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Auditoria - Apostila - Aula 2

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Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 7 de 150 
www.exponencialconcursos.com.br 
De acordo com o item 3 da NBC TA 240, temos que: 
"Embora a fraude constitua um conceito jurídico amplo, para efeitos das 
normas de auditoria, o auditor está preocupado com a fraude que causa 
distorção relevante nas demonstrações contábeis. Dois tipos de distorções 
intencionais são pertinentes para o auditor - distorções decorrentes de 
informações contábeis fraudulentas e da apropriação indébita de ativos". 
Gabarito 4: V. 
5- (FBC - Bach (CFC)/2º Exame de Suficiência /2015) 
De acordo com a NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude 
no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis, NÃO constitui aspecto do 
qual decorre informação contábil fraudulenta: 
a) a aplicação incorreta intencional dos princípios contábeis relativos a valores, 
classificação, forma de apresentação ou divulgação. 
b) a manipulação, falsificação ou alteração de registros contábeis que serviram de 
base à elaboração de demonstrações contábeis. 
c) a mentira ou omissão intencional nas demonstrações contábeis de eventos, 
operações ou outras informações significativas. 
d) a utilização não intencional de processos matemáticos imprecisos para a 
realização de estimativas relacionadas a ajustes contábeis. 
Resolução: Conforme item A3 da NBC TA 240: 
“A3. Informações contábeis fraudulentas podem decorrer do seguinte: 
• Manipulação, falsificação (inclusive de assinatura) ou alteração de 
registros contábeis ou documentos comprobatórios que serviram de base 
à elaboração de demonstrações contábeis. 
• Mentira ou omissão intencional nas demonstrações contábeis de 
eventos, operações ou outras informações significativas. 
• Aplicação incorreta intencional dos princípios contábeis relativos a 
valores, classificação, forma de apresentação ou divulgação. 
Vale lembrar que FRAUDE = ATO intencional, portanto, o único que não descreve 
isto é a alternativa D, conforme diz: “utilização não intencional...” 
Gabarito 5: D. 
 
 
 
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Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 13 de 150 
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a) alocar e supervisionar o pessoal, levando em conta o conhecimento, a 
aptidão e a capacidade dos indivíduos, e avaliar os riscos de distorção 
relevante decorrente de fraude; 
b) avaliar se a seleção e a aplicação de políticas contábeis pela entidade, em 
especial as relacionadas com medições subjetivas e transações complexas, 
podem ser indicadores de informação financeira fraudulenta decorrente de 
tentativa da administração de manipular os resultados; e 
c) incorporar elemento de imprevisibilidade na seleção da natureza, época 
e extensão dos procedimentos de auditoria. 
 
Nos termos da NBC TA 330, o auditor deve desenhar e aplicar procedimentos 
adicionais de auditoria, cuja natureza, época e extensão respondam melhor aos 
riscos identificados de distorção relevante decorrente de fraude no nível das 
afirmações. 
Em relação à avaliação do auditor dos riscos de que a administração burle 
controles, o auditor deve definir e aplicar procedimentos de auditoria para: 
a) testar a adequação dos lançamentos contábeis registrados no razão 
geral e outros ajustes efetuados na elaboração das demonstrações 
contábeis. Ao definir e aplicar procedimentos de auditoria para tais testes, o 
auditor deve: 
i) fazer indagações, junto a indivíduos envolvidos no processo de 
informação financeira, a respeito de atividade inadequada ou não usual 
referente ao processamento de lançamentos contábeis e outros 
ajustes; 
ii) selecionar lançamentos contábeis e outros ajustes feitos no final do 
período sob exame; e 
iii) considerar a necessidade de testar os lançamentos contábeis e outros 
ajustes durante o período. 
b) revisar estimativas contábeis em busca de vícios (critérios ou 
resultados tendenciosos) e avaliar se as circunstâncias que geram esses 
vícios representam risco de distorção relevante decorrente de fraude. 
c) para operações significativas fora do curso normal dos negócios da 
entidade, ou que de outro modo pareçam não usuais, ele deve avaliar se 
a justificativa de negócio das operações (ou a ausência dela) sugere 
que elas podem ter sido realizadas para gerar informações contábeis 
fraudulentas ou para ocultar a apropriação indevida de ativos. 
 
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Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
 
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b) desconsiderar as fraudes e se ater às demonstrações contábeis que são o objeto 
de seu trabalho. 
c) emitir relatório parcial e encaminhá-lo à administração da empresa, tão logo 
tenha conhecimento. 
d) exigir que a administração da empresa se responsabilize pelos fatos 
constatados, não divulgando- os nas notas explicativas nem no parecer. 
e) recusar o trabalho, suspendendo a auditoria e encerrando os trabalhos, 
independentemente da relevância. 
Resolução: 
Alternativa A – ERRADO. De acordo com NBC TA 240, item 40, a comunicação da 
ocorrência de fraude deve ser feita tempestivamente. 
Alternativa B – ERRADO. O objetivo do trabalho do auditor é obter segurança 
razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorções relevantes, independentemente se causadas por fraude ou erro. Sendo 
assim, não é possível desconsiderar as fraudes, como afirma esta alternativa. 
Alternativa C – CORRETO. A questão não afirma se trata de auditor interno ou 
independente. 
Temos na NBC TI 01 (antiga NBC T12), em seu item 12.3.4, a previsão da emissão 
de relatório parcial nos casos de impropriedades / irregularidades / ilegalidades 
que necessitem providências imediatas da administração da entidade, e que não 
possam aguardar o final dos exames. 
Com relação ao auditor independente, temos na NBC TA 240, eu seu item 40, a 
previsão da “comunicação de forma tempestivamente a pessoa de nível 
apropriado da administração que têm a responsabilidade primordial de prevenir e 
detectar fraude em assuntos relevantes no âmbito de suas responsabilidades”. 
Alternativa D – ERRADO. O auditor não procura a administração para que ela se 
responsabilize pela fraude. A comunicação com a administração (ou pelo 
responsável pela governança, em alguns casos) é feita de acordo com a NBC TA 
240 e NBC TA 260, com o fim de que seja adotada as medidas corretas. 
Alternativa E – ERRADO. A alternativa peca ao afirmar que sempre que o auditor 
se deparar com uma fraude o mesmo deve interromper o seu trabalho, 
independentemente da relevância desta fraude. 
De acordo com a NBC TA 240, item A54, são exemplos de situações que podem 
surgir e colocar em dúvida a capacidade do auditor de continuar a executar 
a auditoria: 
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Teoria e Questões comentadas 
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(a) os recursos a serem alocados em áreas de auditoria específicas, 
tais como membros da equipe com experiência adequada para áreas 
de alto risco ou o envolvimento de especialista em temas complexos". 
Alternativa B - Errada. O planejamento não se refere a colega inicial, mas é uma 
atividade aplicada ao longo de toda auditoria, como explicado na alternativa C. 
Alternativa C - Correta. Está de acordo com o item A2 da NBC TA 300, ora 
transcrito: 
"A2. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo 
contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão 
com) a conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do 
trabalho de auditoria atual". 
Alternativa D - Errada. O planejamento é planejamento da auditoria porparte 
do auditor, e não da entidade auditada. É admissível que a administração participe, 
caso o auditor veja necessidade, no entanto o mesmo (auditor) deve manter-se 
atento para que a eficácia de seu trabalho não seja comprometida. 
Alternativa E - Errada. De acordo com o item 6 da NBC TA 300, as atividades 
preliminares do trabalho de auditoria (feitas antes da atividade de planejamento) 
são: 
"6. O auditor deve realizar as seguintes atividades no início do trabalho de auditoria 
corrente: 
(a) realizar os procedimentos exigidos pela NBC TA 220 - Controle de 
Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis; 
(b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive 
independência, conforme exigido pela NBC TA 220; e 
(c) estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho, conforme 
exigido pela NBC TA 210 - Concordância com os Termos do Trabalho de 
Auditoria". 
Gabarito 17: C. 
 
 
 
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19- (FCC - AJ TST / Apoio Especializado / Contabilidade / 2017) A NBC 
TA 240 dita que o auditor deve aceitar os registros e documentos como legítimos, 
a não ser que existam razões para crer o contrário. A postura do auditor para 
reconhecer a possibilidade de existir uma distorção relevante decorrente de fraude 
é denominada 
 a) função investigatória. 
 b) ceticismo profissional. 
 c) responsabilidade profissional. 
 d) observação de fatores de risco. 
 e) formação de opinião. 
Resolução: 
Conforme item 12 e 13 da NBC TA 240, temos que: 
“12. Nos termos da NBC TA 200, item 15, o auditor deve manter postura de 
ceticismo profissional durante a auditoria, reconhecendo a possibilidade de 
existir distorção relevante decorrente de fraude, não obstante a experiência 
passada do auditor em relação à honestidade e integridade da administração e dos 
responsáveis pela governança da entidade.” 
13. A não ser que existam razões para crer o contrário, o auditor deve aceitar 
os registros e os documentos como legítimos. Caso as condições identificadas 
durante e auditoria levem o auditor a acreditar que um documento pode não ser 
autêntico ou que os termos no documento foram modificados sem que o fato fosse 
revelado ao auditor, este deve investigar o caso.” 
Gabarito 19: B. 
 
