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Ectoscopia e lesões cutâneas elementares _ Exame físico_ Estado mental

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Introduçã� � propedêutic�
Ectoscopia e lesões cutâneas elementares/ Exame físico / Estado mental
Ec�o�c���a
* Avaliação global do paciente;
* Consiste em cristalizar suas impressões iniciais em observações mais sistemáticas sobre o estado de saúde do paciente: atitude e afeto,
postura e marcha. Deve-se também aferir a altura, assim como o peso corporal.
* Primeira etapa do exame físico, devendo ser iniciada ao primeiro contato com o paciente;
* Objetivo: obtenção de dados gerais (independe da queixa do paciente):
* A avaliação deve ser craniocaudal.
* A ectoscopia do aspecto, da altura e do peso de um paciente começa já nos primeiros momentos do contato com ele, porém você
constata que suas observações a respeito da aparência do paciente se cristalizam quando é iniciado o exame físico.
* Os melhores profissionais de saúde aguçam continuamente suas habilidades de observação e descrição. Enquanto você conversa e
examina o paciente, preste muita atenção no humor, no biotipo e no comportamento dele (ou dela). Esses detalhes enriquecem e
aprofundam suas impressões clínicas. Um observador habilidoso descreve as características especiais de seu paciente tão bem que os
colegas conseguem localizá lo em meio a uma multidão.
* Muitos fatores contribuem para o biotipo de uma pessoa, a saber: condição socioeconômica, nutrição, genética, grau de
condicionamento físico, humor, doenças prévias, gênero, localização geográfica e coorte etária. É preciso lembrar que o estado
nutricional do paciente influencia muitas das características analisadas durante a ectoscopia, como, por exemplo, altura e peso
corporal, pressão arterial, postura, humor, nível de consciência, coloração da face, dentição, condição da língua e das gengivas,
coloração dos leitos ungueais, bem como massa muscular. Assegure-se de sempre verificar a altura, o peso corporal, o IMC e o risco
de obesidade de seus pacientes.
Am�u��tó��o
* Paciente ouviu quando chamado na sala de espera?
* Levanta-se com facilidade?
* Deambula livremente?
No h����ta�
* Deitado? Sentado?
* Acordado? Dormindo?
* Com sonda?
Em �a��
* É recebido pelo paciente?
* Está no quarto ou na sala ?
Ec�o�c���a
1. Ger��:
- Aparente estado geral:
● bom estado geral;
● regular estado geral;
● mau estado geral;
2. Níve� �� c���ciê����
- Lúcido? Orientado no tempo e no espaço?
a) Alerta: acordado e com respostas adequadas;
- Confuso: acordado porém com respostas confusas “incorretas";e
b) Sonolência: acorda ao chamado e respostas adequadas;
c) Obnubilação: sonolência profunda, responde quando chamado em voz alta ou com estímulo moderado;
d) Torpor: sonolência profunda, responde geralmente a estímulos dolorosos;
e) Coma: não abre os olhos, não emite sons (nem com estímulos dolorosos);
Es�a�� d� G�a�g��
a) ab����ra ����ar
b) me���r ���po��� v���al
c) me���r ���po��� m��o��
d) re���s�� �up����
- Inexistente = nenhuma pupila reage ao estímulo de luz. 2
- Parcial = apenas uma pupila reage ao estímulo de luz. 1
- Completa = as duas pupilas reagem ao estímulo de luz. 0
NT = não testável (o paciente não responde por motivos de: coma, sedação…);
3.Pos����
- Postura Ativa: é aquela assumida espontaneamente;
- Postura Passiva: impossibilidade do paciente em mudar de posição sem auxílio de outra pessoa;
- Postura Antálgica: adotada para alívio de dor;
4. Dep���ên��a
- Veio à consulta: Sozinho / Acompanhado;
- Em cadeira de rodas, de muletas ou bengalas;
5. Sin��� �e S�f���en��
- Angústia respiratória ou cardíaca;
- Dor;
- Depressão ou Ansiedade
6. Hid����ção
Turgor da pele Mucosas
7. Bi�t��o
