Buscar

bases_historicas_e_legais_da_educacao_online

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 81 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 81 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 81 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA 
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Maria Cristina Elias Esper Stival
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM
 TEM
PO INTEGRAL
44
48
6
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA 
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA 
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Maria Cristina Elias Esper Stival
IESDE BRASIL S/A
Curitiba
2016
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
© 2016 – IESDE BRASIL S/A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem 
autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais.
Todos os direitos reservados.
IESDE BRASIL S/A. 
Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1.482. CEP: 80730-200 
Batel – Curitiba – PR 
0800 708 88 88 – www.iesde.com.br
Produção
Capa: IESDE BRASIL S/A.
Imagem da capa: Shutterstock 
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO 
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
S877b
Stival, Maria Cristina Elias Esper
Bases históricas e legais da educação em tempo integral / Maria Cristina Elias Esper 
Stival. - 1. ed. - Curitiba, PR : IESDE BRASIL S/A, 2016.
78 p. : il. ; 21 cm.
ISBN 978-85-387-5419-0
1. Educação - Brasil. I. Título.
16-29923 CDD: 370.981
 CDU: 37(81)
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
Apresentação
Este guia de estudo apresenta o resgate histórico da política educacional 
acerca da Educação Integral, fruto dos avanços significativos representados por 
educadores que marcaram a construção de escolas que atendessem às necessi-
dades e expectativas dos estudantes na formação plena e humana. 
Tal processo educacional será demonstrado por toda trajetória histórica e le-
gal, que consolidou a dinamicidade de repensar a estrutura física e pedagógica 
da escola integral no território brasileiro. 
Os profissionais da educação são sujeitos na construção da escola repleta de 
direitos para se garantir uma educação de qualidade em nosso país.
Bons estudos!
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
Maria Cristina Elias Esper Stival
Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná 
(PUCPR). Mestre em Educação pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). 
Graduada em Pedagogia pela PUCPR. Pedagoga na rede estadual e municipal de 
Curitiba. Professora do curso de Pedagogia. Trabalha com a formação dos profis-
sionais da educação no IESDE.
Sobre a autora
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
Aula 1 CONTEXTUALIZAÇÃO A PARTIR DAS MATRIZES IDEOLÓGICAS 9
PARTE 1 | FUNÇÃO DA ESCOLA 11
PARTE 2 | TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS 13
PARTE 3 | CONTEMPORANEIDADE 17
Aula 2 EDUCAÇÃO INTEGRAL NA ANTIGUIDADE – PAIDEIA GREGA 21
PARTE 1 | GRÉCIA – RELAÇÃO COM A EDUCAÇÃO INTEGRAL 23
PARTE 2 | PAIDEIA E FORMAÇÃO INTEGRAL 25
PARTE 3 | ESPAÇOS EDUCATIVOS 27
Aula 3 SÉCULO XVIII – REVOLUÇÃO FRANCESA – 
PERSPECTIVA JACOBINA DA FORMAÇÃO DO HOMEM COMPLETO 29
PARTE 1 | FORMAÇÃO HUMANA 31
PARTE 2 | VISÃO DE HOMEM 34
PARTE 3 | VISÃO DE SOCIEDADE 37
Sumário
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
Aula 4 EDUCAÇÃO INTEGRAL NO BRASIL – INICIATIVAS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS 41
PARTE 1 | CENTRO EDUCACIONAL CARNEIRO RIBEIRO (BA) – 1950 43
PARTE 2 | CIEPS E PROFIC – (RJ E SP) 1980/1990 46
PARTE 3 | ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL (ETI-SP) – A PARTIR DE 2006 49
Aula 5 PNE, FUNDEB E PDDE – PERSPECTIVAS E RECURSOS 
PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 51
PARTE 1 | PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO 53
PARTE 2 | PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (PDDE) 58
PARTE 3 | FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL E DE 
VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO (FUNDEB) 61
Aula 6 AVANÇOS E RETROCESSOS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 65
PARTE 1 | ORDENAMENTO JURÍDICO 67
PARTE 2 | DIREITO À EDUCAÇÃO 72
PARTE 3 | DIREITO À APRENDIZAGEM 75
Sumário
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
Refletir sobre a função da escola, 
algumas tendências pedagógicas e a 
educação na contemporaneidade.
Objetivo:
CONTEXTUALIZAÇÃO A 
PARTIR DAS 
MATRIZES IDEOLÓGICAS
Aula 1
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 11
CONTEXTUALIZAÇÃO A PARTIR 
DAS MATRIZES IDEOLÓGICAS Pa
rt
e1
FUNÇÃO DA ESCOLA
A implementação de políticas públicas destinadas aos estudantes 
da classe popular deve levar em consideração as rápidas transforma-
ções econômicas e tecnológicas do mercado de trabalho que acabam 
gerando, na maioria das vezes, violências e conflitos dentro e fora do 
universo escolar.
A escola integral deve repensar sua função social e histórica, bem 
como sua relação com os diversos problemas sociais, como falta de 
perspectivas de emprego por parte dos adolescentes inseridos numa 
sociedade capitalista, cujo modelo econômico excludente, fundamen-
tado no pensamento neoliberal, desencadeia aumento da criminali-
dade. Pensando nos problemas apontados, o aspecto da violência não 
pode ser analisado como fenômeno isolado. É parte de um processo 
mais amplo da sociedade, com causas complexas da estrutura econô-
mica (MARX, 1984) e cultural que influenciaram a história dos povos.
Outro fator relevante discutido é a formação contínua dos profes-
sores, que tem por finalidade permitir ao docente repensar suas prá-
ticas e saberes por meio das situações cotidianas do contexto escolar. 
Para isso, é preciso entender que a escola integral deve apresentar 
elementos importantes para a prática social de cada estudante, no 
qual entenderá a verdadeira função da escola e sua intencionalidade 
nos conteúdos trabalhados e não apenas preparando-o para o mercado 
de trabalho. O entendimento desse contexto torna-se, portanto, im-
prescindível à formulação de políticas públicas educacionais efetivas, 
de alto impacto, buscando-se entender as hipóteses do problema e 
propondo ações concretas de modo a solucioná-lo ou atenuá-lo.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL12
CONTEXTUALIZAÇÃO A PARTIR DAS 
MATRIZES IDEOLÓGICASPa
rt
e
1
Extra
O artigo analisa a correlação entre os objetivos arrolados pela 
política educacional e os dados da experiência concreta, a fim de com-
preender os avanços, desafios e limites da proposição de uma educa-
ção pública de melhor qualidade, a partir da Escola de Tempo Integral.
Vamos ler o artigo disponível em: <www.scielo.br/scielo.php?pid= 
S0104-40362011000300003&script=sci_arttext>.
Atividade
A Lei 9.394/96 apresenta um significativo avanço no que se refere 
à estrutura organizacional do ensino, tendo a educação básica sua fi-
nalidade. Na sua opinião, apresente aspectos das mudanças no campo 
educacional e a finalidade da escola. 
Referência
MARX, Karl. O Capital. crítica da Economia Política. São Paulo: Abril Cultural, v. 1. 
Tomo II, 1984.
Resolução da atividade
É preciso entender que a escola integral deve apresentar elemen-
tos importantes para a prática social de cada estudante, no qual enten-
derá a verdadeirafunção da escola e sua intencionalidade nos conteú-
dos trabalhados. O entendimento desse contexto torna-se, portanto, 
imprescindível à formulação de políticas públicas educacionais efeti-
vas, de alto impacto, buscando-se entender as hipóteses do problema e 
propondo ações concretas de modo a solucioná-lo ou atenuá-lo.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 13
CONTEXTUALIZAÇÃO A PARTIR 
DAS MATRIZES IDEOLÓGICAS Pa
rt
e2
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
A formulação de políticas públicas efetivas requer entendimento 
dos contextos social, econômico e político atuais. É preciso contextua-
lizar as questões educacionais existentes que mascaram a realidade no 
ensino público, que merece grande preocupação por parte dos profis-
sionais da educação e dos governantes, principalmente com relação à 
baixa qualidade no ensino e à ineficiência da educação, necessitando 
de amplo debate das questões enfrentadas no cotidiano das escolas e 
que geram implicações na prática pedagógica.
Reconhecemos os altos índices de repetência e evasão escolar, 
contratação de funcionários sem abertura de concurso público, fi-
nanciamento total da educação pública em todos os níveis, baixa ca-
pacidade de gestão, salas de aula lotadas, insuficiente capacidade e 
formação continuada dos nossos profissionais, equipe pedagógica des-
preparada para a função, falta de material pedagógico, autoritarismo 
na gestão da escola e na implantação das mudanças educacionais, bai-
xos salários – obrigando jornada de trabalho maior e não contemplan-
do as necessidades dos professores, reforçando o trabalho individual.