 
20- (FCC - AJ TRT24 / TRT 24 / Administrativa / Contabilidade / 2017) 
De acordo com a conceituação prevista na NBC TA 240, que trata da 
responsabilidade do auditor em relação à fraude, no contexto da auditoria de 
demonstrações contábeis, 
 a) demonstrações contábeis devem ser consideradas fraudulentas apenas quando 
decorram de manipulação, falsificação ou alteração de registros contábeis ou 
documentos comprobatórios que serviram de base à sua elaboração. 
 b) fatores de risco de fraude, quando detectados e documentados pelo auditor, 
devem ser relatados como evidência da ocorrência de fraude, ou, no mínimo, de 
distorção relevante. 
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 c) o dever profissional do auditor de manter a confidencialidade da informação do 
cliente veda qualquer espécie de comunicação de identificação de fraude a 
autoridades de supervisão. 
 d) fatores de risco de fraude são eventos ou condições que indiquem incentivo ou 
pressão para que a fraude seja perpetrada ou ofereçam oportunidade para que ela 
ocorra. 
 e) a aplicação incorreta, intencional, dos princípios contábeis relativos a valores, 
classificação, forma de apresentação ou divulgação poderá ensejar distorção 
significativa decorrente de erro, não caracterizando, contudo, fraude. 
Resolução: 
Alternativa A e E – Erradas. Intencional? FRAUDE! 
Alternativa B – Errada. Conforme NBC TA 240, item 11-b: 
“Fatores de risco de fraude são eventos ou condições que indiquem incentivo ou 
pressão para que a fraude seja perpetrada ou ofereçam oportunidade para que ela 
ocorra” 
Ou seja, fator de RISCO não é necessariamente OCORRÊNCIA de fraude, apenas a 
possibilidade de que ela ocorra. 
Alternativa C – Errada. Existe na NBC TA 240 a previsão de comunicação à 
administração, responsáveis pela governança e autoridades reguladoras e de 
controle (este último é obrigatório no caso de instituição financeira, por exemplo). 
Para exemplificar, vejamos o item 40: 
“40. Caso o auditor tenha identificado uma fraude ou obtido informações que 
indiquem a possibilidade de fraude, o auditor deve comunicar estes assuntos 
tempestivamente a pessoa de nível apropriado da administração que têm a 
responsabilidade primordial de prevenir e detectar fraude em assuntos relevantes 
no âmbito de suas responsabilidades” 
Alternativa D – Certa. Explicado na alternativa B. 
Gabarito 20: D. 
 
21- (FCC - AJ TRT11 / TRT 11 / Apoio Especializado / Contabilidade / 
2017) De acordo com a NBC TA 240 (R1), no contexto da auditoria de 
demonstrações contábeis, a responsabilidade do auditor em relação à fraude é 
EXCETO: 
 a) O ceticismo profissional é um dos requisitos para o trabalho de auditoria 
considerando o potencial de burlar os controles pela administração, e de 
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reconhecer o fato de que procedimentos de auditoria eficazes na detecção de erros 
podem não ser eficazes na detecção de fraude. 
 b) A discussão entre os membros da equipe de trabalho para determinar os 
assuntos que devem ser comunicados aos membros da equipe, deve enfatizar 
especialmente como e em que pontos as demonstrações contábeis da entidade são 
suscetíveis de distorção relevante decorrente de fraude, inclusive como a fraude 
pode ocorrer. 
 c) Na identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante decorrente de 
fraude, o auditor deve, com base na presunção de que há riscos de fraude no 
reconhecimento de receitas, avaliar que tipos de receita, operações ou afirmações 
de receita geram esses riscos. 
 d) O auditor deve determinar se, para responder aos riscos identificados da 
administração vir a burlar os controles, precisa aplicar outros procedimentos de 
quando há riscos adicionais específicos de que a administração possa burlar os 
controles não cobertos pelos procedimentos já aplicados. 
 e) Nos casos em que o auditor identifique a ocorrência de fraudes ou obtido 
informações que indiquem a possibilidade de fraude, o auditor deve, 
exclusivamente, comunicar estes assuntos de maneira formal ao principal da 
entidade, desde que este não seja o responsável pela governança. 
Resolução: 
Alternativa A – Certo, conforme item 8 da NBC TA 240. 
Alternativa B – Certo, conforme item 15 da NBC TA 240. 
Alternativa C – Certo, conforme item 26 da NBC TA 240. 
Alternativa D – Certo, conforme item 33 da NBC TA 240. 
Alternativa E – Errado, são dois erros na verdade. O primeiro é no termo 
“tempestivamente” no lugar do “exclusivamente, e o segundo é a parte de 
comunicação, que deve ser a “nível apropriado”, vejamos o item 40 da NBC TA 
240: 
“40. Caso o auditor tenha identificado uma fraude ou obtido informações que 
indiquem a possibilidade de fraude, o auditor deve comunicar estes assuntos 
tempestivamente a pessoa de nível apropriado da administração que têm a 
responsabilidade primordial de prevenir e detectar fraude em assuntos relevantes 
no âmbito de suas responsabilidades” 
“A60 (...) Normalmente, o nível apropriado da administração está pelo menos um 
nível acima das pessoas que parecem estar envolvidas na suspeita de fraude” 
Gabarito 21: E. 
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Teoriae Questões comentadas 
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23- (FCC / ICMS PI / 2015) A contabilidade criativa efetuada com o propósito 
de maquiar as demonstrações contábeis, seja para aumentar ou diminuir valores 
relacionados com os índices econômico-financeiros, com o valor da empresa, com 
a distribuição de lucros e pagamento de tributos sobre a renda, constitui, conforme 
norma vigente, 
(A) inteligência Competitiva. 
(B) erro involuntário. 
(C) erro tolerável. 
(D) fraude contábil. 
(E) reclassificação financeira. 
Resolução: 
Falou em contabilidade “criativa”, é porque alguém inventou algo (ou seja, ação 
dolosa). Logo, temos que fraude é a ação dolosa, e erro a sem intenção, chegando 
ao gabarito da questão, alternativa D. 
Gabarito 23: D. 
 
24- (FCC - Aud CS (TMC-GO)/2015) Com relação à responsabilidade do 
Auditor relativamente à fraude, é correto afirmar que: 
a) A principal responsabilidade do Auditor é emitir uma opinião limpa sobre as 
demonstrações contábeis. 
b) O Auditor é responsável apenas pelo exame da documentação que lhe for 
fornecida. 
c) O Auditor é responsável por obter segurança de que as Demonstrações 
Contábeis como um todo não contém distorções relevantes, causadas por fraude 
ou erro. 
d) O Auditor responde apenas sobre os serviços explicitamente contratados. 
e) Embora haja limitações inerentes na auditoria, o Auditor é responsável pela 
prevenção e detecção de fraude 
Resolução: 
Alternativa A – Errado. O tipo de opinião não é objetivo do auditor, e sim, 
resultado do seu trabalho. O objetivo é a verificação da adequação das 
demonstrações contábeis e consequente emissão de opinião. 
Alternativa B – Errado. O auditor deve efetuar procedimentos de auditora para 
colher evidência apropriada e suficiente, não somente analisando os documentos 
fornecidos. 
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Teoria e Questões comentadas 
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Prof. Lucas Salvetti 36 de 150 
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Alternativa C – Certo. É como afirma o item X da NBC TA 200 
Alternativa D – Errado. A responsabilidade do auditor independente perante à 
fraude independe do que estiver explicito no termo de serviço, sendo obrigatória o 
cumprimento do previsto na NBC TA 240. 
Alternativa E – Errado. O auditor não é responsável pela prevenção e detecção 
de fraude, isto é papel da administração e responsáveis pela governança da 
entidade auditada. 
Gabarito 24: C. 
 
