Buscar

Evolução do Sistema de Saúde no Brasil

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS (PREVENTIVA) 
SUS
· ANTES DO SUS
· MINISTÉRIOS
· SAÚDE → vacinação, controle de epidemias, saneamento básico.
· PREVIDÊNCIA → hospitais, cura. 
· QUESTÃO: “Antes do SUS, havia dois ministérios que eram responsáveis pelos serviços de saúde no Brasil. Os serviços hospitalares que atendiam os trabalhadores do mercado formal eram administrados pelo: Ministério da Previdência e Assistência Social.”
· CAPS (Caixas de Aposentadorias e Pensões: 1923 – 1933)
· Empresas ou categorias profissionais
· Funcionários → 3% do salário. Destinado para cuidados com saúde e aposentadorias.
· Financiamento tripartide – funcionário, empresa e governo.
· Apesar da contribuição do governo, o Estado não controlada o funcionamento.
· IAPS (Institutos de Aposentadorias e Pensões: 1933 – 1966)
· Centralização das CAPs, controlada pelo Governo Federal e supervisionadas pelo Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.
· Organização por ramos de atividade (marinha, merciários, bancários, industriários...).
· INPS (Instituto Nacional da Previdência Social: 1966 – 1977) 
· Ditadura Militar 1964
· Unificação de 5 dos 6 IAPs num único instituto → INPS
· Assistência médica de todos os trabalhadores formais
· 8% do salário + 8% da folha salarial das empresas
· Para trabalhadores autônomos estarem cobertos, tinham que contribuir com 16% de sua renda.
· DINHEIRO DESVIADO PARA OBRAS DE INFRAESTRUTURA (ponte Rio-Niterói, Hidrelétrica de Itaipu, Transamazônica...)
· QUESTÃO AMP (2015): “Essa estrutura, ao atuar em saúde, foi uma grande compradora de serviços privados de saúde e, dessa forma, um estímulo a um padrão de organização da prática médica orientada pelo lucro.”
· INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social: 1977 – 1993)
· Teto para pagamento de procedimentos médicos.
· Ex: 30 radiografias por mês, 20 apendicectomias...
· Os hospitais começaram a diminuir a margem de lucro, numa medicina cada vez mais cara, e para conseguir dinheiro inventavam procedimentos que não tinham batido a cota mensal, tudo para continuar ganhando dinheiro.
· Patrocínio do setor privado (festa com dinheiro público).
· Antes do advento do Sistema Único de Saúde (SUS), a atuação do Ministério da Saúde se resumia às atividades de promoção de saúde e prevenção de doenças (por exemplo, vacinação), realizadas em caráter universal, e à assistência médico-hospitalar para poucas doenças; servia aos indigentes, ou seja, a quem não tinha acesso ao atendimento pelo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social. O INAMPS foi criado pelo regime militar em 1974 pelo desmembramento do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), que hoje é o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS); era uma autarquia filiada ao Ministério da Previdência e Assistência Social (hoje Ministério da Previdência Social), e tinha a finalidade de prestar atendimento médico aos que contribuíam com a previdência social, ou seja, aos empregados de carteira assinada. O INAMPS dispunha de estabelecimentos próprios, mas a maior parte do atendimento era realizado pela iniciativa privada; os convênios estabeleciam a remuneração por procedimento, consolidando a lógica de cuidar da doença e não da saúde. O movimento da Reforma Sanitária nasceu no meio acadêmico no início da década de 70 como forma de oposição técnica e política ao regime militar, sendo abraçado por outros setores da sociedade e pelo partido de oposição da época — o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), atual Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Em meados da década de 70, com o fim do milagre econômico, ocorreu uma crise do financiamento da previdência social, com repercussões no INAMPS. Em 1979 o general João Baptista Figueiredo assumiu a presidência com a promessa de abertura política, e de fato a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados promoveu, no período de 9 a11 de outubro de 1979, o I Simpósio sobre Política Nacional de Saúde, que contou com participação de muitos dos integrantes do movimento e chegou a conclusões altamente favoráveis ao mesmo; ao longo da década de 80 o INAMPS passaria por sucessivas mudanças com universalização progressiva do atendimento, já numa transição com o SUS.A 8ª Conferência Nacional de Saúde foi um marco na história do SUS por vários motivos. Foi aberta em 17 de março de 1986 por José Sarney, o primeiro presidente civil após a ditadura, e foi a primeira CNS a ser aberta à sociedade; além disso, foi importante na propagação do movimento da Reforma Sanitária. A 8ª CNS resultou na implantação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), um convênio entre o INAMPS e os governos estaduais, mas o mais importante foi ter formado as bases para a seção "Da Saúde" da Constituição brasileira de 5 de outubro de 1988. A Constituição de 1988 foi um marco na história da saúde pública brasileira, ao definir a saúde como "direito de todos e dever do Estado". A implantação do SUS foi realizada de forma gradual: primeiro veio o SUDS; depois, a incorporação do INAMPS ao Ministério da Saúde (Decreto nº 99.060, de 7 de março de 1990); e por fim a Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990) fundou o SUS. Em poucos meses foi lançada a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que imprimiu ao SUS uma de suas principais características: o controle social, ou seja, a participação dos usuários (população) na gestão do serviço. O INAMPS só foi extinto em 27 de julho de 1993 pela Lei nº 8.689.
