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RESUMO LLA LMA

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VIRGINIA GALEGO MARTINS 20164975
LLA
A leucemia linfóide aguda é uma neoplasia hematológica heterogênea, caracterizada por uma disfunção das células tronco da medula óssea vermelha que leva a proliferação clonal desordenada de células precursoras de origem linfóide que passam a circular no sangue na sua forma imatura. Esse comprometimento dos linfoblastos na medula óssea vermelha, também dificulta a produção normal de outros glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas, levando a substituição dos elementos da medula óssea vermelha pelas células leucêmicas. A LLA é uma doença de início abrupto e evolução rápida, porém, potencialmente curável, apresentando ampla diversidade de aspectos clínicos e biológicos. Existem subtipos diferentes de linfócitos, e, portanto, tipos diferentes de leucemia, que são classificados de acordo com a célula envolvida, a duração e o caráter da doença. Dentro dessa enfermidade, as células de LLA pré-B são responsáveis por mais ou menos 85% dos casos, enquanto 15% são representados por células pré-T. A incidência volta a aumentar após os 60 anos, com um pior prognóstico clínico. A etiologia da leucemia ainda é considerada incerta, mas muitos estudos apontam para fatores causais como infecção viral, exposição à radiação e exposição química. A LLA evoluiu de uma neoplasia mal definida e intratável na metade do século passado para uma doença bem relatada na literatura e com resultados relevantes de cura no início deste século. O diagnóstico feito por testes que apresentam eficácia relevante, isto é, testes com especificidade e sensibilidade de aproximadamente 100%, evitam resultados falso-negativos e garantem um bom prognóstico ao paciente. O diagnóstico da LLA é feito basicamente por exame físico e exames laboratoriais. Os principais exames utilizados para diagnosticar a LLA são, primeiramente o Hemograma e Mielograma, seguido de exames confirmatórios como Imunofenotipagem, Cariótipo e Análise da presença de Translocações. O diagnóstico precoce e o pronto início do tratamento têm importante papel na redução da mortalidade e morbidade em relação à doença. infanto-juvenis.
Embora a leucemia linfocítica aguda possa ocorrer em qualquer idade, sua incidência é maior entre crianças de 2 a 5 anos. Como sua causa é desconhecida, é improvável que seja resultante de um evento isolado, mas sim do acúmulo de múltiplos processos.
LMA
A leucemia é uma proliferação neoplásica generalizada ou acúmulo de células hematopoiéticas, com ou sem envolvimento do sangue periférico. Na maioria dos casos, as células leucêmicas extravasam para o sangue, onde podem ser vistas em grande número. Essas células também podem infiltrar o fígado, baço, linfonodos e outros tecidos.
As leucemias são classificadas de acordo com o tipo celular envolvido e o grau de maturação das células. As leucemias agudas caracterizam-se pela proliferação clonal acompanhada de bloqueio maturativo variável, o que possibilita a existência de diferentes subtipos de leucemias. Nas leucemias agudas enquadram-se as leucemias mieloides agudas. No entanto, a ativação de protoncogenes e as mutações , em genes supressores que regulam o ciclo celular, parecem estar envolvidas na patogênese das leucemias, pois levam à perda dos mecanismos normais controladores da proliferação , diferenciação-maturação e/ou da morte celular programada .Na maioria dos casos, a LA surge sem motivo aparente, embora algumas vezes possam se identificar possíveis causas, como, radiação ionizante, vírus oncogênicos, fatores genéticos e congênitos, algumas substâncias químicas e fármacos, predisposição a doenças hematológicas. A LMA é uma doença predominante em adultos mais velhos, com mais de 50% dos casos. É mais comum no sexo masculino do que no feminino, representa cerca de 15%-20% das LA da infância e 80% das dos adultos e apresenta um prognóstico pobre, especialmente em pacientes idosos. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, os índices de leucemias no Brasil mostram-se altos e estimam-se, para o ano de 2006, aproximadamente 9.500 novos casos. Muitas introspecções novas para o diagnóstico, patogênese, manifestação clínica, tratamento e prognóstico dos pacientes com LMA refletem a heterogeneidade da doença, uma vez que o prognóstico entre subgrupos de pacientes com LMA pode variar consideravelmente. Até bem pouco tempo, o diagnóstico da LMA era baseado exclusivamente na morfologia e na cito química do sangue e da medula óssea. Atualmente, o desenvolvimento de anticorpos monoclonais e citometria de fluxo assumiram o papel principal para a definição precisa das células plásticas de linhagem mieloide e subtipos de LMA.A classificação das LA permite a correta separação dos pacientes leucêmicos nas categorias LMA e LLA. Entretanto, foi a partir dos sistemas de classificação, juntamente com os avanços ocorridos em imunofenotipagem, e devido a crescente importância em eventos genéticos, que hoje há o reconhecimento da importância de um diagnóstico mais preciso, indicando fatores prognósticos e uma terapia mais adequada a cada subtipo de LMA.A identificação de fatores prognósticos permite a estratificação dos pacientes em grupo de risco, não generalizando os subtipos de LMA, o que possibilita uma abordagem terapêutica diferenciada.

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