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Introdução ao Lean Especialista Lean Porque Lean? Trazer a Voz do Cliente para dentro da organização Reduzir ou eliminar desperdícios Simplificar o trabalho Reduzir o tempo para realizar atividades Melhorar a performance da organização 2 Criou não uma máquina mas sim um sistema de produção com peças intercambiáveis onde trabalhadores pouco qualificados conseguiriam fazer um produto final com a mesma qualidade que um especialista sozinho, porém com uma velocidade muito maior Eli Whitney (8/12/1765 – 8/1/1825) – Inventor americano. Algumas referências históricas 3 Sakichi Toyoda Desenvolvimento de teares movidos a energia elétrica Algumas referências históricas 4 Lean e o TPS Visitas de fundadores da Toyota à planta da Ford (décadas de 10 e 20) 5 Lean e o TPS Em 1946 Taiichi Ohno assume o controle da planta da Toyota e junto com Eiji Toyoda começa a estruturar os elementos do que veio a ser conhecido como Sistema Toyota de Produção (TPS) 6 Lean e o TPS Deming Juran 7 Lean e o TPS Na década de 70 a indústria japonesa, em particular a Toyota, se destaca e compete com a indústria automobilística americana 8 Lean e o TPS Um abrangente estudo ( 5 anos, 5 milhões de dólares) sobre a indústria automobilística mundial patrocinado pela International Motor Vehicle Program (IMVP) foi realizado pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology) na década de 80. Nesse trabalho, ficaram evidentes as vantagens do desempenho do Sistema Toyota de Produção, que traziam enormes diferenças em produtividade, qualidade, desenvolvimento de produtos etc., e explicava, em grande medida, o sucesso da indústria japonesa. 9 Lean e o TPS 10 Publicação do livro “The Machine That Changed the World : The Story of Lean Production (1991)”. Os autores (James Womack, Daniel Jones e Daniel Roos) criam o termo Lean e começam a estruturar o “Lean Manufacturing” Uma perspectiva histórica 11 AC-1750: Era dos artesãos 1750: Revolução industrial (mecanização); 1800: Eli Whitney; 1875: Taylorismo; 1900-1930: Fordismo 1930s: Shewhart (CEP) 1950s: Deming, Juran e Ishikawa 1980s: ISO; Six-sigma & Lean 1990: A máquina que mudou o mundo 2000: Aplicação do Lean fora do ambiente fabril Lean e o TPS A Toyota, em 2001, sentiu a necessidade de explicitar sua filosofia, seu “jeito de fazer as coisas”, através de um documento, conhecido como “Toyota Way”, que representa os valores da organização sustentados por dois pilares: 12 Os 4 Ps Especialista Lean O Modelo dos 4P´s Philosophy Pensamento de longo prazo Process Elimine desperdício People & Partners Respeito, Desafio e Crescimento Problem solving Melhoria contínua & aprendizado • Kaizen • Genchi Genbutsu • Tome decisões consensualmente e lentamente; Implemente rapidamente • Forme líderes que vivam a filosofia • Desenvolva e desafie seu pessoal, times e fornecedores • Decisões de gestão baseadas em uma filosofia de longo prazo • Fluxo contínuo • Sistemas de puxar • Heijunka • Jidoka • Padronize as tarefas • Use controles visuais • Tecnologia Filosofia: Principio 1 Baseie suas decisões de gestão em uma filosofia em longo prazo, mesmo ao custo de metas financeiras de curto prazo. Nummi: Construindo a confiança junto aos funcionários • Início da década de 80: • Toyota e GM formam uma joint venture: New United Motor Manufacturing (NUMMI); • Para isso uma antiga fábrica de caminhões da GM desativada em Fremont, California é reaberta; • Histórico de greves por parte do sindicato; • Na reabertura da fábrica o sindicato foi convidado a integrar as discussões. • Entre 1987 e 1988 ocorreu um decréscimo na produção (75% da capacidade instalada). Decisão: utilização da mão-de-obra para fazer eventos Kaizen. Resultado: Conquista da confiança dos funcionários e maiores produtividades e índices de qualidade que todas as fábricas da GM na América do Norte. Processos: Principio 2 Cria processos em fluxo para que os problemas sejam expostos Qual é a velocidade em que a produção tem que funcionar? Qual deve ser a capacidade do equipamento? Quantas pessoas são necessárias? Resposta: Tudo está relacionado à taxa de consumo unitário do cliente, ou seja, ao tempo takt. Ele indica a pulsação do fluxo unitário de peças, o fluxo ideal. Processos: Principio 3 Use sistemas de puxar para evitar superprodução. O que significa puxar? É uma forma de controle da produção em que cada etapa do processo só deve produzir um bem ou serviço quando o processo posterior, ou o cliente final, o solicite. Processos: Principio 4 Nivele a carga de trabalho (heijunka). Processos: Principio 5 Construa uma cultura de parar para resolver problemas, para ter qualidade da primeira vez. Processos: Principio 6 Tarefas padronizadas são a fundação para a melhoria contínua e fortalecimento do indivíduo. Processos: Principio 7 Use controles visuais para que nenhum problema fique escondido. Processos: Principio 8 Use somente tecnologia confiável, realmente testada, que sirva ao seu pessoal e processos. Pessoas e Parceiros: Princípio 9 Forme líderes que verdadeiramente entendam o trabalho, vivam a filosofia, e ensinem-na aos outros Pessoas e Parceiros: Princípio 10 Desenvolva pessoal excepcional e times que sigam a filosofia da sua empresa Pessoas e Parceiros: Princípio 11 Respeite a rede estendida de parceiros e fornecedores, desafiando-os e ajudando-os a melhorar Resolução de Problemas: Princípio 12 Vá ver você mesmo e verdadeiramente entenda a situação (genchi genbutsu) Resolução de Problemas: Princípio 13 Tome decisões devagar, verdadeiramente considerando todas as opções, implemente as decisões rapidamente (nemawashi). Resolução de Problemas: Princípio 14 Torne-se uma organização que aprende através da incansável reflexão (hansei) e da melhoria contínua (kaizen). Lean Thinking Especialista Lean Toyota Thinking: “We don’t need brilliant people... ...We need brilliant process.” 30 Melhoria Contínua • Processos são subjacentes a tudo o que fazemos • Compreender e melhorar processos é a chave para melhorar a produtividade • Os fundamentos do pensamento enxuto são a base de melhoria de processo moderno 31 Como você faz melhorias? • Construir habilidades? • Aumentar o conhecimento? • Trabalhar duro? • Construir relacionamentos? • Atenção aos detalhes? • Criar mais regras? • Projetar um estudo? • Trabalhar mais horas? • Prestar mais atenção? • Mais recursos? • Contratar mais pessoal? • Poder e controle? • Coletar dados? • Esperança & Sorte? 32 Pensamento Lean Especifique o valor desejado pelo cliente. Identifique o fluxo de valor para cada produto e desafie todos as atividades executadas atualmente que não agregam valor (desperdícios) Faça o produto fluir continuamente através das etapas que agregam valor. Introduza sistemas que puxam entre todas as etapas onde o fluxo contínuo não é possível. Gerencie rumo à perfeição 33 Consumo Lean Resolva o problema do cliente completamente, tenha certeza de que todos os serviços funcionam, são necessários e estão sincronizados. Não desperdice o tempo do cliente. Forneça exatamente o que, onde e quando ele quiser. Agregue soluções continuamente, para reduzir o desperdício de tempo e não gerar aborrecimentos a seus clientes. 34 Valor e Desperdícios Especialista Lean Shingeo Shingo: “Temos que sempre ter em mente que os maiores desperdícios são aqueles que nossos olhos não enxergam.” 