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MIRIAM NUNES
	Matr.: 201709079835
	Disciplina: CCJ0136 - FILOSOFIA JURÍDICA 
	Período: 2021.1 (G) / SM
	
	
	
		Quest.: 1
	
		1.
		Não existe uma definição única de Filosofia. Existem diversas definições possíveis acerca de seu significado.
Entretanto, é possível afirmar que a Filosofia NÃO pode ser definida como:
	
	
	
	
	(C) um esforço racional para conceber o Universo como uma totalidade ordenada e dotada de sentido. 
	
	
	(D) uma fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e das práticas. 
	
	
	(A) uma visão de mundo de um povo, de uma civilização ou de uma cultura, nas quais ela corresponderia ao conjunto de ideias, valores e práticas pelos quais uma sociedade apreende e compreende o mundo e a si mesma. 
	
	
	(E) uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões individuais.
	
	
	(B) uma sabedoria de vida, na medida em que aprende e ensina a controlar os desejos, sentimentos e impulsos e a dirigir a própria vida de modo ético e sábio. 
	
	
	
		Quest.: 2
	
		2.
		O Professor Fábio Konder Comparato afirma que "O verdadeiro curso de Direito não é uma simples preparação ao exercício profissional. É uma preparação para a vida" (O que é a Filosofia do Direito? Manole, 2004), destacando a importância da Filosofia para o ensino e aprendizado do Direito. A luz de tal consideração, podemos afirmar que, de fato, a Filosofia do Direito é importante, de diversas formas, para a formação do jurista, não sendo correto afirmar, todavia, que:
	
	
	
	
	A) a Filosofia nos obriga a refletir sobre a relação entre Moral e Direito;
	
	
	C) a Filosofia nos desperta para a mera literalidade de toda a discussão sobre justiça, demonstrando que ela não tem aplicação na vida prática.
	
	
	D) a Filosofia nos dá ciência da extrema complexidade do ser humano, com o que, a todo momento, teremos de lidar na vida profissional.
	
	
	B) a Filosofia deixa a descoberto a contraposição entre justiça e realismo, impedindo que sejamos vitimados pelo desprezo ou cinismo latente em relação às mazelas da vida.
	
	
	E) a Filosofia nos permite eleger o modelo, o critério que pode ser apresentado ou utilizado para fundamentar a validade do Direito, a vigência do Direito ou a eficácia do Direito.
	
	
	
		Quest.: 3
	
		3.
		Em Filosofia do Direito, Hegel afirma que a liberdade
	
	
	
	
	só é possível pela subordinação dos indivíduos ao poder do Estado.
	
	
	só é possível pela subordinação  do Estado.
	
	
	consiste na identidade do interesse particular (da família e da sociedade civil) com o interesse geral (do Estado).
	
	
	consiste no reconhecimento racional pelos indivíduos do que representa o interesse universal do Estado
	
	
	consiste na subordinação dos indivíduos ao poder da razão.
	
	
	
		Quest.: 4
	
		4.
		O planejamento estratégico consiste na tomada de decisões antecipadas, levando em conta três filosofias de ação: conservadora, otimizadora e prospectiva. A filosofia otimizadora é :
	
	
	
	
	dirigida à adaptabilidade e inovação da organização. 
	
	
	voltada para a estabilidade e manutenção da organização. 
	
	
	dirigida para sanar deficiências e realizar ajustes de rotas financeiras da organização. 
	
	
	dirigida para sanar deficiências e problemas externos da organização.
	
	
	voltada para demandas ambientais e de recursos humanos visando preparar a organização para lidar com questões socioeducacionais. 
	
	
	
		Quest.: 5
	
		5.
		Nasce a concepção de que o Estado, concebido como sociedade política, decorre de um contrato celebrado pelos indivíduos que, desse modo, se transformam em cidadãos, porque aceitam ceder seus direitos naturais a um poder comum, o próprio Estado - o Leviatã (o soberano), cuja autoridade passam a respeitar, sem qualquer tipo de contestação. Legitima o Estado Absoluto (HOGEMANN, 2015).
Com base no texto e, principalmente, nos conhecimentos sobre a teoria contratualista de Hobbes, é correto afirmar:
	
	
	
	
	A) O soberano tem deveres contratuais com os seus súditos.
	
	
	C) Antes da instituição do poder soberano, os homens viviam em paz.
	
	
	D) O poder soberano não deve obediência à lei da natureza.
	
	
	E) Acusar o soberano de injustiça seria como acusar a si mesmo de injustiça.
	
	
	B) O poder político tem como objetivo principal garantir a liberdade dos indivíduos.
	
