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caso 04 respostas

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Aluno: Jean Eduardo Lima 
Matricula: 202003170879 
Caso Concreto 04 
 
CASO CONCRETO 
Em 10/05/2010, a fiscalização estadual lavrou auto de infração e notificou a empresa COMÉRCIO 
DE BRINQUEDOS EDUCATIVOS ABC LTDA. para recolher ICMS relativo a fatos geradores 
ocorridos no período de 01/06/2008 a 31/12/2008. Este tributo deveria ter sido recolhido, 
conforme legislação estadual até o dia 10 do mês subsequente à data da ocorrência do fato 
gerador. A notificada impugnou, sem sucesso, a autuação e recorreu tempestivamente ao 
Conselho de Contribuintes, em 20/06/2010. Em face da sobrecarga de processos na 2a. instância 
administrativa, o recurso restou paralisado, sem qualquer despacho nem petição das partes, até 
20/09/2010, vindo a ser julgado, também desfavoravelmente ao contribuinte, em 10/10/2010. 
Publicada a decisão (e o aresto unânime) em 15/10/2010, foi a sociedade dela notificada, 
esgotando-se o prazo para pagar o débito em 22/10/2010. Não advindo pagamento nem pedido 
de parcelamento, foi o crédito tributário inscrito em dívida ativa, em 22/11/2016, vindo, 
contudo, a execução fiscal a ser ajuizada somente em 29/11/2016. Citada, a executada ofereceu 
bens suficientes à penhora e, efetuada esta, ajuizou embargos à execução, alegando haver 
ocorrido a decadência e, ad argumentandum, a prescrição. Pergunta-se: 
 
a) Procede a alegação de decadência? Se positivo, quando ocorreu? 
R: Não, pois o Fisco tinha o prazo decadencial de 5 anos, contados da data da ocorrência 
do fato gerador, para efetuar o lançamento. 
b) Procede a alegação de prescrição? Se positivo, em que data teria ocorrido? 
R: Sim. A decisão administrativa foi publicada no dia 15/10 /2010 e, o prazo p ara 
pagamento do débito, esgotou-se em 22 /10/2010. Nesse sentido, a Fazenda possuí a o 
prazo prescricional de 5 anos p ara cobrar a dívida, o que só ocorreu quando do 
ajuizamento da execução fiscal em 29/11/2016. A prescrição ocorreu em 15/10/2015. 
c) Quais as causas de suspensão e as de interrupção do prazo prescricional da ação de cobrança 
do crédito tributário? (Mencione os dispositivos legais) 
R: As causa de suspensão, são aquelas previstas no art. 151, CTN, quais sejam, moratória, 
depósito do montante integral, reclamações e recursos nos termos das leis reguladoras do 
processo administrativo, parcelamento etc. Já as causas de interrupção, estão previstas no 
art. 174, parágrafo único e seus incisos, a saber: despacho d o juiz que ordenar a citação 
em execução fiscal, protesto judicial etc. 
d) Esgotado o prazo prescricional dessa ação, o que se extingue? 
R: Extingue- se o crédito tributário com base n o art. 156, V, CTN, e prescreve a pretensão 
do Fisco de cobrar a dívida, com base n o art. 174, do mesmo dispositivo legal. 
e) A prescrição pode ser reconhecida de ofício pelo juízo? 
R: Sim, conforme art. 921, §5º do CPC, podendo ser reconhecida de ofício 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
 
(FGV-2016) Em dezembro de 2015, a pessoa jurídica X efetuou a entrega da declaração do 
imposto sobre a renda pessoa jurídica (IRPJ), relativo a fatos geradores ocorridos no mês de 
julho de 2015, na qual reconheceu o débito fiscal, na sua integralidade. No entanto, a pessoa 
jurídica X não realizou o pagamento do IRPJ, vencido em dezembro de 2015. Sobre a hipótese, 
é correto afirmar que a União Federal deverá 
A ( ) constituir o crédito, por meio de lançamento, até julho de 2020. 
B ( ) constituir o crédito, por meio de lançamento, até janeiro de 2021. 
C ( ) inscrever o crédito em dívida ativa, até julho de 2020. 
D ( ) ajuizar execução fiscal, até julho de 2020. 
E (X) ajuizar execução fiscal, até dezembro de 2020.

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