Buscar

Estudo de caso - Assistência de Enfermagem - Erisipela

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESTUDO DE CASO: ERISIPELA
SUMÁRIO
ESTUDO DE CASO : ERISIPELA	1
1. COLETA DE DADOS	3
2. PRESCRIÇÃO MÉDICA	3
3. NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS	6
4. PROCESSO DE ENFERMAGEM	7
4.1. Ações de Enfermagem:	7
4.2. Problema identificado: Risco de lesão na epiderme e derme	7
4.3. Problema identificado: aumento da possibilidade da invasão de microorganismos.	7
4.4. Problema identificado: Limitação dos movimentos	8
4.5. Problema: Sono e repouso	8
5. ERISIPELA	8
6. TRATAMENTO	9
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA	11
1. COLETA DE DADOS
Dados Pessoais
O. P. D., nascido em 13/04/35, 70 anos, sexo masculino, casado, tem 2 filhos , natural de São Luis, aposentado. Reside com esposa em de Patos de Minas.
Dados da Internação
Internado no Hospital São Lucas, na cidade de Patos de Minas no dia 30/09/05, para ser submetido a exames cuja primeira indicação do caso clinico era de eripsela. 
Verificado Sinais Vitais: P.A 110 x 70 mmHg; Temperatura axilar esquerda 36,8ºC; Pulso radial esquerdo 80 bpm; F.R 30 mov/min.
Exame físico: Foi colocado na cama em decúbito dorsal e apresentava-se consciente orientado, e comunicando-se verbalmente, sem disfasia, deambula-se com certa facilidade. Apresentava higiene corporal insatisfatória, pele hipocorada ++++/++++ , um pouco ressecadas, mucosas coradas integra e sem lesões aparentes. Pupilas fotoreagentes, escleróticas e conjuntivas avermelhadas, paciente relata dor leve. Higiene oral insatisfatória e ausência de dentes molares, pré-molares e incisivos tanto na parte superior quanto na parte inferior. Os cabelos mostravam-se sebosos com higienização insatisfatória e presença de caspas. Tórax simétrico, expansivo aos movimentos respiratórios, porém mantendo respiração superficial predominantemente abdominal; abdômen normal, MMSS apresenta-se sem lesões e com mobilidade preservada, mantendo soroterapia com soro glicosado 5% infundindo a 20 gts/min em fossa anti-cubital direita. MIE apresenta-se normal com extremidade cianótica. MID apresentava-se edemaciado com manchas avermelhadas a partir do joelho, pé cianótico e frio, mas nos locais de machas apresentava pele com rubor e calor; é dado diagnóstico médico como sendo Erisipela por esse motivo veio ao hospital. Paciente relata ter tido o mesmo problema anteriormente só que em MIE. Apresentou diurese espontânea, urina clara e com odor característico, relata não ter evacuado até o momento. Não apresentou dor, náuseas ou cefaléia, relata apenas coceira e dor leve em MID.
2. PRESCRIÇÃO MÉDICA
Dieta livre
Dipirona 2ml– EV 6/6 horas S/N
Penicilina Cristalina 5000000U dia (manha).    
Permanganato de Potássio
 
Penicilina G cristalina (Megapem, Penicilina G potássica cristalina).
Indicação: antibióticos betalactâmicos
· São ativas em cocos aeróbicos Gram-positivos, incluindo Streptococcus pneumoniae, Streptococcus beta-hemolíticos dos grupos A, B, G e 
· Ativos sobre Streptococcus viridans e Staphylococcus aureus não produtores de penicilinase. 
· Atua em alguns Gram-negativos, com Neisseria meningitidis, Neisseria gonorrhoeae e Pasteurella multocida. 
· Tem boa atação sobre Clostridium sp, porém não atua sobre Bacteroides fragilis. 