* Tipo constitucional: brevilíneo, normolíneo e longilíneo
8. Fáci��
* Expressão fisionômica do paciente
- Fácies normal ou atípica;
- Fácies anormais ou típicas (Fácies leonina, adenoideana...);
a) Fácies hipocráticas
- olhos fundos, parados e inexpressivos;
- afilamento do nariz e lábios adelgaçados;
- quase sempre rosto recoberto de suor;
- palidez cutânea;
- rosto afinalado comum em doença graves;
b) Fácies adenoideana ou respirador bucal;
- nariz pequeno e boca sempre entreaberta são característica marcantes;
- comum na hipertrofia das adenoides;
c) Fácies renal;
- edema ao redor dos olhos com predomínio no período da manhã;
- palidez cutânea na síndrome nefrótica;
d) Fácies Mixedematosa;
- rosto arredondado;
- nariz e lábios grossos;
- acentuação dos sulcos da face;
- cabelos secos e sem brilho;
- supercílios escassos;
- desânimo e apatia;
- comum no hipotireoidismo;
e) Fácies Hipertireoidismo / Basedowiana;
- exoftalmia e olhos brilhantes;
- rosto magro, aspecto de espanto e ansiedade;
- comum no hipertireoidismo;
f) Fácies Cushingóide;
- arredondamento do rosto;
- bochechas vermelhas;
- comum em pacientes que fazem uso prolongado de corticoides e Sd. de Cushing.
g) Fácies Acromegalia;
- proeminência das maças do rosto;
- maior desenvolvimento do maxilar inferior;
- aumento do nariz, lábio e orelhas;
- olhos aparecem pequenos dentro do conjunto de estruturas hipertrofiadas;
h) Fácies miastênica
- ptose palpebral que obriga a franzir a testa e levantar a cabeça;
i) Fácies Leonina;
- pele espessa - super cílios caem;
- nariz espesso e largo;
- barba desaparece;
- bochecha e mento com nódulos;
- comum em mal de Hansen;
j) Fácies Parkinsoniana
- cabeça inclinada um pouco para frente e imóvel;
- olhar fixo;
- supercílios elevados;
- fronte enrugada;
- pele oleosa;
9. Ati���� e d��ú��to
* Atitude:
- ortopneica;
- genupeitoral;
- posição de cócoras;
* Decúbito:
- Opistótono - contratura lombar (arco para trás);
- Emprostótono - arco para frente;
- Pleurotótono - curva se lateralmente
- Ortótono
10. Col���ção �� p��e � ��sõe� ��tâ��a�.
* Pele:
- alteração da cor;
- umidade temperatura textura;
- turgor;
* Lesões:
- localização anatômica e distribuição pelo corpo;
- tipos de lesões cutâneas;
- cor;
- padrões e formatos;
a) lesões planas e não palpáveis com alteração na cor da pele
- mácula = pequena lesão plana, com até 1,0cm
- mancha plana, 1,0 cm ou mais.
b) elevações palpáveis = massas sólidas
- placa = lesão superficial elevada de 1,0 cm ou mais, formada frequentemente pela coalescência de pápulas;
- nódulo = lesão semelhante a de uma bola de gude com mais de 0,5 cm, frequentemente mais profunda e de consistência
mais firme que uma pápula
- pápula = até 1,0 cm
- cisto
c) elevações palpáveis com cavidades cheias de líquidos.
- vesícula = até 1,0 cm; preenchida com líquido seroso;
- pústula = preenchida com pus;
- bolha = 1,0 cm ou mais, preenchida com líquido seroso.
Exa�� ��an����ti��
1. Pressão arterial
- Antes de aferir a pressão arterial, verificar:
● Bexiga cheia
● Exercícios físicos há 60 minutos
● Bebidas alcoólicas, cafeína ou alimentos
● Fumo há 30 minutos
- Durante a medida;
● Braços, coluna e pés apoiados;
● Braço exposto
● Pernas descruzadas
● Manguito na altura do coração
- Fatores que interferem na PA:
● Elasticidade dos vasos
● Volemia
● Viscosidade Sanguínea
● Resistência periférica
● Integridade valvar
- Valores referenciais para a pressão arterial
2. Pulsos
- Utilizando as polpas digitais do 2º e 3º dedos de sua mão dominante, palpar o pulso mais indicado por 1 minuto,
contando o números de batimentos, amplitude e simetria;
● Mais simples = radial - entre apófise do processo estilóide e os tendões
flexores;
● Mais fidedigno = carotídeo -ântero medial ao músculo
esternocleidomastóideo.