Nesse contexto, o que se pode perceber é que a escola integral, 
o professor e o sistema educativo como um todo, não se colocam mais 
no centro como agência socializadora, como agentes de mudança. A 
própria cultura escolar é vista como mais uma forma de conhecimen-
to, concorrendo com outros meios e tecnologias de produção e de 
transmissão do saber. Assim, é preciso destacar que as novas tecno-
logias e metodologias, incorporadas ao saber docente, modificaram 
o papel tradicional do professor, que vê a necessidade de sua prática 
pedagógica ser sempre (re)avaliada e atualizada.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL14
CONTEXTUALIZAÇÃO A PARTIR DAS 
MATRIZES IDEOLÓGICASPa
rt
e
2
Para o educador Paulo Freire, ninguém democratiza a escola so-
zinho, mas sim com a participação de todos os envolvidos nela. Sendo 
assim, a reformulação curricular ocorre com envolvimento de todos 
e há oportunidade para que se diga, com diálogo aberto e corajoso, 
como quer que a escola seja. Ele evidencia, ainda, não concordar com 
o autoritarismo, da mesma forma que rejeita a licenciosidade, a ma-
nipulação, o espontaneísmo e a omissão. Na sua obra Pedagogia da 
Autonomia:
[...] o professor autoritário, o professor licencioso, o 
professor competente, sério, o professor incompetente, 
irresponsável, o professor amoroso da vida e das gentes, 
o professor mal-amado, sempre com raiva do mundo 
e das pessoas, frio burocrático, racionalista, nenhum 
desses passa pelos alunos sem deixar sua marca. (FREIRE, 
1996, p. 66).
Em outra obra de Freire, A Pedagogia do Oprimido (1970), há um 
método de libertação popular, que tem como característica central a 
dialogicidade da relação educando-educador, mediada pelo conheci-
mento que ambos possuem e problematizam, afirmando liberdades 
de outros. O que nos humaniza é a compreensão e criação de nossa 
historicidade na busca de uma luta incansável por uma sociedade mais 
justa e democrática.
Extra
A publicação “Tendências para Educação Integral” é resultado 
de vários colóquios realizados nesses dois últimos anos e da pesqui-
sa “Perspectivas da Educação Integral”, realizada com 16 iniciati-
vas nesse campo (municipais, estaduais ou de organizações sociais). 
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 15
CONTEXTUALIZAÇÃO A PARTIR 
DAS MATRIZES IDEOLÓGICAS Pa
rt
e2
Tal publicação, de 2011, é uma iniciativa da Fundação Itaú Social e do 
Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Recomendamos a 
leitura: <www.unicef.org/brazil/pt/br_tend_educ_integ.pdf>. Acesso 
em: 4 nov. 2015.
Atividade
Tendências 
pedagógicas 
brasileiras
Tendências liberais
Tradicional
Renovadora 
progressiva
Renovadora não 
diretiva (Escola Nova)
Tecnicista
Libertadora
Libertária
“Crítico-social dos 
conteúdos” ou 
“Histórico-crítica”
Tendências 
progressitas
Analise o esquema e descreva as tendências pedagógicas 
brasileiras.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL16
CONTEXTUALIZAÇÃO A PARTIR DAS 
MATRIZES IDEOLÓGICASPa
rt
e
2
Referências
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970.
______. A Educação na Cidade. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1995.
______. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
Resolução da atividade
É importante descrever nessa atividade a dinâmica da sala de 
aula que o professor deve adotar de acordo com cada tendência, seja 
liberal, com uma postura mais autoritária e na progressista, e como 
deverá interagir com o estudante.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 17
CONTEXTUALIZAÇÃO A PARTIR 
DAS MATRIZES IDEOLÓGICAS Pa
rt
e3
CONTEMPORANEIDADE
Os profissionais da educação apresentam dificuldades aparentes no 
seu trabalho pedagógico e também para entender os problemas gerados 
no âmbito da estrutura social. Dessa forma, compete exclusivamente 
a eles a tarefa de resolver tais problemas. A complexidade e amplitu-
de nos diversos assuntos relacionados às situações socioeducacionais, 
ambientais, à diversidade, violência, sexualidade e gênero na educa-
ção na sociedade contemporânea, desencadeiam nas escolas situações 
corriqueiras que refletem nesse espaço a resolução dos fatos.
Ao refletir sobre a situação atual da escola brasileira, exige-se 
remeter ao tema da formação continuada de profissionais que atuam 
na Educação Básica, com base no conhecimento construído por meio 
da articulação entre teoria e prática.
O momento histórico apresenta e impõe novas formas de redefinir 
as práticas pedagógicas e concepções da escola brasileira. Atualmente, 
existe um clima pedagógico e cultural em que determinadas situações 
cotidianas do contexto escolar vêm se consolidando, nas situações de 
“naturalização” por parte dos profissionais da educação.
Os problemas educacionais da sociedade contemporânea, pelo 
modo como interferem em todas as dimensões fundamentais da vida 
humana, exigem particularmente dos professores uma abordagem me-
todológica que contemple instrumentos, que elucide uma postura crí-
tica e interveniente e converta as responsabilidades do presente num 
modo de olhar e programar o futuro, a partir de uma compreensão do 
mundo com todos os seus encantos e desencantos, crises e violências, 
na compreensão das contradições existentes na sociedade.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL18
CONTEXTUALIZAÇÃO A PARTIR DAS 
MATRIZES IDEOLÓGICASPa
rt
e
3
A escola integral é um espaço para subsidiar a prática educativa. 
É uma produção queauxilia os temas contemporâneos que pairam 
sobre nossa ação escolar e precisam ser analisados, bem como re-
fletidos para as necessárias intervenções e superações no contexto 
educacional.
[...] a Educação Integral constitui ação estratégica 
para garantir proteção e desenvolvimento integral às 
crianças e aos adolescentes que vivem na contempo-
raneidade marcada por intensas transformações: no 
acesso e na produção de conhecimentos, nas relações 
sociais entre diferentes gerações e culturas, nas for-
mas de comunicação, na maior exposição aos efeitos 
das mudanças em nível local, regional e internacional. 
(MEC, 2009, p. 18).
Assim, percebe-se que a escola integral apresenta momentos ri-
cos de conhecimentos para a sociedade contemporânea, mediante aos 
movimentos culturais e artísticos que são específicos de cada cultura.
Extra
Leia o artigo de Maria Izabel Noronha: “APEOESP vai à Justiça con-
tra ensino médio em tempo integral”. É importante para a compren-
são de alguns aspectos sobre a questão da educação integral e sua im-
plantação. Disponível em: <http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/ 
apeoesp-e-contra-ensino-medio-em-tempo-integral>. Acesso em: 4 nov. 
2015.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 19
CONTEXTUALIZAÇÃO A PARTIR 
DAS MATRIZES IDEOLÓGICAS Pa
rt
e3
Atividade
A escola integral expressa na sua dinamicidade os princípios que 
fundamentam e organizam toda a prática pedagógica por meio das 
quais são subsidiadas decisões, condução das ações, dos programas de-
senvolvidos na escola integral, os impactos dos problemas existentes 
no contexto social.
Reflita sobre essa informação num pequeno texto.
Referência
DUARTE, Ana Carolina Soares; FANK, Elisane; CARVALHO, Paulla Helena Silva de. Os 
Desafios Educacionais Contemporâneos e os Conteúdos Escolares: reflexos na 
organização da proposta pedagógica curricular e a especificidade da escola pública. 
2008. Disponível em: <www.diaadia.pr.gov.br/cge/modules/conteudo/conteudo.
php?conteudo=44>. Acesso em: 4 nov. 2015.
Resolução da atividade
Ao discutir os desafios contemporâneos na escola, devemos ter 
clareza de que a intencionalidade de seu surgimento é responsabi-
lização da escola, no sentido de se organizar para reparar males da 
sociedade.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL20
CONTEXTUALIZAÇÃO A PARTIR DAS 
MATRIZES IDEOLÓGICASPa
rt
e
3
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
Discutir sobre a relação da Grécia com 
a Educação Integral, a Paideia 
e espaços educativos.
Objetivo:
EDUCAÇÃO INTEGRAL 
NA ANTIGUIDADE – 
PAIDEIA GREGA
Aula 2
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 23
EDUCAÇÃO INTEGRAL NA 
ANTIGUIDADE – PAIDEIA GREGA Pa
rt
e1
GRÉCIA – RELAÇÃO COM A EDUCAÇÃO INTEGRAL
A Grécia do século V a.C. não possuía um Estado unificado, mas 
era formada por cidades-estados independentes, as chamadas pólis. 
Estas eram certas extensões territoriais, com bases religiosas cujas 
cerimônias do culto buscavam responder aos desafios colocados pela 
evolução dos acontecimentos históricos. Foram o berço da política, da 
democracia e das ciências no Ocidente. Assim, transformaram a ma-
temática herdada dos orientais em aritmética, geometria, harmonia e 
lapidaram o conceito de razão como um pensar metódico, sistemático, 
regido por regras e também leis universais.
