Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 INSTITUTO DE MÚSICA 2016.1 Portfólio Metodologia da Educação Musical Professor: Eudes Oliveira Cunha Salvador, junho de 2016. 2 Apresentação O componente curricular Metodologia da Educação Musical é central no processo de formação do professor de música. Tem como finalidade proporcionar aos alunos a experimentação de práticas de ensino de música, conhecer e vivenciar concepções relacionadas às metodologias em educação musical. A turma do semestre 2016.1, que teve aulas nas sextas-feiras pela manhã, se mostrou bastante motivada durante o semestre. Pude perceber o desejo de aprender as diversas metodologias de ensino e refletir sobre as necessidades pedagógicas que emergem das experiências individuais dos alunos. Nesse sentido, as aulas se tornaram espaços de reflexões, debates e vivências articuladas com os diversos contextos de ensino de música. O foco da disciplina foi o desenvolvimento de atividades práticas em educação musical. As aulas, portanto, tornaram-se uma espécie de laboratório para proposição, experimentação e avaliação de atividades pela própria turma. As reflexões sobre as formas de ensinar partiram das demandas dos próprios alunos. A partir daí, eram feitas as reflexões com base em determinadas concepções teóricas. Atividades como “Ensino de canções”, “Criação e ensino de canção de apresentação”, “Jogos de mãos e copos” e “Construção de instrumentos musicais alternativos” foram feitas nesta perspectiva. Os seminários sobre os métodos ativos em educação musical foram feitos no segundo momento da disciplina, com base em cinco educadores que tiveram grande influência nas concepções de educação musical no século XX: Jaques- Dalcroze, Carl Orff, Edgar Willems, Zoltán Kodaly e Shinichi Suzuki. Dessa forma, a inserção do pensamento destes educadores nas aulas serviu como inspiração para práticas em ensino de música, de forma que fossem destacados 3 os limites e possibilidades da utilização de determinadas propostas no contexto brasileiro na atualidade. Obviamente, um único componente curricular com esta natureza não é suficiente para propiciar uma ampla formação do professor de música. Ademais, a curta carga-horária traz certas limitações na inserção de determinados conhecimentos considerados fundamentais. Por certo, houve ricas contribuições dos alunos no processo de criação e desenvolvimento das atividades propostas, às quais ampliaram as possibilidades de formação em um curto período. Este portfólio, portanto, apresenta os registros de parte das atividades desenvolvidas em sala de aula. A intenção é que este material circule entre os alunos que integraram esta turma, para que possam ter acesso as atividades desenvolvidas pelos colegas. Desejo que este material seja útil no apoio para futuras práticas em educação musical. Com abraços fraternos, parabéns a tod@s! Eudes Cunha 4 Turma ANDRÉ EUGÊNIO DE QUEIROZ FILHO ARTHUR ESDRAS PIRES DE SOUZA EDCARLOS DOS SANTOS CONCEICAO FABIO DE SOUZA TEIXEIRA FELIPE LIMA FRAGA GABRIEL BASTOS FALCAO GEISA DOS SANTOS FERNANDES GILVANIA BISPO DOS SANTOS IURI GOMES OLIVEIRA NOGUEIRA IVAL FAGUNDES FERREIRA IVAN MARCIEL ALMEIDA DA SILVA IVANA PATRICIA OLIVEIRA SOUZA JACIENE ALVES DE SOUZA JAN GOMES BELO JULIANA SOUZA DA SILVA LILIAM NADIA FREITAS DOS SANTOS MARCELO ERIVALDO DANTAS DOS REIS MARCOS CRUZ DOS SANTOS MARIA RITA SILVEIRA DE SOUZA MATEUS RAFAEL MARIANI MIRANDA MONICA DE SOUZA LUZ MISSIAS PEDRO RODRIGUES DE CASTRO RAFAEL DOS SANTOS TEIXEIRA RAFAEL SOUZA DE ANDRADE RAMON BARREIROS LIMA SILVANA CONCEIO DE JESUS TAMIRES ALMEIDA SANTOS YAGO PEIXOTO MIRANDA 5 Sumário 1 ENSINO DE CANÇÃO 2 CANÇÃO DE APRESENTAÇÃO 3 PERCUSSÃO COM COPOS 4 CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS NÃO CONVENCIONAIS 5 SEMINÁRIOS: MÉTODOS DE EDUCAÇÃO MUSICAL DO SÉCULO XX 6 EQUIPE: Émile Jaques-Dalcroze COMPONENTES: Arthur Esdras, Marcos Cruz, Ramon Lima, Felipe Lima e Jaciene Alves. ENSINO DE CANÇÃO ROTEIRO DE ENSINO 1) Apreciação e exposição da canção, cantada com instrumento ou a partir de fonte sonora (Aparelho de som). 