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Aula-03-Resumo-e-Questoes-de-Auditoria-Fraude-e-Erro-Planejamento-FCC-v1

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Resumo e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 1 de 101 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
Matéria: Auditoria 
Professor: Lucas Salvetti 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
Resumo e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 2 de 101 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Sumário 
1- Fraudes e a Responsabilidade do Auditor 3 
1.1- Característica de fraudes 3 
1.2- Responsabilidade pela prevenção e detecção de fraude 4 
1.3- Procedimentos de avaliação de riscos e atividades relacionadas 5 
1.4- Avaliação da evidência de auditoria 6 
1.5- Auditor sem condições de continuar o trabalho 6 
1.6- Representações da administração 7 
1.7- Comunicações à administração e aos responsáveis pela governança e autoridades 
reguladoras e de controle 7 
2- Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis 8 
2.1- Papel e oportunidade do planejamento 8 
2.2- Atividades preliminares do trabalho de auditoria 9 
2.3- Atividades de planejamento 9 
2.4- Considerações adicionais em auditoria inicial 10 
3- Questões comentadas 11 
3.1- Fraude e Erro - FCC 11 
3.2- Fraude e Erro – Questões recentes demais bancas 34 
3.3- Planejamento - FCC 49 
3.4- Planejamento – Questões Recentes demais bancas 58 
4- Lista de Exercícios (todos da aula) 69 
4.1- Fraude e Erro - FCC 69 
3.2- Fraude e Erro – Questões recentes demais bancas 82 
4.3- Planejamento - FCC 90 
4.4- Planejamento – Questões Recentes demais bancas 94 
5- Gabarito 100 
6- Referencial Bibliográfico 101 
 
Aula – Fraude e Erro, Planejamento 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2003%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Fraude%20e%20Erro,%20Planejamento%20FCC-v1.docx%23_Toc518945782
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2003%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Fraude%20e%20Erro,%20Planejamento%20FCC-v1.docx%23_Toc518945783
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2003%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Fraude%20e%20Erro,%20Planejamento%20FCC-v1.docx%23_Toc518945784
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2003%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Fraude%20e%20Erro,%20Planejamento%20FCC-v1.docx%23_Toc518945785
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2003%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Fraude%20e%20Erro,%20Planejamento%20FCC-v1.docx%23_Toc518945786
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2003%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Fraude%20e%20Erro,%20Planejamento%20FCC-v1.docx%23_Toc518945787
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2003%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Fraude%20e%20Erro,%20Planejamento%20FCC-v1.docx%23_Toc518945788
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2003%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Fraude%20e%20Erro,%20Planejamento%20FCC-v1.docx%23_Toc518945789
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2003%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Fraude%20e%20Erro,%20Planejamento%20FCC-v1.docx%23_Toc518945789
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2003%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Fraude%20e%20Erro,%20Planejamento%20FCC-v1.docx%23_Toc518945790
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2003%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Fraude%20e%20Erro,%20Planejamento%20FCC-v1.docx%23_Toc518945791
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2003%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Fraude%20e%20Erro,%20Planejamento%20FCC-v1.docx%23_Toc518945792
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2003%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Fraude%20e%20Erro,%20Planejamento%20FCC-v1.docx%23_Toc518945793
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2003%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Fraude%20e%20Erro,%20Planejamento%20FCC-v1.docx%23_Toc518945794
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2003%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Fraude%20e%20Erro,%20Planejamento%20FCC-v1.docx%23_Toc518945795
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2003%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Fraude%20e%20Erro,%20Planejamento%20FCC-v1.docx%23_Toc518945800
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2003%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Fraude%20e%20Erro,%20Planejamento%20FCC-v1.docx%23_Toc518945805
file:///G:/Meu%20Drive/.%20Professor%20Lucas%20-%20Cursos/Prof%20Lucas%20Salvetti%20-%20Auditoria/.%20%20%20%20Cursos/.%20Curso%20Resumo%20+%20Questões/FCC/Aula%2003%20-%20Resumo%20e%20Questoes%20de%20Auditoria%20-%20Fraude%20e%20Erro,%20Planejamento%20FCC-v1.docx%23_Toc518945806
Resumo e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 3 de 101 
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 Dois tipos de distorções intencionais são pertinentes para o auditor: 
 
 
Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a 
ocorrência de fraude, ele não estabelece juridicamente se realmente ocorreu 
fraude. 
 
Objetivos do
auditor 
(com relação a 
fraude)
identificar e avaliar os riscos de distorção 
relevante nas demonstrações contábeis 
decorrentes de fraude
obter evidências de auditoria suficientes e 
apropriadas sobre os riscos identificados de 
distorção relevante decorrente de fraude
responder adequadamente face à fraude ou à 
suspeita de fraudes identificada durante a auditoria
Intencional?
Sim Fraude
Não Erro
Distorções 
intencionais
Informações contábeis 
fraudulentas
Apropriação indébita de 
ativos
1- Fraudes e a Responsabilidade do Auditor 
1.1- Característica de fraudes 
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Resumo e Questões comentadas 
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Prof. Lucas Salvetti 4 de 101 
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 Informações contábeis fraudulentas podem decorrer do seguinte: 
 
 A apropriação indevida de ativos envolve o roubo de ativos da entidade.A maior pegadinha clássica e básica cobrada pelas bancas examinadoras 
sobre fraude está relacionada com a responsabilidade pela prevenção e detecção 
das fraudes. 
 
O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude 
é mais alto do que o risco de não ser detectada uma distorção decorrente de erro. 
 
Informações 
Contábeis 
Fraudulentas
Manipulação, falsificação ou alteração de registros 
contábeis ou documentos comprobatórios
Mentira ou omissão intencional nas demonstrações 
contábeis de eventos, operações ou outras 
informações significativas.
Aplicação incorreta intencional dos princípios 
contábeis relativos a valores, classificação, forma de 
apresentação ou divulgação.
Envolvendo
Funcionários
Apropriação de ativos de 
valores pequenos e 
irrelevantes
Administração
Consegue disfarçar ou 
ocultar a apropriação
Principal responsabilidade pela 
preveção e detecção de fraude
responsáveis 
pela 
governança
administração
auditor 
independente
1.2- Responsabilidade pela prevenção e detecção de fraude 
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Prof. Lucas Salvetti 5 de 101 
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Fatores de risco de fraude relacionados a informações contábeis fraudulentas 
e apropriação indevida de ativos são classificados com base em três condições 
que geralmente estão presentes quando há fraude: 
 
O auditor deve 
indagar a 
administração..
risco de que as demonstrações contábeis contenham 
distorções relevantes
o processo para identificar e responder aos riscos 
de fraude na entidade
comunicação aos responsáveis pela governança
em relação aos processos de identificação e resposta 
aos riscos de fraude na entidade
comunicação aos empregados em relação às suas 
visões sobre práticas de negócios e comportamento 
ético
Fatores de 
risco de 
fraude
a necessidade de satisfazer as expectativas de terceiros
para obter capital adicional pode criar pressão para a fraude
a concessão de bônus significativos, caso sejam 
cumpridas metas irreais de lucro, pode criar um incentivo 
para se perpetrar uma fraude
um ambiente de controle que não é eficaz pode criar 
uma oportunidade para a fraude
Incentivo 
ou 
pressão
para 
perpetrar 
fraude
Oportunidade
percebida para 
cometer fraude
Capacidade
de 
racionalizar 
a ação 
fraudulenta
1.3- Procedimentos de avaliação de riscos e atividades relacionadas 
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Resumo e Questões comentadas 
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Prof. Lucas Salvetti 6 de 101 
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Se o auditor identifica uma distorção, ele deve avaliar se a distorção é 
indicadora de fraude, devendo avaliar as implicações da distorção relativamente a 
outros aspectos da auditoria, em especial a confiabilidade das representações da 
administração, reconhecendo que dificilmente um caso de fraude será uma 
ocorrência isolada. 
Quando envolve a administração: 
 
 
 
 
 Exemplos de circunstâncias excepcionais que podem colocar em dúvida a 
capacidade do auditor de continuar a executar a auditoria incluem: 
 
Identificou uma 
distorção
Relevante ou 
não
Com envolvimento 
da Administração
Reavaliar a avaliação 
dos riscos de 
distorção relevante
Dúvida quanto a 
capacidade de 
continuar a 
auditoria (por 
causa de fraude)
Determinar as 
responsabilidade 
profissionais e legais
Considerar se 
retirar do 
trabalho, quando 
for possível
Discutir com a administração 
as razões para interrupção
Determinar se existe 
exigência legal de comunicar 
a empresa ou órgão 
regulador sobre retirada e as 
razões 
Exemplos de 
circunstâncias 
excepcionais 
(capacidade do 
auditor continuar a 
auditoria):
a entidade não toma a ação apropriada com 
referência a uma fraude, considerada pelo auditor 
como necessária nas circunstâncias, mesmo no 
caso de fraude não relevante para as 
demonstrações contábeis
risco significativo de fraude relevante e 
generalizada
o auditor tem preocupação significativa quanto 
à competência ou integridade da administração ou 
dos responsáveis pela governança
1.4- Avaliação da evidência de auditoria 
1.5- Auditor sem condições de continuar o trabalho 
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 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 7 de 101 
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Representações formais da administração (sobre fraude) 
 
Reconhecem 
Sua responsabilidade pelo desenho, implementação e 
manutenção do controle interno de prevenção e detecção de 
fraude 
 
 
 
Revelaram 
ao auditor 
Resultados da avaliação do risco da administração de distorções 
relevantes decorrentes de fraude 
Seu conhecimento sobre a suspeita ou ocorrência de fraude 
afetando a entidade, envolvendo: 
i) administração; 
ii) empregados com funções significativas no controle interno; 
iii) outros cuja fraude pode gerar efeito relevante. 
iv) suspeitas ou indício de fraudes comunicadas por: empregados, ex-
empregados, órgãos ou outros. 
 