A Grécia foi o berço das primeiras teorias educacionais. Mesmo 
reconhecendo seu valor, os povos da Antiguidade Oriental não dispu-
nham de uma reflexão voltada à educação, pelo fato de que o saber e 
essa prática encontravam-se vinculados às tradições religiosas recebi-
das dos ancestrais. É por volta do século VI a. C. que começam a tomar 
formas as primeiras ideias sobre as quais se assentaria o pensamento 
ocidental.
Ao tratar da educação integral, a infância era pouco valorizada 
em toda a cultura grega, vista como idade de passagem ameaçada 
por doenças incertas no futuro. A criança controlada pelo “medo do 
pai” que poderia vir a reconhecê-la ou abandoná-la, é alvo de poucos 
investimentos afetivos (CAMBI, 1999). Assim, a família se constitui no 
primeiro espaço de socialização de indivíduo, na qual adquiriu regras 
de comportamento, assimilou sistemas de valores e concepções do 
mundo.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL24
EDUCAÇÃO INTEGRAL NA ANTIGUIDADE – 
PAIDEIA GREGAPa
rt
e
1
Nela, as mulheres exercem um papel secundário e submisso ao 
homem. Sua vida se desenvolve no interior do òikos (casa), onde fiam 
e tecem, organizando a vida da casa entre nascimentos, casamen-
tos e mortes, porém sobre a chancela e olhares atentos do homem. 
Portanto, suas funções públicas se resumem nas participações em fu-
nerais para lamento e choro dos mortos, para a partida e retorno do 
guerreiro como portadora do Kanòun (cesto sacrificial) nos sacrifícios 
e nas festividades dançando ou integrando ao coro (CAMBI, 1999).
Extra
Recomendamos a leitura do artigo “Paideia: educação, socie-
dade e política na Grécia Antiga”, de Renato Gross. Disponível em: 
<www.opet.com.br/faculdade/revista-pedagogia/pdf/n1/PAIDEIA_
EDUCACAO,-SOCIEDADE-E-POLITICA-NA-GRECIA-ANTIGA.pdf>. Acesso em: 
21 jan. 2016.
Atividade
Assista ao vídeo “Grécia e Educação”, produzido por alunos de 
pedagogia da Unesp e faça um fichamento com as principais ideias 
nele contidas.
Disponível em: <www.youtube.com/watch?v=iCaap-6clJM>. Acesso 
em: 21 jan. 2016.
Referência
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Unesp, 1999.
Resolução da atividade
Resposta pessoal.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 25
EDUCAÇÃO INTEGRAL NA 
ANTIGUIDADE – PAIDEIA GREGA Pa
rt
e2
PAIDEIA E FORMAÇÃO INTEGRAL
A educação grega estava centrada na formação integral corpo-
-espírito, embora fosse toda voltada às questões do preparo militar 
ou esportivo, mais para o debate intelectual, conforme a época ou o 
lugar. E mesmo que a ampliação da oferta escolar representasse uma 
“democratização” da cultura, a educação ainda permanecia elitizada, 
atendendo jovens e famílias tradicionais da antiga nobreza ou perten-
centes a famílias de comerciantes com boas condições financeiras.
Para Coelho, a ênfase dada à formação integral deu origem a um 
conceito complexo pela definição, ou seja, a palavra Paideia, que tem 
como origem a educação dos meninos (pais, paidos, criança), por volta 
do século V a.C.
Nesta conjuntura, há dois pontos que precisam ser res-
saltados: o primeiro, de que o período constitui a insti-
tuição pública de ensino – a escola – como lócus privi-
legiado desse trabalho educativo; o segundo, de que é 
evidente que essa completude contém elementos pro-
postos anteriormente, desde a Paideia, mas também 
descarta, ou pelo menos olvida outros que o pensamen-
to anarquista, construído ao longo dos séculos 18, 19 e 
20, vai trazer à tona relevantes como, por exemplo, a 
dimensão estética dessa formação completa. (COELHO, 
2009, p. 86).
Tal abordagem surgia pela necessidade de elaborar teoricamente 
o ideal da formação, não do herói, mas de fato do cidadão, que deixa 
de ser o depositório do saber da comunidade para ser tornar aqueleEste material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL26
EDUCAÇÃO INTEGRAL NA ANTIGUIDADE – 
PAIDEIA GREGAPa
rt
e
2
que elabora a cultura da cada cidade. Portanto, percebe-se que a ên-
fase no passado foi transferida para o futuro, ao se tratar da educação 
integral, que pela sua complexidade necessita de uma formação plena 
e humana com conhecimentos apreendidos por todos como direito à 
educação.
Extra
Recomendamos a leitura do artigo “A educação em Plutarco”, de 
Maria Aparecida de Oliveira Silva. Disponível em: <www.usc.br/biblio-
teca/mimesis/mimesis_v35_n1_2014_art_01.pdf>. Acesso em: 21 jan. 
2016.
Atividade
Leia o artigo “A Paideia como formação integral do homem”, 
de José Carlos Paraguaio, e elabore um fichamento com as principais 
ideias nele contidas.
Disponível em: <www.mastereducacional.com/arquivos/PAIDEIA.
pdf>. Acesso em: 21 jan. 2016.
Referência
COELHO, L. M. C. C. (Org.). Educação Integral em Tempo Integral: estudos e 
experiências em processo. Petrópolis: DP et al., FAPERJ, 2009.
Resolução da atividade
Resposta pessoal.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 27
EDUCAÇÃO INTEGRAL NA 
ANTIGUIDADE – PAIDEIA GREGA Pa
rt
e3
ESPAÇOS EDUCATIVOS
Estudamos no passado uma educação voltada aos princípios aris-
tocráticos da qual se incumbia a família. No final do século VI a.C., 
já terminando o período arcaico, surgem novas estruturas de escolas 
como espaços educativos. Mesmo que o Estado demonstrasse interesse 
pelo estudo ofertado, o ensino não se tornou obrigatório nem gratuito, 
então era prioridade da iniciativa particular.
Aos 7 anos de idade se iniciava a educação, sendo que crianças 
do sexo feminino permaneciam no gineceu, local da casa em que as 
mulheres se dedicavam aos afazeres domésticos, menos importantes 
das atividades desempenhadas pela criança do sexo masculino. Assim, 
o menino deveria se desligar da autoridade materna para iniciar o pro-
cesso de alfabetização e educação física e musical. Nesse processo, 
era sempre acompanhado por um escravo, conhecido como pedagogo. 
A palavra paidagogos significa literalmente “aquele que conduz a 
criança”.
Os espaços educativos utilizados eram locais para práticas de 
exercícios físicos, com orientação para fortalecer o corpo e ao mesmo 
tempo o aprendizado do domínio sobre si mesmo, já que a prática da 
educação física não estava atrelada à mera destreza corporal, mas 
também vinha acompanhada pela orientação moral e estética.
Para educação musical, a criança teria que aprender lira ou outros 
instrumentos, como a flauta. Era preciso explorar o canto e a decla-
mação de poesias, geralmente acompanhada por instrumentos musi-
cais. Esse tipo de formação integral se expressa na frase de Platão: 
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL28
EDUCAÇÃO INTEGRAL NA ANTIGUIDADE – 
PAIDEIA GREGAPa
rt
e
3
“Eles [os mestres de música] familiarizaram as almas dos meninos com 
o ritmo e a harmonia, de modo que possam crescer em gentileza, em 
graça e harmonia e tornarem-se úteis em palavras e ações”.
Extra
Recomendamos a leitura do artigo “Pedagogia em espaços não 
escolares: Qual é o papel do pedagogo?”, de Giani Peres Pirozzi. 
Disponível em: <http://educareceunsp.net/revista/artigos/no2/arti-
go_4.pdf>. Acesso em: 21 jan. 2016.
Atividade
Assista aos vídeos com os professores Leonardo Castro, Mônica 
Menezes e Adriana Assumpção, do curso de Pedagogia à distância da 
UERJ e comente como podem ser feitas práticas educativas em con-
textos não escolares.
Parte 1: <www.youtube.com/watch?v=6ZdJOF1VuJs>. Acesso em: 
21 jan. 2016.
Parte 2: <www.youtube.com/watch?v=MvEqCGZd8x4>. Acesso em: 
21 jan. 2016.
Referências
CAMBI, Franco. Histórica da Pedagogia. São Paulo: Unesp, 1999.
PLATÃO. A República. Tradução de: PEREIRA, Maria Helena da Rocha. Lisboa: Fundação 
Calouste Gulbenkian, 1993.
Resolução da atividade
Resposta pessoal.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
Discutir sobre a formação humana, 
visão do homem e da sociedade oriundas 
da Revolução Francesa.
Objetivo:
SÉCULO XVIII – REVOLUÇÃO 
FRANCESA – PERSPECTIVA 
JACOBINA DA FORMAÇÃO 
DO HOMEM COMPLETO
Aula 3
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 31
SÉCULO XVIII – REVOLUÇÃO FRANCESA – PERSPECTIVA 
JACOBINA DA FORMAÇÃO DO HOMEM COMPLETO P
ar
te1
FORMAÇÃO HUMANA
O século XVIII, entendido como século do triunfo burguês, apre-
sentou muitos desafios para a educação. Tratava-se de educar as mas-
sas populacionais que aportaram nas cidades em vista da expansão das 
fábricas, privilegiando os ideais de liberdade e direito a todas as pes-
soas. Podemos considerar proposta ousada pela Revolução Francesa, 
pelo fato de contemplar a educação como direito de todos e dever do 
Estado.
