Buscar

CASO 4 - DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II

Prévia do material em texto

ALUNO: FRANKLIN GEDSON DA SILVA – Mat. 201505079241 
 
DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II - CCJ0031 
Título Caso Concreto 2 
Descrição Caso Concreto: 
Em 10/05/2010, a fiscalização estadual lavrou auto de infração e notificou a empresa 
COMÉRCIO DE BRINQUEDOS EDUCATIVOS ABC LTDA. para recolher ICMS relativo a fatos 
geradores ocorridos no período de 01/06/2008 a 31/12/2008. Este tributo deveria ter sido 
recolhido, conforme legislação estadual até o dia 10 do mês subsequente à data da ocorrência 
do fato gerador. A notificada impugnou, sem sucesso, a autuação e recorreu tempestivamente 
ao Conselho de Contribuintes, em 20/06/2010. Em face da sobrecarga de processos na 2a. 
instância administrativa, o recurso restou paralisado, sem qualquer despacho nem petição das 
partes, até 20/09/2010, vindo a ser julgado, também desfavoravelmente ao contribuinte, em 
10/10/2010. Publicada a decisão (e o aresto unânime) em 15/10/2010, foi a sociedade dela 
notificada, esgotando-se o prazo para pagar o débito em 22/10/2010. Não advindo 
pagamento nem pedido de parcelamento, foi o crédito tributário inscrito em dívida ativa, em 
22/11/2016, vindo, contudo, a execução fiscal a ser ajuizada somente em 29/11/2016. Citada, 
a executada ofereceu bens suficientes à penhora e, efetuada esta, ajuizou embargos à 
execução, alegando haver ocorrido a decadência e, ad argumentandum, a prescrição. 
Pergunta-se: 
a) Procede a alegação de decadência? Se positivo, quando ocorreu? 
 
Não procede a alegação de decadência, pois o Fisco tinha o prazo decadencial de 5 anos a 
contar do fato gerador para efetuar o lançamento, como houve a impugnação presume-se ter 
ocorrido o lançamento pelo Fisco, excluindo-se com isso a Decadência. 
 
b) Procede a alegação de prescrição? Se positivo, em que data teria ocorrido? 
 
Procede a alegação de prescrição pois a contar da decisão administrativa publicada em 
15.10.2010 o Fisco teria cinco anos para cobrar a dívida ou conseguir o Cite-se do juízo de 
execução, o que só ocorreu depois de ter caducado o prazo prescricional, ou seja, a prescrição 
ocorreu no dia 15.10.2015. 
 
c) Quais as causas de suspensão e as de interrupção do prazo prescricional da ação de cobrança 
do crédito tributário? (Mencione os dispositivos legais) 
 
Ocorre a interrupção do prazo prescricional pelo despacho do juiz que ordenar a citação em 
execução fiscal; pelo protesto judicial; por qualquer ato judicial que constitua em m ora o 
devedor e por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em 
Reconhecimento do débito pelo devedor, conforme art. 174, parágrafo único, I ao IV, do CTN. 
Suspendem-se a exibilidade do crédito a moratória, o depósito do seu montante integral, as 
reclamações e os recursos, a concessão de medida liminar o u de tutela antecipada, o 
parcelamento, conforme art. 151, do CTN 
 
d) Esgotado o prazo prescricional dessa ação, o que se extingue? 
 
A pretensão do Fisco de cobrar a dívida do contribuinte e extingue-se o crédito tributário 
segundo respectivamente os art. 174 e 156, V, ambos do CTN.

Continue navegando