25- (FCC - ACE (TCE-CE)/Controle Externo/Auditoria 
Governamental/2015 (e mais 2 concursos) No exame das contas bancárias − 
Bancos Conta Movimento do Balanço Patrimonial da Empresa de Distribuição de 
Gás e Gasolina para os hospitais estaduais, o auditor independente constatou que 
o encarregado da tesouraria da entidade desviou R$ 90.000,00 para conta bancária 
própria. Para justificar-se, foi apresentada ao auditor a quitação de uma duplicata 
referente a uma compra fictícia. Segundo às Normas de Auditoria − NBC TAs, o 
ato praticado pelo encarregado da tesouraria caracteriza 
a) uma fraude, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do auditor 
independente. 
b) um roubo, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do controle interno 
da entidade. 
c) uma fraude, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é dos responsáveis 
pela governança da entidade e da sua administração. 
d) um desvio de ativo, cuja responsabilidade pela prevenção e detecção é do 
conselho fiscal da entidade. 
e) uma evidência de auditoria que produz distorções irrelevantes nas 
demonstrações contábeis da entidade. 
Resolução: 
Vamos analisar o enunciado: 
1- “auditor constatou que o encarregado da tesouraria da entidade desviou 
R$ 90.000,00 para conta bancária própria” --> Ou seja, o funcionário se 
APROPRIOU do dinheiro (ao transferir para sua titularidade). A tentativa de 
encobertar esta transação é apenas um meio de “camuflar” a fraude. 
Além disto, vale reforçar que a responsabilidade de prevenção e detecção é 
dos responsáveis pela governança e administração da entidade. 
Gabarito 25: C. 
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26- (FCC - ACE (TCE-CE)/Controle Externo/Atividade Jurídica/2015) Nos 
termos da NBC TA 240, o ato intencional que envolve dolo para obtenção de 
vantagem ilegal é denominado 
a) erro. 
b) fraude. 
c) fator de risco. 
d) risco de auditoria. 
e) evento de risco. 
Resolução: 
Conforme item 11 da NBC TA 240: “Fraude é o ato intencional de um ou 
mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados 
ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal” 
Gabarito 26: B. 
 
27- (FCC - TCE (TCE-CE)/Controle Externo/Auditoria de Tecnologia da 
Informação/2015) Um analista de sistemas alterou uma informação sobre o 
faturamento de uma empresa diretamente nos bancos de dados, sem o uso do 
sistema de informação que deveria utilizar. Apesar de não ser essa a intenção do 
analista, a alteração gerou distorção nos registros da empresa em relação a sua 
realidade fiscal. Referente ao ato do analista e a responsabilidade do auditor 
independente das demonstrações contábeis que identificou a situação, é correto 
afirmar que 
a) não é responsabilidade do auditor a prevenção desse tipo de ocorrência e o 
analista cometeu fraude. 
b) não é responsabilidade do auditor a detecção desse tipo de ocorrência e o 
analista cometeu fraude. 
c) é responsabilidade do auditor a prevenção desse tipo de ocorrência e o analista 
cometeu erro. 
d) é responsabilidade do auditor a detecção desse tipo de ocorrência e o analista 
cometeu erro. 
e) não é responsabilidade do auditor a detecção desse tipo de ocorrência e o 
analista cometeu erro. 
Resolução: 
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Aqui são 2 casos em análise: a ação do analista e a responsabilidade do 
auditor. Sobre o primeiro caso, o enunciado diz que “....apesar de não ser essa a 
intenção do analista, a alteração....”, ou seja, ato NÃO intencional = ERRO. 
Por fim, o auditor independente NÃO é responsável pela detecção de 
fraude/erro, sendo esta responsabilidade da administração e responsáveis pela 
governança da empresa. 
Gabarito 27: E. 
 
28- (FCC / TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Contabilidade / 
2014) O auditor verificou que houve ato intencional de omissão de informação por 
parte de funcionários da entidade auditada. Essa situação obrigou-o a assessorar 
a administração, informando-a, por escrito e de maneira reservada, uma vez que, 
nos termos da Resolução CFC 986/2003, trata-se de 
a) erro. 
b) inconsistência. 
c) desvio. 
d) adulteração. 
e) fraude. 
Resolução: 
A Resolução CFC 986/2003 diz respeito a norma técnica de auditoria interna. 
Ela afirma no item 12.1.3 que fraude é o ato intencional (enquanto erro é o ato 
não intencional), portanto, gabarito da questão alternativa E. 
Gabarito 28: E. 
 
29- (FCC / Analista de Controle Externo TCE GO / 2014) Na auditoria 
realizada na empresa Distribuidora de Tomates do Centro-Oeste S/A, o Auditor 
independente constatou 
I. adulteração, pelo tesoureiro da empresa, no valor e no registro contábil de notas 
fiscais, com o objetivo de obter vantagens financeiras. 
II. aplicação incorreta de normas contábeis no que se refere ao cálculo de 
depreciação. 
III. horas extras pagas indevidamente a funcionários já demitidos. Posteriormente, 
o valor recebido indevidamente era dividido com o chefe da folha de pagamento. 
Com relação as constatações apontadas pelo Auditor,é correto afirmar que houve, 
respectivamente 
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a) fraude, erro e erro. 
b) fraude, inconsistência contábil e erro. 
c) fraude, erro e fraude. 
d) fraude, inconsistência contábil e erro. 
e) erro, inconsistência contábil e erro. 
Resolução: 
O que diferencia fraude de erro? Simples: a INTENÇÃO do ato. Com isto, fica 
fácil entender que o item I e III são casos de fraude (adulteração, pagamento 
indevido) e o item II um erro, já que não tem nada que denote intenção ou 
vantagem pelo ato ao aplicar norma incorreta no cálculo da depreciação. 
Gabarito 29: C 
 
30- (FCC - ACE (TCE-GO)/Orçamento e Finanças/2014) Atenção: Para 
responder à questão, considere as seguintes informações: 
O auditor independente, durante a execução dos trabalhos de auditoria nas 
Demonstrações Contábeis do exercício de 2014 da empresa Abacaxi Doce S/A, 
constatou que o valor de duas notas fiscais referentes à venda à vista, após o 
recebimento em dinheiro do valor da venda, foram adulterados, possibilitando ao 
tesoureiro da empresa desviar R$ 10.000,00 para sua conta bancária. Em 
consequência, as duas notas fiscais foram contabilizadas por um valor a menor do 
que o recebido. 
Com relação à adulteração de documentos com o objetivo de desvio de recursos 
financeiros pelo chefe da tesouraria, de acordo com as normas de auditoria (NBC 
TA 240), caracteriza 
a) erro grave. 
b) irregularidade nos registros contábeis. 
c) fraude. 
d) sonegação fiscal. 
e) omissão de lucro. 
Resolução: 
Fraude = ato intencional. No enunciado, o ato intencional é o “...foram 
adulterados, possibilitando ao tesoureiro da empresa desviar R$10.000,00 para 
sua conta bancária...” 
Gabarito 30: C. 
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31- (FCC / AFRE-RJ / 2014) O gerente financeiro da rede de loja Mais Clara 
do Brasil S. A., com o objetivo de pagar menos ICMS, adulterou o valor e o registro 
de duas notas fiscais de vendas. De acordo com a NBC TI − Auditoria Interna, o 
ato praticado pelo gerente configura 
(A) fraude. 
(B) omissão de receita. 
(C) omissão de imposto. 
(D) elisão fiscal. 
(E) erro intencional. 
Resolução: 
Veja que o enunciado é CLARO ao dizer que o gerente financeiro alterou o 
valor e registro de duas notas fiscais de vendas INTENCIONALMENTE (“com o 
objetivo de pagar menos ICMS, adulterou...”). 
Portanto, como todos sabemos, a distinção entre fraude e erro é dada pela 
INTENÇÃO do ato, de acordo com as definições trazidas pela NBC TI 01, item 
12.1.3.2 e 12.1.3.3, o ato INTENCIONAL é a FRAUDE. 
Gabarito 31: A. 
 
32- (FCC / Analista Judiciário TRT 15ª / 2013) São formas de burla pela 
Administração, de controles que aparentemente estão funcionando com eficácia: 
I. Registrar lançamentos fictícios no livro diário, em especial no final do período 
contábil, de forma a modificar os resultados operacionais ou alcançar outros 
objetivos. 
II. Ajustar indevidamente as premissas e alterar os julgamentos utilizados para 
estimar saldos contábeis. 
III. Omitir, antecipar ou atrasar o reconhecimento, nas demonstrações contábeis, 
de eventos e operações que tenham ocorrido durante o período das demonstrações 
contábeis que estão sendo apresentadas. 
IV. Contratar operações complexas, que são estruturadas para refletir 
erroneamente a situação patrimonial ou o desempenho da entidade. 
Está correto o que se afirma em 
a) I, II e III, apenas. 
b) II, III e IV, apenas. 
c) I, II, III e IV. 
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d) III e IV, apenas. 
e) I, III e IV, apenas. 
Resolução: 
Todos os itens estão corretos, conforme previsto no item A4 da NBC TA 240. 
Mesmo sem saber isto, era possível tranquilamente responder a questão já 
que em todos os itens temos ações da administração para burlar controles internos 
em funcionamento através de lançamento fictícios, ajustar indevidamente, omitir 
antecipar/atrasar o recolhimento e, por fim, contratar operações complexas com 
INTUITO de contornar a “esconder” a situação da empresar. 
Gabarito 32: C 
 
33- (FCC / TRT 6º região / 2012) De acordo com as normas de auditoria 
externa, quando o auditor desenvolve seus trabalhos com uma postura que inclui 
questionamento e avaliação crítica e detalhada, e desempenhe os trabalhos com 
alerta para condições que possam indicar possível distorção, devido a erro ou 
fraude nas demonstrações financeiras, o auditor está aplicando 
a) julgamento profissional. 
b) ceticismo profissional. 
c) equidade profissional. 
d) diligência profissional. 
e) neutralidade profissional. 
Resolução: 
Segundo a NBC TA 200, item 13: 
“Julgamento profissional é a aplicação do treinamento, conhecimento e 
experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de 
auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a respeito 
dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria. 
“Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora 
e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido 
a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria. 
Gabarito 33: B 
 
 
 
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34- (FCC / TRE-CE / 2012) 
 
A situação evidencia uma operação de 
a) erro contábil e financeiro. 
b) fraude contábil e financeira. 
c) ato incondicional com distorções contábeis e financeiras. 
d) ato condicional, sem efeitos contábeis e financeiros. 
e) falha de governança, sem impacto na auditoria. 
Resolução: 
A situação retrata algo intencional, portanto, uma fraude, que neste caso 
envolvem aspectos contábeis (lançamento de pagamento contábil de 18milhões), 
assim como o financeiro (desvio deste recurso). 
Gabarito 34: B. 
 