A França era governada por monarquia absoluta, que se mantinha 
no poder apesar do descontentamento dos grandes comerciantes e de 
alguns elementos da nobreza. Logo, a vontade popular era ignorada e 
o povo era tratado com desprezo pelos governantes.
Tal contexto é fruto do final do século XVIII, mais especificamente 
1789, com a Revolução Francesa. Para Cambi (1999), as estruturas que 
se difundiram entre a Revolução e a Restauração são as que virão a 
marcar a época contemporânea:
[...] desde 1789 até 1848, depois até 1917 e até pós 
1945, a história dos últimos dois séculos é marcada jus-
tamente pelas tensões revolucionárias, pelas rupturas 
que elas implicam e pelas exigências que manifestam. 
E um movimento vasto e profundo, que atingem áreas 
geográficas, povos e culturas que se rediscutem, ope-
ram rupturas com as tradições, tendem a renovação 
radical; e são movimentos orientados de maneira diver-
sa, ora político, ora social, ora tecnológico, ou entrela-
çados entre si, mas que caracterizam em profundidade 
as sociedades contemporâneas. (CAMBI, 1999, p. 378).
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL32
SÉCULO XVIII – REVOLUÇÃO FRANCESA – PERSPECTIVA 
JACOBINA DA FORMAÇÃO DO HOMEM COMPLETOP
ar
te 1
A sociedade contemporânea demonstra uma época em que as 
massas assumem o papel de protagonistas da história, mostrando suas 
características. Por outro lado, surgem também mecanismos para seu 
controle, desde as ideologias até o controle do seu tempo ocioso. 
Portanto, a escola pública aparece como instrumento primordial para 
o desenvolvimento educativo das sociedades. A época contemporânea 
é a época da industrialização, dos direitos, das massas e da demo-
cracia, tudo isso reflete diretamente na pedagogia contemporânea, 
fazendo com que esta tenha maior ligação na relação educação-socie-
dade, acentuando o processo de emancipação das classes populares e 
das mulheres, junto à expansão da instrução escolar.
Extra
Atualmente, muito se ouve falar em democratização da escola 
pública, tendo em vista a universalização da instrução. Entretanto, 
esses discursos tiveram na história um ponto alto com a Revolução 
Francesa no final do século XVIII.
Assista ao vídeo que apresenta uma reflexão sobre a educa-
ção e a Revolução Francesa, disponível em: <www.youtube.com/
watch?v=Zq7OXpV0SM8>.
Atividade
Nesse período tivemos as contribuiçõesde Condorcet, que dividiu o 
ensino em cinco graus de instrução com as seguintes designações: “1.° 
Escolas primárias; 2.° Escolas secundárias; 3.° Institutos; 4.° Liceus; 
5.° Sociedade nacional das ciências e artes” (CONDORCET, 2010, p. 25). 
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 33
SÉCULO XVIII – REVOLUÇÃO FRANCESA – PERSPECTIVA 
JACOBINA DA FORMAÇÃO DO HOMEM COMPLETO P
ar
te1
Somente o último grau de instrução não seria gratuito: “en estos cua-
tro grados de instrucción, la enseñanza será totalmente gratuita” 
(CONDORCET, 1997, p. 272).
Pesquise sobre a vida de Condorcet e faça relação com as escolas 
brasileiras de educação integral.
Referência
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. Tradução de: LORENCINI, Álvaro. São Paulo: 
Unesp, 1999.
Resolução da atividade
Uma fonte de pesquisa pode ser o artigo “Na Revolução Francesa, 
os princípios democráticos da escola pública, laica e gratuita: o re-
latório de Condorcet”, de Carlota Boto, disponível em: <www.scielo.
br/scielo.php?pid=S0101-73302003000300002&script=sci_arttext>. 
Acesso em: 21 jan. 2016.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL34
SÉCULO XVIII – REVOLUÇÃO FRANCESA – PERSPECTIVA 
JACOBINA DA FORMAÇÃO DO HOMEM COMPLETOP
ar
te 2
VISÃO DE HOMEM
Após ensinamentos cívicos orais e patrióticos, um novo tipo de 
instituição educacional ocorreu no fim do século XVIII, motivado prin-
cipalmente pela Revolução Francesa: educação com objetivos nacio-
nalistas. Tal fato resultou numa divergência da educação promovida 
pelas democracias absolutistas no aspecto ideológico, se a outra era 
uma educação voltada para o desenvolvimento intelectual do edu-
cando, esta se tornou extremamente cívica e patriótica e era exigida 
como um dos direitos do homem e do cidadão.
As características principais e básicas da educação nacionalista 
podem ser relacionadas da seguinte forma:
• a obrigatoriedade da frequência no ensino primário que, por 
sua vez, era gratuito e oferecido a todas as crianças;
• a educação passaria a ser controlada pelo Estado, não se ad-
mitindo nenhuma interferência da igreja substituindo o ensi-
no religioso;
• a educação visaria os princípios democráticos e de liberdade;
• uma educação como proposta para o exercício da cidadania;
• o ensino secundário era gratuito.
Desse modo, o sistema educacional conseguiu reproduzir, por 
meio das relações de dominação, ou seja, a estrutura de classes, a 
ideologia da classe dominante. Diante disso, vale retomar um pouco 
a reflexão sobre o papel do professor na sociedade atual: o sistema 
educacional está formando o professor para exercer efetivamente a 
função de educador?
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 35
SÉCULO XVIII – REVOLUÇÃO FRANCESA – PERSPECTIVA 
JACOBINA DA FORMAÇÃO DO HOMEM COMPLETO P
ar
te2
Partindo do pressuposto de a escola ser agência socializadora, o 
professor pode ainda comprometer-se com a educação emancipadora, 
ou seja, tornar-se sujeito de crítica e transformação, visto que a socie-
dade atual minimiza os problemas da profissão, a desqualifica não dá 
respaldo para efetiva atuação do professor como educador.
Extra
Em Toulouse, na França, crianças são eleitas e desenvolvem pro-
jetos em conselho mirim. Vale a pena conhecer o referido projeto.
Disponível em: <http://educacaointegral.org.br/experiencias 
internacionais/em-toulouse-na-franca-criancas-sao-eleitas-desenvolvem 
-projetos-em-conselho-mirim/>. Acesso em: 21 jan. 2016.
Atividade
Podemos utilizar aulas expositivas, dialogadas, exploratórias, 
práticas na educação integral, dependendo do que formos abordar. 
Lembramos que as diferentes formas podem ser usadas simultanea-
mente. Com a definição da metodologia de trabalho, devemos esta-
belecer os recursos necessários à execução desta. Antes de falarmos 
sobre recursos didáticos, precisamos definir os tipos de aula apresen-
tados. Escolha um tipo de aula e explore seu encaminhamento.
Referência
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. Tradução de: LORENCINI, Álvaro. São Paulo: 
Unesp, 1999.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL36
SÉCULO XVIII – REVOLUÇÃO FRANCESA – PERSPECTIVA 
JACOBINA DA FORMAÇÃO DO HOMEM COMPLETOP
ar
te 2
Resolução da atividade
Essa pesquisa deverá ser pessoal, deixamos um exemplo de que 
rumo pode ser tomado.
Aula exploratória: Os alunos são convidados a explorar determi-
nado assunto mediante análise dos porquês que envolvem a situação. 
Diferentemente das aulas dialogadas, nesse formato os estudantes 
são desafiados a questionar uns aos outros e a levantar diferentes as-
pectos relacionados aos temas. Nesse contexto, podem ser realizadas 
análises não somente de conteúdos específicos do curso, mas também 
de livros, filmes, poemas, objetos, experiências práticas etc.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 37
SÉCULO XVIII – REVOLUÇÃO FRANCESA – PERSPECTIVA 
JACOBINA DA FORMAÇÃO DO HOMEM COMPLETO P
ar
te3
VISÃO DE SOCIEDADE
A França era governada por monarquia absoluta, que se mantinha 
no poder apesar do descontentamento dos grandes comerciantes e de 
alguns elementos da nobreza. A vontade popular era ignorada e o povo 
era tratado com desprezo pelos governantes. Nesse contexto, havia 
basicamente quatro classes sociais: nobres, clero, grandes comercian-
tes e o povo.
Os nobres não pagavam nenhum imposto e ocupavam cargos de 
destaque na direção do Estado. Mesmo sendo privilegiados, havia a 
intencionalidade de aumentar ainda mais o poder. Já o clero era for-
mado por elementos vindos da nobreza e do povo. Aqueles que vinham 
da nobreza usufruíam de grandes prestígios e possuíam muitos bens.
Temos então uma realidade dividida, a parte pobre, vinda do 
povo, insatisfeita, sobretudo calada e obediente frente às ordens es-
tabelecidas pelos poderosos.
