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Endodontia - Completo - Sophia

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1 
 
 
 
 
 
ENDODONTIA 
Resumos - 4° Semestre 
Sophia Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Anatomia Dental Interna e Cirurgia de Acesso 
Endodontia I 
Estruturas Dentárias 
➢ Coroa 
➢ Raiz 
➢ Esmalte 
➢ Dentina 
➢ Câmara 
➢ Cemento 
➢ Canal radicular 
➢ Ápice. 
Cavidade Pulpar 
Composição da câmara pulpar: 
➢ Assoalho 
➢ Cornos pulpares ou divertículos 
➢ Paredes Laterais (mesial, vestibular, distal e palatina ou lingual) 
➢ Teto da câmara pulpar. 
 
 
Canais Radiculares 
 
 
3 
 
1. Canal Principal: o mais importante, passa pelo eixo dental, 
podendo alcançar sem interrupções, o ápice radicular. 
2. Canal Colateral ou Bifurcado: corre mais ou menos 
paralelamente ao canal principal, podendo alcançar 
independentemente o ápice. Geralmente é de menor calibre que 
o principal. 
3. Canal Lateral ou Adventício: parte do canal principal e vai até a 
superfície externa do dente. 
4. Canal Secundário: sai de dentro da porção apical do canal 
principal e termina diretamente no pericemento apical. 
5. Canal Acessório: é aquele que deriva de um canal secundário e 
termina na superfície externa do cemento apical. 
6. Interconduto ou Intercanal: é um pequeno canal que permitem a 
comunicação entre si dos canais principais bifurcados 
secundários. Mantém sempre suas relações com a dentina 
radicular, sem alcançar o cemento e o pericemento apical. 
7. Canal Recorrente: saindo do canal principal, segue um trajeto 
dentinário relativamente longo, para novamente desembocar a 
uma altura variável, no canal principal, sempre antes de 
alcançar o ápice. 
8. Canal Cavo: origina-se na câmara pulpar e desemboca no 
ligamento periodontal das bifurcações ou trifurcações. Bastante 
comum nos primeiros molares inferiores. 
 8. Canal Cavo 
 
 
 
4 
 
Junção (CDC - Canal Dentina e Cemento): zona 
transição entre as duas estruturas: entre dentina 
e cemento. 
É onde geralmente se localiza a contrição apical 
do canal dentinário. A junção C.D.C. 
normalmente coincide com a constrição apical 
(C.A.) e representa a transição entre a polpa e 
tecido periodontal. 
Vértice radicular ou Vértice Radiográfico: parte 
mais apical da raiz. 
Istmo: entre dois canais 
 
 
 
Anatomia Dental Interna e Cirurgia de Acesso 
De Dentes Anteriores e Posteriores 
Brocas de Cirurgia de Acesso 
 
 
 
5 
 
❖ Broca Diamantada esférica 1012HL 
❖ Broca Diamantada esférica 1014HL 
❖ Broca Diamantada esférica 1016HL 
Elas são utilizadas: para forma de contorno e a 
pré cavidade. 
Obs: brocas tem 3 tamanhos: menor e broca 
diamantada 1012HL depois 1014 e por último 
1016Hl. 
 
 
 
 
❖ Broca Multilaminada Endo-Z Ponta 
arredondada. 
Elas são utilizadas: para toda a remoção do 
teto. 
 
 
 
 
❖ Broca de Largo 
Elas são utilizadas: para remover cotovelo 
de dentina. 
 
Iniciando o acesso com a ponta esférica diamantada começa no 
esmalte e vai se aprofundando na dentina, momento que faz 
trepanação do teto da câmara pulpar irá começar a desenhar a forma 
de contorno reduzida e vai se chamar de pré cavidade vai trepanando 
o teto na câmara pulpar. 
 
Figura 1 - Pré-molar superior: remoção da câmara pulpar com broca esférica diamantada (B). 
 
 
6 
 
 
Figura 2 - canal radicular: final da câmara para baixo. 
 
Incisivo Central Superior 
 
 
➢ Raiz Única 
➢ Circular 
➢ Ovalada 
➢ Cônica Triangular 
 
❖ Ponto de Eleição: onde vai iniciar a cirurgia de acesso. No 
superior abaixo do cíngulo. 
❖ Forma de Contorno: forma geométrica pré definida tanto de 
superior e inferior incisivo central e lateral vai definir a forma 
triangular com a base do triangulo voltada para a incisal. 
❖ Pré-Cavidade: e forma de contorno reduzida onde vai fazer em 
direção de trepanação buscando trepanar o teto na câmara 
pulpar. 
❖ Direção de Trepanação: precisa ser em 45° graus em relação ao 
longo eixo do dente e na medida que vai se aproximando da 
câmara pulpar essa direção acabando virando ao longo eixo do 
dente, isso vai valer tanto para dente superior como inferior. 
❖ Forma de Conveniência: feito pela broca endo-z e broca de 
largo: remoção de teto e cotovelo de dentina. 
❖ Obs: procurar canal sempre com explorador N°5 modificado ou 
explorador de N° 47 onde vai verificar a entrada dos canais 
 
 
7 
 
❖ Obs: Antes de finalizar a cirurgia de acesso e importante a 
remoção de cotovelo de dentina (concrescência), onde fica 
localizado na face palatina dos dentes anteriores superiores e na 
face lingual do anteriores inferiores, feito com a broca de largo 
numeração 1,2 ou 3. 
❖ Obs: broca endo-z vai fazer remoção do teto, se não removido 
acomete mancha mento do dente do paciente. 
 
Incisivo Lateral Superior 
 
➢ Raiz Única - canal único 
➢ Circular 
➢ Ovalada 
➢ Cônica triangular 
 
 
 
❖ Ponto de Eleição: na face palatina abaixo do cíngulo 
❖ Forma de Contorno: triangular com a base para a incisal. 
❖ Direção de Trepanação: 45° graus em relação ao longo eixo do 
dente. 
❖ Forma de Conveniência: remoção de teto e cotovelo de dentina 
(concrescência). 
❖ Obs: cotovelo de dentina e projeção de dentina que vai ter na 
entrada do canal. 
 
Canino Superior 
 
➢ Raiz Única - Canal Único 
 
 
8 
 
➢ Curvatura para distal no teço 
apical. 
➢ Dente mais comprido de toda 
arcada. 
➢ Circular – terço apical 
➢ Ovalada – terço médio 
➢ Cônica triangular 
 
❖ Ponto de eleição: face palatina abaixo do cíngulo. 
❖ Forma de contorno: Losangular, chama de vela ou lanceolada - 
vai valer tanto para o superior como para o inferior 
❖ Pré-Cavidade: em direção ao teto de câmara pulpar. 
❖ Direção de trepanação: 45° graus em relação ao longo eixo do 
dente e na medida que vai se aproximando do teto da câmara 
pulpar vai tornando essa direção mais paralela ao longo eixo do 
dente 
❖ Forma de Conveniência: removendo o teto com a broca endo-Z 
depois de removido o teto da lisura e espessura das paredes 
depois a remoção de cotovelo de dentina com a broca de largo 
de alto rotação. 
 
Incisivo Central Inferior 
 
 
➢ Raiz única, canal único 
➢ Achatado 
➢ Podendo apresentar dois canais 
(35%) L-V, devido achatamento no 
sentido M-D. 
 
❖ Ponto de Eleição: face lingual acima do cíngulo 
❖ Forma de Contorno: formato triangular com a base voltada para 
incisal 
❖ Pré-cavidade: pré definida reduzida 
 
 
9 
 
❖ Direção de Trepanação: 45° graus em relação ao longo eixo do 
dente. 
❖ Forma de conveniência: Broca Endo-Z remoção do teto e da 
lisura e espessura das paredes e com a broca de largo para 
remover cotovelo de dentina. 
 
Incisivo Lateral Inferior 
 
 
➢ Raiz única, canal único 
➢ Podendo apresentar dois 
Canais um canal lingual e 
outro vestibular. 
 
 
 
❖ Forma de contorno: triangular com a base voltada para incisal 
❖ Ponto de eleição: acima do cíngulo 
❖ Direção de trepanação: 45° graus em relação ao longo eixo do 
dente. 
❖ Forma de Conveniência: remoção de teto broca- endo-z e 
cotovelo de dentina broca de largo. 
 
Canino Inferior 
 
 
➢ Canal único (raras exceções: 2 
canais) 
➢ Ovalada 
➢ Circular 
 
 
 
10 
 
 
❖ Ponto de eleição: na face lingual acima do cíngulo 
❖ Forma de contorno: Losangular, chama de vela ou lanceolada 
❖ Direção de trepanação: 45° graus em relação ao longo eixo do 
dente. 
❖ Forma de Conveniência: Broca endo-z para remoção do teto e 
broca de largo para a remoção de cotovelo de dentina. 
 