2) Dividir a sala em dois grupos a fim de bi particionar a letra para facilitar a memorização da letra. 3) Ensinar a letra através da repetição por partes da canção. 4) Ensinar o ritmo e melodia através da imitação com palmas e canto com a atenção para um pulso regular de forma a internalizar as divisões rítmicas no individuo. 7 2 ENSINO DE CANÇÃO DE APRESENTAÇÃO ROTEIRO DE ENSINO Faixa etária: 3º ano do ensino fundamental. Apresentar a canção como forma de interação dos alunos. Fazer um primeiro exemplo entre os professores, cantando falando seus nomes (Fulano e Ciclano) e idade (X e Y), depois pedir aos alunos que façam o mesmo com os colegas, seguindo a ordem. O objetivo é fazer cada aluno se apresentar falando o nome e idade. Canção escolhida: Cantiga do nome e da idade. 1) Apreciação e exposição da canção, cantada com instrumento perguntando o nome e a idade para a criança. 2) Ensinar a letra através da repetição por partes da canção. Fazer com que cantem e interajam uns com os outros 8 3 ENSINO DE CANÇÃO COM ARRANJO PARA COPOS ROTEIRO DE ENSINO Faixa etária: 5º ano do ensino fundamental Apresentar a canção “Asa Branca” acompanhada de um instrumento harmônico com arranjo de copos percutindo a célula rítmica do baião. Fazer um primeiro exemplo entre os professores, cantando depois ensinar aos alunos que façam o mesmo, seguindo a ordem. O objetivo é fazer cada aluno internalizar as quatro diferentes células apresentadas no contexto de execução da canção em grupo com os copos. Canção escolhida: Asa Branca. 1) Dividir a sala em quatro grupos. 2) Ensinar a letra através da repetição por partes da canção. 3) Ensinar o ritmo e melodia acompanhada de um instrumento harmônico através da imitação com o canto tendo a atenção para um pulso. 4) Fazer com que cantem ensinando os grupos separadamente às quatro células rítmicas com os copos. 9 4 CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS NÃO CONVENCIONAIS Instrumento Musical Chajcha Instrumento de percussão amplamente utilizado nos planaltos andinos em ritos e cerimônias. Eles são feitos de cascos de animais como cabras, ovelhas, lhamas e alpacas. Composto por sementes adicionados a fios de cânhamo emite sons agudos que servem para marcar o ritmo de uma melodia ou para gerar efeitos sonoros. Material Tampas de garrafa (de plástico) Prego e Alicate (ou ferro de solda) Barbante (ou fio de nylon) Como construir: Esquente um pedaço de ferro no fogo e fure as tampinhas derretendo o plástico 1 - Amarre as tampinhas com o barbante Como tocar Este instrumento pode ser chacoalhado com firmeza para obter sons mais precisos ou pode ser “mexido” com delicadeza para produzir um som contínuo. Sugestão de uso em aula Na música mais popular são mais usados como “percussão de efeito”. Em aula podem ser utilizados para sonoplastia em histórias. Também, pode usar estes instrumentos como pulseiras ou tornozeleiras que produzem sons e propor jogos que misturem música e dança. 10 5 SEMINÁRIOS: MÉTODOS DE EDUCAÇÃO MUSICAL DO SÉCULO XX ATIVIDADE DO METODO DALCROZE ROTEIRO DE ENSINO 1) O professor apresenta uma canção de livre escolha, mas que contenha um principio interpretativo e de improvisação. 2) Propõe que se reúnam em duplas de frente para o outro e que cada dupla tenham duas folhas de papel em mãos. 3) Demostra com as folhas em mãos de frente para o outro colega, como num espelho em que as mãos devem estar conectadas com o papel no meio sem deixar cair. 4) Solicitar queos alunos dancem na medida em que a musica escolhida seja executada alternando a vez do parceiro num ato de improvisação, enquanto um improvisa o parceiro tenta imitar de maneira a não deixar os papeis caírem das mãos. 5) Alternar as vezes do improvisador e do imitador ao longo da execução da música. 