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ATIVIDADES DE PRÁTICA

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ATIVIDADES DE PRÁTICA
1ª aula- 11/02/2021
Exercício 01: Elaborar uma notícia crime
Lourdes e sua família resolvem passar o feriado da semana santa em sua casa de verão no litoral fluminense na cidade de Búzios. Sua casa é lindíssima, bem localizada, perto da Rua das Pedras. A viagem transcorre com bastante tranquilidade, todos bem animados para curtir praias, piscina e esportes. Entretanto, ao chegarem perto da casa, notam 2 pessoas saindo correndo da mesma. Por ser noite, Lourdes e sua família não possuem condições de identificar quem seriam. Aproximam-se da casa e percebem que ela está arrombada. O marido de Lourdes é o primeiro a entrar e nota a casa revirada. No quarto do casal algumas joias que Lourdes havia deixado no final de semana anterior sumiram e seu marido nota que sumiram R$ 2.000,00 de seu armário.
Inconformados, Lourdes e o marido ligam para você, advogado, a adotar a medida escrita inicial cabível para o fato apresentado.
R:LINK:https://www.trabalhosgratuitos.com/Humanas/Direito/Peti%C3%A7%C3%A3o-notitia-criminis-1129338.html#:~:text=LOURDES%20e%20sua%20fam%C3%ADlia%20passaram,deparou%20com%20a%20casa%20arrombada.
2ª aula – 18/02/2021
Exercício 02: relaxamento de prisão 
No dia 10 de março de 2011, após ingerir um litro de vinho na sede de sua fazenda, José Alves pegou seu automóvel e passou a conduzi-lo ao longo da estrada que tangencia sua propriedade rural. Após percorrer cerca de dois quilômetros na estrada absolutamente deserta, José Alves foi surpreendido por uma equipe da Polícia Militar que lá estava a fim de procurar um indivíduo foragido do presídio da localidade. Abordado pelos policiais, José Alves saiu de seu veículo trôpego e exalando forte odor de álcool, oportunidade em que, de maneira incisiva, os policiais lhe compeliram a realizar um teste de alcoolemia em aparelho de ar alveolar. Realizado o teste, foi constatado que José Alves tinha concentração de álcool de um miligrama por litro de ar expelido pelos pulmões, razão pela qual os policiais o conduziram à Unidade de Polícia Judiciária, onde foi lavrado Auto de Prisão em Flagrante pela prática do crime previsto no art. 306 da Lei 9.503/1997, c/c art. 2.º, inciso II, do Decreto 6.488/2008, sendo-lhe negado no referido Auto de Prisão em Flagrante o direito de entrevistar-se com seus advogados ou com seus familiares.
Dois dias após a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante, em razão de José Alves ter permanecido encarcerado na Delegacia de Polícia, você é procurado pela família do preso, sob protestos de que não conseguiam vê-lo e de que o delegado não comunicara o fato ao juízo competente, tampouco à Defensoria Pública.
Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso concreto acima, na qualidade de advogado de José Alves, redija a peça cabível, exclusiva de advogado, no que tange à liberdade de seu cliente, questionando, em juízo, eventuais ilegalidades praticadas pela Autoridade Policial, alegando para tanto toda a matéria de direito pertinente ao caso. 
R: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE __ DO ESTADO DE __
Relaxamento de Prisão
JOSÉ ALVES, nacionalidade, estado civil, profissão, filiação, RG, CPF, email, endereço, vem, por meio de seu advogado, conforme procuração em anexo, apresentar o pedido de RELAXAMENTO DE PRISÃO com fundamento no art. 5º, LXV da CF e no art. 310, I do CPP, de acordo com os fatos e fundamentos expostos a seguir:
DOS FATOS
No dia 10 de março de 2011, após ingerir um litro de vinho na sede de sua fazenda, José Alves pegou seu automóvel e passou a conduzi-lo ao longo da estrada que tangencia sua propriedade rural. Após percorrer cerca de dois quilômetros na estrada absolutamente deserta, José Alves foi surpreendido por uma equipe da Polícia Militar que lá estava a fim de procurar um indivíduo foragido do presídio da localidade. Abordado pelos policiais, José Alves saiu de seu veículo trôpego e exalando forte odor de álcool, oportunidade em que, de maneira incisiva, os policiais lhe compeliram a realizar um teste de alcoolemia em aparelho de ar alveolar. Realizado o teste, foi constatado que José Alves tinha concentração de álcool de um miligrama por litro de ar expelido pelos pulmões, razão pela qual os policiais o conduziram à Unidade de Polícia Judiciária, onde foi lavrado Auto de Prisão em Flagrante pela prática do crime previsto no artigo 306 da Lei 9.503/1997, c/c artigo 2o, inciso II, do Decreto 6.488/2008, sendo-lhe negado no referido Auto de Prisão em Flagrante o direito de entrevistar-se com seus advogados ou com seus familiares.
