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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS (PREVENTIVA) SUS · ANTES DO SUS · MINISTÉRIOS · SAÚDE → vacinação, controle de epidemias, saneamento básico. · PREVIDÊNCIA → hospitais, cura. · QUESTÃO: “Antes do SUS, havia dois ministérios que eram responsáveis pelos serviços de saúde no Brasil. Os serviços hospitalares que atendiam os trabalhadores do mercado formal eram administrados pelo: Ministério da Previdência e Assistência Social.” · CAPS (Caixas de Aposentadorias e Pensões: 1923 – 1933) · Empresas ou categorias profissionais · Funcionários → 3% do salário. Destinado para cuidados com saúde e aposentadorias. · Financiamento tripartide – funcionário, empresa e governo. · Apesar da contribuição do governo, o Estado não controlada o funcionamento. · IAPS (Institutos de Aposentadorias e Pensões: 1933 – 1966) · Centralização das CAPs, controlada pelo Governo Federal e supervisionadas pelo Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. · Organização por ramos de atividade (marinha, merciários, bancários, industriários...). · INPS (Instituto Nacional da Previdência Social: 1966 – 1977) · Ditadura Militar 1964 · Unificação de 5 dos 6 IAPs num único instituto → INPS · Assistência médica de todos os trabalhadores formais · 8% do salário + 8% da folha salarial das empresas · Para trabalhadores autônomos estarem cobertos, tinham que contribuir com 16% de sua renda. · DINHEIRO DESVIADO PARA OBRAS DE INFRAESTRUTURA (ponte Rio-Niterói, Hidrelétrica de Itaipu, Transamazônica...) · QUESTÃO AMP (2015): “Essa estrutura, ao atuar em saúde, foi uma grande compradora de serviços privados de saúde e, dessa forma, um estímulo a um padrão de organização da prática médica orientada pelo lucro.” · INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social: 1977 – 1993) · Teto para pagamento de procedimentos médicos. · Ex: 30 radiografias por mês, 20 apendicectomias... · Os hospitais começaram a diminuir a margem de lucro, numa medicina cada vez mais cara, e para conseguir dinheiro inventavam procedimentos que não tinham batido a cota mensal, tudo para continuar ganhando dinheiro. · Patrocínio do setor privado (festa com dinheiro público). · Antes do advento do Sistema Único de Saúde (SUS), a atuação do Ministério da Saúde se resumia às atividades de promoção de saúde e prevenção de doenças (por exemplo, vacinação), realizadas em caráter universal, e à assistência médico-hospitalar para poucas doenças; servia aos indigentes, ou seja, a quem não tinha acesso ao atendimento pelo Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social. O INAMPS foi criado pelo regime militar em 1974 pelo desmembramento do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), que hoje é o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS); era uma autarquia filiada ao Ministério da Previdência e Assistência Social (hoje Ministério da Previdência Social), e tinha a finalidade de prestar atendimento médico aos que contribuíam com a previdência social, ou seja, aos empregados de carteira assinada. O INAMPS dispunha de estabelecimentos próprios, mas a maior parte do atendimento era realizado pela iniciativa privada; os convênios estabeleciam a remuneração por procedimento, consolidando a lógica de cuidar da doença e não da saúde. O movimento da Reforma Sanitária nasceu no meio acadêmico no início da década de 70 como forma de oposição técnica e política ao regime militar, sendo abraçado por outros setores da sociedade e pelo partido de oposição da época — o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), atual Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Em meados da década de 70, com o fim do milagre econômico, ocorreu uma crise do financiamento da previdência social, com repercussões no INAMPS. Em 1979 o general João Baptista Figueiredo assumiu a presidência com a promessa de abertura política, e de fato a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados promoveu, no período de 9 a11 de outubro de 1979, o I Simpósio sobre Política Nacional de Saúde, que contou com participação de muitos dos integrantes do movimento e chegou a conclusões altamente favoráveis ao mesmo; ao longo da década de 80 o INAMPS passaria por sucessivas mudanças com universalização progressiva do atendimento, já numa transição com o SUS.A 8ª Conferência Nacional de Saúde foi um marco na