Primeiro Pré-Molar Superior 
 
➢ Duas raízes (60%) - 2 canais (V e P) 
➢ Circular separado 
➢ Circular ponte de dentina 
➢ Formato de câmara pulpar mais 
elíptico (isso acontece por 
achatamento proximal) 
➢ Raiz vestibular normalmente tem 
uma projeção maior do corno pulpar 
ou divertículo. 
➢ Raiz Palatina maior espessura do 
corno pulpar (mais fácil de atingir). 
❖ Ponto de Eleição: localescolhido 
para iniciar a cirurgia de acesso de acordo com características 
anatômicas de cada dente 
❖ Ponto de Eleição: 1 e 2 pré molar superior (na face oclusal no 
centro do sulco principal) 
❖ Forma de Contorno: forma geométrica que permite o acesso a 
todos os canais de forma direta e conservadora, (forma elíptica): 
na face oclusal no formato elíptica no sentido vestibulo e 
palatino. 
❖ Pré-cavidade: cavidade pequena e rasa com uma forma 
geométrica determinada na forma de contorno. Para guiar a 
cirurgia de acesso 
❖ Direção de Trepanação: posição que trabalharemos com a 
broca para a trepanação na câmara pulpar, direção de 
 
 
11 
 
trepanação vai ser paralelo ao longo eixo do dente com uma 
leve inclinação para a raiz palatina 
❖ Remoção do Teto: entrar com enzo-z, pegar o explorador de 
ponta curva onde vai prender e onde vai tirar com a enzo-z 
❖ Obs: Procurar canal com explorador N° 5 mod, nunca procurar 
com a broca. 
❖ Forma de conveniência: remoção total do teto lisura e 
alisamento das paredes e remoção concrescência de dentina na 
entrada do canal 
 
Segundo Pré-Molar Superior 
 
➢ Raiz única (1 canal) 
➢ Achatamento proximal 
➢ 44% dos casos possuem 
dois canais 
➢ Circular - terço apical 
➢ Elíptica - terço cervical 
➢ Elíptica - terço médio 
❖ Ponto de eleição: na face 
oclusal no centro do sulco 
principal 
❖ Forma de Contorno: formato elíptico no sentido vestibulo e 
palatino. 
❖ Direção de trepanação: vai depender se tem a presença de 1 ou 
2 canais, quando tem só 1 canal direção de trepanação vai ser 
paralelo ao longo eixo do dente, nos casos de 2 canais direção 
de trepanação vai ser paralelo ao longo eixo do dente com uma 
leve inclinação para raiz palatina. 
❖ Forma de conveniência: remoção do teto. 
 
Primeiro Pré- Molar Inferior 
 
➢ Raiz única. (1 canal) 87% dos casos 
 
 
12 
 
 
➢ Canal achatado 
➢ Ovalada - base vestibular 
➢ Ovalada base vestibular menor 
calibre 
➢ Circular 
 
❖ Ponto de Eleição: (fosseta mesial) ponte de esmalte vai dividir o 
dente, e o ponto de eleição vai ser na fosseta mesial onde se 
tem maior espaço para dividir esse acesso 
❖ Forma de Contorno: circular 
❖ Direção de Trepanação: paralelo ao longo eixo do dente com 
leve inclinação para o centro do dente (meio) 
❖ Forma de Conveniência: remoção do teto, ir com a broca endo-
Z da lisura ao dente. 
 
Segundo Pré-Molar Inferior 
 
➢ Raiz única. 1 Canal 
➢ Canal Achatado 
➢ Ovalada base vesti. 
➢ Ovalada base vesti. menor 
calibre 
➢ Circular 
 
❖ Ponto de Eleição: no centro do sulco principal na face oclusal 
❖ Forma de Contorno: Ovalada, devido maior possibilidade do 2° 
canal 
❖ Direção de Trepanação: paralelo ao longo eixo do dente. 
 
Primeiro Molar Superior 
 
 
 
13 
 
➢ 3 raízes - 4 Canais 
➢ Cervical elíptica para MV - 
Circular ou oval para DV e P 
➢ Médio elíptica para MV - Circular 
ou oval para DV e P 
➢ Apical Circular ou elíptica 
1. Raiz Palatina - Canal Palatino 
2. Raiz disto vestibular - Canal 
disto vestibular 
3. Raiz mésio vestibular - na presença de 2 canais: primeiro canal 
mésio vestibular, atras canal MV tem o canal mésio palatino: os 
dois canais: localizado na raiz MV. 
❖ Ponto de Eleição: fosseta mesial. 
❖ Obs ponto de eleição: respeitando a ponte de esmalte. 
❖ Forma de Contorno: triangular com a base voltada para a 
vestibular. 
❖ Obs forma de contorno: manter-se sempre para mesial da 
ponte de esmalte. 
❖ Obs forma de contorno: para distal da ponte de esmalte NÃO 
existe nada, (Não existe canal depois da ponte de esmalte). 
❖ Obs: quando está fazendo o acesso de primeiro molar tanto 
superior quando inferior a câmara pulpar a localização dos 
canais vai ficar para o centro para mesial do dente. 
❖ Direção de Trepanação: paralelo ao longo eixo do dente com 
leve inclinação para raiz palatina. 
❖ Obs: maior volume de raiz no superior: palatina 
❖ Forma de Conveniência: remoção do teto e cotovelo de dentina 
Broca de Largo: 
Obs: preparo cervical (preparo do terço cervical) 
Preparo da entrada dos canais. 
Obs: remoção de cotovelo de dentina = preparo cervical 
 
Segundo Molar Superior 
 
 
 
14 
 
3 Raízes: (podem estar fusionadas) 
1. Raiz Mésio Vestibular (MV) 
2. Raiz Disto Vestibular (DV) 
3. Raiz Palatino (P) 
3 Canais: 
1. Canal Mésio Vestibular (MV) 
2. Canal Disto Vestibular (DV) 
3. Canal Palatino (P) 
➢ Cervical: elíptica para MV - Circular 
ou oval para DV e P 
➢ Médio: elíptica para MV - Circular 
ou oval para DV e P 
➢ Apical: circular ou elíptica 
❖ Ponto de eleição: centro da fossa central 
❖ Forma de Contorno: triangular com base voltada para vestibular 
❖ Direção de trepanação: paralelo ao longo eixo do dente com 
leve inclinação para raiz palatina. 
 
Primeiro Molar Inferior 
 
➢ 2 raízes, com 3 ou 4 canais 
(50% / 50%) 
➢ Raiz mesial 
➢ Raiz distal 
➢ Canal distal 
➢ Canal mésio lingual 
➢ Canal mésio vestibular 
➢ 1/3 cervical elíptica 
➢ 1/3 médio elíptica 
discretamente 
➢ 1/3 apical circular 
➢ Obs: na raiz onde vai ter achatamento vai ser sempre vai ter a 
presença de 2 canais que é a raiz mesial. 
➢ Obs: raiz com espessura e calibrosa vai ser raiz distal pode ser 
que tenha a presença de 1 canal como de 2 canais. 
 
 
15 
 
➢ Obs: se tiver a presença de 4 canais teria 1 canal disto lingual e 
o outro canal disto vestibular. 
❖ Ponto de eleição: na face oclusal no centro do sulco principal 
❖ Forma de Contorno: trapezoidal com base maior para mesial 
❖ Direção de trepanação: paralelo ao longo eixo do dente com 
leve inclinação para raiz distal. 
 
Segundo Molar Inferior 
 
➢ 2 raízes, podem estar 
fusionadas 
➢ 2 a 4 canais 
➢ 1/3 cervical elíptica 
➢ 1/3 médio elíptica 
discretamente 
➢ 1/3 apical circular 
 
 
❖ Ponto de eleição: no centro do sulco principal 
❖ Forma de Contorno: Trapezoidal com a base maior voltada para 
mesial. 
❖ Forma de Conveniência se tiver 4 canais: vai ser retangular 
❖ Direção de trepanação: paralelo ao longo eixo do dente com 
leve inclinação para raiz distal. 
❖ Obs: inferior raiz com maior volume e na distal. 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Tabela de Anatomia Interna 
Com número de canais, número de raízes e nome dos canais 
Dente Raízes 
(normalmente) 
Número de 
canais 
Nome dos 
canais 
Incisivos 
(central e lateral) 
Única 1 Único 
Caninos Única 1 Único 
Primeiro pré-
molar superior 
 
Duas: V/P 
 
2 
(v) canal vestibular 
(p) canal palatino 
Segundo pré-
molar superior 
 
Única 
 
1 canal 
 
Único 
 
 
Primeiro Molar 
superior 
 
 
 
Três: MV/DL/P 
 
 
 
4 
(MV) canal 
mesiovestibular e 
(MP) canal mésio 
palatino ou (MV2) 
mésio vestibular 2. 
(DV) canal disto 
vestibular 
(P) canal palatino 
 
Segundo 
Molar superior 
 
 
Três: MV/DL/P 
 
 
3 
(MV) canal 
mesiovestibular 
(DV) canal disto 
vestibular 
(P) canal palatino 
Primeiro pré-
molar Inferior 
 
Única 
 
1 
 
Único 
Segundo pré-
molar Inferior 
 
Única 
 
1 
 
Único 
 
 
Primeiro Molar 
Inferior 
 
 
 
Duas: M/D 
 
 
 
3/4 
(MV) Canal 
mesiovestibular 
(ML) Canal mésio 
lingual 
(D) Distal (quando 3 
canais) ou (DV) 
Canal disto 
vestibular e (DL) 
Canal disto lingual 
(quando 4 canais) 
Segundo 
Molar Inferior 
 
Duas: M/D 
 
3/4 
(MV) Canal 
mesiovestibular 
(ML) Canal mésio 
lingual 
(D) Canal distal 
 
 
 