35- (FCC / Analista de Controle Externo TCE-SE / 2011) Segundo a NBC 
TA 240, que trata da responsabilidade do auditor em relação à fraude, no contexto 
da auditoria de Demonstrações Contábeis, 
a) o fator distintivo entre fraude e erro está no fato de que a ação subjacente que 
resulta em distorção nas demonstrações contábeis é não intencional no primeiro 
caso e intencional no segundo. 
b) o auditor independente é responsável por estabelecer juridicamente se 
realmente ocorreu fraude. 
c) a principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos 
responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. 
d) o planejamento adequado da auditoria independente elimina qualquer risco de 
que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis possam não ser 
detectadas. 
e) o risco de o auditor não detectar uma distorção relevante decorrente de fraude 
da administração é menor do que no caso de fraude cometida por empregados, já 
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que estes últimos têm maiores possibilidades de manipular os dados contábeis da 
entidade. 
Resolução: 
Alternativa A. Errada. Fraude = intencional, e não o inverso. 
Alternativa B. Errada. Conforme item 3 da NBC TA 240: 
“(...)Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a 
ocorrência de fraude, ele não estabelece juridicamente se realmente 
ocorreu fraude” 
Alternativa C.Correta. Conforme item 4 da NBC TA 240: 
“A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos 
responsáveis pela governança da entidade e da sua administração” 
Alternativa D. Errada. Planejamento adequado consegue REDUZIR, mas não 
eliminar, considerando sempre a existência de limitações inerentes à auditoria. 
Alternativa E. Errada. O correto seria: 
“o risco de o auditor não detectar uma distorção relevante decorrente de 
fraude da administração é menor maior do que no caso de fraude cometida 
por empregados, já que estes últimos a administração têm maiores 
possibilidades de manipular os dados contábeis da entidade.” 
Gabarito 35: C 
 
36- (FCC / Analista Judiciário Auditor – TJ-PI / 2009) Sobre fraude e erro, 
é correto afirmar: 
a) A fraude é um ato não intencional de omissão ou manipulação de transações, 
adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. 
b) Somente a auditoria independente tem condições de detectar erros e fraudes, 
já que o auditor interno não pode questionar a conduta de funcionários da 
companhia. 
c) Ao detectar erros relevantes ou fraudes no decorrer dos seus trabalhos, o auditor 
tem a obrigação de comunicá-los à administração da entidade e sugerir medidas 
corretivas. 
d) O número de erros ou fraudes na companhia auditada guarda correlação positiva 
com a quantidade e qualidade dos controles internos. 
e) O erro é um ato intencional resultante de omissão, desatenção ou má 
interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis. 
Resolução: 
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Alternativa A – ERRADO. Esta é a definição de erro, e não fraude como afirma o 
examinador. 
Alternativa B – ERRADO. O auditor interno, ao se deparar com um caso de indícios 
de fraudes, deve informar à alta administração da entidade, já que é um dos seus 
objetivos assessorá-la no trabalho de prevenção de erros e fraudes. 
Veja o item 12.1.3.1 da NBC TI 01: 
“12.1.3.1 – O auditor interno deve assessorar a administração no trabalho 
de prevenção de erros e fraudes, obrigando-se a informá-la, sempre por 
escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações 
de erros ou fraudes detectados no decorrer de seu trabalho”. 
Alternativa C – CORRETO. De acordo com a NBC TA 240, item 40 e A60, quando 
o auditor obtiver evidências de que existe ou pode existir fraude é importante que 
o assunto seja levado à atenção da pessoa no nível apropriado da administração 
tão logo seja praticável. 
Alternativa D – ERRADO. A correlação é negativa, ou seja, quanto maior a 
quantidade de erros e fraudes, menor é a quantidade e qualidade dos controles 
internos, tendo em vista que os mesmos (controles) existem para inibir e evitar 
que fraudes e erros aconteçam. 
Alternativa E – ERRADO. Esta é a definição de fraude, e não de erro, como afirma 
a alternativa. 
Gabarito 36: C. 
 
37- (FCC 2009 – Agente Fiscal de Rendas SP) O auditor interno, ao efetuar 
suas revisões nos Estoques de Produtos Acabados de uma empresa industrial, 
constata as seguintes ocorrências: 
I. O inventário físico apresenta diferença de 100 itens a menos que a quantidade 
registrada na contabilidade. Não existem vendas justificando essas saídas nem 
baixas por perda ou perecimento. A empresa foi consultada e não consegue 
explicar a falta dos 100 itens. 
II. O IPI e o ICMS das matérias-primas adquiridas estão contabilizados nos custos 
dos estoques. 
III. A depreciação apropriada ao custo dos produtos em processo considerava parte 
da depreciação dos itens de bens patrimoniais utilizados nos escritórios 
administrativos da empresa. 
Em relação a evidências de fraude e erro, I, II e III referem-se, respectivamente, 
a 
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a) fraude, fraude e fraude. 
b) fraude, erro e erro. 
c) erro, fraude e erro. 
d) erro, erro e erro. 
e) fraude, erro e fraude. 
Resolução: 
Alternativa I – FRAUDE. Fica claro que a alternativa faz referência a uma 
apropriação indevida de ativo, sendo ela uma forma de fraude, já que a mercadoria 
desapareceu sem ser possível explicar tal fato (verificando os registros para ver se 
poderia ter sido algum erro, o que não foi). 
Alternativa II – ERRO. A contabilização errada, sem informar se foi intencional, 
caracteriza um erro. 
Alternativa III – ERRO. Mais um erro na contabilização, neste caso da depreciação 
indevida de materiais de escritórios. 
Gabarito 37: B. 
 
38- (FCC / Analista Judiciário TRE MS / 2007) Fundamentado no conceito 
de fraude e de erro estabelecido pelo Conselho Federal de Contabilidade: 
I. O setor financeiro da empresa contratou empréstimo com carência de um ano, 
com juros de 4% a.a. e a analista do setor, cadastrou no sistema de 
reconhecimento dos encargos financeiros 4% ao mês, fazendo com que o sistema 
reconhece-se contabilmente, juros durante os doze meses na contabilidade da 
empresa, reduzindo o seu resultado. 
II. O Diretor de Recursos Humanos da Empresa, tendo que contabilizar a saída de 
valores para o pagamento de funcionário, não registrado na empresa, efetuou um 
adiantamento de viagem em seu nome para obter os recursos do pagamento. 
Posteriormente baixou o adiantamento com notas de combustível e de táxi, visto 
que o seu cargo tem o benefício de reembolso destas despesas. 
III. O almoxarifado recebeu ordens do departamento de faturamento/vendas, para 
agilizar a entrega de mercadorias ao consumidor em situações que o cliente não 
deseje levar a nota fiscal, recomendando que aquela unidade administrativa, 
guarde o documento e utilize-o para outra venda posterior, economizando assim 
tempo e gastos com impressos. 
Estas afirmações referem-se, respectivamente, a 
a) fraude, erro, fraude. 
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b) erro, fraude, fraude. 
c) erro, erro, erro. 
d) erro. erro, fraude. 
e) fraude, fraude, erro. 
Resolução: 
Alternativa I – ERRO. Não pode ser afirmado que o registro do custo financeiro do 
empréstimo (juros) foi um ato intencional. Como não foi dito na alternativa se o 
setor financeiro tinha a ciência do fato, trata-se de um erro. 
Alternativa II – FRAUDE. Veja que o Diretor de RH da empresa comete várias ações 
de forma intencional (ou seja, ele estava ciente dos “erros”), sendo feita para burlar 
o sistema. Neste caso, trata-se de fraude. 
Alternativa III – FRAUDE. O departamento de faturamento/vendas determina, de 
forma intencional, que o setor de almoxarifado adote medidas irregulares. Sendo 
assim, a alternativa corresponde a uma fraude. 
Gabarito 38: B. 
 