Dois dias após a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante, em razão de José Alves ter permanecido encarcerado na Delegacia de Polícia, você é procurado pela família do preso, sob protestos de que não conseguiam vê-lo e de que o delegado não comunicara o fato ao juízo competente, tampouco à Defensoria Pública.
DO DIREITO
I. O direito a não autoincriminação, com fulcro no art. 5º, LXIII da CF e no art. 8º, 2, g do Pacto São José;
II. Das Provas Ilícitas, uma vez que foram produzidas baseadas no constrangimento da realização do exame, que não devem assim ser admitidas de acordo com o art. 5º, LVI do CP e o art. 157 do CPP;
III. Do procedimento, visto que não foi permitida a comunicação com o advogado, baseado no art. 5º, LXII da CF, não garantindo o direito a ampla defesa.
DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer a Vossa Excelência:
1. Que seja deferido o pedido de relaxamento de prisão em flagrante ilegal;
2. A intimação do Ministério Público;
3. A expedição de Alvará de Soltura.
Nestes termos,
pede deferimento.
Cidade___, dia__, mês __, ano __.
ADVOGADO 
 OAB 
EXERCÍCIO 3
João das Couves, cuja identidade não é certa, passa por Tibério e, após uma discussão próximo ao local onde este costuma ser visto, desfere três tiros naquele que fica internado por duas semanas. Duas testemunhas o viram nesta empreitada, além da própria vítima. Após ouvir as testemunhas, sem saber onde este reside e sua residência, o delegado de polícia representa por sua prisão temporária, que é deferida. Como advogado do suposto autor do fato, redija a peça cabível.
3ª aula- 25/02/2021
EXERCÍCIO 4: ELABORAÇÃO DE PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA
Rafael resolve entrar no mundo do crime. Sem esperança e sem emprego, entende que a única solução é falsificar notas de reais e colocá-las em circulação o mais rápido possível. Usa toda sua experiência de gráfico, desenhista e engenheiro. Adquire maquinário e monta, em sua residência, num dos cômodos, uma verdadeira sala de falsificações. As primeiras notas são idênticas, Rafael começa a gastá-las e seu comportamento extravagante começa a chamar a atenção de vizinhos que não o veem trabalhar e mesmo assim desfilando com carros importados e roupas novas. 
O fato é noticiado à polícia e a investigação começa. O ilustre Delegado procede com algumas diligências sigilosas, ouve testemunhas, recebe informações da receita federal e as suspeitas se tornam veementes. Lojistas e vendedores são ouvidos. Em um determinado dia, ao sair de uma loja de uma grife masculina famosa, um dos policiais se identifica à atendente e pergunta como Rafael pagou as mercadorias. A atendente informa que a compra alta foi toda paga em dinheiro vivo. Uma das notas é trocada pelo policial e este a leva para perícia. O resultado sai em alguns dias e é de 7.5 falsificação quase perfeita de notas de R$ 100, R$ 50 e R$ 20. 
Munido desta informação, com base no art. 311 do CPP, o Delegado requer a imediata prisão preventiva de Rafael com base nos indícios de autoria, de materialidade, de garantia da ordem econômica, da garantia da ordem pública e da conveniência da instrução criminal. 
A ordem é deferida e o mandado judicial é expedido pelo juízo competente, mencionando-se inclusive que Rafael pode ser perigoso e integrar organizaçãocriminosa internacional de falsificadores. Rafael é preso em casa por volta das 12h do dia seguinte, levado à Delegacia e confessa ao Delegado informando que irá contribuir com as investigações. 
