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Aula-05-Contabilidade-Criterios-de-Avaliacao-de-Estoques-VUNESP-v1

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Contabilidade – Aula 05 
Teoria e Questões comentadas 
Profs. Luciano Moura e Paulo Ricardo Fonsêca 
 
 
Profs. Luciano Moura e Paulo Ricardo Fonsêca 1 de 104 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 00 
Curso: Contabilidade Geral e Avançada para 
Auditor do ICMS MA 
Professor: Luciano Moura 
Aula 05 
Contabilidade 
Professores: Luciano Moura e Paulo 
Ricardo Fonsêca 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 Contabilidade – Aula 05 
Teoria e Questões comentadas 
Profs. Luciano Moura e Paulo Ricardo Fonsêca 
 
 
Profs. Luciano Moura e Paulo Ricardo Fonsêca 2 de 104 
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Assunto Página 
1. Estoques 4 
1.1 Mensuração de Estoques 4 
1.2 Outra forma para mensuração do custo 12 
2. Critérios de Avaliação de Estoques 13 
3. Inventário Permanente 14 
3.1 Critério PEPS 14 
3.2 Critério UEPS 19 
3.3 Critério Custo Médio Ponderado (CMP) 23 
3.4 Custo Médio Ponderada Fixa e custo específico 28 
4. Inventário Periódico 28 
5. Questões Comentadas 32 
5.1 VUNESP 32 
5.2 Outras bancas 38 
6. Risco Exponencial 79 
7. Lista de Questões 81 
7.1 Vunesp 81 
7.2 Outras bancas 84 
8. Gabarito 104 
 
E para facilitar sua referência, abaixo as esquematizações disponíveis nesta 
aula: 
Esquema 1 – Bens registrados em Estoques 4 
Esquema 2 – Mensuração dos estoques 4 
Esquema 3 – Valor realizável líquido 5 
Esquema 4 – Diferença entre valor realizável líquido e valor justo 7 
Esquema 5 – Exemplo de Ficha de Controle de Estoque pelo PEPS 15 
Esquema 6 – Exemplo de Ficha de Controle de Estoque pelo UEPS 19 
Esquema 7 – Exemplo de Ficha de Controle de Estoque pelo CMP 23 
Esquema 8 – Comportamento do EF, CPV e LL nos critérios de avaliação de estoques 24 
Esquema 9 – Sistemas de Controle de Inventário 30 
Esquema 10 – Comparação Inventário Permanente X Inventário Periódico 30 
 
Olá meu, caro aluno. 
Preparado para mais uma aula de Contabilidade? Tenho certeza que 
sim, senão não estaria aqui, não é mesmo!? Rsrs... A cada dia que passa, os 
Aula 05 – Controle de estoques e do custo das vendas (CPC 16). 
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 Contabilidade – Aula 05 
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Profs. Luciano Moura e Paulo Ricardo Fonsêca 
 
 
Profs. Luciano Moura e Paulo Ricardo Fonsêca 3 de 104 
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assuntos tratados no nosso curso vão ficando mais interligados, o que exige 
que você esteja constantemente fazendo revisões das aulas anteriores. 
Na aula de hoje, estudaremos o tratamento contábil dado aos estoques, 
em especial os critérios de avaliação deles, bem como os principais aspectos 
do CPC 16 – Estoques. Ao final, resolveremos vários exercícios de provas 
anteriores, para você ficar cada vez mais craque para o dia da sua prova. 
Então é só se acomodar na cadeira, esquecer um pouco as redes sociais e 
entrar com tudo nesta aula. Vamos nessa então!? 
 
 Bons estudos!  
 
 
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Teoria e Questões comentadas 
Profs. Luciano Moura e Paulo Ricardo Fonsêca 
 
 
Profs. Luciano Moura e Paulo Ricardo Fonsêca 4 de 104 
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1. Estoques 
 A Resolução CFC nº 1.170/09, alterada pela nº 1.273/10, aprova o 
pronunciamento técnico CPC 16 (R1) – Estoques, o qual define estoques 
como bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, 
mercadorias compradas por um varejista para revenda ou terrenos e outros 
imóveis para revenda. 
Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos 
em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e 
materiais aguardando utilização no processo de produção, tais como: 
componentes, embalagens e material de consumo. 
 
 Assim, podemos esquematizar os estoques da seguinte maneira: 
 
Esquema 1 – Bens registrados em Estoques 
 
1.1 Mensuração de Estoques 
Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor 
realizável líquido, dos dois o menor. 
 
Esquema 2 – Mensuração dos estoques 
 
Estoques 
Mantidos para venda 
no curso normal dos 
negócios 
- mercadorias; 
- produtos acabados; 
- veículos, imóveis, 
terrenos etc. 
destinados à revenda 
Em processo de 
produção para venda 
- produtos em 
elaboração 
Materiais ou 
suprimentos a serem 
consumidos ou 
transformados no 
processo de 
produção ou na 
prestação de 
serviços 
- matérias-primas; 
- materiais de 
consumo; 
- peças de reposição; 
- componentes, 
embalagens, etc. 
Estoque deve ser mensurado ao 
menor valor entre 
Custo 
Valor Realizável Líquido 
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Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso 
normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão 
e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda. 
 
Esquema 3 – Valor realizável líquido 
 
O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de 
aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para 
trazer os estoques à sua condição e localização atuais. 
Já o custo de aquisição dos estoques compreende o preço de 
compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os 
recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, 
manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos 
acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros 
itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de 
aquisição. Em outras palavras, o custo de aquisição é igual ao valor das 
Compras Líquidas, visto na aula passada. 
Já os custos de transformação de estoques incluem os custos 
diretamente relacionados com as unidades produzidas ou com as linhas de 
produção, como pode ser o caso da mão-de-obra direta. Também incluem a 
alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que 
sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados. 
Os custos indiretos de produção fixos são aqueles que permanecem 
relativamente constantes independentemente do volume de produção, tais 
como a depreciação e a manutenção de edifícios e instalações fabris, 
máquinas, equipamentos e ativos de direito de uso utilizados no processo de 
produção e o custo de gestão e de administração da fábrica. Os custos 
indiretos de produção variáveis são aqueles que variam diretamente, ou quase 
diretamente, com o volume de produção, tais como materiais indiretos e 
certos tipos de mão de obra indireta. 
 A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades 
produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produção. A 
capacidade normal é a produção média que se espera atingir ao longo de 
vários períodos em circunstâncias normais; com isso, leva-se em 
consideração, para a determinação dessa capacidade normal, a parcela da 
Valor realizável líquido é o preço 
de venda estimado no curso 
normal deduzido 
dos custos estimados para 
sua conclusão e 
gastos estimados necessários 
para se concretizar a venda. 
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capacidade total não utilizada por causa de manutenção preventiva, de férias 
coletivas e de outros eventos semelhantes considerados normais para a 
entidade. 
O nível real de produção pode ser usado se aproximar-se da capacidade 
normal. Como consequência, o valor do custo fixo (CF) alocado a cada 
unidade produzida não pode ser aumentado por causa de um baixo 
volume de produção ou ociosidade. Os custos fixos não alocados aos 
produtos devemser reconhecidos diretamente como despesa no período em 
que são incorridos. 
Em períodos de anormal alto volume de produção, o montante de 
custo fixo alocado a cada unidade produzida deve ser diminuído, de 
maneira que os estoques não são mensurados acima do custo. Os custos 
indiretos de produção variáveis devem ser alocados a cada unidade produzida 
com base no uso real dos insumos variáveis de produção, ou seja, na 
capacidade real utilizada. 
 
 
Um processo de produção pode resultar em mais de um produto 
fabricado simultaneamente. Este é, por exemplo, o caso quando se fabricam 
produtos em conjunto ou quando há um produto principal e um ou mais 
subprodutos. Quando os custos de transformação de cada produto não são 
separadamente identificáveis, eles devem ser atribuídos aos produtos em 
base racional e consistente. Essa alocação pode ser baseada, por exemplo, 
no valor relativo da receita de venda de cada produto, seja na fase do 
processo de produção em que os produtos se tornam separadamente 
identificáveis, seja no final da produção, conforme o caso. A maior parte dos 
subprodutos, em razão de sua natureza, geralmente é imaterial. Quando for 
esse o caso, eles são muitas vezes mensurados pelo valor realizável líquido e 
este valor é deduzido do custo do produto principal. Como resultado, o valor 
contábil do produto principal não deve ser materialmente diferente do seu 
custo. 
CF alocado a cada 
unidade 
Baixo volume de 
produção 
inalterado (Os CF 
não alocados aos 
produtos devem 
ser reconhecidos 
diretamente como 
despesa no 
período em que 
são incorridos 
Alto volume de 
produção 
Diminuído 
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Outros custos que não de aquisição nem de transformação devem ser 
incluídos nos custos dos estoques somente na medida em que sejam 
incorridos para colocar os estoques no seu local e na sua condição atuais. Por 
exemplo, pode ser apropriado incluir no custo dos estoques gastos gerais que 
não sejam de produção ou os custos de desenho de produtos para clientes 
específicos. 
Ademais, o custo dos estoques pode não ser recuperável se esses 
estoques estiverem danificados, se se tornarem total ou parcialmente 
obsoletos ou se os seus preços de venda tiverem diminuído. O custo dos 
estoques pode também não ser recuperável se os custos estimados de 
acabamento ou os custos estimados a serem incorridos para realizar a venda 
tiverem aumentado. A prática de reduzir o valor de custo dos estoques para o 
valor realizável líquido é consistente com o ponto de vista de que os ativos 
não devem ser escriturados por quantias superiores àquelas que se espera 
que sejam realizadas com a sua venda ou uso. 
 
 
Conforme o CPC 01, os estoques não passam pelo teste de recuperabilidade, 
pois tem regramento próprio de mensuração pelo CP 16. 
Cuidado! Não confunda o conceito de valor realizável líquido com o 
conceito de valor justo. 
 
