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Clínica IV PINOS - Retentores Intra-radiculares Tratamento endodôntico fragiliza o dente? Não fragiliza! Pino intra-radicular reforça o dente? Não reestabelece a resistência do dente, na verdade diminui, pois aumenta as chances de fratura. Então o que fragiliza o dente? Lesões de cárie + Fraturas + Técnicas operatórias inadequadas (acesso endodôntico inadequado, por exemplo) + Preparos para núcleos e pinos ++ (dependendo do material, tem que haver áreas retentivas, havendo um desgaste ainda maior) Preparo cavitário +++ Redução na resistência à fratura Acesso endodôntico 20% Preparo MOD reduz 63% Preservar ao máximo possível estruturas sadias!! Indicação para uso de pino Reter o material restaurador (por exemplo, uma restauração muito ampla, onde não há retenção do material restaurador) Diagnóstico Quantidade de remanescente dental; Aspecto periodontal; Aspecto radiográfico; (observar se o dente tem dilaceração, fratura, abcesso, etc) Posição do dente na arcada; (devido a anatomia do dente de acordo com a sua localização na arcada, auxiliando na escolha da raiz em que o pino será instalado) Oclusão do paciente; Idade do paciente; (pacientes mais jovens tem a câmara pulpar mais ampla) Função do dente; (cortar, triturar, etc) Aspecto radiográfico Suporte ósseo; Número e forma das raízes; Codnição periodontal e endodôntica. Fatores que influenciam a retenção dos pinos Extensão do pino O comprimento do pino intra-radicular deve ser no mínimo proporcional ao tamanho da coroa, se for menor, facilita o surgimento de fraturas; Tem que ser 2/3 do comprimento da raiz e deve permanecer de 3 a 5mm de material obturador na extremidade apical; Quanto maior o comprimento do pino, maior sua retenção; Pinos metálicos fundidos (cada vez estão sendo menos utilizados) Indicações Realinhamento de dentes; Canais excessivamente cônicos ou elípticos; Pinos múltiplos. Vantagens Documentação científica (não se degradam, o que facilita uma avaliação a longo prazo); Efetividade; Melhor adaptação (fica moldado ao conduto); Menor espessura de cimento; (o pino de fibra de vidro também) Rigidez aumentada; (isso não é vantagem, de acordo com o prof, pois o pino deve seguir o módulo de elasticidade do dente) Não há necessidade de preenchimento posterior; Desvantagens Tratamento mais prolongado (porque precisa ir para o laboratório); Corrosão (sofre corrosão, liberando íons que irão pigmentar tanto a gengiva, como a dentina); O dente apresenta menor resistência à fratura; Alterações cromáticas (apical, cervical, transgengival), devido a liberação dos íons; Maior remoção de estrutura dental sadia Características ideais Ser biocompatível (pino de fibra de vidro é compatível enquanto o núcleo metálico libera íons) Tem que ser de fácil uso (pino de fibra de vidro tem essa facilidade Preservar a dentina radicular Evitar tensões demasiadas a raiz (o pino que possui módulo de elasticidade semelhante a raiz é o de fibra de vidro) Possuir forma similar ao volume dentinário perdido Prover união química/mecânica com o material restaurador e/ou de preenchimento Apresentar propriedades mecânicas semelhantes as da dentina Ser resistente a corrosão Ser estético Possuir boa relação custo-benefício (o pino de fibra de vidro não é necessário enviar/pagar por laboratótio, como o núcleo metálico) Resistência à fratura de raízes em relação ao tipo de pino intra-radicular PINO MÉDIA Pré-fabricado (fibra de vidro) 30,26 Núcleo Metálico Fundido 17,81 Pinos pré-fabricados Vantagens - Preparo mais conservador - Menor tempo de trabalho clínico (não vai pro laboratório) - Uso fácil e rápido - Maior resistência à fratura (porque o módulo de elasticidade é parecido com o do dente) - Várias formas, tamanhos e materiais - Fácil remoção (fácil desgaste, diferente do pino metálico) Desvantagens - Dificuldade de adaptação ao longo das paredes do canal - Contra-indicado em perda coronária total (no início só se usava pino de fibra de vidro em remanescentes dentários com pelo menos 2 a 3mm de remanescente dentário, atualmente se faz até mesmo em dentes na altura gengival) Técnica operatória Remoção do material obturador do canal Preparo do canal com broca do sistema de pino ou broca largo (broca gattes ou peeso para remover a guta-percha) Prova do pino (de maneira que fique bem adaptado, sem exagero) Cortar o excedente (opcional) Condicionamento ácido do canal e remanescente dental (qual adesivo?) - se for um adesivo convencional: aplicar ácido - se for auto-condicionante: não aplicar ácido Lavagem e remoção do excesso de água com cone de papel absorvente(colocar o cone até que ele não saia mais úmido) Silanização do pino (silano é um agente de união entre o adesivo e o pino) Aplicação do adesivo (no dente e no pino) Cimentação do pino
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