história do SUS por vários motivos. Foi aberta em 17 de março de 1986 por José Sarney, o primeiro presidente civil após a ditadura, e foi a primeira CNS a ser aberta à sociedade; além disso, foi importante na propagação do movimento da Reforma Sanitária. A 8ª CNS resultou na implantação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS), um convênio entre o INAMPS e os governos estaduais, mas o mais importante foi ter formado as bases para a seção "Da Saúde" da Constituição brasileira de 5 de outubro de 1988. A Constituição de 1988 foi um marco na história da saúde pública brasileira, ao definir a saúde como "direito de todos e dever do Estado". A implantação do SUS foi realizada de forma gradual: primeiro veio o SUDS; depois, a incorporação do INAMPS ao Ministério da Saúde (Decreto nº 99.060, de 7 de março de 1990); e por fim a Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990) fundou o SUS. Em poucos meses foi lançada a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que imprimiu ao SUS uma de suas principais características: o controle social, ou seja, a participação dos usuários (população) na gestão do serviço. O INAMPS só foi extinto em 27 de julho de 1993 pela Lei nº 8.689. · “OS PROBLEMAS” (MODELO BISMARCKIANO) · ACESSO RESTRITO · ÊNFASE NA CURA · MINISTÉRIOS... SAÚDE X PREVIDÊNCIA REFORMA SANITÁRIA · SAÚDE → VACINA, SANEAMENTO · PREVIDÊNCIA → HOSPITAIS, CURA · MEDICINA DITATORIAL · “AS REVOLTAS/DISCUSSÕES...” · REFORMA SANITÁRIA · Plano CONASP / AIS · Estratégia importante rumo à universalização, integração e racionalização dos serviços públicos de saúde. · VIII Conferência Nacional de Saúde – 1986 · Saúde, direito de todos, dever do Estado. · Reforçaram as propostas de universalização, unificação do sistema, integralidade das ações, descentralização e participação popular. · Tinha como objetivo final a criação do Sistema Único de Saúde. · Criação do SUDS – 1987 · Sistema Único e Descentralizado de Saúde · Retirar o poder centralizador do Governo Federal. Foi a última etapa para a formação do SUS. · CONSTITUIÇÃO 1988 → SUS · A criação do SUS foi definida pela Constituição de 1988 (por texto constitucional). · O SUS NÃO é o sucessor do INAMPS ou do SUDS. É um novo sistema de saúde!!! · A Reforma Sanitária Brasileira impulsionou e facilitou a criação do SUS, mas o SUS foi estabelecido pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela Lei Orgânica de Saúde 8080 e por outras Leis que o mantém atualizado com os novos problemas que surgem. · SUS · PRINCÍPIOS DO SUS (MODELO BEVERIDGIANO) · ÉTICOS/DOUTRINATÁRIOS (macete → princípios éticos são aqueles que se iniciam com vogal) · UNIVERSALIZAÇÃO → acesso a TODOS cidadãos · INTEGRALIDADE → PREVENÇÃO, cura e reabilitação · EQUIDADE → tratamento desigual priorizando quem mais precisa (“equilíbrio”) · ORGANIZACIONAIS/OPERATIVOS · DESCENTRALIZAÇÃO → divisão de poderes · REGIONALIZAÇÃO → municipalização · HIERARQUIZAÇÃO → atenção primária, secundária e terciária · PARTICIPAÇÃO SOCIAL → Conselhos e Conferências · RESOLUBILIDADE → resolver os problemas · COMPLEMENTARIEDADE → contratar o privado (preferência as instituições filantrópicas ou não-lucrativas) · A EVOLUÇÃO DO SUS · LEI 8080 (LEI ORGÂNICA DA SAÚDE) – 19 de setembro de 1990 · LEI DE FUNCIONAMENTO DO SUS · Regula as ações dos serviços de saúde. · Lei de funcionamento e não de criação! · Criação do SUS → Constituição 88. · O QUE DIZ A LEI 8080? · CABE À DIREÇÃO (NEM → DCE) · NACIONAL → DEFINIR... (políticas, normas...) · ESTADUAL → COORDERNAR · MUNICIPAL → EXECUTAR · DIREÇÃO NACIONAL PODE EXECUTAR? SIM! · É de responsabilidade NACIONAL a vigilância de portos, aeroportos e fronteiras (as outras esferas também podem colaborar). Além disso, a direção nacionalpode executar em situações inusitadas. · OBSERVAÇÕES · Ação comum das três esferas → definição de mecanismo de controle e fiscalização das ações e serviços de saúde. · Municipal → formulação de consórcios administrativos (sistema descentralizado); consórcios administrativos intermunicipais... · Estadual → promove a descentralização, para os municípios, dos serviços e ações de saúde. · Nacional → controlar e fiscalizar produtos de interesse para a saúde. · Saneamento básico → a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico faz parte do campo de atuação do SUS. · E O SETOR PRIVADO? Pode atuar de forma LIVRE E COMPLEMENTAR. · DEFINIÇÕES · VIGILÂNCIA SANITÁRIA · É um conjunto de ações capaz de ELIMINAR, DIMINUIR OU PREVENIR riscos à saúde e de intervir nos problemas SANITÁRIOS decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens de consumo e da prestação de serviços relacionados diretamente ou indiretamente à saúde. · VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA · É um conjunto de ações que proporcionam o CONHECIMENTO, a DETECÇÃO ou a PREVENÇÃO de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de propor e executar medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. · SAÚDE DO TRABALHADOR · Promoção e proteção da saúde dos trabalhadores; recuperação e reabilitação da saúde em doenças/agravos relacionadas as condições de trabalho. · LEI 8142 – 28 de dezembro de 1990 · LEI REFERENTE AOS GASTOS (R$) E PARTICIPAÇÃO SOCIAL · 1. TRANSFERÊNCIA REGULAR E AUTOMÁTICA (R$) · De acordo com o número de habitantes. · 2. CONSELHOS E CONFERÊNCIAS (PROVA!!!) · COMPOSIÇÃO DOS CONSELHOS E CONFERÊNCIAS · 50% usuários do SUS · 50% profissionais de saúde + prestadores de serviço + representantes do governo · 25% profissionais de saúde (trabalhadores) · 25% representantes do governo + prestadores de serviços privados conveniados, ou sem fins lucrativos. · Geralmente 12,5% → governo + 12,5% → prestadores de serviço. · EXEMPLO: Uma Conferência será realizada e terá 24 integrantes. Como será a composição? 12 usuários + 6 profissionais de saúde + 3 prestadores de serviços + 3 representantes do governo. · CONSELHOS → FISCALIZAM · REUNIÃO MENSAL · CONTROLAM GASTOS E EXECUÇÃO DA SAÚDE · PODER PERMANENTE E DELIBERATIVO · CONFERÊNCIAS → IDEALIZA · OCORREM DE 4 EM 4 ANOS · CONVOCADAS PELO PODER EXECUTIVO...OU PELOS PRÓPRIOS CONSELHOS · AVALIAM E CRIAM DIRETRIZES DAS POLÍTICA DE SAÚDE · “Um dos objetivos é deliberar sobre prioridades e projetos para o SUS nos próximos 4 anos.” · *IMPORTANTE · Usuários SEMPRE = 50% · CONSELHOS controlam os gastos e execução. · ATENÇÃO para as questões CONSELHOS x CONFERÊNCIAS! · “A criação do Conselho municipal de saúde é OBRIGATÓRIA, se o município não tiver conselho perde o repasse financeiro.” · NOB 91 – “SEM NOÇÃO” = retrocesso (tempo para adequação dos municípios: prestadores de serviço → gestores) · OBSERVAÇÃO · Esta lei, em alguns aspectos, serviu de “ponte” para dar tempo para os municípios passarem de prestadores de serviço para gestores. · Centraliza a gestão na esfera federal (?) · Municípios se comportam como prestadores de serviço e não como gestores (?) · Prestadores públicos e privados recebem dinheiro do MS de acordo com a produção. · Responsável pela criação da AIH (Autorização de Internamento Hospitalar); da SIH (Sistema de Informação Hospitalar) e da FEM (Fator de Estímulo a Municipalização). · NOB 93 – “TRIPARTITE” (macete “93, 3 de trêspartide”) · OBSERVAÇÃO · Esta lei organiza o processo de descentralização da gestão das ações e serviços de saúde. Inicia o processo de descentralização! · MUNICIPALIZAÇÃO · Municípios → GESTORES · Incipiente / parcial / semiplena · TRANSFERÊNCIA R$ REGULAR E AUTOMÁTICA · COMISSÃO INTERGESTORES · BIPARTITE (Estadual) – Estado, Município (COSEMS) · TRIPARTITE (Nacional) – Ministério da Saúde, Estado (CONASS) e Município (CONASEMS) → MS + “NAS” · *QUESTÕES · “No SUS são instâncias de decisão com participação hegemônica dos poderes executivos federal, estaduais e municipais: Comissão Intergestora Tripartite e Bipartite.” · “O SUS tem uma organização caracterizada pela descentralização, com direção única em cada esfera de governo. Neste âmbito, o SUS conta, em cada esfera de governo, com instâncias de articulação e pactuação colegiadas: Comissões Intergestoras Bipartite e Tripartite.” · NOB 96 – Gestão Plena (macete “9estão plena”) · PODER PLENO PELO MUNICÍPIO · GESTÃO PLENA DA ATENÇÃO BÁSICA · Atenção Básica · GESTÃO PLENA DO SISTEMA MUNICIPAL · Atenção Básica + Média e Alta Complexidade · *A partir da NOB 96, os municípios tinham que escolher qual sistema de gestão escolheriam. Tanto a Gestão Plena da Atenção Básica como a Gestão Plena do Sistema Municipal incluíam a ATENÇÃO BÁSICA, então a partir daí O MUNICÍPIO PASSOU A TER A OBRIGATORIEDADE DE CUIDAR PELO MENOS DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE. · GESTORES · MUNICIPAL – Secretaria Municipal de Saúde ou Prefeituras. · Responsável pelo controle, pela avaliação e pela auditoria dos prestadores de