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Clara Miotto O esqueleto do nariz pode ser dividido em esqueleto ósseo (nariz externo) e esqueleto cartilaginoso. O septo é formado em sua parte óssea pelo osso etmoide (lâmina perpendicular) e pelo osso vômer e em sua região mais anterior é formada pela cartilagem do septo. **Traumatologia: Em hematomas de septo, é necessário alívio imediato devido o risco de degeneração da cartilagem. A parede lateral nasal é formada por sete ossos: Osso nasal, maxila, lacrimal, etmoide, concha nasal inferior, palatino e esfenoide •Osso Frontal •Ossos nasais •Ossos maxilares Esqueleto ósseo •Cartilagem do septo nasal •Cartilagens nasais laterias •Cartilagens alares Esqueleto cartilaginoso Clara Miotto Paralelamente ao nariz, temos os seios paranasais. Os seios paranasais são cavidades revestidas de epitélio respiratório, produtoras de muco e possuem ar em seu interior. Ao todo são quatro: seio frontal (único ou direito e esquerdo), o seio etmoidal (ou células etmoidais/ labirinto etmoidal), o seio esfenoidal e o seio maxilar (direito e esquerdo). Seio Frontal • Inervado por ramos dos nn. Supraorbitais (V1) • Irrigado pela a. etmoidal anterior e ramos da a. esfenopalatina • Conexões vasculares entre os sistemas venosos e durais **Atenção às vias de infecção** • Detectáveis radiograficamente a partir de 6 anos Adulto: Altura média – 32mm / Largura média – 26mm / Capacidade – 5-16mL Seio Etmoidal ou células etmoidais Diferente do seio frontal e do seio maxilar, eles são pneumatizados antes mesmo do nascimento. São pequenas invaginações da mucosa dos meatos nasais médio e superior para o etmoide, entre a cavidade nasal e a órbita • Visíveis em radiografias após os 2 anos. Seio esfenoidal Clara Miotto • É único e localizado no esfenoide, e pode ocupar grande parte desse osso – pneumatização • Estreita relação topográfica com a sela turca (gl. Hipófise), nervos opticos, aa. Carótidas internas e seio cavernoso • Recesso esfenoetmoidal (Em algumas pessoas, algumas células etmoidais posteriores invadem o esfenoide dando origem a vários pequenos seios esfenoidais que vão se abrir nesse recesso) • Irrigado pelas aa. Etmoidais posteriores • Inervado pelos nn. Etmoidais posteriores Seio Maxilar **Traumatologia: Comumente pode ser atingido em fraturas de face, como as fraturas do complexo zigomático-orbitário e fraturas le fort I. Além disso, existem inúmeras procedimentos em cirurgia oral menor em que o seio maxilar pode estar envolvido, como cirurgias de levantamento de assoalho de seio maxilar (implantodontia), exodontias de molares superiores próximos ao seio maxilar. • São os maiores seios paranasais e os primeiros a se desenvolver embriologicamente (3 meses de vida intra-uterina). • Pirâmide de quatro lados Ápice: Osso zigomático Base: Parede lateral nasal Teto: Assoalho da órbita Assoalho: Parte alveolar da maxila • Irrigação: A. palatina descendente e maior • Inervação: V2 – nn. Alveolares superiores anterior, médio e posteriores • Dimensões em adulto: A-P 34mm; Altura 33mm; Largura 23mm; Capacidade 15-20mL (dados Hupp) • Aplicações clínicas: - Cirurgia de levantamento de assoalho de seio maxilar - Comunicação bucosinusal - Sinusite e dores dentárias (podem ser confundidas) Clara Miotto Comunicações: Cavidade nasal e seios paranasais Seio maxilar se comunica com o nariz através do Óstio maxilar e sua drenagem se da no Meato nasal médio na região do Hiato semilunar. Ou seja, a sua drenagem vai contra a gravidade, devido óstio estar numa posição mais superior e por isso a importância do epitélio respiratório que vai levando o muco para região mais superior do óstio O Seio etmoidal se abre no Meato médio na chamada bolha (bulla) etmoidal. O seio frontal se abre também no Meato médio por meio do Ducto Nasofrontal e o Seio esfenoidal se abre no Recesso esfenoetmoidal. ** O Ducto Lacrimonasal (ou Nasolacrimal), geralmente é rompido em fraturas frontais.
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