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19/10/2020 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=3003751&matr_integracao=202007308271 1/5 Disc.: FILOSOFIA JURÍDICA Aluno(a): ALEXANDRE CARDOSO FERREIRA 202007308271 Acertos: 10,0 de 10,0 16/10/2020 Acerto: 1,0 / 1,0 Não existe uma definição única de Filosofia. Existem diversas definições possíveis acerca de seu significado. Entretanto, é possível afirmar que a Filosofia NÃO pode ser definida como: (D) uma fundamentação teórica e crítica dos conhecimentos e das práticas. (C) um esforço racional para conceber o Universo como uma totalidade ordenada e dotada de sentido. (A) uma visão de mundo de um povo, de uma civilização ou de uma cultura, nas quais ela corresponderia ao conjunto de ideias, valores e práticas pelos quais uma sociedade apreende e compreende o mundo e a si mesma. (B) uma sabedoria de vida, na medida em que aprende e ensina a controlar os desejos, sentimentos e impulsos e a dirigir a própria vida de modo ético e sábio. (E) uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões individuais. Respondido em 19/10/2020 10:15:23 Explicação: Filosofia não poder ser entendida como uma visão particular de mundo em que predominam os valores e as opiniões individuais. Acerto: 1,0 / 1,0 Leia atentamente a seguinte proposição: "A justiça é uma espécie de meio-termo, porém não no mesmo sentido que as outras virtudes, e sim porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, enquanto a injustiça se relaciona com os extremos. E justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha própria, o que é justo." Este trecho, extraído de uma obra clássica da filosofia ocidental, trata de uma discussão da justiça considerada como: B) Valor, no tridimensionalismo de Miguel Reale. A) Simetria, dentro da filosofia estética de Platão. C) Medida, dentro da concepção rigorosa e positivista de Hans Kelsen. E) Liberdade, na concepção de Kant. D) Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. Respondido em 19/10/2020 10:21:02 Questão1 a Questão2 a https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); 19/10/2020 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=3003751&matr_integracao=202007308271 2/5 Explicação: Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles. Acerto: 1,0 / 1,0 Em relação ao Direito Natural, assinale a alternativa INCORRETA: A) O direito natural, em certa medida, consiste na tentativa de conferir uma roupagem de moralidade ou um aspecto de justiça às normas de direito positivo. E) As concepções de direito natural fazem apelo à ideia de justiça como fundamento de validade do direito. B) Três vertentes principais procuram explicar os direitos naturais: cosmológica, teológica e filosófica. D) Em Kant, o direito natural é provisório e o direito positivo é peremptório. C) Os juízos de valor compreendidos nas normas de direito natural não são acessíveis ao conhecimento racional. Respondido em 19/10/2020 10:25:13 Explicação: Afirmativa incorreta: Os juízos de valor compreendidos nas normas de direito natural não são acessíveis ao conhecimento racional. Acerto: 1,0 / 1,0 Conforme palavras do próprio Kelsen: "Norma é o sentido de um ato por meio do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém. Neste ponto importa salientar que a norma, como o sentido específico de um ato intencional dirigido à conduta de outrem, é qualquer coisa de diferente do ato de vontade cujo sentido ela constitui. Na verdade, a norma é um dever-ser e o ato de vontade de que ela constitui o sentido é um ser." Diante disso e tendo em conta o que você aprendeu sobre o normativismo kelseniano, aponte a opção correta: Para Kelsen, a norma é o sentido de um ato através do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém. Kelsen, enquanto jusnaturalista, reduz o Direito à norma, mas desenvolve a noção de Direito objetivo enquanto coisa devida e a de justiça como Direito Natural. Kelsen não reconhece a distinção entre normas jurídicas e proposições normativas. Para o autor, a norma que confere validade a todo o sistema jurídico ou conjunto de normas é a norma fundamental que se confunde com a Constituição, já que ambas são postas e impostas. Para Kelsen, as normas jurídicas são juízos, isto é, enunciados sobre um objeto dado ao conhecimento. São apenas