Esquema 4 – Diferença entre valor realizável líquido e valor justo 
O custo dos estoques pode não ser recuperável se esses estoques 
estiverem danificados, se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se 
os seus preços de venda tiverem diminuído. O custo dos estoques pode 
também não ser recuperável se os custos estimados de acabamento ou os 
custos estimados a serem incorridos para realizar a venda tiverem 
Valor realizável líquido 
 
Valor realizável líquido é o 
preço de venda estimado no 
curso normal dos negócios 
deduzido dos custos estimados 
para sua conclusão e dos gastos 
estimados necessários para se 
concretizar a venda. 
 
É um valor específico para a 
entidade 
 
Valor Justo 
 
Valor justo é o preço que seria 
recebido pela venda de um 
ativo ou que seria pago pela 
transferência de um passivo em 
uma transação não forçada 
entre participantes do 
mercado na data de 
mensuração. 
 
Não é um valor específico 
para a entidade 
 
 
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aumentado. A prática de reduzir o valor de custo dos estoques (write 
down) para o valor realizável líquido é consistente com o ponto de vista 
de que os ativos não devem ser escriturados por quantias superiores 
àquelas que se espera que sejam realizadas com a sua venda ou uso. 
Os estoques geralmente devem ser reduzidos para o seu valor 
realizável líquido, item a item. Em algumas circunstâncias, porém, pode 
ser apropriado agrupar unidades semelhantes ou relacionadas. Pode ser o 
caso de itens do estoque relacionados com a mesma linha de produtos que 
tenham finalidades ou usos finais semelhantes, que sejam produzidos e 
comercializados na mesma área geográfica e não possam ser avaliados 
separadamente de outros itens dessa linha de produtos. Não é apropriado 
reduzir o valor do estoque com base em uma classificação de estoque, como, 
por exemplo, bens acabados, ou em todo estoque de determinado setor ou 
segmento operacional. 
As estimativas do valor realizável líquido devem ser baseadas nas 
evidências mais confiáveis disponíveis no momento em que são feitas as 
estimativas do valor dos estoques que se espera realizar. Essas estimativas 
devem levar em consideração variações nos preços e nos custos diretamente 
relacionados com eventos que ocorram após o fim do período, à medida que 
tais eventos confirmem as condições existentes no fim do período. 
As estimativas do valor realizável líquido também devem levar 
em consideração a finalidade para a qual o estoque é mantido. Por 
exemplo, o valor realizável líquido da quantidade de estoque mantido para 
atender contratos de venda ou de prestação de serviços deve ser baseado no 
preço do contrato. Se os contratos de venda dizem respeito a quantidades 
inferiores às quantidades de estoque possuídas, o valor realizável líquido do 
excesso deve basear-se em preços gerais de venda. Podem surgir provisões 
resultantes de contratos firmes de venda superiores às quantidades de 
estoques existentes ou de contratos firmes de compra em andamento se as 
aquisições adicionais a serem feitas para atender a esses contratos de venda 
forem previstas com base em valores estimados que levem à situação de 
prejuízo no atendimento desses contratos de venda. Tais provisões devem ser 
tratadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 25 – Provisão e 
Passivo e Ativo Contingentes. 
Os materiais e os outros bens de consumo mantidos para uso na 
produção de estoques ou na prestação de serviços não serão reduzidos abaixo 
do custo se for previsível que os produtos acabados em que eles devem ser 
incorporados ou os serviços em que serão utilizados sejam vendidos pelo custo 
ou acima do custo. Porém, quando a diminuição no preço dos produtos 
acabados ou no preço dos serviços prestados indicar que o custo de 
elaboração desses produtos ou serviços excederá seu valor realizável líquido, 
os materiais e os outros bens de consumo devem ser reduzidos ao valor 
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realizável líquido. Em tais circunstâncias, o custo de reposição dos materiais 
pode ser a melhor medida disponível do seu valor realizável líquido. 
Em cada período subseqüente deve ser feita uma nova avaliação do 
valor realizável líquido. Quando as circunstâncias que anteriormente 
provocaram a redução dos estoques abaixo do custo deixarem de existir ou 
quando houver uma clara evidência de um aumentono valor realizável líquido 
devido à alteração nas circunstâncias econômicas, a quantia da redução deve 
ser revertida (a reversão é limitada à quantia da redução original) de modo a 
que o novo montante registrado do estoque seja o menor valor entre o custo e 
o valor realizável líquido revisto. Isso ocorre, por exemplo, com um item de 
estoque registrado pelo valor realizável líquido quando o seu preço de venda 
tiver sido reduzido e, enquanto ainda mantido em período posterior, tiver o 
seu preço de venda aumentado 
Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens 
deve ser reconhecido como despesa do período em que a respectiva 
receita é reconhecida. A quantia de qualquer redução os estoques para o 
valor realizável líquido e todas as perdas de estoques devem ser 
reconhecidas como despesa do período em que a redução ou a perda 
ocorrerem. A quantia de toda reversão de redução de estoques, proveniente 
de aumento no valor realizável líquido, deve ser registrada como redução do 
item em que for reconhecida a despesa ou a perda, no período em que 
a reversão ocorrer. 
 (CFC/FBC/Exame de Suficiência – Bacharelado /2015) 
De acordo com as definições constantes na NBC TG 16 (R1) – Estoques, julgue 
os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a 
opção CORRETA. 
I. Os estoques são ativos mantidos para venda no curso normal dos negócios, 
em processo de produção para venda ou na forma de materiais ou 
suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção 
ou na prestação de serviços. 
II. Valor Realizável Líquido do Estoque é o preço de venda estimado no curso 
normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos 
gastos estimados necessários para se concretizar a venda. 
III. Valor Justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que 
seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada 
entre participantes do mercado na data da mensuração. 
A sequência CORRETA é: 
a) F, F, V. 
b) F, V, F. 
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c) V, F, V. 
d) V, V, V. 
Resolução: 
O item I corresponde ao conceito de estoques. 
O item II corresponde ao conceito de valor realizável líquido. 
O item III corresponde ao conceito de valor justo. 
Dessa forma, todos os itens estão corretos. 
Gab: D. 
 (CESPE/EMAP/Financeira e Auditoria Interna/2018) 
Relativamente aos procedimentos de mensuração e avaliação de itens 
patrimoniais, de acordo com os pronunciamentos do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item subsequente. 
Para fins de aplicação do pronunciamento CPC 16 (R1), valor realizável líquido 
é o mesmo que valor justo. 
( ) Certo ou ( ) Errado 
Resolução: 
Como vimos, valor realizável líquido e valor justo são conceitos distintos. 
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal 
dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos 
gastos estimados necessários para se concretizar a venda. 
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria 
pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada 
entre participantes do mercado na data de mensuração. 
Gab: Errado. 
 (CESPE/STJ/ AJ Contadoria/2015) Em 15/7/2015, uma 
empresa adquiriu, à vista, mercadorias para revenda no valor unitário de R$ 
7,00, contemplando todos os custos de aquisição. Em 31/7/2015, o preço de 
reposição unitário das referidas mercadorias havia alcançado o valor de R$ 
7,80, ao passo que o preço de venda unitário estimado da mercadoria era R$ 
12,50, e o gasto estimado necessário para a concretização da venda era R$ 
1,50 por unidade. Em uma transação sem favorecimentos, cada uma dessas 
mercadorias poderia ser trocada no mercado pelo valor de R$ 12,50 no último 
dia do mês de julho de 2015. 
Com base na situação hipotética apresentada, julgue o próximo item, 
considerando os princípios de contabilidade aprovados pelo Conselho Federal 
de Contabilidade (CFC). 
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Em 31/7/2015, o valor justo de cada unidade da mercadoria adquirida era R$ 
11,00. 
( ) Certo ou ( ) Errado 
Resolução: 
A questão solicita o valor justo unitário de cada mercadoria, estudamos que o 
valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria 
pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada 
entre participantes do mercado na data de mensuração. 
Veja que o examinador diz que em uma transação sem favorecimentos, 
cada uma dessas mercadorias poderia ser trocada no mercado pelo valor de 
R$ 12,50 no último dia do mês de julho de 2015. 
Este valor corresponde ao valor justo  
Gab: Errado. 
 (CESPE/ TELEBRAS/Contador/ 2013) Os estoques devem 
ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, devendo-
se escolher aquele que for menor. 
( ) Certo ou ( ) Errado 
Resolução: 
Correto, o estoque deve ser mensurado ao custo ou valor realizável líquido, 
dos dois o menor. 
Gab: Certo. 
 (FGV/Pref Salvador/ Técnico em Ciências 
Contábeis/2017) 
A Cia. Pen revende canetas. Em 31/12/2016, a empresa possuía em seu 
estoque 20 unidades de canetas azuis, que foram compradas por R$ 10,00 e 
30 unidades de canetas vermelhas, que foram compradas por R$ 16,00. 
Nessa data, as canetas azuis e vermelhas são vendidas por R$ 14 cada. 
O valor do estoque total da Cia. Pen, em 31/12/2016, deve ser de 
a) R$ 500. 
b) R$ 620. 
c) R$ 680. 
d) R$ 700. 
e) R$ 760. 
Resolução: 
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A questão solicita o valor do estoque da Cia. Pen. 
Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor 
realizável líquido, dos dois o menor. 
Canetas azuis 
Valor de custo: R$ 10,00 
Valor realizável líquido: R$ 14,00 
As canetas azuis devem ser mensuradas ao valor de custo 
Estoque de canetas azuis = 20 x R$ 10 = R$ 200,00 
Canetas vermelhas 
Valor de custo: R$ 16,00 
Valor realizável líquido: R$ 14,00 
As canetas azuis devem ser mensuradas ao valor realizável líquido 
Estoque de canetas azuis = 30 x R$ 14 = R$ 420,00 
Estoque de canetas = R$ 620,00 
 
A entidade geralmente compra estoques com condição para pagamento 
a prazo. A negociação pode efetivamente conter um elemento de 
financiamento, como, por exemplo, uma diferença entre o preço de aquisição 
em condição normal de pagamento e o valor pago; essa diferença deve ser 
reconhecida como despesa de juros durante o período do 
financiamento. 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e Produto 
Agrícola, os estoques que compreendam o produto agrícola que a entidade 
tenha colhido, proveniente dos seus ativos biológicos, devem ser mensurados 
no reconhecimento inicial pelo seu valor justo deduzido dos gastos estimados 
no ponto de venda no momento da colheita. Esse é o custo dos estoques 
naquela data para aplicação deste Pronunciamento. 
 