11 MÉTODOS DE EDUCAÇÃO M USI CAL DO SÉCULO XX Émile Jaques-Dalcroze 12 COMPONENTES Arthur Esdras Jaciene Alves Marcos Cruz Felipe Lima Ramon Lima Professor: Eudes Cunha. Disciplina: Metodologia da Educação Musical. BIOGRAFIA “Émile Jaques-Dalcroze nasceu em Viena, em 1865, e faleceu em Genebra, em 1950.Foi pianista, professor, diretor teatral, maestro, cantor, ator, coreógrafo, escritor e compositor. Contudo, destacou-se brilhantemente como pedagogo musical.” 13 Dalcroze e a educação musical de seu tempo; Aos 10 anos – Genebra. Aos 19 anos – Paris. Aos 22 anos – Genebra. Aos 24 anos – Volta a Paris. Aos 27 – Pedagogo. VIVÊNCIAS Percepção das dificuldades rítmicas. Formação de músicos. Proposta menos racional mais sensitivo. Musicalidade. Audição interior; “Todo pensamento é a interpretação de um ato”; Hop musical; Metrônomo orgânico; Preconceito sobre o método; CENÁRIO PEDAGÓGICO-MUSICAL O ensino tradicional focado na formação do instrumentista; O fazer musical “excludente” vinculado as elite ou grupos de pessoas consideradas talentosas; Concepção fortemente arraigada na questão do talento, gênio musical; 14 Separação entre “musica dos adultos” e “musica das crianças”; O ensino no Conservatório era focado no virtuosismo, na leitura e escrita, na análise e classificação, nos exercícios de harmonia "corretos”; Racionalismo Acadêmico; METODOLOGIA A Rítmica; Euritimia. Solfejo; Estudo do movimento; Gestos; Improvisação. VISÃO SOBRE EDUCAÇÃO MUSICAL 15 Para Dalcroze a educação musical deveria iniciar- se com o corpo. Prática deveria preceder a teoria. Émile Jaques- Dalcroze PRINCÍPIO “Música é movimento, e movimento é música.” 16 17 REFERÊNCIAS http://bridgestomusic.com.au/wp- content/uploads/2013/11/Dalcroze-1.jpg (29/04/2016). http://www.dalcroze.org.au/image/obj46geo41pg7p69.j pg(29/04/2016). http://sheetmusicdb.net/kbild/jaques- dalcroze_emile.jpg (29/04/2016). ttp://www.bsmny.org/programs/img/dalcroze3.jpg (29/04/2016). JAQUES-DALCROZE. Les études musicales et l’éducation de l’oreille [1898]. Lausanne: Foetisch, 1965. p. 9- 12. Edição original de 1920.Tradução: José Rafael Madureira e Luci Banks- Leite. Notas: José Rafael Madureira. Revisão técnica: Leda Maria Farah. Marli Batista Ávila. Métodos (I)- Dalcroze/Willems. ÉMILE JAQUES-DALCROZE: FUNDAMENTOS DA RÍTMICA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO MUSICAL. ANA LÚCIA IARA GABORIM MOREIRA. MÉTODO DALCROZE: educação musical para o corpo e a mente. 18 EQUIPE: Edgar Willems COMPONENTES: Lílian Nádia, Edcarlos dos Santos, André Eugênio, Rafael Souza, Yago. 1 ENCINO DE CANÇÃO Como Cantar uma Melodia Compositor: (Edcarlos dos Santos. Arr. Eugênio Biondi). ROTEIRO DE ENSINO 1) O professor apresenta a canção utilizando a letra e melodia passando a voz de cada naipe do coro. 2) O professor . passa as melodias entre os naipes. 3) Trabalhando a percepção e afinação dos intervalos entre os naipes usando as diversas combinações: soprano, contralto, tenor e baixo. 4) Nesta proposta possui três opções de execução na mesma melodia. 5) O professor pode executar as três opções em uma aula ou dividir em mais aulas. 6) A quinta voz pode ser executada por movimentos de mão; como expresso na partitura ou podem usar instrumento de percussão leves delicados, de fácil manuseio, porem com timbres diferentes. 7) Os alunos podem também propor rítmica diferente, porem deve-se manter as ordem intervalar de cada voz escrita, em cada proposta de atividade. 