36 Análise de Valor Valor Reflete no preço do produto São definidas pela ótica do cliente É percebido pelo cliente Valor • Atividade que agrega valor (AV) • Atividade necessária para produzir um produto ou um serviço e que adiciona valor sob o ponto de vista do cliente • Atividade que não agrega valor (NAV) • Atividade realizada para produzir um produto ou um serviço mas que não adiciona valor sob o ponto de vista docliente • Podem ser separadas em três categorias • São realizadas para direcionar ou apoiar as atividades que agregam valor (financeiro, RH, planejamento etc.) • Foram incorporados ao sistema para: • Detectar erros, omissões e defeitos • Corrigir erros, omissões e defeitos • Acomodar desperdícios no sistema como: demoras, tempos de espera, etc • São puro desperdício (podem ser simplesmente eliminadas) Árvore de Valor Atividade AV NAV Necessária Desnecessária ReduzaAcerte o fluxo Elimine Coloque as atividade em uma sequência natural Reduza essas atividades e sua interferência no fluxo de valor Atividades que agregam valor (5%) Atividades que não agregam valor e desnecessárias (60%) Atividades necessárias que não agregam valor (35%) Tipos de atividades em um processo - manufatura (Hines e Taylor, 2000) Atividades que agregam valor (1%) Atividades que não agregam valor e desnecessárias (49%) Atividades necessárias que não agregam valor (50%) Tipos de atividades em um processo – serviços (Hines e Taylor, 2000) FOCO: Combate aos Sete Desperdícios Os 7 desperdícios Tipo de Desperdício Definição Exemplos Causas Transporte Movimento de partes que não agrega valor Movendo peças para dentro e fora do estoque Movendo material de uma estação de trabalho para outra Produção em lotes grandes Produção empurrada Estoque Layout não funcional Estoque Mais materiais, peças ou produtos disponíveis do que o Cliente necessita neste momento Matéria-prima Produto em elaboração Produto acabado Suprimentos de consumíveis Componentes Lead-times dos fornecedores Falta de fluxo Set-ups longos Lead-times longos Papéis e formulários em processo Ordem no processamento 43 Os 7 desperdícios Tipo de Desperdício Definição Exemplos Causas Movimento Movimento de pessoas/equipamentos que não agregam valor Procura por peças, ferramentas, desenhos, etc Escolha de material Área de trabalho desorganizada Itens faltantes Design ruim da estação de trabalho Espera Tempo ocioso porque materiais, pessoas, equipamentos ou informações não estão prontos para serem processados Espera por peças Espera por desenhos Espera pela inspeção Espera por máquinas Espera por informação Espera pelo reparo da máquina Produção empurrada Trabalho desbalanceado Inspeção centralizada Atrasos na entrada dos pedidos Falta de comunicação 44 Os 7 desperdícios Tipo de Desperdício Definição Exemplos Causas Excesso de processamento Esforço que não agrega valor do ponto de vista do Cliente Inspeção Limpezas das peças Preenchimento de relatórios Ferramenta ou peça de difícil manuseio Atrasos entre os processos Sistema empurrado Voz do Cliente não compreendida Layout ruim Excesso de Produção Produzindo mais do que cliente necessita neste momento Produzindo produtos para o estoque baseado na previsão de vendas Produzindo mais para evitar set-ups Processamento em lotes grandes Previsões incorretas Setups demorados 45 Os 7 desperdícios Tipo de Desperdício Definição Exemplos Causas Defeitos Trabalho que contém erros, retrabalho, enganos ou falta de alguma coisa necessária Sucata Retrabalho Defeitos Correção Falha em campo Falha do processo Falta de carregamento da peça Processo em grandes lotes Inspeção dentro do processo Subutilização de habilidades Alocar pessoas atividades que estão abaixo de sua capacitação Técnico fazendo atividade de auxiliar Não ouvir as pessoas que executam as atividades Diretor assinando documentos que poderiam ser assinados pela secretária Delegação de responsabilidade não clara Autoritarismo Falta de avaliação de competências 46 Encontre os desperdícios Encontre os desperdícios Teste de atenção 49 Exercício – liste 5 exemplos de desperdícios existentes na sua empresa 1. 2. 3. 4. 5. 50 É preciso mergulhar para aprofundar o conhecimento e o entendimento Os 7 desperdícios 51 Exercício – liste 5 exemplos de atividades AV e 5 de atividades NAV Atividades AV 1. 2. 3. 4. 5. Atividades NAV 1. 2. 3. 4. 5. 52 Círculo de Ohno • Parte da filosofia genchi genbutsu • Pare e observe um operação (geralmente durante 8 horas) • Liste os desperdícios encontrados (não procure por soluções nesse momento, nem racionalize sobre as razões) 53 Masaaki Imai: “De todas as atividades do kaizen , a eliminação de perdas (Muda) é a parte mais fácil no princípio, pois não é difícil identificar as perdas assim que se adquire a habilidade necessária. A eliminação de perdas geralmente acontece quando paramos de fazer algo que sempre fizemos, portanto, sua implementação é de baixo custo. Por esta razão, a Liderança deve tomar a iniciativa de iniciar o kaizen com a eliminação das perdas onde elas existirem – na produção (gemba), na administração e/ou prestação de serviços.” 54 Síntese: Valor e desperdícios 1. CLIENTE: identificar nossos clientes (finais e intermediários) e traduzir nossa operação em ações que agregam valor ao nosso cliente e, por consequência, à empresa. 2. DESPERDÍCIOS: identificar e caracterizar os desperdícios, aquelas atividades que não agregam valor ao cliente (final e intermediário). 3. MELHORIA: eliminar ou reduzir os desperdícios de maneira coerente. Exercício • Para os exemplos de desperdícios e atividades que não agregam valor encontrados nos exercícios anteriores, defina uma maneira de eliminá-los ou reduzi-los. • Atividades NAV 1. 2. 3. 4. 5. • Desperdícios 1. 2. 3. 4. 5. O valor do tempo Especialista Lean Objetivos de aprendizagem • Definir os conceitos de Lead Time, WIP (work in process) e Throughput. • Explicar a relação fundamental entre Tempo de Processamento Total (Lead Time), Estoque em Processo (WIP) e Taxa de Saída (Throughput). • Identificar e diferenciar as operações que são gargalo e operações que são restrição num processo. Definições • Tempo de Processamento Total (Lead Time): tempo desde o pedido de um cliente até o atendimento completo deste pedido (entrega do produto ou serviço). • O Lead time é a métrica central do Sistema Lean Manufacturing. “Tudo o que estamos fazendo é olhar desde o tempo que o cliente nos dá uma ordem até o momento que coletamos o dinheiro ... E estamos tentando reduzir esse tempo removendo os desperdício que não agregam valor” Taiichi Ohno Definições • Estoque em Processo (WIP): quantidade de produto ou serviço que está em processamento ou esperando para ser processada. • O WIP mede a quantidade de serviço em processamento e pode impactar diretamente o nível de estoque e dinheiro parado. • Taxa de Saída (Throughput): quantidade de produtos ou serviços realizados por um período definido de tempo (geralmente horas, dias, semanas ou meses). • Geralmente o Throughput tem sua velocidade limitada pela operação ou atividade gargalo. Definições • Gargalo: operação, atividade ou processo que demanda maior tempo para a realização. • Cada processo ou fluxo de processo pode ter somente uma operação gargalo. • Restrição: uma operação gargalo que não é capaz de produzir uma saída de acordo com a velocidade da demanda do cliente. • Um gargalo será uma restrição se seu tempo de execução for maior que o takt time. Tempo Takt: Medindo a demanda do cliente Tempo Takt Da palavra alemã “Taktzeit” (takt – batida; zeit - tempo) Um número de referência que fornece o ritmo para o processo Exemplo O tempo disponível é 234 dias. O número de pedidos é 40 Tempo takt = 235/40 aprox 6 dias 62 Tempo takt: exercício • Suponha que a demanda seja de 1.000 peças ao dia; • Suponha que o tempo disponível seja de 15 horas • Qual o tempo takt em segundos? 