1.2 Outra forma para mensuração do custo 
Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como o 
custo-padrão ou o método de varejo, podem ser usadas por conveniência se 
os resultados se aproximarem do custo. O custo-padrão leva em consideração 
os níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo, da mão-de-
obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. Ele deve ser 
regularmenterevisto à luz das condições correntes. As variações relevantes do 
custo-padrão em relação ao custo devem ser alocadas nas contas e nos 
períodos adequados de forma a se ter os estoques de volta a seu custo. 
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O método de varejo é muitas vezes usado no setor de varejo para 
mensurar estoques de grande quantidade de itens que mudam rapidamente, 
itens que têm margens semelhantes e para os quais não é praticável usar 
outros métodos de custeio. O custo do estoque deve ser determinado pela 
redução do seu preço de venda na percentagem apropriada da margem bruta. 
A percentagem usada deve levar em consideração o estoque que tenha tido 
seu preço de venda reduzido abaixo do preço de venda original. É usada 
muitas vezes uma percentagem média para cada departamento de varejo. 
 
2. Critérios de Avaliação de Estoques 
Conforme o CPC 16, o custo dos estoques de itens que não são 
normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços produzidos e segregados 
para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação 
específica dos seus custos individuais. 
A identificação específica do custo significa que são atribuídos custos 
específicos a itens identificados do estoque. Este é o tratamento apropriado 
para itens que sejam segregados para um projeto específico, 
independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos. Porém, 
quando há grandes quantidades de itens de estoque que sejam geralmente 
intercambiáveis, a identificação específica de custos não é apropriada. Em tais 
circunstâncias, um critério de valoração dos itens que permanecem nos 
estoques deve ser usado. 
Há pouco, estudamos o tratamento contábil das compras e vendas de 
materiais e começamos a falar um pouco do Custo das Mercadorias Vendidas 
(CMV). 
Nos exercícios que resolvemos, algumas questões afirmavam que a 
mercadoria comprada pela empresa fora vendida completamente, situação 
em que o CMV era igual ao Valor Líquido das Compras, ao passo que 
outras questões diziam que x% da mercadoria tinha sido vendida, bastando 
que calculássemos a parte proporcional das compras líquidas. 
Aí você deve ter se perguntado: Professor, e quando a empresa efetua 
mais de uma compra ao mesmo tempo, cada uma com um valor líquido 
diferente, como ela faz para calcular o CMV no momento da venda? Pois é 
exatamente isso que iremos estudar a partir de agora.  
 Chamamos de Critérios de Avaliação de Estoques a forma como 
cada empresa efetua o controle do valor contábil de seus estoques, com a 
finalidade de apurar, no momento da venda de mercadorias, o CMV. 
 Nas empresas comerciais, há duas formas de se efetuar o controle de 
estoques, a depender do tamanho da empresa e do volume de vendas que ela 
registra, a saber: 
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 Continuamente 
 Periodicamente 
As empresas que controlam seus estoques de forma contínua utilizam 
sistemas de Inventários Permanentes, ao passo que as empresas que 
adotam um controle periódico utilizam sistemas de Inventários Periódicos. 
Vamos estudar esses dois tipos de sistemas de controle de estoques mais 
detalhadamente a seguir. 
 
3. Inventário Permanente 
No sistema de Inventário Permanente, o controle dos estoques é 
realizado de modo contínuo, por meio de fichas de controle de estoque de 
cada tipo de mercadoria que é comercializada. Esse sistema permite que o 
CMV de cada operação de venda seja calculado, sendo utilizado para grandes 
empresas, em virtude do grande volume de estoques que movimentam e da 
necessidade de apuração mais precisa dos resultados brutos das vendas. 
Há diversos critérios de avaliação dos estoques de materiais pelo 
sistema de Inventário Permanente, os quais influenciam diretamente no valor 
do CMV e, consequentemente, do lucro apurado no período. 
Estudaremos na nossa aula os três critérios mais cobrados em prova. 
São eles: PEPS, UEPS e Custo Médio Ponderado. 
Conforme o CPC 16, caso não seja possível utilizar a identificação 
especifica, o custo do estoque deve ser atribuído pelo uso do critério Primeiro 
a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. 
A entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques 
que tenham natureza e uso semelhantes para a entidade. Para os 
estoques que tenham outra natureza ou uso, podem justificar-se diferentes 
critérios de valoração. 
 
3.1 Critério PEPS 
 PEPS é a sigla de Primeiro que Entra, Primeiro que Sai, também 
chamado de FIFO, que é a sigla em inglês (First In, First Out). O critério PEPS 
pressupõe que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos 
primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que 
permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente 
comprados ou produzidos. 
Assim, nesse método, a empresa atribuirá os custos de seus produtos 
vendidos baseados nos preços mais antigos, ou seja, os preços que primeiro 
ingressaram, permanecendo em estoque os preços mais recentes. Vejamos 
um exemplo prático. 
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 A indústria Tecelagem Ltda teve as seguintes ocorrências no mês de 
Fevereiro de 2010: 
1. No dia 3, adquiriu 100 metros de tecido no valor de R$ 13,00 o metro, 
pagando R$ 80,00 de fretes e seguros e sendo tributada em 12% de ICMS; 
2. No dia 4, transferiu para a produção 80 metros de tecido; 
3. No dia 14, adquiriu 50 metros de tecido no valor de R$ 15,00 o metro, 
pagando R$ 55,00 de fretes e seguros e sendo tributada em 12% de ICMS; 
4. No dia 20, adquiriu 200 metros de tecido no valor de R$ 16,00 o metro, 
pagando R$ 120,00 de fretes e seguros e sendo tributada em 12% de ICMS; 
5. No dia 21, devolveu 5 metros de tecido comprados no dia 15, que vieram 
defeituosos, pagando R$ 15,00 de fretes na devolução; 
6. No dia 22, transferiu para a produção 180 metros de tecido; 
7. No dia 28, recebeu de volta da produção 50 metros de tecido, em perfeito 
estado de conservação. 
Primeiramente, vamos calcular os valores líquidos das diversas compras 
efetuadas no período, conforme tabela abaixo: 
Dia
Qtde 
(a)
V. 
Unit. 
(b)
V. Compra 
(c)=(a)*(b)
ICMS 
(d)
Fretes e 
Seguros 
(e)
V. Líq. Compra 
(f)=(c)-(d)+(e)
V. Líq. 
Unit. 
(f)/(a)
3 100 13,00 1.300,00 156,00 80,00 1.224,00 12,24
14 50 15,00 750,00 90,00 55,00 715,00 14,30
20 200 16,00 3.200,00 384,00 120,00 2.936,00 14,68
21 -5 16,00 -80,00 -9,60 0,00 -70,40 14,08 
Após calcularmos os valores unitários líquidos de cada compra, temos 
condições de montar a Ficha de Estoque do Período, a qual apresenta os 
valores unitários e totais das entradas, saídas e do saldo dos materiais em 
cada data do período. Veja: 
Dia Ocorrência Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total
3 Compra 100 12,24 1.224,00 - - - 100 12,24 1.224,00
4 Consumo - - - 4,00 12,24 48,96 96 12,24 1.175,04
96 12,24 1.175,04
50 14,30 715,00
146 1.890,04
96 12,24 1.175,04
50 14,30 715,00
200 14,68 2.936,00
346 4.826,04
96 12,24 1.175,04
50 14,30 715,00
195 14,70 2.865,60
341 4.755,64
96 12,24 1.175,04 0 12,24 0,00
50 14,30 715,00 0 14,30 0,00
34 14,70 499,64 161 14,70 2.365,96
161 2.365,96
28 Retorno - - - -50 14,70 -734,77 211 14,70 3.100,73
TOTAIS 345 4.804,60 134 1.703,87 211 3.100,73
Entradas Saídas Saldo20 Compra 200 14,68 2.936,00 - - -
- -14 Compra 50
21
Devolução 
de Compras
-5 14,08 -70,40
22 Consumo - - -
- -
14,30 715,00 -
-
 
