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Nariz e seios paranasais

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ANATOMIA Weslley Jonathan P2 
 
NARIZ E SEIOS PARANASAIS 
- Nariz é a parte do sistema respiratório situado acima do 
palato duro, contendo o órgão periférico do olfato. 
- Inclui a parte externa do nariz e a cavidade nasal, que é 
dividido pelo septo nasal, em direita e esquerda. 
FUNÇÕES: Olfação + respiração + filtração da poeira + 
umidificação do ar inspirado + recepção e eliminação de 
secreções dos seios paranasais + ductos lacrimonasais 
 
PARTE EXTERNA DO NARIZ 
- Parte visível que se projeta da face. 
- Seu esqueleto é principalmente cartilagíneo. 
- As dimensões e o formato dos narizes variam muito 
em função das diferenças nas cartilagens. 
 
DORSO DO NARIZ - Região da raiz até o ápice. 
NARINAS (Abertura nasais anteriores )- Duas aberturas 
piriformes localizadas na face inferior do nariz, delimitadas 
lateralmente pelas asas do nariz. 
 
A parte óssea superior do nariz, bem como sua raiz é 
coberta por uma fina camada de pele. 
A pele sobre a parte cartilagínea do nariz é coberta por pele 
mais espessa, que contém muitas glândulas sebáceas. 
A pele se estende até o vestíbulo do nariz, onde há numero 
variável de pelos rígidos (vibrissas) → Os pelos são 
geralmente úmidos, responsáveis por filtrar partículas de 
poeira do ar que entra na cavidade nasal. 
A junção entre a pele a túnica mucosa esta além da área que 
tem pelos. 
 
ESQUELETO DO NARIZ 
 
- O esqueleto de sustentação é formado por ossos e 
cartilagem hialina. 
 
PARTE ÓSSEA → Onde o nariz é continuo com o crânio 
1. Ossos nasais 
2. Processos frontais das maxilas 
3. Parte nasal do frontal e sua espinha nasal 
4. Partes ósseas do septo nasal 
 
PARTE CARILAGINEA: 
1. Duas cartilagens laterais (processos laterais das 
cartilagens do septo) 
2. Duas cartilagens alares → Alar maior + (3-4) Alares 
menores 
3. Cartilagem do septo única na linha mediana, 
forma a parte anterior do septo nasal 
4. Processos laterais da cartilagem do septo 
As cartilagens alares, em forma de U, são livres e moveis → 
Dilatam ou estreitam as narinas quando ocorre contração 
dos músculos que atuam sobre o nariz. 
 
 
SEPTO NASAL 
- Divide as cavidade nasal em duas partes. 
- Possui uma parte óssea e uma parte cartilagínea 
móvel e flexível. 
COMPONENTES: 
1. Lâmina perpendicular do etmoide 
2. Vômer 
3. Cartilagem do septo 
 
ANATOMIA Weslley Jonathan P2 
 
A fina lamina perpendicular do etmoide, forma a parte 
superior do septo nasal desce a partir da lâmina cribriforme 
→ superiormente a essa lâmina se estende como a crista 
etmoidal. 
Vômer é um osso fino e plano, que forma a parte 
posteroinferior do septo nasal com contribuições das 
cristas nasais da máxima e do palatino. 
A cartilagem do septo tem uma articulação do tipo macho e 
fêmea com as margens do septo ósseo 
 
CAVIDADES NASAIS 
- Situam-se nas partes mais superiores do trato 
respiratório e contém os receptores olfatórios. 
- São espaços em formas de cunhas alongados → 
Possui uma base inferior larga e um ápice superior 
super estreito. 
- O espaço é mantido aberto por um arcabouço ósseo 
que consiste em principalmente osso e cartilagem. 
 
- As regiões anteriores são circundados pela parte externa 
do nariz, enquanto as regiões posteriores são mas centrais 
no crânio. 
ABERTURAS ANTERIORES – Narinas, que se abrem na 
superfície inferior do nariz. 
ABERTURAS POSTERIORES – Cóanos, que se abrem na parte 
nasal da faringe. 
 