- Frequência cardíaca normal = 60 a 100 bpm
● <60 = bradicardia;
● >100 = taquicardia
3. Frequência respiratória.
- Frequência respiratória normal = 12 a 20 irpm
● < 12 = bradipneia
● >20 = taquipneia.
4. Temperatura
- Hipotermia = temperatura abaixo de 35 ºC;
- Afebril = 36,1 ºC a 37,4ºC
- Febril = 37,5ºC a 37,8ºC
- Febre = 37,9ºC a 38,9ºC
- Pirexia = 39ºC a 40 ºC
- Hiperpirexia = acima de 40º
5. IMC
- Altura:
● Pés descalço;
● Subir na balança de costas para o visor;
● Postura ereta em cima da balança;
● Pedirpara que o paciente respire fundo e desça da balança.
● Anotar o resultado encontrado
- Peso:
● Avaliar se a balança está calibrada;
● Paciente com o mínimo de veste possível;
● Subir na balança de frente para o equipamento;
● Colocar os pesos em uma posição até que se encontre equilibrados;
● Anotar resultado encontrado;
6. Circunferência abdominal
- Ponto médio entre a última costela palpável da crista ilíaca;
- Medir após a expiração abdome relaxado, não apertar demais a fita métrica;
- Relação cintura-quadril:
● homens = <0,90 cm
● mulheres = <0,85 cm
7. Circunferência cervical
- Medida na altura da cartilagem cricóide
● homens = até 37 cm;
● mulheres = até 34 cm
8. Escala de dor
Exa�� ��n�a�
Nível de consciência Lucidez ou percepção do ambiente
Atenção * Capacidade de focalizar a atenção ou concentrar-se durante um intervalo de tempo em uma
atividade;
* Pessoa desatenta ou distraída = dificuldade para relatar a anamnese ou responder perguntas
formuladas;
Memória * Teste da repetição imediata de alguns dados; seguindo o teste de armazenamento ou retenção
das informações;
* Memória recente = minutos, horas ou dias;
* Memória a longo prazo = anos;
Orientação no tempo e espaço * Consciência da identidade pessoal, do local e do tempo; exige tanto a memória quanto a
atenção.
Percepções * Conscientização sensorial de objetos no ambiente e de suas inter-relações (estímulos externos);
refere-se também a estímulos internos, como sonhos ou alucinações.
Processamento de pensamentos * Lógica, coerência e relevância de pensamentos do paciente e também da maneira como se
transformam em objetos específicos, ou o modo como as pessoas pensam.
Conteúdo do pensamento * Sobre o que o paciente pensa, incluindo o nível de insight e o juízo crítico.
Insight * Conscientização de que as manifestações clínicas ou os comportamentos alternados, são
normais ou anormais (distinção entre sonhar acordado e alucinações que pareçam reais)
Juízo crítico * Processo de comparar e avaliar alternativas para decidir quanto a um curso de ação; reflete
valores que podem ou não estar baseados na realidade e em convenções ou normas sociais.
1. Aspecto geral e comportamento
* Nível de consciência
- Paciente está acordado e alerta;
- Compreende e responde às perguntas com propriedade e razoável velocidade ou “perde o fio da meada” e fica em silêncio
ou até mesmo adormece;
- Se o paciente não responde às suas perguntas aumente o estímulo de forma gradual:
I. Chame o pelo nome em voz alta;
II. Com cuidado sacuda o paciente;
- Sem estímulos = avaliar de imediato a possibilidade de o paciente apresentar torpor ou coma.
* Postura e comportamento motor
- Prefere ficar deitado no leito o caminhar?
- Observar postura corporal + capacidade de relaxamento +ritmo e amplitude dos movimentos (estão sob controle
voluntário?);
- Pesquisar: postura tensa, inquietação, agitação com ansiedade, choro.
- Depressão aguda - choro, andar de um lado para o outro, torcer e retorcer as mãos;
- Depressão - postura desanimada com os ombros caídos associada a movimentos mais lentos;
- Episódio de mania = movimentos expansivos e agitados.