Esquema 5 – Exemplo de Ficha de Controle de Estoque pelo PEPS 
Note que os registros na coluna “Saldo” devem, no PEPS, ser feitos 
separadamente para cada preço de compra, de forma a viabilizar a saída 
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primeiramente dos itens que entraram primeiro no estoque. Observe, 
também, que as devoluções são diminuídas do lote a que se referem, sejam 
elas sobre compras ou sobre vendas. Como a empresa não pode “devolver” o 
valor dos fretes pagos na compra, o valor unitário da devolução é inferior ao 
valor unitário da respectiva compra (R$ 14,08 e R$ 14,68), causando impacto 
no valor unitário das mercadorias restantes, vez que o valor dos fretes e 
seguros, que antes estava sendo dividido por 200 unidades, agora tem de ser 
atualizado e dividido apenas por 195 unidades. 
Pela tabela de estoques, podemos facilmente extrair duas informações 
bastante cobradas em prova: o Custo dos Produtos Vendidos (CPV), que é 
a soma de todas as saídas durante o período (R$ 1.703,87) e o Saldo Final 
do Estoque, que é dado pela subtração entre o total de entradas e o total de 
saídas, ou seja, é o último saldo de estoques do período (R$ 3.100,73). 
 (FCC / TCM-CE - Analista de Controle Externo / 2010) 
Data da compra Quantidade Valor Unitário Total
02/01/X1 20 10,00R$ 200,00R$ 
01/02/X1 15 12,00R$ 180,00R$ 
01/03/X1 10 15,00R$ 150,00R$ 
01/04/X1 10 18,00R$ 180,00R$ 
Dado: Estoque Inicial em 01/01/X1 igual a zero. 
Em 03/03/X1 a empresa vendeu 30 unidades dos produtos que estavam nos 
estoques, não havendo vendas anteriores a esse período. A empresa utiliza o 
critério "PEPS" para formação do custo das mercadorias vendidas. 
O valor do custo das mercadorias vendidas em 03/03/X1 é, em R$, 
a) 450,00. 
b) 420,00. 
c) 380,00. 
d) 320,00. 
e) 280,00. 
Resolução: 
Com base na tabela do enunciado, vamos elaborar a Ficha de Controle de 
Estoque da empresa até o dia 03/03/X1. 
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Dia Ocorrência Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total
2/1 Compra 20 10,00 200,00 - - - 20 10,00 200,00
20 10,00 200,00
15 12,00 180,00
35 380,00
20 10,00 200,00
15 12,00 180,00
10 15,00 150,00
45 530,00
20 10,00 200,00 0 10,00 0,00
10 12,00 120,00 5 12,00 60,00
10 15,00 150,00
15 210,00
TOTAIS 45 530,00 30 320,00 15 210,00
Entradas Saídas Saldo
1/3 Compra 10 15,00 150,00 - - -
- -1/2 Compra 15 12,00 180,00 -
3/3 Venda - - -
 
A questão pede o Custo das Mercadorias Vendidas, que é dado pela soma 
de todas as saídas do período, ou seja, R$ 320,00. 
Gab: D 
 
 (CESPE / MJ - Contador / 2013) Uma empresa comercial 
que vende apenas no mercado nacional apurou, por meio de inventário físico, 
um saldo inicial de 200 unidades de determinado produto, ao custo unitário de 
R$ 100,00, em 31/12/2012. Durante o mês de janeiro de 2013, a empresa 
efetuou as seguintes transações com o referido produto, todas tributadas à 
alíquota de 16% de ICMS: 
• 1/1/2013 - compra de 50 unidades, por R$ 6.547,62; 
• 1/1/2013 - venda de 50 unidades, por R$ 11.904,76; 
• 10/1/2013 - compra de 10 unidades, por R$ 1.250,00; 
• 15/1/2013 - venda de 170 unidades, por R$ 23.809,52; 
• 30/1/2013 - venda de 25 unidades, por R$ 5.952,38. 
Com base nessas informações, julgue os itens subsecutivos. 
Pelo PEPS, o custo dos produtos vendidos foi inferior a R$ 25.000,00. 
Resolução: 
Para apurarmos o CMV de determinada mercadoria, temos de elaborar um 
Ficha de Controle de Estoque dela, na qual constará os valores detalhados de 
cada operação de compra e de venda daquela mercadoria realizadas no 
período, discriminadas em três colunas: entradas (compras), saídas (vendas) 
e saldo (valor contabilizado na conta Estoque de Mercadorias). 
Vimos nos tópicos anteriores desta aula que o valor líquido das compras 
(Compras Líquidas) é o valor que é contabilizado na conta de estoques e que, 
entre os fatores que são diminuídos do valor da nota fiscal está o valor do 
ICMS a recuperar (empresa comercial). O enunciado da questão cita que a 
alíquota deste imposto é de 16%. 
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Assim sendo, temos de calcular o valor das Compras Líquidas ocorridas em 
janeiro de 2013, subtraindo o valor do ICMS do valor total das compras. 
Vejamos: 
Dia Qtde V. Total ICMS 16%
Compras 
Líquidas
V. Unit. 
Líq.
1/1 50 6.547,62 1.047,62 5.500,00 110,00 
10/1 10 1.250,00 200,00 1.050,00 105,00 
Além disso, calculamos o valor unitário líquido de cada operação de compra, 
haja vista que esse é com base nesse valor que calculamos o custo de cada 
operação de venda. Vejamos, então a elaboração da Ficha de Controle de 
Estoques: 
Dia Fato Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total
1/1 EI 200 100,00 20.000,00 - - - 200 100,00 20.000,00
200 100,00 20.000,00
50 110,00 5.500,00
250 25.500,00
50 100,00 5.000,00 150 100,00 15.000,00
50 110,00 5.500,00
200 20.500,00
150 100,00 15.000,00
50 110,00 5.500,00
10 105,00 1.050,00
210 21.550,00
150 100,00 15.000,00 0 100,00 0,00
20 110,00 2.200,00 30 110,00 3.300,00
10 105,00 1.050,00
40 4.350,00
25 110,00 2.750,00 5 110,00 550,00
10 105,00 1.050,00
15 1.600,00
TOTAIS 260 26.550,00 220 22.200,00 15 1.600,00
Entradas Saídas Saldo
10/1 Compra 10 105,00 1.050,00 - - -
- -1/1 Compra 50 110,00 5.500,00 -
15/1 Venda - - -
1/1 Venda - - -
30/1 Venda - - -
 
Note que os registros no estoque devem ser feitos separadamente para cada 
preço de compra e que as saídas por ocasião das vendas devem ser feitas 
primeiramente pelos “lotes” de itens que foram comprados primeiro, cada um 
pelo seu respectivo valor unitário registrado. 
Pela tabela de controle de estoques, podemos facilmente extrair três 
informações bastante cobradas em prova: o CMV, que é a soma de todas as 
saídas durante o período (R$ 22.200,00), o Saldo Final do Estoque, que é 
dado pela subtração entre o total de entradas e o total de saídas, ou seja, é o 
último saldo de estoques do período (R$ 1.600,00) e o Estoque Final dos 
produtos, que é a última quantidade de itens na coluna de saldo (15 
unidades). 
A questão afirma que o custo dos produtos vendidos foi inferior a R$ 
25.000,00, o que é verdadeiro, pois o CMV do período foi de R$ 22.000,00. 
Gab: Certo 
 
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3.2 Critério UEPS 
 UEPS é a sigla de Último que Entra, Primeiro que Sai, também chamado 
de LIFO, que é a sigla em inglês (Last In, First Out). No critério UEPS, os itens 
de estoque que foram comprados ou produzidos por último são vendidos em 
primeiro lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem em estoque 
no fim do período são os mais antigamente comprados ou produzidos. 
Ademais, por esse critério, a empresa atribuirá os custos de seus 
produtos vendidos baseados nos preços mais recentes, ou seja, os que 
últimos comercializados, permanecendo em estoque os preços mais antigos. 
Utilizaremos o mesmo exemplo prático do critério anterior,até para facilitar as 
comparações. 
Assim, elaborando a Ficha de Controle de Estoque da mercadoria, mas 
agora dando saída pelos últimos produtos que entraram no estoque, temos: 
Dia Ocorrência Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total
3 Compra 100 12,24 1.224,00 - - - 100 12,24 1.224,00
4 Consumo - - - 4 12,24 48,96 96 12,24 1.175,04
96 12,24 1.175,04
50 14,30 715,00
146 1.890,04
96 12,24 1.175,04
50 14,30 715,00
200 14,68 2.936,00
346 4.826,04
96 12,24 1.175,04
50 14,30 715,00
195 14,70 2.865,60
341 4.755,64
96 12,24 1.175,04
50 14,30 715,00
180 14,70 2.645,17 15 14,70 220,43
180 2.645,17 161 2.110,47
96 12,24 1.175,04
50 14,30 715,00
65 14,70 955,20
211 2.845,24
TOTAIS 345 4.804,60 134 1.959,36 211 2.845,24
14,70 -734,7728 Retorno - - - -50
- -
22 Consumo - - -
21 Devolução -5 14,08 -70,40 -
- -
20 Compra 200 14,68 2.936,00 - - -
14 Compra 50 14,30 715,00 -
 
Esquema 6 – Exemplo de Ficha de Controle de Estoque pelo UEPS 
Note que a mudança dos critérios faz com que os valores registrados na 
saída dos materiais para consumo na produção sejam diferentes sempre que 
houver preços de compra distintos no decorrer do período. 
No exemplo em questão, os preços de compra praticados foram 
crescentes (R$ 13,00, R$ 15,00 e R$ 16,00), o que comumente acontece no 
mercado, devido à inflação. Nesse cenário inflacionário, o valor do estoque 
final (EF) é maior pelo critério PEPS (R$ 3.100,73) que pelo UEPS (R$ 
2.845,24). 
Consequentemente, o Custo dos Produtos Vendidos (CPV) do PEPS 
(R$ 1.703,87) é menor que o do UEPS (R$ 1.959,36)1. Assim: 
 
1 Note que ambas as variáveis apresentam a mesma diferença (R$ 255,49), mesmo porque nenhum valor 
foi criado ou extinto, apenas foi registrado de maneira distinta. 
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𝑬𝑭𝑷𝑬𝑷𝑺 > 𝑬𝑭𝑼𝑬𝑷𝑺 
 