 
 
O dever profissional do auditor de manter a confidencialidade das 
informações do cliente pode impedir que ele relate a fraude a uma parte fora da 
entidade cliente. Contudo, no Brasil, o auditor de instituição financeira tem o 
dever de relatar a ocorrência de fraude a autoridades de supervisão. Em 
outros segmentos o auditor também tem dever de relatar distorções nos casos em 
que a administração e os responsáveis pela governança deixam de adotar ações 
corretivas. 
Comunicação 
(pelo auditor) de 
fraude ou a sua 
possibilidade
mesmo que não 
relevante
comunicação 
tempestiva à 
pessoa apropriada 
da administração
envolvendo:
i) ADM, 
ii) empregado do controle 
interno com função 
significativa,
iii) outro que possa gerar 
distorção relevante
comunicação 
tempestiva (verbal 
ou escrita) aos 
responsáveis pela 
governança
1.6- Representações da administração 
1.7- Comunicações à administração e aos responsáveis pela 
governança e autoridades reguladoras e de controle 
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Resumo e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 8 de 101 
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Os fatores que influenciam a natureza e extensão das atividades do 
planejamento são: 
 
 
 Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo 
contínuo e iterativo 
 
Objetivo do 
auditor 
independente com 
o planejamento
da auditoria
planejar a 
auditoria de 
forma a 
realizá-la de 
maneira eficaz
Planejamento
Definição
Estratégia
global para o 
trabalho
Desenvolvimento
Plano de 
auditoria
A natureza e a 
extensão das 
atividades de 
planejamento
variam conforme
O porte e a complexidade da entidade
A experiência anterior dos membros-chave da 
equipe de trabalho com a entidade
As mudanças nas circunstâncias que ocorrem 
durante o trabalho de auditoria
Planeja
mento
2- Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis 
2.1- Papel e oportunidade do planejamento 
Início Fim 
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Resumo e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 9 de 101 
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O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina 
o alcance, à época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do 
plano de auditoria. Ao definir a estratégia global, o auditor deve: 
 
 
O auditor deve realizar 
as seguintes atividades 
no início do trabalho 
de auditoria corrente
verificar se foram seguidos os 
procedimentos apropriados em relação à 
aceitação e continuidade de relacionamentos 
com clientes e trabalhos de auditoria
avaliação da conformidade com os 
requisitos éticos, inclusive independência
estabelecimento do entendimento dos 
termos do trabalho
Estratégia 
Global
identificar as característicasdo trabalho para definir o seu 
alcance
definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a 
época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas
considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são 
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho
considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho 
de auditoria
determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos 
necessários para realizar o trabalho 
2.2- Atividades preliminares do trabalho de auditoria 
2.3- Atividades de planejamento 
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Resumo e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 10 de 101 
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A definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria detalhado 
não são necessariamente processos isolados ou seqüenciais, estando 
intimamente relacionados, uma vez que as mudanças em um podem resultar 
em mudanças no outro. 
O auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a 
descrição de: 
 
 O plano de auditoria é mais detalhado do que a estratégia global de 
auditoria. O planejamento desses procedimentos de auditoria ocorre no 
decurso da auditoria, à medida que o plano de auditoria para o trabalho é 
desenvolvido. 
 Planejamento pode ser revisto? Sim, o auditor pode ter que modificar a 
estratégia global e o plano de auditoria e, portanto, a natureza, à época 
e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados, 
considerando a revisão dos riscos avaliados. 
 
 
 
 
 
Plano de 
auditoria deve 
incluir a 
descrição..
a natureza, a época e a extensão dos 
procedimentos planejados de avaliação de risco
a natureza, a época e a extensão dos 
procedimentos adicionais de auditoria planejados no 
nível de afirmação
outros procedimentos de auditoria planejados e 
necessários para que o trabalho esteja em conformidade 
com as normas de auditoria
Antes de começar 
os trabalhos de 
auditoria inicial, 
o auditor deve..
verificar se foram seguidos os procedimentos apropriados 
em relação à aceitação e continuidade de 
relacionamentos com clientes e trabalhos de auditoria
entrar em contato com o auditor antecessor, caso 
haja mudança de auditores, de acordo com os requisitos 
éticos pertinentes
2.4- Considerações adicionais em auditoria inicial 
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Resumo e Questões comentadas 
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Prof. Lucas Salvetti 11 de 101 
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3.1- Fraude e Erro - FCC 
1- (FCC - Ana G (DPE AM) / DPE AM / Especializado de Defensoria / 
Ciências Contábeis / 2018) Analisando uma série de notas fiscais em processos 
relativos a adiantamentos de fundos, o servidor encarregado do controle interno 
lembrou-se de ter visto o nome do mesmo estabelecimento comercial em outro 
processo que já havia sido aprovado. 
 Ele procedeu à recuperação do processo no arquivo e, comparando documentos, 
pôde averiguar que se tratava da imagem do mesmo cupom fiscal juntado em duas 
prestações de contas. 
 Acerca dessa situação hipotética, 
 a) não deveria ter o controlador interno se socorrido de sua memória, pois 
excedeu a amplitude definida no planejamento de auditoria, tendo o 
desarquivamento e a análise do documento ocorrido fora das hipóteses previstas 
nas normas de auditoria. 
 b) ainda que se apure irregularidade, não há o que ser feito em relação à primeira 
prestação de contas de adiantamento, haja vista a sua aprovação. 
 c) da simples narrativa acima conclui-se que ocorreu fraude, que, por configurar 
crime, deve ser de imediato comunicada à autoridade policial. 
 d) apenas da narrativa acima não se conclui que ocorreu fraude, mas o papel 
pode constituir evidência de auditoria em processo administrativo. 
 e) a assinatura do superior hierárquico do servidor em alcance supre o vício de 
duplicidade. 
Resolução: 
Nota de Adiantamento de Fundos = pagamento. 
Servidor verificou que a MESMA nota foi usada 2 vezes, ou seja, tem alguma saída 
sem comprovação/oculta. 
Significa que é fraude? NÃO! Para caracterizar fraude é preciso concluir quanto à 
intenção da ação, é este o ponto que diferencia fraude de erro. 
Gabarito 1: D. 
 
2- (FCC - AJ TST / Apoio Especializado / Contabilidade / 2017) A NBC 
TA 240 dita que o auditor deve aceitar os registros e documentos como legítimos, 
a não ser que existam razões para crer o contrário. A postura do auditor para 
3- Questões comentadas 
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reconhecer a possibilidade de existir uma distorção relevante decorrente de fraude 
é denominada 
 a) função investigatória. 
 b) ceticismo profissional. 
 c) responsabilidade profissional. 
 d) observação de fatores de risco. 
 e) formação de opinião. 
Resolução: 
Conforme item 12 e 13 da NBC TA 240, temos que: 
“12. Nos termos da NBC TA 200, item 15, o auditor deve manter postura de 
ceticismo profissional durante a auditoria, reconhecendo a possibilidade de 
existir distorção relevante decorrente de fraude, não obstante a experiência 
passada do auditor em relação à honestidade e integridade da administração e dos 
responsáveis pela governança da entidade.” 
13. A não ser que existam razões para crer o contrário, o auditor deve aceitar 
os registros e os documentos como legítimos. Caso as condições identificadas 
durante e auditoria levem o auditor a acreditar que um documento pode não ser 
autêntico ou que os termos no documento foram modificados sem que o fato fosse 
revelado ao auditor, este deve investigar o caso.” 
Gabarito 2: B. 
 