63 Estudo do tempo • Ferramenta utilizada para sincronizar e analisar o trabalho • O formulário de estudo do tempo contém – A operação (operador) – O número da etapa do processo – O elemento de trabalho (etapa) – Tempo que será utilizado parabalanceamento (geralmente a mediana de 5 ou mais medições do tempo) 64 Formulário para o estudo do tempo 65 Operação Etapa # Etapa Tempo mediano Exemplo de estudo do tempo 66 Definições • Tempo de Valor Agregado (TVA): quantidade de tempo dentro do lead time que se está agregando valor ao produto ou serviço. • Para saber se a atividade agrega ou não valor devemos olhar a atividade “com os olhos do cliente”, lembre-se: uma atividade não agrega valor até que se prove o contrário. • Eficiência do Processo (PE): eficiência do processo baseada na quantidade de tempo que se agrega valor ao produto ou serviço sobre o tempo total. • Lembre-se que processos de manufatura apresentam cerca de 5% e processos de serviços cerca de 1% de eficiência. 68 Processos Tradicionais • Em um processo tradicional (nosso “barco") trabalha com WIP demais (a “água" neste caso), forçando tempos de entrega maiores porque o processo não tem ideia de onde estão os gargalos e os problemas Processo Tempo de Transporte Tempo de Operação Retrabalho Tempo de Preparação Te m p o de p ro ce ss o SAÍDA E st oq u e em p ro ce ss o ENTRADA 69 Metodologia de Melhoria Lean • Os gargalos e desperdícios através do uso do jogo de ferramentas Lean aplicadas ao gargalo, até que este deixe de ser o gargalo (eliminar ou reduzir o problema), logo atacar o próximo gargalo e, assim por diante até que os tempos necessários para atender os clientes sejam cumpridos. Proceso Te m p o de p ro ce ss o SAÍDA E st oq u e em p ro ce ss o ENTRADA Tempo de Transporte Tempo de Operação Retrabalho Tempo de Preparação 70 Lei de Little • A relação fundamental para qualquer processo é conhecida como Lei de Little: • Está é a fórmula de: “F=m.a” (Força = Massa x Aceleração) • Usado para dimensionar estoque, número de pessoas, relatórios, projetos – qualquer processo! • Para reduzir o tempo total (Lead Time), pode ser que tenha que aumentar a capacidade do seu processo ou reduzir o WIP • Aumentar a capacidade = Investimento financeiro para desperdiçar capacidade • Redução do WIP = Investimento na melhoria do processo Work in Process Lead Time Throughput 71 Lead Time = WIP / Throughput: “Disneylândia” Lead Time = Lead time = WIP Throughput = 5 Pessoas 1 pessoa/minuto 5 minutos …agora vamos ver a mesma fila em Julho… Lead Time = Lead Time = WIP Throughput = 13 minutos Pessoas na fila da Disneylândia em Março… …Conclusão: Capacidade Fixa (Throughput) + Aumento de Pessoas (WIP) = Tempos de processo mais lentos (Lead Time)! 13 Pessoas 1 pessoa/minuto Exercício • Meu setor analisa, em média, 25 solicitações de liberação de crédito por dia e tem em média 200 solicitações em espera, qual é o meu lead time para este processo? • Se o número de solicitações em espera caísse para 100, qual seria o novo prazo que poderia ser prometido aos clientes? 73 Eficiência do Processo (PE) • PE é uma medida de eficiência relativa a um processo. Representa as porcentagens do tempo utilizado adicionando valor ao produto ou serviço em relação ao tempo total de processamento. A equação matemática é a seguinte: • PE é um indicador de rendimento para qualquer tipo de processo estudado Tempo de Valor Agregado Eficiência do Processo Lead Time do Processo Exercício • O setor de abertura de contas verificou seus processos internos e detectou que seu lead time era de 16 horas e que deste tempo total apenas 5 minutos eram gastos na liberação das solicitações. Qual é a eficiência deste processo? Estudo de balanceamento • Balanceamento de processo é uma forma de "equilibrar" o tempo das diferentes etapas do processo • Permite visualizar, principalmente, os desperdícios de espera e superprodução • Para sua construção é necessário o estudo de tempo. 75 AV NAV Nec. NAV Takt time = 45 seg Te m po d e P ro du çã o [s e g ] 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Passos do processo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Situação atual: passos do processo de produção 76 Se os tempos de ciclo individuais não são equilibrados, um ou mais gargalos ou restrições existem Balanceando operação • A primeira etapa para a redução dos desperdícios é a eliminação das atividades NAV e desnecessárias • O segundo passo é balancear as operações por meio da redistribuição das atividades 77 Ajuste completo do processo ao tempo takt desejado pelo cliente Passos do processo Te m po d e p ro d u çã o [s e g ] 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Takt time = 45 seg 1, 2, Parte 3 Parte 3, 4, 5 6, 7, parte 8 Parte 8, 9, 10 Um cenário: Todas as atividades NAV foram eliminadas e as etapas do processo individuais foram combinadas para obter um efeito ideal, a fim de ajustar o processo para o Tempo Takt. AV NAV Nec. NAV 78 Minimizando as atividades NAV e combinando os passos para desencadear o processo de forma ideal Te m po d e p ro d u çã o [s e g ] 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Passos do Processo Takt time = 45 seg 1 42, 3 5, 6 7, 8 9, 10 AV NAV Nec. NAV Abordagem real de otimização 79 Exercício: construa o gráfico 80 • Sabendo que o tempo Takt é 39 segundos, desenho o gráfico de tempo das atividades Exercício: construa o gráfico 81 Exercício: balanceamento da linha • Com base nos tempos e no gráfico, proponha uma reorganização das atividades de modo a reduzir os desperdícios 82 Desconexões Analyse Desconexão • O que é? • Uma desconexão é um desvio, erro ou não conformidade que impede o alcance de uma situação desejada. • São os “fios desligados” do processo: entradas e saídas faltantes, redundantes ou ilógicas que podem afetar o processo • Desconexões podem ser identificadas com uma análise detalhada do Fluxograma • Quando utilizar? • Se o projeto tem o objetivo de melhorar o fluxo de um processo, a análise detalhada do fluxograma para identificar desconexões poderá gerar oportunidades de melhoria Tratando as desconexões • As desconexões e/ou oportunidades de melhorias identificadas durante o mapeamento do processo e suas respectivas sugestões de implantação, se surgirem, deve ser registradas numa Planilha de Desconexões DESCONEXÕES SUGESTÕES Diagrama ECRS Analyse Diagrama ECRS • O que é? • Ferramenta para identificar oportunidades de melhoria em fluxo de processo • E (Eliminar) • C (Combinar) • R (Reduzir) • S (Simplificar) • Quando utilizar? • Se o projeto tem o objetivo de melhorar o fluxo de um processo o Diagrama ECRS poderá ajudar Diagrama ECRS Etapa # Etapa AV NAV Nec. NAV