· Efetivo sobre Actinomyces israelli, Treponema pallidum e Borrelia burgdorferi 
· É utilizado no tratamento de faringite estreptocócica, erisipela, pneumonia, sífilis, meningite, otite média, endocardite bacteriana, e em algumas situações de sepse 
Administração e dosagem:
· Dose pode variar 5 a 20 milhões de UI/dia por via intravenosa, diluído em soluto fisiológico a cada 4 ou 6 horas 
· Cada 1.000.000 de penicilina G potássica possui 1,7 mEq de potássio. (No paciente que utiliza 20 milhões de unidades está sendo ofertado 34 mEq de potássio, o equivalente a 01 âmpola e meia de potássio a 19,1%) 
Informações técnicas 
 As penicilinas são antibióticos betalactâmicos com ação inibidora da síntese da parede bacteriana. Nas doses recomendadas, apresentam ação bactericida.. A penicilina G potássica cristalina tem absorção e eliminação rápidas, atingindo níveis sangüíneos máximos em aproximadamente 30 minutos, mantendo-os por aproximadamente 4 horas. Com a utilização de penicilinas, que apresentam diferentes velocidades de absorção e eliminação, obtém-se uma ação ao mesmo tempo rápida e prolongada. Tal característica permite um maior espaçamento entre as doses, sem prejudicar sua eficácia no combate às infecções causadas por germes sensíveis. Os antígenos bacterianos, obtidos a partir de bactérias causadoras habituais das afecções estimulam a anticorpogênese, reforçando, desta forma, as defesas orgânicas. O ácido épsilon-aminocapróico reduz o quadro inflamatório, que acompanha as infecções, pela inibição das enzimas proteolíticas mediadoras da inflamação. É possível que a inibição das enzimas proteolíticas resulte numa menor intensidade e/ou freqüência de reações de hipersensibilidade. 
Interações medicamentosas 
 Probenecida, fenilbutazona e ácido acetilsalicílico podem provocar aumento nos níveis sangüíneos da penicilina G. 
Reações adversas 
Em pacientes com hipersensibilidade às penicilinas ou a outros fármacos, podem ocorrer casos que vão desde simples reações locais, até quadros sistêmicos como anafilaxia ou semelhantes à doença do soro. 
Posologia e modo de usar 
 Uma injeção a cada 24 ou 48 horas, a critério médico. Com seringa e agulha, estéreis e descartáveis, retirar todo o conteúdo da ampola diluente. Em seguida, injetar o conteúdo da seringa no frasco-ampola de penicilina, agitando-o até a dissolução da mesma. Retirar a solução final e injetar, obrigatoriamente por via intramuscular, observando-se os critérios habituais de utilização dessa via. 
PERMANGANATO DE POTÁSSIO
Um composto de fórmula: KMnO4 , que forma cristais de cor púrpura com um brilho metálico, solúvel em água, acetona e metanol. O permanganato de potássio é largamente usado como um agente oxidante poderoso e como desinfetante numa variedade de aplicações e como reagente analítico. Anti – séptico útil nas supurações com infecção secundária. É oxidante e cicatrizante. Remove exsudatos e odores. Permanganato de potássio é fotossensível. Deve ser acondicionado em frasco escuro e após a diluição pode ser utilizado, no máximo, em 15 dias. 
Produzido pela fusão do dióxido de manganês com hidróxido de potássio, formando o manganato de potássio. O permanganato é preparado pela eletrólise do manganato com eletrodos de ferro.
Algumas aplicações: bactericida, fungicida e eliminador de algas para águas de torres de resfriamento e similares. Tratamento de água potável. Desinfetante e desodorizante superficial. Reagente para análises químicas.
DIPIRONA (SÓDICA) -(NOVALGINA)
Fórmula
Solução injetável - 500mg/ml Solução oral - 500mg/ml
Indicações
Antitérmico e analgésico.
Posologia
Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 20 a 40 gotas VO, 4 vezes ao dia. Adultos: 500mg IM, de 6/6h. Crianças: 1 gota/kg (ou a critério médico) VO, 4 vezes ao dia.Contra indicação Pacientes com intolerância conhecida aos derivados pirazolônicos, porfiria hepática e deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.