3- (FCC - AJ TRT24 / TRT 24 / Administrativa / Contabilidade / 2017) 
De acordo com a conceituação prevista na NBC TA 240, que trata da 
responsabilidade do auditor em relação à fraude, no contexto da auditoria de 
demonstrações contábeis, 
 a) demonstrações contábeis devem ser consideradas fraudulentas apenas quando 
decorram de manipulação, falsificação ou alteração de registros contábeis ou 
documentos comprobatórios que serviram de base à sua elaboração. 
 b) fatores de risco de fraude, quando detectados e documentados pelo auditor, 
devem ser relatados como evidência da ocorrência de fraude, ou, no mínimo, de 
distorção relevante. 
 c) o dever profissional do auditor de manter a confidencialidade da informação do 
cliente veda qualquer espécie de comunicação de identificação de fraude a 
autoridades de supervisão. 
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 d) fatores de risco de fraude são eventos ou condições que indiquem incentivo ou 
pressão para que a fraude seja perpetrada ou ofereçam oportunidade para que ela 
ocorra. 
 e) a aplicação incorreta, intencional, dos princípios contábeis relativos a valores, 
classificação, forma de apresentação ou divulgação poderá ensejar distorção 
significativa decorrente de erro, não caracterizando, contudo, fraude. 
Resolução: 
Alternativa A e E – Erradas. Intencional? FRAUDE! 
Alternativa B – Errada. Conforme NBC TA 240, item 11-b: 
“Fatores de risco de fraude são eventos ou condições que indiquem incentivo ou 
pressão para que a fraude seja perpetrada ou ofereçam oportunidade para que ela 
ocorra” 
Ou seja, fator de RISCO não é necessariamente OCORRÊNCIA de fraude, apenas a 
possibilidade de que ela ocorra. 
Alternativa C – Errada. Existe na NBC TA 240 a previsão de comunicação à 
administração, responsáveis pela governança e autoridades reguladoras e de 
controle (este último é obrigatório no caso de instituição financeira, por exemplo). 
Para exemplificar, vejamos o item 40: 
“40. Caso o auditor tenha identificado uma fraude ou obtido informaçõesque 
indiquem a possibilidade de fraude, o auditor deve comunicar estes assuntos 
tempestivamente a pessoa de nível apropriado da administração que têm a 
responsabilidade primordial de prevenir e detectar fraude em assuntos relevantes 
no âmbito de suas responsabilidades” 
Alternativa D – Certa. Explicado na alternativa B. 
Gabarito 3: D. 
 
4- (FCC - AJ TRT11 / TRT 11 / Apoio Especializado / Contabilidade / 
2017) De acordo com a NBC TA 240 (R1), no contexto da auditoria de 
demonstrações contábeis, a responsabilidade do auditor em relação à fraude é 
EXCETO: 
 a) O ceticismo profissional é um dos requisitos para o trabalho de auditoria 
considerando o potencial de burlar os controles pela administração, e de 
reconhecer o fato de que procedimentos de auditoria eficazes na detecção de erros 
podem não ser eficazes na detecção de fraude. 
 b) A discussão entre os membros da equipe de trabalho para determinar os 
assuntos que devem ser comunicados aos membros da equipe, deve enfatizar 
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especialmente como e em que pontos as demonstrações contábeis da entidade são 
suscetíveis de distorção relevante decorrente de fraude, inclusive como a fraude 
pode ocorrer. 
 c) Na identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante decorrente de 
fraude, o auditor deve, com base na presunção de que há riscos de fraude no 
reconhecimento de receitas, avaliar que tipos de receita, operações ou afirmações 
de receita geram esses riscos. 
 d) O auditor deve determinar se, para responder aos riscos identificados da 
administração vir a burlar os controles, precisa aplicar outros procedimentos de 
quando há riscos adicionais específicos de que a administração possa burlar os 
controles não cobertos pelos procedimentos já aplicados. 
 e) Nos casos em que o auditor identifique a ocorrência de fraudes ou obtido 
informações que indiquem a possibilidade de fraude, o auditor deve, 
exclusivamente, comunicar estes assuntos de maneira formal ao principal da 
entidade, desde que este não seja o responsável pela governança. 
Resolução: 
Alternativa A – Certo, conforme item 8 da NBC TA 240. 
Alternativa B – Certo, conforme item 15 da NBC TA 240. 
Alternativa C – Certo, conforme item 26 da NBC TA 240. 
Alternativa D – Certo, conforme item 33 da NBC TA 240. 
Alternativa E – Errado, são dois erros na verdade. O primeiro é no termo 
“tempestivamente” no lugar do “exclusivamente, e o segundo é a parte de 
comunicação, que deve ser a “nível apropriado”, vejamos o item 40 da NBC TA 
240: 
“40. Caso o auditor tenha identificado uma fraude ou obtido informações que 
indiquem a possibilidade de fraude, o auditor deve comunicar estes assuntos 
tempestivamente a pessoa de nível apropriado da administração que têm a 
responsabilidade primordial de prevenir e detectar fraude em assuntos relevantes 
no âmbito de suas responsabilidades” 
“A60 (...) Normalmente, o nível apropriado da administração está pelo menos um 
nível acima das pessoas que parecem estar envolvidas na suspeita de fraude” 
Gabarito 4: E. 
 
5- (FCC / ICMS MA / 2016) Na auditoria realizada na companhia distribuidora 
de peças e acessórios para veículos leves e pesados, o auditor registrou as 
seguintes constatações: 
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I. Descontos obtidos pelo pagamento de duplicatas a fornecedores contabilizados 
como receitas de aplicações financeiras. 
II. Adulteração para mais de valores de créditos de ICMS registrados no livro 
apuração do ICMS referente a compras para comercialização. 
III. Por desatenção de funcionário da tesouraria recém contratado foi concedido 
desconto no pagamento com atraso de duplicatas a receber efetuado pelo cliente. 
IV. Registro de notas fiscais fictícias de despesas, com o objetivo de justificar saque 
na tesouraria da empresa. 
Segundo as Normas de Auditoria, as constatações registradas pelo auditor 
caracterizam, respectivamente, 
(A) fraude, erro, fraude e fraude. 
(B) erro, fraude, fraude e fraude. 
(C) erro, fraude, erro e fraude. 
(D) fraude, fraude, erro e erro. 
(E) erro, fraude, fraude e erro. 
Comentários: 
 
Vamos aos itens: 
I. Não existe nenhum ato intencional no ocorrido (lançamento contábil errado), 
portanto, é um erro. 
II. O termo “adulteração” já diz tudo né? Fraude! 
III. Desatenção não é ato intencional, portanto, erro. 
IV. O termo “fictício” significa que existe apenas em papel (não existe de fato), 
portanto, é uma fraude. 
Gabarito 5: C. 
 
6- (FCC / ICMS PI / 2015) A contabilidade criativa efetuada com o propósito 
de maquiar as demonstrações contábeis, seja para aumentar ou diminuir valores 
Intencional?
Sim Fraude
Não Erro
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relacionados com os índices econômico-financeiros, com o valor da empresa, com 
a distribuição de lucros e pagamento de tributos sobre a renda, constitui, conforme 
norma vigente, 
(A) inteligência Competitiva. 
(B) erro involuntário. 
(C) erro tolerável. 
(D) fraude contábil. 
(E) reclassificação financeira. 
Resolução: 
Falou em contabilidade “criativa”, é porque alguém inventou algo (ou seja, ação 
dolosa). Logo, temos que fraude é a ação dolosa, e erro a sem intenção, chegando 
ao gabarito da questão, alternativa D. 
Gabarito 6: D. 
 
7- (FCC - Aud CS (TMC-GO)/2015) Com relação à responsabilidade do 
Auditor relativamente à fraude, é correto afirmar que: 
a) A principal responsabilidade do Auditor é emitir uma opinião limpa sobre as 
demonstrações contábeis. 
b) O Auditor é responsável apenas pelo exame da documentação que lhe for 
fornecida. 
c) O Auditor é responsável por obter segurança de que as Demonstrações 
Contábeis como um todo não contém distorções relevantes, causadas por fraude 
ou erro. 
d) O Auditor responde apenas sobre os serviços explicitamente contratados. 
e) Embora haja limitações inerentes na auditoria, o Auditor é responsável pela 
prevenção e detecção de fraude 
Resolução: 
Alternativa A – Errado. O tipo de opinião não é objetivo do auditor, e sim, 
resultado do seu trabalho. O objetivo é a verificação da adequação das 
demonstrações contábeis e consequente emissão de opinião. 
Alternativa B – Errado. O auditor deve efetuar procedimentos de auditora para 
colher evidência apropriada e suficiente, não somente analisando os documentos 
fornecidos. 
Alternativa C – Certo. É como afirma o item X da NBC TA 200 
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Alternativa D – Errado. A responsabilidade do auditor independente perante à 
fraude independe do que estiver explicito no termo de serviço, sendo obrigatória o 
cumprimento do previsto na NBC TA 240. 
Alternativa E – Errado. O auditor não é responsável pela prevenção e detecção 
de fraude, isto é papel da administração e responsáveis pela governança da 
entidade auditada. 
Gabarito 7: C. 
 