Desn. E C R S Mudança/ ações Casa do Lean Especialista Lean A casa do Lean 90 • Funcionários multitarefa • Melhoria realizada por todos • Entendimento de variação (causas de variação) • Modelos de Melhoria • OEE • Transparência • Trabalho padrão • 5S • TPM JIT • Takt • Operações balanceadas • Sistemas puxados • Mínimos tamanhos de lote • Fluxo • Redução de lead time • Kanban • Células • SMED • Estoque de segurança Jidoka • Poka-yoke • Kaizen • Autonomação • Andon Objetivos Melhor qualidade Reduzir lead time Reduzir custo Pessoas Estabilidade e Baixa Variação A Base da Casa do Lean Especialista Lean PESSOAS 92 Pessoas • Funcionários multitarefa: o foco do Lean é se adequar a demanda. Como a demanda é variável, as células devem ser capazes de produzir com 1, 2 3, ... pessoas e isso demandará que a força de trabalho seja capaz de desempenhar mais de uma tarefa • Resolução dos problemas por todos: os problemas devem ser vistos como fraquezas do sistema (e não o pensamento comum de falhas das pessoas, o que faz com que queiramos esconde-los). Com essa visão, todos devem estar envolvidos em solucioná-los. Quantos problemas você já reparou em sua organização que ninguém tenta resolver? • Entender a variabilidade: é um ponto central a melhoria de processos, solução de problemas e redução de inventários, paradar somente alguns exemplos. 93 Trabalho em Equipe 94 TRANSPARÊNCIA 95 Transparência (gestão visual) • Devemos ser capazes de “ver” a performance do processo apenas observando-o, sem precisar entrar em sistemas, por exemplo. • Ajuda a sustentar os ganhos de melhorias. • Utiliza controles visuais – Andon: um dispositivo de aviso, geralmente luzes e sons, que informam sinais de anormalidade – Quadros Heijunka: quadro de planejamento da produção que serve como nivelamento da produção – Marcações (ferramentas 5S) 96 TRABALHO PADRÃO 97 Trabalho Padrão • Exercício: – Desenho um porco em qualquer pedaço de papel – Você tem 5 minutos para realizar essa atividade 98 Trabalho Padrão • Trabalho Padrão é a base das operações para a produção de produtos corretos, do modo mais seguro, fácil e eficaz a partir das tecnologias e dos processos existentes. • A padronização é a base para a melhoria contínua, serve como base de comparação. • São procedimentos exatos para o trabalho de cada operador e está baseado em três elementos: – Takt time e tempo de ciclo; – Sequência de trabalho; – Estoque padrão (estoque em processo). 99 Trabalho Padrão • Desenvolver trabalho padrão é uma das disciplinas mais difíceis do Lean • No entanto, se desenvolvido de forma eficiente, deve permitir que virtualmente qualquer pessoa execute o trabalho com pouca variação. • Facilita a gestão da operação. 100 Trabalho Padrão • Benefícios: – Documentação do processo atual – Redução de variação – Treinamento mais fácil de novos operadores – Reduções de acidentes e lesões – Linha de base para as atividades de melhoria. – Adiciona disciplina na cultura – Uma ferramenta de aprendizagem que apoia a auditoria, promove a resolução de problemas 101 Vamos redesenhar um porco! Antes das instruções . Por favor desenhe o quadro abaixo em uma folha de papel (cada linha com +- 10 cm de comprimento). Ele servirá como uma forma de guia para instruções a seguir. Tarefa Descrição Detalhe 1 Desenha a letra maiúscula M na intersecção superior esquerda dos segmentos de reta Centro inferior do M toca a intersecção 2 Desenhe a letra maiúscula W na intersecção inferior esquerda dos segmentos de reta Centro superior do W toca a intersecção 3 Desenhe a letra maiúscula W na intersecção inferior direita dos segmentos de reta Centro superior do W toca a intersecção 4 Desenhe um arco do M ao topo da intersecção superior direita dos segmentos de reta Iniciando o arco no extremo inferior direito do M 5 Desenhe um arco do topo da intersecção direita ao W da direita Terminando no extremo superior direito do W 6 Desenhe um arco ligando os dois W s Extremo superior esquerdo do W à direita com extremo superior direito do W à esquerda 7 Desenhe um circulo no centro do quadrado intermediário esquerdo 8 Desenhe um arco da letra M à tangente superior do círculo Iniciando no extremo inferior esquerdo do M 9 Desenhe um arco do W esquerdo à tangente inferior do círculo Iniciando no extremo superior esquerdo do W 10 Desenhe um pequeno arco formando a boca Metade do caminho entre o W e o círculo 11 Desenhe um pequeno arco formado os olhos Metade do caminho entre o M e o círculo 12 Desenhe um “e” cursivo perto do topo do arco à direita 13 Desenhe dois pontos dentro do círculo formando o nariz do porco Vamos desenhar um porco! 5S 105 5S • Seiri: Senso de utilização.: É a prática de verificar todas as ferramentas e materiais necessários para o trabalho e manter somente o que for utilizar na área de trabalho. Tudo o mais é guardado ou descartado. Este processo conduz a uma diminuição dos obstáculos à produtividade do trabalho. • Seiton: Senso de ordenação, ou seja, ter um espaço organizado.: A organização, neste sentido, refere-se à disposição das ferramentas e equipamentos em uma ordem que permita o fluxo do trabalho. Ferramentas e equipamentos deverão ser deixados nos lugares onde serão posteriormente usados. (Há estudos que indicam que a desorganização gera estresse, que, quando acumulado a outros fatores, pode desencadear doenças como as cardíacas e as psicológicas.) • Seiso: Senso de limpeza. :Designa a necessidade de manter o mais limpo possível o espaço de trabalho. No Japão, ao fim de cada dia de trabalho, o ambiente é limpo e tudo é recolocado em seus lugares. O foco deste procedimento é lembrar que a limpeza deve ser parte do trabalho diário e não uma mera atividade ocasional quando os objetos estão muito desordenados. • Seiketsu: Senso de Normalização.: Criar normas e sistemáticas em que todos devem cumprir. Tudo deve ser devidamente documentado. Esse senso é muito parecido com o que prega a ISO 9001. • Shitsuke: Senso de autodisciplina.: Refere-se à manutenção e revisão dos padrões. Uma vez que os 4 Ss anteriores tenham sido estabelecidos, transformam-se numa nova maneira de trabalhar, não permitindo um regresso às antigas práticas. Por outro lado, novas formas de se trabalhar são bem-vindas. É a melhoria contínua. 106 Introdução • Esta é uma atividade para mostrar como executar 5S enfatizando alguns pontos chave importantes • Espero que você ache que é um desafio (como o do mundo real) e se divertir Créditos Esse exercício é baseado em um exercício que se encontra em www.superteams.com o qual foi adaptado de um exercício criado por Kirt Tassmer of Stanley Fastening Systems. O jogo original foi desenvolvido porRWD Technologies, Ltd. 107 Agenda • Estado inicial – Rodada 1 • Sort – Rodada 2 • Set-in-Order – Rodada 3 • Shine • Standardize • Sustain – Rodada 4 • Benefícios – Rodada 5 108 Instruções – Rodada 1 • Por favor, espere até ouvir as todas as instruções antes de começar - não vire a página até que seja pedido para fazê-lo • Individualmente, com uma caneta ou lápis localizar e marcar os números de 1 a 50 em ordem sequencial (1, 2, 3, 4, 5 ...) • Você terá 30 segundos para concluir esta tarefa 109 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 12 14 15 17 19 22 24 25 27 28 31 32 33 35 37 38 41 42 43 45 46 48 51 53 54 56 57 58 59 63 64 65 66 70 71 72 76 77 78 79 84 85 87 89 94 95 96 97 100 110 •Como foi realizar a atividade? Como você se sentiu? •Como podemos aplicar isso à vida cotidiana? Ocorreu algum problema de qualidade? 