· “OS PROBLEMAS” (MODELO BISMARCKIANO)
· ACESSO RESTRITO
· ÊNFASE NA CURA
· MINISTÉRIOS... SAÚDE X PREVIDÊNCIA	 REFORMA SANITÁRIA
· SAÚDE → VACINA, SANEAMENTO
· PREVIDÊNCIA → HOSPITAIS, CURA
· MEDICINA DITATORIAL
· “AS REVOLTAS/DISCUSSÕES...”
· REFORMA SANITÁRIA
· Plano CONASP / AIS
· Estratégia importante rumo à universalização, integração e racionalização dos serviços públicos de saúde.
· VIII Conferência Nacional de Saúde – 1986
· Saúde, direito de todos, dever do Estado.
· Reforçaram as propostas de universalização, unificação do sistema, integralidade das ações, descentralização e participação popular. 
· Tinha como objetivo final a criação do Sistema Único de Saúde.
· Criação do SUDS – 1987
· Sistema Único e Descentralizado de Saúde
· Retirar o poder centralizador do Governo Federal. Foi a última etapa para a formação do SUS.
· CONSTITUIÇÃO 1988 → SUS
· A criação do SUS foi definida pela Constituição de 1988 (por texto constitucional).
· O SUS NÃO é o sucessor do INAMPS ou do SUDS. É um novo sistema de saúde!!!
· A Reforma Sanitária Brasileira impulsionou e facilitou a criação do SUS, mas o SUS foi estabelecido pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela Lei Orgânica de Saúde 8080 e por outras Leis que o mantém atualizado com os novos problemas que surgem.
· SUS
· PRINCÍPIOS DO SUS (MODELO BEVERIDGIANO)
· ÉTICOS/DOUTRINATÁRIOS (macete → princípios éticos são aqueles que se iniciam com vogal)
· UNIVERSALIZAÇÃO → acesso a TODOS cidadãos
· INTEGRALIDADE → PREVENÇÃO, cura e reabilitação
· EQUIDADE → tratamento desigual priorizando quem mais precisa (“equilíbrio”)
· ORGANIZACIONAIS/OPERATIVOS
· DESCENTRALIZAÇÃO → divisão de poderes 
· REGIONALIZAÇÃO → municipalização
· HIERARQUIZAÇÃO → atenção primária, secundária e terciária
· PARTICIPAÇÃO SOCIAL → Conselhos e Conferências
· RESOLUBILIDADE → resolver os problemas
· COMPLEMENTARIEDADE → contratar o privado (preferência as instituições filantrópicas ou não-lucrativas)
· A EVOLUÇÃO DO SUS 
· LEI 8080 (LEI ORGÂNICA DA SAÚDE) – 19 de setembro de 1990 
· LEI DE FUNCIONAMENTO DO SUS 
· Regula as ações dos serviços de saúde.
· Lei de funcionamento e não de criação! 
· Criação do SUS → Constituição 88.
· O QUE DIZ A LEI 8080?
· CABE À DIREÇÃO (NEM → DCE)
· NACIONAL → DEFINIR... (políticas, normas...)
· ESTADUAL → COORDERNAR 
· MUNICIPAL → EXECUTAR
· DIREÇÃO NACIONAL PODE EXECUTAR? SIM! 
· É de responsabilidade NACIONAL a vigilância de portos, aeroportos e fronteiras (as outras esferas também podem colaborar). Além disso, a direção nacionalpode executar em situações inusitadas.
· OBSERVAÇÕES
· Ação comum das três esferas → definição de mecanismo de controle e fiscalização das ações e serviços de saúde.
· Municipal → formulação de consórcios administrativos (sistema descentralizado); consórcios administrativos intermunicipais...
· Estadual → promove a descentralização, para os municípios, dos serviços e ações de saúde.
· Nacional → controlar e fiscalizar produtos de interesse para a saúde.
· Saneamento básico → a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico faz parte do campo de atuação do SUS.
· E O SETOR PRIVADO? Pode atuar de forma LIVRE E COMPLEMENTAR.
· DEFINIÇÕES
· VIGILÂNCIA SANITÁRIA
· É um conjunto de ações capaz de ELIMINAR, DIMINUIR OU PREVENIR riscos à saúde e de intervir nos problemas SANITÁRIOS decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens de consumo e da prestação de serviços relacionados diretamente ou indiretamente à saúde.
· VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
· É um conjunto de ações que proporcionam o CONHECIMENTO, a DETECÇÃO ou a PREVENÇÃO de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de propor e executar medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
· SAÚDE DO TRABALHADOR
· Promoção e proteção da saúde dos trabalhadores; recuperação e reabilitação da saúde em doenças/agravos relacionadas as condições de trabalho.
· LEI 8142 – 28 de dezembro de 1990
· LEI REFERENTE AOS GASTOS (R$) E PARTICIPAÇÃO SOCIAL
· 1. TRANSFERÊNCIA REGULAR E AUTOMÁTICA (R$)
· De acordo com o número de habitantes.
· 2. CONSELHOS E CONFERÊNCIAS (PROVA!!!)
· COMPOSIÇÃO DOS CONSELHOS E CONFERÊNCIAS
· 50% usuários do SUS 
· 50% profissionais de saúde + prestadores de serviço + representantes do governo
· 25% profissionais de saúde (trabalhadores)
· 25% representantes do governo + prestadores de serviços privados conveniados, ou sem fins lucrativos.
· Geralmente 12,5% → governo + 12,5% → prestadores de serviço.
· EXEMPLO: Uma Conferência será realizada e terá 24 integrantes. Como será a composição? 12 usuários + 6 profissionais de saúde + 3 prestadores de serviços + 3 representantes do governo.
· CONSELHOS → FISCALIZAM
· REUNIÃO MENSAL
· CONTROLAM GASTOS E EXECUÇÃO DA SAÚDE
· PODER PERMANENTE E DELIBERATIVO
· CONFERÊNCIAS → IDEALIZA
· OCORREM DE 4 EM 4 ANOS
· CONVOCADAS PELO PODER EXECUTIVO...OU PELOS PRÓPRIOS CONSELHOS
· AVALIAM E CRIAM DIRETRIZES DAS POLÍTICA DE SAÚDE 
· “Um dos objetivos é deliberar sobre prioridades e projetos para o SUS nos próximos 4 anos.”
· *IMPORTANTE
· Usuários SEMPRE = 50%
· CONSELHOS controlam os gastos e execução.
· ATENÇÃO para as questões CONSELHOS x CONFERÊNCIAS!
· “A criação do Conselho municipal de saúde é OBRIGATÓRIA, se o município não tiver conselho perde o repasse financeiro.”
· NOB 91 – “SEM NOÇÃO” = retrocesso (tempo para adequação dos municípios: prestadores de serviço → gestores)
· OBSERVAÇÃO
· Esta lei, em alguns aspectos, serviu de “ponte” para dar tempo para os municípios passarem de prestadores de serviço para gestores.
· Centraliza a gestão na esfera federal (?)
· Municípios se comportam como prestadores de serviço e não como gestores (?)
· Prestadores públicos e privados recebem dinheiro do MS de acordo com a produção.
· Responsável pela criação da AIH (Autorização de Internamento Hospitalar); da SIH (Sistema de Informação Hospitalar) e da FEM (Fator de Estímulo a Municipalização).
· NOB 93 – “TRIPARTITE” (macete “93, 3 de trêspartide”)
· OBSERVAÇÃO
· Esta lei organiza o processo de descentralização da gestão das ações e serviços de saúde. Inicia o processo de descentralização!
· MUNICIPALIZAÇÃO 
· Municípios → GESTORES
· Incipiente / parcial / semiplena
· TRANSFERÊNCIA R$ REGULAR E AUTOMÁTICA
· COMISSÃO INTERGESTORES
· BIPARTITE (Estadual) – Estado, Município (COSEMS)
· TRIPARTITE (Nacional) – Ministério da Saúde, Estado (CONASS) e Município (CONASEMS) → MS + “NAS”
· *QUESTÕES
· “No SUS são instâncias de decisão com participação hegemônica dos poderes executivos federal, estaduais e municipais: Comissão Intergestora Tripartite e Bipartite.”
· “O SUS tem uma organização caracterizada pela descentralização, com direção única em cada esfera de governo. Neste âmbito, o SUS conta, em cada esfera de governo, com instâncias de articulação e pactuação colegiadas: Comissões Intergestoras Bipartite e Tripartite.”
· NOB 96 – Gestão Plena (macete “9estão plena”)
· PODER PLENO PELO MUNICÍPIO
· GESTÃO PLENA DA ATENÇÃO BÁSICA 
· Atenção Básica 
· GESTÃO PLENA DO SISTEMA MUNICIPAL
· Atenção Básica + Média e Alta Complexidade
· *A partir da NOB 96, os municípios tinham que escolher qual sistema de gestão escolheriam. Tanto a Gestão Plena da Atenção Básica como a Gestão Plena do Sistema Municipal incluíam a ATENÇÃO BÁSICA, então a partir daí O MUNICÍPIO PASSOU A TER A OBRIGATORIEDADE DE CUIDAR PELO MENOS DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE.