SEPARAÇÕES DAS CAVIDADES NASAIS: 
▪ O Septo nasal separam as cavidades nasais entre 
si, na linha mediana 
▪ Separadas da cavidade oral pelo palato duro 
(abaixo) 
▪ Separadas da cavidade do crânio por partes ossos: 
etmoides, esfenoides e frontal 
 
 
Lateralmente as cavidades nasais, encontram-se as órbitas. 
Cada cavidade nasal possui assoalho, teto, parede medial e 
parede lateral. 
 
- Revestido por túnica mucosa → exceto o vestíbulo 
nasal que é revestido por pele. 
TÚNICA MUCOSA – Se une firmemente ao periósteo e o 
pericôndrio dos ossos e das cartilagens que sustentam o 
nariz. 
 
Contínua com o revestimento de todas as câmaras com as 
quais as cavidades nasais se comunicam: 
1. Parte nasal faringe na parte posterior 
2. Os seios paranasais nas partes superior e lateral 
3. Saco lacrimal e a túnica conjuntiva na parte 
superior. 
 
 
REGIÕES: 
- Cada cavidade nasal é dividida em três regiões básicas: 
Região olfativa, Região respiratória e vestíbulos nasais. 
- Os 2/3 inferiores da túnica mucosa do nariz correspondem 
a área respiratória e o terço superior corresponde a área 
olfatória. 
 
ANATOMIA Weslley Jonathan P2 
 
ÁREA RESPIRATÓRIA: 
- Aquece e umedece o ar antes de atravessar o restante das 
vias respiratórias superiores até o pulmão. 
- Maior parte de cada cavidade nasal 
- Rico suprimento neuro vascular 
-Revestida por um epitélio respiratório constituído 
principalmente de células ciliadas e mucosas. 
ÁREA OLFATÓRIA: 
- Contém o órgão periférico do olfato, o ar inspirado vai 
para essa área. 
- Região pequena localizada no ápice de cada cavidade 
nasal. 
- Revestida de epitélio olfatório e contém receptores 
olfatórios. 
VESTÍBULO DO NARIZ → Pequeno espaço dilatado 
imediatamente interno a narina que é revestido por pele e 
contém folículos capilares. 
 
As cavidades nasais ajustam a temperatura e a umidade do 
ar inspirado devido a um rico suprimento venoso. 
Removem da via área materiais particulados, filtrando o ar 
por meio dos pelos no vestíbulo e capturando materiais 
estranhos no muco abundante. 
O muco é normalmente movido posteriormente pelos cílios 
das células epiteliais nas cavidades nasais e é deglutido. 
 
ARCABOUÇO ÓSSEO DA CAVIDADE NASAL 
- Ossos que contribuem para o arcabouço ósseo das 
cavidades nasais incluem: 
▪ Etmoide 
▪ Esfenoide 
▪ Osso frontal 
▪ Vômer 
▪ Ossos pares nasal 
▪ Maxila 
▪ Palatino 
▪ Lacrimal 
▪ Conchas nasais inferiores 
 
OSSO ETMOIDE 
- Contribui para o teto, parede lateral e a parede 
medial de ambas as cavidades nasais. 
- Contém as células etmoidais. 
- Possui formato cuboide, é constituído de dois 
labirintos etmoidais retangulares que se unem 
superiormente na linha mediana pela lâmina 
cribriforme (folheto ósseo perfurado). 
LÂMINA PERPENDICULAR - Desce verticalmente no 
plano sagital mediano, a partir da lamina cribriforme, 
constituindo parte do septo nasal. 
- Cada labirinto etmoidal é constituído de dois 
delicados folhetos, que possui entre eles um recheio 
de células etmoidais. 
 