Os grandes comerciantes estavam descontentes com os pesados 
impostos que pagavam e com a impossibilidade de desfrutarem dos 
privilégios da nobreza. O povo, formado por trabalhadores da cidade e 
camponeses, reclamava do excessivo preço dos impostos e da ausência 
total de justiça. Em todas as classes sociais era um número significati-
vo de pessoas descontentes.
Para os filhos das classes trabalhadoras, a escola representava 
uma ruptura no que refere aos valores e saberes de sua prática, que 
são desprezados, ignorados e desconstruídos na sua inserção cultural, 
ou seja, necessitavam aprender novos padrões ou modelos de cultura.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL38
SÉCULO XVIII – REVOLUÇÃO FRANCESA – PERSPECTIVA 
JACOBINA DA FORMAÇÃO DO HOMEM COMPLETOP
ar
te 3
[…] no funcionamento de uma instituição escolar que, 
sem dúvida, nunca exerceu um papel tão importante e 
para uma parcela tão importante da sociedade como 
hoje, essa contradição tem a ver com uma ordem so-
cial que tende cada vez mais a dar tudo a todo mun-
do, especialmente em matéria de consumo de bens 
materiais ou simbólicas, ou mesmo políticas, mas sob 
as espécies fictícias da aparência do simulacro ou da 
imitação, como se fosse esse oúnico meio de reserva 
para uns a posse real e legítima desses bens exclusivos. 
(BOURDIEU, 1998, p. 225).
Dentro dessa lógica, é evidente que para alunos filhos das classes 
dominantes, alcançar o sucesso escolar torna-se bem mais fácil do que 
para aqueles que precisam desaprender uma cultura para aprender um 
novo jeito de pensar, falar, movimentar-se, enfim, enxergar o mundo e 
inserir-se nesse processo para se tornar um sujeito ativo na sociedade.
Extra
Escolas de Saint-Étienne usam soluções democráticas para desen-
volver novas práticas em ambientes como biblioteca, pátio e refei-
tório. Recomendamos a leitura do artigo disponível em: <http:// 
porvir.org/cidade-francesa-repensa-espacos-para-melhorar-educacao/>. 
Acesso em: 21 jan. 2016.
Atividade
A educação infantil vem se consolidando nesses últimos anos, fru-
to de trabalho educativo nas instituições, sejam elas creches, pré-es-
cola ou até mesmo escolas. A criança pequena deve ser acolhida no 
espaço que não é mais sua casa, porém as instituições devem propor-
cionar segurança e prazer nas atividades realizadas. Como a educação 
integral poderá destacar tais ideias na educação infantil?
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 39
SÉCULO XVIII – REVOLUÇÃO FRANCESA – PERSPECTIVA 
JACOBINA DA FORMAÇÃO DO HOMEM COMPLETO P
ar
te3
Referências
BOURDIEU, P.; PASSERON, J. C. A Reprodução. Elementos para uma teoria do sistema 
de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.
BOURDIEU, P. A Escola Conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. In: 
NOGUEIRA, M. A.; CATANI, Afrânio (Orgs). Escritos de Educação. Petrópolis: Vozes, 
1998.
Resolução da atividade
Na sua reflexão, é importante destacar de que forma se desper-
taria o interesse de todos os colegas para empregar tais práticas com 
as crianças da educação infantil.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL40
SÉCULO XVIII – REVOLUÇÃO FRANCESA – PERSPECTIVA 
JACOBINA DA FORMAÇÃO DO HOMEM COMPLETOP
ar
te 3
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
Discutir sobre a experiência do Centro 
Educacional Carneiro Ribeiro de 1950, os 
CIEPS e PROFIC de 1980 e 1990, e as 
escolas em tempo integral a partir de 2006. 
Objetivo:
EDUCAÇÃO INTEGRAL 
NO BRASIL – INICIATIVAS 
DAS POLÍTICAS PÚBLICAS 
Aula 4
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 43
EDUCAÇÃO INTEGRAL NO BRASIL – 
INICIATIVAS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS Pa
rt
e1
CENTRO EDUCACIONAL CARNEIRO RIBEIRO (BA) – 
1950
A escola-parque, ou Centro Educacional Carneiro Ribeiro, em 
Salvador, Bahia, alcançou repercussão no Brasil e em diversos outros 
países. Podemos considerar o conjunto escolar pela arrojada concep-
ção pedagógica, embora construída e inaugurada em 1950, sendo um 
marco importante na vida educacional brasileira, não só por sua ins-
talação, em 1949, mas por ser uma proposta inovadora para os novos 
rumos escolares. De acordo com Coelho:
Retrocedendo, então, até a segunda metade do sécu-
lo 20, lembramos novamente Anísio Teixeira e sua luta 
em prol dessa educação, experimentada no já citado 
Centro Educacional Carneiro Ribeiro, germe das es-
colas-classe/escolas-parque também construídas no 
Distrito Federal. Como vimos, a proposta de Anísio 
Teixeira fundava-se em uma concepção de educação 
que a incluía como possibilidade real de alavancar o 
progresso e o desenvolvimento científico e tecnológico 
no País. (2009, p. 91).
A concepção pedagógica do Centro Educacional Carneiro Ribeiro – 
com a escola-parque e as escolas-classe – significou a mais avançada 
instituição escolar capaz de realmente preparar estudantes para prá-
tica social, para uma sociedade em mudança. Educadores de outros 
países e de todo Brasil continuam visitando o CECR, observando seu 
funcionamento e analisando o trabalho pedagógico desenvolvido.
Especialistas na área de educação têm oferecido depoimentos 
mais significativos sobre a estrutura e o funcionamento do Centro 
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL44
EDUCAÇÃO INTEGRAL NO BRASIL – 
INICIATIVAS DAS POLÍTICAS PÚBLICASPa
rt
e
1
Educacional Carneiro Ribeiro, que já tem servido de modelo e inspira-
ção para muitas outras escolas no Brasil pelos aspectos relacionados 
à proposta pedagógica, concebida na perspectiva inovadora de Anísio 
Teixeira.
A partir de 2000 iniciaram-se recuperações do Centro de Educação 
Carneiro Ribeiro, escola-parque idealizada por Anísio Teixeira. A esco-
la é parceira com algumas ONGs, com a criação de cinco centros de 
aprendizagem e produção, que contam com programas de aceleração 
de aprendizagem, desenvolvimento de habilidades mentais, experi-
mentação científica, integração da informática com as comunicações, 
inteligências múltiplas e consultoria com educadores que trabalharam 
com Anísio Teixeira, incluindo sua filha Anna Christina.
Extra
Assista ao vídeo “Escola-Parque: 62 anos de Educação em Tempo 
Integral”, disponível em: <www.youtube.com/watch?v=mFzEbCQYgfo>. 
Aproveite e explore o canal do YouTube da escola. Acesso em: 21 jan. 
2016.
Atividades
Vamos ler atentamente a matéria “Sonho de Brizola, escola de 
turno integral fracassa no RJ e RS”, disponível em: <http://noticias.
terra.com.br/educacao/sonho-de-brizola-escola-de-turno-integral- 
fracassa-no-rj-e-rs,819842ba7d2da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.
html>. Acesso em: 21 jan. 2016.
Agora faça um levantamento dos problemas vivenciados nos CIEPS 
do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 45
EDUCAÇÃO INTEGRAL NO BRASIL – 
INICIATIVAS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS Pa
rt
e1
Referência
COELHO, Ligia Martha Coimbra da Costa. História(s) da Educação Integral. In: Aberto, 
v. 22, p. 83-96, 2009.
Resolução da atividade
Faça um fichamento dos problemas elencados na matéria e apro-
veite para refletir sobre os problemas que a Educação Integral ainda 
enfrenta no país.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL46
EDUCAÇÃO INTEGRAL NO BRASIL – 
INICIATIVAS DAS POLÍTICAS PÚBLICASPa
rt
e
2
CIEPS E PROFIC – (RJ E SP) 1980/1990
Os CIEPs foram criados na década de 1980 por Darcy Ribeiro, 
quando era Secretário da Educação no Rio de Janeiro, no governo de 
Leonel Brizola. O intuito era oportunizar aos alunos uma educação ple-
na, envolvendo esportes, assistência médica, alimentos e atividades 
culturais variadas em instituições colocadas fora da rede educacional 
regular. As escolas deveriam seguir um projeto arquitetônico.
Em São Paulo foi implementado, entre os anos de 1986 e 1993, o 
programa público intitulado Profic (Programa de Formação Integral da 
Criança), que procurou estender o tempo de permanência das crianças 
pobres na escola e expandir as condições para seu melhor desempenho 
na aprendizagem.
