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1 ENDODONTIA Resumos - 4° Semestre Sophia Cruz 2 Anatomia Dental Interna e Cirurgia de Acesso Endodontia I Estruturas Dentárias ➢ Coroa ➢ Raiz ➢ Esmalte ➢ Dentina ➢ Câmara ➢ Cemento ➢ Canal radicular ➢ Ápice. Cavidade Pulpar Composição da câmara pulpar: ➢ Assoalho ➢ Cornos pulpares ou divertículos ➢ Paredes Laterais (mesial, vestibular, distal e palatina ou lingual) ➢ Teto da câmara pulpar. Canais Radiculares 3 1. Canal Principal: o mais importante, passa pelo eixo dental, podendo alcançar sem interrupções, o ápice radicular. 2. Canal Colateral ou Bifurcado: corre mais ou menos paralelamente ao canal principal, podendo alcançar independentemente o ápice. Geralmente é de menor calibre que o principal. 3. Canal Lateral ou Adventício: parte do canal principal e vai até a superfície externa do dente. 4. Canal Secundário: sai de dentro da porção apical do canal principal e termina diretamente no pericemento apical. 5. Canal Acessório: é aquele que deriva de um canal secundário e termina na superfície externa do cemento apical. 6. Interconduto ou Intercanal: é um pequeno canal que permitem a comunicação entre si dos canais principais bifurcados secundários. Mantém sempre suas relações com a dentina radicular, sem alcançar o cemento e o pericemento apical. 7. Canal Recorrente: saindo do canal principal, segue um trajeto dentinário relativamente longo, para novamente desembocar a uma altura variável, no canal principal, sempre antes de alcançar o ápice. 8. Canal Cavo: origina-se na câmara pulpar e desemboca no ligamento periodontal das bifurcações ou trifurcações. Bastante comum nos primeiros molares inferiores. 8. Canal Cavo 4 Junção (CDC - Canal Dentina e Cemento): zona transição entre as duas estruturas: entre dentina e cemento. É onde geralmente se localiza a contrição apical do canal dentinário. A junção C.D.C. normalmente coincide com a constrição apical (C.A.) e representa a transição entre a polpa e tecido periodontal. Vértice radicular ou Vértice Radiográfico: parte mais apical da raiz. Istmo: entre dois canais Anatomia Dental Interna e Cirurgia de Acesso De Dentes Anteriores e Posteriores Brocas de Cirurgia de Acesso 5 ❖ Broca Diamantada esférica 1012HL ❖ Broca Diamantada esférica 1014HL ❖ Broca Diamantada esférica 1016HL Elas são utilizadas: para forma de contorno e a pré cavidade. Obs: brocas tem 3 tamanhos: menor e broca diamantada 1012HL depois 1014 e por último 1016Hl. ❖ Broca Multilaminada Endo-Z Ponta arredondada. Elas são utilizadas: para toda a remoção do teto. ❖ Broca de Largo Elas são utilizadas: para remover cotovelo de dentina. Iniciando o acesso com a ponta esférica diamantada começa no esmalte e vai se aprofundando na dentina, momento que faz trepanação do teto da câmara pulpar irá começar a desenhar a forma de contorno reduzida e vai se chamar de pré cavidade vai trepanando o teto na câmara pulpar. Figura 1 - Pré-molar superior: remoção da câmara pulpar com broca esférica diamantada (B). 6 Figura 2 - canal radicular: final da câmara para baixo. Incisivo Central Superior ➢ Raiz Única ➢ Circular ➢ Ovalada ➢ Cônica Triangular ❖ Ponto de Eleição: onde vai iniciar a cirurgia de acesso. No superior abaixo do cíngulo. ❖ Forma de Contorno: forma geométrica pré definida tanto de superior e inferior incisivo central e lateral vai definir a forma triangular com a base do triangulo voltada para a incisal. ❖ Pré-Cavidade: e forma de contorno reduzida onde vai fazer em direção de trepanação buscando trepanar o teto na câmara pulpar. ❖ Direção de Trepanação: precisa ser em 45° graus em relação ao longo eixo do dente e na medida que vai se aproximando da câmara pulpar essa direção acabando virando ao longo eixo do dente, isso vai valer tanto para dente superior como inferior. ❖ Forma de Conveniência: feito pela broca endo-z e broca de largo: remoção de teto e cotovelo de dentina. ❖ Obs: procurar canal sempre com explorador N°5 modificado ou explorador de N° 47 onde vai verificar a entrada dos canais 7 ❖ Obs: Antes de finalizar a cirurgia de acesso e importante a remoção de cotovelo de dentina (concrescência), onde fica localizado na face palatina dos dentes anteriores superiores e na face lingual do anteriores inferiores, feito com a broca de largo numeração 1,2 ou 3. ❖ Obs: broca endo-z vai fazer remoção do teto, se não removido acomete mancha mento do dente do paciente. Incisivo Lateral Superior ➢ Raiz Única - canal único ➢ Circular ➢ Ovalada ➢ Cônica triangular ❖ Ponto de Eleição: na face palatina abaixo do cíngulo ❖ Forma de Contorno: triangular com a base para a incisal. ❖ Direção de Trepanação: 45° graus em relação ao longo eixo do dente. ❖ Forma de Conveniência: remoção de teto e cotovelo de dentina (concrescência). ❖ Obs: cotovelo de dentina e projeção de dentina que vai ter na entrada do canal. Canino Superior ➢ Raiz Única - Canal Único 8 ➢ Curvatura para distal no teço apical. ➢ Dente mais comprido de toda arcada. ➢ Circular – terço apical ➢ Ovalada – terço médio ➢ Cônica triangular ❖ Ponto de eleição: face palatina abaixo do cíngulo. ❖ Forma de contorno: Losangular, chama de vela ou lanceolada - vai valer tanto para o superior como para o inferior ❖ Pré-Cavidade: em direção ao teto de câmara pulpar. ❖ Direção de trepanação: 45° graus em relação ao longo eixo do dente e na medida que vai se aproximando do teto da câmara pulpar vai tornando essa direção mais paralela ao longo eixo do dente ❖ Forma de Conveniência: removendo o teto com a broca endo-Z depois de removido o teto da lisura e espessura das paredes depois a remoção de cotovelo de dentina com a broca de largo de alto rotação. Incisivo Central Inferior ➢ Raiz única, canal único ➢ Achatado ➢ Podendo apresentar dois canais (35%) L-V, devido achatamento no sentido M-D. ❖ Ponto de Eleição: face lingual acima do cíngulo ❖ Forma de Contorno: formato triangular com a base voltada para incisal ❖ Pré-cavidade: pré definida reduzida 9 ❖ Direção de Trepanação: 45° graus em relação ao longo eixo do dente. ❖ Forma de conveniência: Broca Endo-Z remoção do teto e da lisura e espessura das paredes e com a broca de largo para remover cotovelo de dentina. Incisivo Lateral Inferior ➢ Raiz única, canal único ➢ Podendo apresentar dois Canais um canal lingual e outro vestibular. ❖ Forma de contorno: triangular com a base voltada para incisal ❖ Ponto de eleição: acima do cíngulo ❖ Direção de trepanação: 45° graus em relação ao longo eixo do dente. ❖ Forma de Conveniência: remoção de teto broca- endo-z e cotovelo de dentina broca de largo. Canino Inferior ➢ Canal único (raras exceções: 2 canais) ➢ Ovalada ➢ Circular 10 ❖ Ponto de eleição: na face lingual acima do cíngulo ❖ Forma de contorno: Losangular, chama de vela ou lanceolada ❖ Direção de trepanação: 45° graus em relação ao longo eixo do dente. ❖ Forma de Conveniência: Broca endo-z para remoção do teto e broca de largo para a remoção de cotovelo de dentina. Primeiro Pré-Molar Superior ➢ Duas raízes (60%) - 2 canais (V e P) ➢ Circular separado ➢ Circular ponte de dentina ➢ Formato de câmara pulpar mais elíptico (isso acontece por achatamento proximal) ➢ Raiz vestibular normalmente tem uma projeção maior do corno pulpar