19 20 21 2 CANÇÃO DE APRESENTAÇÃO CANÇÃO DE APRESENTAÇÃO Compositor: (Edcarlos dos Santos). ROTEIRO DE ENSINO 1) O professor apresenta a canção utilizando a letra e melodia cantando para os alunos. 2) O professor canta com os alunos fazendo a brincadeira de pergunta e resposta. O professor fala uma frase e os alunos complementa com a próxima frase. 3) Utilizando o piano, canta-se a canção de apresentação observando se todos aprenderam a letra. 4) Neste ponto o professor dar início a canção e se apresenta para a turma e provoca a todos se apresentar. 5) A apresentação pode ser em ordem ou aleatório. 6) O professor pode usar uma bola ou conjunto de fitas amaradas para os alunos passarem entre se e quando a música parar, quem tiver portando o objeto falar o nome. 7) Variações pode ser ocorridas , como uso de violão , ritmos corporais e outros. 22 23 3 PERCUSSÃO COM COPOS ROTEIRO DE ENSINO 1) O professor apresenta a canção executando o ritmo com os copos para um melhor entendimento de como será tocada a mesma. 2) Solicitar que os alunos estejam divididos em três grupos. 3) Demonstrar para cada grupo qual ritmo será tocado. 4) Ensinar a letra juntamente com a melodia, acompanhado com o piano ou violão 5) Cantar a música acompanhada com o piano ou violão 6) Cantar a música por grupo com seus respectivos ritmos e acompanhado pelo piano ou violão. ILUSTRAÇÃO Após fixação da letra, estudar a melodia com o piano ou violão por grupo. 24 Grupo 1 Ao piano ou violão executar a melodia e harmonia ao mesmo tempo e o copo com o seguinte ritmo: Grupo 2 Ao piano ou violão executar a melodia e harmonia ao mesmo tempo e o copo com o seguinte ritmo: Grupo 3 Ao piano ou violão executar a melodia e harmonia ao mesmo tempo e o copo com o seguinte ritmo: 25 4 CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS NÃO CONVENCIONAIS ROTEIRO DA CRIAÇÃO (Liliam Nádia) Zamponha Materiais 6) Cano fino de PVC 7) Fita-crepe 8) Linha de crochê coloridas 9) Cordão 10) Serra manual 11) Régua 12) Tesoura Como fazer Corte o tubo em três partes com a serra 1) Um pedaço com 30cm 2) Um pedaço com 20cm 3) Um pedaço com 10cm 26 Tampe um lado aberto do tubo com fita-crepe Use a linha de crochê para enfeitar como quiser cada pedaço do tubo Junte os tubos com o lado tapado para baixo e uma-os com a linha de crochê Depois de pronto Como tocar Assopre a parte aberta do cano, buscando a embocadura ideal, e toque uma nota de cada vez. 27 5 SEMINÁRIOS: MÉTODOS DE EDUCAÇÃO MUSICAL DO SÉCULO XX ATIVIDADE INSPIRADA NO MÉTODO WILLEMS TIMBRES E NOÇÕES DE ALTURA ( agudo, médio e grave) Uso de onomatopeias ou percussão ou ritmo corporal. ROTEIRO DE ENSINO 1) O professor com o uso de onomatopeias incentiva os alunos a criarem sons agudos, médios e graves. 2) O professor no primeiro momento faz o uso de palavras ou sílabas ritmadas. 3) De acordo com a partitura o professor reproduz o sons dividindo a sala em três grupos. 4) O professor imita a formação de uma orquestra e dar as orientações de som e silêncio 5) A partitura é um guia para o professor, toda proposta sonora deve ser feita primeiro pelo o professor e imitada pelo os alunos. Todo o processo deve ser memorativo. 6) O professor vai acrescentando as pausas na execução dos exercício. Cada compasso é um exercício e podem ser realizados em separados ou simultâneos. 7) Instrumentos musicais de percussão ou movimentos corporais podem ser acrescentado em conjunto com as falas. 