𝑪𝑷𝑽𝑷𝑬𝑷𝑺 < 𝑪𝑷𝑽𝑼𝑬𝑷𝑺 
 
A seguir, elaboraremos uma Demonstração do Resultado do Exercício 
bastante simplificada, apenas para poder visualizar o efeito da mudança do 
registro dos custos no resultado do período. Vejamos: 
DRE Simplificada/Critério PEPS UEPS 
Receitas 
(–) Custos (CPV)   
(–) Despesas 
(=) Lucro Líquido   
% Impostos a recolher   
 Como podemos observar, ao substituirmos o critério de inventário de 
PEPS para UEPS, aumentamos o CPV, consequentemente diminuímos o Lucro 
Líquido e, ainda, diminuímos os Impostos a Recolher, que são percentuais do 
lucro. Lembrando que estamos trabalhando em um regime inflacionário, no 
qual os preços de mercado sobem no decorrer do tempo, o que normalmente 
ocorre em nossa economia. É por esse motivo que o UEPS não é aceito pelas 
normais internacionais de contabilidade e pelo Fisco brasileiro. Assim: 
 
𝑳𝑳𝑷𝑬𝑷𝑺 > 𝑳𝑳𝑼𝑬𝑷𝑺 
 
 (FCC / TCM-CE - Analista de Controle Externo / 2010) 
Data da compra Quantidade Valor Unitário Total
02/01/X1 20 10,00R$ 200,00R$ 
01/02/X1 15 12,00R$ 180,00R$ 
01/03/X1 10 15,00R$ 150,00R$ 
01/04/X1 10 18,00R$ 180,00R$ 
Dado: Estoque Inicial em 01/01/X1 igual a zero. 
Em 02/04/X1 a empresa vendeu 30 unidades de produtos que estavam em 
seus estoques, não havendo vendas anteriores a esse período. A empresa 
utiliza o critério "UEPS" para formação do custo das mercadorias vendidas. O 
valor do custo das mercadorias vendidas em 02/04/X1 é, em R$, 
a) 450,00. 
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b) 420,00. 
c) 380,00. 
d) 320,00. 
e) 280,00. 
Resolução: 
Vamos elaborar a Ficha de Controle de Estoque da empresa até o dia 
02/04/X1. 
Dia Ocorrência Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total
2/1 Compra 20 10,00 200,00 - - - 20 10,00 200,00
20 10,00 200,00
15 12,00 180,00
35 380,00
20 10,00 200,00
15 12,00 180,00
10 15,00 150,00
45 530,00
20 10,00 200,00
15 12,00 180,00
10 15,00 150,00
10 18,00 180,00
55 710,00
20 10,00 200,00
10,00 12,00 120,00 5 12,00 60,00
10,00 15,00 150,00 0 15,00 0,00
10,00 18,00 180,00 0 18,00 0,00
25 260,00
TOTAIS 55 710,00 30 450,00 25 260,00
1/4 Compra 10 18,00 180,00
2/4 Venda - - -
1/2 Compra 15 12,00 180,00
1/3 Compra 10 15,00 150,00
- -
Entradas Saídas Saldo
- - -
- --
-
 
Como o Custo das Mercadorias Vendidas dá-se pela soma de todas as saídas, 
ou seja, R$ 450,00. 
Gab: A 
 
Utilizaremos outra questão da mesma prova do critério PEPS, para 
possibilitar a comparação entre eles. Vejamos: 
 (CESPE / MJ - Contador / 2013) Pelo UEPS, o saldo final 
do estoque será igual a R$ 1.600,00. 
Resolução: 
Vamos novamente elaborar a Ficha de Controle de Estoque dessa mercadoria, 
mas agora dando saída pelos últimos produtos que entraram no estoque. 
Vejamos: 
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Dia Fato Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total
1/1 EI 200 100,00 20.000,00 - - - 200 100,00 20.000,00
200 100,00 20.000,00
50 110,00 5.500,00
250 25.500,00
200 100,00 20.000,00
50 110,00 5.500,00 0 110,00 0,00
200 20.000,00
200 100,00 20.000,00
10 105,00 1.050,00
210 21.050,00
160 100,00 16.000,00 40 100,00 4.000,00
10 105,00 1.050,00 0 105,00 0,00
40 4.000,00
30/1 Venda - - - 25 100,00 2.500,00 15 100,00 1.500,00
TOTAIS 260 26.550,00 220 22.550,00 15 1.500,00
110,00 5.500,00 -
15/1 Venda - - -
1/1 Venda - - -
Entradas Saídas Saldo
10/1 Compra 10 105,00 1.050,00 - - -
- -1/1 Compra 50
 
Note que a mudança de critério faz com que o valor registrado na saída dos 
materiais por ocasião da venda seja diferente, haja vista que foi dado 
prioridade aos produtos que foram adquiridos por último. Por exemplo, na 
venda ocorrida em 15/01, precisamos dar saída em 170 unidades e possuímos 
dois lotes, um com 200 (mais antigo) e outro com 10 (mais recente). Assim, 
damos saída primeiro no último lote, zerando-o, para depois dar saída no lote 
mais antigo. 
A questão afirma que o saldo final do estoque será igual a R$ 1.600,00, o que 
não é verdadeiro, pois o EF do período foi de R$ 1.500,00. 
Gab: Errado 
 (CESPE / CPRM - Analista em Geociências - 
Contabilidade / 2013) Uma empresa comercial, durante o mês de março de 
2013, realizou as seguintes transações, referentes à mesma mercadoria. 
1/3 – compra de 10 unidades da mercadoria por R$ 20,00 cada 
5/3 – compra de 15 unidades da mercadoria por R$ 25,00 cada 
5/3 – venda de 16 unidades da mercadoria por R$ 40,00 cada 
A partir dessas informações, julgue os itens que se seguem. 
O valor do estoque final, com base no método UEPS, é de R$ 207,00, o que 
corresponde a nove unidades da mercadoria. 
Resolução: 
Note que esta questão é bem mais simples que a anterior. Primeiro porque ela 
não cita nenhum fator que influencia no cálculo das Compras Líquidas 
(impostos recuperáveis, fretes, seguros etc.). Segundo porque ela possui 
apenas três operações, sendo duas de compra e uma de venda, sem citar 
estoque inicial. Assim sendo, conseguimos resolver essa questão sem nem 
mesmo montar a Ficha de Controle de Estoque, de forma a não perder tempo 
no dia da prova (isso é muito importante!). 
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www.exponencialconcursos.com.brVejamos, a questão afirma duas coisas: o valor do estoque final é de R$ 
207,00 e sua quantidade corresponde a nove unidades da mercadoria. 
Vamos começar pela quantidade de mercadorias. Como a empresa não 
possuía EI, basta calcularmos as quantidades de compras menos as de venda 
e temos o EF, ou seja, 10 unid + 15 unid – 16 unid = 9 unid. Ok! 
Continuando, vamos verificar agora se o valor dessas 9 unidades corresponde 
a R$ 207,00. Como se trata do critério UEPS, a venda das 16 unidades deve 
começar a zerar os lotes mais recentes, ou seja, ela irá zerar o lote de 15 
unidades e ainda consumir uma unidade do outro lote, sobrando no estoque as 
9 unidades, todas ao custo unitário de R$ 20,00 cada (custo unitário do 
primeiro lote de mercadorias). Assim, o valor final do estoque corresponderá a 
9 unid. * R$ 20,00 = R$ 180,00. 
Gab: Errado 
 
3.3 Critério Custo Médio Ponderado (CMP) 
 Também chamado de Média Ponderada Móvel, no critério do Custo 
Médio Ponderado (CMP), o custo de cada item é determinado a partir da 
média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e 
do custo dos mesmos itens comprados ou produzidos durante o período. A 
média pode ser determinada em base periódica ou à medida que cada lote 
seja recebido, dependendo das circunstâncias da entidade. 
Assim, a cada compra efetuada a preço distinto da média do mercado, o 
valor unitário registrado na Ficha de Controle de Estoques do período será 
atualizado, e este último será a base para calcular o valor das saídas de 
produtos do estoque. Novamente, utilizaremos o mesmo exemplo prático da 
questão do PEPS, a fim de possibilitar as comparações. 
Dia Ocorrência Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total
3 Compra 100 12,24 1.224,00 - - - 100 12,24 1.224,00
4 Consumo - - - 4 12,24 48,96 96 12,24 1.175,04
14 Compra 50 14,30 715,00 - - - 146 12,95 1.890,04
20 Compra 200 14,68 2.936,00 - - - 346 13,95 4.826,04
21 Devolução -5 14,08 -70,40 - - - 341 13,95 4.755,64
22 Consumo - - - 180 13,95 2.510,31 161 13,95 2.245,33
28 Retorno - - - -50 13,95 -697,31 211 13,95 2.942,64
TOTAIS 345 4.804,60 134 1.861,96 211 2.942,64 
Esquema 7 – Exemplo de Ficha de Controle de Estoque pelo CMP 
 Note que a mudança nos preços de compra praticados no decorrer do 
período provoca a alteração do preço médio do estoque (R$ 12,24, depois R$ 
12,95, e depois, ainda, R$ 13,95). Além disso, as saídas de materiais sempre 
são dadas com base na última média calculada. O critério CMP sempre 
apresentará valores de EF e CPV entre os valores apresentados pelos critérios 
anteriormente estudados. 
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Compare os valores de estoque final (EF) pelo critério PEPS (R$ 
3.100,73), pelo CMP (R$ 2.942,64) e pelo UEPS (R$ 2.845,24) e os valores 
do Custo dos Produtos Vendidos (CPV) do pelo PEPS (R$ 1.703,87), pelo 
CMP (R$ 1.861,96) e pelo UEPS (R$ 1.959,36). O mesmo, 
consequentemente, ocorre com o valor do Lucro Líquido do período. Assim, 
podemos escrever que: 
 
𝑬𝑭𝑷𝑬𝑷𝑺 > 𝑬𝑭𝑪𝑴𝑷 > 𝑬𝑭𝑼𝑬𝑷𝑺 
 
𝑪𝑷𝑽𝑷𝑬𝑷𝑺 < 𝑪𝑷𝑽𝑪𝑴𝑷 < 𝑪𝑷𝑽𝑼𝑬𝑷𝑺 
 
𝑳𝑳𝑷𝑬𝑷𝑺 > 𝑳𝑳𝑪𝑴𝑷 > 𝑳𝑳𝑼𝑬𝑷𝑺 
Esquema 8 – Comportamento do EF, CPV e LL nos critérios de avaliação de estoques 
 
 Lembrando, mais uma vez, que esta relação expressa acima só é válida 
para situações de economia inflacionária (preços de mercado crescentes). 
Em uma situação de deflação, o comportamento dos EF, CPV e LL seria 
exatamente o oposto. Fique atento! 
 É importante frisar, também, que as desigualdades demonstradas acima 
só são válidas quando houver estoques finais, ou seja, quando parte da 
produção não tiver sido vendida no fim do período. Isso quer dizer que, para 
EF = 0, o CPV será o mesmo, independentemente do critério de avaliação 
de estoques utilizado. 
 