serviços de saúde (estatais ou privados) situados em seu município. · ESTADUAL – Secretaria Estadual de Saúde. · Exerce a gestão do SUS no âmbito estadual; promove as condições e incentiva o poder municipal a assumir a gestão da atenção à saúde em seu município; assume, em caráter transitório, a gestão da atenção à saúde em municípios que ainda não tomaram para si esta responsabilidade; integração dos sistemas municipais. · FEDERAL – Ministério da Saúde. · Exerce a gestão do SUS no âmbito nacional; promove as condições e incentiva os gestores estaduais; integração dos sistemas estaduais. · PISO DA ATENÇÃO BÁSICA (PAB) – PAB fixo · FIXO/VARIÁVEL · FIXO → valor per capita (atual ≈ R$28 – 23/habitante/ano. Tem essa faixa de variação para respeitar o princípio da EQUIDADE, dar mais pra quem tem menos) · VARIÁVEL → Saúde Escola, Adolescente, Bucal, Família, NASF, PMAQ, Academias de Saúde, Consultórios de Rua, Atenção Domiciliar, Equipe Multidisciplinar de Apoio. · OBSERVAÕES · O PAB (Piso da Atenção Básica) foi criado na NOB 96. · Todas as unidades de saúde recebem o PAB fixo per capita. Além dessa verba, é possível receber o PAB variável, que é um “extra” por serviços ofertados/realizados. · Em 1996, o valor habitante/ano era de R$10. Atualmente é entre R$23-28. · NOAS 2001/2002 – “RO-AS” (Regionalização Organizada, Ampliação Atenção Ambulat.) · EQUIDADE NOS RECURSOS E NO ACESSO À SAÚDE · REGIONALIZAÇÃO ORGANIZADA · Acesso à saúde o mais próximo da residência · MUNICÍPIO REFERÊNCIA → R$ para média complexidade · AMPLIAÇÃO DA ATENÇÃO AMBULATORIAL · PAB ampliado (ampliação do valor do PAB na época...) · A título de curiosidade apenas, pois não cai em prova → observação na urgência; atendimento domiciliar (médico/enfermeiro); cxs ambulatoriais; ECG... · PACTO DE SAÚDE 2006 · 1. PACTO EM DEFESA (Social / $$) · As prioridades se vinculam à articulação e ao apoio à mobilização social pelo desenvolvimento de cidadania e estabelecimento de diálogo com a sociedade, além de limites institucionais do SUS. · 2. PACTO DE GESTÃO (Esferas) · As prioridades se vinculam às diretrizes para a gestão do sistema nos aspectos da descentralização, da regionalização, do financiamento, do planejamento, da participação social e da gestão do trabalho e da educação à saúde. · UFPR 2010 – Pacto de Saúde 2006: PACTO DE GESTÃO · Representa um choque de descentralização · Retoma a regionalização como premissa básica · Reorganiza a transferência orçamentária fundo a fundo · 3. PACTO PELA VIDA (Saúde) · PRIORIDADES PELA VIDA · 1. SAÚDE DO IDOSO · 2. CA MAMA/COLO (câncer? Só mama e colo) · 3. MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA · 4. DOENÇAS EMERGENTES E ENDÊMICAS (BK, Hanseníase, Dengue, Malária e Influenza) · 5. PROMOÇÃO À SAÚDE (qualidade de vida) · 6. ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE (ESF). · PACTO DE SAÚDE 2008 acrescentou · Saúde Mental (CAPS); Saúde do Homem; Saúde do Trabalhador; Pessoas com deficiência; Pessoas com risco de violência; Hepatite e AIDS; Oral/Bucal(2011). · *MACETE → PRIORIDADES PELA VIDA · Promoção · Risco violência · Infantil / Materna (mortalidade) · Oral / hOmem · Ralador (trabalhador) · Idoso · Deficiências · Atenção Básica · Distúrbios Mentais · Endêmicas (BK, Hanseníase, Dengue, Malária, Influenza) · Só mama e colo (CAs) · NASF – Núcleo de Ampliado de Saúde da Família (ATENÇÃO BÁSICA/PRIMÁRIA) · NÃO é porta de entrada! Não tem livre acesso! · “São constituídos por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, que compartilham com os profissionais das Equipes de Saúde da Família as práticas e saúde nos respectivos territórios. O NASF realiza interconsultas, discussões de casos, treinamento prático, visitas domiciliares e ainda palestras nos respectivos territórios.” · TIPOS · NASF 1 – acompanha de 5 a 9 ESF, > 5 profissionais e 200h/semana · NASF 2 – acompanha de 3 a 4 ESF, > 3 profissionais e 120h/semana · NASF 3 – acompanha de 1 a 2 ESF, > 2 profissionais e 80h/semana · *MATRICIAMETO → profissional ou equipe que ajuda ESF · PORTAS DE ENTRADA DO SUS (apenas 3 + situações especiais) · 1. UBS · 2. UPA · 3. CAPS · 4. Situações Especiais · OBSERVAÇÃO: NASF NÃO É PORTA DE ENTRADA!!! (PROVA) · FINANCIAMENTO DO SUS · SEGURIDADE SOCIAL → financia saúde e previdência · R$ da seguridade social vem de impostos como COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) ... · INSS (desconto na folha salarial) – imposto apenas para previdência! · NÃO entra na saúde! · *CPMF não existe mais · CPMF significa Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, um imposto cobrado por todas as movimentações financeiras feitas por pessoas jurídicas e físicas. Esta cobrança incidia sobre as movimentações bancárias dos contribuintes e vigorou entre 1996 e 2007. · “O financiamento do SUS é uma responsabilidade comum da União, dos Estados, do DF e dos Municípios” · EC 29 (2000) → LEI 141 (2012) → EC 89 (2015) → EC 95 (2016) · “A Emenda Constitucional número 29 (2000) serviu de base para LEI 141 (2012), que gerou a EC nº89 (2015). Atualmente, a EC 95 que está em vigor.” · EC 29 (2000) · Determinou recursos mínimos percentuais a serem aplicados em saúde. · UNIÃO: R$ do ano anterior + correção pelo PIB · Se PIB negativo, repasse mantém igual ano anterior. Nunca será repassado valor inferior ao fornecido no ano anterior. · ESTADOS: 7% (2000), 8% (2001)....12% (2004) · MUNICÍPIOS: 7% (2000), 8,6% (2001)....15% (2004) · LEI COMPLEMENTAR 141 (2012) · Aprovação e sanção da EC 29. · UNIÃO: R$ do ano anterior + correção pelo PIB · ESTADOS: 12% · MUNICÍPIOS: 15% · EC 89 (2015) – revogada posteriormente e substituída pela EC 95. · UNIÃO: 15% da receita vai para Saúde (até 2019...) · ESTADOS: 12% · MUNICÍPIOS: 15% · EC 95 (2016) · UNIÃO: R$ do ano anterior + correção pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) · ESTADOS: 12% · MUNICÍPIOS: 15% · BLOCOS DE DINHEIRO (novidade 2018, PROVA!) – apenas 2 blocos de dinheiro. (PORTARIA 3.992, de 28 de dezembro de 2017). · I – CUSTEIO DAS AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE · Manutenção da prestação de ações e serviços públicos de saúde e para o funcionamento dos órgãos e estabelecimentos responsáveis pela implementação das ações e serviços públicos de saúde. · NÃO PODE USAR PARA → pagamentos de assessoria ou consultorias prestadas por servidores públicos pertencentes ao quadro do próprio Município ou do Estado; obras de construção novas ou reformas/ampliação de imóveis. · II – INVESTIMENTO NA REDE DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE · Aquisição de equipamentos; construções novas e obras de reforma/ampliação destinados a realização de ações e serviços de saúde. · NÃO PODE USAR PARA → órgãos e unidades voltadas, exclusivamente, à realização de atividades administrativas. · OBSERVAÇÃO · ANTIGAMENTE (até ano passado) ERAM 6 BLOCOS DE DINHEIRO “INDEPENDENTES”, SE SOBRASSE DE UM NÃO PODIA USAR EM OUTRO E ISSO ERA UM GRANDE PROBLEMA... · BLOCOS DE R$ → (I. ATENÇÃO BÁSICA → PAB fixo + varíavel; II. ATENÇÃO MÉDIA/ALTA → SAMU / UPA / transplante / diálise...; III. VIGILÂNCIA DA SAÚDE → Epidemiologia Ambiental / Sanitária............IV; V; VI) · HOJE HÁ APENAS 2 BLOCOS DE DINHEIRO, ACABANDO COM O PROBLEMA DE SOBRAR DINHERO EM UM SETOR E NÃO PODER DESTINAR PARA OUTRO. · DECRETO 7.508 / 2011 (PROVA) · CONSIRERAÇÕES GERAIS · É um decreto que ajuda a regulamentar a Lei 8080/90. Os pontos importantes desse decreto são: o regulamento das Regiões de Saúde, das Portas de Entradas, da Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde – RENASES, da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME, das Comissões Intergestores e define o Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde. · REGIÃO DE SAÚDE · É um ESPAÇO GEOGRÁFICO contínuo constituído por AGRUPAMENTO DE MUNICÍPIOS LIMÍTROFES, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. Serão referência para as transferências de recursos entre os entes federativos. · É um agrupamento de municípios de uma determinada área geográfica que compõe uma região de saúde e possuem serviços “referência”. · O Estado é responsável pela sua instituição através do cronograma pactuado nas Comissões Intergestoras. · AÇÕES E SERVIÇOS (MÍNIMOS) – devem conter pelo menos esses serviços. · I. Atenção primária · II. Urgência e Emergência · III. Atenção Psicossocial · IV. Atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e · V. Vigilância em Saúde · MAPA DE SAÚDE · É a descrição geográfica de distribuição de recursos humanos e de ações e serviços de saúde (SUS + privado). · REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE · Conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde. · PORTAS DE ENTRADAS · I. Atenção Primária · II. Urgência e Emergência · III. Atenção Psicossocial (CAPS) · IV. Serviços especiais de acesso aberto · CONTRATO ORGANIZATIVO DE AÇÃO PÚBLICA DA SAÚDE (DE ACESSO ABERTO) · ACORDO de colaboração entre os entes federativos (ENTRE MUNICÍPIOS) com finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde · REDES E PROGRAMAS (CURIOSIDADE) · SAÚDE TODA HORA (Rede de Atenção as Urgências e Emergências) · Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde · Atenção Básica em Saúde · SAMU (192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências · Atendem às urgências e emergências traumáticas, clínicas, pediátricas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, entre outras. · Principal componente da Política Nacional de Atenção às Urgências · Sala de Estabilização · Força Nacional de Saúde do SUS · Unidades de Pronto-Atendimento (UPA 24h) e o Conjunto de Serviços de Urgência 24h · Atenção Hospitalar · Atenção Domiciliar · SAÚDE NÃO TEM PREÇO · PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR DO BRASIL (unidades próprias da rede Farmácias Populares do Ministério da Saúde e programa “Aqui tem Farmácia Popular”) · Hipertensão, Diabetes e Asma. · Receita médica válida em rede pública ou particular. · Medicamentos a preço de custo. · PROGRAMA “AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR” · OBJETIVO: atingir parcela da população que não busca assistência no SUS, mas tem dificuldade para manter tratamento devido ao alto preço dos medicamentos. · SAÚDE DA MULHER · Rede Cegonha · Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo do Útero · Entre outros · SAÚDE CONTE COM A GENTE (SAÚDE MENTAL) · CAPS – CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL · CAPS I, II e III – saúde mental · CAPS ad – álcool e drogas · CAPS i – crianças, adolescentes e jovens (< 25 anos) · Entre outros · SAÚDE MAIS PERTO DEVOCÊ · Brasil Sorridente · ESF · Academia da Saúde · Consultório na Rua · Telessaúde · SAÚDE SEM LIMITE (Pessoas com Deficiência) · HUMANIZASUS (Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS) · Humanização → autonomia; corresponsabilidade; vínculos solidários e participação coletiva; reconhecimento da diversidade do povo brasileiro; trabalho coletivo para um SUS melhor; qualificação do ambiente para um melhor trabalho e ambiente. · CONCEITOS que orientam o trabalho da política de humanização: Acolhimento (“finalidade de facilitar acesso à saúde com tecnologias leves”); Ambiência (ambiente acolhedor...); Clínica ampliada e compartilhada; PTS. · PRINCÍPIOS · Inseparabilidade entre a atenção e a gestão dos processos de produção de saúde · Transversalidade · Autonomia e protagonismo dos sujeitos · Resultados desejados na prática → ampliação do acesso; acolhimento; garantia dos direitos dos usuários; valorização do trabalho na saúde; gestão participativa nos serviços... · ATENÇÃO BÁSICA · ESF – “É uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, caracterizando-se como porta de entrada de um sistema hierarquizado e regionalizado de saúde; por ter território definido, com uma população delimitada, sob sua responsabilidade; por intervir sobre fatores de risco aos quais a comunidade está exposta; por prestar assistência integral, permanente e longitudinal.” · COMPOSIÇÃO MÍNIMA – médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e agente comunitário de saúde. · PRINCÍPIOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA – PROVA!!!!! · PRIMEIRO CONTATO → porta de entrada (ACESSIBILIDADE) · LONGITUDINALIDADE → acompanhamento / vínculoPRINCIPAIS · INTEGRALIDADE → integral / completo · COORDENAÇÃO → integração do cuidado · “Pressupõe que a continuidade de atendimento seja pelo mesmo profissional, seja por meio de prontuários médicos, ou ambos, além do reconhecimento de problemas abordados em outros serviços e a integração desse cuidado no cuidado global do paciente.” · ENFOQUE FAMILIAR → na família.../ genogramaSECUNDÁRIOS · ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA → contato com comunidade · COMPETÊNCIA CULTURAL → facilitar a relação · ATENÇÃO PRIMÁRIA (“PrimarEa” – Portarias 648 – 2006 e 2488 – 2011) – Estratégia de Saúde da Família · ÁREAS ESTRATÉGICAS (2006) · BK, Hanseníase, HAS, DM, Saúde Bucal, Criança, Mulher, Idoso, Desnutrição · CARACTERÍSTICAS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA – “as 8 características de PROVA”!!! (“primarea”) · PLInCípios PLInCipais (Primeiro contato, Longitudinalidade, Integralidade, Coordenação) · REABILITAÇÃO (também) · INTEGRAL – 40h semanais para TODOS os profissionais (novidade 2017) · Antigamente médico podia fazer 20h + 20h em UBS diferentes, hoje não pode mais! · MULTIDISCIPLINAR – médico (preferencialmente especialista em saúde da família), enfermeiro, técnico de enfermagem, 4-6 ACS · ACOLHIMENTO / AUTONOMIA (participação da comunidade) · REORIENTAÇÃO...