 
17 
 
Tabela de Cirurgia de Acesso 
Dente Ponto de 
Eleição 
Forma de 
contorno 
Direção de 
trepanação 
 
 
Incisivos 
(central e lateral) 
 
 
Abaixo do cíngulo: 
(dentes superiores) 
Acima do cíngulo: 
(dentes inferiores) 
 
 
Triangular, com 
base para incisal 
45° em relação ao 
longo eixo do dente, 
tomando uma 
direção mais paralela 
em relação ao longo 
eixo à medida que a 
broca vai penetrando 
em direção a câmara 
pulpar 
 
 
Caninos 
 
 
Abaixodo cíngulo: 
(dentes superiores) 
Acima do cíngulo: 
(dentes inferiores) 
 
 
Losangular, 
lanceolada ou 
chama de vela 
45° em relação ao 
longo eixo do dente, 
tomando uma 
direção mais paralela 
em relação ao longo 
eixo a medida que a 
broca vai penetrando 
em direção a câmara 
pulpar 
Primeiro pré-
molar superior 
Centro do sulco 
principal 
Elíptica, no sentido 
vestíbulo palatino 
Paralela ao longo 
eixo do dente com 
leve inclinação para 
raiz palatina 
Segundo pré-
molar superior 
Centro do sulco 
principal 
Elíptica, no sentido 
vestíbulo palatino 
Paralela ao longo 
eixo do dente 
Primeiro Molar 
superior 
Fosseta mesial Triangular, com 
base voltada para 
vestibular 
Ao longo eixo do 
dente com leve 
inclinação para raiz 
palatina 
Segundo 
Molar superior 
Fosseta central Triangular, com 
base voltada para 
vestibular 
Ao longo eixo do 
dente com leve 
inclinação para raiz 
palatina 
Primeiro pré-
molar Inferior 
Fosseta mesial Circular Paralela ao longo 
eixo do dente, com 
leve inclinação ao 
centro da coroa. 
Segundo pré-
molar Inferior 
Centro do sulco 
principal 
Oval Paralela ao longo 
eixo do dente 
Primeiro Molar 
Inferior 
Centro do sulco 
principal 
Trapezoidal, com 
base maior voltada 
para mesial 
Paralela ao longo 
eixo do dente com 
leve inclinação para 
a raiz distal 
Segundo 
Molar Inferior 
Centro do sulco 
principal 
Trapezoidal, com 
base maior voltada 
para mesial 
Paralela ao longo 
eixo do dente com 
leve inclinação para 
a raiz distal 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Isolamento Absoluto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Isolamento Absoluto em Endodontia 
(1864) Christie Barnum 
 (1878 / 1879) Dr. Elliots: perfurador e pinça 
(1880) Hickan’s: série de grampos Tee’s Festoned: grampos 26 e 27 
(1882) Palmer: grampos com borracha 
 (1890) Colyer: arco e técnica 
Objetivos 
 Campo seco, limpo e passível de 
assepsia. 
 Melhor acesso visual 
 Proteger o paciente da aspiração ou 
deglutição 
Interferências 
 Diálogo 
 economizar tempo 
 
Materiais Utilizados 
➢ Lençol de Borracha: campo operatório limpo, seco passível de 
assepsia, possibilitando a visibilidade máxima da área a ser 
tratada. 
Material: látex natural., PVC, pré cortados e 
Espessuras: 
• Fino ou extrafino: vai conseguir rasgar mais fácil (indicado para dentes 
apinhados dentes muito juntos difícil de passar). 
• Médio: mais usado em endodontia 
• Grosso 
 
 
 
20 
 
➢ Arco de Ostby ou arco porta-dique: arco que estar em todo 
quadrante do paciente. 
➢ Finalidade: manter o lençol liso e estendido 
Arco de Ostby - Arco de Ostby dobrável 
 
➢ Perfurador de dique: realizar orifícios na borracha, de modo a 
acomodar dentes de diferentes tamanhos. 
➢ Obs: na endodontia vai ser sempre usado o 5° furo (maior furo) 
Perfurador Ainsworth - Ivory 
 
➢ Pinça porta-grampo: abrir o grampo e colocá-lo no dente 
Pinça Palmer, Ivory 
 
➢ Grampo do isolamento absoluto: ancoragem e auxiliam na 
estabilização do lençol de borracha na cervical do dente. 
➢ Aleta: asa do grampo 
➢ Orifício: encaixar a pinça porta grampo 
 
 
 
 
21 
 
Grampos de Isolamento 
Anteriores: 211 
 
Pré-molares: 206, 207, 208, 209 
 
Molares: 200, 201, 202, 203, 204, 205 
 
Especiais: 00,0 
 
 
Isolamento Absoluto 
 
Ideal: consiga adaptar esse grampo exatamente no colo anatômico do 
dente 
 
 
 
22 
 
Acessórios Utilizados 
❖ Fio dental 
❖ Lubrificantes 
❖ Sugadores e pontas de aspiração 
❖ Marcadores para perfuração 
❖ Calcador de woodson 
❖ Barreira gengival 
❖ Bandas ortodônticas 
❖ Cianocrilato 
Preparo do Campo Operatório 
❖ Raspagem 
❖ Profilaxia dental 
❖ Remoção do tecido cariado 
❖ Restauração antigas (recidiva de Cárie) 
❖ Isolamento Relativo 
Técnica 
1. Fixação do lençol no arco 
2. Marcação do lençol com caneta 
3. Perfuração do lençol com perfurador de Ainsworth 
4. Lubrificação das bordas do orifício 
5. Testar o grampo pré-selecionado (sem lençol e arco) 
6. Após selecionas um grampo que adapte: encaixar o lençol e 
levar o conjunto em posição 
7. Soltar o lençol das aletas 
8. Uso do fio dental para adaptação do lençol nas interproximais 
9. Barreira gengival em todo contorno do dente: (grampo no dente: 
ok / lençol: ok). 
10. Embrocamento do campo operatório 
Técnica 3: 
❖ Grampo e lençol ao mesmo tempo 
 
 
 
 
23 
 
Fatores Limitantes 
 
❖ Dentes mal posicionados 
❖ Dentes sem forma de retenção 
❖ Grande perda de tecido dentário 
❖ Coroas de porcelana 
❖ Próteses fixas 
❖ Aparelhos ortodônticos fixos 
❖ Grande quantidade de saliva 
❖ Respiradores bucais 
❖ Pacientes de alto risco (condições 
sistêmicas) 
❖ Pacientes alérgicos a látex 
Isolamento Absoluto 
Aumento da coroa clínica 
❖ Gengivectomia 
❖ Gengivoplastia 
❖ Osteotomia 
 
Isolamento em Crianças 
❖ Controle do comportamento 
❖ Domínio da lingual e bochechas 
❖ Controle da saliva 
Esterilização: 
❖ Descartáveis: lençol de borracha, acessórios 
❖ Autoclave: arcos, pinças porta-grampos 
Remoção do Isolamento Absoluto: 
Ao final do tratamento, removemos a barreira gengival e com a Pinça Porta 
Grampos (Palmer) retiramos o grampo do dente tratado. 
 
 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instrumental 
Endodôntico 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Instrumental Endodôntico 
Limas Endodônticas Manuais 
As limas são instrumentos destinados especialmente ao alisamento e 
retificação de curvatura e irregularidades dos canais radiculares, 
embora contribuam também para o seu alargamento, as limas, 
associadas aos alargadores, compõem o grupo dos dilatadores dos 
canais radiculares. 
Composição da Lima Endodôntica 
 
❖ Cabo (variação de Cor) 
❖ Haste intermediária (variável em relação ao comprimento) 
❖ Parte ativa: sempre vai ser na medida de 16mm - (D1 a D16) 
❖ D1- Diâmetro da ponta do instrumento, identificado no cabo em 
centésimos de milímetros. 
❖ D16- Diâmetro da última espira, sempre constante 
Obs: a lâmina de corte sempre tem 16mm independente da lima, o 
que varia é o tamanho do intermediário. As lâminas devem ter 
Conicidade, e a cada milímetro a conicidade aumenta 0,02mm. 
Cor do Cabo: 
Série Especial 
➢ 006: Rosa 
➢ 008: Cinza 
➢ 010: Lilás ou Roxo 
 
 
 
16mm 
D16 a D1 
 
 
D0 ou D1 
 
 
26 
 
1° Série 
➢ 015: Branca 
➢ 020: Amarela 
➢ 025: Vermelha 
➢ 030: Azul 
➢ 035: Verde 
➢ 040: Preta 
 
 
2° Série 
➢ 045: Branca 
➢ 050: Amarela 
➢ 055: Vermelha 
➢ 060: Azul 
➢ 070: Verde 
➢ 080: Preta 
 
 
3° Série 
➢ 090: Branca 
➢ 100: Amarela 
➢ 110: Vermelha 
➢ 120: Azul 
➢ 130: Verde 
➢ 140: Preta 
 
 
 
Quanto a Numeração do Instrumento 
Aumento de calibre na sequência dos Instrumentos: 
Obs: Calibre: (largura, fina/grossa) 
Lima n°06 até n°10 = 0,02mm 
Lima n°10 até n°60 = 0,05mm 
Lima n°60 até n°140 = 0,10mm 
 
 
27 
 
Série Especial 
006: Rosa 
008: Cinza 
010: Lilás ou 
Roxo 
---------------- 
Lima n°06 até n°10 
= 0,02mm 
 
1° Série 
015: Branca 
020: Amarela 
025: Vermelha 
030: Azul 
035: Verde 
040: Preta 
---------------- 
Lima n°10 até n°60 
= 0,05mm 
 
2° Série 
045: Branca 
050: Amarela 
055: Vermelha 
060: Azul 
070: Verde 
080: Preta 
---------------- 
Lima n°10 até n°60 
= 0,05mm 
Lima n°60 até 
n°140 = 10mm 
3° Série 
090: Branca 
100: Amarela 
110: Vermelha 
120: Azul 
130: Verde 
140: Preta 
---------------- 
Lima n°60 até 
n°140 = 10mm 
 
Comprimento do Instrumento parte Ativa 
Parte ativa onde tem espiral sempre vai ser na medida de 16mm 
 
Stops de Silicone 1mm (limitadores): colocado na lima, sempre conferir 
na régua milimetrada. 
 