A avaliação do Profic – Programa de Formação Integral 
da Criança – apresentou dificuldades. Em primeirolu-
gar, salta aos olhos a inexistência de dados quantita-
tivos gerais e sistematizados, bem como a pouca re-
presentatividade dos dados parciais produzidos. Isso se 
deve ao fato de o Programa, a partir do seu segundo 
ano de existência, nunca ter sido uma atividade con-
siderada como substantiva nas ações da Secretaria de 
Educação do Estado de São Paulo. Acresça-se a isso o 
fato de que, pelas suas próprias características for-
mais e de execução, cada unidade do Programa acabou 
por adquirir um modo particular de atuação, o que, 
de certa maneira, chocou-se com a cultura vigente na 
Secretaria de homogeneização das atividades no inte-
rior da rede de ensino. (GIOVANA; SOUZA, 1999, p. 71).
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 47
EDUCAÇÃO INTEGRAL NO BRASIL – 
INICIATIVAS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS Pa
rt
e2
Percebe-se que as diferentes concepções e práticas educativas, 
no programa da educação integral, podem estar respaldadas em co-
notações equivocadas de educação sem aprofundamento das reais ne-
cessidades de formação humana dos estudantes, há necessidade de 
atividades que pudessem despertar um novo olhar para a sociedade. 
Portanto, o foco em analisar tais questões para promover a melhoria 
da qualidade de ensino, deve ser meta das políticas públicas educa-
cionais no Brasil.
Extra
Recomendamos a leitura do artigo “Escolas na Vitrine: centros 
integrados de educação pública (1983-1987)”, de Ana Chrystina 
Venancio Mignot, disponível em: <www.scielo.br/scielo.php?pi-
d=S0103-40142001000200005&script=sci_arttext>. Acesso em: 21 jan. 
2016.
Atividade
Profic – Programa de Formação Integral da Criança na rede es-
tadual de ensino em São Paulo. Além de um mapeamento amplo das 
escolas que implantaram o programa, de 1986 até o primeiro semestre 
de 1988, realizou-se também um estudo em profundidade em duas 
dessas escolas. Os resultados indicam que o Profic assumiu caracterís-
ticas centralistas, tanto em sua formulação quanto na implantação; 
que o índice de adesão das escolas da rede foi baixo; que o processo 
de implantação foi precário, criando vários problemas para as escolas 
que o adotaram. Quais seriam os problemas?
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL48
EDUCAÇÃO INTEGRAL NO BRASIL – 
INICIATIVAS DAS POLÍTICAS PÚBLICASPa
rt
e
2
Referência
GIOVANNI, Geraldo di; SOUZA, Aparecida Neri de. Criança na escola? Programa de 
Formação Integral da Criança. Educação & Sociedade, ano XX, n. 67, Ago. 1999. 
Disponível em: <www.scielo.br/pdf/es/v20n67/v20n67a03.pdf>. Acesso em: 30 nov. 
2015.
Resolução da atividade
Há ainda a característica de atendimento assistencialista, o que 
impossibilita efetivar práticas voltadas à formação humana dos estu-
dantes inseridos nessa unidade.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 49
EDUCAÇÃO INTEGRAL NO BRASIL – 
INICIATIVAS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS Pa
rt
e3
ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL (ETI-SP) – A PARTIR 
DE 2006
As escolas de tempo integral de São Paulo têm como objetivo 
do trabalho com a Prática Pedagógica, propiciar a potencialização da 
aprendizagem dos estudantes, em consonância com o binômio quali-
dade/intensidade do tempo (BRASIL, 2009, p. 29). Para isso, não basta 
apenas oferecer atividades de acompanhamento ou reforço escolar, 
mas sim integrá-las considerando o desenvolvimento de competências 
cognitivas básicas, relacionadas à expressão oral, leitura e produção 
escrita, bem como à capacidade de decisão e às habilidades de comu-
nicação e interação social (CENPEC, 2002, p. 65).
Sendo implementada, a Resolução SE 2, de 18 de janeiro de 2013 
(DOE de 19-01-2-13, p. 20) dispõe sobre a reorganização curricular do 
ensino fundamental, na Escola de Tempo Integral (ETI), e dá providên-
cias correlatas:
O Secretário da Educação, considerando: a necessidade 
de ajustes na organização curricular do ensino funda-
mental das escolas participantes do Projeto Escola de 
Tempo Integral, instituído pela Resolução SE 89, de 9 de 
dezembro de 2005, com vistas ao melhor atendimento à 
especificidade didático-pedagógica que as caracteriza; 
o contínuo aperfeiçoamento da organização curricular 
vigente nessas unidades, flexibilizando-a com alterna-
tivas que promovam soluções singulares e otimizem os 
avanços já conquistados;a necessidade de viabilizar con-
dições para a inserção futura das ETIs no Programa de 
Ensino Integral, instituído pela Lei Complementar 1.164, 
de 4.1.2012, alterada pela Lei Complementar 1.191, de 
28-12-2012.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL50
EDUCAÇÃO INTEGRAL NO BRASIL – 
INICIATIVAS DAS POLÍTICAS PÚBLICASPa
rt
e
3
A organização curricular tem como premissa a ação-reflexão nova 
ação consciente, sendo: AÇÃO – vivência prática da modalidade ou 
prática corporal escolhida; REFLEXÃO – atividades, questionamentos 
e pesquisas que ampliem o conhecimento dos estudantes e possibili-
tem a compreensão da dinâmica histórica dessas práticas corporais e 
sua significação na sociedade contemporânea.
Extra
Faça a leitura da Resolução SE 2, de 18 de janeiro de 2013 (DOE de 
19-01-2-13 p. 20). Dispõe sobre a reorganização curricular do ensino 
fundamental na Escola de Tempo Integral (ETI), e dá providências cor-
relatas. Disponível em: <www.dersv.com/RES_SE_2_ETI_18-01-2013.
pdf>. Acesso em: 21 jan. 2016.
Atividade
O trabalho com as práticas do acompanhamento pedagógico con-
sidera que a aprendizagem acontece por meio de relações dos estu-
dantes com o meio, com objetos de conhecimento, sempre mediadas 
pelas interações sociais. Quais atividades podemos desenvolver na es-
cola de educação integral?
Referências
Resolução SE 2, de 18 de janeiro de 2013. Dispõe sobre a reorganização curricular do 
Ensino Fundamental, na Escola de Tempo Integral (ETI), e dá providências correlatas. 
Diário Oficial do Estado, 19 de jan. 2013. p. 200.
CENPEC. Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária: 
Guia de Ações Complementares à Escola para Crianças e Adolescentes. 3. ed. São 
Paulo: Cenpec/Unicef, 2002.
Resolução da atividade
Sistema de escrita alfabético, oralidade, leitura, escrita e análise 
linguística e enfatizar o eixo da leitura e trabalho com a literatura.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
Discutir sobre o Plano Nacional 
de Educação (PNE), Plano de 
Desenvolvimento da Educação (PDDE), e o 
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento 
do Ensino Fundamental e de Valorização 
do Magistério (FUNDEB). 
Objetivo:
PNE, FUNDEB E PDDE – 
PERSPECTIVAS E RECURSOS PARA 
A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Aula 5
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 53
PNE, FUNDEB E PDDE – PERSPECTIVAS E RECURSOS 
PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL Pa
rt
e1
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
A Educação Integral está presente nos planos de educação, nos 
âmbitos federal, estadual e municipal. O Plano Nacional da Educação 
(PNE) (2014-2014), aprovado pela Lei Federal 13.005/2014, trata da 
ampliação da educação em tempo integral na Meta 6:
Meta 6 – Oferecer educação em tempo integral em, no 
mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públi-
cas, de forma a atender, pelo menos,25% (vinte e cinco 
por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica.
E com as respectivas estratégias:
6.1) promover, com o apoio da União, a oferta de edu-
cação básica pública, em tempo integral, por meio de 
atividades de acompanhamento pedagógico e multidis-
ciplinares, inclusive culturais e esportivas, de forma 
que o tempo de permanência dos (as) alunos (as) na 
escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual 
ou superior a 7 (sete) horas diárias durante todo o ano 
letivo, com a ampliação progressiva da jornada de pro-
fessores em uma única escola;
6.2) instituir, em regime de colaboração, programa de 
construção de escolas com padrão arquitetônico e de 
mobiliário adequado para atendimento em tempo inte-
gral, prioritariamente em comunidades pobres ou com 
crianças em situação de vulnerabilidade social;
6.3) institucionalizar e manter, em regime de colabora-
ção, programa nacional de ampliação e reestruturação 
das escolas públicas, por meio da instalação de quadras 
poliesportivas, laboratórios, inclusive de informática, 
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL54
PNE, FUNDEB E PDDE – PERSPECTIVAS E RECURSOS 
PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALP
ar
te 1
espaços para atividades culturais, bibliotecas, auditó-
rios, cozinhas, refeitórios, banheiros e outros equipa-
mentos, bem como da produção de material didático e 
da formação de recursos humanos para a educação em 
tempo integral;
6.4) fomentar a articulação da escola com os diferen-
tes espaços educativos, culturais e esportivos e com 
equipamentos públicos, como centros comunitários, 
bibliotecas, praças, parques, museus, teatros, cinemas 
e planetários;
6.5) estimular a oferta de atividades voltadas à amplia-
ção da jornada escolar de alunos (as) matriculados nas 
escolas da rede pública de educação básica por parte 
das entidades privadas de serviço social vinculadas ao 
sistema sindical, de forma concomitante e em articula-
ção com a rede pública de ensino;
6.6) orientar a aplicação da gratuidade de que trata o 
art. 13 da Lei n.º 12.101, de 27 de novembro de 2009, 
em atividades de ampliação da jornada escolar de alu-
nos (as) das escolas da rede pública de educação bá-
sica, de forma concomitante e em articulação com a 
rede pública de ensino;
6.7) atender às escolas do campo e de comunidades in-
dígenas e quilombolas na oferta de educação em tem-
po integral, com base em consulta prévia e informada, 
considerando-se as peculiaridades locais;
6.8) garantir a educação em tempo integral para 
pessoas com deficiência, transtornos globais do 
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 55
PNE, FUNDEB E PDDE – PERSPECTIVAS E RECURSOS 
PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL Pa
rt
e1
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação 
na faixa etária de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos, 
assegurando atendimento educacional especializado 
complementar e suplementar ofertado em salas de re-
cursos multifuncionais da própria escola ou em institui-
ções especializadas;
6.9) adotar medidas para otimizar o tempo de perma-
nência dos alunos na escola, direcionando a expansão 
da jornada para o efetivo trabalho escolar, combinado 
com atividades recreativas, esportivas e culturais.