Você, contratado por Rafael, interponha medida jurídica cabível específica, diversa de Habeas Corpus, abordando todos os fatos e fundamentos jurídicos pertinentes. 
R: 
EXERCÍCIO 5
Anderson é muito nervoso e quando ingere bebidas alcoólicas fica muito agressivo. Certa noite resolve sair para dançar com sua namorada em famosa boate de Belo Horizonte. A noite transcorria maravilhosamente bem até que, ao retornar do bar, vê sua namorada conversando com outro homem. Inconsequente, Anderson empurra o homem e quebra a garrafa de cerveja no braço da vítima, a deixando levemente sangrando. Os seguranças da boate levam os dois para fora do estabelecimento e chamam a polícia. Ambos dirigem-se ao distrito policial mais próximo e no caminho Anderson descobre que a vítima era amigo de infância de sua namorada. Mesmo assim é feito o relato do ocorrido com a vítima se mostrando interessada na persecução penal e Anderson é preso em flagrante com todas as formalidades cumpridas pelo ilustríssimo Delegado de Polícia. Anderson não se conforma com a prisão, informa a autoridade policial que nunca se envolveu em nenhum crime, tem bons antecedentes, é trabalhador de uma grande multinacional, tem residência fixa e ainda informa que cumprirá a qualquer intimação do Delegado. Anderson não imagina passar um minuto sequer no cárcere e está arrependido. Você, advogado, é acordado de madrugada para tomar a medida jurídica, exclusiva de advogado, mais urgente possível segundo recomendação de Anderson.
AULA 4 – 04/03/2021 
 
EXERCÍCIO 6: QUEIXA CRIME 
Enrico, engenheiro de uma renomada empresa da construção civil, possui um perfil em uma das redes sociais existentes na Internet e o utiliza diariamente para entrar em contato com seus amigos, parentes e colegas de trabalho. Enrico utiliza constantemente as ferramentas da Internet para contatos profissionais e lazer, como o fazem milhares de pessoas no mundo contemporâneo.
No dia 19/04/2014, sábado, Enrico comemora aniversário e planeja, para a ocasião, uma reunião à noite com parentes e amigos para festejar a data em uma famosa churrascaria da cidade de Niterói, no estado do Rio de Janeiro. Na manhã de seu aniversário, resolveu, então, enviar o convite por meio da rede social, publicando postagem alusiva à comemoração em seu perfil pessoal, para todos os seus contatos.
Helena, vizinha e ex-namorada de Enrico, que também possui perfil na referida rede social e está adicionada nos contatos de seu ex, soube, assim, da festa e do motivo da comemoração. Então, de seu computador pessoal, instalado em sua residência, um prédio na praia de Icaraí, em Niterói, publicou na rede social uma mensagem no perfil pessoal de Enrico.
Naquele momento, Helena, com o intuito de ofender o ex-namorado, publicou o seguinte comentário: “não sei o motivo da comemoração, já que Enrico não passa de um idiota, bêbado, irresponsável e sem vergonha!”, e, com o propósito de prejudicar Enrico perante seus colegas de trabalho e denegrir sua reputação acrescentou, ainda, “ele trabalha todo dia embriagado! No dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo!”.
Imediatamente, Enrico, que estava em seu apartamento e conectado à rede social por meio de seu tablet, recebeu a mensagem e visualizou a publicação com os comentários ofensivos de Helena em seu perfil pessoal.
Enrico, mortificado, não sabia o que dizer aos amigos, em especial a Carlos, Miguel e Ramirez, que estavam ao seu lado naquele instante. Muito envergonhado, Enrico tentou disfarçar o constrangimento sofrido, mas perdeu todo o seu entusiasmo, e a festa comemorativa deixou de ser realizada. No dia seguinte, Enrico procurou a Delegacia de Polícia Especializada em Repressão aos Crimes de Informática e narrou os fatos à autoridade policial, entregando o conteúdo impresso da mensagem ofensiva e a página da rede social na Internet onde ela poderia ser visualizada. Passados cinco meses da data dos fatos, Enrico procurou seu escritório de advocacia e narrou os fatos acima. Você, na qualidade de advogado de Enrico, deve assisti-lo. Informa-se que a cidade de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, possui Varas Criminais e Juizados Especiais Criminais.
Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso concreto acima, redija a peça cabível, excluindo a possibilidade de impetração de habeas corpus, sustentando, para tanto, as teses jurídicas pertinentes. (Valor: 5,00 pontos)
A peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão.
R:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE NITERÓI/RJ 
Enrico, nacionalidade, estado civil, RG..., CPF..., residente e domiciliado no endereço ..., por meio de seu procurador infra-assinado, mediante procuração com poderes especiais em anexo, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, ajuizar a presente QUEIXA-CRIME, com base nos arts. 41 e 44 do Código de Processo Penal e art. 100, §2º, do Código Penal, c/c o art. 30 do Código de Processo Penal, contra HELENA, nacionalidade, estado civil, profissão, RG..., do CPF..., residente na Rua..., pelos fatos a seguir expostos. 
I- DOS FATOS
No dia 19 de abril de 2014, a querelada Helena, difamou e injuriou o querelante, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação, ofendendo, ainda, sua dignidade e decoro. 
Na ocasião, Helena, vizinha e ex-namorada de Enrico, que também possui perfil na referida rede social e está adicionada nos contatos de seu ex, por meio de seu computador pessoal, instalado em sua residência, um prédio na praia de Icaraí, em Niterói, publicou no perfil pessoal de Enrico o seguinte comentário: “não sei o motivo da comemoração, já que Enrico não passa de um idiota, bêbado, irresponsável e sem vergonha!”, e, com o propósito de prejudicar Enrico perante seus colegas de trabalho e denegrir sua reputação acrescentou, ainda, “ele trabalha todo dia embriagado! No dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo!”.
Imediatamente, o querelante, que estava em seu apartamento e conectado à rede social por meio de seu tablet, recebeu a mensagem e visualizou a publicação com os comentários ofensivos de Helena em seu perfil pessoal. 
Helena, ao utilizar o seu computador pessoal para inserir as expressões injuriosas e difamantes, no perfil do querelante em sua rede social, usou meio que facilitou a divulgação da difamação e injúria, incidindo, por isso, a causa de aumento de pena prevista no art. 141, III, do Código Penal. 
II- DO DIREITO
Ao afirmar que o querelante não passa de um idiota, bêbado, irresponsável e sem vergonha, a querelada praticou o crime de injúria, previsto no art. 140 do Código Penal. 
Ao afirmar que o querelante trabalha todo dia embriagado e que no dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo, a querelada praticou o crime de difamação, previsto no art. 139 do Código Penal. 
Helena praticou a injúria e a difamação no mesmo contexto, mediante única publicação, com desígnios autônomos, em concurso formal imperfeito de crimes, nos termos do art. 70, segunda parte, do Código Penal. 
Sendo assim, percebe-se que houve uma única conduta de Helena, qual seja, uma única publicação, sendo certo que em tal publicação, com desígnios autônomos, Helena praticou dois crimes, a saber: injúria e difamação. 
III- DOS PEDIDOS
Assim agindo, a querelada HELENA praticouos delitos previstos nos arts. 139 e 140, c/c art. 141, III, n/f do art. 70, todos do Código Penal, razão pela qual requer o querelante: 
a) a designação da audiência preliminar ou de conciliação; 
b) a citação da querelada; 
c) o recebimento da queixa-crime; 
d) a oitiva das testemunhas arroladas; 
e) a procedência do pedido, com a consequente condenação da querelada nas penas dos arts. 139 e 140 c/c o art. 141 III, n/f do art. 70, todos do CP; 
f) a fixação de valor mínimo de indenização, nos termos do art. 387, IV, do CPP.  
Local..., data...
Advogado. OAB n...
ROL DE TESTEMUNHAS: 
1) CARLOS;
2) MIGUEL;
3) RAMIREZ 
AULA 4 – 04/03/2021 
EXERCÍCIO 7: AÇÃO DE DIVORCIO 
1. Trata- se de ação de divórcio consensual de casamento celebrado em 06/02/1992, sob o regime de comunhão parcial de bens, sem pacto antinupcial. o casal está separado de fato há mais de 20 anos, sem possibilidade de reconciliação. da união nasceram dois filhos maiores e capazes: Isabela dos Reis Baptista, 05/09/1990 e Danilo dos Reis Baptista, 22/10/1993. não há bem imóvel a ser partilhado e os móveis o foram quando da separação de fato do casal. os cônjuges dispensam alimentos reciprocamente por terem meios próprios de substância, o cônjuge voltará a usar seu nome de solteira cremilda Souza dos reis, o casal renuncia o prazo recursal. 