111 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 12 14 15 17 19 22 24 25 27 28 31 32 33 35 37 38 41 42 43 45 46 48 51 53 54 56 57 58 59 63 64 65 66 70 71 72 76 77 78 79 84 85 87 89 94 95 96 97 100 Vamos colocar uma etiqueta vermelha nos números que não necessitamos (51-100) e o valor duplicado 39. 112 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 12 14 15 17 19 22 24 25 27 28 31 32 33 35 37 38 41 42 43 45 46 48 51 53 54 56 57 58 59 63 64 65 66 70 71 72 76 77 78 79 84 85 87 89 94 95 96 97 100 113 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 12 14 15 17 19 22 24 25 27 28 31 32 33 35 37 38 41 42 43 45 46 48 51 53 54 56 57 58 59 63 64 65 66 70 71 72 76 77 78 79 84 85 87 89 94 95 96 97 100 Agora vamos move-los para a área Etiqueta Vermelha. 114 Instruções - Rodada 2 • Vamos fazer o mesmo exercício com os itens desnecessários removidos da área de trabalho - com uma caneta ou lápis localizar e marcar os números de 1 a 50 em ordem sequencial (1, 2, 3, 4, 5 ...) • Você terá 30 segundos para concluir esta tarefa 115 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 12 14 15 17 19 22 24 25 27 28 31 32 33 35 37 38 41 42 43 45 46 48 116 Resultados e relatos – Rodada 2 • Como foi realizar a atividade dessa vez? Como você se sentiu? • O que podemos aprender com isso? 117 Set-in-Order (colocar em ordem) • Agora que a área foi limpa de itens desnecessários, é hora de encontrar uma "casa" para os itens que permanecerão • Diretriz: Qualquer item que você deseja manter após a etapa 5S Etiqueta Vermelha precisa ter um local específico • "Um lugar para tudo etudo em seu lugar." • Organizar itens para que seja fácil encontrá-los e organizá-los • Use controles visuais para ajudar neste processo (sinais, linhas, etiquetas de código, de cores, etc.) 118 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 12 14 15 17 19 22 24 25 27 28 31 32 33 35 37 38 41 42 43 45 46 48 Vamos reorganizar os números na ordem em que vamos usá-los. 119 Instruções - Roda 3 • Vamos fazer o mesmo exercício com os números melhor organizados – com uma caneta ou lápis localize e marque os números de 1 a 50 e ordem sequencial (1, 2, 3, 4, 5…) • Você tem 30 segundos para completar a tarefa 120 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 12 14 15 17 19 22 24 25 27 28 31 32 33 35 37 38 41 42 43 45 46 48 121 Resultados e relatos– Rodada 3 • Como foi realizar a atividade dessa vez? Como você se sentiu? • O que podemos aprender com isso? 122 Shine (limpeza) • Agora que a área foi limpa de itens desnecessários, é hora de "brilhar" os itens que permanecem • Orientação: Reforme os itens para uma condição de “como novo" • "Limpe e inspecione ou inspecionar através de limpeza" • Todos participam, Obtenha de forma fácil materiais de limpeza e agende a atividade! • Se você encontrar algo que pode se tornar um problema, corrija-o ou faça com que alguém faça a correção 123 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 12 14 15 17 19 22 24 25 27 28 31 32 33 35 37 38 41 42 43 45 46 48 Para o “Shine” vamos nos certificar de que os números estejam em bom estado de funcionamento. Então, vamos limpar essa bagunça! 124 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 39 20 125 Standardize (padronização) • Precisamos ter normas e padrões para os três primeiros S de: Sort, Set-in-Order e Shine • Orientação: Faça-se as regras para os três primeiros S e depois de siga-as e force sua aplicação. • "Faça-se as regras e depois siga-as" • Não se esqueça de considerar as políticas da empresa como codificação de cores, sinalização, reposição, etc. • Faça as regras fáceis de seguir 126 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 39 20 Depois de olhar para todos os estilos de fonte e tamanhos a equipe determinou que alguns desses itens podem ser padronizados. 127 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1112 13 14 15 16 17 18 19 2122 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 39 20 128 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1112 13 14 15 16 17 18 19 2122 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 39 20Vamos adicionar mais alguns recursos visuais, como codificação de cores e linhas 129 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 2122 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 39 20 130 Instruções – Rodada 4 • Para sustentar nossos ganhos, devemos ser capazes de reconhecer condições anormais • Vamos fazer uma auditoria 5S rápida da área • Círculo qualquer "defeito" que você encontrar • Você terá 30 segundos para concluir esta tarefa 131 1 3 4 5 6 7 8 9 10 12 11 13 14 15 16 17 18 19 2122 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 47 48 49 50 20 132 Resultados e relatos – Round 4 Quantos você encontrou? • O “2” está perdido • “9” está de ponta para baixo • 11 e 12 estão misturados • “16” não está completamente dentro da sua célula • 24 e 34 estão em posições erradas • “39” está perdido • 46 está torto Como você soube? 133 1 3 4 5 6 7 8 9 10 1211 13 14 1516 17 18 19 2122 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 47 48 49 50 20 134 Instruções– Round 5 • Vamos fazer o mesmo exercício depois de aplicar o 5S – com uma caneta ou lápis marque sequencialmente os números de 1 a 50 (1, 2, 3, 4, 5…) • Você terá 30 segundos para completar a tarefa 135 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 2122 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 39 20 136 Resultados e relatos – Round 5 • Registre o maior valor e comente no formulário de registro • O valor da equipe é o menor valor obtido • Como foi executar a tarefa dessa vez? • Que benefícios você vê no Senso de utilização (Sort) e no de Ordenação Set-in-Order)? • Como você pode aplicar em seu dia a dia? 137 Situação Antes e Depois Antes • Excesso de material • Tempo excessivo de busca • Muito espaço ocupado • Tudo misturado • Difícil • Depois • Materiais arrumados e corretos • Pouco tempo para localizar • Redução de área • Ambiente organizado, limpo • Fácil 138 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 12 14 15 17 19 22 24 25 27 28 31 32 33 35 37 38 41 42 43 45 46 48 51 53 54 56 57 58 59 63 64 65 66 70 71 72 76 77 78 79 84 85 87 89 94 95 96 97 100 Antes 139 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1112 13 14 15 16 17 18 19 2122 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 39 20 Depois 140 Pilares da casa Especialista Lean Jidoka – Autonomação • Jidoka = máquinas inteligentes (Liker) • A máquina detecta o problema e para de funcionar • Alertas são emitidos (Andon) • Diminuir a necessidade de supervisão constante do operador na máquina reduzir espera 142 Jidoka – Autonomação • Armadilha – Muitas vezes os Andons são somente luzes • Diferentes percepções das pessoas em relação ao significado de cada luz • Fácil de ignorar uma luz, mas é difícil ignorar um som! • Na Toyota, cada situação tem um som diferente. No caso de chamado de supervisor é a Für Elis, de Beethoven (Liker) 143 Jidoka • Inspeção 100%, feita por máquinas e não por pessoas, utilizando técnicas Poka-Yoke • Previnem o defeito de prosseguir. – Veremos que