O PNE aprovado pelo Congresso Nacional, por meio da Lei 10.172, 
de 9 de janeiro de 2001, aponta que: “ampliar, progressivamente a 
jornada escolar visando expandir a escola de tempo integral, que 
abranja um período de pelo menos sete horas diárias, com previsão de 
professores e funcionários em número suficiente.”
Com a duração de dez anos os estados, o Distrito Federal e os 
municípios devem elaborar planos decenais correspondentes para ade-
quação às especificidades locais e a cada circunstância, para garantir 
a efetivação de políticas educacionais, mantendo a continuidade das 
propostas independente do plano de governo vigente em cada período. 
Com essa mudança, prevê-se que a política de financiamento educa-
cional brasileira se ampliará.
A partir da homologação da Lei Federal 13.005, de 25 de junho de 
2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE), fica estabele-
cido que todos os estados e municípios brasileiros têm o prazo de um 
ano para elaborarem seus Planos Municipais de Educação, e os que já 
possuíam teriam que adequá-los em consonância ao PNE.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL56
PNE, FUNDEB E PDDE – PERSPECTIVAS E RECURSOS 
PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALP
ar
te 1
Extra
A implantação da educação integral, meta 6 do Plano Nacional de 
Educação, vai além de manter os alunos na escola por mais tempo na 
escola.
Assista a reportagem “O que é educação integral, meta 6 do 
Plano Nacional de Educação”, do Jornal Futura – Canal Futura. 
Disponível em: <www.youtube.com/watch?v=1pGWqxF9H4c>. Acesso 
em: 21 jan. 2016.
Atividade
As metas e estratégias estabelecidas pelos planos municipais de 
educação, quando estiverem em consonância com as metas e estraté-
gias dos planos estaduais e nacionais, farão com que os planos cum-
pram seu papel de articuladores dos sistemas municipais, estaduais e 
nacionais, como consta na meta 6: “oferecer educação em tempo in-
tegral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, 
de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) 
alunos (as) da educação básica”.
Aponte algumas dificuldades que os municípios enfrentam ou en-
frentaram para cumprir a referida meta.
Referências
BRASIL. Conferência Nacional de Educação (Conae). Construindo o Sistema Nacional 
Articulado de Educação: o plano nacional de educação, diretrizes e estratégias. 
Documento final. 2010.
______. Lei n. 10.172, de 9 de janeiro de 2001 (PNE). Aprova o Plano Nacional de 
Educação e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 jan. 2001. 
Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10172.htm>. Acesso 
em: 20 jul. 2015.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 57
PNE, FUNDEB E PDDE – PERSPECTIVAS E RECURSOS 
PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL Pa
rt
e1
______. Lei Federal n. 13.005/2014. Plano Nacional de Educação (2014-2024). 
Brasília, 2014. Disponível em: <www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2014/
Lei/L13005.htm>. Acesso em: 2 ago. 2015.
Resolução da atividade
Algumas possíveis dificuldades serão a construção de novos pré-
dios de escolas e recursos humanos que dominem a dinamicidade de 
uma educação íntegra.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL58
PNE, FUNDEB E PDDE – PERSPECTIVAS E RECURSOS 
PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALP
ar
te 2
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO 
(PDDE)
O Plano de Ações Articuladas (PAR) é o conjunto de ações, apoiado 
técnica e financeiramente pelo Ministério da Educação, que visa ao 
cumprimento das metas do Compromisso Todos pela Educação, sendo 
base para o termo de convênio ou cooperação firmado entre o MEC e 
o ente apoiado para atender às Secretarias Estaduais e Municipais de 
Educação. O PAR configura-se como planejamento dinâmico da educa-
ção dos Municípios, Estados e Distrito Federal em caráter plurianual, 
com duração prevista inicialmenteaté 2011.
Outro aspecto relevante do PAR é seu processo de elaboração, 
ou seja, um processo plural, democrático e participativo, que conta 
com gestores, representantes da sociedade civil e educadores locais. 
Extraído do Manual técnico operacional do módulo de monitoramento 
do plano de ações articuladas (PAR, 2009, p. 3).
A partir da adesão ao Plano de Metas Compromisso Todos pela 
Educação, como já dito, que é um programa do MEC iniciado em 2007 
e conta com a conjugação dos esforços da União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios, atua-se em regime de colaboração, das fa-
mílias e da comunidade, em proveito da melhoria da qualidade da 
educação básica. A abrangência do programa seria com todas as se-
cretarias municipais e estaduais de educação que tenham aderido ao 
Compromisso Todos pela Educação e que tenham realizado o Plano de 
Ações Articuladas.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 59
PNE, FUNDEB E PDDE – PERSPECTIVAS E RECURSOS 
PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL Pa
rt
e2
No entanto, a composição global do PDE agregou, já 
na origem, outras 29 ações que, no processo de execu-
ção do plano, foram ampliando-se de tal modo que, em 
março de 2009, o site do MEC estampa, no âmbito do 
PDE, 41 ações. Na verdade, o denominado PDE aparece 
como um grande guarda-chuva que abriga praticamen-
te todos os programas em desenvolvimento pelo MEC. 
(SAVIANI, 2009, p. 5).
Percebe-se que as ações viabilizadas passam pelo processo de 
ampliação de praticamente todos os programas em desenvolvimento 
pelo MEC. Nesse sentido, o Estado do Paraná abre a possibilidade de 
ampliar uma discussão com o governo federal, visando captação de 
recursos financeiros para o desenvolvimento da educação pública.
Extra
O Decreto 6.094/2007, trata sobre a implementação do Plano de 
Metas Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em 
regime de colaboração com Municípios, Distrito Federal e Estados, e 
a participação das famílias e da comunidade, mediante programas e 
ações de assistência técnica e financeira, visando a mobilização social 
pela melhoria da qualidade da educação básica.
Recomendamos a leitura do Decreto na íntegra. Disponível em: 
<www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/
d6094.htm>. Acesso em: 21 jan. 2016.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL60
PNE, FUNDEB E PDDE – PERSPECTIVAS E RECURSOS 
PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALP
ar
te 2
Atividade
Você acredita que há diferença de aprendizagem entre os estu-
dantes do ensino regular de quatro horas e os estudantes que estudam 
na educação integral? Dê sua opinião.
Referências
BRASIL. Decreto n. 6.094/2007. Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas 
Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em regime de colaboração com 
Municípios, Distrito Federal e Estados, e a participação das famílias e da comunidade, 
mediante programas e ações de assistência técnica e financeira, visando a mobilização 
social pela melhoria da qualidade da educação básica. 2007.
SAVIANI, Dermeval. PDE — Plano de Desenvolvimento da Educação. Campinas: 
Autores Associados, 2009. v. 1, 110 p.
Resolução da atividade
Resposta pessoal. Entretanto, ressaltamos que, para garantir a 
melhoria do dados estatísticos, é preciso rever novas práticas 
educativas.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 61
PNE, FUNDEB E PDDE – PERSPECTIVAS E RECURSOS 
PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL Pa
rt
e3
FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO 
DO ENSINO FUNDAMENTAL E DE VALORIZAÇÃO DO 
MAGISTÉRIO (FUNDEB)
A escola em tempo integral cria condições para maior convivência 
entre as pessoas e oportuniza atitudes mais humanas. Embora com 
inúmeros desafios e recursos financeiros, pressupõe-se que no projeto 
de escola de educação integral haja uma alternativa efetiva para o 
complexo compromisso com o processo de formação plena dos estu-
dantes da educação básica.
A partir da Lei do FUNDEB, que regulamenta o Fundo de 
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização 
dos Profissionais da Educação, distribuem-se recursos para estudantes 
matriculados na educação básica em tempo integral e (re)coloca-se 
essa temática nas arenas de discussões das instâncias subnacionais. 