 
 
FOLHETO ÓSSEO LATERAL: 
▪ É achatado e faz parte da parede lateral da 
órbita → LÂMINA ORBITAL 
▪ Forma a parte superior da parede lateral 
▪ Formam dois processos e uma tumefação: 
1. Conchas superior e média → São 
saliências ósseas curvas, que se projetam 
através da cavidade nasal e se curvam 
para baixo, terminando nas margens 
mediais livres. 
2. Bolha etmoidal → Inferiormente a concha 
média, uma saliência proeminente na 
parede medial do labirinto. 
 
INFUNDÍBULO ETMOIDAL - Sulco que se estende 
anterossuperiormente de um ponto imediatamente 
sob a bolha etmoidal, que continua para cima e se 
estreita formando um canal que penetra no labirinto 
etmoidal e se abre no seio frontal. 
DUCTO FRONTONASAL → O canal formado que drena 
o seio frontal 
 
PROCESSO UNCINADO - Delicada projeção de forma 
irregular, no aspecto anterior da superficie interior do 
labirinto etmoidal, que se estende 
posteroinferiormente e se articula com a concha 
inferior → Essaarticulação se da através de um 
grande defeito na parede medial da maxila : HIATO 
MAXILAR 
 
 
ANATOMIA Weslley Jonathan P2 
 
 
LÂMINA CRIBRIFORME: 
▪ Se localiza no ápice das cavidades nasais 
▪ Preenche a incisura etmoidal do osso frontal 
▪ Separa as cavidades nasais do cranio. 
▪ Permite a passagem do nervo olfatório (I) 
através de suas pequenas perfurações entre 
as duas regiões. 
 
CRISTA ETMOIDAL → Processo triangular na linha 
mediana na margem superior da lamina cribriforme, 
ancora uma prega (foice do cerebro) de dura-mater na 
cavidade do crânio. 
 
LÂMINA PERPENDICULAR: 
▪ Formato quadrangular 
▪ Forma a parte superior do septo nasal, 
descendo na linha mediana a partir da lamina 
cribriforme. 
Articulações: 
▪ Crista esfenoidal sobre o corpo do esfenoide, 
posteriorinferiormente 
▪ Espinha nasal sobre o osso frontal 
anteriormente 
▪ Com o local de articulação na linha mediana 
entre os dois ossos nasais, anteriormente. 
▪ Cartilagem septal inferior e anteriormente. 
▪ Vômer posteriormente. 
 
ARTICULAÇÕES DO LABIRINTO ETMOIDAL 
Margem superior – Se articula com o osso frontal, 
geralmente completando o teto das células 
etmoidais. 
Superficie anterior – Se articula com o processo 
frontal da maxila e com o osso lacrimal. 
Superfície inferior – Se articula com a magem medial 
superior da maxila. 
 
LIMITES DAS CAVIDADE NASAIS 
TETO – Curvo e estreito, com exceção da extremidade 
posterior onde o teto é formado pelo corpo do esfenoide 
(oco). 
 
Divide-se em três partes (Nomeado de acordo com os 
ossos): 
1. Frontonasal 
2. etmoidal 
3. esfenoidal 
 
 
 
ASSOALHO – Mais largo que o teto, formado pelos 
processos: 
▪ Palatinos da maxila 
▪ Lâminas horizontais do palatino 
 
PAREDE MEDIAL – Formada pelo septo nasal 
PAREDES LATERAIS – Formato irregular devido as três 
laminas osseas e as conchas nasais que se projetam 
inferiormente como persianas 
 
PAREDE LATERAL 
- Se caracteriza por três saliências ósseas curvas (conchas), 
que estão uma sobre a outra e se projetam medial e 
inferiormente através da cavidade nasal. 
- As conchas possuem as margens medial, anterior e 
posterior livres 
 
CONCHAS NASAIS (SUPERIOR, MÉDIA E INFERIOR) – Se 
curvam em sentido inferomedial, pendendo da parede 
lateral como persianas ou cortinas curtas. 
CONCHA NASAL INFERIOR → Mais longa e larga das 
conchas, é formada por um osso independente (é um osso), 
coberto pela túnica mucosa que contém grandes espaços 
vasculares que ao aumentar, afetam o calibre da cavidade 
nasal. 
CONCHAS NASAIS SUPERIOR E MÉDIA → São processos 
mediais do osso etmoide 
A infecção ou irritação da túnica mucosa pode ocasionar o 
rápido surgimento de edema, com obstruição de uma ou 
mais vias nasais do lado infectado. 
 