39- (FCC / Auditor Fiscal Municipal SP / 2007) Em relação à auditoria 
externa independente das demonstrações contábeis da entidade, é correto afirmar: 
a) Fraude é o ato não-intencional resultante de omissão, desatenção ou má 
interpretação de fatos na elaboração da escrituração contábil. 
b) O risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião 
inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas. 
c) Erro é o ato intencional de omissão ou manipulação de transações, inclusive 
adulterações de documentos da escrituração contábil. 
d) Como o sistema contábil e de controles internos da entidade é de 
responsabilidade exclusiva de sua administração, não cabe ao auditor efetuar 
sugestões objetivas para seu aprimoramento. 
e) Independentemente de ter emitido opinião sobre as demonstrações contábeis 
originais, o auditor pode expressaropinião sobre demonstrações contábeis 
apresentadas de forma condensada. 
Resolução: 
Alternativa A - Errado. Fraude = Ato intencional. 
Alternativa B - Certo. De acordo com o item 13 da NBC TA 200, risco de auditoria 
é "o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando 
as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante". 
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Alternativa C - Errado. Erro = Ato não intencional. 
Alternativa D - Errado. O auditor independente verifica os controles internos da 
entidade com o objetivo de verificar possíveis distorções relevantes nas 
demonstrações contábeis. Com isso, o mesmo pode efetuar sugestões objetivas, 
através de relatório-comentário. 
Alternativa E - Errado. De acordo com o item 5 da NBC TA 810, o auditor só deve 
aceitar emitir opinião sobre as demonstrações condensadas caso ele tenha sido o 
auditor das demonstrações completas, conforme citado abaixo: 
"5. O auditor somente deve aceitar um trabalho para emitir relatório de 
auditoria independente sobre demonstrações contábeis condensadas de 
acordo com esta Norma quando ele também tiver sido contratado para 
conduzir a auditoria, de acordo com as normas de auditoria, das 
demonstrações contábeis (completas) que serviram de base ou das quais 
foram derivadas as demonstrações contábeis condensadas" 
Gabarito 39: B. 
 
40- (FCC / Auditor Tributário, Prefeitura Municipal de Jaboatão dos 
Guararapes-PE / 2006) Quanto à conceituação de fraude e erro, considere as 
afirmações abaixo. 
I. A empresa programa seu sistema para, na apuração da base de cálculo do ISS, 
desconsiderar notas fiscais de prestação de serviços de valores superiores a R$ 
5.000,00) 
II. O fiscal de tributos ao examinar o livro de registro de notas fiscais de serviços 
e apuração do ISS percebe que a empresa não escriturou a nota de número 111, 
mas o valor do tributo foi recolhido corretamente. 
III. A empresa registra os serviços efetivamente formalizados através de contrato, 
sendo que os serviços de pequeno valor, recebidos em dinheiro, no caixa da 
empresa e sem emissão de notas fiscais, ficam em uma conta em nome do sócio. 
As situações I, II e III constituem-se, respectivamente: 
a) fraude, fraude e fraude. 
b) erro, erro e fraude. 
c) erro, erro e erro. 
d) fraude, erro e fraude. 
e) erro, fraude e erro. 
Resolução: 
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A norma vigente à época da prova era a NBC T11, item 11.1.4.2 – “Ao 
detectar erros relevantes ou fraudes no decorrer dos seus trabalhos, o auditor tem 
a obrigação de comunicá-los à administração da entidade e sugerir medidas 
corretivas, informando sobre os possíveis efeitos no seu parecer, caso elas não 
sejam adotadas”. 
Atualmente, segundo a NBC TA 240, item 40 e A60, quando o auditor obtiver 
evidências de que existe ou pode existir fraude é importante que o assunto seja 
levado à atenção da pessoa no nível apropriado da administração tão logo seja 
praticável. 
Determinar qual é o “nível apropriado da administração” é questão de 
julgamento profissional, sendo levada em conta pelo auditor: 
i) possibilidade de conluio; 
ii) natureza; 
iii) magnitude da suspeita de fraude. 
Normalmente, o nível apropriado é, pelo menos, um nível acima das 
pessoas que parecem estar envolvidas na suspeita de fraude. 
Alternativa C – ERRADO. A detecção de fraudes e erros é preocupação primordial 
da administração da entidade auditada; no entanto, é um dos objetivos gerais do 
auditor (NBC TA 200, item 11) obter segurança razoável de que as demonstrações 
contábeis como um todo estão livres de distorções relevantes, independentemente 
se causadas por fraude ou erro. Sendo assim, a questão peca ao afirmar que o 
auditor não precisa se preocupar em detectar fraudes e erros. 
Alternativa D – ERRADO. Segundo a NBC TA 200, item A51, o fato de existir 
limitações inerentes em uma auditoria gera um risco inevitável de que 
algumas distorções relevantes não sejam detectadas (seja por fraude, ou por erro), 
embora a auditoria seja adequadamente planejada e executada em conformidade 
com as normas de auditoria. 
Além disso, de acordo com a NBC TA 200, item A45, o auditor não é obrigado 
(e não pode) reduzir o risco de auditoria a zero. Portanto, não pode obter 
segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de 
distorções relevantes devido à fraude ou erro. 
Sendo assim, não há no que se falar em responsabilizar o auditor pela não 
detecção de fraudes e erros, desde que o mesmo tenha realizado seu trabalho em 
conformidade com as normas de auditoria. 
Alternativa E – ERRADO. Esta é a definição de FRAUDE, não erro, como afirma a 
alternativa. B. 
Gabarito 41: B 
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d) uma fraude por se tratar de fato praticado voluntariamente. 
e) um erro por ter sido praticado manipulando o fato. 
Resolução: 
Percebam que o examinador afirma que a empresa auditada teve uma 
interpretação incoerente (ou seja, errada) com a norma contábil. Nenhuma outra 
informação foi dita, sendo possível afirmar apenas que se trata de um erro, já que 
foi dito que a empresa errou ao registrar de forma diversa do exigido pela norma 
contábil, sem demonstrar nenhuma intenção em cometer este erro. 
Gabarito 43: B. 
 
44- (FGV - AFTRM (Cuiabá)/2016) De acordo com a NBC TA 240 – 
Responsabilidade do Auditor em Relação à Fraude, no Contexto da Auditoria de 
Demonstrações Contábeis, assinale a opção que indica o(s) principal(ais) 
responsável(eis) pela detecção da fraude. 
a) O auditor independente. 
b) O sócio encarregado do trabalho de auditoria. 
c) Os funcionários da entidade. 
d) Os responsáveis pela governança da entidade e sua administração. 
e) O governo, representado pela Comissão de Valores Mobiliários. 
Resolução: 
Conforme item 4 da NBC TA 240: “A principal responsabilidade pela 
prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade 
e da sua administração” 
Gabarito 44: D. 
 
45- (FGV / Agente de Fiscalização – Administração TCM SP / 2015) O 
contador está envolvido em um esquema de desfalques no caixa da empresa em 
que trabalha. A empresa mantém contas nos bancos X e Y. Com o objetivo de 
encobrir falta de dinheiro na conta do banco X, o contador deposita em 31/12 a 
quantia que faltava nessa conta, por meio de cheque da conta do banco Y. Porém, 
o cheque só foi registrado como desembolso na conta do banco Y em janeiro do 
ano seguinte. Na reconciliação bancária a falta de dinheiro no caixa é 
temporariamente ocultada em decorrência do tempo de compensação do cheque. 
Nos trabalhos de auditoria, esse tipo de desfalque é denominado: 
a) desfalque encoberto; 
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b) desfalque sistêmico; 
c) encaixe; 
d) kiting; 
e) lapping. 
Resolução: 
Segundo Crepaldi, existem dois tipos de desfalques de caixa: os desfalques 
encobertos e o desfalque não coberto. Como vocês podem deduzir, os encobertos 
são aqueles desfalques que têm lançamentos de compensação nos registros 
contábeis (ou seja, tentam esconder o desfalque). 
Dentre os tipos de desfalques não encobertos, vamos falar sobre os dois tipos mais 
comuns: 
O kiting é um tipo de desfalque de caixa que envolve os desembolsos aí 
feitos. É, essencialmente, um sistemade encobrir faltas de dinheiro com 
transferências, em cheques não registrados, portanto, gabarito da 
questão. 
Por fim, apenas para complementar o tema, temos o lapping. Que 
geralmente se faz com cobranças de contas a receber e consiste em desviar os 
resultados de cobranças, substituindo-se o montante desviado por cobranças 
posteriores 
Gabarito 45: D 
 