ou divertículo. ➢ Raiz Palatina maior espessura do corno pulpar (mais fácil de atingir). ❖ Ponto de Eleição: localescolhido para iniciar a cirurgia de acesso de acordo com características anatômicas de cada dente ❖ Ponto de Eleição: 1 e 2 pré molar superior (na face oclusal no centro do sulco principal) ❖ Forma de Contorno: forma geométrica que permite o acesso a todos os canais de forma direta e conservadora, (forma elíptica): na face oclusal no formato elíptica no sentido vestibulo e palatino. ❖ Pré-cavidade: cavidade pequena e rasa com uma forma geométrica determinada na forma de contorno. Para guiar a cirurgia de acesso ❖ Direção de Trepanação: posição que trabalharemos com a broca para a trepanação na câmara pulpar, direção de 11 trepanação vai ser paralelo ao longo eixo do dente com uma leve inclinação para a raiz palatina ❖ Remoção do Teto: entrar com enzo-z, pegar o explorador de ponta curva onde vai prender e onde vai tirar com a enzo-z ❖ Obs: Procurar canal com explorador N° 5 mod, nunca procurar com a broca. ❖ Forma de conveniência: remoção total do teto lisura e alisamento das paredes e remoção concrescência de dentina na entrada do canal Segundo Pré-Molar Superior ➢ Raiz única (1 canal) ➢ Achatamento proximal ➢ 44% dos casos possuem dois canais ➢ Circular - terço apical ➢ Elíptica - terço cervical ➢ Elíptica - terço médio ❖ Ponto de eleição: na face oclusal no centro do sulco principal ❖ Forma de Contorno: formato elíptico no sentido vestibulo e palatino. ❖ Direção de trepanação: vai depender se tem a presença de 1 ou 2 canais, quando tem só 1 canal direção de trepanação vai ser paralelo ao longo eixo do dente, nos casos de 2 canais direção de trepanação vai ser paralelo ao longo eixo do dente com uma leve inclinação para raiz palatina. ❖ Forma de conveniência: remoção do teto. Primeiro Pré- Molar Inferior ➢ Raiz única. (1 canal) 87% dos casos 12 ➢ Canal achatado ➢ Ovalada - base vestibular ➢ Ovalada base vestibular menor calibre ➢ Circular ❖ Ponto de Eleição: (fosseta mesial) ponte de esmalte vai dividir o dente, e o ponto de eleição vai ser na fosseta mesial onde se tem maior espaço para dividir esse acesso ❖ Forma de Contorno: circular ❖ Direção de Trepanação: paralelo ao longo eixo do dente com leve inclinação para o centro do dente (meio) ❖ Forma de Conveniência: remoção do teto, ir com a broca endo- Z da lisura ao dente. Segundo Pré-Molar Inferior ➢ Raiz única. 1 Canal ➢ Canal Achatado ➢ Ovalada base vesti. ➢ Ovalada base vesti. menor calibre ➢ Circular ❖ Ponto de Eleição: no centro do sulco principal na face oclusal ❖ Forma de Contorno: Ovalada, devido maior possibilidade do 2° canal ❖ Direção de Trepanação: paralelo ao longo eixo do dente. Primeiro Molar Superior 13 ➢ 3 raízes - 4 Canais ➢ Cervical elíptica para MV - Circular ou oval para DV e P ➢ Médio elíptica para MV - Circular ou oval para DV e P ➢ Apical Circular ou elíptica 1. Raiz Palatina - Canal Palatino 2. Raiz disto vestibular - Canal disto vestibular 3. Raiz mésio vestibular - na presença de 2 canais: primeiro canal mésio vestibular, atras canal MV tem o canal mésio palatino: os dois canais: localizado na raiz MV. ❖ Ponto de Eleição: fosseta mesial. ❖ Obs ponto de eleição: respeitando a ponte de esmalte. ❖ Forma de Contorno: triangular com a base voltada para a vestibular. ❖ Obs forma de contorno: manter-se sempre para mesial da ponte de esmalte. ❖ Obs forma de contorno: para distal da ponte de esmalte NÃO existe nada, (Não existe canal depois da ponte de esmalte). ❖ Obs: quando está fazendo o acesso de primeiro molar tanto superior quando inferior a câmara pulpar a localização dos canais vai ficar para o centro para mesial do dente. ❖ Direção de Trepanação: paralelo ao longo eixo do dente com leve inclinação para raiz palatina. ❖ Obs: maior volume de raiz no superior: palatina ❖ Forma de Conveniência: remoção do teto e cotovelo de dentina Broca de Largo: Obs: preparo cervical (preparo do terço cervical) Preparo da entrada dos canais. Obs: remoção de cotovelo de dentina = preparo cervical Segundo Molar Superior 14 3 Raízes: (podem estar fusionadas) 1. Raiz Mésio Vestibular (MV) 2. Raiz Disto Vestibular (DV) 3. Raiz Palatino (P) 3 Canais: 1. Canal Mésio Vestibular (MV) 2. Canal Disto Vestibular (DV) 3. Canal Palatino (P) ➢ Cervical: elíptica para MV - Circular ou oval para DV e P ➢ Médio: elíptica para MV - Circular ou oval para DV e P ➢ Apical: circular ou elíptica ❖ Ponto de eleição: centro da fossa central ❖ Forma de Contorno: triangular com base voltada para vestibular ❖ Direção de trepanação: paralelo ao longo eixo do dente com leve inclinação para raiz palatina. Primeiro Molar Inferior ➢ 2 raízes, com 3 ou 4 canais (50% / 50%) ➢ Raiz mesial ➢ Raiz distal ➢ Canal distal ➢ Canal mésio lingual ➢ Canal mésio vestibular ➢ 1/3 cervical elíptica ➢ 1/3 médio elíptica discretamente ➢ 1/3 apical circular ➢ Obs: na raiz onde vai ter achatamento vai ser sempre vai ter a presença de 2 canais que é a raiz mesial. ➢ Obs: raiz com espessura e calibrosa vai ser raiz distal pode ser que tenha a presença de 1 canal como de 2 canais. 15 ➢ Obs: se tiver a presença de 4 canais teria 1 canal disto lingual e o outro canal disto vestibular. ❖ Ponto de eleição: na face oclusal no centro do sulco principal ❖ Forma de Contorno: trapezoidal com base maior para mesial ❖ Direção de trepanação: paralelo ao longo eixo do dente com leve inclinação para raiz distal. Segundo Molar Inferior ➢ 2 raízes, podem estar fusionadas ➢ 2 a 4 canais ➢ 1/3 cervical elíptica ➢ 1/3 médio elíptica discretamente ➢ 1/3 apical circular ❖ Ponto de eleição: no centro do sulco principal ❖ Forma de Contorno: Trapezoidal com a base maior voltada para mesial. ❖ Forma de Conveniência se tiver 4 canais: vai ser retangular ❖ Direção de trepanação: paralelo ao longo eixo do dente com leve inclinação para raiz distal. ❖ Obs: inferior raiz com maior volume e na distal. 16 Tabela de Anatomia Interna Com número de canais, número de raízes e nome dos canais Dente Raízes (normalmente) Número de canais Nome dos canais Incisivos (central e lateral) Única 1 Único Caninos Única 1 Único Primeiro pré- molar superior Duas: V/P 2 (v) canal vestibular (p) canal palatino Segundo pré- molar superior Única 1 canal Único Primeiro Molar superior Três: MV/DL/P 4 (MV) canal mesiovestibular e (MP) canal mésio palatino ou (MV2) mésio vestibular 2. (DV) canal disto vestibular (P) canal palatino Segundo Molar superior Três: MV/DL/P 3 (MV) canal mesiovestibular (DV) canal disto vestibular (P) canal palatino Primeiro pré- molar Inferior Única 1 Único Segundo pré- molar Inferior Única 1 Único Primeiro Molar Inferior Duas: M/D 3/4 (MV) Canal mesiovestibular (ML) Canal mésio lingual (D) Distal (quando 3 canais) ou (DV) Canal disto vestibular e (DL) Canal disto lingual (quando 4 canais) Segundo Molar Inferior Duas: M/D 3/4 (MV) Canal mesiovestibular (ML) Canal mésio lingual (D) Canal distal 17 Tabela de Cirurgia de Acesso Dente Ponto de Eleição Forma de contorno Direção de trepanação Incisivos (central e lateral) Abaixo do cíngulo: (dentes superiores) Acima do cíngulo: (dentes inferiores) Triangular, com base para incisal 45° em relação ao longo eixo do dente, tomando uma direção