uma das regras do Kanban é que nenhum item defeituoso prossegue na linha, caso contrário não teremos a quantidade certa onde for necessário. – Para isso, o Jidoka (Poka-Yoke e solução de problemas por todos) é essencial • Assim que nota-se um defeito, uma iniciativa para solucioná-lo é iniciada. Idealmente, a linha é parada quando um defeito aparece 144 Desenvolvimento da cultura Jidoka • Tradicionalmente objetiva-se reduzir o custo unitário • Assim é melhor nunca parar a linha para com isso diluir os custos • Os problema podem ser corrigidos mais tarde • Controla-se a qualidade com inspeção (desperdício) • A operação, mesmo com boa ideia de melhoria, preocupa-se apenas em produzir • A qualidade é vista como “polícia” quando relata um problema • Cria-se um ambiente pouco propício a cooperação e respeito mútuo, elementos importantes da cultura Toyota 145 POKA YOKE 146 Exemplo 147 Erros • Uma fonte comum de problemas são os chamados “erros” • Os erros ocorrem quando as ações não estão de acordo com as intenções, mesmo que a pessoa seja capaz de realizar a tarefa com sucesso • Embora os erros sejam resultado de ações humanas, eles ocorrem através da interação das pessoas com o sistema • Alguns sistemas são mais propensos a erros que outros 148 Exercício: Inspeção • Conte o número de vezes que a sexta letra do alfabeto aparece no seguinte texto. Você tem um minuto. The necessity of training farm hands for first class farms in the fatherly handling of farm live stock is foremost in the eyes of farm owners. Since the forefathers of the farm owners trained the farm hands for first class farms in the fatherly handling of farm live stock, the farm owners feel they should carry on with the family tradition of training farm hands of first class farmers in the fatherly handling of farm live stock because they believe it is the basis of good fundamental farm management 149 A prova de erros • Usa dispositivos de baixo custo ou técnicas que permitem inspecionar 100% como meio de eliminar defeitos • Assume quemesmo o funcionário mais consciente e bem treinado irá ocasionalmente cometer erros • Previne que erros se transformem em produtos defeituosos • É uma parte de um sistema de inspeção R&S “Tornar fácil fazer certo e impossível fazer errado” 150 Erros • Muitas vezes é mais eficaz introduzir dispositivos à prova de erros do que investir em mudanças no comportamento consciente 151 Poka Yoke: Tipos • Elimina a possibilidade de ocorrência da falha ou defeito específico, através do projeto. “A Prova de Erro” (Preventivo) • Detecta a falha ou defeito, caso ocorra, e previne que a não-conformidade continue no processo. “A Prova de Falha” (Detectivo) 152 À prova de erros (Preventivo): • Exemplos do dia-a-dia: – Micro-ondas não funciona com porta aberta; – Moto não liga se estiver engrenada e com o pezinho abaixado; – Boia da caixa d’água evita que água vaze da caixa; – Farol dos carros se apaga quando a chave é retirada do contato 153 À prova de falhas (Detectivo): • Exemplos do dia-a-dia : – Indicador no painel dos automóveis, que indica que o motorista não está usando o cinto de segurança; – Carros que emitem som ao abrir a porta quando o farol está aceso e o veículo desligado. 154 Há algum dispositivo “à prova de erros” que poderia ser utilizado? 155 Métodos para Poka Yoke • Lembretes • Diferenciações • Restrições • Exibições 156 Lembretes • Muitos erros são cometidos pelo esquecimento de fazer algo. • Os lembretes auxiliam a recordação. Eles podem vir de muitas formas diferentes – Um aviso escrito, uma chamada telefônica, um checklist das coisas a realizar, um alarme, um formulário padrão ou a documentação das etapas a serem seguidas em um processo. – Os lembretes são simples de fazer e fáceis de usar, mas exigem esforços conscientes para serem efetivos 157 Diferenciações • Os erros podem ocorrer quando – Lidamos com coisas que parecem similares • Ações, instruções, procedimentos, etc. • Para reduzir os erros, devem ser adotadas etapas para ‘quebrar’ os padrões. • Isto pode ser conseguido de diversas maneiras como código de cores, índices, uso de símbolos diferentes ou separação física de itens similares 158 Restrições • Uma restrição delimita o desempenho de certas ações que conduzem a erros. – Ter de remover o cartão instantâneo antes do dinheiro ser liberado é um exemplo de restrição • A restrição é o método mais desejável de “à prova de erros” porque normalmente não requer um comportamento consciente para ser efetiva na redução de erros • Um atributo importante de uma restrição efetiva é que a restrição limita a ação indesejável enquanto não impede a ação desejável 159 Exibições • Uma obviedade (coisa óbvia) – Fornece previsibilidade, sem a necessidade de explicações de como alguma coisa deva ser usada – Traz uma incitação visual (ou de outro sentido) para as ações que devam ser realizadas. • Ao vermos as dobradiças de uma porta, estamos aptos a determinar se ela abre para dentro, para fora ou se desliza. 160 Exemplos 161 Exemplos 162 Exemplos 163 Ferramentas de Diagnóstico Especialista Lean Ferramentas Lean de diagnóstico • Para aplicar as estratégias Lean, precisamos de algumas ferramentas de diagnóstico – Diagrama de espaguete – VSM (Value Stream Mapping) 165 DIAGRAMA DE ESPAGUETE 166 Diagrama espaguete • O que é – Método poderoso para visualizar os desperdícios de movimentação e transporte – Um método que utiliza uma linha contínua para rastrear o caminho percorrido por um item ou por pessoas durante a realização de um processo – A imagem produzida comumente se parece com um prato de espaguete – Expõe layouts ineficientes que geram desperdícios – Pode ser usado para mostrar fluxo de informações, material ou pessoas 167 Outros tipos de fluxos: Diagrama espaguete 168 Diagrama espaguete • Como criar – Obtenha um mapa do espaço de trabalho (layout) – Liste os passos do processo – Marque no mapa onde acontece o primeiro passo do processo e ligue através de uma linha onde ocorre o segundo passo do processos – Continue ligando os passos do processo com linhas na sequência em que eles ocorrem 169 Diagrama espaguete • Análise – Se há muitos cruzamentos de linha, considere alterações no layout – Se há muito retorno a um ponto, considere a possibilidade de fazer todas parte das operações em uma única passada – Passagem de mão em mão adicionam tempo de espera, provocam atrasos e possivelmente gargalos. Verifique a possibilidade de reduzir passagem de mão em mão com alterações de funções e de layout 170 VSM - VALUE STREAM MAPPING 171 Mapa do Fluxo de Valor (VSM) • O que é – Um mapa que mostra o fluxo de trabalho, materiais e informações através do processo e métricas importantes como tempo de set-up, tempo de processamento, tempo de espera, unidades em estoque, tempo takt, porcentagem de defeituosos, número de pessoas na atividade ou estação de trabalho, etc. – Facilita a identificação de desperdícios, atividades que não agregam valor, gargalos, custos, etc 172 PCP Programa MRP Info Info Info Info Produto Fornec. Processo Processo Processo Processo xxx xxx xxx xxx xxx Processo Cliente Programa PedidosPedidos xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx Fluxo de Material Fluxo de Informação VSM 173 Símbolos utilizados no VSM 174 EXEMPLO – MAPEAMENTO DA “ESTAMPARIA ABC” 