28 29 Método Willems Metodologia da Educação Musical Professor:Eudes Oliveira Cunha Alunos: Edcarlos Conceição André Eugênio Liliam Nádia Yago Edgar Willems (1890-1978) • Nasceu na Bélgica, porém morou na Suiça • Aluno de Émile- Jacques Dalcroze e Lydia Malan • Fonte de inspiração Helmholts • 1925- Aos 35 anos procurou o Conservatório de Geneve para estudar música 30 • 1928- ensinou Filosofia e Psicologia da Música • Contra a ideia da época do ensino musical exclusivo para pessoas talentosas Fundamentos • Encontrar as relações entre a música e o homem • Não utilização de recursos extramusicais no ensino musical • Necessidade do trabalho musical prático antes do teórico • Estudo das sensações auditivas e os fundamentos materiais do som Principais Aspectos • Teórico: Engloba elementos fundamentais da audição e da natureza humana e correlação entre som e natureza humana • Prático: Organizar o material didático necessário à aplicação de suas ideias à educação musical 31 Layout de Conteúdo de Duas Partes com SmartArt Audição em Três Aspectos O METODO • Sensorial • Afetivo • Mental O METODO Não se denominava criador de um Sistema de Ensino mesmo acreditando que a musica não seria universal e sim cultural, porém os “reinos” estão harmonicamente conjugados pelos elementos fundamentais da musica • Ritmo – Vida Fisiológica (Ação) • Melodia – Vida Afetiva (Sensibilidade – questões sonora, música) • Harmonia – Vida Mental ( Conhecimento, pensamento, raciocínio) 32 Fases Evolutivas do Método • Primeira Fase (0 à 3 anos) Importância do papel da família • Segunda Fase (3 à 5 anos ou 4 à 6 anos) Aulas individuais ou em pequenos grupos; Educação rítmica com utilização do movimento natural do corpo; O ouvido vai funcionar com a ajuda de vários instrumentos de som e entonação das canções ( não propõe cantar bem); • Terceira Fase (6 à 8 anos) Trabalhar em escolas de musicas ou aulas particulares; Ampliação dos métodos utilizados nas fases anteriores; • Quarta Fase Introdução a Teoria Musical (própria teoria musical, virá depois de um treinamento do cérebro ativo, graças a uma intuição rítmica e ouvido; REPRESENTANTE DO MÉTODO WILLEMS NO BRASIL Carmen Mettig Rocha 33 • Diplomada em Pedagogia pela Universidade Católica de Salvador (Bahia) e Piano e Licenciatura em Música pela Universidade Federal da Bahia e Especialização em Teoria Musical também pela Universidade Federal da Bahia • Participou dos cursos de Educação Musical do pedagogo Edgar Willems quando esteve no Brasil nos anos de 1963,1971 e 1972 e recebeu do próprio Edgar Willems “Le Certificat d’ Education Musicale” • Autora de diversos livros de educação musical, coral infantil, piano, solfejo e canções para iniciação musical além de 2 CD’s para Movimento Corporal. Referências: https://musicautista.wordpress.com/tag/metodo-willems/ https://translate.google.com.br/translate?hl=pt- BR&sl=es&u=http://html.rincondelvago.com/metodo-edgar- willems.html&prev=search http://pt.slideshare.net/alexandrehenriquesantos1/edgar-willems http://cclaudiacavalcante.blogspot.com.br/2015/01/metodo- willems.html https://musicautista.wordpress.com/tag/metodo-willems/ https://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=es&u=http://html.rincondelvago.com/metodo-edgar-willems.html&prev=search https://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=es&u=http://html.rincondelvago.com/metodo-edgar-willems.html&prev=search https://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=es&u=http://html.rincondelvago.com/metodo-edgar-willems.html&prev=search http://pt.slideshare.net/alexandrehenriquesantos1/edgar-willems http://cclaudiacavalcante.blogspot.com.br/2015/01/metodo-willems.html http://cclaudiacavalcante.blogspot.com.br/2015/01/metodo-willems.html 34 EQUIPE: SUZUKI COMPONENTES: Geisa, Mônica, Maria Rita, juliana, Ivan, Gilvania. 1 ENCINO DE CANÇÃO Música: Pulguinha na cueca do vovô GEISA FERNANDES ROTEIRO DE ENSINO 1. Conhecer células rítmicas básicas da música. 