mais paralela em relação ao longo eixo à medida que a broca vai penetrando em direção a câmara pulpar Caninos Abaixodo cíngulo: (dentes superiores) Acima do cíngulo: (dentes inferiores) Losangular, lanceolada ou chama de vela 45° em relação ao longo eixo do dente, tomando uma direção mais paralela em relação ao longo eixo a medida que a broca vai penetrando em direção a câmara pulpar Primeiro pré- molar superior Centro do sulco principal Elíptica, no sentido vestíbulo palatino Paralela ao longo eixo do dente com leve inclinação para raiz palatina Segundo pré- molar superior Centro do sulco principal Elíptica, no sentido vestíbulo palatino Paralela ao longo eixo do dente Primeiro Molar superior Fosseta mesial Triangular, com base voltada para vestibular Ao longo eixo do dente com leve inclinação para raiz palatina Segundo Molar superior Fosseta central Triangular, com base voltada para vestibular Ao longo eixo do dente com leve inclinação para raiz palatina Primeiro pré- molar Inferior Fosseta mesial Circular Paralela ao longo eixo do dente, com leve inclinação ao centro da coroa. Segundo pré- molar Inferior Centro do sulco principal Oval Paralela ao longo eixo do dente Primeiro Molar Inferior Centro do sulco principal Trapezoidal, com base maior voltada para mesial Paralela ao longo eixo do dente com leve inclinação para a raiz distal Segundo Molar Inferior Centro do sulco principal Trapezoidal, com base maior voltada para mesial Paralela ao longo eixo do dente com leve inclinação para a raiz distal 18 Isolamento Absoluto 19 Isolamento Absoluto em Endodontia (1864) Christie Barnum (1878 / 1879) Dr. Elliots: perfurador e pinça (1880) Hickan’s: série de grampos Tee’s Festoned: grampos 26 e 27 (1882) Palmer: grampos com borracha (1890) Colyer: arco e técnica Objetivos Campo seco, limpo e passível de assepsia. Melhor acesso visual Proteger o paciente da aspiração ou deglutição Interferências Diálogo economizar tempo Materiais Utilizados ➢ Lençol de Borracha: campo operatório limpo, seco passível de assepsia, possibilitando a visibilidade máxima da área a ser tratada. Material: látex natural., PVC, pré cortados e Espessuras: • Fino ou extrafino: vai conseguir rasgar mais fácil (indicado para dentes apinhados dentes muito juntos difícil de passar). • Médio: mais usado em endodontia • Grosso 20 ➢ Arco de Ostby ou arco porta-dique: arco que estar em todo quadrante do paciente. ➢ Finalidade: manter o lençol liso e estendido Arco de Ostby - Arco de Ostby dobrável ➢ Perfurador de dique: realizar orifícios na borracha, de modo a acomodar dentes de diferentes tamanhos. ➢ Obs: na endodontia vai ser sempre usado o 5° furo (maior furo) Perfurador Ainsworth - Ivory ➢ Pinça porta-grampo: abrir o grampo e colocá-lo no dente Pinça Palmer, Ivory ➢ Grampo do isolamento absoluto: ancoragem e auxiliam na estabilização do lençol de borracha na cervical do dente. ➢ Aleta: asa do grampo ➢ Orifício: encaixar a pinça porta grampo 21 Grampos de Isolamento Anteriores: 211 Pré-molares: 206, 207, 208, 209 Molares: 200, 201, 202, 203, 204, 205 Especiais: 00,0 Isolamento Absoluto Ideal: consiga adaptar esse grampo exatamente no colo anatômico do dente 22 Acessórios Utilizados ❖ Fio dental ❖ Lubrificantes ❖ Sugadores e pontas de aspiração ❖ Marcadores para perfuração ❖ Calcador de woodson ❖ Barreira gengival ❖ Bandas ortodônticas ❖ Cianocrilato Preparo do Campo Operatório ❖ Raspagem ❖ Profilaxia dental ❖ Remoção do tecido cariado ❖ Restauração antigas (recidiva de Cárie) ❖ Isolamento Relativo Técnica 1. Fixação do lençol no arco 2. Marcação do lençol com caneta 3. Perfuração do lençol com perfurador de Ainsworth 4. Lubrificação das bordas do orifício 5. Testar o grampo pré-selecionado (sem lençol e arco) 6. Após selecionas um grampo que adapte: encaixar o lençol e levar o conjunto em posição 7. Soltar o lençol das aletas 8. Uso do fio dental para adaptação do lençol nas interproximais 9. Barreira gengival em todo contorno do dente: (grampo no dente: ok / lençol: ok). 10. Embrocamento do campo operatório Técnica 3: ❖ Grampo e lençol ao mesmo tempo 23 Fatores Limitantes ❖ Dentes mal posicionados ❖ Dentes sem forma de retenção ❖ Grande perda de tecido dentário ❖ Coroas de porcelana ❖ Próteses fixas ❖ Aparelhos ortodônticos fixos ❖ Grande quantidade de saliva ❖ Respiradores bucais ❖ Pacientes de alto risco (condições sistêmicas) ❖ Pacientes alérgicos a látex Isolamento Absoluto Aumento da coroa clínica ❖ Gengivectomia ❖ Gengivoplastia ❖ Osteotomia Isolamento em Crianças ❖ Controle do comportamento ❖ Domínio da lingual e bochechas ❖ Controle da saliva Esterilização: ❖ Descartáveis: lençol de borracha, acessórios ❖ Autoclave: arcos, pinças porta-grampos Remoção do Isolamento Absoluto: Ao final do tratamento, removemos a barreira gengival e com a Pinça Porta Grampos (Palmer) retiramos o grampo do dente tratado. 24 Instrumental Endodôntico 25 Instrumental Endodôntico Limas Endodônticas Manuais As limas são instrumentos destinados especialmente ao alisamento e retificação de curvatura e irregularidades dos canais radiculares, embora contribuam também para o seu alargamento, as limas, associadas aos alargadores, compõem o grupo dos dilatadores dos canais radiculares. Composição da Lima Endodôntica ❖ Cabo (variação de Cor) ❖ Haste intermediária (variável em relação ao comprimento) ❖ Parte ativa: sempre vai ser na medida de 16mm - (D1 a D16) ❖ D1- Diâmetro da ponta do instrumento, identificado no cabo em centésimos de milímetros. ❖ D16- Diâmetro da última espira, sempre constante Obs: a lâmina de corte sempre tem 16mm independente da lima, o que varia é o tamanho do intermediário. As lâminas devem ter Conicidade, e a cada milímetro a conicidade aumenta 0,02mm. Cor do Cabo: Série Especial ➢ 006: Rosa ➢ 008: Cinza ➢ 010: Lilás ou Roxo 16mm D16 a D1 D0 ou D1 26 1° Série ➢ 015: Branca ➢ 020: Amarela ➢ 025: Vermelha ➢ 030: Azul ➢ 035: Verde ➢ 040: Preta 2° Série ➢ 045: Branca ➢ 050: Amarela ➢ 055: Vermelha ➢ 060: Azul ➢ 070: Verde ➢ 080: Preta 3° Série ➢ 090: Branca ➢ 100: Amarela ➢ 110: Vermelha ➢ 120: Azul ➢ 130: Verde ➢ 140: Preta Quanto a Numeração do Instrumento Aumento de calibre na sequência dos Instrumentos: Obs: Calibre: (largura, fina/grossa) Lima n°06 até n°10 = 0,02mm Lima n°10 até n°60 = 0,05mm Lima n°60 até n°140 = 0,10mm 27 Série Especial 006: Rosa 008: Cinza 010: Lilás ou Roxo ---------------- Lima n°06 até n°10 = 0,02mm 1° Série 015: Branca 020: Amarela 025: Vermelha 030: Azul 035: Verde 040: Preta ---------------- Lima n°10 até n°60 = 0,05mm 2° Série 045: Branca 050: Amarela 055: Vermelha 060: Azul 070: Verde 080: Preta ---------------- Lima n°10 até n°60 = 0,05mm Lima n°60 até n°140 = 10mm 3° Série 090: Branca 100: Amarela 110: Vermelha 120: Azul 130: Verde 140: Preta ---------------- Lima n°60 até n°140 = 10mm Comprimento do Instrumento parte Ativa Parte ativa onde tem espiral sempre vai ser na medida de 16mm Stops de Silicone 1mm (limitadores): colocado na lima, sempre conferir na régua milimetrada. 