Efeitos adversos
Discrasias sangüíneas, agranulocitose, leucopenia e aplasia medular. Em pacientes sensíveis, independente da dose, pode determinar reações de hipersensibilidade, tipo eritema, angioedema e asma. Doses elevadas podem provocar sintomas de intoxicação: vertigem, hiperventilação, rubor cutâneo, hemorragia digestiva.Interações Diminui o nível sérico da ciclosporina. Hipotermia grave pode ocorrer em associação com clorpromazina.
Precauções
Solução oral contém açúcar, devendo ser utilizada com cuidado em diabéticos. Uso deve ser evitado em crianças com menos de 3 meses ou com menos de 5 kg, pela possibilidade de alteração na função renal. Evitar uso na gravidez. Lactação deve ser suspensa até 48h após o uso da dipirona. Monitorar comprometimento da medula óssea.
3. NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS
Paciente tranqüilo, comunicativo, a qual não apresentava dificuldade para interagir com as pessoas e não praticava nenhuma atividade de lazer.4. PROCESSO DE ENFERMAGEM
4.1. Ações de Enfermagem:
1. Administrar medicação prescrita pelo médico
2. Proporcionar conforto, ambiente arejado
3. Conversar com o paciente, minimizando sua ansiedade
4. Realizar avaliação para determinar o grau da dor do paciente (escala da dor)
5. Promover distrações para a paciente
4.2. Problema identificado: Risco de lesão na epiderme e derme
Diagnóstico: Risco para prejuízo da Integridade da pele, caracterizadas por feridas relacionado à fragilidade da pele e imunidade comprometida e a doença relacionada, ( eripsela )
Objetivos: evitar lesão e possível infecção.
Ações de Enfermagem:
1. Realizar medidas de higiene, mantendo o local seco, para proteger a pele contra a invasão e o crescimento de microorganismos.
2. Trocar diariamente os curativos e roupas de cama
3. Promover mudança de decúbito de 2 em 2 horas.
4. Observar os sinais flogísticos
5. Administrar os medicamentos corretos, prescritos pelo médico. E orientar o paciente a importância de fazer o uso correto da medicação.
4.3. Problema identificado: aumento da possibilidade da invasão de microorganismos.
Diagnóstico: Risco para Infecção, relacionado a dispositivo invasivos (cateteres venosos e SNG) e devido ao conhecimento insuficiente para evitar exposição a patógenos.
Objetivos: Evitar a provável infecção
Ações de Enfermagem:
1. Observar sinais flogisticos
2. Realizar curva térmica
3. Realizar procedimentos com técnicas assépticas
4. Evitar o uso indiscriminado de antibióticos
4.4. Problema identificado: Limitação dos movimentos
Diagnóstico:
Objetivo: evitar complicações da imobilidade
Ações de Enfermagem:
1. Mudanças de decúbito conforme a necessidade
2. Observar a integridade da pele
3. Auxiliar o paciente ao levantar do leito.
4. Observar as necessidades fisiológicas relacionadas à evacuação e micção
4.5. Problema: Sono e repouso
Diagnóstico: Distúrbio no padrão de sono, caracterizado pelo sono interrompido por longos períodos durante a noite.
Objetivo: evitar insônia e outras complicações.
Ações de enfermagem:
1. Proporcionar um ambiente calmo e arejado.
2. Incentivar a paciente a fazer um tipo de terapia para controlar este sono
5. ERISIPELA
Erisipela é uma infecção provocada quando bactérias encontram uma porta de entrada nas camadas mais superficiais da pele e espalham-se formando uma mancha vermelha, quente e dolorosa. Calor, rubor e dor são três sintomas de inflamação que a medicina conhece há muito tempo e que se manifestam também na erisipela.
Dentro do organismo, a proliferação das bactérias faz com que sejam liberadas toxinas que vão provocar febre, dor de cabeça, mal-estar.
Erisipela é um processo infeccioso cutâneo, podendo atingir a gordura do tecido celular subcutâneo, causado por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos. Pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, mas é mais comum nos diabéticos, obesos e nos portadores de deficiência da circulação venosa dos membros inferiores. Não é contagiosa. Nomes populares: esipra, mal-da-praia, mal-do-monte, maldita, febre-de-santo-antônio.