8- (FCC - ACE (TCE-CE)/Controle Externo/Auditoria 
Governamental/2015 (e mais 2 concursos) No exame das contas bancárias − 
Bancos Conta Movimento do Balanço Patrimonial da Empresa de Distribuição de 
Gás e Gasolina para os hospitais estaduais, o auditor independente constatou que 
o encarregado da tesouraria da entidade desviou R$ 90.000,00 para conta bancária 
própria. Para justificar-se, foi apresentada ao auditor a quitação de uma duplicata 
referente a uma compra fictícia. Segundo às Normas de Auditoria − NBC TAs, o 
ato praticadopelo encarregado da tesouraria caracteriza 
a) uma fraude, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do auditor 
independente. 
b) um roubo, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do controle interno 
da entidade. 
c) uma fraude, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é dos responsáveis 
pela governança da entidade e da sua administração. 
d) um desvio de ativo, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do 
conselho fiscal da entidade. 
e) uma evidência de auditoria que produz distorções irrelevantes nas 
demonstrações contábeis da entidade. 
Resolução: 
Vamos analisar o enunciado: 
1- “auditor constatou que o encarregado da tesouraria da entidade desviou 
R$ 90.000,00 para conta bancária própria” --> Ou seja, o funcionário se 
APROPRIOU do dinheiro (ao transferir para sua titularidade). A tentativa de 
encobertar esta transação é apenas um meio de “camuflar” a fraude. 
Além disto, vale reforçar que a responsabilidade de prevenção e detecção é 
dos responsáveis pela governança e administração da entidade. 
Gabarito 8: C. 
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9- (FCC - ACE (TCE-CE)/Controle Externo/Atividade Jurídica/2015) Nos 
termos da NBC TA 240, o ato intencional que envolve dolo para obtenção de 
vantagem ilegal é denominado 
a) erro. 
b) fraude. 
c) fator de risco. 
d) risco de auditoria. 
e) evento de risco. 
Resolução: 
Conforme item 11 da NBC TA 240: “Fraude é o ato intencional de um ou 
mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados 
ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal” 
Gabarito 9: B. 
 
10- (FCC - TCE (TCE-CE)/Controle Externo/Auditoria de Tecnologia da 
Informação/2015) Um analista de sistemas alterou uma informação sobre o 
faturamento de uma empresa diretamente nos bancos de dados, sem o uso do 
sistema de informação que deveria utilizar. Apesar de não ser essa a intenção do 
analista, a alteração gerou distorção nos registros da empresa em relação a sua 
realidade fiscal. Referente ao ato do analista e a responsabilidade do auditor 
independente das demonstrações contábeis que identificou a situação, é correto 
afirmar que 
a) não é responsabilidade do auditor a prevenção desse tipo de ocorrência e o 
analista cometeu fraude. 
b) não é responsabilidade do auditor a detecção desse tipo de ocorrência e o 
analista cometeu fraude. 
c) é responsabilidade do auditor a prevenção desse tipo de ocorrência e o analista 
cometeu erro. 
d) é responsabilidade do auditor a detecção desse tipo de ocorrência e o analista 
cometeu erro. 
e) não é responsabilidade do auditor a detecção desse tipo de ocorrência e o 
analista cometeu erro. 
Resolução: 
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Aqui são 2 casos em análise: a ação do analista e a responsabilidade do 
auditor. Sobre o primeiro caso, o enunciado diz que “....apesar de não ser essa a 
intenção do analista, a alteração....”, ou seja, ato NÃO intencional = ERRO. 
Por fim, o auditor independente NÃO é responsável pela detecção de 
fraude/erro, sendo esta responsabilidade da administração e responsáveis pela 
governança da empresa. 
Gabarito 10: E. 
 
11- (FCC - ACI (CGM São Luís)/Abrangência Geral/2015 (e mais 3 
concursos) Nos termos da NBC TA 240, fraude é o ato intencional de um ou mais 
indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou 
terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal. Os 
eventos ou condições que indiquem incentivo ou pressão para a ocorrência da 
fraude são denominados 
a) fatores de risco. 
b) elementos de associação. 
c) aspectos condicionantes. 
d) facilitadores. 
e) causadores. 
Resolução: 
Conforme item 11 da NBC TA 240: “Fatores de risco de fraude são eventos ou 
condições que indiquem incentivo ou pressão para que a fraude seja perpetrada ou 
ofereçam oportunidade para que ela ocorra.”. 
Gabarito 11: A. 
 
12- (FCC - ACI (CGM São Luís)/Abrangência Geral/2015 (e mais 3 
concursos) Considere as hipóteses abaixo. 
I. A entidade não toma a ação apropriada com referência a uma fraude, 
considerada pelo auditor como necessária nas circunstâncias, mesmo no caso em 
que a fraude não é relevante para as demonstrações contábeis. 
II. A consideração do auditor dos riscos de distorção relevante decorrente de fraude 
e dos resultados da auditoria indica risco significativo de fraude relevante e 
generalizada. 
III. O auditor tem preocupação significativa quanto à competência ou integridade 
da administração ou dos responsáveis pela governança. 
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Constitui circunstância excepcional que pode surgir e colocar em dúvida a 
capacidade do auditor, deixando-o sem condições de continuar os trabalhos, o 
indicado em 
a) I, apenas. 
b) I, II e III. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) II, apenas. 
Resolução: 
Conforme item A54 da NBC TA 240: 
“A54. Exemplos de circunstâncias excepcionais que podem surgir e que 
podem colocar em dúvida a capacidade do auditor de continuar a executar 
a auditoria incluem: 
• A entidade não toma a ação apropriada com referência a uma fraude, 
considerada pelo auditor como necessária nas circunstâncias, mesmo no 
caso em que a fraude não é relevante para as demonstrações contábeis. 
• A consideração do auditor dos riscos de distorção relevante decorrente 
de fraude e dos resultados da auditoria indica risco significativo de fraude 
relevante e generalizada. 
• O auditor tem preocupação significativa quanto à competência ou 
integridade da administração ou dos responsáveis pela governança.” 
Gabarito 12: B. 
 
13- (FCC / AFTE-PE / 2014) – Um cliente pagou uma duplicata da Companhia 
Distribuidora de Novelas de Pernambuco, no total de R$ 88.500,00, sendo que R$ 
3.500,00 referiam-se a juros e multas por atraso. A auditoria interna constatou 
que, por desconhecimento das normas contábeis, por parte do responsável pelos 
registros contábeis, os encargos referentes ao atraso não foram contabilizados 
como receitas. Com relação às normas de auditoria interna, este fato caracteriza: 
(A) fraude. 
(B) apropriação de ativos. 
(C) erro. 
(D) omissão de receita. 
(E) redução de lucros. 
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Comentários: 
Veja que o ato em si “não contabilização como receita” foi feita por 
“desconhecimento”, portanto, não intencional. Logo, não poderia ser fraude, 
sendo apenas um erro. 
Gabarito 13: C. 
 
14- (FCC / AFTE-PE / 2014 - ADAPTADA) – Considere: 
Item V. É um dos objetivos da auditoria independente a prevenção de fraudes e 
erros. 
Resolução: 
De acordo com o item 4 da NBC TA 240, "a principal responsabilidade pela 
prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da 
entidade e da sua administração". 
Gabarito 14: F. 
 
15- (FCC / TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Contabilidade / 
2014) O auditor verificou que houve ato intencional de omissão de informação por 
parte de funcionários da entidade auditada. Essa situação obrigou-o a assessorar 
a administração, informando-a, por escrito e de maneira reservada, uma vez que, 
nos termos da Resolução CFC 986/2003, trata-se de 
a) erro. 
b) inconsistência. 
c) desvio. 
d) adulteração. 
e) fraude. 
Resolução: 
A Resolução CFC 986/2003 diz respeito a norma técnica de auditoria interna. 
Ela afirma no item12.1.3 que fraude é o ato intencional (enquanto erro é o ato 
não intencional), portanto, gabarito da questão alternativa E. 
Gabarito 15: E. 
 