 
 
 
 
28 
 
Haste Intermediária 
A parte intermediária é a que sofre variações quanto ao comprimento, 
determinando o comprimento do instrumento. Os mais utilizados de 
21, 25 e 31 milímetros. 
• 21mm 
• 25mm 
• 31mmÉ o que determina o comprimento total do instrumento 
 
Intermediário: 15mm 
Parte ativa 16mm 
Comprimento do 
instrumento e 31mm 
15mm + 16mm = 31mm 
Intermediário: 9mm 
Parte ativa 16mm 
Comprimento do 
instrumento e 25mm 
9mm + 16mm = 25mm 
Intermediário: 5mm 
Parte ativa 16mm 
Comprimento do 
instrumento e 21mm 
5mm + 16mm = 21mm 
 
Diâmetro do Instrumento 
D0 ou D1: primeiro diâmetro do instrumento 
Ex: 
15÷100 = 0,15 mm de diâmetro 
20÷100= 0,20 mm de diâmetro 
25÷ 100= 0,25 mm de diâmetro 
30÷100= 0,30 mm de diâmetro 
35÷100= 0,35 mm de diâmetro 
40÷100= 0,40 mm de diâmetro 
 
 
 
29 
 
Conicidade do Instrumento 
Conicidade: mais calibroso “mais gordinho” à medida que vai se 
aproximando do cabo da lima. 
Conicidade em instrumentos endodônticos manuais e sempre um 
acrescimento 0,02mm a cada milímetro que se aproxima em direção 
do cabo. 
 Ex: Lima 30÷100= 0,30 mm 
D16 
... 
D5 
D4 
D3 
D2 
D1 
D0 
0,62 Obs: para descobrir D16 0,32 + valor do D0 0,30 = 0,62 
... 
0,40 
0,38 
0,36 
0,34 
0,32 +0,02mm 
0,30 
 
Ex: Lima 80÷100= 0,80 mm 
D0: 0,80 + 0,02mm = 0,82 
D1: 0,82 + 0,2mm = 0,84 
D2: 0,84 + 0,2mm = 0,86 
Obs: para descobrir D16 0,32 + valor do D0 0,80 = 1,20 
D16 x 0,02mm = 0,32 pegar sempre esse 0,32mm e somar com 
D0 de limas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
Instrumento Endodônticos Manuais de Aço Inoxidável. 
Secção Transversal: 
Limas Tipo K (Kerr) 
 
Limas Tipo K Flexíveis 
 
Limas Tipo H (Hedströem) 
 
 
Fabricação dos Instrumentos Endodônticos Tipo Kerr (K) 
 
 
 
 
 
Limas do Tipo Kerr (K) 
Característica 
A secção transversal quadrangular confeccionada a partir de uma 
haste torcida de aço inoxidável, dando origem a 18 espiras 
aproximadamente, por meio de quatro arestas ou ângulos de 90° de 
corte, sendo o ângulo formado pela aresta de corte com o longo eixo 
do instrumento aproximadamente 45°. 
Apresentam-se nas numerações 06, 08 e 10 (série especial); de 15 a 
40 (primeira série); de 45 a 80 (segunda série) e de 90 a 140 (terceira 
série), sendo os comprimentos de 21 mm, 25 mm e 31 mm. 
Obs: (PQC) preparo químico cirúrgico - para o corte dentinário durante 
preparo do canal radicular, são menos flexíveis do que as do tipo KF 
ou Kerr Flexível. 
 
 
31 
 
 
 
Fabricação dos Instrumentos Endodônticos Tipo K Flex 
 
 
 
 
 
Limas Tipo K Flexível 
Característica 
Secção transversal normalmente triangular, sendo confeccionadas a 
partir de uma haste torcida de aço inoxidável, dando origem a 20 
espiras aproximadamente, sendo o ângulo formado pela aresta de 
corte com o longo eixo do instrumento aproximadamente 45°. 
Obs: (PQC) preparo químico cirúrgico - para o corte dentinário durante 
preparo do canal radicular, apresentam-se comercialmente nas 
numerações de 15 a 40 (primeira série) e os comprimentos são de 21 
mm, 25 mm e 31 mm. 
❖ Aço Inoxidável liga metálica 
❖ Secção Triangular 
❖ Método de fabricação torção 
 
 
Fabricação dos Instrumentos Endodônticos Tipo Hedströem (H) 
 
 
32 
 
 
Tipo Hedströem (H) 
Características 
Constituídos de haste de secção transversal circular torneadas em 
forma de vírgula, dando características espiral à parte ativa, sob forma 
de pequenos cones superpostos e ligeiramente inclinados, de maneira 
que as partes cortantes destes tipos de lima fiquem nas bases dos 
cones. Essas bases são voltadas para o cabo e formam um ângulo de 
60 graus com o longo eixo do instrumento. Possuem uma excelente 
capacidade de corte e são muito úteis para o alisamento das paredes 
do canal e remoção de resíduos. Apresentam pouca flexibilidade e por 
isso podem se fraturar com maior facilidade do que as limas tipo K ou 
KF. 
Apresentam-se nos comprimentos de 21, 25 e 31 mm, nos números 
10 ao 140. Apresenta guia de penetração cônica ou sem corte, 
tornando nula a capacidade perfurante no interior do canal. 
Indicado: 
❖ Parcimônia em pulpectomia (esvaziamento da polpa viva 
saudável ou inflamada; ver o tema esvaziamento) 
❖ Canais amplos e normalmente retos, e remoção de obturações 
na porção reta dos canais radiculares. 
 
 
Variedades da Hastes 
Secção Transversal 
 
 
 
33 
 
 
Quadrada 
 
Triangular 
 
Circular 
 
 
Quadrangular Indicada: 
 Na exploração inicial e instrumentação de canais retos 
 Boa resistência 
 Poder de corte e penetração pequenos 
 Dupla ação de alargamento e desgaste 
 
Triangular Indicada: 
 Na instrumentação de canais retos e curvos 
 Flexibilidade 
 Só podem ser utilizadas em movimentos de 
limagem. 
 Apresentam maior eficácia de corte 
 
Circular Indicada: 
 Para Pulpectomia e desobturação 
 Excelente capacidade de corte 
 Maior remoção de resíduos 
 Usada depois das limas K ou K Flexível (abertura de 
espaço) 
 Essencialmente raspadoras 
 Capacidade perfurante nula 
 
 
 
34 
 
Substâncias Químicas Auxiliares – SQA 
Pirâmide do Tratamento Endodôntico 
 
Após a cirurgia de acesso: 
❖ Preparo cervical 
❖ Esvaziamento 
❖ Odontometria/CT 
PQC: (Preparo Químico Cirúrgico) 
✓ Modelagem Limpeza (polpa viva) 
✓ Sanificação Desinfecção (polpa morta) 
1. Obs: objetivo do preparo químico mecânico é limpar, ampliar, e 
dar forma definida ao canal radicular (modelagem) para que ele 
possa receber o material restaurador. 
2. Obs: a limpeza e desinfecção do sistema de canais radiculares 
visam à eliminação de irritantes como microrganismos, seus 
produtos e tecido pulpar vivo ou necrosada, criando um 
ambiente propício para a reparação dos tecidos. 
As substâncias utilizadas durante o preparo químico-mecânico devem 
possuir propriedades solventes de matéria orgânica e atividade 
antimicrobiana, além de baixa tensão superficial e baixa viscosidade 
(grande molhabilidade). 
Restauração/Proservação
Obturação
MIC - (Microscopia Eletrônica de 
Varredura)
PQC - (Preparo Químico Cirúrgico)
Odontometria 
Cirurgia de Acesso 
Diagnóstico 
 
 
35 
 
Endodontia 
SCR -Sistema de Canais Radiculares 
 
 
Corte da Dentina (durante a cirurgia de acesso e preparo químico 
cirúrgico) 
 
Formação de Smear Layer – Magma Dentinário 
 
Acúmulo na região apical 
 
Restos de polpa (polpa viva) Presença de microrganismos 
(polpa morta) 
Obs: (Magna dentinário ou Smear Layer) massa natural pastosa 
composta por raspas de dentina, resíduos orgânicos e substâncias 
químicas que tende a aderir a superfície dentinária e que normalmente 
acumula no terço apical. 
Obs: magna dentinário remove para o Hipoclorito ter ação lá dentro 
Substância Química Auxiliar 
Ação 
mecânica dos 
instrumentos 
endodôntico
Substâncias 
Químicas 
Auxiliares
SCR -
Sistema de 
Canais 
Radiculares 
 