MEATO NASAL – Passagem na cavidade nasal, sob cada 
formação óssea. 
ANATOMIA Weslley Jonathan P2 
 
 
A cavidade nasal é dividida em cinco meatos (passagens), 
pelas conchas nasais: 
1. Recesso esfenoetmoidal posterossuperior 
2. Meatos (3) nasais laterais: Superior, médio e 
inferior 
3. Meato nasal comum medial, no qual se abrem as 
quatro passagens laterais. 
 
 
 
RECESSO ESFENOETIMOIDAL → Situa-se 
posterosuperiormente entre a concha superior e o teto da 
cavidade nasal. 
recebe a abertura do seio esfenoidal (uma cavidade cheia 
de ar no corpo do esfenoide). 
 
 
MEATO NASAL SUPERIOR → Passagem estreita entre as 
conchas superior e médias, no qual os seios etmoidais 
posteriores se abrem por meio de um ou mais orifícios. 
 
MEATO NASAL MÉDIO → Mais longo e profundo que o 
superior, a parte anterossuperior da passagem leva ao 
infundíbulo etmoidal (abertura afunilada, que se comunica 
com o seio frontal) 
DUCTO FRONTONASAL → Passagem que segue 
inferiormente de cada seio frontal até o infundíbulo. 
HIATO SEMILUNAR → Sulco semicircular no qual se abre o 
seio frontal. 
BOLHA ETMOIDAL → Uma elevação arredondada superior 
ao hiato, formada por células etmoidais médias que 
formam os seios etmoidais → É visível quando as conchas 
médias são removidas. 
 
MEATO NASAL INFERIOR → Passagem horizontal situada 
em posição inferolateral à concha nasal inferior. 
 
DUCTO LACRIMONASAL → Drena lagrimas do saco lacrimal, 
se abre na parte anterior do meato inferior. 
 
 
 
MEATO NASAL COMUM → Parte medial da cavidade nasal 
entre as conchas e o septo, na qual se abrem os recessos 
laterais e o meato. 
 
Os seios nasais, extensões da cavidade nasal que sofrem 
erosão para os ossos circunvizinhos durante a infância e o 
ANATOMIA Weslley Jonathan P2 
 
inicio da idade adulta, se localizam na parede lateral e no 
teto das cavidades nasais. 
A parede lateral contém a abertura do ducto lacrimonasal, 
que drena lagrimas dos olho para a cavidade nasal. 
 
IRRIGAÇÃO ARTERIAL 
- A irrigação arterial das paredes mediais e laterais da 
cavidade nasal, possuem cinco origens: 
1. Artéria etmoidal anterior (ramo artéria oftálmica) 
2. Artéria etmoidal posterior (ramo da artéria 
oftálmica) 
3. Artéria esfenopalatina (ramo da artéria maxilar) 
4. Artéria palatina maior (ramo da artéria maxilar) 
5. Ramo septal da artéria labial superior (ramo da 
artéria facial) 
Os ramos terminais das artérias maxilar e facial que suprem 
as cavidades nasais são ramos da carótida externa. 
Os ramos etmoidais da artéria oftalmica se originam da 
carótida interna. 
 