46- (FGV - ATM (Recife)/2014) Sobre a produção e detecção de fraude, 
analise as afirmativas a seguir. 
I. O auditor, que realiza auditoria de acordo com as normas, deve garantir que as 
demonstrações contábeis como um todo não apresentem distorções relevantes, 
causadas por fraude ou erro. 
II. O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é 
mais baixo do que o risco de não ser detectada uma fraude decorrente de erro. 
III. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos 
responsáveis pela governança da entidade e por sua administração. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa II estiver correta. 
b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
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d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Resolução: 
Item I – Errado. O auditor tem segurança razoável apenas, não absoluta, 
portanto, não garante que não apresentem distorções relevantes. 
Item II – Errado. O risco de não detecção de distorção decorrente de fraude é 
MAIOR do que se originada por um erro, isto porque a fraude pode envolver 
manipulação de documentos entre outros agravantes que vão dificultar a vida do 
auditor nesta verificação. 
Item III – Certo. Está de acordo com o item 4 da NBC TA 240: "A principal 
responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela 
governança da entidade e da sua administração". 
Gabarito 46: * 
 
47- (FGV / ISS Cuiabá / 2014) Em relação à responsabilidade do auditor em 
casos de fraudes, assinale a afirmativa correta. 
(A) O auditor, para efeitos das normas de auditoria, deve estar preocupado com a 
fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis. 
(B) O auditor é o principal responsável pela prevenção e detecção da fraude em 
uma entidade. 
(C) A detecção de todos os riscos de distorções relevantes nas demonstrações 
contábeis é uma das funções da auditoria. 
(D) O auditor deve manter postura de ceticismo profissional durante a auditoria, 
salvo quando há experiência passada em relação à honestidade e à integridade da 
administração. 
(E) O auditor deve determinar respostas individuais para tratar dos riscos avaliados 
de distorção relevante decorrente de fraude nas demonstrações contábeis 
Resolução: 
Alternativa A – Correto. Item 3 da NBC TA 240: “Embora a fraude constitua um 
conceito jurídico amplo, para efeitos das normas de auditoria, o auditor está 
preocupado com a fraude que causa distorção relevante nas demonstrações 
contábeis” 
Alternativa B – Errada. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da 
fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração, 
conforme item 4 da NBC TA 240. 
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Alternativa C – Errada. Detecção das fraudes é de responsabilidade da 
administração. 
Alternativa D – Errada. A postura de ceticismo profissional se mantém mesmo 
quando há experiência passada em relação à honestidade e à integridade da 
administração, conforme item 12 da NBC TA 240. 
Alternativa E – Errada. Não é resposta individual, mas sim, global, conforme item 
28 da NBC TA 240. 
Gabarito 47: A. 
 
48- (FGV / AFRE-RJ / 2010) Analise as afirmativas a seguir: 
I. A prevenção e detecção da fraude é de responsabilidade da governança da 
entidade e da sua administração. 
II. Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a ocorrência 
de fraude, ele pode estabelecer juridicamente se realmente ocorreu fraude. 
III. O auditor que realiza auditoria de acordo com as normas é responsável por 
obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não 
contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro. 
Assinale: 
a) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
d) se somente a afirmativa III estiver correta. 
e) se somente a afirmativa II estiver correta. 
Resolução: Alternativa I - Certa. Está de acordo com o item 4 da NBC TA 240: 
"A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos 
responsáveis pela governança da entidade e da sua administração". 
Alternativa II - Errada. Veja que, de acordo com o item 3 da NBC TA 240, 
"Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a ocorrência 
de fraude, ele não estabelece juridicamente se realmente ocorreu fraude." 
Alternativa III - Certa. Esta alternativa é a transcrição literal do item 5 da NBC 
TA 240: "O auditor que realiza auditoria de acordo com as normas de auditoria é 
responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, 
como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro". 
Gabarito 48: A. 
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49- (FGV / AFRE-RJ / 2008) O Conselho Federal de Contabilidade - CFC 
conceitua fraude e erro da seguinte forma: 
I. fraude, o ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração 
de documentos, registros e demonstrações contábeis; e 
II. erro, o ato não-intencional, resultante de omissão, desatenção ou má 
interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis. 
Considerando a regulamentação do assunto pelo CFC, em especial a Resolução 
836, é possível afirmar que: 
a) a responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraudes e erros é 
do auditor independente, uma vez que é contratado para garantir que os dados 
constantes nas demonstrações reflitam a real situação econômico-financeira da 
entidade auditada. 
b) não tem o auditor independente a obrigação de comunicá-los à entidade da 
auditada, desde que relevantes. 
c) a auditoria de demonstrações contábeis tem como objetivo a descoberta de 
fraudes. 
d) o auditor independente deverá considerar a possibilidade de ocorrência, 
inclusive na fase do planejamento dos trabalhos. 
e) como a auditoria de demonstrações contábeis não objetiva a descoberta de 
fraudes, o auditor não deve considerar a possibilidade de sua ocorrência, sequer 
no planejamento. 
Resolução: 
A resolução citada na questão foi revogada pela NBC TA 200, no entanto, a questão 
continua atualizada. 
Alternativa A - Errada. Item 4 da NBC TA 240 "a principal responsabilidade pela 
prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade 
e da sua administração". 
Alternativa B - Errada. Item 40 da NBC TA 240 "caso o auditor tenha identificado 
uma fraude ou obtido informações que indiquem a possibilidade de fraude, o 
auditor deve comunicar estes assuntos tempestivamente a pessoa de nível 
apropriado da administração(...)". 
Alternativa C - Errada. O objetivo da auditoria, de acordo com o item 3 da NBC 
TA 200, é: "O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas 
demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a 
expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeisforam 
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elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura 
de relatório financeiro aplicável". 
Alternativa D - Certo. O auditor deve verificar a ocorrência de distorções 
relevantes nas demonstrações contábeis, independentemente se causadas por 
fraude ou erro. Sendo assim, o mesmo deve considerar a possibilidade de sua 
existência no planejamento, de forma a adequar e direcionar os procedimentos e 
testes de auditoria na busca de distorções relevantes que possam existir, conforme 
visto no item 5 da NBC TA 240. 
Alternativa E - Errado. Explicado na alternativa D. 
Gabarito 49: D. 
 
50- (FGV / Auditor Fiscal da Receita Municipal de Angra-RJ / 2009) A 
NBC TA 240 explicita que muitas vezes as informações contábeis fraudulentas 
envolvem a burla pela administração de controles que aparentemente estão 
funcionando com eficácia. A administração pode perpetrar fraude burlando 
controles por meio de técnicas como as indicadas nas alternativas a seguir, À 
EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a. 
a) registrar lançamentos fictícios no livro diário, em especial no final do período 
contábil, de forma a manipular resultados operacionais ou alcançar outros objetivos 
b) ajustar devidamente as premissas e os julgamentos utilizados para estimar 
saldos contábeis 
c) omitir, antecipar ou atrasar o reconhecimento, nas demonstrações contábeis, de 
eventos e operações que tenham ocorrido durante o período das demonstrações 
contábeis que estão sendo apresentadas 
d) ocultar ou não divulgar fatos que possam afetar os valores registrados nas 
demonstrações contábeis 
e) contratar operações complexas, que são estruturadas para refletir erroneamente 
a situação patrimonial ou o desempenho da entidade 
Resolução: 
Conforme item A4 da NBC TA 240, a alternativa A, C, D e E apresentação ações 
fraudulentas e que dificultarão a verificação das distorções relevantes pelo auditor. 
A alternativa B não tem erro, por isto é o gabarito da questão. 
Gabarito 50: B. 
 
51- (ESAF / AFRFB / 2012) O auditor externo, ao ser contratado para auditar 
o Hotel Paraíso Azul S.A., constata em seus registros que a ocupação média do 
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hotel é de 90% dos quartos. 50% das contas dos hóspedes foram pagas em 
dinheiro e os livros não identificam parte dos hóspedes. O sindicato dos hotéis da 
região divulgou, em relatório atualizado, que a ocupação dos hotéis na região não 
ultrapassa 70%. O noticiário da região dá indícios que vários negócios estão sendo 
usados para lavagem de dinheiro. A situação apresentada pode evidenciar para o 
auditor um risco 
a) de negócio e detecção. 
b) de fraude e de controle. 
c) de distorção relevante e de controle. 
d) de detecção e distorção relevante. 
e) residual e de fraude. 
Resolução: 
Podemos extrair do enunciado que: 
1- A taxa de ocupação do hotel é 90%, de acordo com seus registros (20% a mais 
do que o declarado por um terceiro - sindicato dos hotéis). 
2- 50% das contas são pagas em dinheiro e o livro não identifica parte dos 
hóspedes. 
Como a informação da taxa de ocupação obtida de terceiros não é o mesmo 
do que foi declarado (registrado) pela empresa, isso é um indício de fraude. 
Já no que se refere ao pagamento em dinheiro sem registro da origem trata-
se de uma falha no controle interno da entidade, tendo em vista que uma possível 
fraude (desvio) de dinheiro não seria percebida pela empresa, já que não se tem 
registrado a origem do mesmo (hospedes). Portanto, temos risco de fraude e 
risco de controle, alternativa B. 
A alternativa C está errada já que Risco de distorção relevante é o risco 
de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da 
auditoria. 
Gabarito 51: B. 
 
