Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Lucianne Albuquerque|P2|MED XII LABORATORIAIS I PROVAS REUMÁTICAS Aparece em doenças reumáticas e serve de marcadores inflamatórios; PRINCIPAIS PROVAS DE ATIVIDADES REUMÁTICAS: PCR: Proteína C Reativa Marcador em processos inflamatórios. É uma proteína de fase AGUDA na infecção bacteriana e viral (não aparece tanto). SEMPRE mais associada nas infecções por bactérias. EX: paciente com pneumonia. Aparece ELEVADO em todas as inflamações, colagenoses (Lúpus), neoplasias, febre reumática e infarto agudo do miocárdio. OBS: em pacientes com COVID (vírus) a PCR apresenta-se aumentada. Se solicitada com ASLO (analisa presença de Streptococcus) e VHS e todos esses marcadores tiverem AUMENTADOS são bons indicadores de febre reumática (causada pela bactéria Streptococcus). Deve ser solicitado outros exames como Hemograma ou VHS (para ver se tem quadro bacteriano) e poder fechar diagnóstico, pois ele feito individualmente é limitado. Há metodologias de análise: - Prova direta: apenas qualifica e não quantifica; - Quantitativa: quantifica as proteínas de fase aguda presentes; VR: inferior a 10mg/L. AEO: Antiestreptolisina O (ASLO) Bem direcionado a bactéria Streptococcus; Indicador de infecção por Streptococcus causados por Streptococcus beta hemolítico do grupo A. Quando positivo não fecha diagnóstico de problemas reumáticos e indica apenas contato recente ou antigo com bactéria. Se solicitar com VHS e PCR mostra que tem a bactéria e está causando um processo inflamatório. Deve ser analisado em conjuntos com os demais exames do perfil reumático. Representa ligação com glomerulonefrite aguda (principalmente em crianças). Títulos reagentes até 1⁄2 indicam contato com a bactéria e não infecção reumática. Geralmente o contato com esta bactéria tem início com infecções de garganta ou feridas na pele, muito comum em crianças entre 5 a 15 anos (aparece em amigdalites). Valores de referência: Até 200 Ul/mL Reumalátex: Fator reumatóide Marcador ligado as imunoglobulinas; IgM contra a fração Fc de uma IgG (IgM contra fração de IgG). Métodos: Fixação do látex (revestido IgG) – Diluição (+ usado); Nefelometria (padrão ouro) – Unidades internacionais. Representa positividade: 50- 80% dos pacientes com artrite reumatoide; 95% com síndrome de Sjogren; 35% dos pacientes com LES e 10- 50% com doenças virais, parasitárias e bacterianas. Deve ser analisado de acordo com a clínica do paciente, pois é um exame inespecífico. Valor de referência: inferior ou igual a 14.0 UI/mL. Mucoproteínas Em desuso; VHS: Velocidade de Hemossedimentação OBS: VHS é exame inespecífico para determinadas patologias, para a clínica utiliza-se associado a outros exames. OBS: também é bastante sensível, ex: se mexer a bancada na hora que tiver fazendo a análise ele pode alterar o valor. É utilizado para demonstrar processos infecciosos em fase agudas ou processos inflamatórios crônicos. Agudos: Pneumonias, Amigdalites, Faringites, Apendicites. Crônicos: Lúpus (LES), Artrite Reumatoide, Febre Reumática, Tuberculose. Nos valores de referência há pequenas diferenças entre homens e mulheres; E aumentam depois dos 50 anos de idade devido ao aumento de fibrinogênio; Encontram-se falsamente elevados em anemias ferropênicas, e falsamente diminuídos em anemia falciforme. VR Normal até 10 /15 mm em uma hora; TESTE DE LÁTEX A proporção é feita em qual reagiu pelos que não reagiram. Lucianne Albuquerque|P2|MED XII Valores acima de 30mm tem que avaliar a clínica do paciente. Valores acima de 100mm sugerem patologias mais graves como neoplasias, necrose tecidual. Quando utilizado para monitorar pacientes em uso de corticoides em doenças como Lúpus, sua diminuição significa uma melhora e os níveis de corticoides podem ser diminuídos (servindo de marcador para a terapia desses pacientes). Em pacientes com Linfomas seu aumento tem um pior prognóstico. Causas de diminuição (demora a sedimentar) da VHS: Insuficiência Cardíaca Congestiva; Policitemia Vera; Hipofibrinogenemia/Afibrinogenemia e Hipoproteinemia. FAN (Fator Antinuclear) Pesquisa de auto-anticorpos contra antígenos celulares Natureza: DNA, proteínas nucleares e citoplasmáticas, fosfolípides. Feito através de uma técnica de Imunofluorescência indireta (IFI) em células Herp-2 (células tumorais de laringe). Suspeita de Lúpus usa esse marcador. Reação gradual: pontilhado fino, grosso Se positivo : solicitar auto-corpos, geralmente em Infecções, neoplasias e indivíduos saudáveis. Se negativo: não descarta doença reumatológica. Mais de 95% dos pacientes LES tem FAN positivo. Os AUTO-ANTICORPOS são direcionados para qualquer estrutura celular e fechar diagnóstico e acompanhamento. Seus Métodos: ▪ Elisa ▪ IFI ▪ Aglutinação e nefelometria ▪ Immunoblotting OBS: cada laboratório determina sua técnica específica. Alguns marcadores específicos para colagenoses e doenças autoimunes: ▪ Anti Sm: Marcador com boa específicidade de LES. ▪ Anti Sm RNP: Anticorpos contra antígenos nucleares; ▪ Anti Ro: LES; ▪ Anti La: LES, Lúpus neonatal, Síndrome de Sjogren ▪ Anti DNA: Diagnóstico e monitoração do LES; ▪ Anticorpos antipeptídeo citrulinado cíclico (anti-CCP): Artrite Reumatóide; ▪ Anti LKM: Hepatites auto-imunes. ▪ CH100 e Complemento total: LES, Glomerulonefrite. OBS: SEMPRE observar os títulos! • Títulos baixos -> investigar falsos positivos. • Títulos muito altos -> praticamente impossível • Ser falso positivo; indica certeza do resultado. Como é feito: Coloca na pipeta de graduação e deixa sedimentar por 1h e depois que sedimenta conta quantos mililitros sedimentou. OBS: antigamente pedia 1 e 2h, hoje só pede 1h. Seta amarela: pontilhado fino Seta azul: pontilhado grosso
Compartilhar