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Cavidade Orbitaria

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Clara Miotto 
 
 
 
 
Anatomia da órbita 
A cavidade orbitária onde abriga o 
globo ocular. 
- Cavidade orbitária: 30ml 
- Globo ocular: 7ml 
 
** Aos 7 anos, a cavidade orbitaria em 
85% e já aos 7 anos 100% formada e ele 
não vai se alterar, só as suturas se 
fecham. 
** A cavidade orbitária possui em seu trajeto linhas de força (pilares) tanto 
verticais como horizontais 
 
** Verticais: Pilar lateral que passa pelo pilar zigomático maxilar e vai 
subindo até o pilar fronto-zigomático. Em sua parte mais interna, temos o 
pilar naso-maxilar que vai até o pilar naso-frontal. 
Horizontais: Pilar do arco supraciliar e o pilar do arco infraciliar. 
Todo o rebordo orbitário possui uma certa estabilidade para a cavidade 
orbitária, conseguem absorver bem o impacto do trauma. Já as paredes 
internas nem tanto. 
 
OSSOS QUE FORMAM A CAVIDADE ORBITÁRIA 
 
Parede lateral: Frontal, Zigomático, Asa maior 
do Esfenóide. 
- Parede espessa. Quando fratura, é através da 
sutura fronto-zigomática, envolvendo os 
ossos frontal, esfenoide e zigomático. 
- Angulação 
- Fissura orbital superior está entre a asa maior 
do esfenoide e a asa menor do esfenoide, 
portanto formada por esses ossos. 
Clara Miotto 
 
- Canal óptico 
- Tubérculo de Whintnall: localizado 1cm abaixo da sutura fronto-
zigomatica e cerca de 3mm posterior entrando na órbita. O tubérculo é 
uma região que permite a inserção de estruturas: Corno lateral da 
aponeurose do m. levantador da pálpebra superior, tendão cantal lateral, 
ligamento de lockwood e ligamentos do m. reto lateral. Tais estruturas 
permitem dar estabilidade e nivelamento ao globo ocular. 
 
Parede inferior: Zigomático, Maxila, Palatino. 
- Fissura orbital inferior da origem à fissura infraorbital que por sua vez dará 
origem a um canal que vai sair pelo forame infraorbital por onde vai passar 
o nervo e vaso infraorbital. 
!! Importância: Acesso para órbita → septo orbital descendo 2mm abaixo 
abaixo da borda infraorbital, lembrando que o forame infraorbital se abre 
à 0,5mm abaixo da margem infraorbital. O Nervo infraorbital é 
responsável pela inervação sensitiva de lábio superior, porção lateral da 
asa do nariz, pálpebra inferior, dentes e mucosa da região. 
- A parede inferior é fina (cerca de 0,2-0,3mm) e finalidade disso é que sirva 
de amortecedor para o trauma. Sabendo que as bordas da cavidade são 
bem rígidas, o trauma é absorvido por elas e conduzido posteriormente e 
se os ossos do assoalho fossem rígidos poderia levar ao trauma do globo 
ocular (estrutura nobre). Assim, os ossos da parede inferior facialmente 
se fraturam, promovendo o aumento do volume orbitário permitindo que 
o conteúdo da orbita extravase para outras regiões diminuindo o impacto 
sobre o globo ocular. 
 
Parede Medial: maxila, lacrimal, etmoide 
- É de espessura fina assim como a parede inferior e, portanto, se fraturam 
com mais facilidade. 
- Em casos de traumatismos graves, seu tratamento é potencialmente 
problemático devido as estruturas nobres ali localizadas. 
 
Teto: Osso frontal e asa menor do esfenóide (fossa anterior craniana 
superior a ele). 
- Forame supraorbital/incisura: feixe vasculonervoso. 
!! Importância desse forame/incisura em acesso coronal → deve-se 
quebrar o forame para liberar o feixe vasculonervoso para rebater. 
 
Clara Miotto 
 
 
Estruturas nobres 
 
Dissecação orbital → CUIDADO! 
Foi determinada uma “área de segurança para a dissecção. 30mm a partir 
do bordo superior e 25mm a partir dos demais bordos devem ser 
preservados. 
Quais estruturas devo ter cuidado: 
• Tendão cantal medial 
• Aparelho lacrimal (fossa e glândula → parede supero-lateral) 
• Polia m. oblíquo superior 
• Nn vv supraorbitais 
• Tubérculo de Whintnall 
• M. Oblíquo superior 
- Distancias orbitais 
 
1) Fissura orbital superior (Formada pela asa maior e asa menor do 
esfenóide) 
Conteúdo: 
• Nervos motores: III (divisões superior e inferior), IV (troclear), 
VI (abducente) 
• Nervos sensitivos: V1 (frontal, lacrimal, nasociliar), fibras 
simpáticas 
• Vasos: V. oftálmica superior, 
anastomose das aa. Meníngeas 
médias e lacrimal recorrente. 
2) Fissura orbital inferior (Formada pela 
asa maior do esfenoide, palatinos, 
zigomático e maxilar) 
• Nervos sensitivos: V2 
(infraorbital e zigomático, 
ramos parassimpáticos do gânglio pterigopalatino. 
• Vasos: Veio oftálmica inferior e ramos do plexo pterigoideo. 
3) Canal óptico (formado pela asa menor do esfenoide) 
• Nervo óptico, A. oftálmica 
4) Forame etmoidal anterior (formado pelo osso frontal e etmoidal) 
• Vaso: Arteria etmoidal anterior 
Clara Miotto 
 
• Nervo: Etmoide anterior torna-se nasal dorsal 
5) Forame etmoidal posterior (formado pelo osso frontal e etmoidal) 
• Vaso: artéria etmoidal posterior 
• Nervo: nome correspondente 
6) Musculos extrínsecos/extraoculares (6) 
• Reto superior 
0rigem: Anel de Zinn 
Inserção: Esclera superior 
• Reto inferior 
Origem: Anel de Zinn 
Inserção: Esclera inferior 
• Reto lateral 
Origem: Anel de Zinn 
Inserção: Esclera lateral 
• Reto medial 
Origem: Anel de Zinn 
Inserção: Esclera medial 
• Obliquo superior 
Origem: Esfenóide (acima ou medial ao canal optico) 
Inserção: Posterolateral da esclera 
• Obliquo inferior 
Origem: ângulo anteromedial da órbita (lateral ao canal 
lacrimonasal) 
Inserção: Posterolateral da esclera (medial ao reto lateral)

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