175 Layout da ABC 176 Expedição 12000 LE 6400 LD 2 turnos 20 sup/band Montadora São Jorge Mensal Diariamente 177 Expedição 12000 LE 6400 LD 2 turnos 20 sup/band Montadora São Jorge Mensal Diariamente Compart. T/C: 1 seg.. T/R: 60 min Disp: 85% Estamparia 5 Dias 4600 LE 2400 LD 178 Expedição 12000 LE 6400 LD 2 turnos 20 sup/band Montadora São Jorge Mensal Diariamente Dedicada T/C: 39 seg.. T/R: 10 min Disp:100% Solda I 1100 LE 600 LD Compart. T/C: 1 seg.. T/R: 60 min Disp: 85% Estamparia 5 Dias 4600 LE 2400 LD 179 Expedição 12000 LE 6400 LD 2 turnos 20 sup/band Montadora São Jorge Mensal Diariamente Compart. T/C: 1 seg.. T/R: 60 min Disp: 85% Estamparia 5 Dias 4600 LE 2400 LD Dedicada T/C: 39 seg.. T/R: 10 min Disp:100% Solda I 1100 LE 600 LD Dedicada T/C: 46 seg.. T/R: 0 min Disp: 80% Solda II 1600 LE 850 LD 180 Expedição 12000 LE 6400 LD 2 turnos 20 sup/band Montadora São Jorge Mensal Diariamente Compart. T/C: 1 seg.. T/R: 60 min Disp: 85% Estamparia 5 Dias 4600 LE 2400 LD Dedicada T/C: 39 seg.. T/R: 10 min Disp:100% Solda I 1100 LE 600 LD Dedicada T/C: 46 seg.. T/R: 0 min Disp: 80% Solda II 1600 LE 850 LD Dedicada T/C: 62 seg.. T/R: 0 min Disp: 100% Montagem I 1200 LE 640 LD 181 Compart. T/C: 1 seg.. T/R: 60 min Disp: 85% Estamparia 5 Dias 4600 LE 2400 LD Dedicada T/C: 39 seg.. T/R: 10 min Disp:100% Solda I 1100 LE 600 LD Dedicada T/C: 46 seg.. T/R: 0 min Disp: 80% Solda II 1600 LE 850 LD Dedicada T/C: 62 seg.. T/R: 0 min Disp: 100% Montagem I 1200 LE 640 LD Dedicada T/C: 40 seg.. T/R: 0 min Disp: 100% Montagem II 2770 LE 1440 LD Expedição 12000 LE 6400 LD 2 turnos 20 sup/band Montadora São Jorge Mensal Diariamente 182 Bobinas 500 Pés Aços São Paulo Compart. T/C: 1 seg.. T/R: 60 min Disp: 85% Dedicada T/C: 39 seg.. T/R: 10 min Disp:100% Dedicada T/C: 46 seg.. T/R: 0 min Disp: 80% Dedicada T/C: 62 seg.. T/R: 0 min Disp: 100% Dedicada T/C: 40 seg.. T/R: 0 min Disp: 100% Estamparia Solda I Solda II Montagem I Montagem II 5 Dias 4600 LE 2400 LD 1100 LE 600 LD 1600 LE 850 LD 1200 LE 640 LD 2770 LE 1440 LD • O Fornecimento de Material – As bobinas de aço são entregues na “ABC” as terças e quinta feiras pela “Aços São Paulo”, em bobinas de 500 pés. • OBS: Não mapeie todas as MPs. Desenho o fluxo somente de uma ou duas MPs principais.3ªs e 5ªs Expedição 12000 LE 6400 LD 2 turnos20 sup/band Montadora São Jorge Mensal Diariamente 183 Compart. T/C: 1 seg.. T/R: 60 min Disp: 85% Dedicada T/C: 39 seg.. T/R: 10 min Disp:100% Dedicada T/C: 46 seg.. T/R: 0 min Disp: 80% Dedicada T/C: 62 seg.. T/R: 0 min Disp: 100% Dedicada T/C: 40 seg.. T/R: 0 min Disp: 100% Estamparia Solda I Solda II Montagem I Montagem II 5 Dias 4600 LE 2400 LD 1100 LE 600 LD 1600 LE 850 LD 1200 LE 640 LD 2770 LE 1440 LD Fluxo de Informação Manual Fluxo de Informação Eletrônica Programação da Produção Expedição 12000 LE 6400 LD 2 turnos 20 sup/band Montadora São Jorge Mensal Diariamente Bobinas 500 Pés Aços São Paulo 3ªs e 5ªs 184 Compart. T/C: 1 seg.. T/R: 60 min Disp: 85% Dedicada T/C: 39 seg.. T/R: 10 min Disp:100% Dedicada T/C: 46 seg.. T/R: 0 min Disp: 80% Dedicada T/C: 62 seg.. T/R: 0 min Disp: 100% Dedicada T/C: 40 seg.. T/R: 0 min Disp: 100% Estamparia Solda I Solda II Montagem I Montagem II 5 Dias 4600 LE 2400 LD 1100 LE 600 LD 1600 LE 850 LD 1200 LE 640 LD 2770 LE 1440 LD Bobinas 500 Pés Aços São Paulo 3ªs e 5ªs Expedição 12000 LE 6400 LD 2 turnos 20 sup/band Montadora São Jorge Mensal Diariamente PCP M MRP Programa Semanal Previsão 6 Semanas 185 Compart. T/C: 1 seg.. T/R: 60 min Disp: 85% Dedicada T/C: 39 seg.. T/R: 10 min Disp:100% Dedicada T/C: 46 seg.. T/R: 0 min Disp: 80% Dedicada T/C: 62 seg.. T/R: 0 min Disp: 100% Dedicada T/C: 40 seg.. T/R: 0 min Disp: 100% Estamparia Solda I Solda II Montagem I Montagem II 5 Dias 4600 LE 2400 LD 1100 LE 600 LD 1600 LE 850 LD 1200 LE 640 LD 2770 LE 1440 LD Bobinas 500 Pés Aços São Paulo 3ªs e 5ªs Expedição 12000 LE 6400 LD 2 turnos 20 sup/band Montadora São Jorge Mensal Diariamente PCP M MRP Programa Semanal Previsão 6 Semanas Identifique se o processo é puxado pelo cliente ou empurrado pelo fornecedor Na ABC somente o departamento de expedição está conectado ao cliente. Cada um dos outros processos está produzindo de acordo com uma programação. Logo a transferência de produto é empurrada. 186 Compart. T/C: 1 seg.. T/R: 60 min Disp: 85% Dedicada T/C: 39 seg.. T/R: 10 min Disp:100% Dedicada T/C: 46 seg.. T/R: 0 min Disp: 80% Dedicada T/C: 62 seg.. T/R: 0 min Disp: 100% Dedicada T/C: 40 seg.. T/R: 0 min Disp: 100% Estamparia Solda I Solda II Montagem I Montagem II 5 Dias 4600 LE 2400 LD 1100 LE 600 LD 1600 LE 850 LD 1200 LE 640 LD 2770 LE 1440 LD Bobinas 500 Pés Aços São Paulo 3ªs e 5ªs Expedição 12000 LE 6400 LD 2 turnos 20 sup/band Montadora São Jorge Mensal Diariamente PCP M MRP Programa Semanal Previsão 6 Semanas 187 5 Dias 7,6 Dias 1,8 Dias 2,7 Dias 2 Dias 4,6 Dias 23,6 Dias 1 Seg 39 Seg 46 Seg 62 Seg 40 Seg 188 Seg Linha de Lead Time de Produção Compart. T/C: 1 seg.. T/R: 60 min Disp: 85% Dedicada T/C: 39 seg.. T/R: 10 min Disp:100% Dedicada T/C: 46 seg.. T/R: 0 min Disp: 80% Dedicada T/C: 62 seg.. T/R: 0 min Disp: 100% Dedicada T/C: 40 seg.. T/R: 0 min Disp: 100% Estamparia Solda I Solda II Montagem I Montagem II 5 Dias 4600 LE 2400 LD 1100 LE 600 LD 1600 LE 850 LD 1200 LE 640 LD 2770 LE 1440 LD Bobinas 500 Pés Aços São Paulo 3ªs e 5ªs Expedição 12000 LE 6400 LD 2 turnos 20 sup/band Montadora São Jorge Mensal Diariamente PCP M MRP Programa Semanal Previsão 6 Semanas 188 Compart. T/C: 1 seg.. T/R: 60 min Disp: 85% Dedicada T/C: 39 seg.. T/R: 10 min Disp:100% Dedicada T/C: 46 seg.. T/R: 0 min Disp: 80% Dedicada T/C: 62 seg.. T/R: 0 min Disp: 100% Dedicada T/C: 40 seg.. T/R: 0 min Disp: 100% Estamparia Solda I Solda II Montagem I Montagem II 5 Dias 4600 LE 2400 LD 1100 LE 600 LD 1600 LE 850 LD 1200 LE 640 LD 2770 LE 1440 LD Bobinas 500 Pés Aços São Paulo 3ªs e 5ªs Expedição 12000 LE 6400 LD 2 turnos 20 sup/band Montadora São Jorge Mensal Diariamente PCP M MRP Programa Semanal Previsão 6 Semanas Linha de Lead Time de Produção 5 Dias 7,6 Dias 1,8 Dias 2,7 Dias 2 Dias 4,6 Dias 23,6 Dias 1 Seg 39 Seg 46 Seg 62 Seg 40 Seg 188 Seg189 Observações finais • Em casos onde sub-fluxos se juntam, desenhos os fluxos uns sobre os outros. Desenhe primeiramente os componentes principais e os outros depois • Quando o Lead Time para uma peça se mover ao longo do processo é maior que o T/C, desenho o lead time de um processo e o tempo de agregação de valor da seguinte forma: Lead time ao longo do processo Tempo de agregação de valor 190 Conceitos sobre Mapeamento de Fluxo de Valor “Sempre que há um produto para um cliente, há um fluxo de valor. O desafio é enxergá-lo.” 191 Mapeamento do Fluxo de Valor • Acompanhe a trajetória de produção de um produto desde o início até o final, e faça uma representação visual do fluxo de material e de informação. • Identifique os desperdícios e então desenhe (usando ícones) um mapa do “estado futuro” de como o valor deveria fluir. 192 Exemplo – CNH no poupatempo 193 Exemplo – CNH no poupatempo 194 Exemplo – CNH no poupatempo 195 Relatório A3 – Difundindo as Mudanças Especialista Lean O Relatório A3 • O relatório A3 serve para difundir a melhoria e servir de base de registro do aprendizado. • Seu nome vem da folha de papel tamanho A3 (297 x 210) mm. • A ideia é sintetizar a comunicação e fazê-la de forma eficiente. 