 
As três primeiras artérias, se dividem em ramos lateral e 
medial (septal). 
A artéria palatina maior chega ao septo via canal incisivo, 
através da região anterior do palato duro. 
A parte anterior do septo possui um plexo arterial 
anastomótico do qual participam todas as artérias que 
vascularizam o septo → ÁREA DE KIESSELBACH 
A etmoidal anterior e a septal da labial superior também 
irrigam a parte externa do nariz 
 
 
 
 
Irrigação da parte externa do nariz: 
1. Artéria etmoidal anterior 
2. Ramo septal da artéria labial superior 
3. Ramos nasais da artéria infraorbital 
4. Ramos nasais laterais da artéria facial 
 
 
 
 
DRENAGEM VENOSA (PLEXO VENOSO SUBMUCOSO) 
- Situa-se profundamente a túnica mucosa do nariz. 
- Proporciona a drenagem venosa do nariz por meio das 
veias: 
1. Esfenopalatina 
2. Facial 
3. Oftálmica 
 
- Parte do sistema termorregulador do corpo → Atuam 
trocando calor e aquecendo o ar antes de entrar nos 
pulmões. 
- O sangue venoso do nariz drena principalmente para a 
veia facial, através das veias angular e nasal lateral 
 
ANATOMIA Weslley Jonathan P2 
 
 
CLÍNICA: TROMBOFLEBITE DA VEIA FACIAL 
 
- A veia fácil é responsável por importantes conexões com 
o seio venoso através das veias oftálmica inferior e facial 
profunda → Infecções da face pode propagar-se para o seio 
venoso e o plexo venoso pterigóideo. 
 
- Na posição ortostática o sangue do ângulo medial do olho, 
nariz e lábios drena inferiormente pela veia facial 
- A veia facial não possui válvulas, permitindo que o sangue 
a atravesse na direção oposta → Permite que o sangue 
venoso da face entre no seio cavernoso. 
 
TROMBOFLEBITE DA VEIA FACIAL → Inflamação da veia 
facial com formação secundária de trombos → Devido a 
ausência de válvulas, que permite o retorno do sangue 
venoso da facial para o seio cavernoso, fragmentos de um 
coaguloinfectado pode estender-se para o sistema venoso 
intracraniano causando a tromboflebite do seio cavernoso. 
- As infecções das veias faciais que se disseminam 
para os seios venosos da dura-máter pode ser 
provocada por lacerações do nariz ou pela expressão de 
pústulas (espinhas) na lateral do nariz e no lábio superior. 
A área triangulas do lábio superior até a ponta do nariz, é 
denominada “TRIÂNGULO PERIGOSO DA FACE” 
 
OCLUSÃO DAS VEIAIS CEREBRAIS E DOS SEIOS VENOSOS DA 
DURA-MÁTER 
- As principais causas de oclusão das veias cerebrais e dos 
seios venosos da dura-máter pode ser: trombos + 
tromboflebite (inflamação venosa) + tumores (ex: 
meningiomas) → Os seios venosos da dura-máter que 
geralmente sofrem trombose são os seios transverso, 
carvernoso e sagital superior. 
 
- Na tromboflebite da veia facial → Fragmentos do trombo 
infectado podem entrar no seio cavernoso, causando a 
tromboflebite do seio cavernoso: 
▪ Infecção inicial acomete apenas um seio, mas 
pode se disseminar para o lado oposto através dos 
seios intercavernosos 
▪ Pode afetar o nervo abducente enquanto este 
atravessa o seio, bem como os nervos inseridos na 
parede lateral do seio 
▪ A trombose séptica do seio cavernoso resulta no 
desenvolvimento de meningite aguda, muitas 
vezes 
 
INERVAÇÃO DO NARIZ 
- A túnica mucosa pode ser dividida em partes 
posteroinferior e anterossuperior por uma linha obliquoa 
que atravessa aproximadamente a espinha nasal anterior e 
o recesso esfenoetmoidal. 
 