· GESTORES
· MUNICIPAL – Secretaria Municipal de Saúde ou Prefeituras. 
· Responsável pelo controle, pela avaliação e pela auditoria dos prestadores de serviços de saúde (estatais ou privados) situados em seu município.
· ESTADUAL – Secretaria Estadual de Saúde.
· Exerce a gestão do SUS no âmbito estadual; promove as condições e incentiva o poder municipal a assumir a gestão da atenção à saúde em seu município; assume, em caráter transitório, a gestão da atenção à saúde em municípios que ainda não tomaram para si esta responsabilidade; integração dos sistemas municipais.
· FEDERAL – Ministério da Saúde.
· Exerce a gestão do SUS no âmbito nacional; promove as condições e incentiva os gestores estaduais; integração dos sistemas estaduais.
· PISO DA ATENÇÃO BÁSICA (PAB) – PAB fixo
· FIXO/VARIÁVEL
· FIXO → valor per capita (atual ≈ R$28 – 23/habitante/ano. Tem essa faixa de variação para respeitar o princípio da EQUIDADE, dar mais pra quem tem menos)
· VARIÁVEL → Saúde Escola, Adolescente, Bucal, Família, NASF, PMAQ, Academias de Saúde, Consultórios de Rua, Atenção Domiciliar, Equipe Multidisciplinar de Apoio.
· OBSERVAÕES
· O PAB (Piso da Atenção Básica) foi criado na NOB 96.
· Todas as unidades de saúde recebem o PAB fixo per capita. Além dessa verba, é possível receber o PAB variável, que é um “extra” por serviços ofertados/realizados.
· Em 1996, o valor habitante/ano era de R$10. Atualmente é entre R$23-28.
· NOAS 2001/2002 – “RO-AS” (Regionalização Organizada, Ampliação Atenção Ambulat.)
· EQUIDADE NOS RECURSOS E NO ACESSO À SAÚDE
· REGIONALIZAÇÃO ORGANIZADA
· Acesso à saúde o mais próximo da residência
· MUNICÍPIO REFERÊNCIA → R$ para média complexidade
· AMPLIAÇÃO DA ATENÇÃO AMBULATORIAL
· PAB ampliado (ampliação do valor do PAB na época...)
· A título de curiosidade apenas, pois não cai em prova → observação na urgência; atendimento domiciliar (médico/enfermeiro); cxs ambulatoriais; ECG...
· PACTO DE SAÚDE 2006
· 1. PACTO EM DEFESA (Social / $$)
· As prioridades se vinculam à articulação e ao apoio à mobilização social pelo desenvolvimento de cidadania e estabelecimento de diálogo com a sociedade, além de limites institucionais do SUS.
· 2. PACTO DE GESTÃO (Esferas)
· As prioridades se vinculam às diretrizes para a gestão do sistema nos aspectos da descentralização, da regionalização, do financiamento, do planejamento, da participação social e da gestão do trabalho e da educação à saúde.
· UFPR 2010 – Pacto de Saúde 2006: PACTO DE GESTÃO
· Representa um choque de descentralização
· Retoma a regionalização como premissa básica
· Reorganiza a transferência orçamentária fundo a fundo
· 3. PACTO PELA VIDA (Saúde)
· PRIORIDADES PELA VIDA
· 1. SAÚDE DO IDOSO
· 2. CA MAMA/COLO (câncer? Só mama e colo)
· 3. MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA
· 4. DOENÇAS EMERGENTES E ENDÊMICAS (BK, Hanseníase, Dengue, Malária e Influenza)
· 5. PROMOÇÃO À SAÚDE (qualidade de vida)
· 6. ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE (ESF).
· PACTO DE SAÚDE 2008 acrescentou
· Saúde Mental (CAPS); Saúde do Homem; Saúde do Trabalhador; Pessoas com deficiência; Pessoas com risco de violência; Hepatite e AIDS; Oral/Bucal(2011).
· *MACETE → PRIORIDADES PELA VIDA
· Promoção
· Risco violência
· Infantil / Materna (mortalidade)
· Oral / hOmem
· Ralador (trabalhador)
· Idoso
· Deficiências
· Atenção Básica
· Distúrbios Mentais
· Endêmicas (BK, Hanseníase, Dengue, Malária, Influenza)
· Só mama e colo (CAs)
· NASF – Núcleo de Ampliado de Saúde da Família (ATENÇÃO BÁSICA/PRIMÁRIA)
· NÃO é porta de entrada! Não tem livre acesso!
· “São constituídos por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, que compartilham com os profissionais das Equipes de Saúde da Família as práticas e saúde nos respectivos territórios. O NASF realiza interconsultas, discussões de casos, treinamento prático, visitas domiciliares e ainda palestras nos respectivos territórios.”