comandos do ser. Respondido em 19/10/2020 10:26:26 Explicação: Para Kelsen, a norma é o sentido de um ato através do qual uma conduta é prescrita, permitida ou, especialmente, facultada, no sentido de adjudicada à competência de alguém. Acerto: 1,0 / 1,0 Questão3 a Questão4 a Questão5 a 19/10/2020 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=3003751&matr_integracao=202007308271 3/5 "A lei justa seria a lei proveniente do Estado soberano e absoluto, o qual recebe o seu poder por um pacto social no qual os indivíduos renunciam à sua liberdade individual para adquirirem a proteção estatal." Este princípio foi formulado por: A) Montesquieu. E) Kant. B) John Locke. D) Hobbes. C) Jean-Jacques Rousseau. Respondido em 19/10/2020 10:24:48 Explicação: Justificativa: Hobbes na sua famosa obra O Leviatã utiliza esta figura bíblica como representante do Estado, absoluto e soberano, onde o homem abdica da liberdade, dando plenos poderes ao Estado com a finalidade de proteger a sua própria vida; além disso, o Estado deve garantir o que é meu, me pertença exclusivamente, garantindo, assim, o sistema da propriedade individual. Acerto: 1,0 / 1,0 No pensamento moderno, Kant é o teórico que identificou a racionalidade do direito, ou seja, para ele, o direito é produto da razão. Isto posto, sobre o direito, em Kant, é certo afirmar que: E) a pena de morte é inaceitável na doutrina kantiana do direito, porque fere o direito fundamental à vida. A) a vontade jurídica é heterônoma. D) a doutrina do direito tem uma estrutura metodológica similar à "Crítica da Razão Prática" e está, pois, em consonância com o projeto crítico. C) o direito corresponde à relação interior prática de uma pessoa com outra. B) a justiça é um conceito moral aplicado ao direito. Respondido em 19/10/2020 10:30:23 Explicação: Justificativa: Para Kant, Direito é um conjunto de condições que autorizam que a vontade de uma pessoa possa coexistir com o arbítrio de todos, conforme uma lei universal da liberdade. Portanto, o Direito se aplica às ações externas de um indivíduo, na medida em que elas afetam as ações de outros indivíduos. Acerto: 1,0 / 1,0 Referindo-se ao conceito de direito e à ideia de justiça em seu livro Teoria geral do direito e do Estado, Hans Kelsen afirma que ¿libertar o conceito de Direito da ideia de justiça é difícil porque ambos são constantemente confundidos no pensamento político não científico, assim como na linguagem comum, e porque essa confusão corresponde à tendência ideológica de dar aparência de justiça ao Direito positivo. [...] É uma tendência política, não científica¿. Tendo em conta a situação relatada no excerto acima, é correto afirmar que, para Hans Kelsen, do ponto de vista de uma ¿teoria pura do Direito¿, apenas com o sentido de legalidade é que a justiça pode fazer parte de uma ciência do Direito. a abordagem científica deve distinguir direito e justiça para que, a partir daí, possa encontrar na justiça um ideal transcendental capaz de proporcionar uma avaliação crítico-axiológica do Direito positivo. a justiça é suscetível de cognição pela ciência do Direito desde que se compreenda que ela é uma ordem transcendente racional e o direito uma ordem Questão6 a Questão7 a 19/10/2020 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=3003751&matr_integracao=202007308271 4/5 imanentee volitiva. a justiça se concilia com as exigências da ciência do Direito desde que seja compreendida como o conteúdo de uma ordem valorativa transcendente, cognoscível pela especulação sistemática do cientista do Direito. apenas com o sentido de transcendentalidade axiológica é que a justiça pode fazer parte de uma ciência do Direito. Respondido em 19/10/2020 10:33:37 Acerto: 1,0 / 1,0 Leia o texto a seguir. (UEL 2011): Habermas distingue entre racionalidade instrumental e racionalidade comunicativa. A racionalidade comunicativa ocorre quando os seres humanos recorrem à linguagem com o intuito de alcançar o entendimento não coagido sobre algo, por exemplo, decidir sobre a maneira correta de agir (ação moral). A racionalidade instrumental, por sua vez, ocorre quando os seres humanos utilizam as coisas do mundo, ou até mesmo outras pessoas, como meio para se alcançar um fim (raciocínio meio e fim). Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria da ação comunicativa de Habermas, é correto afirmar que: Contar uma mentira para outra pessoa buscando obter algo que desejamos e que sabemos que não receberíamos se disséssemos a verdade é um exemplo de racionalidade comunicativa. Um adolescente que diz para seu pai que vai dormir na casa de um amigo, mas, na verdade, vai para uma festa com amigos, é um exemplo de racionalidade comunicativa. Realizar um debate entre os alunos de turma da faculdade buscando decidir democraticamente a melhor maneira de arrecadar fundos para o baile de formatura é um exemplo de racionalidade instrumental. Alguém que decide economizar dinheiro durante vários anos a fim de fazer uma viagem para os Estados Unidos da América é um exemplo de racionalidade instrumental. Um grupo de amigos que se reúne para decidir democraticamente o que irão fazer com o dinheiro que ganharam em um bolão da Mega Sena é um exemplo de racionalidade instrumental. Respondido em 19/10/2020 11:08:35 Acerto: 1,0 / 1,0 Thomas Hobbes acreditava que o ¿homem era o lobo do homem¿. O que Hobbes queria dizer com isso? Que a amizade entre os seres humanos era comparável à relação próxima que os lobos possuem em uma alcateia. Que o homem, assim como os lobos, relacionavam-se em alcateias, formando uma hierarquia em que o objetivo comum era a obtenção de alimento. Que o homem é capaz de agir como predador de sua própria espécie, podendo ser cruel, vingativo e mau quando lhe fosse conveniente em seu estado de natureza. Nenhuma afirmativa está correta. Que o ser humano passou a ver na figura do lobo um espelho de suas atividades sociais, de forma que, em algumas sociedades, o lobo ainda é uma figura simbólica. Respondido em 19/10/2020 11:10:39 Explicação: Thomas Hobbes acreditava que o homem era naturalmente "mau", bárbaro e egoísta. Em seu estado de natureza, o ser humano estaria sempre disposto a sacrificar o bem-estar do próximo em nome de suas vontades. Daí surgiria o incentivo para o estabelecimento de um contrato social, em que todos se submeteriam a um Estado maior que garantiria a salvaguarda dos direitos básicos, como a vida. Questão8 a Questão9 a 19/10/2020 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=3003751&matr_integracao=202007308271 5/5 Acerto: 1,0 / 1,0 Em seu livro Levando os Direitos a Sério, Ronald Dworkin cita o caso Riggs contra Palmer, em que um jovem matou o próprio avô para ficar com a herança. O Tribunal de Nova Iorque (em 1889) julga o caso considerando que a legislação do local e da época não previa o homicídio como causa de exclusão da sucessão. Para solucionar o caso, o Tribunal aplica o princípio, não legislado, do direito que diz que ninguém pode se beneficiar de sua própria iniquidade ou ilicitude. Assim, o assassino não recebeu sua herança. Com esse exemplo podemos concluir que a jusfilosofia de Ronald Dworkin, dentre outras coisas, pretende defender que regras e princípios são normas jurídicas que possuem as mesmas características e, por isso, ambos podem ser aplicados livremente pelos tribunais. revelar que a responsabilidade sobre o maior ou menor grau de justiça de um ordenamento jurídico é responsabilidade exclusiva do legislador que deve se esforçar por produzir leis justas. mostrar como as cortes podem ser ativistas quando decidem com base em princípios e não com base na lei e que decidir assim fere o estado de direito. argumentar que regras e princípios são normas com características distintas e em certos casos os princípios poderão justificar de forma mais razoável a decisão judicial, pois a tornam também moralmente aceitável. defender que regras e princípios sempre como normas jurídicas com as mesmas características. Respondido em 19/10/2020 11:11:29 Explicação: Ronald Dworkin foi o responsável para chamar atenção para o fato de que as normas jurídicas se classificavam em regras e princípios e que existem diferenças fundamentais entre tais espécies normativas. Tratando de questões como a história institucional e o romance em cadeia, o filósofo estadunidense promoveu o ingresso dos princípios na interpretação jurídica, de forma a que as decisões pudessem ser tomadas com base em valores, buscando um julgamento mais justo e adequado. Questão10 a javascript:abre_colabore('38403','210126962','4217131784');
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