A erisipela ocorre porque uma bactéria (um Estreptococo) penetra numa pele favorável à sua sobrevivência e reprodução. A porta de entrada quase sempre é uma micose interdigital (as famosas “frieiras”), mas qualquer ferimento pode desencadear o mal. A pele mais favorável é a das pernas inchadas, principalmente nos pacientes diabéticos, obesos e idosos.
Os primeiros sintomas podem ser aqueles comuns a qualquer infecção: calafrios, febre alta, astenia, cefaléia, mal-estar, náuseas e vômitos. As alterações da pele podem se apresentar rapidamente e variam desde um simples vermelhidão, dor e edema (inchaço) até a formação de bolhas e feridas por necrose (morte das células) da pele.
A localização mais freqüente é nos membros inferiores, na região acima dos tornozelos, mas pode ocorrer em outras regiões como face e tronco. No início, a pele se apresenta lisa, brilhosa, vermelha e quente. Com a progressão da infecção, o inchaço aumenta, surgem as bolhas de conteúdo amarelado ou achocolatado e, por fim, a necrose da pele. É comum o paciente queixar-se de “íngua” (aumento dos gânglios linfáticos na virilha).
O diagnóstico é feito apenas pelo exame clínico, analisando os sinais e sintomas apresentados pelo paciente. Não há necessidade de nenhum exame de sangue ou de outro exame especial da circulação, a não ser para acompanhar a evolução do paciente.
6. TRATAMENTO
O tratamento da erisipela consiste na administração diária de 5000000U de penicilina G procaína de 6/6 horas, ou de 500mg de ampicilina ou eritromicina, de 6/6 horas por 10 dias ou até que se observe o desaparecimento dos sintomas e a cura dos focos infecciosos originais. Outras medidas consistem em: repouso, elevação dos membros (especialmente importante para pacientes com doença vascular periférica), uso de analgésicos e antipiréticos e aplicação local de permanganato de potássio diluído a 1/1000. Pacientes com sinais de toxicidade sistêmica, com lesões grandes ou na face, ou com comprometi- mento de defesas (como, por exemplo, no diabetes) devem ser encaminhados para hospitalização.
O tratamento consta de várias medidas realizadas ao mesmo tempo e só deve ser administrado pelo médico:
1 – Uso de antibióticos específicos para eliminar a bactéria causadora.
2 – Redução do inchaço, fazendo repouso absoluto com as pernas elevadas, principalmente na fase inicial. Pode ser necessário o enfaixamento da perna para diminuir o edema mais rapidamente.
3 – Fechamento da porta de entrada da bactéria, tratando as lesões de pele e as frieiras.
4 – Limpeza adequada da pele, eliminando o ambiente adequado para o crescimento das bactérias.
4 – Uso de medicação de apoio, como antiinflamatórios, antifebris, analgésicos e outras que atuam na circulação linfática e venosa.
7. COMPLICAÇÕES PATOLÓGICAS.
Quando o paciente é tratado logo no início da doença, as complicações não são tão evidentes ou graves. No entanto, os casos não tratados a tempo podem progredir com abscessos, ulcerações (feridas) superficiais ou profundas e trombose de veias.
A seqüela mais comum é o linfedema, que é o edema persistente e duro (não forma uma depressão na pele quando submetido à compressão com os dedos), localizado principalmente na perna e no tornozelo, resultante dos surtos repetidos de erisipela.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FRANÇA, Francisco Faustino de A. Carneiro de; Dicionário Terapêutico Guanabara. Guanabara Koogan: 2004/2005. 
BENEDET, Silvana Alves; BUB, Maria Bettina Camargo. Manual de diagnostico de enfermagem- Uma abordagem baseada na Teoria da Necessidades Humanas e na Classificação Diagnostica da NANDA. 2ª edição.Florianópolis: Bernúncia Editora. 220 p

Outros materiais