28 Haste Intermediária A parte intermediária é a que sofre variações quanto ao comprimento, determinando o comprimento do instrumento. Os mais utilizados de 21, 25 e 31 milímetros. • 21mm • 25mm • 31mmÉ o que determina o comprimento total do instrumento Intermediário: 15mm Parte ativa 16mm Comprimento do instrumento e 31mm 15mm + 16mm = 31mm Intermediário: 9mm Parte ativa 16mm Comprimento do instrumento e 25mm 9mm + 16mm = 25mm Intermediário: 5mm Parte ativa 16mm Comprimento do instrumento e 21mm 5mm + 16mm = 21mm Diâmetro do Instrumento D0 ou D1: primeiro diâmetro do instrumento Ex: 15÷100 = 0,15 mm de diâmetro 20÷100= 0,20 mm de diâmetro 25÷ 100= 0,25 mm de diâmetro 30÷100= 0,30 mm de diâmetro 35÷100= 0,35 mm de diâmetro 40÷100= 0,40 mm de diâmetro 29 Conicidade do Instrumento Conicidade: mais calibroso “mais gordinho” à medida que vai se aproximando do cabo da lima. Conicidade em instrumentos endodônticos manuais e sempre um acrescimento 0,02mm a cada milímetro que se aproxima em direção do cabo. Ex: Lima 30÷100= 0,30 mm D16 ... D5 D4 D3 D2 D1 D0 0,62 Obs: para descobrir D16 0,32 + valor do D0 0,30 = 0,62 ... 0,40 0,38 0,36 0,34 0,32 +0,02mm 0,30 Ex: Lima 80÷100= 0,80 mm D0: 0,80 + 0,02mm = 0,82 D1: 0,82 + 0,2mm = 0,84 D2: 0,84 + 0,2mm = 0,86 Obs: para descobrir D16 0,32 + valor do D0 0,80 = 1,20 D16 x 0,02mm = 0,32 pegar sempre esse 0,32mm e somar com D0 de limas. 30 Instrumento Endodônticos Manuais de Aço Inoxidável. Secção Transversal: Limas Tipo K (Kerr) Limas Tipo K Flexíveis Limas Tipo H (Hedströem) Fabricação dos Instrumentos Endodônticos Tipo Kerr (K) Limas do Tipo Kerr (K) Característica A secção transversal quadrangular confeccionada a partir de uma haste torcida de aço inoxidável, dando origem a 18 espiras aproximadamente, por meio de quatro arestas ou ângulos de 90° de corte, sendo o ângulo formado pela aresta de corte com o longo eixo do instrumento aproximadamente 45°. Apresentam-se nas numerações 06, 08 e 10 (série especial); de 15 a 40 (primeira série); de 45 a 80 (segunda série) e de 90 a 140 (terceira série), sendo os comprimentos de 21 mm, 25 mm e 31 mm. Obs: (PQC) preparo químico cirúrgico - para o corte dentinário durante preparo do canal radicular, são menos flexíveis do que as do tipo KF ou Kerr Flexível. 31 Fabricação dos Instrumentos Endodônticos Tipo K Flex Limas Tipo K Flexível Característica Secção transversal normalmente triangular, sendo confeccionadas a partir de uma haste torcida de aço inoxidável, dando origem a 20 espiras aproximadamente, sendo o ângulo formado pela aresta de corte com o longo eixo do instrumento aproximadamente 45°. Obs: (PQC) preparo químico cirúrgico - para o corte dentinário durante preparo do canal radicular, apresentam-se comercialmente nas numerações de 15 a 40 (primeira série) e os comprimentos são de 21 mm, 25 mm e 31 mm. ❖ Aço Inoxidável liga metálica ❖ Secção Triangular ❖ Método de fabricação torção Fabricação dos Instrumentos Endodônticos Tipo Hedströem (H) 32 Tipo Hedströem (H) Características Constituídos de haste de secção transversal circular torneadas em forma de vírgula, dando características espiral à parte ativa, sob forma de pequenos cones superpostos e ligeiramente inclinados, de maneira que as partes cortantes destes tipos de lima fiquem nas bases dos cones. Essas bases são voltadas para o cabo e formam um ângulo de 60 graus com o longo eixo do instrumento. Possuem uma excelente capacidade de corte e são muito úteis para o alisamento das paredes do canal e remoção de resíduos. Apresentam pouca flexibilidade e por isso podem se fraturar com maior facilidade do que as limas tipo K ou KF. Apresentam-se nos comprimentos de 21, 25 e 31 mm, nos números 10 ao 140. Apresenta guia de penetração cônica ou sem corte, tornando nula a capacidade perfurante no interior do canal. Indicado: ❖ Parcimônia em pulpectomia (esvaziamento da polpa viva saudável ou inflamada; ver o tema esvaziamento) ❖ Canais amplos e normalmente retos, e remoção de obturações na porção reta dos canais radiculares. Variedades da Hastes Secção Transversal 33 Quadrada Triangular Circular Quadrangular Indicada: Na exploração inicial e instrumentação de canais retos Boa resistência Poder de corte e penetração pequenos Dupla ação de alargamento e desgaste Triangular Indicada: Na instrumentação de canais retos e curvos Flexibilidade Só podem ser utilizadas em movimentos de limagem. Apresentam maior eficácia de corte Circular Indicada: Para Pulpectomia e desobturação Excelente capacidade de corte Maior remoção de resíduos Usada depois das limas K ou K Flexível (abertura de espaço) Essencialmente raspadoras Capacidade perfurante nula 34 Substâncias Químicas Auxiliares – SQA Pirâmide do Tratamento Endodôntico Após a cirurgia de acesso: ❖ Preparo cervical ❖ Esvaziamento ❖ Odontometria/CT PQC: (Preparo Químico Cirúrgico) ✓ Modelagem Limpeza (polpa viva) ✓ Sanificação Desinfecção (polpa morta) 1. Obs: objetivo do preparo químico mecânico é limpar, ampliar, e dar forma definida ao canal radicular (modelagem) para que ele possa receber o material restaurador. 2. Obs: a limpeza e desinfecção do sistema de canais radiculares visam à eliminação de irritantes como microrganismos, seus produtos e tecido pulpar vivo ou necrosada, criando um ambiente propício para a reparação dos tecidos. As substâncias utilizadas durante o preparo químico-mecânico devem possuir propriedades solventes de matéria orgânica e atividade antimicrobiana, além de baixa tensão superficial e baixa viscosidade (grande molhabilidade). Restauração/Proservação Obturação MIC - (Microscopia Eletrônica de Varredura) PQC - (Preparo Químico Cirúrgico) Odontometria Cirurgia de Acesso Diagnóstico 35 Endodontia SCR -Sistema de Canais Radiculares Corte da Dentina (durante a cirurgia de acesso e preparo químico cirúrgico) Formação de Smear Layer – Magma Dentinário Acúmulo na região apical Restos de polpa (polpa viva) Presença de microrganismos (polpa morta) Obs: (Magna dentinário ou Smear Layer) massa natural pastosa composta por raspas de dentina, resíduos orgânicos e substâncias químicas que tende a aderir a superfície dentinária e que normalmente acumula no terço apical. Obs: magna dentinário remove para o Hipoclorito ter ação lá dentro Substância Química Auxiliar Ação mecânica dos instrumentos endodôntico Substâncias Químicas Auxiliares SCR - Sistema de Canais Radiculares 36 A anatomia interna complexa: inacessível a ação mecânica do instrumento endodôntico. Inviabiliza a remoção de todo conteúdo orgânico e inorgânico do (SCR-Sistema de Canais Radiculares) Qualidade de limpeza e desinfecção obtida com uso dos irrigantes caracteriza o sucesso no tratamento endodôntico. Propriedades ideais para uma (SQA) Molhabilidade (umectação, baixa tensão superficial); Ação antimicrobiana; Solvente de matéria orgânica e inorgânica; Prevenir a formação de magma dentinário ou eliminá-lo; Ação lubrificante a fim de facilitar a ação dos instrumentos; Promover o aumento da permeabilidade dentinária; Compatibilidade tecidual Agentes Microbianos Hipoclorito de sódio Contém compostos clorados; Possui alta alcalinidade; Produzido em diversas concentrações, porém a utilizada será a de 1% (líquido de Milton); Quanto maior a concentração, maior será a dissolução de matéria orgânica e a ação antimicrobiana, porém apresentará maior toxidade. Agentes Antimicrobianos Baixa tensão superficial; Atividade antimicrobiana; Solvente de matéria orgânica; Desodorizante; Clareadora; Lubrificante; Detergente (Saponificaçãode lipídios). 