* Vestuário e cuidados com a aparência e a higiene pessoal
- Como o paciente está vestido? Suas roupas estão limpas, bem passadas e corretamente abotoados? Observe os cabelos, as
unhas, os dentes, a pele, a barba;
- Os cuidados com o vestuário e a higiene pessoal se deterioram com a depressão, a esquizofrenia e a demência. Já o cuidado
excessivo com a aparência pode ser característico com o transtorno obsessivo compulsivo
- A negligência com relação a um dos lados do corpo pode ser decorrência de uma lesão do córtex parietal oposto, em geral,
o lado não dominante.
* Expressão facial
- Observar a face, tanto em repouso quanto durante a internação do paciente com outras pessoas;
- Verifique as variações na expressão, segundo os assuntos discutidos.Elas são apropriadas? Ou a face fica relativamente
imóvel durante a entrevista.
- Pesquise se há expressões de ansiedade, depressão, apatia, raiva, exaltamento ou imobilidade facial (parkinsonismo).
* Atitude, afeto e relações com pessoas e objetos:
- Observe as expressões faciais, voz e movimentos corporais, avalie o afeto do paciente ou a expressão externa do estado
emocional interno, ele varia de modo apropriado aos tópicos em discussão ou se mostra lábil, embotado ou inalterado?
- Pesquise se há:
● Raiva, hostilidade, desconfiança ou comportamento evasivo (paranoia)
● Exaltação e euforia (mania);
● Afeto embotado e distanciamento (esquizofrenia);
● Apatia (afeto embotado + afastamento e indiferença); Demência, ansiedade e depressão.
2. Fala e linguagem
* Quantidade - loquaz ou calado? Comentários espontâneos ou somente responde a perguntas diretas?
* Velocidade da fala - rápida ou lenta?
* Volume da voz - fala alto ou baixo?
* Articulação das palavras - as palavras são pronunciadas de modo claro? Disartria?
* Fluência (velocidade, fluxo e melodia). Anormalidades da fala:
- Hesitações e hiatos no fluxo e no ritmo das palavras;
- Alterações da inflexão, como voz monocórdica;
- Circunlocuções (ex: aquilo com o que a gente escreve no lugar de caneta);
- Parafasias: palavras deformadas (eu escrevo com uma paneta) ou erradas (eu escrevo com um chapéu) ou inventadas (eu
escrevo com um aristóbolo);
* Afasia = é um comprometimento adquirido da linguagem que afeta a compreensão e produção de palavras e ou discurso.
3. Humor
* Avalie o humor durante a anamnese, explorando as percepções do próprio paciente com relação ao seu estado de ânimo;
* Verifique como o humor variou em acontecimentos da sua vida (como você se sentiu em relação a isso?)
* Pergunte como é o humor no geral;
- Como é o seu humor?
- Qual sua intensidade?
- O humor tem se mostrado lábil ou relativamente estável?
- Há quanto tempo isso dura?
- O humor é apropriado a circunstâncias do paciente?
* Humor varia
- tristeza e melancolia;
- contentamento, alegria, euforia e exaltamento;
- raiva e ira;
- ansiedade e preocupação;
- retraimento e indiferença;
4. Pensamentos e percepção
* Avalie a lógica, a relevância, a organização e a coerência.
* Variações e anormalidades nos processos de pensamento:
- Circunstancialidade (prolixidade) - ex: pessoas obsessivas
● fala caracterizada por desvios e demora para chegar ao ponto em questão. Todavia as componentes da descrição
apresentam uma conexão significativa;
- Dissociação - ex: esquizofrenia, episódios maníacos
● Fala na qual a pessoa passa de um tema ao outro, que não apresenta qualquer relação ou estão relacionados de maneira
indireta, não reconhecendo que esses assuntos não tem ligação significativa;
- Fuga de ideias - ex: episódios maníacos
● Fala acelerada por meio da qual o indivíduo muda abruptamente de um tópico para outro;
● As mudanças costumam pautar-se por associações compreensíveis, jogos de palavras ou estímulos que distraem o indivíduo,
mas as ideias não evoluem para uma conversão sensata.