 
36 
 
 A anatomia interna complexa: inacessível a ação mecânica do 
instrumento endodôntico. 
 Inviabiliza a remoção de todo conteúdo orgânico e inorgânico do 
(SCR-Sistema de Canais Radiculares) 
 Qualidade de limpeza e desinfecção obtida com uso dos 
irrigantes caracteriza o sucesso no tratamento endodôntico. 
Propriedades ideais para uma (SQA) 
 Molhabilidade (umectação, baixa tensão superficial); 
 Ação antimicrobiana; 
 Solvente de matéria orgânica e inorgânica; 
 Prevenir a formação de magma dentinário ou eliminá-lo; 
 Ação lubrificante a fim de facilitar a ação dos instrumentos; 
 Promover o aumento da permeabilidade dentinária; 
 Compatibilidade tecidual 
Agentes Microbianos 
 Hipoclorito de sódio 
 Contém compostos clorados; 
 Possui alta alcalinidade; 
 Produzido em diversas concentrações, porém a 
 utilizada será a de 1% (líquido de Milton); 
 Quanto maior a concentração, maior será a dissolução 
 de matéria orgânica e a ação antimicrobiana, porém 
 apresentará maior toxidade. 
Agentes Antimicrobianos 
 Baixa tensão superficial; 
 Atividade antimicrobiana; 
 Solvente de matéria orgânica; 
 Desodorizante; 
 Clareadora; 
 Lubrificante; 
 Detergente (Saponificaçãode lipídios). 
 
 
 
 
37 
 
Baixa tensão Superficial: 
quanto menor a tensão superficial e uma substância, maior será a 
sua capacidade de umectação e penetração, aumentando a 
efetividade da limpeza das paredes do canal radicular. 
Atividade Antimicrobiana 
MO e seus subprodutos são os principais responsáveis pela 
iniciação e perpetuação das patologias pulpoperirradiculares. 
O emprego de SQA dotadas de atividades antimicrobianas exerce 
efeito significativo na eliminação de bactérias 
Soluções desprovidas dessa ação (soro fisiológico, água destilada) 
exercem apenas efeito de lubrificação e suspensão de detritos. 
Solvente de Matéria Orgânica 
Todo tecido pulpar, mesmo vivo e não infectado deve ser eliminado 
no momento do tratamento endodôntico, para não servir de 
substrato potencial à uma proliferação microbiana. 
Ação Desodorizante 
As infecções por bactérias anaeróbicas usualmente 
resultam em odor fétido, por causa da produção de ácidos 
graxos de cadeia curta, compostos sulfurados, amônia e 
poliaminas. O cloro pode desodorizar por dois 
mecanismos: 
1) Atividade letal sobre os microrganismos envolvidos na 
infecção pulpar. 
2) Ação oxidativa sobre os produtos bacterianos, neutralizando-
os e eliminando o mau odor. 
Ação Lubrificante 
As soluções químicas, através da umectação, conservam as 
paredes dentinárias hidratadas, atuando como lubrificantes 
 
 
Agentes Antimicrobianos 
Clorexidina 
Propriedades: 
Reduz o 
atrito do 
instrumento
Forma uma 
pelicula de 
proteção
Diminui o 
desgate a 
capacidade 
de corte do 
instrumento
 
 
38 
 
 Mais estável em pH 5 a 8, tendo maior eficácia 
 antibacteriana em pH 5,5-7; 
 Atua melhor em bactérias Gram-positivas; 
 Baixa toxicidade; 
 Substantividade (liberação lenta no meio); 
 Não possui ação clareadora; 
 Diminui a permeabilidade dentinária; 
 Interfere na qualidade de OBT; 
 Utilizada em pacientes alérgicos ao hipoclorito; 
 Não dissolve matéria orgânica! 
 
Nunca se deve misturar Hipoclorito de sódio com Clorexidina 
❖ Forma um precipitado de cor acastanhada denominado: 
Paracloroanilina, levando ao manchamento dos túbulos 
dentinários. 
 
Agente Desmineralizante 
EDTA 17% - ácido Etilenodiamino Tetracético 
 Agente Desmineralizante 
 Ácido fraco 
 Utilizado após o PQC completo (antes da MIC e da OBT -
aumento da permeabilidade dentinária e abertura dos túbulos 
 Ação quelante se liga os íons cálcio e fosfato da parte inorgânica 
da Smear Layer. 
 Remoção de matéria inorgânica. 
EDTA 17% (pH neutro) 
 Irrigação: aplicação de um líquido medicinal sob pressão nas 
cavidades dos organismos. 
 
 
39 
 
 Aspiração: ação de atrair, por sucção, fluídos e partículas 
sólidas de uma cavidade 
Na endodontia, ambos os procedimentos são realizados 
concomitantemente, com objetivo de tornar a limpeza do canal 
radicular mais efetiva. 
Quando usar o agente Desmineralizante - EDTA 17%? 
Sempre após o PQC completo - antes da MIC e antes do OBT, no 
protocolo de irrigação final. (Protocolo de irrigação final: realizado 
antes da MIC e antes da OBT. 
Tratamentos Endodônticos Radicais São Dois: 
Pulpectomias: 
A polpa está viva, porém deve ser removida 
quando, na grande maioria dos casos, estiver 
irreversivelmente alterada em consequência de um 
processo inflamatório induzido pela presença e 
ação de bactérias e de seus produtos. Em outras 
circunstâncias, agentes físicos (por exemplo, 
traumatismos) ou químicos (por exemplo, ácidos) 
podem alterar irremediavelmente o tecido pulpar, 
tornando necessária sua total remoção. 
Pulpectomia, o preparo do canal radicular visa à 
remoção do tecido orgânico e à criação de 
condições morfológicas e dimensionais para que se 
possa proceder a uma correta obturação. 
 
Polpa Necrosada: 
O tratamento dos dentes com polpa necrosada é 
realizado quando há ́necrose da polpa, casos em 
que suas células estão destruídas e sua estrutura, 
definitivamente comprometida. Há muitas 
espécies bacterianas no sistema de canais 
radiculares, inclusive no interior dos túbulos 
dentinários e, em determinadas situações, até ́nas 
repercussões sobre os tecidos perirradiculares. 
Nessas circunstâncias, o tratamento tem por 
objetivo combater a infecção e, portanto, há a 
necessidade imperiosa de eliminar os micro-
organismos responsáveis. 
 
 
Odontometria e Esvaziamento (Polpa Viva) 
É a etapa onde realizamos a mensuração do comprimento de trabalho 
do dente, portanto o conhecimento da anatomia radicular, princípios 
anatômicos e patológicos são necessários. 
 
 
40 
 
Objetivo 
✓ Determinar o comprimento de atuação do Endodontista; 
✓ Diminuir os traumas operatórios próximo aos tecidos periapicais; 
✓ Evitar a instrumentação e obturação incompletas; 
✓ Limite adequado de trabalho: Anatomia X Patologia. 
Técnica da Pulpectomia (Esvaziamento em polpa vital) 
1. Anestesia, isolamento absoluto e antissepsia do campo operatório 
2. Abertura coronária, com remoção completa do teto da câmara pulpar. 
3. Remoção da polpa coronária com curetas de intermediário longo e bem afiadas. 
4. Abundante irrigação aspiração da câmara coronária com hipoclorito de sódio a 1%. 
5. Observasse a remoção completa de todo o teto da câmara coronária por meio de 
explorador e, se necessário, complementasse a abertura coronária. 
6. Localiza-se a entrada do(s) canal(is) radicular(es) por meio de explorador endodôntico. 
7. Para os canais radiculares amplos, a excisão da polpa radicular é realizada por meio de lima 
Hedströem; nos canais radiculares atresiados, esta é removida durante o alargamento 
(preparo) do canal, por fragmentação. Para tanto, procedesse à introdução de instrumento 
tipo K-File de pequeno calibre (lima no 10/15), entre a parede do canal radicular e a polpa 
dentária, com o objetivo de promover a abertura de espaço e a Sanificação tecidual. Com 
esse instrumento realizasse automaticamente a desinserção e a exploração do canal, até́ 
alcançar o provável limite para se realizar a odontometria. 
8. Estabelecido o limite apical para a pulpectomia, penetrasse com lima tipo Hedströem no 
trajeto criado pela lima tipo K-File, pressionasse o tecido pulpar de encontro à parede 
vestibular e tracionasse o instrumento. Nem sempre a polpa dentária é removida na 
primeira tentativa, o que impõe novas repetições dessa manobra até́ sua completa 
remoção. 
9. Nas situações em que esse tecido for condensado no terço apical, devesse tomar o 
cuidado para não o empurrar para a região periapical. De posse de instrumentos finos, 
tentasse deslocá-lo com lima tipo K-File, para posterior remoção 
10. Nos canais radiculares atresiados, após a odontometria, o tecido pulpar é removido por 
fragmentação durante o alargamento do canal radicular. 
11. Abundante irrigação aspiração com hipoclorito de sódio a 1% deve ser realizada logo após 
a pulpectomia, removendo todos os restos pulpares e coágulos sanguíneos, o que contribui 
para evitar o escurecimento coronário. 
12. Após a pulpectomia, efetuasse o preparo do canal radicular e a sua obturação na mesma 
sessão, sempre que possível; pode-se também optar pelo emprego da medicação 
intracanal e realizar a obturação em uma segunda sessão 
 