REGIÃO POSTEROINFERIOR DA TÚNICA MUCOSA DO NARIZ 
- Inervação feita pelos nervos: 
1. Nervo maxilar (principal), através do ramo do 
nervo nasopalatino para o septo nasal 
2. Ramo nasal lateral superior posterior do nervo 
palatino maior até a parede lateral 
3. Ramo nasal lateral inferior do nervo palatino até a 
parede lateral 
 
REGIÃO ANTEROSSUPERIOR – Inervação é feita pelo: Nervo 
oftálmico (NC V1) através dos nervos etmoidais anterior e 
posterior, ramos do nervo nasociliar. 
 
 
 
A maior parte da inervação da parte externa do nariz (dorso 
e ápice) também é provida pelo nervo oftálmico (nv v1), via 
nervo infratroclear e ramo nasal externo do nervo etmoidal 
anterior. 
As asas do nariz são supridas pelos ramos nasais do nervo 
infraorbtial (NC V2). 
ANATOMIA Weslley Jonathan P2 
 
Os nervos olfatórios, associado ao olfato, originam-se das 
células no epitélio olfatório na parte superior das paredes 
lateral e septal da cavidade nasal → Os processos centrais 
dessas células atravessam a lâmina cribiforme (etmoide) e 
terminam no bulbo olfatório, a expansão rostral do trato 
olfatório. 
A sensação geral é conduzida pelo nervo trigêmeo (V), a 
região anterior pelo nervo oftálmico (VC1) e a região 
posterior pelo nervo maxilar (V2) 
Todas as glândulas são inervadas por fibras 
parassimpáticas no nervo facial (VIII) → Nervo petroso 
maior → Se unem pelos ramos do nervo maxilar (V2) na 
fossa pterigopalatina. 
As fibras simpáticas derivam do nível medular espinal T1, 
fazem sinapse principalmente no gânglio simpático cervical 
superior. 
Fibras pós-ganglionares chegam às cavidades nasais ao 
longo de vasos sanguíneos ou se unindo a ramos do nervo 
maxilar (V2) na fossa pterigopalatina. 
 
 
 
SEIOS PARANASAIS 
- São extensões, cheias de ar, da parte respiratória da 
cavidade nasal para os seguintes ossos do crânio: 
▪ Frontal 
▪ Etmoide 
▪ Esfenoide 
▪ Maxila 
- Recebem o nome de acordo com qual osso está 
localizado. 
- Os seios continuam a invadir o osso adjacente, e 
extensões acentuadas são comuns nos crânios de 
idosos → Se desenvolvem como excrescências das 
cavidades nasais e erodem os ossos adjacentes. 
 
 
Todos os seios paranasais: 
✓ São revestidos por mucosa respiratória, que é 
ciliada e secretora de muco 
✓ Se abrem nas cavidades nasais 
✓ São inervados por ramos dos nervos 
trigêmeos (V) 
 
SEIOS FRONTAIS 
- Os seios frontais direito e esquerda estão entre as 
lâminas externa e interna do frontal, posteriormente 
aos arcos superciliares e a raiz do nariz. 
- Os seios direito e esquerdo geralmente não possui 
tamanhos iguais, e em geral o septo entre eles não se 
situa completamente no plano mediano. 
- Variam em tamanho de 5 mm a grandes espaços que 
se estendem lateralmente até as asas maiores do 
esfenoide. 
- Cada um deles possui formato triangular e se 
encontra na parte do osso frontal sob a testa. 
- A base de cada seio triangular se posiciona 
verticalmente no osso na linha mediana acima do 
nariz, enquanto o ápice do triangulo se situa 
lateralmente, e aprox. 1/3 da distancia ao longo da 
margem superior da orbita. 
 
 
 
ANATOMIA Weslley Jonathan P2 
 
✓ Cada seio drena para a parede lateral do 
meato médio 
✓ A drenagem ocorre pelo ducto nasofrontal, 
que penetra o labirinto etmoidal e continua 
com o infundibulo etmoidal na extremidade 
anterior do hiato semilunar 
✓ Os seios frontais são inervados por ramos do 
nervo supraorbital, proveniente do nervo 
oftalmico (V1) 
✓ Suprimento sanguineo dado pelos ramos das 
artérias etmoidais anteriores. 
 