No entanto, a ausência de uma legislação detalhada sobre educação 
em tempo integral, poderá contribuir para que crianças e jovens se 
constituam foco de multiplicidade de experiências práticas na área, 
as quais poderão colocar em risco o futuro da educação em tempo 
integral no país.
O montante de recursos, conforme a escala de implantação gra-
dual do Fundo, prevista pelo governo federal, também indica aumento 
significativo. A Emenda 53/2006, ao instituir o Fundo de Manutenção e 
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais 
da Educação (FUNDEB), representou um avanço em termos da imple-
mentação progressiva do direito à educação, pois incluiu o atendimento 
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL62
PNE, FUNDEB E PDDE – PERSPECTIVAS E RECURSOS 
PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALP
ar
te 3
à educação infantil e ao ensino médio entre suas metas, mas é pre-
ciso que haja controle rigoroso para que os recursos sejam aplicados, 
conforme o que se estabelece na legislação, em especial, no que diz 
respeito à valorização do magistério.
Consta no artigo que:
Art. 69. A União aplicará, anualmente, nunca menos 
de dezoito, e os estados, o Distrito Federal e os mu-
nicípios, vinte e cinco por cento, ou o que consta nas 
respectivas constituições ou leis orgânicas, da receita 
resultante de impostos, compreendidas as transferên-
cias constitucionais, na manutenção e desenvolvimento 
do ensino público.
A partir da análise dos resultados apresentadas, alguns pontos re-
levantes puderam ser levantados ao que diz respeito à escola para 
uma Educação Integral, são eles: a necessidade da criação de políticas 
públicas no âmbito dos governos e o cumprimento verdadeiro do que 
consta na Legislação vigente.
Extra
Recomendamos a leitura do artigo “Dossiê o valor do tempo em 
educação: jornadas escolares ampliadas, educação integral e ou-
tras experiências sobre o uso e o significado do tempo educativo 
escolar”, de Janaína S. S. Menezes. Disponível em: <www.scielo.br/
scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602012000300010>. Acesso 
em: 21 jan. 2016.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 63
PNE, FUNDEB E PDDE – PERSPECTIVAS E RECURSOS 
PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL Pa
rt
e3
Atividade
A Lei 11.494/2007, que trata sobre o Fundo de Manutenção e 
Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais 
da Educação (FUNDEB), prevê que os recursos do Fundo destinam-se 
a financiar a educação básica nas suas etapas: creche; pré-escola; 
ensino fundamental; ensino médio e as modalidades: educação de 
jovens e adultos, educação especial, educação indígena e educação 
profissional. Podemos considerar que após a homologação da referida 
lei, obtivemos avanços educacionais, no que tange à valorização dos 
profissionais da educação?
Referências
BRASIL. Decreto n. 6.094, de 24 de abril de 2007. Dispõe sobre a implementação do 
Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, pelaUnião Federal, em regime de 
colaboração com Municípios, Distrito Federal e Estados, e a participação das famílias 
e da comunidade, mediante programas e ações de assistência técnica e financeira, 
visando a mobilização social pela melhoria da qualidade da educação básica. Diário 
Oficial da União, Brasília, DF, 25 abr. 2007.
_______. Decreto, n. 6.253, de 13 de novembro de 2007, que dispõe sobre o Fundo de 
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais 
da Educação FUNDEB, regulamenta a Lei n. 11.494, de 20 de junho de 2007, e dá 
outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 14 nov. 2007.
_______. Lei n. 11.494, de 20 de junho de 2007. Regulamenta o Fundo de Manutenção 
e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação 
FUNDEB, de que trata o art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; 
altera a Lei n. 10.195, de 14 de fevereiro de 2001; revoga dispositivos das Leis n os 
9.424, de 24 de dezembro de 1996, 10.880, de 9 de junho de 2004, e 10.845, de 5 de 
março de 2004; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22 jun. 
2007.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL64
PNE, FUNDEB E PDDE – PERSPECTIVAS E RECURSOS 
PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALP
ar
te 3
Resolução da atividade
Resposta pessoal. Porém, destacamos que podemos notar, pelos 
programas oriundos do Governo Federal, que se tem contribuído com 
a melhoria da escola e também com o entendimento de cada município 
na sua arrecadação disponibilizar 25% ou até mais para a educação.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
Discutir sobre o ordenamento 
jurídico e o direito à aprendizagem na 
educação em tempo integral.
Objetivo:
AVANÇOS E RETROCESSOS 
DA EDUCAÇÃO EM 
TEMPO INTEGRAL 
Aula 6
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 67
AVANÇOS E RETROCESSOS 
DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL Pa
rt
e1
ORDENAMENTO JURÍDICO
A gestão democrática na educação, princípio e diretriz política já 
consolidada na legislação brasileira, ainda é um desafio, um processo 
a ser aprimorado pelos sistemas e instituições de educação e ensino 
na perspectiva da formação humana para a cidadania. Nesse cenário, 
a efetivação do estado democrático de direito pressupõe a garantia da 
apropriação dos conhecimentos sistematizados e acumulados histori-
camente, mediante o acesso à educação.
A Constituição Federal de 1988 destaca a cidadania e a dignidade 
humana como fundamentos do Estado Democrático de Direito, confor-
me enunciado no Artigo 1.º:
Art. 1.º A República Federativa do Brasil, formada pela 
união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito 
Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito 
e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político (BRASIL, 1988).
Esse entendimento decorre do contido na Constituição Federal do 
Brasil de 1988, que assevera o caráter democrático da educação, bem 
como a responsabilidade do Poder Público em relação à sua oferta:
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do 
Estado e da família, será promovida e incentivada 
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno 
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL68
AVANÇOS E RETROCESSOS 
DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALP
ar
te 1
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exer-
cício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguin-
tes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso, inclusão, per-
manência e sucesso na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar 
a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV – respeito à liberdade e aos direitos;
V – coexistência de instituições públicas e privadas de 
ensino;
VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos 
oficiais;
VII – valorização do profissional da educação escolar;
VIII – gestão democrática do ensino público, na forma 
da legislação e normas dos sistemas de ensino;
IX – garantia de padrão de qualidade;
X – valorização da experiência extraescolar;
XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e 
as práticas sociais. (BRASIL, 1988).
O disposto nesses artigos consolida a gestão democrática da edu-
cação como princípio constitucional e marco democrático do território 
brasileiro, sendo sua regulamentação responsabilidade dos sistemas de 
ensino, como prevê a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 
9.394/96:
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas de 
gestão democrática de ensino público na educação 
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL 69
AVANÇOS E RETROCESSOS 
DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL Pa
rt
e1
básica, de acordo com as suas peculiaridades e confor-
me os seguintes princípios:
I – participação dos profissionais da educação na elabo-
ração do projeto político pedagógico da escola;
II – participação das comunidades escolar e local em 
conselhos escolares e equivalentes.
Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades 
escolares públicas de educação básica que os integram 
progressivos graus de autonomia pedagógica e adminis-
trativa e de gestão financeira, observadas as normas 
gerais de direito financeiro público. (BRASIL, 1996).
No Parecer CNE/CEB 7/2010, as Diretrizes Curriculares Nacionais 
Gerais para Educação Básica (2010) apontam a gestão democrática 
como fundamento a ser observado na organização curricular das insti-
tuições de educação e ensino, destacando que:
Na instituição escolar a gestão democrática é aquela 
que tem, nas instâncias colegiadas, o espaço em que 
são tomadas as decisões que orientam o conjunto das 
atividades escolares: aprova o projeto político peda-
gógico, regimento escolar, os planos da escola (peda-
gógicos e administrativos), as regras de convivência. 
(BRASIL, 2010, p. 56).
Assim, a construção de um projeto democrático para escola inte-
gral no território brasileiro requer o envolvimento e abertura de deba-
tes públicos, conduzidos pelos gestores nas instituições de educação 
e ensino, tendo como base os princípios democráticos para uma edu-
cação de qualidade, que promova apropriação do conhecimento por 
todos os educandos, na perspectiva da formação integral do ser 
humano.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S/A., 
 mais informações www.iesde.com.br
BASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALBASES HISTÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL70
AVANÇOS E RETROCESSOS 
DA EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRALP
ar
te 1
Extra
Recomendamos a leitura do texto “Políticas educacionais, ordena-
mento legislativo e a educação integral e(m) tempo integral: aproxima-
ções Iniciais”, da autora Sheila Cristina Monteiro Matos. Disponível em: 
<www.portalanpedsul.com.br/admin/uploads/2010/Politicas_Publicas_e_
Gestao_Educacional/Trabalho/08_33_20_POLITICAS_EDUCACIONAIS,_
ORDENAMENTO_LEGISLATIVO_E_A_EDUCACAO_INTEGRAL_E(M)_TEMPO_
INTEGRAL_APROXIMACOES_INICIAIS.PDF>. Acesso em: 21 jan. 2016.

Continue navegando