37 Baixa tensão Superficial: quanto menor a tensão superficial e uma substância, maior será a sua capacidade de umectação e penetração, aumentando a efetividade da limpeza das paredes do canal radicular. Atividade Antimicrobiana MO e seus subprodutos são os principais responsáveis pela iniciação e perpetuação das patologias pulpoperirradiculares. O emprego de SQA dotadas de atividades antimicrobianas exerce efeito significativo na eliminação de bactérias Soluções desprovidas dessa ação (soro fisiológico, água destilada) exercem apenas efeito de lubrificação e suspensão de detritos. Solvente de Matéria Orgânica Todo tecido pulpar, mesmo vivo e não infectado deve ser eliminado no momento do tratamento endodôntico, para não servir de substrato potencial à uma proliferação microbiana. Ação Desodorizante As infecções por bactérias anaeróbicas usualmente resultam em odor fétido, por causa da produção de ácidos graxos de cadeia curta, compostos sulfurados, amônia e poliaminas. O cloro pode desodorizar por dois mecanismos: 1) Atividade letal sobre os microrganismos envolvidos na infecção pulpar. 2) Ação oxidativa sobre os produtos bacterianos, neutralizando- os e eliminando o mau odor. Ação Lubrificante As soluções químicas, através da umectação, conservam as paredes dentinárias hidratadas, atuando como lubrificantes Agentes Antimicrobianos Clorexidina Propriedades: Reduz o atrito do instrumento Forma uma pelicula de proteção Diminui o desgate a capacidade de corte do instrumento 38 Mais estável em pH 5 a 8, tendo maior eficácia antibacteriana em pH 5,5-7; Atua melhor em bactérias Gram-positivas; Baixa toxicidade; Substantividade (liberação lenta no meio); Não possui ação clareadora; Diminui a permeabilidade dentinária; Interfere na qualidade de OBT; Utilizada em pacientes alérgicos ao hipoclorito; Não dissolve matéria orgânica! Nunca se deve misturar Hipoclorito de sódio com Clorexidina ❖ Forma um precipitado de cor acastanhada denominado: Paracloroanilina, levando ao manchamento dos túbulos dentinários. Agente Desmineralizante EDTA 17% - ácido Etilenodiamino Tetracético Agente Desmineralizante Ácido fraco Utilizado após o PQC completo (antes da MIC e da OBT - aumento da permeabilidade dentinária e abertura dos túbulos Ação quelante se liga os íons cálcio e fosfato da parte inorgânica da Smear Layer. Remoção de matéria inorgânica. EDTA 17% (pH neutro) Irrigação: aplicação de um líquido medicinal sob pressão nas cavidades dos organismos. 39 Aspiração: ação de atrair, por sucção, fluídos e partículas sólidas de uma cavidade Na endodontia, ambos os procedimentos são realizados concomitantemente, com objetivo de tornar a limpeza do canal radicular mais efetiva. Quando usar o agente Desmineralizante - EDTA 17%? Sempre após o PQC completo - antes da MIC e antes do OBT, no protocolo de irrigação final. (Protocolo de irrigação final: realizado antes da MIC e antes da OBT. Tratamentos Endodônticos Radicais São Dois: Pulpectomias: A polpa está viva, porém deve ser removida quando, na grande maioria dos casos, estiver irreversivelmente alterada em consequência de um processo inflamatório induzido pela presença e ação de bactérias e de seus produtos. Em outras circunstâncias, agentes físicos (por exemplo, traumatismos) ou químicos (por exemplo, ácidos) podem alterar irremediavelmente o tecido pulpar, tornando necessária sua total remoção. Pulpectomia, o preparo do canal radicular visa à remoção do tecido orgânico e à criação de condições morfológicas e dimensionais para que se possa proceder a uma correta obturação. Polpa Necrosada: O tratamento dos dentes com polpa necrosada é realizado quando há ́necrose da polpa, casos em que suas células estão destruídas e sua estrutura, definitivamente comprometida. Há muitas espécies bacterianas no sistema de canais radiculares, inclusive no interior dos túbulos dentinários e, em determinadas situações, até ́nas repercussões sobre os tecidos perirradiculares. Nessas circunstâncias, o tratamento tem por objetivo combater a infecção e, portanto, há a necessidade imperiosa de eliminar os micro- organismos responsáveis. Odontometria e Esvaziamento (Polpa Viva) É a etapa onde realizamos a mensuração do comprimento de trabalho do dente, portanto o conhecimento da anatomia radicular, princípios anatômicos e patológicos são necessários. 40 Objetivo ✓ Determinar o comprimento de atuação do Endodontista; ✓ Diminuir os traumas operatórios próximo aos tecidos periapicais; ✓ Evitar a instrumentação e obturação incompletas; ✓ Limite adequado de trabalho: Anatomia X Patologia. Técnica da Pulpectomia (Esvaziamento em polpa vital) 1. Anestesia, isolamento absoluto e antissepsia do campo operatório 2. Abertura coronária, com remoção completa do teto da câmara pulpar. 3. Remoção da polpa coronária com curetas de intermediário longo e bem afiadas. 4. Abundante irrigação aspiração da câmara coronária com hipoclorito de sódio a 1%. 5. Observasse a remoção completa de todo o teto da câmara coronária por meio de explorador e, se necessário, complementasse a abertura coronária. 6. Localiza-se a entrada do(s) canal(is) radicular(es) por meio de explorador endodôntico. 7. Para os canais radiculares amplos, a excisão da polpa radicular é realizada por meio de lima Hedströem; nos canais radiculares atresiados, esta é removida durante o alargamento (preparo) do canal, por fragmentação. Para tanto, procedesse à introdução de instrumento tipo K-File de pequeno calibre (lima no 10/15), entre a parede do canal radicular e a polpa dentária, com o objetivo de promover a abertura de espaço e a Sanificação tecidual. Com esse instrumento realizasse automaticamente a desinserção e a exploração do canal, até́ alcançar o provável limite para se realizar a odontometria. 8. Estabelecido o limite apical para a pulpectomia, penetrasse com lima tipo Hedströem no trajeto criado pela lima tipo K-File, pressionasse o tecido pulpar de encontro à parede vestibular e tracionasse o instrumento. Nem sempre a polpa dentária é removida na primeira tentativa, o que impõe novas repetições dessa manobra até́ sua completa remoção. 9. Nas situações em que esse tecido for condensado no terço apical, devesse tomar o cuidado para não o empurrar para a região periapical. De posse de instrumentos finos, tentasse deslocá-lo com lima tipo K-File, para posterior remoção 10. Nos canais radiculares atresiados, após a odontometria, o tecido pulpar é removido por fragmentação durante o alargamento do canal radicular. 11. Abundante irrigação aspiração com hipoclorito de sódio a 1% deve ser realizada logo após a pulpectomia, removendo todos os restos pulpares e coágulos sanguíneos, o que contribui para evitar o escurecimento coronário. 12. Após a pulpectomia, efetuasse o preparo do canal radicular e a sua obturação na mesma sessão, sempre que possível; pode-se também optar pelo emprego da medicação intracanal e realizar a obturação em uma segunda sessão 41 Técnicas Odontométricas 1. Táctil 2. Radiográfico: tabelas médias, fórmulas matemáticas. 