→ CENTRADO NA PESSOA · ELEVADA complexidade / BAIXA densidade · Situações complexas · ADSCRIÇÃO de clientela / Territorialização · 2000 – 3500 pessoas (novidade 2017) · MEDICINA DE FAMÍLIA · MÉTODO CENTRADO NA PESSOA · Percepção do problema (“sentimentos, ideias, função, expectativa) · Entender a pessoa como um todo (“história de vida”) · Sistematizar – plano CONJUNTO · Ser realista (“nem tudo de uma vez... priorizar”) · Objetivar a PREVENÇÃO · Aprofundar a relação (empatia, compaixão, cuidado) · FERRAMENTAS · GENOGRAMA – estrutura familiar (principal função → mostrar interrelações familiares com o paciente doente ou em estudo) · GRÁFICO DAS INTERAÇÕES · > 3 gerações + dinâmica afetiva · HOMEM sempre à ESQUERDA no genograma (casais) · ECOMAPA – estrutura familiar e relação com o meio · Família e o ambiente (escola, igreja, trabalho, vizinhos...) x relação · · CICLOS DE VIDA – processo evolutivo das famílias · Evolução ao longo da vida (casamento, primeiro filho, filhos pequenos, filhos adolescentes, ninho vazio, aposentadoria, velhice) · Crises evolutivas x imprevisíveis · APGAR – avalia funcionamento das famílias · Questionário para avaliar satisfação de cada membro da família (Adaptação, Participação, Crescimento, Afeição, Resolução). · PRACTICE – avalia funcionamento das famílias · Reunião para discutir um problema (e analisar como a família se comporta frente a uma dificuldade; serve para analisar como se comportarão frente a um problema real e corrigir possíveis crises). · FIRO – avalia funcionamento das famílias · Sentimento nas relações do cotidiano · Inclusão (interação, associação), controle (poder), intimidade (amor e afeto) · · PROGRAMA MAIS MÉDICOS (2013) · Esse programa tem intenção da melhoria do atendimento do SUS. Prevê melhoria em infraestrutura e equipamentos para a saúde, a expansão em número de vagas de graduação de medicina e de especialização/residência médica, o aprimoramento da formação médica no Brasil e a chamada imediata de médicos para regiões prioritárias do SUS. · ORDEM DE PRIORIDADE DE CONTRATAÇÃO DOS MÉDICOS · 1. Médicos com registro no Brasil · 2. Médicos brasileiros formados no exterior, sem registro no Brasil · 3. Médicos estrangeiros formados no exterior, sem registro no Brasil, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais. · *MÉDICOS FORMADOS FORA DO BRASIL – PRÉ-REQUISITOS: habilitação de exercício de medicina no país de origem; possuir conhecimento da língua estrangeira (médicos não brasileiros). · Os profissionais do programa realizam curso de especialização em Saúde da Família e são supervisionados e orientados por instituições de ensino e pelo Telessaúde. · OBJETIVOS ESPECÍFICOS · “I – aprimorar a formação médica no Brasil, assegurando maior experiência no campo de prática durante o processo de formação; · II – ampliar a inserção do médico em formação nas unidades de atendimento do SUS, aperfeiçoando o seu conhecimento sobre a realidade de saúde da população brasileira; · III – fortalecer a política de educação permanente com a integração ensino-serviço, por meio da atuação das instituições públicas de educação superior na supervisão acadêmica das atividades desenvolvidas pelos médicos; · IV – promover a troca de conhecimentos e experiências entre profissionais da saúde brasileiros e médicos formados em instituições estrangeiras; e · V – aperfeiçoar médicos nas políticas públicas de saúde do Brasil e na organização e funcionamento do SUS.” · QUESTÃO UFPR (2015) · CORRETA → “o programa Mais Médicos tem como objetivo aperfeiçoar médicos nas políticas públicas de saúde do Brasil.” · INCORRETAS → “redistribuir médicos no território nacional por critério populacional”; “garantir o provimento de médicos para o SUS”; “reformular as políticas de saúde no âmbito municipal”; “aumentar a resolutividade de atenção básica no Brasil”. · MODELOS ASSISTENCIAIS (OSSS) · · RELATÓRIO FLEXNER · Constatou a precariedade do serviço médico (1910). · PROPOSTAS DO RELATÓRIO: definir padrões de