AULA 5 -11/03/2021 
EXERCÍCIO 8: 
A Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul recebe notícia-crime identificada, imputando a Maria Campos a prática de crime, eis que mandaria crianças brasileiras para o estrangeiro com documentos falsos. Diante da notícia-crime, a autoridade policial instaura inquérito policial e, como primeira providência, representa pela decretação da interceptação das comunicações telefônicas de Maria Campos, “dada a gravidade dos fatos noticiados e a notória dificuldade de apurar crime de tráfico de menores para o exterior por outros meios, pois o ‘modus operandi’ envolve sempre atos ocultos e exige estrutura organizacional sofisticada, o que indica a existência de uma organização criminosa integrada pela investigada Maria”. O Ministério Público opina favoravelmente e o juiz defere a medida, limitando-se a adotar, como razão de decidir, “os fundamentos explicitados na representação policial”.
No curso do monitoramento, foram identificadas pessoas que contratavam os serviços de Maria Campos para providenciar expedição de passaporte para viabilizar viagens de crianças para o exterior. Foi gravada conversa telefônica de Maria com um funcionário do setor de passaportes da Polícia Federal, Antônio Lopes, em que Maria consultava Antônio sobre os passaportes que ela
havia solicitado, se já estavam prontos, e se poderiam ser enviados a ela. A pedido da autoridade policial, o juiz deferiu a interceptação das linhas telefônicas utilizadas por Antônio Lopes, mas nenhum diálogo relevante foi interceptado. O juiz, também com prévia representação da autoridade policial e manifestação favorável do Ministério Público, deferiu a quebra de sigilo bancário e fiscal dos investigados, tendo sido identificado um depósito de dinheiro em espécie na conta de Antônio, efetuado naquele mesmo ano, no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais). O monitoramento telefônico foi mantido pelo período de quinze dias, após o que foi deferida medida de busca e apreensão nos endereços de Maria e Antônio. A decisão foi proferida nos seguintes termos: “diante da gravidade dos fatos e da real possibilidade de serem encontrados objetos relevantes para investigação, defiro requerimento de busca e apreensão nos endereços de Maria (Rua dos Casais, 213) e de Antônio (Rua Castro, 170, apartamento 201)”. No endereço de Maria Campos foi encontrada apenas uma relação de nomes, que, na visão da autoridade policial, seriam clientes que teriam requerido a expedição de passaportes com os nomes de crianças que teriam viajado para o exterior. No endereço indicado no mandato de Antônio Lopes nada foi encontrado. Entretanto, os policiais que cumpriram a ordem judicial perceberam que o apartamento 202 do mesmo prédio também pertencia ao investigado, motivo pelo qual nele ingressaram, encontrando e apreendendo a quantia de cinquenta mil dólares em espécie. Nenhuma outra diligência foi realizada.
Relatado o inquérito policial, os autos foram remetidos ao Ministério Público, que ofereceu a denúncia nos seguintes termos: “o Ministério Público vem oferecer denúncia contra Maria Campos e Antônio Lopes, pelos fatos a seguir descritos: Maria Campos, com o auxílio do agente da polícia federal Antônio Lopes, expediu diversos passaportes para crianças e adolescentes, sem observância das formalidades legais. Maria tinha a finalidade de viabilizar a saída dos menores do país. A partir da quantia de dinheiro apreendida na casa de Antônio Lopes, bem como o depósito identificado em sua conta bancária, evidente que ele recebia vantagem indevida para efetuar a liberação dos passaportes. Assim agindo, a denunciada Maria Campos está incursa nas penas do artigo 239, parágrafo único, da Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), e nas penas do art. 333, parágrafo único, c/c o art. 69, ambos do Código Penal. Já o denunciado Antônio Lopes está incurso nas penas do art. 239, parágrafo único, da Lei 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e nas penas do art. 317, § 1.º, c/c art. 69, ambos do Código Penal”.