3. Eletrônicos (Suzuki, 1942) Técnica de Ingle Técnica Odontometria é a Técnica Radiográfica de Ingle (1957) Modificada: CAD – 5MM ❖ Subtrair 5mm do CAD, como margem de segurança, devido a possíveis distorções da imagem radiográfica de diagnóstico. ❖ Para não ultrapassar a JCDC e lesar os tecidos responsáveis pela reparação apical. Determinar a odontometria e realizar radiografias e alguns cálculos matemáticos que serão empregados visando minimizar a chance de erros causados por possíveis distorções nas radiografias. Diagnóstico (RX inicial) Anestesia Isolamento relativoe absoluto Cirurgia de acesso Exploração do canal (explorador reto ou lima K #15 de 21mm) Preparo cervical (brocas de largo) Esvaziamento e odontometria Polpa Viva (PV): Pulpectomia Polpa Morta (PM): Penetração Desinfetante. Odontometria 42 • (CAD): Comprimento Aparente do Dente • (CI): Comprimento Inicial • CD) Comprimento do Dente • (CT): Comprimento de Trabalho Fórmula: CAD - 5mm = CI CI + x = CD CT = CD - 1,0mm Radiografia Inicial: obtenção do CAD E CI Determinar o comprimento aparente do dente (CAD): deve medir em uma periapical, da borda incisal ou oclusal até o vértice radiográfico com uma régua. CAD – 5MM = (CI) Segundo RX: obtenção de X, CD e CT Cálculo do “X”: o X é distância entre a ponta do instrumento e o vértice radiográfico, X é variável. CI + X = CD Terceiro RX: confirmação do CT Cálculo do CD + C O tratamento endodôntico deve respeitar o limite do canal dentinário, portanto deixar 1mm em baixo no terço apical e assim obtemos o Comprimento de Trabalho (CT). CT = CD – 1,0mm Variações: 43 • Comprimento: 21,25,31 mm. • Diâmetros: lima 15 a 140. • Série Especial: não se usa em odontometria limas finas demais, precisa no mínimo o instrumento 15. • Instrumento: do tipo K ou dente com muita curvatura tipo K flexível Dentes multirradiculares: cada raiz vai levar um CAD. Dificuldades Técnicas Imagem radiográfica; Sobreposição de estruturas anatômicas. Dificuldades Anatômicas Limite JCDC; Posição do forame apical (para-apical); Curvatura apical (feixe vásculo-nervoso); Alterações apicais (idade). Esvaziamento da Câmara Pulpar • Pulpotomia (com cureta de pescoço longo) • Identificação da entrada dos canais (localizar os canais com explorador de ponta reta ou uma lima de fino calibre) • Preparo cervical vantagens: eliminar interferências sobre instrumentos. Pulpectomia (Esvaziamento) Lima K fina calibrada no CI 1. Descolar a polpa da parede radicular com uma lima do tipo K até alcançar o CI. 44 2. Corte pulpar no CI com a lima H. Após a Pulpectomia até o CI: • Selecionar instrumento do tipo K compatível com a anatomia e seguir com a odontometria. • Calibrar o Instrumento tipo K na medida CI • Técnica da Bissetriz Excêntrica Confirmação do CT: ✓ Lima K justa e calibrada no CT ✓ Manter a referência ✓ Radiografar para confirmar o CT Estabelecida a odontometria final (CT Confirmado) ✓ Descolamento lima K corte com lima H ✓ Levar a LIMA H contra uma das paredes do canal e tracionar para oclusal/incisal Pulpectomia - Tratamento radical da polpa viva Definição: Extirpação da polpa sã ou doente, porém viva. Objetivo: Manutenção do dente Preservação de um remanescente tecidual apical Fases Pulpotomia Pulpectomia até o CI (alta) Pulpectomia até o CT Esvaziamento e Odontometria (Polpa Morta) Situações na qual essa polpa se apresenta mortificada. Esta manobra deverá ser executada com cautela para não levar os microrganismos presentes no interior da cavidade pulpar e seus subprodutos para a região periapical, e para tanto, devemos neutralizar o conteúdo 45 séptico do canal gradativamente, com uso de hipoclorito de sódio 1% e de uma lima de fino calibre. Necrose Pulpar: a exploração deve avançar até́ o vértice apical radiográfico (zero apical), permitindo o esvaziamento do canal cementário. A Sanificação dessa área, considerada crítica, tem importância significativa no controle de microrganismos. Essa etapa inicial de exploração é fundamental para o sucesso do esvaziamento e da sanificação do canal radicular. Técnica da Sanificação (Esvaziamento em polpa infectada) 1. Anestesia, isolamento absoluto e antissepsia do campo operatório. 2. Abertura coronária, com remoção completa do teto da câmara pulpar. 3. Abundante irrigação-aspiração com hipoclorito de sódio de 1 a 2,5%, seguida da remoção do eventual conteúdo da cavidade pulpar com curetas de intermediário longo. 4. Preenchimento da câmara coronária com hipoclorito de sódio de 1 a 2,5%. 5. Introdução de instrumento de pequeno calibre (limas no 08 a 15, dependendo do diâmetro do canal radicular, com movimento progressivo de penetração e remoção (vai e vem), descolando os remanescentes presentes, seguida de neutralização com o hipoclorito de sódio. Observasse a remoção completa de todo o teto da câmara coronária por meio de explorador e, se necessário, complementasse a abertura coronária. 6. A neutralização do conteúdo séptico é realizada por etapas, trabalhando em pequenas amplitudes longitudinais, o que possibilita uma ação da substância química sobre os remanescentes necróticos desprendidos das paredes dos canais radiculares por meio da ação mecânica das limas. 7. Na exploração, o comprimento de trabalho adotado baseia-se em uma odontometria realizada somente com o auxílio da radiografia inicial e do comprimento médio do dente. O completo esvaziamento e processo de sanificação são executados após o preparo do orifício de entrada, o preparo do terço cervical e a odontometria. 8. Após a realização desses passos operatórios, completasse o processo de sanificação e esvaziasse até́ o vértice apical radiográfico. Abundante irrigação-aspirac ̧ão com hipoclorito de sódio deve ser realizada, com vistas a remover os possíveis restos necróticos presentes e/ou promover sua neutralização. 9. Após o processo de sanificação, realizasse o preparo do canal radicular e aplicasse a medicação intracanal (pasta de hidróxido de cálcio) 46 Antes de inserir a lima para realização da odontometria no CI Esvaziamento: Penetração desinfetante Penetração Desinfetante da câmara pulpar • Esvaziamento do conteúdo necrótico e microbiano da câmara pulpar • Preencher com NaOCl 1% • Preencher com NaOCl 1% Penetração Desinfetante até o CI (Comprimento Inicial) • LIMA K fina calibrada no CI (para agitar o conteúdo necrótico/microbiano). • Canal radicular inundado com Hipoclorito de Sódio 1%. • Avançar de 2 em 2 mm, irrigar e aspirar, inundar e repetir quantas vezes for necessário até chegar no CI Penetração Desinfetante até o CT ESTIMADO • LIMA K fina calibrada no CT (para agitar o conteúdo necrótico/microbiano) • Canal radicular inundado com Hipoclorito de Sódio 1%. • Avançar de 2 em 2 mm, irrigar e aspirar, inundar e repetir quantas vezes for necessário até chegar no CT estimado 47 Observações: Obs 1: Anatomia radicular, trabalhos mostram que o forame apical na grande maioria das vezes, não coincide com o vértice apical, sendo que em 48% dos casos o forame está dista lizado, acompanhando assim a entrada do feixe vásculo- nervoso. Obs 2: Alterações anatômicas podem surgir em decorrência da idade, uma vez que a deposição de dentina e de cemento ocorrem ao longo de toda a vida do indivíduo. Com o passar dos anos teremos deposição de dentina diminuindo a luz do canal radicular, assim