· TIPOS
· NASF 1 – acompanha de 5 a 9 ESF, > 5 profissionais e 200h/semana
· NASF 2 – acompanha de 3 a 4 ESF, > 3 profissionais e 120h/semana
· NASF 3 – acompanha de 1 a 2 ESF, > 2 profissionais e 80h/semana
· *MATRICIAMETO → profissional ou equipe que ajuda ESF
· PORTAS DE ENTRADA DO SUS (apenas 3 + situações especiais)
· 1. UBS
· 2. UPA
· 3. CAPS
· 4. Situações Especiais
· OBSERVAÇÃO: NASF NÃO É PORTA DE ENTRADA!!! (PROVA)	
· FINANCIAMENTO DO SUS
· SEGURIDADE SOCIAL → financia saúde e previdência
· R$ da seguridade social vem de impostos como COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) ... 
· INSS (desconto na folha salarial) – imposto apenas para previdência!
· NÃO entra na saúde!
· *CPMF não existe mais
· CPMF significa Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, um imposto cobrado por todas as movimentações financeiras feitas por pessoas jurídicas e físicas. Esta cobrança incidia sobre as movimentações bancárias dos contribuintes e vigorou entre 1996 e 2007.
· “O financiamento do SUS é uma responsabilidade comum da União, dos Estados, do DF e dos Municípios”
· EC 29 (2000) → LEI 141 (2012) → EC 89 (2015) → EC 95 (2016)
· “A Emenda Constitucional número 29 (2000) serviu de base para LEI 141 (2012), que gerou a EC nº89 (2015). Atualmente, a EC 95 que está em vigor.”
· EC 29 (2000) 
· Determinou recursos mínimos percentuais a serem aplicados em saúde.
· UNIÃO: R$ do ano anterior + correção pelo PIB
· Se PIB negativo, repasse mantém igual ano anterior. Nunca será repassado valor inferior ao fornecido no ano anterior.
· ESTADOS: 7% (2000), 8% (2001)....12% (2004)
· MUNICÍPIOS: 7% (2000), 8,6% (2001)....15% (2004)
· LEI COMPLEMENTAR 141 (2012)
· Aprovação e sanção da EC 29.
· UNIÃO: R$ do ano anterior + correção pelo PIB
· ESTADOS: 12%
· MUNICÍPIOS: 15%
· EC 89 (2015) – revogada posteriormente e substituída pela EC 95.
· UNIÃO: 15% da receita vai para Saúde (até 2019...)
· ESTADOS: 12%
· MUNICÍPIOS: 15%
· EC 95 (2016) 
· UNIÃO: R$ do ano anterior + correção pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)
· ESTADOS: 12%
· MUNICÍPIOS: 15%
· BLOCOS DE DINHEIRO (novidade 2018, PROVA!) – apenas 2 blocos de dinheiro. (PORTARIA 3.992, de 28 de dezembro de 2017).
· I – CUSTEIO DAS AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE
· Manutenção da prestação de ações e serviços públicos de saúde e para o funcionamento dos órgãos e estabelecimentos responsáveis pela implementação das ações e serviços públicos de saúde.
· NÃO PODE USAR PARA → pagamentos de assessoria ou consultorias prestadas por servidores públicos pertencentes ao quadro do próprio Município ou do Estado; obras de construção novas ou reformas/ampliação de imóveis.
· II – INVESTIMENTO NA REDE DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE
· Aquisição de equipamentos; construções novas e obras de reforma/ampliação destinados a realização de ações e serviços de saúde.
· NÃO PODE USAR PARA → órgãos e unidades voltadas, exclusivamente, à realização de atividades administrativas.
· OBSERVAÇÃO
· ANTIGAMENTE (até ano passado) ERAM 6 BLOCOS DE DINHEIRO “INDEPENDENTES”, SE SOBRASSE DE UM NÃO PODIA USAR EM OUTRO E ISSO ERA UM GRANDE PROBLEMA...
· BLOCOS DE R$ → (I. ATENÇÃO BÁSICA → PAB fixo + varíavel; II. ATENÇÃO MÉDIA/ALTA → SAMU / UPA / transplante / diálise...; III. VIGILÂNCIA DA SAÚDE → Epidemiologia Ambiental / Sanitária............IV; V; VI)
· HOJE HÁ APENAS 2 BLOCOS DE DINHEIRO, ACABANDO COM O PROBLEMA DE SOBRAR DINHERO EM UM SETOR E NÃO PODER DESTINAR PARA OUTRO.
· DECRETO 7.508 / 2011 (PROVA)
· CONSIRERAÇÕES GERAIS
· É um decreto que ajuda a regulamentar a Lei 8080/90. Os pontos importantes desse decreto são: o regulamento das Regiões de Saúde, das Portas de Entradas, da Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde – RENASES, da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME, das Comissões Intergestores e define o Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde. 