52- (ESAF / Analista Técnico SUSEP / 2010) O auditor interno, ao realizar 
seus procedimentos e testes de auditoria, quanto à identificação de fraudes e erros, 
evidencia três fatos: 
I. O departamento fiscal da empresa, com o objetivo de reduzir o volume de 
impostos a recolher, cadastrou no sistema de faturamento, a alíquota do IPI que 
deveria ser de 11%, com o percentual de 5%. 
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II. Ao analisar a folha de pagamentos, evidenciou funcionários demitidos, 
constando do cálculo da folha, sendo que a conta a ser creditado o pagamento, 
destes funcionários, pertencia a outro colaborador do departamento pessoal. 
III. O contador da empresa, ao definir a vida útil da máquina que foi introduzida 
em linha de produção nova, estabeleceu alíquota, estimando a produção de um 
milhão de unidades, nos próximos 5 anos. O projeto foi revisto e se reestimou para 
10 anos. 
Assinale a opção correta, levando em consideração os fatos acima narrados. 
a) Fraude, fraude e erro. 
b) Erro, erro e erro. 
c) Erro, fraude e erro. 
d) Fraude, fraude e fraude. 
e) Fraude, erro e erro. 
Resolução: 
O que diferencia fraude e erro é a intenção do agente, o que me leva a 
afirmar que: Fraude = ato intencional; Erro = ato não-intencional. 
Item I - Fraude. Está claro que o departamento fiscal teve a intenção em fraudar 
o fisco ("com o objetivo de reduzir o volume de impostos a recolher"), sendo um 
caso de fraude. 
Item II - Fraude. Outro caso de fraude, já que o funcionário demitido deveria ter 
seu nome retirado da folha de pagamento, sendo que na verdade teve a conta de 
recebimento de proventos alterada para a conta de um outro colaborador (do 
departamento pessoal). Sendo assim, fica clara a intenção de desviar o recurso da 
empresa. 
Item III - Erro. Está claro que a empresa adotou uma depreciação errada, sem 
demonstrar nenhuma intenção em efetuar tal ato, o que 
Gabarito 52: A. 
 
53- (ESAF / Auditor Fiscal da Receita Federal / 2009) A responsabilidade 
primária na prevenção e detecção de fraudes e erros é: 
a) da administração. 
b) da auditoria interna. 
c) do conselho de administração. 
d) da auditoria externa. 
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e) do comitê de auditoria. 
Resolução: 
De acordo com o item 4 da NBC TA 240, "a principal responsabilidade pela 
prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da 
entidade e da sua administração". 
Gabarito 53: A. 
 
54- (ESAF / Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas 
– SEFAZ SP / 2009) Por ser um ato não-intencional na elaboração de registros e 
demonstrações contábeis, é correto afirmar que se trata de um erro: 
a) a aplicação incorreta das normas contábeis. 
b) a apropriação indébita de ativos. 
c) a supressão ou omissão de transações nos registros contábeis. 
d) o registro de transações sem comprovação. 
e) a alteração de documentos visando modificar os registros de ativos, passivos e 
resultados. 
Resolução: 
Normas contábeis são sujeitas a interpretação e, portanto, erros, sendo o 
gabarito da questão. 
As demais são fraudes: “apropriação indébita”, “supressão de transações”, 
“registro sem comprovação”, “alteração visando modificar os registros” 
Gabarito 54: A. 
 
55- (ESAF / Auditor do Tesouro Municipal de Natal SEMUT / 2008) A 
responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraudes e erros na 
empresa é: 
a) da administração. 
b) da auditoria interna. 
c) do comitê de gestão corporativa. 
d)do Conselho Fiscal. 
e) da auditoria externa. 
Resolução: 
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De acordo com o item 4 da NBC TA 240, "a principal responsabilidade pela 
prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da 
entidade e da sua administração". 
Gabarito 55: A. 
 
56- (ESAF / Auditor do Tesouro Municipal de Natal SEMUT / 2008) O 
auditor, ao efetuar a avaliação e os testes nas contas dos itens componentes do 
imobilizado e de suas respectivas depreciações, constatou os seguintes fatos: 
I. Contrato efetuado entre a empresa e um de seus sócios transferindo uma 
máquina entregue como integralização de capital no valor de R$ 1.000.000,00. Ao 
efetuar a comparação com o valor de mercado na data da transferência, constatou-
se que a máquina estava valorizada por R$ 800.000,00. 
II. Unidade Fabril operando em dois turnos, efetuando a depreciação de suas 
máquinas pela taxa relativa a um turno. 
III. Os Juros e a variação cambial de uma máquina em processo de construção e 
importação, a ser usada no processo produtivo, contabilizado em despesas 
financeiras e de juros, respectivamente. 
Assim, pode-se afirmar que as assertivas I, II e III correspondem a: 
a) erro, fraude, erro. 
b) fraude, erro, fato normal. 
c) erro, erro, erro. 
d) fato normal, fraude, fraude. 
e) fraude, erro, erro. 
Resolução: 
Item I – Fraude. Por ser uma transação com partes relacionadas (ou seja, empresa 
com sócio), e verificar que a máquina integralizada pelo sócio estava valorizada 
em 800mil, ou seja, o 1milhão integralizado na verdade valem 200mil, podemos 
concluir tranquilamente que trata-se de uma fraude. 
Item II – Erro. O erro aqui é que a depreciação não foi feita como deveria... deveria 
ser feito na taxa relativa a dois turnos, o que é um erro. Nesta conta a fraude pela 
empresa acontece no sentido de AUMENTAR o valor depreciado para conseguir 
DIMINUIR o lucro e com isto, os impostos a serem pagos. 
Item III – Erro. Ato não intencional, erro. 
Gabarito 56: E. 
 
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57- (ESAF / Auditor Fiscal da Receita Estadual CE / 2007) Ao confrontar-
se com as situações a seguir expostas, o auditor as classificaria como uma 
situação: 
I. Um funcionário da Contabilidade, com três períodos de férias não gozados, 
constantes da folha de pagamentos e da provisão de férias reconhecendo os valores 
a serem recebidos. 
II. Contrato vigente de prestação de serviços de manutenção em ar condicionado. 
A empresa nunca possuiu este tipo de equipamento instalado em suas unidades. 
III. O diretor financeiro da empresa comercial Betal S.A. possui um prédio fora de 
operação e resolve alugá-lo por 5 anos, recebendo o aluguel a vista, mas com 
cláusula de devolução parcial, caso seja rescindido o contrato. 
O diretor financeiro juntamente com o contador determinam que seja contabilizado 
em Resultado de Exercícios Futuros. 
a) normal, fraude e erro. 
b) fraude, normal e normal. 
c) erro, normal e erro. 
d) fraude, fraude e normal. 
e) normal, fraude e fraude. 
Resolução: 
Item I – Se o funcionário não gozou as férias (e isto está previsto na folha da 
pagamento e na provisão de férias), não há que se falar em fraude ou erro, já que 
a situação é normal. 
Item II – Se a empresa nunca possuiu ar-condicionado, não tem porquê ela ter 
solicitado a prestação de serviço de manutenção, ou seja, trata-se de uma fraude 
(alguém forjou tal despesa). 
Item III – Neste caso deve-se contabilizar como outras receitas, e não resultado 
de exercícios futuros, por isso, trata-se de um erro (nada foi afirmado sobre a 
intencionalidade do fato). 
Gabarito 57: A. 
 
58- (ESAF / Analista de Finanças e Controle CGU / 2006) Assinale, entre 
as opções abaixo, aquela que - à luz da interpretação do Conselho Federal de 
Contabilidade - não é caracterizada como fraude. 
a) Registro de transações sem comprovação. 
b) Supressão ou omissão de transações nos registros contábeis. 
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c) Manipulação, falsificação ou alteração de registros ou documentos, de modo 
a modificar os registros de ativos, passivos ou resultados. 
d) Aplicação de práticas contábeis indevidas. 
e) Interpretação incorreta das normas contábeis. 
Resolução: 
De acordo com a definição dada ao termo "fraude" pela NBC TA 240, em seu item 
11, podemos concluir que a alternativa correta é a de letra "E", tendo em vista 
que não ficou explicito o dolo na ação, sendo portanto apenas um erro. 
"11. Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da 
administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, 
que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal". 
Gabarito 58: E. 
 