16- (FCC / Analista de Controle Externo TCE GO / 2014) Na auditoria 
realizada na empresa Distribuidora de Tomates do Centro-Oeste S/A, o Auditor 
independente constatou 
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I. adulteração, pelo tesoureiro da empresa, no valor e no registro contábil de notas 
fiscais, com o objetivo de obter vantagens financeiras. 
II. aplicação incorreta de normas contábeis no que se refere ao cálculo de 
depreciação. 
III. horas extras pagas indevidamente a funcionários já demitidos. Posteriormente, 
o valor recebido indevidamente era dividido com o chefe da folha de pagamento. 
Com relação as constatações apontadas pelo Auditor, é correto afirmar que houve, 
respectivamente 
a) fraude, erro e erro. 
b) fraude, inconsistência contábil e erro. 
c) fraude, erro e fraude. 
d) fraude, inconsistência contábil e erro. 
e) erro, inconsistência contábil e erro. 
Resolução: 
O que diferencia fraude de erro? Simples: a INTENÇÃO do ato. Com isto, fica 
fácil entender que o item I e III são casos de fraude (adulteração, pagamento 
indevido) e o item II um erro, já que não tem nada que denote intenção ou 
vantagem pelo ato ao aplicar norma incorreta no cálculo da depreciação. 
Gabarito 16: C 
 
17- (FCC - ACE (TCE-GO)/Orçamento e Finanças/2014) Atenção: Para 
responder à questão, considere as seguintes informações: 
O auditor independente, durante a execução dos trabalhos de auditoria nas 
Demonstrações Contábeis do exercício de 2014 da empresa Abacaxi Doce S/A, 
constatou que o valor de duas notas fiscais referentes à venda à vista, após o 
recebimento em dinheiro do valor da venda, foram adulterados, possibilitando ao 
tesoureiro da empresa desviar R$ 10.000,00 para sua conta bancária. Em 
consequência, as duas notas fiscais foram contabilizadas por um valor a menor do 
que o recebido. 
Com relação à adulteração de documentos com o objetivo de desvio de recursos 
financeiros pelo chefe da tesouraria, de acordo com as normas de auditoria (NBC 
TA 240), caracteriza 
a) erro grave. 
b) irregularidade nos registros contábeis. 
c) fraude. 
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d) sonegação fiscal. 
e) omissão de lucro. 
Resolução: 
Fraude = ato intencional. No enunciado, o ato intencional é o “...foram 
adulterados, possibilitando ao tesoureiro da empresa desviar R$10.000,00 para 
sua conta bancária...” 
Gabarito 17: C. 
 
18- (FCC / AFRE-RJ / 2014) O gerente financeiro da rede de loja Mais Clara 
do Brasil S. A., com o objetivo de pagar menos ICMS, adulterou o valor e o registro 
de duas notas fiscais de vendas. De acordo com a NBC TI − Auditoria Interna, o 
ato praticado pelo gerente configura 
(A) fraude. 
(B) omissão de receita. 
(C) omissão de imposto. 
(D) elisão fiscal. 
(E) erro intencional. 
Resolução: 
Veja que o enunciado é CLARO ao dizer que o gerente financeiro alterou o 
valor e registro de duas notas fiscais de vendas INTENCIONALMENTE (“com o 
objetivo de pagar menos ICMS, adulterou...”). 
Portanto, como todos sabemos, a distinção entre fraude e erro é dada pela 
INTENÇÃO do ato, de acordo com as definições trazidas pela NBC TI 01, item 
12.1.3.2 e 12.1.3.3, o ato INTENCIONAL é a FRAUDE. 
Gabarito 18: A. 
 
19- (FCC / Analista Judiciário TRT 15ª / 2013) São formas de burla pela 
Administração, de controles que aparentemente estão funcionando com eficácia: 
I. Registrar lançamentos fictícios no livro diário, em especial no final do período 
contábil, de forma a modificar os resultados operacionais ou alcançar outros 
objetivos. 
II. Ajustar indevidamente as premissas e alterar os julgamentos utilizados para 
estimar saldos contábeis. 
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III. Omitir, antecipar ou atrasar o reconhecimento, nas demonstrações contábeis, 
de eventos e operações que tenham ocorrido durante o período das demonstrações 
contábeis que estão sendo apresentadas. 
IV. Contratar operações complexas, que são estruturadas para refletir 
erroneamente a situação patrimonial ou o desempenho da entidade. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, II e III, apenas. 
b) II, III e IV, apenas. 
c) I, II, III e IV. 
d) III e IV, apenas. 
e) I, III e IV, apenas. 
Resolução: 
Todos os itens estão corretos, conforme previsto no item A4 da NBC TA 240. 
Mesmo sem saber isto, era possível tranquilamente responder a questão já 
que em todos os itens temos ações da administração para burlar controles internos 
em funcionamento através de lançamento fictícios, ajustar indevidamente, omitir 
antecipar/atrasar o recolhimento e, por fim, contratar operações complexas com 
INTUITO de contornar a “esconder” a situação da empresar. 
Gabarito 19: C 
 
20- (FCC / TRT 6º região / 2012) De acordo com as normas de auditoria 
externa, quando o auditor desenvolve seus trabalhos com uma postura que inclui 
questionamento e avaliação crítica e detalhada, e desempenhe os trabalhos com 
alerta para condições que possam indicar possível distorção, devido a erro ou 
fraude nas demonstrações financeiras, o auditor está aplicando 
a) julgamento profissional. 
b) ceticismo profissional. 
c) equidade profissional. 
d) diligência profissional. 
e) neutralidade profissional. 
Resolução: 
Segundo a NBC TA 200, item 13: 
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“Julgamento profissional é a aplicação do treinamento, conhecimento e 
experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de 
auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a respeito 
dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria. 
“Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora 
e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido 
a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria. 
Gabarito 20: B 
 
21- (FCC / TRE-CE / 2012) 
 
A situação evidencia uma operação de 
a) erro contábil e financeiro. 
b) fraude contábil e financeira. 
c) ato incondicional com distorções contábeis e financeiras. 
d) ato condicional, sem efeitos contábeis e financeiros. 
e) falha de governança, sem impacto na auditoria. 
Resolução: 
A situação retrata algo intencional, portanto, uma fraude, que neste caso 
envolvem aspectos contábeis (lançamento de pagamento contábil de 18milhões), 
assim como o financeiro (desvio deste recurso). 
Gabarito 21: B. 
 
22- (FCC / Analista de Controle Externo TCE-SE / 2011) Segundo a NBC 
TA 240, que trata da responsabilidade do auditor em relação à fraude, no contexto 
da auditoria de Demonstrações Contábeis, 
a) o fator distintivo entre fraude e erro está no fato de que a ação subjacente que 
resulta em distorção nas demonstrações contábeis é não intencional no primeiro 
caso e intencional no segundo. 
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b) o auditor independente é responsável por estabelecer juridicamente se 
realmente ocorreu fraude. 
c) a principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos 
responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. 
d) o planejamento adequado da auditoria independente elimina qualquerrisco de 
que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis possam não ser 
detectadas. 
e) o risco de o auditor não detectar uma distorção relevante decorrente de fraude 
da administração é menor do que no caso de fraude cometida por empregados, já 
que estes últimos têm maiores possibilidades de manipular os dados contábeis da 
entidade. 
Resolução: 
Alternativa A. Errada. Fraude = intencional, e não o inverso. 
Alternativa B. Errada. Conforme item 3 da NBC TA 240: 
“(...)Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a 
ocorrência de fraude, ele não estabelece juridicamente se realmente 
ocorreu fraude” 
Alternativa C. Correta. Conforme item 4 da NBC TA 240: 
“A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos 
responsáveis pela governança da entidade e da sua administração” 
Alternativa D. Errada. Planejamento adequado consegue REDUZIR, mas não 
eliminar, considerando sempre a existência de limitações inerentes à auditoria. 
Alternativa E. Errada. O correto seria: 
“o risco de o auditor não detectar uma distorção relevante decorrente de 
fraude da administração é menor maior do que no caso de fraude cometida 
por empregados, já que estes últimos a administração têm maiores 
possibilidades de manipular os dados contábeis da entidade.” 
Gabarito 22: C 
 
23- (FCC / Analista Judiciário Auditor – TJ-PI / 2009) Sobre fraude e erro, 
é correto afirmar: 
a) A fraude é um ato não intencional de omissão ou manipulação de transações, 
adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. 
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b) Somente a auditoria independente tem condições de detectar erros e fraudes, 
já que o auditor interno não pode questionar a conduta de funcionários da 
companhia. 
c) Ao detectar erros relevantes ou fraudes no decorrer dos seus trabalhos, o auditor 
tem a obrigação de comunicá-los à administração da entidade e sugerir medidas 
corretivas. 
d) O número de erros ou fraudes na companhia auditada guarda correlação positiva 
com a quantidade e qualidade dos controles internos. 
e) O erro é um ato intencional resultante de omissão, desatenção ou má 
interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis. 
Resolução: 
Alternativa A – ERRADO. Esta é a definição de erro, e não fraude como afirma o 
examinador. 
Alternativa B – ERRADO. O auditor interno, ao se deparar com um caso de indícios 
de fraudes, deve informar à alta administração da entidade, já que é um dos seus 
objetivos assessorá-la no trabalho de prevenção de erros e fraudes. 
Veja o item 12.1.3.1 da NBC TI 01: 
“12.1.3.1 – O auditor interno deve assessorar a administração no trabalho 
de prevenção de erros e fraudes, obrigando-se a informá-la, sempre por 
escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações 
de erros ou fraudes detectados no decorrer de seu trabalho”. 
Alternativa C – CORRETO. De acordo com a NBC TA 240, item 40 e A60, quando 
o auditor obtiver evidências de que existe ou pode existir fraude é importante que 
o assunto seja levado à atenção da pessoa no nível apropriado da administração 
tão logo seja praticável. 
Alternativa D – ERRADO. A correlação é negativa, ou seja, quanto maior a 
quantidade de erros e fraudes, menor é a quantidade e qualidade dos controles 
internos, tendo em vista que os mesmos (controles) existem para inibir e evitar 
que fraudes e erros aconteçam. 
Alternativa E – ERRADO. Esta é a definição de fraude, e não de erro, como afirma 
a alternativa. 
Gabarito 23: C. 
 