 
41 
 
 
Técnicas Odontométricas 
1. Táctil 
2. Radiográfico: tabelas médias, fórmulas matemáticas. 
3. Eletrônicos (Suzuki, 1942) 
Técnica de Ingle 
Técnica Odontometria é a Técnica Radiográfica de Ingle (1957) 
Modificada: 
CAD – 5MM 
❖ Subtrair 5mm do CAD, como margem de segurança, devido a 
possíveis distorções da imagem radiográfica de diagnóstico. 
❖ Para não ultrapassar a JCDC e lesar os tecidos responsáveis 
pela reparação apical. 
Determinar a odontometria e realizar radiografias e alguns cálculos 
matemáticos que serão empregados visando minimizar a chance de 
erros causados por possíveis distorções nas radiografias. 
 Diagnóstico (RX inicial) 
 Anestesia 
 Isolamento relativoe absoluto 
 Cirurgia de acesso 
 Exploração do canal (explorador reto ou lima K #15 de 21mm) 
 Preparo cervical (brocas de largo) 
 Esvaziamento e odontometria 
 Polpa Viva (PV): Pulpectomia 
 Polpa Morta (PM): Penetração Desinfetante. 
 
Odontometria 
 
 
42 
 
• (CAD): Comprimento Aparente do Dente 
• (CI): Comprimento Inicial 
• CD) Comprimento do Dente 
• (CT): Comprimento de Trabalho 
Fórmula: 
CAD - 5mm = CI 
CI + x = CD 
CT = CD - 1,0mm 
 
Radiografia Inicial: obtenção do CAD E CI 
Determinar o comprimento aparente do dente (CAD): deve 
medir em uma periapical, da borda incisal ou oclusal até o 
vértice radiográfico com uma régua. 
CAD – 5MM = (CI) 
Segundo RX: obtenção de X, CD e CT 
Cálculo do “X”: o X é distância entre a ponta do instrumento e o 
vértice radiográfico, X é variável. 
CI + X = CD 
Terceiro RX: confirmação do CT 
Cálculo do CD + C 
O tratamento endodôntico deve respeitar o limite do canal 
dentinário, portanto deixar 1mm em baixo no terço apical e assim 
obtemos o Comprimento de Trabalho (CT). 
CT = CD – 1,0mm 
 
 
Variações: 
 
 
43 
 
• Comprimento: 21,25,31 mm. 
• Diâmetros: lima 15 a 140. 
• Série Especial: não se usa em odontometria limas finas 
demais, precisa no mínimo o instrumento 15. 
• Instrumento: do tipo K ou dente com muita curvatura tipo K 
flexível 
Dentes multirradiculares: cada raiz vai levar um CAD. 
 
Dificuldades Técnicas 
 Imagem radiográfica; 
 Sobreposição de estruturas anatômicas. 
Dificuldades Anatômicas 
 Limite JCDC; 
 Posição do forame apical (para-apical); 
 Curvatura apical (feixe vásculo-nervoso); 
 Alterações apicais (idade). 
Esvaziamento da Câmara Pulpar 
• Pulpotomia (com cureta de pescoço longo) 
• Identificação da entrada dos canais (localizar os canais com 
explorador de ponta reta ou uma lima de fino calibre) 
• Preparo cervical vantagens: eliminar interferências sobre 
instrumentos. 
Pulpectomia (Esvaziamento) 
Lima K fina calibrada no CI 
1. Descolar a polpa da parede radicular com uma lima do tipo K até 
alcançar o CI. 
 
 
44 
 
2. Corte pulpar no CI com a lima H. 
Após a Pulpectomia até o CI: 
• Selecionar instrumento do tipo K compatível com a anatomia e 
seguir com a odontometria. 
• Calibrar o Instrumento tipo K na medida CI 
• Técnica da Bissetriz Excêntrica 
Confirmação do CT: 
✓ Lima K justa e calibrada no CT 
✓ Manter a referência 
✓ Radiografar para confirmar o CT 
Estabelecida a odontometria final (CT Confirmado) 
✓ Descolamento lima K corte com lima H 
✓ Levar a LIMA H contra uma das paredes do canal e tracionar 
para oclusal/incisal 
Pulpectomia - Tratamento radical da polpa viva 
Definição: 
 Extirpação da polpa sã ou doente, porém viva. 
Objetivo: 
 Manutenção do dente 
 Preservação de um remanescente tecidual apical 
Fases 
 Pulpotomia 
 Pulpectomia até o CI (alta) 
 Pulpectomia até o CT 
Esvaziamento e Odontometria (Polpa Morta) 
Situações na qual essa polpa se apresenta mortificada. Esta manobra 
deverá ser executada com cautela para não levar os microrganismos 
presentes no interior da cavidade pulpar e seus subprodutos para a 
região periapical, e para tanto, devemos neutralizar o conteúdo 
 
 
45 
 
séptico do canal gradativamente, com uso de hipoclorito de sódio 1% 
e de uma lima de fino calibre. 
Necrose Pulpar: a exploração deve avançar até́ o vértice apical 
radiográfico (zero apical), permitindo o esvaziamento do canal 
cementário. A Sanificação dessa área, considerada crítica, tem 
importância significativa no controle de microrganismos. Essa etapa 
inicial de exploração é fundamental para o sucesso do esvaziamento e 
da sanificação do canal radicular. 
 
Técnica da Sanificação (Esvaziamento em polpa infectada) 
1. Anestesia, isolamento absoluto e antissepsia do campo operatório. 
2. Abertura coronária, com remoção completa do teto da câmara pulpar. 
3. Abundante irrigação-aspiração com hipoclorito de sódio de 1 a 2,5%, seguida da remoção 
do eventual conteúdo da cavidade pulpar com curetas de intermediário longo. 
4. Preenchimento da câmara coronária com hipoclorito de sódio de 1 a 2,5%. 
5. Introdução de instrumento de pequeno calibre (limas no 08 a 15, dependendo do diâmetro 
do canal radicular, com movimento progressivo de penetração e remoção (vai e vem), 
descolando os remanescentes presentes, seguida de neutralização com o hipoclorito de 
sódio. Observasse a remoção completa de todo o teto da câmara coronária por meio de 
explorador e, se necessário, complementasse a abertura coronária. 
6. A neutralização do conteúdo séptico é realizada por etapas, trabalhando em pequenas 
amplitudes longitudinais, o que possibilita uma ação da substância química sobre os 
remanescentes necróticos desprendidos das paredes dos canais radiculares por meio da 
ação mecânica das limas. 
7. Na exploração, o comprimento de trabalho adotado baseia-se em uma odontometria 
realizada somente com o auxílio da radiografia inicial e do comprimento médio do dente. O 
completo esvaziamento e processo de sanificação são executados após o preparo do orifício 
de entrada, o preparo do terço cervical e a odontometria. 
8. Após a realização desses passos operatórios, completasse o processo de sanificação e 
esvaziasse até́ o vértice apical radiográfico. Abundante irrigação-aspirac ̧ão com hipoclorito 
de sódio deve ser realizada, com vistas a remover os possíveis restos necróticos presentes 
e/ou promover sua neutralização. 
9. Após o processo de sanificação, realizasse o preparo do canal radicular e aplicasse a 
medicação intracanal (pasta de hidróxido de cálcio) 
 
 
46 
 
 
 Antes de inserir a lima para realização da odontometria no CI 
 Esvaziamento: Penetração desinfetante 
Penetração Desinfetante da câmara pulpar 
• Esvaziamento do conteúdo necrótico e microbiano da câmara 
pulpar 
• Preencher com NaOCl 1% 
• Preencher com NaOCl 1% 
Penetração Desinfetante até o CI (Comprimento Inicial) 
• LIMA K fina calibrada no CI (para agitar o 
conteúdo necrótico/microbiano). 
• Canal radicular inundado com Hipoclorito de 
Sódio 1%. 
• Avançar de 2 em 2 mm, irrigar e aspirar, inundar 
e repetir quantas vezes for necessário até chegar 
no CI 
Penetração Desinfetante até o CT ESTIMADO 
• LIMA K fina calibrada no CT (para agitar o conteúdo 
necrótico/microbiano) 
• Canal radicular inundado com Hipoclorito de Sódio 1%. 
• Avançar de 2 em 2 mm, irrigar e aspirar, inundar e repetir 
quantas vezes for necessário até chegar no CT estimado 
 
 
 
 
 
 
47 
 
Observações: 
 
Obs 1: Anatomia radicular, trabalhos mostram 
que o forame apical na grande maioria das vezes, 
não coincide com o vértice apical, sendo que em 
48% dos casos o forame está dista lizado, 
acompanhando assim a entrada do feixe vásculo-
nervoso. 
 
Obs 2: Alterações anatômicas podem surgir em 
decorrência da idade, uma vez que a deposição 
de dentina e de cemento ocorrem ao longo de 
toda a vida do indivíduo. Com o passar dos anos 
teremos deposição de dentina diminuindo a luz do 
canal radicular, assim como deposição de 
cemento, deixando o forame apical mais distante 
da junção CDC. 
 