2. Conhecer algumas notas musicais naturais; 3. Introduzir o conhecimento básico de Pentagrama; 4. Criar interação musical entre as crianças; 5. Ensinar a letra da música para as crianças, através de exposição no quadro; 6. Demonstração da música através de vídeo projetado no Data show; 7. Criar interação das crianças com o instrumento, tocando o violão e cantando junto com as crianças; 8. Vídeo; Violão; Percussão 35 36 2 CANÇÃO DE APRESENTAÇÃO Bom dia (autoria: Juliana Souza) ROTEIRO DE ENSINO 1) Apresentar canções Com saudações simples do dia-a-dia. 2) Ensinar Ritmo, coreografias e melodias que possam ajudar na interação. 3) Toda a canção (arranjo, instrumentação, forma) 4) Partes inteiras (estrofe, refrão, introdução) 5) Ensinar simultaneamente seus elementos 6) Postura do professor: segurança, entusiasmo, alegria, capacidade expressiva. Bom dia coleguinha Como vai você Estamos tão contentes Que bom te conhecer Agora me responda o seu nomezinho E todos falaremos com muito carinho. 37 3 PERCUSSÃO COM COPOS ABC dos copos Pega copo, (2x) Passa copo, (2x) Vira copo, (4x) Tatu dum, tatu dundum. A pobre galinha não sabe voar, Enquanto o avião vive pelo ar, Se ele é tão pesado e a galinha não, Então porque é que voa e a galinha não? ROTEIRO DE ENSINO 1) Faremos uma batucada com copos em cima da mesa; 2) O Educador canta, bate o ritmo desejado com os copos e todos repetem juntos sem instrumentos; 3) Logo após a aprendizagem do ensino da canção e da s células rítmicas que serão usadas com os copos, o educador inicia com os alunos toda a canção com instrumentos, vozes e batidas dos copos 4) .Postura do professor: segurança, entusiasmo, alegria, capacidade expressiva. 38 39 4 CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS NÃO CONVENCIONAIS MARIA RITA ILUSTRAÇÃO 40 41 5 SEMINÁRIOS: MÉTODOS DE EDUCAÇÃO MUSICAL DO SÉCULO XX Como tudo começou Suzuki começa a trabalhar com o seu pai e seus irmãos na fabrica de violino assim que já tem uma idade para trabalhar, aos 17 anos ele se forma em adiministração e como presente de formatura ganha um gramofone do seu pai. Ele disse que não gostaria de trabalhar na adiministração porque a paixão era tocar violino mais ele não sabia tocar. Comprando um LP foi na fabrica e pegou um violino comesou a ouvir o lp e de tanto ouvir comesou a reprodizir a musica no instrumento e se apaixonou. O pai então sugerio que suzuki fosse para Europa visitar as fabricas que tinham por la, ele acabou ficando por la em Berlim e assim comesou a tocar violino. Quando ele voutou pro japão casado com uma Aleman e nesse periudo que ficou na europa ele estudou com grasdes violonistas ficando assim amigo intimo de Alben asten. No japão ele percebeu que as crianças tinham muita facilidade de aprender, então ele associou a musica a linguegem materna. Assim foi introduzido o medoto suzuki e no japão as crianças começa a aprender musica aos 2 anos, na primeira aula elas aprendem a pegar e conheser o instrumento o metodo trabalha muito com a tecnica e postura bonita da criança trabalhando sempre a consentração tendo como o mais importante a pratica. A professoura e violonista Simone Savytzky(zavisqui) trabalha com o metodo suzuki na escola assosiação educação e talanto no Parana afirma a professoura que as crianças começa aos 3 anos a aprender violino. É um metodo que motiva e incentiva as crianção a aprender melhorando seu disinpenho em outras diciplinas. 42 desenhvolvendo a memoria. Método: O método Suzuki foi desenvolvido por Shinichi Suzuki, no Japão, poucodepois da Segunda Guerra Mundial. O método utiliza a educação musical para enriquecer e melhorar a vida de seus estudantes. O método é direcionado a crianças e consiste basicamente em brincadeiras, para que a criança se divirta enquanto aprende. O princípio do método é centrado na criação do mesmo ambiente para aprender música que a criança tem para aprender a sua língua materna. O objetivo é tentar envolver o estudante com a música da mesma forma que ele se