24- (FCC 2009 – Agente Fiscal de Rendas SP) O auditor interno, ao efetuar 
suas revisões nos Estoques de Produtos Acabados de uma empresa industrial, 
constata as seguintes ocorrências: 
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I. O inventário físico apresenta diferença de 100 itens a menos que a quantidade 
registrada na contabilidade. Não existem vendas justificando essas saídas nem 
baixas por perda ou perecimento. A empresa foi consultada e não consegue 
explicar a falta dos 100 itens. 
II. O IPI e o ICMS das matérias-primas adquiridas estão contabilizados nos custos 
dos estoques. 
III. A depreciação apropriada ao custo dos produtos em processo considerava parte 
da depreciação dos itens de bens patrimoniais utilizados nos escritórios 
administrativos da empresa. 
Em relação a evidências de fraude e erro, I, II e III referem-se, respectivamente, 
a 
a) fraude, fraude e fraude. 
b) fraude, erro e erro. 
c) erro, fraude e erro. 
d) erro, erro e erro. 
e) fraude, erro e fraude. 
Resolução: 
Alternativa I – FRAUDE. Fica claro que a alternativa faz referência a uma 
apropriação indevida de ativo, sendo ela uma forma de fraude, já que a mercadoria 
desapareceu sem ser possível explicar tal fato (verificando os registros para ver se 
poderia ter sido algum erro, o que não foi). 
Alternativa II – ERRO. A contabilização errada, sem informar se foi intencional, 
caracteriza um erro. 
Alternativa III – ERRO. Mais um erro na contabilização, neste caso da depreciação 
indevida de materiais de escritórios. 
Gabarito 24: B. 
 
25- (FCC / Analista Judiciário TRE MS / 2007) Fundamentado no conceito 
de fraude e de erro estabelecido pelo Conselho Federal de Contabilidade: 
I. O setor financeiro da empresa contratou empréstimo com carência de um ano, 
com juros de 4% a.a. e a analista do setor, cadastrou no sistema de 
reconhecimento dos encargos financeiros 4% ao mês, fazendo com que o sistema 
reconhece-se contabilmente, juros durante os doze meses na contabilidade da 
empresa, reduzindo o seu resultado. 
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II. O Diretor de Recursos Humanos da Empresa, tendo que contabilizar a saída de 
valores para o pagamento de funcionário, não registrado na empresa, efetuou um 
adiantamento de viagem em seu nome para obter os recursos do pagamento. 
Posteriormente baixou o adiantamento com notas de combustível e de táxi, visto 
que o seu cargo tem o benefício de reembolso destas despesas. 
III. O almoxarifado recebeu ordens do departamento de faturamento/vendas, para 
agilizar a entrega de mercadorias ao consumidor em situações que o cliente não 
deseje levar a nota fiscal, recomendando que aquela unidade administrativa, 
guarde o documento e utilize-o para outra venda posterior, economizando assim 
tempo e gastos com impressos. 
Estas afirmações referem-se, respectivamente, a 
a) fraude, erro, fraude. 
b) erro, fraude, fraude. 
c) erro, erro, erro. 
d) erro. erro, fraude. 
e) fraude, fraude, erro. 
Resolução: 
Alternativa I – ERRO. Não pode ser afirmado que o registro do custo financeiro do 
empréstimo (juros) foi um ato intencional. Como não foi dito na alternativa se o 
setor financeiro tinha a ciência do fato, trata-se de um erro. 
Alternativa II – FRAUDE. Veja que o Diretor de RH da empresa comete várias ações 
de forma intencional (ou seja, ele estava ciente dos “erros”), sendo feita para burlar 
o sistema. Neste caso, trata-se de fraude. 
Alternativa III – FRAUDE. O departamento de faturamento/vendas determina, de 
forma intencional, que o setor de almoxarifado adote medidas irregulares. Sendo 
assim, a alternativa corresponde a uma fraude. 
Gabarito 25: B. 
 
26- (FCC / Auditor Fiscal Municipal SP / 2007) Em relação à auditoria 
externa independente das demonstrações contábeis da entidade, é correto afirmar: 
a) Fraude é o ato não-intencional resultante de omissão, desatenção ou má 
interpretação de fatos na elaboração da escrituraçãocontábil. 
b) O risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião 
inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas. 
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c) Erro é o ato intencional de omissão ou manipulação de transações, inclusive 
adulterações de documentos da escrituração contábil. 
d) Como o sistema contábil e de controles internos da entidade é de 
responsabilidade exclusiva de sua administração, não cabe ao auditor efetuar 
sugestões objetivas para seu aprimoramento. 
e) Independentemente de ter emitido opinião sobre as demonstrações contábeis 
originais, o auditor pode expressar opinião sobre demonstrações contábeis 
apresentadas de forma condensada. 
Resolução: 
Alternativa A - Errado. Fraude = Ato intencional. 
Alternativa B - Certo. De acordo com o item 13 da NBC TA 200, risco de auditoria 
é "o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando 
as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante". 
Alternativa C - Errado. Erro = Ato não intencional. 
Alternativa D - Errado. O auditor independente verifica os controles internos da 
entidade com o objetivo de verificar possíveis distorções relevantes nas 
demonstrações contábeis. Com isso, o mesmo pode efetuar sugestões objetivas, 
através de relatório-comentário. 
Alternativa E - Errado. De acordo com o item 5 da NBC TA 810, o auditor só deve 
aceitar emitir opinião sobre as demonstrações condensadas caso ele tenha sido o 
auditor das demonstrações completas, conforme citado abaixo: 
"5. O auditor somente deve aceitar um trabalho para emitir relatório de 
auditoria independente sobre demonstrações contábeis condensadas de 
acordo com esta Norma quando ele também tiver sido contratado para 
conduzir a auditoria, de acordo com as normas de auditoria, das 
demonstrações contábeis (completas) que serviram de base ou das quais 
foram derivadas as demonstrações contábeis condensadas" 
Gabarito 26: B. 
 
27- (FCC / Auditor Tributário, Prefeitura Municipal de Jaboatão dos 
Guararapes-PE / 2006) Quanto à conceituação de fraude e erro, considere as 
afirmações abaixo. 
I. A empresa programa seu sistema para, na apuração da base de cálculo do ISS, 
desconsiderar notas fiscais de prestação de serviços de valores superiores a R$ 
5.000,00) 
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II. O fiscal de tributos ao examinar o livro de registro de notas fiscais de serviços 
e apuração do ISS percebe que a empresa não escriturou a nota de número 111, 
mas o valor do tributo foi recolhido corretamente. 
III. A empresa registra os serviços efetivamente formalizados através de contrato, 
sendo que os serviços de pequeno valor, recebidos em dinheiro, no caixa da 
empresa e sem emissão de notas fiscais, ficam em uma conta em nome do sócio. 
As situações I, II e III constituem-se, respectivamente: 
a) fraude, fraude e fraude. 
b) erro, erro e fraude. 
c) erro, erro e erro. 
d) fraude, erro e fraude. 
e) erro, fraude e erro. 
Resolução: 
Alternativa I – Trata-se de FRAUDE, já que a empresa PROGRAMOU o sistema para 
burlar o fisco (ato intencional). 
Alternativa II – Trata-se de ERRO, pois fica claro que a falta de escrituração da 
nota não foi intencional, já que o tributo referente a esta nota foi recolhido (não 
tendo nenhum ganho para a empresa a não escrituração da nota fiscal). 
Alternativa III – Trata-se de FRAUDE, tendo em vista que a empresa, de forma 
intencional, registra a receita dos serviços de pequenos valores recebida em 
dinheiro sem a emissão de nota fiscal, em conta de um sócio da entidade. 
 
Gabarito 27: D. 
 
28- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2006) Sobre fraude e erro, é 
correto afirmar que 
a) fraude é o ato não-intencional resultante de omissão, desatenção ou má 
interpretação dos fatos na elaboração dos registros contábeis. 
Intencional?
Sim Fraude
Não Erro
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b) é responsabilidade do auditor a comunicação de erros e fraudes que tenha 
encontrado em seu trabalho à administração da entidade, inclusive sugerindo 
medidas corretivas. 
c) o auditor, ao planejar o seu trabalho, não precisa estar preocupado em detectar 
fraudes e erros, já que essa é uma responsabilidade primária da entidade auditada. 
d) se o auditor não detectou fraudes e erros em seu trabalho, que posteriormente 
foram descobertos, ele será pessoalmente responsável por todas as conseqüências 
deles recorrentes. 
e) erro é o ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração 
de documentos, registros e demonstrações contábeis. 
Resolução: 
Alternativa “A” – ERRADO. Fraude é ato INTENCIONAL, sendo a intenção do ato o 
fator que difere fraude de erro. 
Alternativa “B” – CORRETO. 
A norma vigente à época da prova era a NBC T11, item 11.1.4.2 – “Ao 
detectar erros relevantes ou fraudes no decorrer dos seus trabalhos, o auditor tem 
a obrigação de comunicá-los à administração da entidade e sugerir medidas 
corretivas, informando sobre os possíveis efeitos no seu parecer, caso elas não 
sejam adotadas”. 
Atualmente, segundo a NBC TA 240, item 40 e A60, quando o auditor obtiver 
evidências de que existe ou pode existir fraude é importante que o assunto seja 
levado à atenção da pessoa no nível apropriado da administração tão logo seja 
praticável. 
Determinar qual é o “nível apropriado da administração” é questão de 
julgamento profissional, sendo levada em conta pelo auditor: 
i) possibilidade de conluio; 
ii) natureza; 
iii) magnitude da suspeita de fraude. 
Normalmente, o nível apropriado é, pelo menos, um nível acima das 
pessoas que parecem estar envolvidas na suspeita de fraude. 
Alternativa C – ERRADO. A detecção de fraudes e erros é preocupação primordial 
da administração da entidade auditada; no entanto, é um dos objetivos gerais do 
auditor (NBC TA 200, item 11) obter segurança razoável de que as demonstrações 
contábeis como um todo estão livres de distorções relevantes, independentemente 
se causadas por fraude ou erro. Sendo assim, a questão peca ao afirmar que o 
auditor não precisa se preocupar em detectar fraudes e erros. 
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Alternativa D – ERRADO. Segundo a NBC TA 200, item A51, o fato de existir 
limitações inerentes em uma auditoria gera um risco inevitável de que 
algumas distorções relevantes não sejam detectadas (seja por fraude, ou por erro), 
embora a auditoria seja adequadamente planejada e executada em conformidade 
com as normas de auditoria. 
Além disso, de acordo com a NBC TA 200, item A45, o auditor não é obrigado 
(e não pode) reduzir o risco de auditoria a zero. Portanto, não pode obter 
segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de 
distorções relevantes devido à fraude ou erro. 
Sendo assim, não há no que se falar em responsabilizar o auditor pela não 
detecção de fraudes e erros, desde que o mesmo tenha realizado seu trabalho em 
conformidade com as normas de auditoria. 
Alternativa E – ERRADO. Esta é a definição de FRAUDE, não erro, como afirma a 
alternativa. B. 
Gabarito 28: B 
29- (FCC 2006 – Auditor Fiscal da Receita Estadual da PB) O auditor 
interno, ao avaliar o cálculo do ICMS da empresa, identifica, no relatório que 
suporta os cálculos, a não-inclusão de nota fiscal no valor de R$ 50.000,00, na 
base de cálculo. Ao consultar o responsável pelosetor de processamento de dados 
da empresa, o mesmo afirma que, atendendo solicitação dos responsáveis da área 
fiscal, as notas de valor entre R$ 30.000,00 e R$ 50.000,00, não deveriam compor 
a base de cálculos dos impostos. É correto afirmar que este fato evidencia 
a) uma fraude, por representar um ato intencional praticado pelo responsável da 
área fiscal de manipulação de transações com o objetivo de reduzir a carga 
tributária da empresa. 
b) um erro, por tratar-se de desconhecimento da obrigatoriedade do imposto 
prevista em legislação, por parte do responsável pela área de sistemas da empresa. 
c) uma fraude, por representar um ato não-intencional do responsável pela área 
fiscal visando reduzir a carga tributária da empresa. 
d) um erro, por tratar-se de ato intencional praticado pelo responsável da área 
fiscal visando reduzir a carga tributária da empresa. 
e) uma fraude, por tratar-se de ato regulamentado pelo fisco para dar condições 
de empresas em situação financeira difícil se restabelecerem. 
Resolução: 
Veja que no enunciado o responsável pelo setor AFIRMA que foi feita a não-inclusão 
da nota de forma INTENCIONAL, ou seja, estavam cientes. 
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Gabarito 29: A. 
 
30- (FCC / Analista Judiciário TRT / 2005) O auditor, ao se deparar com 
registro contábil efetuado na empresa auditada com interpretação incoerente com 
a norma contábil, está diante de 
a) uma fraude contábil por se tratar de ato não intencional. 
b) um erro por se tratar de ato não intencional. 
c) um erro por se tratar de ato intencional. 
d) uma fraude por se tratar de fato praticado voluntariamente. 
e) um erro por ter sido praticado manipulando o fato. 
Resolução: 
Percebam que o examinador afirma que a empresa auditada teve uma 
interpretação incoerente (ou seja, errada) com a norma contábil. Nenhuma outra 
informação foi dita, sendo possível afirmar apenas que se trata de um erro, já que 
foi dito que a empresa errou ao registrar de forma diversa do exigido pela norma 
contábil, sem demonstrar nenhuma intenção em cometer este erro. 
Gabarito 30: B. 
 
3.2- Fraude e Erro – Questões recentes demais bancas 
31- (CS UFG - ATM (GYN)/2016) Em função da natureza da fraude e das 
dificuldades encontradas pelos auditores na detecção de distorções relevantes nas 
demonstrações contábeis decorrentes de fraude, é importante que o auditor 
obtenha representação formal dos responsáveis pela governança, confirmando que 
eles revelaram ao auditor 
a) o conhecimento da administração de casos reais, suspeita ou indícios de fraude 
que afetem a entidade. 
b) a omissão da administração em remediar, de forma tempestiva, deficiências 
relevantes conhecidas nos controles internos. 
Intencional?
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c) a rotatividade da alta administração, departamento jurídico ou dos responsáveis 
pela governança. 
d) o interesse da administração em empregar meios inadequados para diminuir 
indevidamente o resultado por motivações tributárias. 
Resolução: Conforme item A59 da NBC TA 240: 
“A59. Por causa da natureza da fraude e das dificuldades encontradas pelos 
auditores na detecção de distorções relevantes nas demonstrações contábeis 
decorrentes de fraude, é importante que o auditor obtenha representação 
formal da administração e, no caso apropriado, dos responsáveis pela 
governança confirmando que eles revelaram ao auditor: 
(a) os resultados da avaliação por parte da administração do risco 
de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante 
como resultado de fraude; e 
(b) seu conhecimento de casos reais, suspeita ou indícios de 
fraude que afetem a entidade.” 
Gabarito 31: A. 
 
32- (FGV - AFTRM (Cuiabá)/2016) De acordo com a NBC TA 240 – 
Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude, no Contexto da Auditoria de 
Demonstrações Contábeis, assinale a opção que indica o(s) principal(ais) 
responsável(eis) pela detecção da fraude. 
a) O auditor independente. 
b) O sócio encarregado do trabalho de auditoria. 
c) Os funcionários da entidade. 
d) Os responsáveis pela governança da entidade e sua administração. 
e) O governo, representado pela Comissão de Valores Mobiliários. 
Resolução: 
Conforme item 4 da NBC TA 240: “A principal responsabilidade pela 
prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade 
e da sua administração” 
Gabarito 32: D. 
 
33- (CESPE - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE / Perito Criminal - Ciências 
Contábeis / 2016) A respeito da detecção de fraudes em auditorias, assinale a 
opção correta. 
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a) Em regra, o auditor não deve aceitar como legítimos os registros e documentos 
da entidade auditada. 
b) Toda distorção detectada pelo auditor nas demonstrações contábeis é 
considerada fraude. 
c) A responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é primordialmente do 
auditor. 
d) Devido às limitações inerentes à auditoria, é inevitável o risco de que distorções 
relevantes não sejam detectadas. 
e) A de distorções nas demonstrações contábeis para a obtenção de vantagem 
injusta ou ilegal constitui fator de risco de fraude. 
Resolução: 
Alternativa A – Errado. Item 13 da NBC TA 240: 
“13. A não ser que existam razões para crer o contrário, o auditor deve aceitar 
os registros e os documentos como legítimos” 
Alternativa B – Errado. As distorções podem ser originadas de fraude OU erros. 
Alternativa C – Errado. Item 4 da NBC TA 240: 
“De acordo com o item 4 da NBC TA 240, "a principal responsabilidade pela 
prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade 
e da sua administração". 
Alternativa D – Certo. Conforme item 51 da NBC TA 200. 
Alternativa E – Errado. Isto é a fraude em si, não um fator de risco. 
 