como deposição de cemento, deixando o forame apical mais distante da junção CDC. Remoção do tecido pulpar vivo hígido ou inflamado: Distar 1,0 mm do vértice radiográfico, visando dessa forma manter um remanescente tecidual pulpar (coto pulpo-periodontal) que quando preservado irá contribuir para o processo de reparação, por participar do selamento biológico. Evitamos também invadir a área do delta apical, conseguindo assim uma menor ferida cirúrgica após o corte do tecido pulpar. Polpa morta: O limite de trabalho também irá distar 1,0 mm do vértice radiográfico, em virtude da presença de microrganismos e suas toxinas em todo o espaço radicular. Nesse caso, o quanto mais próximo estivermos da junção CDC, maior a chance de conseguirmos eliminar a infecção presente no canal como um todo. Ponto de Referência ❖ Dentes Anteriores:o ponto de referência será na borda incisal ❖ Dentes Posteriores: na ponta de cúspide respectiva ao canal. Obs: No caso de dentes que não possuem a coroa hígida ou ainda, apresentam extensa destruição coronária, esse ponto deverá ser selecionado de maneira que esteja em uma área de fácil visualização, com suporte dentinário e próximo à região do canal que será trabalhado. Em algumas situações há a necessidade de se criar esse 48 ponto com uma reconstrução coronária ou com o desgaste de áreas frágeis da coroa (sem suporte dentinário). Tratamento Endodôntico Esvaziamento Situações na qual existe a necessidade de remoção de um tecido pulpar vivo. Pulpectomia Situações na qual essa polpa se apresenta mortificada. Penetração desinfetante Situações de insucessos endodônticos - retratamentos. Desobturação Resumindo: Pulpectomia 1. Mensurar o CAD 2. Lima K de fino calibre, descolar a polpa até o CI= CAD - 5 3. Radiografia para mensurar o X, com Lima K (justa) no CI 4. Lima K de fino calibre, descolar a polpa até o CT calculado 5. Radiografia com Lima K (justa) para confirmar o CT 6. Confirmado o CT, fazer o corte com uma lima H Penetração Desinfetante 1. Mensurar o CAD 2. Lima K de fino calibre, agitando a SQA, de 2 em 2 mm, até o CI= CAD - 5 3. Radiografia para mensurar o X, com Lima K (justa) no CI 4. Lima K de fino calibre, agitando a SQA, de 2 em 2 mm, até o CT calculado. 5. Radiografia com Lima K (justa) para confirmar o CT 49 PQC Cinemática da Instrumentação Canais Retos 1. Penetração Introdução do instrumento / Usado somente para inserir o instrumento 1/4 de volta à direita e 1/4 à esquerda Com leve pressão apical até o CT 2. Ação propriamente dita limagem em viés Penetração da lima até o CT Pressionar a lima contra uma parede e tracionar no sentido oblíquo/diagonal para outra parede com máxima extensão de 3mm. Percorrer todas as paredes do canal (sentido horário). Obs: cuidados na instrumentação Manter o CT Manter a referência Extensão de 3mm 3. Retirada ou Tração Tracionar ao longo eixo do dente para oclusal / incisal sem exercer pressão nas paredes do canal 4. Preparo Apical Movimento do P.A em canais retos Lima de calibre superior à última (lima final) do PQC Após atingir o CT. 1/4 Volta à direita com leve pressão apical e tração no longo eixo. 1/4 Volta à esquerda com leve pressão apical e tração no longo eixo. Repetir por duas ou três vezes ou até entrar e sair do CT sem resistência. Cuidados na Instrumentação • Apoiar a lima por inteiro na parede do canal • Instrumentar todas as paredes por igual sem criar sulcos • Nunca girar a lima dentro do canal / fazer movimento de rotação 50 Objetivos Sanificação: limpeza e desinfecção - com substância química auxiliar. Modelagem: com instrumentos endodônticos ➢ Obs 1: instrumentação com substâncias químicas para alcançar as ramificações dos canais ➢ Obs 2: e importante respeitar o canal anatômico – manter a conicidade do dente. Cinemática da Instrumentação / Técnica Seriada – usada somente em canais retos Polpa Viva - com lima justa no CT 1° + 3 + PA (5) 1° lima inicial + 3 limas + lima PA - (finalizar a instrumentação) = 5 Conjunto de Limas: 1.Penetração 2.Ação propriamente dita 3.Retirada Uma única Lima: 4.Preparo apical Canais Retos Obs: último movimento preparo apical (PA) somente esse movimento (não faz movimento 1, 2 e 3) Obs: limas do menor diâmetro ao maior diâmetro suficiente para limpar o canal Polpa Morta – com lima justa no CT 1° + 4 + PA (6) 1° lima inicial + 4 limas + lima PA = 6 51 Observações: ➢ Régua Endodônticas: para fazer a introdução correta do stop na lima ➢ Tamborel: é importante deixar as limas em ordem crescente para facilitar a instrumentação. ➢ Irrigar e aspirar com NaOCI 1%: sempre quando for trocar de instrumento. ➢ Trocar o instrumento: quando estiver folgado no canal. Após: CA e Preparo cervical Esvaziamento Odontometria/CT PQC: Modelagem e Sanificação Limpeza do Terço Apical Protocolo de Irrigação/Aspiração Após PQC Antes da MIC ou da Obturação Limpeza do Terço Apical ➢ Irrigar cada canal com 5ml NaOCI 1% ➢ Irrigar cada canal com 5ml EDTA 17% (quelante) ➢ Irrigar novamente com 5ml de NaOCI 1% Técnicas de Instrumentação / Sequência de limas - tipos de limas - cinemática Técnica Seriada: Canais retos Técnica Escalonada: Canais Curvos 52 PQC Cinemática da Instrumentação Canais Curvos 1. Penetração 2. Ação propriamente dita 3. Retirada 4. Preparo apical (só em canais retos) Técnica Escalonada Programada ❖ Não são todos os instrumentos que vão trabalhar no CT ❖ Canais curvos tipo K flexível (15,20,25 + flexível) ❖ Não faz preparo apical - (PA) ❖ Aumento sucessivo do calibre (ø) das limas ❖ Recuo PROGRAMADO DE 1MM do CT ❖ Movimentos de limagem ❖ Intercalando a Lima Memória (CT) ❖ Usar 3 calibres de limas à partir da lima memória ❖ Molares posteriores superior e inferior ❖ Pré molar ❖ Incisivo lateral superior Sanificação Modelagem ❖ Preservar as características anatômicas do conduto ❖ Preservar a forma e posição original do forame apical ZIP- desvio degraus 53 Medicação Intracanal Aplicação de um medicamento no interior do canal radicular que visa exercer algum efeito terapêutico Objetivo Combater microrganismos que resistiram a sanificação Combater MO que se resistiram a sanificação A anatomia interna complexa - inacessível a ação mecânica do instrumento endodôntico Os microrganismos não se restringem ao canal principal - presentes no interior dos túbulos e ramificações dentinárias Modular o processo inflamatório Manter e restaurar o conforto do paciente Em determinadas situações a MIC é utilizada com intuito de reduzir a intensidade do processo inflamatório Estimular a reparação por tecido mineralizado Barreira físico-química contra a reentrada de MO Conduto vazio funciona como um tubo de ensaio para a nova colonização microbiana. A MIC deve preencher toda a extensão do canal Inativar produtos microbianos Neutralizar produtos bacterianos tóxicos, principalmente em dentes com necrose pulpar. Bactérias Gram-negativas: Lipopolissacarídeos (LPS ou endotoxinas) Bactérias Gram-positivas: Ácido lipoteicóico (LTA) Estimular a reparação por tecido mineralizado 54 Fatores de escolha para a MIC: Do estado patológico da polpa (viva ou morta) Da fase do tratamento endodôntico (antes ou depois do PQC completo) Do tempo em que a medicação ficará no canal (curto ou longo). Medicações feita em Polpa Viva e Polpa Morta Polpa Viva PQC completo ou incompleto Otosporin® Polpa Morta PQC Incompleto/Hipoclorito de sódio NaOCi 1% PQC Completo/Hidróxido de cálcio Obs: Exceção Medicação para curativo de demora + de 10 dias Medicação Intracanal de Polpa Viva PQC Completo e Incompleto Controle da reação inflamatória em dentes portadores de polpa viva que sofreram intervenções endodônticas. • Hidrocortisona – 10mg/ml (Corticosteroide) • Sulfato de Neomicina – 5mg/ml (Antibiótico) • Sulfato de Polimixina B – 10.000 UI/m (Antibiótico) Medicação Intracanal de Polpa Morta O tempo de ação das MIC´S está relacionada aos veículos utilizados: aquoso, viscoso ou oleoso Limpeza do sistema de canais Radiculares Substância química auxiliar (MIC) Resultado Exelente! 