envolve com a linguagem quando está aprendendo a falar. O ambiente ideal para isso inclui amor, bons exemplos, elogios, e um determinado tempo de estudo, de acordo com o desenvolvimento do aluno. https://pt.wikipedia.org/wiki/Shinichi_Suzuki https://pt.wikipedia.org/wiki/Jap%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial https://pt.wikipedia.org/wiki/Estudante https://pt.wikipedia.org/wiki/Crian%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem https://pt.wikipedia.org/wiki/Amor 43 Shinishi Suzuki viveu de 1898 a 1998, passou a vida provando que a capacidade não é inata e que o talento pode ser desenvolvido. Ficou conhecido pelo método de ensinar criança e adolescentes a desenvolver um talento excepcional. Suzuki estudou violino no Japão e na Alemanha. Em 1946, ele lançou o Movimento de Educação para o Talento no Japão: a sua premissa é que todo indivíduo possui talentos que podem ser desenvolvidos pela educação. O método Suzuki se baseia na sua observação do modo rápido e natural como as crianças pequenas aprendem a língua materna. Sua primeira escola, fundada em 1950 em Nagano, viu surgirem em curto prazo vários violinistas famosos. Era filho do dono da maior fábrica de instrumentos de cordas do Japão, é interessante saber o que diz Nancy Curry, ao fazer uma breve biografia do mestre: “(...) as dez crianças Suzuki viam a fábrica como se fosse um playground, e os violinos, brinquedos – suzuki aprendeu sozinho os princípios básicos de como tocar violino e, depois, teve um ano de lições do instrumento e teoria da música, em Tóquio.” (Fonterrada 2005 p. 152). Assim, Suzuki começou seu aprendizado, foi um autodidata, até ter a oportunidade de ir aperfeiçoar-se na Alemanha. Um dia, um pai 44 procurou-o para pedir que ensinasse o instrumento a seu filho de quatro anos, naquela época as crianças não começavam aprender tocar esse instrumento assim tão pequenas. Suzuki pôs-se a pensar, o dia todo, como poderia, então concluiu: “Como? Todas as crianças japonesas falam japonês! Esse pensamento foi para mim como um relâmpago numa noite escura... se elas falam tão fácil e fluentemente o japonês, deve haver algum segredo no seu aprendizado. Realmente, todas as crianças do mundo são educadas por um método perfeito: por sua língua materna.” (Suzuki 1994, p. 12). Em sua obra, Fonterrada (2005), nos aponta alguns aspectos do seu método, a saber: As crianças são submetidas a um intenso estímulo auditivo; ouvem muitas vezes a gravação que acompanha o livro de exercícios, até que conheçam perfeitamente o que vão tocar; a presença dos pais é fundamental, são eles que desempenharão o papel mais importante, porque em casa, diariamente, tocarão e estimularão a criança a tocar, transformando o aprendizado em atividade lúdica. Assim, vemos a identificação de seu método com a língua materna: Pela repetição constante, o contato positivo e oferecimento de oportunidade da criança se expressar também. Ele cria um tipo de reprodução do ambiente que proporciona condições de aprender a tocar o instrumento, similares às condições existentes para a aprendizagem da língua. Seu método se apóia na repetição e memorização, distanciando-se dos princípios defendidos pelos modernos educadores que baseiam suas propostas em outros conceitos de aprendizagem, de construção do conhecimento a partir de hipóteses. No Brasil, o método também é conhecido e tem seus representantes, como a Universidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul e a professora Shinobu Saito. Temos a escola e associação de talentos no Paraná. Na escola trabalha com crianças aparti de 3 anos. 45 O show se tornou um sucesso sensacional. crianças a partir das várias partes do Japão reuniram-se para tocar música juntos. Embora tivessem ensaiado, ninguém poderia ter certeza se ao tocar juntos em um grupo tão grande iria funcionar. O então Príncipe (e mais tarde imperador ) estava presente, e Também Princesa Chichibu , príncipe e princesa Takamatsu, vários netos do Imperador Hirohito , delegados de embaixadas , estações de rádio , imprensa e aprox. 