entrada e ampliação, para 4 anos, nos cursos médicos; introduzir ensino laboral; estimular docência em tempo integral; criar ciclo básico e expansão do ensino clínico, especialmente em hospitais; vincular escolas médicas às universidades; ênfase na pesquisa biológica como forma de superar a era empírica do ensino médico; vincular a pesquisa do ensino ao controle do exercício profissional pela profissão organizada. · É o modelo da Medicina Científica, da relação médico-paciente. O médico passou a ser um prestador de serviços. · RELATÓRIO DAWNSON (1920) · PROPOSTAS DO RELATÓRIO: organização regionalizada e hierarquizada dos serviços de saúde (princípios que o SUS utiliza...). · DECLARAÇÃO DE ALMA-ATA (1978) – ocorreu na antiga URSS · Dizia que os cuidados primários de saúde deveriam ser desenvolvidos e aplicados em todo o mundo, e, particularmente, nos países em desenvolvimento. Definiram saúde como estado completo de bem-estar físico, mental e social e não apenas ausência de doença ou enfermidade. · Definiu a ATENÇÃO PRIMÁRIA considerando as seguintes características · Base em tecnologia e métodos práticos, cientificamente comprovadose socialmente aceitáveis. · Função central no sistema de Saúde · Universalização do acesso · QUESTÃO AMP · Os sistemas de saúde que organizam a oferta de serviços com base territorial e forte intervenção do Estado têm obtido melhores resultados em termos de impacto sobre indicadores de saúde. · Os sistemas de base flexneriana, de atenção à demanda, atentam apenas para os efeitos finais e manifestações visíveis dos problemas de saúde, sem preocupação com o diagnóstico das causas reais, deixando assim de atuar no conjunto de fatores que interferem nos processos de produção e reprodução de doenças na coletividade. · Os sistemas de base flexneriana são um modelo hospitalocêntrico e biológico, que não discutem prevenção e promoção de saúde, e apresentam alto impacto coletivo sobre a saúde das populações mas não são melhores nos indicadores de saúde. · Os modelos baseados na Economia da Saúde utilizam a ideia de que os diferentes grupos populacionais, com diferentes possibilidades de adquirir os bens e serviços de mercado, apresentariam diferentes necessidades, às quais deveriam corresponder diferenças de ofertas de serviços. Aos usuários que têm limitações para obter a atenção por conta própria, o Estado ofereceria ações compensatórias de alívio à pobreza. SUS · QUESTÕES · VIGILÂNCIA DA SAÚDE · Vigilância Epidemiológica, Sanitária e Ambiental + Saúde do Trabalhador e Promoção de Saúde. · “A identificação do processo territorial permite organização e planejamento em vigilância à saúde.” · REDE CEGONHA – OBJETIVOS · I. Fomentar a implementação de um novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento e ao desenvolvimento da criança de 0 aos 24 meses. · II. Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta acesso, acolhimento e resolubilidade. · III. Reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal. · ADSCRIÇÃO DE CLIENTELA · CADASTRAMENTO DE USUÁRIOS · CONSTITUIÇÃO SUS – ATRIBUIÇÕES (ART. 200) · I. Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos. · II. Executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador. · III. Ordenar a formação de recursos humanos na área da saúde. · IV. Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico. · V. Incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico. · VI. Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como as bebidas e aguas para consumo humano. · VII. Participar do controle e fiscalização do produto, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos. · VIII. Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. · NASF = atenção básica/primária · Faz parte da atenção básica/primária, mas não se constituem como serviços com unidades físicas independentes ou especiais, e não são de livre acesso para atendimento individual ou coletivo (estes, quando necessários, devem ser regulados pelas equipes de atenção básica). · PAB · Transferência de recursos de forma regular e automática · Do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos Municipais de Saúde · CONSELHOS · “Órgão público que fiscaliza a movimentação de recursos financeiros do SUS, depositados em conta especial em cada esfera de atuação.” · PRINCÍPIOS DO SUS – REVISAR! (muitos erros)
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