197 Roteiro A3 de Projeto de Melhoria Definição do Problema Análise Mudanças propostas Resultados 198 199 Definição do Problema Reduzir tempo de paradas de máquina na linha de injeção plástica em 50% até janeiro de 2015. Análise • Muitas OS chegam ao mesmo tempo; • Falta de informação sobre quantidade de peças • Falta de coordenação dos Setups • Custo médio de R$ 110,00 por hora parada Mudanças propostas • Reunião diária para programação dos Setups diário • Utilizar SIPOC para organizar a reunião • Máximo 10 minutos Resultados • Redução de 500 horas semanais para 230 horas semanais • Economia de R$ 1.603.800,00 anual 10987654321 900 800 700 600 500 400 300 200 100 Semana H or as p ar ad as _ X=501,1 UCL=866,1 LCL=136,0 Horas paradas por semana 1715131197531 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 Semana ho ra s pa ra da s _ X=501,1 _ X=232,7 antes depois Horas paradas semanais 200 Definição do Problema Reduzir estoque de produto acabado na linha do produto XYZ Análise • Estoque equivalente a venda de média de 1,5 mês • Leadtime total = 20 dias • Cálculo dos estoques • Ponto de reposição = • Estoque máximo = Mudanças propostas • Utilização de sistema de produção puxada por Kanban Resultados • Redução da não disponibilidade de produto final para venda • Diminuição na oscilação do estoque (estabilidade) • Redução de 3.000 itens no estoque • Economia de R$ 60.000,00 anual 01/ 05 /20 14 01 /04 /20 14 01/ 03 /20 14 01/ 02 /20 14 01 /01 /20 14 01 /12 /20 13 01/ 11/ 20 13 01 /10 /20 13 01/ 09 /20 13 16000 14000 12000 10000 8000 6000 4000 2000 nú m er o de it en s no e st oq ue _ X=8553 UCL=14475 LCL=2631 Estoque mensal 01/01/201501/11/201401/09/201401/07/201401/05/201401/03/201401/01/201401/11/201301/09/2013 16000 14000 12000 10000 8000 6000 4000 2000 N úm er o de it en s no e st oq ue _ X=8553 _ X=5698 UCL=14475 UCL=7385 LCL=2631 LCL=4011 antes depois 1 Estoque mensal 8 passos para a implementação do Lean Especialista Lean Avaliação inicial do sistema 1. Avalie se a empresa esta preparada para a mudança cultural que virá 2. Avalie qual é o estado presente do sistema de produção 3. Avalie a necessidade de treinamento da força de trabalho e execute os treinamentos necessários Avaliação do fluxo de valor e planos de ação 4. Documento o estado atual do fluxo de valor 5. Redesenhe o sistema para reduzir desperdícios 6. Avalie e determine as metas para a linha 7. Implemente as atividades deKaizen 8. Depois das mudanças, avalie o novo estado atual, estresse o sistema e volte ao passo 4 Atividades que se relacionam com os fundamentos da casa Lean, o controle de qualidade Atividades que se relacionam com as “paredes” da casa Lean, o controle da quantidade Quem será o líder do projeto? o Precisamos encontrar um líder para o projeto e essa pessoa deve ser capaz de elaborar um plano, articular esse plano e resiliência para executar o plano, mesmo sob pressões adversas o Além disso, é necessário um sensei, ou consultor externo, com experiência e competência para orientar o líder nos momentos difíceis e de dúvidas que ele passará. Esse é um dos melhores investimentos que você pode fazer. Temos especialistas em melhoria na organização para tornar essa empreitada um sucesso? o Existem pessoas com boa formação nas ferramentas e habilidades de melhoria? Eles possuem a habilidade para analisar dados e processos? Se esse grupo ainda não esta pronto, qual o plano de treinamento? O sensei será fundamental nessa avaliação Avalie se a direção esta comprometida? Para esse tipo de iniciativa não basta envolver-se, é necessário comprometimento! Avalie se os processos estão preparados para a iniciativa. Esse cinco pilares devem estar no mínimo no estágio definido abaixo, caso contrário desenvolva um plano para atingi-los e inclua-o em seu cronograma 1. Estabilidade (ausência de causas especiais) e qualidade (pouca variação): pelo menos todas as característica críticas são identificadas e maioria delas apresenta estabilidade e atendem requisitos de qualidade 2. Disponibilidade de máquinas: a disponibilidade é conhecida e menor do que 8% 3. Equipe preparada para a melhoria continua: existe uma equipe preparada com habilidade para realizar projetos de melhoria de alta complexidade 4. Filosofia de melhoria contínua: projetos são realizados com regularidade e a alta gerência esta envolvida nessas iniciativas 5. Técnicas de padronização: as políticas e métodos estão documentados; os problemas voltam a ocorrer depois de um longo período e intervalo Introduza o assunto para alta administração, em um treinamento em torno de 8 horas sobre a casa do Lean. Essas pessoas precisam compreender os conceitos da casa do Lean e vivenciar simulações de redução de variação, cálculo de tempo Takt , OEE e balanceamento de linha. Faça um treinamento de 4 horas com todas as pessoas da fábrica. Divida em grupo de até 50 pessoas e passe os conceitos de balanceamento de linha e melhoria contínua para todos. Essa pessoas deveria ser capazes de realizar Kaizen em suas atividades. Execute o plano de treinamento para o pessoal especializado que será a alma do seu projeto. Essas pessoas devem ser capazes de estruturar as iniciativas de melhoria, orientar e realizar as coletas de informações necessárias e desenvolver, testar e implementar todas as oportunidades descobertas. Prepare um VSM do estado atual o Documento o fluxo de valor, o lead time atual, inventários, tempo de setups o Sincronize o fornecimento com a demanda do cliente o Conheça a demanda do cliente e prepare sua linha para produzir de acordo com o tempo Takt o Sincronize a produção o Balanceie as etapas de sua linha de produção de acordo com o tempo Takt o Crie fluxo o Tente minimizar o tempo de espera. o Calcule o lead time e tente reduzi-lo. o Tente eliminar todas as atividades que não agregam valor o Crie sistemas puxados o Tenha um inventário máximo fixo, de acordo com a demanda do cliente e seus estoques de segurança. o Somente ative a produção quando as peças de seus estoque fixo forem consumidas pela etapa posterior. o Crie sistemas Kanban para auxiliar nesse trabalho Faça o VSM do estado futuro Determine os KPI (indicadores críticos) para a linha Determine as metas para cada indicador para que isso direcione o comportamento de todos. É útil visualizar os indicadores em um gráfico de tendência ou de controle. Sempre que o indicador não atender as metas, prepare um plano de ação – não esqueça de levar em conta as causas de variação presentes! Implemente as atividades identificadas no passo 5 o Forme grupos de melhoria o Inicie a cultura Jidoka, principalmente no que se refere ao poka-yoke em um primeiro momento o Documente essas atividades em um cronograma o Documente os aprendizados para disseminar os aprendizados para outras linhas O processo de tornar uma fábrica Lean é a busca pela melhoria contínua. Conforme melhoramos uma parte do sistema, outras aparecem como oportunidades; Estressar o sistema serve para evidenciarmos problemas que estavam escondidos (por desperdícios) e assim conseguimos atingir um patamar ainda melhor de desempenho. Essa é uma mudança cultural que toda organização deveria buscar
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