O juiz da 15.ª Vara Criminal de Porto Alegre, RS, recebeu a denúncia, nos seguintes termos: “compulsando os autos, verifico que há prova indiciária suficiente da ocorrência dos fatos descritos na denúncia e do envolvimento dos denunciados. Há justa causa para a ação penal, pelo que recebo a denúncia. Citem-se os réus, na forma da lei”. Antônio foi citado pessoalmente em 27.10.2010 (quarta-feira) e o respectivo mandado foi acostado aos autos dia 01.11.2010 (segunda-feira). Antônio contratou você como Advogado, repassando-lhe nomes de pessoas (Carlos de Tal, residente na Rua 1, n. 10, nesta capital; João de Tal, residente na Rua 4, n. 310, nesta capital; Roberta de Tal, residente na Rua 4, n. 310, nesta capital) que prestariam relevantes informações para corroborar com sua versão. Nessa condição, redija a peça processual cabível desenvolvendo TODAS AS TESES DEFENSIVAS que podem ser extraídas do enunciado com indicação de respectivos dispositivos legais. 
Apresente a peça no último dia do prazo. 
AULA 6 -18/03/2021
AULA 7 -24/03/2021
EXERCÍCIO 9: ALEGAÇÕES FINAIS 
Gisele foi denunciada, com recebimento ocorrido em 31.10.2010, pela prática do delito de lesão corporal leve, com a presença da circunstância agravante, de ter o crime sido cometido contra mulher grávida. Isso porque, segundo narrou a inicial acusatória, Gisele, no dia 01.04.2009, então com 19 anos, objetivando provocar lesão corporal leve em Amanda, deu um chute nas costas de Carolina, por confundi-la com aquela, ocasião em que Carolina (que estava grávida) caiu de joelhos no chão, lesionando-se.
A vítima, muito atordoada com o acontecido, ficou por um tempo sem saber o que fazer, mas foi convencida por Amanda (sua amiga e pessoa a quem Gisele realmente queria lesionar) a noticiar o fato na delegacia. Sendo assim, tão logo voltou de um intercâmbio, mais precisamente no dia 18.10.2009, Carolina compareceu à delegacia e noticiou o fato, representando contra Gisele. Por orientação do delegado, Carolina foi instruída a fazer exame de corpo de delito, o que não ocorreu, porque os ferimentos, muito leves, já haviam sarado. O Ministério Público, na denúncia, arrolou Amanda como testemunha. Em seu depoimento, feito em sede judicial, Amanda disse que não viu Gisele bater em Carolina e nem viu os ferimentos, mas disse que poderia afirmar com convicção que os fatos noticiados realmente ocorreram, pois estava na casa da vítima quando esta chegou chorando muito e narrando a história. Não foi ouvida mais nenhuma testemunha e Gisele, em seu interrogatório, exerceu o direitoao silêncio. Cumpre destacar que a primeira e única audiência ocorreu apenas em
20.03.2012, mas que, anteriormente, três outras audiências foram marcadas; apenas não se realizaram porque, na primeira, o magistrado não pôde comparecer, na segunda o Ministério Público não compareceu e a terceira não se realizou porque, no dia marcado, foi dado ponto facultativo pelo governador do Estado, razão pela qual todas as audiências foram redesignadas. Assim, somente na quarta data agendada é que a audiência efetivamente aconteceu. Também merece destaque o fato de que na referida audiência o parquet não ofereceu proposta de suspensão condicional do processo, pois, conforme documentos comprobatórios juntados aos autos, em 30.03.2009, Gisele, em processo criminal onde se apuravam outros fatos, aceitou o benefício proposto.
Assim, segundo o promotor de justiça, afigurava-se impossível formulação de nova proposta de suspensão condicional do processo, ou de qualquer outro benefício anterior não destacado, e, além disso, tal dado deveria figurar na condenação ora pleiteada para Gisele como outra circunstância agravante, qual seja, reincidência.
Nesse sentido, considere que o magistrado encerrou a audiência e abriu prazo, intimando as partes, para o oferecimento da peça processual cabível. Como advogado de Gisele, levando em conta tão somente os dados contidos no enunciado, elabore a peça cabível.

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