· REGIÃO DE SAÚDE
· É um ESPAÇO GEOGRÁFICO contínuo constituído por AGRUPAMENTO DE MUNICÍPIOS LIMÍTROFES, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. Serão referência para as transferências de recursos entre os entes federativos.
· É um agrupamento de municípios de uma determinada área geográfica que compõe uma região de saúde e possuem serviços “referência”.
· O Estado é responsável pela sua instituição através do cronograma pactuado nas Comissões Intergestoras.
· AÇÕES E SERVIÇOS (MÍNIMOS) – devem conter pelo menos esses serviços.
· I. Atenção primária
· II. Urgência e Emergência
· III. Atenção Psicossocial
· IV. Atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
· V. Vigilância em Saúde
· MAPA DE SAÚDE
· É a descrição geográfica de distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde (SUS + privado).
· REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE
· Conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde.
· PORTAS DE ENTRADAS
· I. Atenção Primária
· II. Urgência e Emergência
· III. Atenção Psicossocial (CAPS)
· IV. Serviços especiais de acesso aberto
· CONTRATO ORGANIZATIVO DE AÇÃO PÚBLICA DA SAÚDE (DE ACESSO ABERTO)
· ACORDO de colaboração entre os entes federativos (ENTRE MUNICÍPIOS) com finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde
· REDES E PROGRAMAS (CURIOSIDADE)
· SAÚDE TODA HORA (Rede de Atenção as Urgências e Emergências)
· Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde
· Atenção Básica em Saúde
· SAMU (192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências
· Atendem às urgências e emergências traumáticas, clínicas, pediátricas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, entre outras.
· Principal componente da Política Nacional de Atenção às Urgências
· Sala de Estabilização
· Força Nacional de Saúde do SUS
· Unidades de Pronto-Atendimento (UPA 24h) e o Conjunto de Serviços de Urgência 24h
· Atenção Hospitalar
· Atenção Domiciliar
· SAÚDE NÃO TEM PREÇO
· PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR DO BRASIL (unidades próprias da rede Farmácias Populares do Ministério da Saúde e programa “Aqui tem Farmácia Popular”)
· Hipertensão, Diabetes e Asma.
· Receita médica válida em rede pública ou particular.
· Medicamentos a preço de custo.
· PROGRAMA “AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR”
· OBJETIVO: atingir parcela da população que não busca assistência no SUS, mas tem dificuldade para manter tratamento devido ao alto preço dos medicamentos.
· SAÚDE DA MULHER
· Rede Cegonha
· Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo do Útero
· Entre outros
· SAÚDE CONTE COM A GENTE (SAÚDE MENTAL)
· CAPS – CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
· CAPS I, II e III – saúde mental
· CAPS ad – álcool e drogas
· CAPS i – crianças, adolescentes e jovens (< 25 anos)
· Entre outros
· SAÚDE MAIS PERTO DEVOCÊ
· Brasil Sorridente
· ESF
· Academia da Saúde
· Consultório na Rua
· Telessaúde
· SAÚDE SEM LIMITE (Pessoas com Deficiência)
· HUMANIZASUS (Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS)
· Humanização → autonomia; corresponsabilidade; vínculos solidários e participação coletiva; reconhecimento da diversidade do povo brasileiro; trabalho coletivo para um SUS melhor; qualificação do ambiente para um melhor trabalho e ambiente.
· CONCEITOS que orientam o trabalho da política de humanização: Acolhimento (“finalidade de facilitar acesso à saúde com tecnologias leves”); Ambiência (ambiente acolhedor...); Clínica ampliada e compartilhada; PTS.
· PRINCÍPIOS
· Inseparabilidade entre a atenção e a gestão dos processos de produção de saúde
· Transversalidade
· Autonomia e protagonismo dos sujeitos
· Resultados desejados na prática → ampliação do acesso; acolhimento; garantia dos direitos dos usuários; valorização do trabalho na saúde; gestão participativa nos serviços...
· ATENÇÃO BÁSICA
· ESF – “É uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, caracterizando-se como porta de entrada de um sistema hierarquizado e regionalizado de saúde; por ter território definido, com uma população delimitada, sob sua responsabilidade; por intervir sobre fatores de risco aos quais a comunidade está exposta; por prestar assistência integral, permanente e longitudinal.”
· COMPOSIÇÃO MÍNIMA – médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e agente comunitário de saúde.
· PRINCÍPIOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA – PROVA!!!!!
· PRIMEIRO CONTATO → porta de entrada (ACESSIBILIDADE)
· LONGITUDINALIDADE → acompanhamento / vínculoPRINCIPAIS
· INTEGRALIDADE → integral / completo
· COORDENAÇÃO → integração do cuidado
· “Pressupõe que a continuidade de atendimento seja pelo mesmo profissional, seja por meio de prontuários médicos, ou ambos, além do reconhecimento de problemas abordados em outros serviços e a integração desse cuidado no cuidado global do paciente.”