CÉLULAS ETMOIDAIS 
- Pequenas invaginações da túnica mucosa dos 
meatos nasais médio e superior para o etmoide entre 
a cavidade nasal e a orbita. 
- Preenchem o labirinto etmoidal de cada lado. 
- Cada aglomerado de células é separado pela fina 
lamina orbital (labirinto etmoidal que forma a orbita), 
e pela parede medial do labirinto etmoidal da 
cavidade nasal. 
 
- São divididas em anteriores, medias e posteriores 
com base na localização de sua abertura na parede 
lateral da cavidade nasal: 
 
CÉLULAS ETMOIDAIS ANTERIORES → Drenam direta 
ou indiretamente para o meato nasal médio através 
do infundíbulo etmoidal ou no ducto lacrimonasal. 
 
CÉLULAS ETMOIDAIS MÉDIAS → Se abrem 
diretamente no meato médio, formam a bolha 
etmoidal (saliência na margem superior do hiato 
semilunar) → Se abrem na bolha etmoidal ou na 
parede lateral, logo acima dessa estrutura. 
 
CÉLULAS ETMOIDAIS POSTERIORES → Se abrem 
diretamente no meato superior, na parede lateral. 
 
As células etmoidais frequentemente avançam sobre 
os ossos além do limite do labirinto etmoidal, suas 
paredes podem ser formadas pelos ossos frontal, 
maxilar, lacrimal, esfenoide e palatino. 
As células recebem seu suprimento sanguíneo por 
ramos das artérias etmoidal anterior e etmoidal 
posterior. 
 
INERVAÇÃO: 
▪ Os ramos etmoidais anterior e posterior dos 
nervos nasociliares (NC V1), proveniente do 
nervo oftálmico(V1) inervam as células 
etmoidais. 
▪ Nervo maxilar (V2) por ramos orbitais 
provenientes do gânglio pterigopalatino. 
 
 
 
 
SEIO ESFENOIDAIS 
- Localizados no corpo no esfenoide, podendo se 
estender até as asas do osso. 
- São divididos de modo desigual e são separados por 
um septo ósseo. 
- Os seios esfenoidais são derivados de uma célula 
etmoidal superior que começa a invadir o esfenoide 
por volta de 2 anos de idade → Em algumas pessoas, 
células etmoidais posteriores invadem o esfenoide, 
dando origem a vários seios esfenoidais que se abrem 
separadamente no recesso esfenoetmoidal. 
 
O corpo do esfenoide é fraco, devido a 
pnemeumatização (formação de células áreas). 
ANATOMIA Weslley Jonathan P2 
 
Lâminas finas de osso separam os seios de 
importantes estruturas: Nervos ópticos e o quiasma 
óptico + hipófise + Artérias carótidas internas + seios 
cavernosos. 
 
SEIOS MAXILARES 
- São os maiores seios paranasais. 
- Ocupam oscorpos das maxilas e se comunicam com 
o meato nasal médio. 
- Cada seio maxilar drena através de uma ou mais 
aberturas, o óstio maxilar, para o meato nasal médio 
da cavidade nasal por meio do hiato semilunar 
 
ÁPICE – Se estende em direção ao zigomático, 
podendo chegar a ele. 
BASE – Forma a parte inferior da parede lateral da 
cavidade nasal. 
TETO – Formado pelo assoalho da orbita. 
ASSOALHO – Formado pela parte alveolar da maxila. 
Raizes dos dentes maxilares, sobretudo dos dois 
primeiros molares, produzem elevações cônicas no 
assoalho do seio. 
Irrigação arterial do seio maxilar provém dos ramos 
alveolares superiores da artéria maxilar 
Ramos das artérias palatinas descendente e maior 
irrigam a o assoalho do seio. 
Inervação do seio maxilar é feita pelos nervos 
alveolares superiores anterior, médio e posterior → 
ramos do nervo maxilar.

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