Em uma economia com preços perfeitamente estáveis, qualquer que seja o 
método (PEPS, UEPS, Média Ponderada Móvel), o resultado será igual, pois o 
custo dos produtos será o mesmo. 
 
Segundo o CPC 16 (R1), o custo dos estoques deve ser atribuído pelo 
uso do critério PEPS ou pelo critério do CMP. A entidade deve usar o mesmo 
critério de custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso 
semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra natureza 
ou uso, podem justificar-se diferentes critérios de valoração. 
 (FCC / SEFAZ-RJ - Auditor Fiscal da Receita Estadual / 
2011) De acordo com a doutrina, no que tange à avaliação de estoques, em 
uma economia deflacionária (em que os preços de aquisição dos itens acima 
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diminuem à medida que o tempo passa), admitindo que foram feitas várias 
compras no período, que houve baixas por venda e que há estoque final, é 
INCORRETO afirmar que 
a) o método PEPS é aquele que mantém os estoques pelo valor mais recente 
de aquisição. 
b) o método UEPS é aquele que mantém os estoques pelo valor mais antigo de 
aquisição. 
c) o método PEPS mantém os estoques pelo menor valor. 
d) o método UEPS mantém os estoques pelo maior valor. 
e) o método PEPS resultará em custo das mercadorias vendidas – CMV menor 
que o CMV apurado pelo UEPS. 
Resolução: 
Fique atento, a questão apresenta uma situação de economia deflacionária, 
ou seja, o comportamento do CPV, EF e LL é exatamente o oposto ao 
apresentado na nossa teoria, ou seja, onde temos o sinal de “>”, 
substituiremos pelo sinal de “<” e vice-versa. Analisando cada uma das 
assertivas, temos: 
a) o método PEPS é aquele que mantém os estoques pelo valor mais recente 
de aquisição. 
Se o consumo dos estoques no PEPS é feito primeiramente pelo primeiro 
que entrou, significa que os saldos que teremos em estoque sempre terão os 
preços mais recentes => Correta 
b) o método UEPS é aquele que mantém os estoques pelo valor mais antigo de 
aquisição. 
De forma inversa, se o consumo dos estoques no UEPS é feito primeiramente 
pelo último que entrou, significa que os saldos que teremos em estoque 
sempre terão os preços mais antigos => Correta 
c) o método PEPS mantém os estoques pelo menor valor. 
Como no PEPS os estoques são mantidos pelos preços mais recentes e 
estes são menores, pois trata-se de uma economia deflacionária => 
Correta 
d) o método UEPS mantém os estoques pelo maior valor. 
De forma inversa, como no UEPS os estoques são mantidos pelos preços 
mais antigos registrados e estes são maiores, pois trata-se de uma 
economia deflacionária => Correta 
e) o método PEPS resultará em custo das mercadorias vendidas – CMV menor 
que o CMV apurado pelo UEPS. 
Em uma economia inflacionária, temos: 
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𝑬𝑭𝑷𝑬𝑷𝑺 > 𝑬𝑭𝑪𝑴𝑷 > 𝑬𝑭𝑼𝑬𝑷𝑺 
 
𝑪𝑷𝑽𝑷𝑬𝑷𝑺 < 𝑪𝑷𝑽𝑪𝑴𝑷 < 𝑪𝑷𝑽𝑼𝑬𝑷𝑺 
 
𝑳𝑳𝑷𝑬𝑷𝑺 > 𝑳𝑳𝑪𝑴𝑷 > 𝑳𝑳𝑼𝑬𝑷𝑺 
 
Em se tratando de uma economia deflacionária, basta que invertamos os 
sinais “>” e “<”. Assim, teremos CMVPEPS > CMVUEPS. Portanto, a assertiva 
está incorreta e esta é nossa resposta. 
Gab: E 
 
 
 (CESPE / TC-DF - Auditor de Controle Externo / 2014) 
Com relação às contas, aos métodos e às operações contábeis, julgue os itens 
seguintes. 
O saldo do estoque de mercadoria apurado pelo método da média ponderada 
móvel deve ser inferior ao apurado pelo método primeiro a entrar, primeiro a 
sair (PEPS) esuperior ao apurado pelo método último a entrar, primeiro a sair 
(UEPS). 
Resolução: 
Fique atento, a questão afirma que o saldo do EF apurado pelo CMP deve ser 
inferior ao apurado pelo PEPS e superior ao apurado pelo UEPS. Como vimos 
há pouco, isso é válido apenas em um contexto de economia inflacionária 
(preços de mercado crescentes). Em uma situação de deflação, o 
comportamento dos EF, CPV e LL seria exatamente o oposto. 
Como a questão utilizou a palavra “DEVE” e não afirmou o comportamento da 
economia, ela ficou incorreta. 
Gab: Errado 
 
 (FCC / SEFAZ-RJ - Auditor Fiscal da Receita Estadual / 
2009) Em 31/12/2008, a Cia. Itu tinha em seu estoque 8 unidades da 
mercadoria k, sendo seu estoque avaliado por $ 640. 
Durante o mês de janeiro de 2009, a Cia. Itu realizou as seguintes operações: 
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I. Compra de 12 unidades de k pelo valor total de $ 1.020. O frete de $ 200 é 
pago pelo fornecedor. 
II. Compra de 15 unidades de k pelo valor total de $ 1.350. O frete de $ 150 é 
pago pelo comprador. 
III. Venda de 25 unidades de k por $100 cada. 
IV. Compra de 10 unidades de k pelo valor total de $ 850. O frete de $ 100 é 
pago pelo comprador. 
V. Venda de 13 unidades de k por $ 110 cada. 
Em 31/01/2009, os valores aproximados de estoque final, de acordo com os 
métodos PEPS e Custo Médio Ponderado Móvel, foram respectivamente: 
a) $ 595 e $ 599. 
b) $ 595 e $ 619. 
c) $ 665 e $ 649. 
d) $ 510 e $ 649. 
e) $ 510 e $ 619. 
Resolução: 
Para resolver a questão, vamos montar duas Fichas de Controle de Estoque, 
uma pelo critério PEPS e outra pelo Custo Médio Ponderado Móvel (CMP). 
 Critério PEPS 
Dia Ocorrência Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total
8 80,00 640,00 - - - 8 80,00 640,00
8 80,00 640,00
12 85,00 1.020,00
20 1.660,00
8 80,00 640,00
12 85,00 1.020,00
15 100,00 1.500,00
35 3.160,00
8 80,00 640,00 0 80,00 0,00
12 85,00 1.020,00 0 85,00 0,00
5 100,00 500,00 10 100,00 1.000,00
25 2.160,00 10 1.000,00
10 100,00 1.000,00
10 95,00 950,00
20 1.950,00
10 100,00 1.000,00 0 100,00 0,00
3 95,00 285,00 7 95,00 665,00
13 1.285,00 7 665,00
TOTAIS 45 4.110,00 38 3.445,00 7 665,00
IV Compra 10 95,00 950,00
Entradas Saídas Saldo
III Venda - - -
- -II Compra 15 100,00 1.500,00 -
Estoque Inicial
I Compra 12 85,00 1.020,00 - - -
- - -
V Venda - - -
 
 Critério CMP 
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Dia Ocorrência Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total
8 80,00 640,00 0 0,00 0,00 8 80,00 640,00
I Compra 12 85,00 1.020,00 0 0,00 0,00 20 83,00 1660,00
II Compra 15 100,00 1.500,00 0 0,00 0,00 35 90,29 3160,00
III Venda 0 0,00 0,00 25 90,29 2.257,14 10 90,29 902,86
IV Compra 10 95,00 950,00 0 0,00 0,00 20 92,64 1852,86
V Venda 0 0,00 0,00 13 92,64 1.204,36 7 92,64 648,50
TOTAIS 45 4.110,00 38 3.461,50 100 648,50
Entradas Saídas Saldo
Estoque Inicial
 
Desta feita, verificamos que os valores aproximados de estoque final apurados 
pelos métodos PEPS e CMP, foram, respectivamente, $ 665 e $ 649. 
Gab: C 
 
3.4 Custo Médio Ponderada Fixa e custo específico 
Esses dois métodos são pouco cobrados em concursos, também são 
métodos 
O Método do Média Ponderada Fixa é idêntico ao Método da Média 
Ponderada Móvel com uma única diferença: todas as entradas são 
consideradas como realizadas no primeiro dia do período (geralmente mês) e 
todas as saídas são consideradas realizadas no último dia do período. Dessa 
maneira, calcula-se o custo pela média de todas as entradas no período 
(geralmente mês). 
Pelo Preço Específico, o custo de cada unidade do estoque é o preço 
efetivamente pago para cada item. Geralmente é utilizado nos casos em que a 
quantidade, o valor ou a característica da mercadoria o permitam. 
 