· ENFOQUE FAMILIAR → na família.../ genogramaSECUNDÁRIOS
· ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA → contato com comunidade
· COMPETÊNCIA CULTURAL → facilitar a relação
· ATENÇÃO PRIMÁRIA (“PrimarEa” – Portarias 648 – 2006 e 2488 – 2011) – Estratégia de Saúde da Família
· ÁREAS ESTRATÉGICAS (2006)
· BK, Hanseníase, HAS, DM, Saúde Bucal, Criança, Mulher, Idoso, Desnutrição
· CARACTERÍSTICAS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA – “as 8 características de PROVA”!!! (“primarea”)
· PLInCípios PLInCipais (Primeiro contato, Longitudinalidade, Integralidade, Coordenação)
· REABILITAÇÃO (também)
· INTEGRAL – 40h semanais para TODOS os profissionais (novidade 2017)
· Antigamente médico podia fazer 20h + 20h em UBS diferentes, hoje não pode mais!
· MULTIDISCIPLINAR – médico (preferencialmente especialista em saúde da família), enfermeiro, técnico de enfermagem, 4-6 ACS
· ACOLHIMENTO / AUTONOMIA (participação da comunidade)
· REORIENTAÇÃO...→ CENTRADO NA PESSOA
· ELEVADA complexidade / BAIXA densidade
· Situações complexas
· ADSCRIÇÃO de clientela / Territorialização 
· 2000 – 3500 pessoas (novidade 2017)
· MEDICINA DE FAMÍLIA 
· MÉTODO CENTRADO NA PESSOA
· Percepção do problema (“sentimentos, ideias, função, expectativa)
· Entender a pessoa como um todo (“história de vida”)
· Sistematizar – plano CONJUNTO
· Ser realista (“nem tudo de uma vez... priorizar”)
· Objetivar a PREVENÇÃO
· Aprofundar a relação (empatia, compaixão, cuidado)
· FERRAMENTAS
· GENOGRAMA – estrutura familiar (principal função → mostrar interrelações familiares com o paciente doente ou em estudo)
· GRÁFICO DAS INTERAÇÕES
· > 3 gerações + dinâmica afetiva
· HOMEM sempre à ESQUERDA no genograma (casais)
· ECOMAPA – estrutura familiar e relação com o meio
· Família e o ambiente (escola, igreja, trabalho, vizinhos...) x relação
· 
· CICLOS DE VIDA – processo evolutivo das famílias
· Evolução ao longo da vida (casamento, primeiro filho, filhos pequenos, filhos adolescentes, ninho vazio, aposentadoria, velhice)
· Crises evolutivas x imprevisíveis
· APGAR – avalia funcionamento das famílias
· Questionário para avaliar satisfação de cada membro da família (Adaptação, Participação, Crescimento, Afeição, Resolução).
· PRACTICE – avalia funcionamento das famílias
· Reunião para discutir um problema (e analisar como a família se comporta frente a uma dificuldade; serve para analisar como se comportarão frente a um problema real e corrigir possíveis crises).
· FIRO – avalia funcionamento das famílias 
· Sentimento nas relações do cotidiano
· Inclusão (interação, associação), controle (poder), intimidade (amor e afeto)
· 
· PROGRAMA MAIS MÉDICOS (2013)
· Esse programa tem intenção da melhoria do atendimento do SUS. Prevê melhoria em infraestrutura e equipamentos para a saúde, a expansão em número de vagas de graduação de medicina e de especialização/residência médica, o aprimoramento da formação médica no Brasil e a chamada imediata de médicos para regiões prioritárias do SUS.
· ORDEM DE PRIORIDADE DE CONTRATAÇÃO DOS MÉDICOS
· 1. Médicos com registro no Brasil
· 2. Médicos brasileiros formados no exterior, sem registro no Brasil
· 3. Médicos estrangeiros formados no exterior, sem registro no Brasil, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
· *MÉDICOS FORMADOS FORA DO BRASIL – PRÉ-REQUISITOS: habilitação de exercício de medicina no país de origem; possuir conhecimento da língua estrangeira (médicos não brasileiros).
· Os profissionais do programa realizam curso de especialização em Saúde da Família e são supervisionados e orientados por instituições de ensino e pelo Telessaúde.
· OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· “I – aprimorar a formação médica no Brasil, assegurando maior experiência no campo de prática durante o processo de formação;
· II – ampliar a inserção do médico em formação nas unidades de atendimento do SUS, aperfeiçoando o seu conhecimento sobre a realidade de saúde da população brasileira;
· III – fortalecer a política de educação permanente com a integração ensino-serviço, por meio da atuação das instituições públicas de educação superior na supervisão acadêmica das atividades desenvolvidas pelos médicos;
· IV – promover a troca de conhecimentos e experiências entre profissionais da saúde brasileiros e médicos formados em instituições estrangeiras; e
· V – aperfeiçoar médicos nas políticas públicas de saúde do Brasil e na organização e funcionamento do SUS.” 