Remoção do tecido pulpar vivo hígido ou inflamado: 
Distar 1,0 mm do vértice radiográfico, visando dessa forma manter um 
remanescente tecidual pulpar (coto pulpo-periodontal) que quando 
preservado irá contribuir para o processo de reparação, por participar 
do selamento biológico. Evitamos também invadir a área do delta 
apical, conseguindo assim uma menor ferida cirúrgica após o corte do 
tecido pulpar. 
Polpa morta: 
O limite de trabalho também irá distar 1,0 mm do vértice radiográfico, 
em virtude da presença de microrganismos e suas toxinas em todo o 
espaço radicular. Nesse caso, o quanto mais próximo estivermos da 
junção CDC, maior a chance de conseguirmos eliminar a infecção 
presente no canal como um todo. 
Ponto de Referência 
❖ Dentes Anteriores:o ponto de referência será na borda incisal 
❖ Dentes Posteriores: na ponta de cúspide respectiva ao canal. 
Obs: No caso de dentes que não possuem a coroa hígida ou ainda, 
apresentam extensa destruição coronária, esse ponto deverá ser 
selecionado de maneira que esteja em uma área de fácil visualização, 
com suporte dentinário e próximo à região do canal que será 
trabalhado. Em algumas situações há a necessidade de se criar esse 
 
 
48 
 
ponto com uma reconstrução coronária ou com o desgaste de áreas 
frágeis da coroa (sem suporte dentinário). 
 
Tratamento Endodôntico Esvaziamento 
Situações na qual existe a 
necessidade de remoção de um 
tecido pulpar vivo. 
 
Pulpectomia 
Situações na qual essa polpa se 
apresenta mortificada. 
Penetração desinfetante 
Situações de insucessos 
endodônticos - retratamentos. 
Desobturação 
 
Resumindo: 
Pulpectomia 
1. Mensurar o CAD 
2. Lima K de fino calibre, descolar a polpa até o CI= CAD - 5 
3. Radiografia para mensurar o X, com Lima K (justa) no CI 
4. Lima K de fino calibre, descolar a polpa até o CT calculado 
5. Radiografia com Lima K (justa) para confirmar o CT 
6. Confirmado o CT, fazer o corte com uma lima H 
Penetração Desinfetante 
1. Mensurar o CAD 
2. Lima K de fino calibre, agitando a SQA, de 2 em 2 mm, 
até o CI= CAD - 5 
3. Radiografia para mensurar o X, com Lima K (justa) no 
CI 
4. Lima K de fino calibre, agitando a SQA, de 2 em 2 mm, até o CT 
calculado. 
5. Radiografia com Lima K (justa) para confirmar o CT 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
PQC 
Cinemática da Instrumentação 
Canais Retos 
1. Penetração 
Introdução do instrumento / Usado somente 
para inserir o instrumento 
1/4 de volta à direita e 1/4 à esquerda 
Com leve pressão apical até o 
CT 
 
2. Ação propriamente dita limagem em viés 
Penetração da lima até o CT 
Pressionar a lima contra uma parede e 
tracionar no sentido oblíquo/diagonal para 
outra parede com máxima extensão de 
3mm. 
Percorrer todas as paredes do canal 
(sentido horário). 
 
Obs: cuidados na instrumentação 
Manter o CT 
Manter a referência 
Extensão de 3mm 
3. Retirada ou Tração 
Tracionar ao longo eixo do dente para 
oclusal / incisal sem exercer pressão nas 
paredes do canal 
 
 
 
4. Preparo Apical 
Movimento do P.A em canais 
retos 
Lima de calibre superior à última 
(lima final) do PQC 
Após atingir o CT. 
1/4 Volta à direita com leve 
pressão apical e tração no longo 
eixo. 
1/4 Volta à esquerda com leve 
pressão apical e tração no 
longo eixo. 
Repetir por duas ou três vezes 
ou até entrar e sair do CT 
sem resistência. 
Cuidados na Instrumentação 
• Apoiar a lima por inteiro na parede do canal 
• Instrumentar todas as paredes por igual sem criar sulcos 
• Nunca girar a lima dentro do canal / fazer movimento de 
rotação 
 
 
50 
 
 
Objetivos 
Sanificação: limpeza e desinfecção -
com substância química auxiliar. 
Modelagem: com instrumentos 
endodônticos 
 
➢ Obs 1: instrumentação com substâncias químicas para 
alcançar as ramificações dos canais 
 
➢ Obs 2: e importante respeitar o canal anatômico – manter 
a conicidade do dente. 
 
 
Cinemática da Instrumentação / Técnica Seriada – usada somente em 
canais retos 
Polpa Viva - com lima justa no CT 
1° + 3 + PA (5) 
1° lima inicial + 3 limas + lima PA - (finalizar a instrumentação) = 5 
Conjunto de Limas: 
1.Penetração 
2.Ação propriamente dita 
3.Retirada 
Uma única Lima: 
4.Preparo apical Canais Retos 
Obs: último movimento preparo apical (PA) 
somente esse movimento (não faz movimento 1, 
2 e 3) 
Obs: limas do menor diâmetro ao maior diâmetro suficiente para limpar o canal 
Polpa Morta – com lima justa no CT 
1° + 4 + PA (6) 
1° lima inicial + 4 limas + lima PA = 6 
 
 
 
51 
 
Observações: 
➢ Régua Endodônticas: para fazer a introdução correta do stop 
na lima 
➢ Tamborel: é importante deixar as limas em ordem crescente 
para facilitar a instrumentação. 
➢ Irrigar e aspirar com NaOCI 1%: sempre quando for trocar de 
instrumento. 
➢ Trocar o instrumento: quando estiver folgado no canal. 
Após: 
 CA e Preparo cervical 
 Esvaziamento 
 Odontometria/CT 
PQC: Modelagem e Sanificação 
 Limpeza do Terço Apical 
 Protocolo de Irrigação/Aspiração 
 Após PQC 
 Antes da MIC ou da Obturação 
Limpeza do Terço Apical 
➢ Irrigar cada canal com 5ml NaOCI 1% 
➢ Irrigar cada canal com 5ml EDTA 17% (quelante) 
 
➢ Irrigar novamente com 5ml de NaOCI 1% 
 
Técnicas de Instrumentação / Sequência de limas - tipos de limas - 
cinemática 
 Técnica Seriada: Canais retos 
 Técnica Escalonada: Canais Curvos 
 
 
52 
 
PQC 
Cinemática da Instrumentação 
Canais Curvos 
1. Penetração 
2. Ação propriamente dita 
3. Retirada 
4. Preparo apical (só em canais retos) 
Técnica Escalonada Programada 
❖ Não são todos os instrumentos que vão trabalhar no CT 
❖ Canais curvos tipo K flexível (15,20,25 + flexível) 
❖ Não faz preparo apical - (PA) 
❖ Aumento sucessivo do calibre (ø) das limas 
❖ Recuo PROGRAMADO DE 1MM do CT 
❖ Movimentos de limagem 
❖ Intercalando a Lima Memória (CT) 
❖ Usar 3 calibres de limas à partir da lima memória 
❖ Molares posteriores superior e inferior 
❖ Pré molar 
❖ Incisivo lateral superior 
Sanificação Modelagem 
❖ Preservar as características anatômicas do conduto 
❖ Preservar a forma e posição original do forame apical 
ZIP- desvio degraus 
 
 
 
 
 
53 
 
Medicação Intracanal 
Aplicação de um medicamento no interior do canal 
radicular que visa exercer algum efeito terapêutico 
Objetivo 
Combater microrganismos que resistiram a sanificação 
Combater MO que se resistiram a sanificação 
A anatomia interna complexa - inacessível a ação mecânica do instrumento endodôntico 
Os microrganismos não se restringem ao canal principal - presentes no interior dos túbulos e 
ramificações dentinárias 
 
Modular o processo inflamatório 
Manter e restaurar o conforto do paciente 
Em determinadas situações a MIC é utilizada com intuito de reduzir a intensidade do processo 
inflamatório 
 
Estimular a reparação por tecido mineralizado 
Barreira físico-química contra a reentrada de MO 
Conduto vazio funciona como um tubo de ensaio para a 
nova colonização microbiana. 
 
A MIC deve preencher toda a extensão do canal 
 
Inativar produtos microbianos 
Neutralizar produtos bacterianos tóxicos, principalmente em dentes com necrose pulpar. 
Bactérias Gram-negativas: Lipopolissacarídeos (LPS ou endotoxinas) 
Bactérias Gram-positivas: Ácido lipoteicóico (LTA) 
 
Estimular a reparação por tecido mineralizado 
 
 
 
54 
 
 
Fatores de escolha para a MIC: 
 Do estado patológico da polpa (viva ou morta) 
 Da fase do tratamento endodôntico (antes ou depois do PQC 
completo) 
 Do tempo em que a medicação ficará no canal (curto ou 
 longo). 
Medicações feita em Polpa Viva e Polpa Morta 
Polpa Viva 
PQC completo ou incompleto 
 
 
Otosporin® 
Polpa Morta 
PQC Incompleto/Hipoclorito de sódio NaOCi 
1% 
 
PQC Completo/Hidróxido de cálcio 
 
Obs: Exceção Medicação para curativo de 
demora + de 10 dias 
 
Medicação Intracanal de Polpa Viva 
PQC Completo e Incompleto 
Controle da reação inflamatória em dentes portadores de 
polpa viva que sofreram intervenções endodônticas. 
• Hidrocortisona – 10mg/ml (Corticosteroide) 
• Sulfato de Neomicina – 5mg/ml (Antibiótico) 
• Sulfato de Polimixina B – 10.000 UI/m (Antibiótico) 
Medicação Intracanal de Polpa Morta 
O tempo de ação das MIC´S está relacionada aos veículos utilizados: 
aquoso, viscoso ou oleoso 
Limpeza do sistema de 
canais Radiculares 
Substância química 
auxiliar (MIC)
Resultado Exelente! 
 