- Neologismos (ex: esquizofrenia, transtornos psicóticos e na afasia)
● Palavras inventadas ou distorcidas;
- Incoerência (ex: transtornos psicóticos graves em geral, na esquizofrenia)
● Fala essencialmente incompreensível, em virtude de conexões ilógicas e sem qualquer significado de mudanças bruscas de
temas ou da utilização desorganizada da gramática ou das palavras;
● As alterações de significado ocorrem dentro de uma mesma oração
- Bloqueio (ex-esquizofrenia):
● Interrupções bruscas da fala na metade de uma frase ou antes que se complete uma ideia
● “perder o fio da meada”
- Confabulação (Ex: Sd. Korsako� 2º ao alcoolismo):
● Invenção de fatores ou eventos como respostas a perguntas, para gerar as lacunas geradas pelo comprometimento da
memória;
- Perseveração (ex: esquizofrenia):
● Repetição persistente de palavras ou ideias;
- Ecolalia (ex: mania):
● Repetição das palavras e expressões de outras pessoas;
- Ressonância (ex: esquizofrenia, mania):
● Fala na quala pessoa escolhe uma palavra com base mais no som do que no significado, como fala rimada e nos
trocadilhos.
* Anormalidades com conteúdo do pensamento
- Compulsões:
● Comportamento ou atos mentais repetitivos que uma pessoa se sente impelida a realizar, para provocar ou impedir algum
problema no futuro, embora a expectativa desse efeito seja pouco realista;
- Obsessões
● Pensamentos, imagens ou impulsos recorrentes e incontroláveis, que a pessoa considera inaceitável e estranhos a ela mesma;
- Fobias:
● Temores persistentes e irracionais acompanhados de um desejo incontrolável de evitar o estímulo.
- Ansiedade
● Apreensões, temores, tensões ou inquietações que podem ser localizadas (fobia) ou livres (sentimento de pavor ou de desastre
iminente mal definido)
- Sentimento de irrealidade
● Sensação de que as coisas no ambiente estão estranhas, irreais ou distantes;
- Sentimento de despersonalização
● Sensação de que a própria individualidade está diferente, mudada ou irreal, perdeu a identidade ou houve um
distanciamento do próprio corpo e da mente;
- Ideias delirantes (ex:em reações de luto; delirium):
● Crenças pessoais falsas e fixas que não são compartilhadas por outros membros da cultura:
I. delírio persecutório = perseguição;
II. Delírio de grandeza = delirante de grandeza;
III. Delírio de ciúme;
IV. Ideias delirantes de referência = pessoas ou objetos em importância especial e incomum (ex: rádio ou TV dando instruções
ao indivíduo);
V. Ideias delirantes a ser controlada por uma força externa;
VI. Ideias delirantes somática de ser portador de uma doença, transtorno ou defeito físico;
VII. Ideias delirantes sistematizadas - ideia delirante + muitas elaborações;
* Anormalidades da percepção
- Ilusões
● Interpretações errôneas de estímulos externos reais;
- Alucinações
● Percepções sensoriais subjetivas na ausência de estímulos externos relevantes;
● A pessoa pode ou não reconhecer as experiências como falsas;
● As alucinações podem ser auditivas, visuais, olfativas, gustativas, táteis ou somáticas;
* Mini Exame do Estado Mental (MEEM)
- É o teste mais utilizado para avaliar a função cognitiva por ser rápido (em torno de 10 minutos) de fácil aplicação, não
requerendo material específico.
- Deve ser utilizado como instrumento de rastreamento não substituindo uma avaliação mais detalhada, pois, apesar de
avaliar vários domínios (orientação espacial, temporal, memória imediata e de evocação, cálculo, linguagem-nomeação,
repetição, compreensão, escrita e cópia de desenho) não serve como teste diagnóstico, mas sim para indicar funções que
precisam ser investigadas.
- É um dos poucos testes validados e adaptados para a população brasileira.
Ref��ê�c�a
- Propedêutica Médica: da Criança ao Idoso; Irineu; 2ª ed.; 2015; Capítulo 3.
- Propedêutica Médica; Bates; 11ª ed.; 2015; Capítulo 4.
- Propedêutica Médica; Bates; 11ª ed.; 2015; Capítulo 5.

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