55 PQC Incompleto ✓ Hipoclorito de Sódio 1% ✓ Atividade antimicrobiana PQC Completo ✓ Hidróxido de Cálcio PA + Veículo Aquoso Soro fisiológico Propriedades do Hidróxido de cálcio Disponibilizada comercialmente em seringas (UltraCal® - Ultradent); Proporcionaa liberação rápida de íons cálcio e hidroxila, alcalinizando o meio (alto pH 12,5) e assim, combatendo os microrganismos presentes Indução da mineralização tecidual através da ativação enzimática, principalmente da fosfatase alcalina Inativação de Endotoxinas Efeito antimicrobiano associado à capacidade de favorecer o processo de reparação tecidual. Modo de Operação PQC completo Polpa viva / Polpa morta Protocolo de Irrigação e Aspiração após PQC (Aumento da Permeabilidade Dentinária) Secagem do Canal Radicular (Melhor absorção da MIC no SCR) Introdução da MIC (Técnica) 56 Polpa Viva PQC Completo ✓ Agitar a Suspensão antes do Uso ✓ Gotejar 5 gotas na Seringa – 1mL ✓ Calibrar a cânula 2-3mm aquém do CT ✓ Preencher o Canal até fluir na Câmara ✓ Remoção do Excesso de MIC na Câmara Pulpar ✓ Bolinha de algodão estéril levemente úmida em Paramono (Bolinha de algodão estéril na entrada do canal) ✓ Selamento provisório OZn + CIV ✓ Ajuste Oclusal ✓ MIC - polpa viva PQC Completo - Otosporin *ajuste Oclusal Polpa Morta - PQC Completo ✓ Irrigar /Aspirar e Secagem do Canal ✓ MIC – Ca(OH)2 UltraCal® - Acoplar a cânula ✓ Calibrar 2mm aquém do CT ✓ Preencher o Canal até fluir na Câmara Pulpar ✓ MIC – Ca(OH)2 UltraCal® ✓ Técnica de Colocação da Medicação a base ✓ de Hidróxido de Cálcio ✓ Remoção do Excesso de MIC da Câmara Pulpar ✓ Bolinha de algodão estéril com Paramono - Bolinha de algodão estéril na entrada do canal ✓ Selamento provisório: OZn + CIV ✓ Ajuste Oclusal Polpa Viva Urgência Polpa Viva (pulpotomia) - PQC Incompleto 1. Irrigação (hipoclorito 1% - 5mL) e Aspiração; 2. Pulpotomia: remoção da polpa coronária; 3. Irrigação (hipoclorito 1% - 5mL) e Aspiração 4. Hemostasia com uma bolinha de algodão estéril; 5. Com o auxílio de uma seringa, aplicar o OTOSPORIN na câmara pulpar 6. Bolinha de algodão estéril umedecida em Paramono; 7. Selamento provisório: OZn + CIV; 8. Ajuste Oclusal. 57 Polpa Viva (Pulpectomia -PQC Incompleto) 1. Irrigação (hipoclorito 1% - 5mL) e Aspiração; 2. Pulpectomia: remoção da polpa coronária e radicular CI/CT; 3. Irrigação (hipoclorito 1% - 5mL) e Aspiração 4. Com o auxílio de uma seringa, aplicar o OTOSPORIN na câmara 5. pulpar; 6. Bolinha de algodão umedecida em Paramono; 7. Selamento provisório: OZn + CIV; 8. Ajuste Oclusal. Polpa Morta – Urgência Polpa Morta - PQC Incompleto 1. Irrigação (hipoclorito 1% - 5mL) e Aspiração; 2. Penetração desinfetante até CI/ CT; 3. Irrigação (hipoclorito 1% - 5mL) e Aspiração; 4. Com o auxílio de uma seringa, preencher o canal radicular com 5. solução de MILTON; 6. Bolinha de algodão estéril umedecida em Paramono; 7. Selamento provisório: OZn + CIV; 8. Ajuste Oclusal. Obs: selamento provisório em dentes com coroa destruídas - MIC + algodão + selamento provisório Obturação É o preenchimento do canal é selar toda a extensão da cavidade endodôntica, desde a sua abertura coronária até o seu término apical 58 ✓ Material obturador deve preencher todo o espaço ocupado anteriormente pela polpa ✓ Proporcionando um selamento tridimensional. ✓ Preencher o espaço anteriormente ocupado pela polpa, permitindo uma reparação biológica e possibilitando a volta do dente às suas funções normais. ✓ Impedir a infiltração de exsudatos ✓ Impedir a infecção ✓ Criar ambiente favorável para a cicatrização periapical Obs: Limite deve ser estritamente limitada ao segmento do canal radicular preparado – Respeitar o limite CDC comprimento de trabalho. Momento Adequado 48 a 72 h após o PQC Ausência de dor Ausência de mobilidade Ausência de edema Ausência de exsudato Cuidados: Boa cirurgia de acesso Bom preparo das entradas dos canais Bom PQC Materiais Obturadores • Sólidos: Cones de Guta-Percha • Plásticos: Cimentos (OZE, Resinas Plásticas, Ca(OH)2 , Ionômero de vidro) Requisitos do material obturador Radiopacidade Fácil manipulação e remoção Não sofrer alterações volumétricas Insolúvel aos fluídos bucais Adaptar-se às paredes do conduto 59 Ação antibacteriana Bem tolerado pelos tecidos periapicais Materiais de eleição Cimento de Grossman (base de óxido de zinco e eugenol) Guta-Percha Vantagens ✓ Não sofre contração ✓ Impermeável ✓ Não favorece crescimento bacteriano ✓ Radiopaca ✓ Biocompatível com os tecidos periapicais ✓ Não mancha os tecidos dentais ✓ Fácil remoção do interior do canal Técnica de Obturação - Modus Operandi Anestesia Isolamento absoluto Embrocamento Remoção do selamento provisório Novo embrocamento Remoção da medicação Irrigação Desinfecção dos Cones ✓ Cones no dappen com hipoclorito ✓ Secagem com gaze estéril ✓ Calibrar NA RÉGUA os cones secundários em CT-3 mm Novo protocolo de irrigação ✓ 5 mL de hipoclorito ✓ EDTA 5 mL ✓ Hipoclorito 5ml Secagem do Canal ✓ Cânula verde (calibrosa) 60 ✓ Cânula azul (fina) ✓ Cone de papel do mesmo calibre do cone principal Preparo do Cimento ✓ Espátula flexível n.24 ✓ Placa de vidro despolida ✓ Consistência “ponto de fio" Obturação Pincelar: Cobrir a porção radicular do espaçador digital e pincelar as paredes do canal previamente à inserção do cone principal Cimento: Secar com gaze estéril os cones e cobrir a porção radicular do cone principal com cimento, inserir no canal radicular com a marcação coincidindo com a referência Espaçador Digital: Inserir espaçador (a partir do mais calibroso) calibrado no CT-3 mm Cones acessórios: Inserir cones compatíveis com o espaçador utilizado. Iniciar pelos mais compridos, calibrados em CT-3 mm Espaçador Digital: inserir cones acessórios intercalando com espaçadores digitais. À medida que o preenchimento acontece, diminuir calibre dos espaçadores e dos cones (sempre calibrados em CT-3mm). RX do penacho: Verificar se a obturação se encontra no CT, a obturação deverá estar livre de bolhas e espaços Obturação Corte: Calcador de paiva mais calibroso, aquecido ao rubro; Condensação Vertical: Condensar com um calcador frio de calibre inferior ao do corte. Repetir até a obturação estar 3 mm além da coroa clínica. Limpeza da cavidade: Cureta de pescoço longo e bolinha de algodão com álcool Selamento coronário: Fina camada de cimento obturador provisório Restauração provisória com CIV + ajuste oclusal RX final
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