	
	
		Quest.: 6
	
		6.
		No pensamento moderno, Kant é o teórico que identificou a racionalidade do direito, ou seja, para ele, o direito é produto da razão. Isto posto, sobre o direito, em Kant, é certo afirmar que:
	
	
	
	
	E) a pena de morte é inaceitável na doutrina kantiana do direito, porque fere o direito fundamental à vida. 
	
	
	A) a vontade jurídica é heterônoma.
	
	
	C) o direito corresponde à relação interior prática de uma pessoa com outra. 
	
	
	D) a doutrina do direito tem uma estrutura metodológica similar à "Crítica da Razão Prática" e está, pois, em consonância com o projeto crítico. 
	
	
	B) a justiça é um conceito moral aplicado ao direito. 
	
	
	
		Quest.: 7
	
		7.
		 
Sobre a teoria da justiça de John Rawls, marque a alternativa CORRETA. 
 
	
	
	
	
	 
Segundo Rawls, uma sociedade justa eliminaria toda a desigualdade natural entre os homens. 
  
	
	
	 
Na teoria rawlsiana da justiça como equidade há uma prevalência do bem sobre o justo. 
 
 
 
	
	
	 
Um conceito central no contratualismo de Rawls é o de Estado de Natureza. 
 
	
	
	Em Rawls a justiça é definida como equidade, baseada em princípios formulados por sujeitos situados no que denominou de "posição original". 
	
	
	 
Rawls defende um versão renovada do utilitarismo na formulação de seu conceito de justiça. 
 
	
	
	
		Quest.: 8
	
		8.
		Uma moral racional se posiciona criticamente em relação a todas as orientações da ação, sejam elas naturais, autoevidentes, institucionalizadas ou ancoradas em motivos através de padrões de socialização. No momento em que uma alternativa de ação e seu pano de fundo normativo são expostos ao olhar crítico dessa moral, entra em cena a problematização. A moral da razão é especializada em questões de justiça e aborda em princípio tudo à luz forte e restrita da universalidade.¿
(HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. v. I. Trad. Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. p. 149.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a moral em Habermas, é correto afirmar:
	
	
	
	
	Os parâmetros de justiça para a avaliação crítica de normas pautam-se no princípio do direito divino.
	
	
	O discurso moral se estende a todas as normas de ações passíveis de serem justificadas sob o ponto de vista da razão.
	
	
	A positivação da lei contida nos códigos, mesmo sem o consentimento da participação popular, garante a solução moral de conflitos de ação.
	
	
	A formação racional de normas de ação ocorre independentemente da efetivação de discursos e da autonomia pública.
	
	
	A validade universal das normas pauta-se no conteúdo dos valores, costumes e tradições praticados no interior das comunidades locais.
	
	
	
		Quest.: 9
	
		9.
		A questão da verdade é encarada pelos sofistas como:
	
	
	
	
	uma prioridade do espírito.
	
	
	expressão de poder absoluto.
	
	
	produção técnica da racionalidade.
	
	
	proveniente da divindade.
	
	
	expressão absoluta do conhecimento.
	
	
	
		Quest.: 10
	
		10.
		Ana Lucia Sabadell (Manual de Sociologia Jurídica ¿ Introdução a uma leitura externa do Direito,São Paulo,Revista dos Tribunais, 5ª ed., 2010), divide em quatro concepções as modernas teorias do pluralismo jurídico.Leia os excertos acima,que sintetizam as quatro referidas concepções e, em seguida, assinale a alternativa cujas referências mais se aproximam de uma correta ilustração ou exemplificação da classificação proposta por Sabadell:
	
	
	
	
	"interlegalidade/pós-modernismo jurídico", "multiculturalismo/direito à diferença", "supranacionalidade/globalização"e "positivismo jurídico de combate", respectivamente.
	
	
	"interlegalidade/pós-modernismo jurídico", "direito natural", "supranacionalidade/globalização", "paralegalidade/informalidade/direito achado na rua", respectivamente;
	
	
	"direito natural", "interlegalidade/pós-modernismo jurídico", "supranacionalidade/globalização" e "paralegalidade/informalidade/"direito achado na rua", respectivamente;
	
	
	"positivismo jurídico de combate", "multiculturalismo/direito à diferença", "interlegalidade/pós-modernismo jurídico" e "paralegalidade/informalidade/"direito achado na rua", respectivamente;
	
	
	"interlegalidade/pós-modernismo jurídico", "multiculturalismo/direito à diferença", "supranacionalidade/globalização" e "paralegalidade/informalidade/direito achado na rua", respectivamente;

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