 
4. Inventário Periódico 
No sistema de Inventário Periódico, diferentemente do inventário 
permanente, o controle dos estoques é não é realizado de modo ao longo do 
período, mas sim periodicamente, ao término do período (mês, quinzena, 
semana etc.), por meio do levantamento físico dos estoques de cada tipo 
de mercadoria que é comercializada. 
Por ser um sistema que não permite a apuração do CMV após cada 
operação de venda, não pode ser utilizado com fins gerenciais. No entanto, é 
bem mais simples, motivo pelo qual esse sistema é preferido por empresas 
pequenas, nas quais o levantamento físico dos estoques é uma ação 
relativamente fácil de ser realizada. 
Nesse sistema, a apuração do CMV é feita por meio da aplicação da 
seguinte equação, após o levantamento dos EF quando do término do período: 
 
 
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𝑪𝑴𝑽 = 𝑬𝑰 + 𝑪 − 𝑬𝑭 
 
Onde: 
EI = Estoque Inicial; 
C = Compras Líquidas do período; e 
EF = Estoque Final do período 
 
 (FCC / TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário - 
Contabilidade / 2008) A Cia. Comercial Madureira iniciou o exercício com 
um estoque de R$ 800.000,00. Adquiriu R$ 1.300.000,00 de mercadorias, já 
deduzidos desse valor os impostos recuperáveis. As vendas líquidas da 
empresa no exercício totalizaram R$ 1.800.000,00. A companhia adota o 
sistema do inventário periódico e a contagem do estoque final de mercadorias 
indicou que ele equivalia a 120% do estoque inicial. O lucro bruto da 
companhia nesse exercício equivaleu, em R$, a 
a) 1.140.000,00. 
b) 980.000,00. 
c) 960.000,00. 
d) 840.000,00. 
e) 660.000,00. 
Resolução: 
Note que a questão já apresenta praticamente todos os dados que 
precisamos: 
EI = R$ 800.000,00 
C = R$ 1.300.000,00 
EF = EI * 120% = R$ 960.000,00 
Aplicando a equação do CMV, temos: 
 CMV = EI + CL – EF 
 CMV = 800.000,00 + 1.300.000,00 – 960.000,00 
 CMV = R$ 1.140.000,00 
Após a apuração do CMV, basta que calculemos o Lucro Bruto a partir da 
Receita Líquida de Vendas apresentada no enunciado: 
 Receita Líquida de Vendas R$ 1.800.000,00 
 (–) CMV (R$ 1.140.000,00) 
 (=) Lucro Bruto R$ 660.000,00 
Gab: E 
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 Finalizando, podemos esquematizar os critérios de avaliação de 
estoques da seguinte maneira: 
 
Esquema 9 – Sistemas de Controle de Inventário 
 
 Vejamos uma comparação entre os dois sistemas: 
 
Esquema 10 – Comparação Inventário Permanente X Inventário Periódico 
 
 
 (CESPE / TRE-ES - Analista - Contabilidade / 2011) 
Julgue os itens que se seguem, acerca da utilização das técnicas contábeis no 
registro e controle do patrimônio das entidades. 
Enquanto, no sistema de inventário periódico, o valor do estoque final de 
mercadorias é conhecido por meio de um mecanismo extracontábil, no 
sistema de inventário permanente, é a própria contabilidade que fornece a 
informação a respeito do estoque existente em cada momento. 
Resolução: 
Conforme vimos há pouco, no sistema de Inventário Periódico o controle dos 
estoques é não é realizado de modo permanente ao longo do período, mas sim 
periodicamente, ao término do período (mês, quinzena, semana etc.), por 
Sistema 
Inventário Permanente 
PEPS 
CMP 
UEPS 
Inventário Periódico CMV = EI + CL - EF 
Inventário PermanenteModo contínuo 
 
Fichas de Controle de 
Estoques 
 
Empresas grandes 
 
Possui fins gerenciais 
Inventário Periódico 
 
Modo periódico 
 
Levantamento Físico de 
Estoques 
 
Empresas pequenas 
 
Não possui fins gerencias 
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meio do levantamento físico dos estoques de cada tipo de mercadoria que 
é comercializada. Nele, a apuração do CMV é feita de forma extra contábil, por 
meio da equação CMV = EI + CL – EF, após o levantamento dos EF quando do 
término do período. 
Já no sistema de Inventário Permanente, o controle dos estoques é realizado 
de modo contínuo, por meio de fichas de controle de estoque de cada tipo 
de mercadoria que é comercializada. Esse sistema permite que o CMV de cada 
operação de venda seja calculado, sendo utilizado para grandes empresas, 
em virtude do grande volume de estoques que movimentam e da necessidade 
de apuração mais precisa dos resultados brutos das vendas. 
Gab: Certo 
 
Caro aluno, finalizamos a parte teórica da nossa aula! Nela, tratamos 
um dos assuntos mais cobrados em provas, os Estoques, no qual destacamos 
os critérios de avaliação, que estão presentes em praticamente todas as 
provas! 
Seguimos agora para a segunda parte da nossa aula, com as questões 
resolvidas de provas anteriores. 
 
Bons estudos!  
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5. Questões Comentadas 
5.1 VUNESP 
 
1- (VUNESP /Pref SJC/ ATM Gestão Tributária/2015) O estoque 
inicial da Cia. Comercial Estrela do Norte, em outubro de 2014, era constituído 
de 500 unidades da mercadoria X, adquiridas ao custo unitário de R$ 100,00 
(preço líquido de impostos recuperáveis). Durante o mês, ocorreram as 
seguintes movimentações na ficha de estoque dessa mercadoria, dispostas em 
ordem cronológica, sendo que todos os preços já estão líquidos dos impostos 
recuperáveis: 
1) Aquisição de 1.000 unidades, ao preço de R$ 120,00; 
2) Venda de 1.200 unidades, ao preço de R$ 300,00; 
3) Aquisição de 2.000 unidades, ao preço de R$ 125,00; 
4) Venda de 1.500 unidades, ao preço de R$ 280,00. 
A companhia utiliza o método PEPS para avaliação de seus estoques. O 
estoque final dessa mercadoria no final do mês de outubro de 2014, a ser 
classificado no Ativo 
Circulante, correspondia, em R$, a 
a) 96.000,00. 
b) 80.000,00. 
c) 100.000,00. 
d) 115.000,00. 
e) 126.000,00. 
Resolução: 
A questão solicita o estoque final. 
PEPS é a sigla de Primeiro que Entra, Primeiro que Sai, também chamado de 
FIFO, que é a sigla em inglês (First In, First Out). O critério PEPS pressupõe 
que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos primeiro sejam 
vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem 
em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou 
produzidos. 
Estoque inicial = 500 unidades 
Entradas = 1000 + 2000 = 3000 unidades 
Saídas = 1200 + 1500 = 2700 unidades 
EF = 500 + 3000 - 2700 = 800 unidades 
A última aquisição tem o valor de R$ 125,00 
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EF = 800 x R$ 125 = R$ 100.000,00 
Gabarito 1: C 
 
2- (VUNESP / Prefeitura de São José do Rio Preto - SP / Auditor 
Fiscal Tributário Municipal / 2014) A Cia. Petrópolis apresentou a seguinte 
movimentação no mês de abril de 2014 em relação à mercadoria X, registrada 
na ficha de estoque respectiva: 
Saldo inicial em 01.04.2014: 80 unidades a R$ 500,00 cada uma; 
Aquisições: 
06.04.2014: 100 unidades a R$ 520,00 cada; 
15.04.2014: 200 unidades a R$ 510,00 cada; 
20.04.2014: 180 unidades a R$ 515,00 cada; 
26.04.2014: 150 unidades a R$ 530,00 cada. 
Total das aquisições: R$ 326.200,00 
Alienações: 
10.04.2014: 150 unidades a R$ 1.000,00 cada; 
18.04.2014: 200 unidades a R$ 1.100,00 cada; 
23.04.2014: 160 unidades a R$ 1.100,00 cada; 
27.04.2014: 180 unidades a R$ 1.200,00 cada. 
Total das alienações: R$ 762.000,00 
A companhia utiliza o método PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai) 
para avaliação de seus estoques. O valor do seu estoque final em 30.04.2014 
correspondeu, em R$, a: 
a) 10.600,00 
b) 10.400,00. 
c) 10.300,00. 
d) 10.200,00. 
e) 11.400,00. 
Resolução: 
A fim de verificarmos o Estoque Final da mercadoria X, basta apurarmos 
quantas unidades existiam no estoque final do período (mercadorias não 
vendidas) e alocarmos seu valor unitário de acordo com os saldos mais 
recentes. Vejamos: 
Aquisições: 80 (SI) + 100 + 200 + 180 + 150 = 710 unidades 
Alienações: 150 + 200 + 160 + 180 = 690 unidades 
EF = 710 – 690 = 20 unidades 
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Portanto, ao final do período, a empresa tinha em estoque 20 unidades e o 
Estoque Final montou R$ 10.600,00 (20 * 530,00). 
Gabarito 2: A 
 
3- (VUNESP / DCTA / Assistente em C&T Assistente - Contabilidade 
/ 2013) A Companhia Só Lucrando Comércio de Peças Ltda. Realizou, durante 
o ano de 2013, as seguintes operações com mercadorias: 
 
Em 31.07.2013, após efetuar o inventário de mercadorias, verificou-se que 
havia em estoque 70 unidades. 
Suponha que a entidade avaliasse os seus estoques utilizando o critério do 
preço médio. Nessas condições, é correto afirmar que o Lucro Bruto e o 
Estoque Final de mercadorias serão, respectivamente, de: 
a) R$ 750,00 e R$ 120,00. 
b) R$ 575,00 e R$ 140,00. 
c) R$ 479,50 e R$ 215,00. 
d) R$ 95,50 e R$ 157,00. 
e) R$ 92,00 e R$ 147,00. 
Resolução: 
Inicialmente, vamos calcular a quantidade de unidades que foi vendida em 
17.07.2013, conforme abaixo: 
𝑄𝐼 + 𝑄𝐶 − 𝑄𝑉 = 𝑄𝐹 
0 + 100 − 𝑄𝑉 = 70 
𝑄𝑉 = 300 − 70 
𝑄𝑉 = 230 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 
O próximo passo é apurar o Custo Unitário Médio de cada unidade, a fim de 
calcularmos o CMV e o EF. Vejamos: 
𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 =
100 ∗ 2,00 + 200 ∗ 2,15
300
 
𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 =
630
300
 
𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 = 𝑅$ 2,10 
Continuando, vamos apurar o Lucro Bruto do período: 
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𝐿𝐵 = (𝑃𝑉𝑈𝑛𝑖𝑡 − 𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡) ∗ 𝑄𝑉 
𝐿𝐵 = (2,50 − 2,10) ∗ 230 
𝐿𝐵 = 0,40 ∗ 230 
𝑳𝑩 = 𝑹$ 𝟗𝟐, 𝟎𝟎 
𝐸𝐹 = 𝑄𝐹 ∗ 𝐶𝑈𝑛𝑖𝑡 
𝐸𝐹 = 70 ∗ 2,10 
𝑳𝑩 = 𝑹$ 𝟏𝟒𝟕, 𝟎𝟎 
Gabarito 3: E 
 
4- (VUNESP /FUNDUNESP/Assistente Administrativo/2014) A 
empresa Sem Refresco Comércio de Parafusos Ltda. realizou, durante o mês 
de maio de 2014, apenas as seguintes operações com mercadorias: 
 
02.05.2014 Compras 50 unidades valor unitário $ 1,50 
12.05.2014 Compras 100 unidades valor unitário $ 1,80 
26.05.2014 Vendas ??? unidades valor unitário $ 2,00 
 
Efetuado o inventário físico em 31.05.2014, verifica-se que não houve 
nenhuma quebra ou perda na movimentação e que o saldo final em estoque 
era de 30 unidades de mercadorias. 
Com base nesses dados, responda à questão. 
Caso o critério de avaliação de estoque fosse o critério denominado Custo 
Médio, pode-se afirmar que a conta estoques de mercadorias apresentaria 
então, em 31.05.2014, o saldo de 
a) $ 51,00. 
b) $ 54,00. 
c) $ 126,00. 
d) $ 204,00.e) $ 255,00. 
Resolução: 
A questão solicita o valor do estoque final, pela média ponderada. 
o critério do Custo Médio Ponderado (CMP), o custo de cada item é 
determinado a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no 
começo de um período e do custo dos mesmos itens comprados ou produzidos 
durante o período. A média pode ser determinada em base periódica ou à 
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medida que cada lote seja recebido, dependendo das circunstâncias da 
entidade. 
Assim, a cada compra efetuada a preço distinto da média do mercado, o valor 
unitário registrado na Ficha de Controle de Estoques do período será 
atualizado, e este último será a base para calcular o valor das saídas de 
produtos do estoque. 
Valor total do estoque em 02/05/2014 = 1,50 x 50 = R$ 75 
Valor total do estoque em 12/05/2014 = (1,50 x 50) + (1,80 x 100) = R$ 255 
Custo unitário = 255 / 150 = 1,70 
Estoque final = 30 x R$ 1,70 = R$ 51,00 
Gabarito 4: A 
 
5- (VUNESP /FUNDUNESP/Assistente Administrativo/2014) A 
empresa Sem Refresco Comércio de Parafusos Ltda. realizou, durante o mês 
de maio de 2014, apenas as seguintes operações com mercadorias: 
02.05.2014 Compras 50 unidades valor unitário $ 1,50 
12.05.2014 Compras 100 unidades valor unitário $ 1,80 
26.05.2014 Vendas ??? unidades valor unitário $ 2,00 
 
Efetuado o inventário físico em 31.05.2014, verifica-se que não houve 
nenhuma quebra ou perda na movimentação e que o saldo final em estoque 
era de 30 unidades de mercadorias. 
Com base nesses dados, responda à questão. 
A empresa utiliza, para avaliar os seus estoques, o critério denominado 
Primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS). Assim, pode-se afirmar que a conta 
estoques de mercadorias apresentará, em 31.05.2014, o saldo de 
a) $ 201,00. 
b) $ 180,00. 
c) $ 75,00. 
d) $ 54,00. 
e) $ 51,00. 
Resolução: 
A questão solicita o valor do estoque final, pelo PEPS. 
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PEPS é a sigla de Primeiro que Entra, Primeiro que Sai, também chamado de 
FIFO, que é a sigla em inglês (First In, First Out). O critério PEPS pressupõe 
que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos primeiro sejam 
vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem 
em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou 
produzidos. 
A questão informa que o estoque final é de 30 unidades, pelo PEPS, damos 
mais nas mercadorias compradas primeiro. Dessa forma, o estoque final 
corresponde as mercadorias compradas em 12.05.2014. 
Estoque final = 30 x 1,8 = R$ 54,00 
Gabarito 5: D 
 
6- (VUNESP /FUNDUNESP/Assistente Administrativo/2014) A 
empresa Sem Refresco Comércio de Parafusos Ltda. realizou, durante o mês 
de maio de 2014, apenas as seguintes operações com mercadorias: 
 
02.05.2014 Compras 50 unidades valor unitário $ 1,50 
12.05.2014 Compras 100 unidades valor unitário $ 1,80 
26.05.2014 Vendas ??? unidades valor unitário $ 2,00 
 
Efetuado o inventário físico em 31.05.2014, verifica-se que não houve 
nenhuma quebra ou perda na movimentação e que o saldo final em estoque 
era de 30 unidades de mercadorias. 
Com base nesses dados, responda à questão. 
Utilizando para avaliar os seus estoques o critério PEPS, é correto afirmar que 
o Resultado Com Mercadorias (RCM) apresentará o saldo de 
a) $ 99,00. 
b) $ 96,00. 
c) $ 45,00. 
d) $ 39,00. 
e) $ 36,00. 
Resolução: 
A questão solicita o resultado com mercadorias, utilizando o PEPS. 
A empresa vendeu as 50 unidades adquiridas no dia 02.05.2014 
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CMV do dia 02.05.2014 = 50 x R$ 1,5 = R$ 75 
CMV do dia 12.05.2014 = 70 x R$ 1,8 = R$ 126 
CMV = R$ 201,00 
Receita de vendas = 120 x R$ 2,00 = R$ 240 
(-) CMV R$201 
= LB R$ 39 
Gabarito 6: D 
 
5.2 Outras bancas 
 
(CESPE / DPU - Contador / 2016) Com relação ao controle de estoques, 
julgue os próximos dois itens. 
7- Caso uma economia apresente preços perfeitamente estáveis, o saldo 
final dos estoques será o mesmo, independentemente de o método escolhido 
ser a média ponderada ou o primeiro que entra, primeiro que sai. 
Resolução: 
O saldo final dos estoques utilizando o CMP difere do apresentado utilizando o 
PEPS quando há valores unitários de compra diferentes durante o período. 
Todavia, se as mercadorias apresentarem valores unitários iguais em todas 
as compras realizadas, como ocorre quando a economia apresenta preços 
perfeitamente estáveis, ou seja, que não variam ao longo do tempo, esse 
saldo final será o mesmo, independentemente de o método escolhido. 
Gabarito 7: Certo 
 
8- Na compra de mercadorias à vista, caso seja utilizado o sistema de 
inventário permanente, deverão ser lançados estoques de mercadorias e 
impostos a recolher a débito, em contrapartida de disponível a crédito. 
Resolução: 
Na compra de mercadorias à vista, a empresa compradora pode recuperar o 
valor de alguns impostos, como o ICMS, devendo registrar o direito a 
recuperar no ativo, conforme abaixo: 
D Estoque de Mercadorias (AC) 
D Impostos a Recuperar (AC) 
C Caixa (AC) 
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Desta feita, o erro da questão está no lançamento dos impostos a recolher, o 
que ocorre no momento da venda. 
Gabarito 8: Errado 
 
9- (CESPE / TCERN - Auditor / 2015) Com relação aos princípios, às 
normas, às teorias e às práticas contábeis vigentes, julgue o item que se 
segue. 
Em uma empresa que faz controle por inventário permanentemente, a 
contabilização realizada no ato da compra de mercadorias a prazo, com juros 
identificáveis e embutidos, gera um fato contábil modificativo. 
Resolução: 
De acordo com o item 18 do CPC 16 (Estoques), a entidade geralmente 
compra estoques com condição para pagamento a prazo. A negociação pode 
efetivamente conter um elemento de financiamento, como, por exemplo, uma 
diferença entre o preço de aquisição em condição normal de 
pagamento e o valor pago; essa diferença deve ser reconhecida como 
despesa de juros durante o período do financiamento. 
Isso significa que, na compra de mercadorias a prazo com juros embutidos, a 
empresa deve registrar, além o aumento do ativo (Estoque de 
Mercadorias) contra o aumento do passivo (Fornecedores), os juros 
passivos incidentes na operação em conta retificadora do passivo, os quais 
serão apropriados em conta de despesa por competência, ao longo do período 
de incidência dos juros. Portanto, temos o seguinte lançamento: 
Compra de Mercadorias a prazo com juros 
D Estoque de Mercadorias (AC) 
D (–) Juros Passivos a Vencer (PC) 
C Fornecedores (PC) 
Ao longo dos meses de incidência dos juros, a entidade fará a baixa da conta 
retificadora do passivo, em contrapartida ao registro da despesa financeira: 
Apropriação dos Juros por competência 
D Juros Passivos (D) 
C (–) Juros Passivos a Vencer (PC) 
Desta feita, na compra de mercadorias a prazo com juros embutidos temos o 
registro de um fato permutativo. 
Gabarito 9: Errado 
 
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