59- (ESAF / Analista de Finanças e Controle CGU / 2006) Acerca da 
responsabilização de Auditor, no desempenho de suas funções, assinale a opção 
correta. 
a) O Auditor Interno não pode ser responsabilizado. 
b) A ocorrência de informação incorreta no parecer do Auditor, mesmo que gere 
prejuízos à entidade auditada ou a terceiros, não enseja responsabilidade. 
c) Tendo se valido adequadamente das técnicas de auditoria, o Auditor 
Externo não pode ser responsabilizado pela ocorrência de fraudes e erros não 
detectados em seus trabalhos. 
d) A omissão de informações nos pareceres de auditoria, ainda que dolosa, não 
pode gerar responsabilização. 
e) A utilização de serviços contábeis de um Auditor Interno pelo Auditor 
Independente isenta este último de qualquer responsabilidade sobre os resultados 
dos trabalhos. 
Resolução: 
O item 4 da NBC TA 610 afirma que "o auditor independente assume integral 
responsabilidade pela opinião de auditoria expressa e essa responsabilidade do 
auditor independente não é reduzida pela utilização do trabalho feito pelos 
auditores internos". 
De acordo com o item 5 da NBC TA 240, temos que: 
"5. O auditor que realiza auditoria de acordo com as normas de auditoria é 
responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações 
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contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por 
fraude ou erro." 
No entanto, em decorrência das limitações inerentes de uma auditoria, há 
um risco inevitável de que algumas distorções relevantes das demonstrações 
contábeis não sejam detectadas, embora a auditoria seja adequadamente 
planejada e executada em conformidade com as normas de auditoria. 
Portanto, de acordo com o item A52 da NBC TA 200, a "descoberta posterior 
de uma distorção relevante das demonstrações contábeis, resultante de fraude ou 
erro, não indica por si só, uma falha na condução de uma auditoria em 
conformidade com as normas de auditoria". 
Gabarito 59: C. 
 
60- (ESAF / Analista de Controle Externo TCU / 2006) O auditor interno ao 
realizar o processo de avaliação das rotinas a seguir, constata que 
I. uma nota fiscal de compras de material de escritório, que o analista contábil 
havia guardado em sua gaveta para posterior registro, não foi lançada; 
II. em virtude de problemas no setor de faturamento da empresa, o gerente de 
logística, que tinha urgência em realizar a entrega da mercadoria a um cliente 
especial, utilizou uma nota fiscal de um outro cliente que já havia recebidoa 
mercadoria com a mesma especificação e quantidade para atender essa urgência; 
III. o gerente de tecnologia da informação, por solicitação do departamento de 
contabilidade, ajustou o sistema de estoques para que, todas as vezes em que o 
saldo de mercadorias no sistema estiver abaixo da quantidade vendida, sejam 
baixados somente os itens existentes no sistema. Com base nas considerações 
anteriores e de acordo com as definições convencionadas de fraude e erro, 
podemos afirmar que houve, respectivamente 
a) I. Fraude; II. Fraude; III. Fraude 
b) I. Erro; II. Erro; III. Fraude 
c) I. Erro; II. Erro; III. Erro 
d) I. Fraude; II. Fraude; III. Erro 
e) I. Erro; II. Fraude; III. Fraude 
Resolução: 
Item I – Erro. Veja que o que resultou o fato foi o esquecimento (ato não 
intencional) da nota fiscal em uma gaveta. Portanto, trata-se de erro. 
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Item II – Fraude. O fato de o gerente ter urgência para realizar uma entrega não 
o respalda de o fazer de forma incorreta (intencionalmente). Portanto, trata-se de 
uma fraude. 
Item III – Fraude. O item afirma que o gerente de TI (a pedido do departamento 
de contabilidade) efetua o ajuste no sistema de estoque para manipula-lo. 
Portanto, trata-se de um ato intencional, que caracteriza o fato como uma fraude. 
Gabarito 60: E. 
 
61- (ESAF / Auditor Fiscal do Tesouro RN / 2005) A responsabilidade 
primária na prevenção e identificação de fraude e erros da entidade é: 
a) da auditoria independente da entidade. 
b) do contador da entidade. 
c) da consultoria contábil da entidade. 
d) do advogado da entidade. 
e) da administração da entidade. 
Resolução: 
De acordo com o item 4 da NBC TA 240, "a principal responsabilidade pela 
prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da 
entidade e da sua administração". 
Gabarito 61: E. 
 
62- (ESAF / Auditor Fiscal da Previdência Social / 2002) Segundo as 
normas de auditoria, as definições de fraude e erro são, respectivamente: 
a) Ato não-intencional de registrar documentos oficiais corretamente, bem como 
elaborar demonstrações financeiras de forma correta. Ato intencional resultante de 
omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e 
demonstrações contábeis. 
b) Ato não-intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de 
documentos, registros e demonstrações contábeis. Ato intencional resultante de 
omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e 
demonstrações contábeis. 
c) Ato não-intencional de evidenciar a manipulação de transações, adulteração de 
documentos, registros e demonstrações contábeis. Ato intencional resultante de 
omissão, desatenção ou interpretação correta de fatos na elaboração de registros 
e demonstrações financeiras. 
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d) Ato intencional de registrar as transações de forma adequada os fatos contábeis 
e a elaboração das demonstrações contábeis. Ato não intencional resultante de 
omissão, desatenção ou interpretação de fatos de forma correta na elaboração de 
registros e demonstrações contábeis. 
e) Ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de 
documentos, registros e demonstrações contábeis. Ato não-intencional resultante 
de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e 
demonstrações contábeis. 
Resolução: 
Fraude = ato intencional, com isto ficamos entre a alternativa D e E. NBC TA 240, 
item 11: 
"11. Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da 
administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, 
que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal". 
A alternativa D fala em “Ato intencional de registrar as transações de forma 
adequada”, portanto, não há que se falar em fraude neste caso. 
Gabarito 62: E. 
 
63- (ESAF / Auditor Fiscal da Receita Federal / 2001) Ao definir a 
responsabilidade do auditor independente de demonstrações contábeis quanto a 
fraudes e erros, o Conselho Federal de Contabilidade entende que: 
a) Ao detectar a fraude o auditor tem a obrigação de comunicar a administração 
da entidade auditada e ressalvar o seu parecer. 
b) O auditor é responsável pela prevenção de fraudes ou erros, de efeitos 
relevantes nas demonstrações contábeis da entidade auditada. 
c) O auditor é responsável pela detecção de fraudes ou erros incorridos, 
independentemente dos valores monetários envolvidos. 
d) O auditor não é responsável nem pode ser responsabilizado pela prevenção de 
fraudes ou erros relevantes nas demonstrações contábeis. 
e) A sugestão de medidas corretivas de fraudes ou erros não é responsabilidade 
do auditor, bastando ressalvar seu parecer. 
Resolução: De acordo com o item 4 da NBC TA 240, "a principal responsabilidade 
pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da 
entidade e da sua administração". 
Gabarito 63: D. 
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Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
 
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64- (ESAF / Auditor Fiscal Natal / 2001) Assinale a afirmativa falsa. 
a) O auditor independente deverá comprovar a participação em programa de 
educação continuada. 
b) O auditor independente deverá submeter-se a exame de competência 
profissional. 
c) O auditor independente é responsável pela prevenção de fraudes nas 
demonstrações contábeis. 
d) O auditor independente pode utilizar os trabalhos de engenheiros legalmente 
habilitados. 
e) O auditor independente pode utilizar os trabalhos realizados pelo auditor interno. 
Resolução: 
De acordo com o item 4 da NBC TA 240, "a principal responsabilidade pela 
prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da 
entidade e da sua administração". 
Gabarito 64: C. 
 
65- (CESPE - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE / Perito Criminal - Ciências 
Contábeis / 2016) A respeito da detecção de fraudes em auditorias, assinale a 
opção correta. 
a) Em regra, o auditor não deve aceitar como legítimos os registros e documentos 
da entidade auditada. 
b) Toda distorção detectada pelo auditor nas demonstrações contábeis é 
considerada fraude. 
c) A responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é primordialmente do 
auditor. 
d) Devido às limitações inerentes à auditoria, é inevitável o risco de que distorções 
relevantes não sejam detectadas. 
e) A de distorções nas demonstrações contábeis para a obtenção de vantagem 
injusta ou ilegal constitui fator de risco de fraude. 
Resolução: 
Alternativa A – Errado. Item 13 da NBC TA 240: 
“13. A não ser que existam razões para crer o contrário, o auditor deve aceitar 
os registros e os documentos como legítimos” 
Alternativa B – Errado. As distorções podem ser originadas de fraude OU erros. 
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Teoria e Questões comentadas 
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( ) Certo ( ) Errado 
Resolução: 
Conforme item 12 da NBC TA 240, o auditor deve manter postura de 
ceticismo profissional durante a auditoria, reconhecendo a possibilidade de existir 
distorção relevante decorrente de fraude, não obstante a experiência passada do 
auditor em relação à honestidade e integridade da administração e dos 
responsáveis pela governança da entidade 
Gabarito 67: V. 
 
68- (CESPE - Cont (DPU)/2016) A respeito do planejamento dos trabalhos de 
auditoria governamental, da fraude e do erro,

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