· QUESTÃO UFPR (2015) 
· CORRETA → “o programa Mais Médicos tem como objetivo aperfeiçoar médicos nas políticas públicas de saúde do Brasil.”
· INCORRETAS → “redistribuir médicos no território nacional por critério populacional”; “garantir o provimento de médicos para o SUS”; “reformular as políticas de saúde no âmbito municipal”; “aumentar a resolutividade de atenção básica no Brasil”.
· MODELOS ASSISTENCIAIS (OSSS)
· 	
· RELATÓRIO FLEXNER 
· Constatou a precariedade do serviço médico (1910).
· PROPOSTAS DO RELATÓRIO: definir padrões de entrada e ampliação, para 4 anos, nos cursos médicos; introduzir ensino laboral; estimular docência em tempo integral; criar ciclo básico e expansão do ensino clínico, especialmente em hospitais; vincular escolas médicas às universidades; ênfase na pesquisa biológica como forma de superar a era empírica do ensino médico; vincular a pesquisa do ensino ao controle do exercício profissional pela profissão organizada.
· É o modelo da Medicina Científica, da relação médico-paciente. O médico passou a ser um prestador de serviços.
· RELATÓRIO DAWNSON (1920)
· PROPOSTAS DO RELATÓRIO: organização regionalizada e hierarquizada dos serviços de saúde (princípios que o SUS utiliza...).
· DECLARAÇÃO DE ALMA-ATA (1978) – ocorreu na antiga URSS
· Dizia que os cuidados primários de saúde deveriam ser desenvolvidos e aplicados em todo o mundo, e, particularmente, nos países em desenvolvimento. Definiram saúde como estado completo de bem-estar físico, mental e social e não apenas ausência de doença ou enfermidade.
· Definiu a ATENÇÃO PRIMÁRIA considerando as seguintes características
· Base em tecnologia e métodos práticos, cientificamente comprovadose socialmente aceitáveis.
· Função central no sistema de Saúde
· Universalização do acesso
· QUESTÃO AMP
· Os sistemas de saúde que organizam a oferta de serviços com base territorial e forte intervenção do Estado têm obtido melhores resultados em termos de impacto sobre indicadores de saúde.
· Os sistemas de base flexneriana, de atenção à demanda, atentam apenas para os efeitos finais e manifestações visíveis dos problemas de saúde, sem preocupação com o diagnóstico das causas reais, deixando assim de atuar no conjunto de fatores que interferem nos processos de produção e reprodução de doenças na coletividade.
· Os sistemas de base flexneriana são um modelo hospitalocêntrico e biológico, que não discutem prevenção e promoção de saúde, e apresentam alto impacto coletivo sobre a saúde das populações mas não são melhores nos indicadores de saúde.
· Os modelos baseados na Economia da Saúde utilizam a ideia de que os diferentes grupos populacionais, com diferentes possibilidades de adquirir os bens e serviços de mercado, apresentariam diferentes necessidades, às quais deveriam corresponder diferenças de ofertas de serviços. Aos usuários que têm limitações para obter a atenção por conta própria, o Estado ofereceria ações compensatórias de alívio à pobreza.
SUS
 
 
 
· QUESTÕES
· VIGILÂNCIA DA SAÚDE
· Vigilância Epidemiológica, Sanitária e Ambiental + Saúde do Trabalhador e Promoção de Saúde.
· “A identificação do processo territorial permite organização e planejamento em vigilância à saúde.”
· REDE CEGONHA – OBJETIVOS
· I. Fomentar a implementação de um novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento e ao desenvolvimento da criança de 0 aos 24 meses.
· II. Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta acesso, acolhimento e resolubilidade. 
· III. Reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal.
· ADSCRIÇÃO DE CLIENTELA
· CADASTRAMENTO DE USUÁRIOS
· CONSTITUIÇÃO SUS – ATRIBUIÇÕES (ART. 200)
· I. Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos.
· II. Executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador.
· III. Ordenar a formação de recursos humanos na área da saúde.
· IV. Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico.
· V. Incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico.
· VI. Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como as bebidas e aguas para consumo humano.
· VII. Participar do controle e fiscalização do produto, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos.
· VIII. Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
· NASF = atenção básica/primária
· Faz parte da atenção básica/primária, mas não se constituem como serviços com unidades físicas independentes ou especiais, e não são de livre acesso para atendimento individual ou coletivo (estes, quando necessários, devem ser regulados pelas equipes de atenção básica).
· PAB
· Transferência de recursos de forma regular e automática
· Do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos Municipais de Saúde
· CONSELHOS
· “Órgão público que fiscaliza a movimentação de recursos financeiros do SUS, depositados em conta especial em cada esfera de atuação.”
· PRINCÍPIOS DO SUS – REVISAR! (muitos erros)

Continue navegando