Gabarito 33: D. 
 
34- (CESPE - FUNPRESP-JUD / Analista - Controle Interno / Auditoria / 
2016) Julgue o próximo item, que versa sobre fraude e erro. 
Fatores de 
risco de 
fraude
a necessidade de satisfazer as expectativas de terceiros
para obter capital adicional pode criar pressão para a fraude
a concessão de bônus significativos, caso sejam 
cumpridas metas irreais de lucro, pode criar um incentivo 
para se perpetrar uma fraude
um ambiente de controle que não é eficaz pode criar 
uma oportunidade para a fraude
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O dever profissional de manter a confidencialidade das informações prestadas pelos 
clientes isenta o auditor independente da responsabilidade de comunicar às 
autoridades de supervisão a ocorrência de fraude na empresa auditada 
( ) Certo ( ) Errado 
Resolução: 
Conforme item 140.7 da NBC PG100: 
“140.7A O auditor independente, quando solicitado, por escrito e 
fundamentadamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade e Conselhos 
Regionais de Contabilidade, deve exibir as informações obtidas durante 
o seu trabalho, incluindo a fase de pré-contratação dos serviços, a 
documentação, os papéis de trabalho e os relatórios” 
Gabarito 34: F. 
 
35- (CESPE - FUNPRESP-JUD / Analista - Controle Interno / Auditoria / 
2016) Julgue o próximo item, que versa sobre fraude e erro. 
O ceticismo profissional é uma postura que alerta o auditor para a existência de 
possíveis fraudes na empresa auditada. 
( ) Certo ( ) Errado 
Resolução: 
Conforme item 12 da NBC TA 240, o auditor deve manterpostura de 
ceticismo profissional durante a auditoria, reconhecendo a possibilidade de existir 
distorção relevante decorrente de fraude, não obstante a experiência passada do 
auditor em relação à honestidade e integridade da administração e dos 
responsáveis pela governança da entidade 
Gabarito 35: V. 
 
36- (CESPE - Cont (DPU)/2016) A respeito do planejamento dos trabalhos de 
auditoria governamental, da fraude e do erro, dos testes, das técnicas e da 
amostragem estatística em auditoria, julgue o próximo item. 
Se, por erro, a entidade auditada considerar um valor menor para determinada 
receita, isso não deve ser considerado como uma distorção pelo auditor, pois, nesse 
caso, aplica-se o princípio da prudência. 
Certo / Errado 
Resolução: 
Conforme item 13 da NBC TA 200: 
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“Distorção é a diferença entre o valor, a classificação, a apresentação ou a 
divulgação de uma demonstração contábil relatada e o valor, a classificação, 
a apresentação ou a divulgação que é exigida para que o item esteja de 
acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável”. 
Portanto, independe de ter sido a menor ou maior, continua sendo uma distorção. 
Gabarito 36: F. 
 
37- (FGV / Agente de Fiscalização – Administração TCM SP / 2015) O 
contador está envolvido em um esquema de desfalques no caixa da empresa em 
que trabalha. A empresa mantém contas nos bancos X e Y. Com o objetivo de 
encobrir falta de dinheiro na conta do banco X, o contador deposita em 31/12 a 
quantia que faltava nessa conta, por meio de cheque da conta do banco Y. Porém, 
o cheque só foi registrado como desembolso na conta do banco Y em janeiro do 
ano seguinte. Na reconciliação bancária a falta de dinheiro no caixa é 
temporariamente ocultada em decorrência do tempo de compensação do cheque. 
Nos trabalhos de auditoria, esse tipo de desfalque é denominado: 
a) desfalque encoberto; 
b) desfalque sistêmico; 
c) encaixe; 
d) kiting; 
e) lapping. 
Resolução: Segundo Crepaldi, existem dois tipos de desfalques de caixa: os 
desfalques encobertos e o desfalque não coberto. Como vocês podem deduzir, os 
encobertos são aqueles desfalques que têm lançamentos de compensação nos 
registros contábeis (ou seja, tentam esconder o desfalque). 
Dentre os tipos de desfalques não encobertos, vamos falar sobre os dois tipos mais 
comuns: 
O kiting é um tipo de desfalque de caixa que envolve os desembolsos aí 
feitos. É, essencialmente, um sistema de encobrir faltas de dinheiro com 
transferências, em cheques não registrados, portanto, gabarito da 
questão. 
Por fim, apenas para complementar o tema, temos o lapping. Que 
geralmente se faz com cobranças de contas a receber e consiste em desviar os 
resultados de cobranças, substituindo-se o montante desviado por cobranças 
posteriores 
Gabarito 37: D 
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38- (FBC - Bach (CFC)/2º Exame de Suficiência /2015) De acordo com a 
NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude no Contexto da 
Auditoria de Demonstrações Contábeis, NÃO constitui aspecto do qual decorre 
informação contábil fraudulenta: 
a) a aplicação incorreta intencional dos princípios contábeis relativos a valores, 
classificação, forma de apresentação ou divulgação. 
b) a manipulação, falsificação ou alteração de registros contábeis que serviram de 
base à elaboração de demonstrações contábeis. 
c) a mentira ou omissão intencional nas demonstrações contábeis de eventos, 
operações ou outras informações significativas. 
d) a utilização não intencional de processos matemáticos imprecisos para a 
realização de estimativas relacionadas a ajustes contábeis. 
Resolução: Conforme item A3 da NBC TA 240: 
“A3. Informações contábeis fraudulentas podem decorrer do seguinte: 
• Manipulação, falsificação (inclusive de assinatura) ou alteração de 
registros contábeis ou documentos comprobatórios que serviram de base 
à elaboração de demonstrações contábeis. 
• Mentira ou omissão intencional nas demonstrações contábeis de 
eventos, operações ou outras informações significativas. 
• Aplicação incorreta intencional dos princípios contábeis relativos a 
valores, classificação, forma de apresentação ou divulgação. 
Vale lembrar que FRAUDE = ATO intencional, portanto, o único que não descreve 
isto é a alternativa D, conforme diz: “utilização não intencional...” 
Gabarito 38: D. 
 
39- (FBC - Bach (CFC)/1º Exame de Suficiência/2014) De acordo com a 
NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude no Contexto da 
Auditoria de Demonstrações Contábeis, julgue os itens abaixo e, em seguida, 
assinale a opção CORRETA. 
I. É objetivo do auditor identificar e avaliar os riscos de distorção relevantes nas 
demonstrações contábeis decorrentes de fraudes. 
II. É objetivo do auditor obter evidências de auditoria suficientes e apropriadas 
sobre os riscos identificados de distorção relevante decorrente de fraude, por meio 
da definição e implantação de respostas apropriadas. 
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III. É objetivo do auditor responder adequadamente face à fraude ou à suspeita de 
fraudes identificada durante a auditoria. 
Estão certos os itens: 
a) I, II e III. 
b) I e II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
Resolução: 
Item I, II e III – Corretos, sendo transcrições praticamente literais do item 10 
da NBC TA 240. 
Gabarito 39: A 
 
40- (FGV - ATM (Recife)/2014) Sobre a produção e detecção de fraude, 
analise as afirmativas a seguir. 
I. O auditor, que realiza auditoria de acordo com as normas, deve garantir que as 
demonstrações contábeis como um todo não apresentem distorções relevantes, 
causadas por fraude ou erro. 
II. O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é 
mais baixo do que o risco de não ser detectada uma fraude decorrente de erro. 
III. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos 
responsáveis pela governança da entidade e por sua administração. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa II estiver correta. 
b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Resolução: 
Item I – Errado. O auditor tem segurança razoável apenas, não absoluta, 
portanto, não garante que não apresentem distorções relevantes. 
Item II – Errado. O risco de não detecção de distorção decorrente de fraude é 
MAIOR do que se originada por um erro, isto porque a fraude pode envolver 
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manipulação de documentos entre outros agravantes que vão dificultar a vida do 
auditor nesta verificação. 
Item III – Certo. Está de acordo com o item 4 da NBC TA 240: "A principal 
responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela 
governança da entidade e da sua administração". 
Gabarito 40: * 
 
41- (FGV / ISS Cuiabá / 2014) Em relação à responsabilidade do auditor em 
casos de fraudes, assinale a afirmativa correta. 
(A) O auditor, para efeitos das normas de auditoria, deve estar preocupado com a 
fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis. 
(B) O auditor é o principal responsável pela prevenção e detecção da fraude em 
uma entidade. 
(C) A detecção de todos os riscos de distorções

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