 
55 
 
 
PQC Incompleto 
✓ Hipoclorito de Sódio 1% 
✓ Atividade antimicrobiana 
PQC Completo 
✓ Hidróxido de Cálcio PA + Veículo Aquoso Soro fisiológico 
Propriedades do Hidróxido de cálcio 
 Disponibilizada comercialmente em seringas (UltraCal® - 
Ultradent); 
 Proporcionaa liberação rápida de íons cálcio e hidroxila, 
alcalinizando o meio (alto pH 12,5) e assim, combatendo os 
microrganismos presentes 
 Indução da mineralização tecidual através da ativação 
enzimática, principalmente da fosfatase alcalina 
 Inativação de Endotoxinas 
 Efeito antimicrobiano associado à capacidade de favorecer o 
processo de reparação tecidual. 
Modo de Operação 
PQC completo Polpa viva / Polpa morta 
 
Protocolo de Irrigação e Aspiração após PQC 
(Aumento da Permeabilidade Dentinária)
Secagem do Canal Radicular 
(Melhor absorção da MIC no 
SCR)
Introdução da MIC 
(Técnica)
 
 
56 
 
Polpa Viva PQC Completo 
✓ Agitar a Suspensão antes do Uso 
✓ Gotejar 5 gotas na Seringa – 1mL 
✓ Calibrar a cânula 2-3mm aquém do CT 
✓ Preencher o Canal até fluir na Câmara 
✓ Remoção do Excesso de MIC na Câmara Pulpar 
✓ Bolinha de algodão estéril levemente úmida em Paramono 
(Bolinha de algodão estéril na entrada do canal) 
✓ Selamento provisório OZn + CIV 
✓ Ajuste Oclusal 
✓ MIC - polpa viva PQC Completo - Otosporin *ajuste Oclusal 
Polpa Morta - PQC Completo 
✓ Irrigar /Aspirar e Secagem do Canal 
✓ MIC – Ca(OH)2 UltraCal® - Acoplar a cânula 
✓ Calibrar 2mm aquém do CT 
✓ Preencher o Canal até fluir na Câmara Pulpar 
✓ MIC – Ca(OH)2 UltraCal® 
✓ Técnica de Colocação da Medicação a base 
✓ de Hidróxido de Cálcio 
✓ Remoção do Excesso de MIC da Câmara Pulpar 
✓ Bolinha de algodão estéril com Paramono - Bolinha de algodão 
estéril na entrada do canal 
✓ Selamento provisório: OZn + CIV 
✓ Ajuste Oclusal 
Polpa Viva Urgência 
Polpa Viva (pulpotomia) - PQC Incompleto 
1. Irrigação (hipoclorito 1% - 5mL) e Aspiração; 
2. Pulpotomia: remoção da polpa coronária; 
3. Irrigação (hipoclorito 1% - 5mL) e Aspiração 
4. Hemostasia com uma bolinha de algodão estéril; 
5. Com o auxílio de uma seringa, aplicar o OTOSPORIN na câmara 
pulpar 
6. Bolinha de algodão estéril umedecida em Paramono; 
7. Selamento provisório: OZn + CIV; 
8. Ajuste Oclusal. 
 
 
57 
 
 
Polpa Viva (Pulpectomia -PQC Incompleto) 
1. Irrigação (hipoclorito 1% - 5mL) e Aspiração; 
2. Pulpectomia: remoção da polpa coronária e radicular CI/CT; 
3. Irrigação (hipoclorito 1% - 5mL) e Aspiração 
4. Com o auxílio de uma seringa, aplicar o OTOSPORIN na câmara 
5. pulpar; 
6. Bolinha de algodão umedecida em Paramono; 
7. Selamento provisório: OZn + CIV; 
8. Ajuste Oclusal. 
 
Polpa Morta – Urgência 
Polpa Morta - PQC Incompleto 
1. Irrigação (hipoclorito 1% - 5mL) e Aspiração; 
2. Penetração desinfetante até CI/ CT; 
3. Irrigação (hipoclorito 1% - 5mL) e Aspiração; 
4. Com o auxílio de uma seringa, preencher o canal radicular com 
5. solução de MILTON; 
6. Bolinha de algodão estéril umedecida em Paramono; 
7. Selamento provisório: OZn + CIV; 
8. Ajuste Oclusal. 
Obs: selamento provisório em dentes com coroa destruídas - MIC + 
algodão + selamento provisório 
Obturação 
É o preenchimento do canal é selar toda a extensão da cavidade 
endodôntica, desde a sua abertura coronária até o seu término apical 
 
 
 
58 
 
✓ Material obturador deve preencher todo o espaço ocupado 
anteriormente pela polpa 
✓ Proporcionando um selamento tridimensional. 
✓ Preencher o espaço anteriormente ocupado pela polpa, 
permitindo uma reparação biológica e possibilitando a volta do 
dente às suas funções normais. 
✓ Impedir a infiltração de exsudatos 
✓ Impedir a infecção 
✓ Criar ambiente favorável para a cicatrização periapical 
Obs: Limite deve ser estritamente limitada ao segmento do canal 
radicular preparado – Respeitar o limite CDC comprimento de 
trabalho. 
Momento Adequado 
 48 a 72 h após o PQC 
 Ausência de dor 
 Ausência de mobilidade 
 Ausência de edema 
 Ausência de exsudato 
Cuidados: 
Boa cirurgia de acesso 
Bom preparo das entradas dos canais 
Bom PQC 
 
Materiais Obturadores 
• Sólidos: Cones de Guta-Percha 
• Plásticos: Cimentos (OZE, Resinas Plásticas, Ca(OH)2 , 
Ionômero de vidro) 
Requisitos do material obturador 
 Radiopacidade 
 Fácil manipulação e remoção 
 Não sofrer alterações volumétricas 
 Insolúvel aos fluídos bucais 
 Adaptar-se às paredes do conduto 
 
 
59 
 
 Ação antibacteriana 
 Bem tolerado pelos tecidos periapicais 
Materiais de eleição 
Cimento de Grossman (base de óxido de zinco e eugenol) 
Guta-Percha 
Vantagens 
✓ Não sofre contração 
✓ Impermeável 
✓ Não favorece crescimento bacteriano 
✓ Radiopaca 
✓ Biocompatível com os tecidos periapicais 
✓ Não mancha os tecidos dentais 
✓ Fácil remoção do interior do canal 
Técnica de Obturação - Modus Operandi 
 Anestesia 
 Isolamento absoluto 
 Embrocamento 
 Remoção do selamento provisório 
 Novo embrocamento 
 Remoção da medicação 
 Irrigação 
 
Desinfecção dos Cones 
✓ Cones no dappen com hipoclorito 
✓ Secagem com gaze estéril 
✓ Calibrar NA RÉGUA os cones secundários em CT-3 mm 
Novo protocolo de irrigação 
✓ 5 mL de hipoclorito 
✓ EDTA 5 mL 
✓ Hipoclorito 5ml 
Secagem do Canal 
✓ Cânula verde (calibrosa) 
 
 
60 
 
✓ Cânula azul (fina) 
✓ Cone de papel do mesmo calibre do cone principal 
Preparo do Cimento 
✓ Espátula flexível n.24 
✓ Placa de vidro despolida 
✓ Consistência “ponto de fio" 
Obturação 
 Pincelar: Cobrir a porção radicular do espaçador digital e 
pincelar as paredes do canal previamente à inserção do cone 
principal 
 Cimento: Secar com gaze estéril os cones e cobrir a porção 
radicular do cone principal com cimento, inserir no canal 
radicular com a marcação coincidindo com a referência 
 Espaçador Digital: Inserir espaçador (a partir do mais calibroso) 
calibrado no CT-3 mm 
 Cones acessórios: Inserir cones compatíveis com o espaçador 
utilizado. Iniciar pelos mais compridos, calibrados em CT-3 mm 
 Espaçador Digital: inserir cones acessórios intercalando com 
espaçadores digitais. À medida que o preenchimento 
 acontece, diminuir calibre dos espaçadores e dos cones 
(sempre calibrados em CT-3mm). 
 RX do penacho: Verificar se a obturação se encontra no CT, a 
obturação deverá estar livre de bolhas e espaços 
Obturação 
 Corte: Calcador de paiva mais calibroso, aquecido ao rubro; 
 Condensação Vertical: Condensar com um calcador frio de 
calibre inferior ao do corte. Repetir até a obturação estar 3 mm 
além da coroa clínica. 
 Limpeza da cavidade: Cureta de pescoço longo e bolinha de 
algodão com álcool 
 Selamento coronário: Fina camada de cimento obturador 
provisório 
 Restauração provisória com CIV + ajuste oclusal 
 RX final

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