10.000 visitantes . Suzuki que conduziu o concerto foi muito contente e aliviado que seu experimento deu certo. 46 Mãe e Pai 47 EQUIPE: CARL ORFF COMPONENTES: Fábio Teixeira ;Ival Fagundes; Rafael Teixeira; Tamires Almeida 1 ENCINO DE CANÇÃO IGUAL A PELÉ Compositor: A equipe. ROTEIRO DE ENSINO 1) O professor apresenta a canção ‘’Igual a Pelé’’ 2) A seguir demonstra passo a passo da coreografia a ser feita 3) Propõe que os alunos fiquem de pé para a realização da atividade 4) Os movimentos são feitos isoladamente 5) Demonstra os movimentos (batida do pé, palmas, giros e chutes ao ar) juntamente com a melodia. 6) Ensino da letra 7) Ensina a letra juntamente com a melodia, acompanhado com o piano. 8) Solicita que os alunos fiquem em circulo de mãos dadas 48 2 CANÇÃO DE APRESENTAÇÃO Compositor: (Rafael, Fábio e Tamires). ROTEIRO DE ENSINO 1) O professor canta a canção de apresentação 2) A seguir demonstra a canção que vai ser tocada 3) Propõe que os alunos falem seus nomes e ouçam atentamente o nome dos colegas 4) Demonstra entusiasmo e atenção com os outros 5) Ensina a letra juntamente com a melodia, acompanhado com o piano e o violão. 6) Solicita que os alunos fiquem em círculo de mãos dadas e ao tocar a canção, 7) Cada um vai falando seu nome até que todos memorizem um o nome do outro 49 Eu vou cantar uma canção para você E o teu nome eu quero aprender O meu nome eu vou te dizer Preste atenção, para não esquecer. O meu nome é... 50 3 PERCUSSÃO COM COPOS SILVANA C. DE JESUS ROTEIRO DE ENSINO 1-APRESENTAÇÃO DA LETRA DA CANÇÃO PELO PROFESSOR. 2-DEMOSTRAÇÃO DO MOVIMENTO DOS COPOS . 3-DIVISÃO DA SALA EM DOIS GRUPOS. 4-GRUPO 1 EXECUTA UMA BATIDA COM O COPO ACOMPANHANDO A MELODIA. 5-GRUPO 2 EXECUTA DUAS BATIDAS COM O COPO ACOMPANHADO A MELODIA. 6-FINALIZAÇÃO DA ATIVIDADE COM A JUNÇÃO DOS DOIS GRUPOS EXECUTANDO OS MOVIMENTOS SIMULTANEAMENTE. 51 MÚSICA : TEN LITTLE INDIANS ONE LITTLE,TWO LITTLE,THREE LITTLE INDIANS FOUR LITTLE ,FIVE LITTLE,SIX LITTLE INDIANS SEVEN LITTLE,EIGHT LITTLE ,NINE LITTLE INDIANS TEN LITTLE INDIANS BOY 52 4 CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS NÃO CONVENCIONAIS ROTEIRO DE ENSINO 1) Primeiro pegamos uma caixa de fósforos com alguns palitos 2) Logo após forramos a caixa, pode ser até com papel de presente. 3) Depois da caixa forrada, pegamos um palito de churrasco, para fazer como se fosse uma baqueta. 4) Cortamos a parte pontuda do palito para que não fure nenhuma criança 5) Depois começamos a tocar, batendo com a baqueta na caixa. 6) Podemos também complementar o som, batendo os dedos na caixa. 53 5 SEMINÁRIOS: MÉTODOS DE EDUCAÇÃO MUSICAL DO SÉCULO XX Carl Orff Nasceu em 10 de Julho de 1895 1900 iniciou seus estudos ao piano Entre 1912 e 1914 realizou estudos na academia de munique 1925 foi fundador da Guenther Scholl Faleceu em 29/03/1982 e foi enterrado na igraja barroca do Mosteiro de Andechs 54 Proposta Pedagógica Obras escolar: sons e palavras em movimento Material Pedagogico: Volume 1: pentatônica Volume 2: bordões e acordes perfeitos Volume 3: dominante no modo maior Volume 4: bordões do modo menor Volume 5: dominante do modo menor 55 Instrumentos Conjunto de instrumentos musicais Em 1948 Programa de musica radio da Baviera na Alemanha Falta dos instrumentos nas escolas Em 1949 acontece O segundo impulso (AMPLIAÇÃO) Studio 49 - Criado por Construtor de instrumentos Klaus Becker e Carl Maendler (receberam ajuda do compositor Na juventude o estudo de obras de Debussy o inspirou! "Orquestra orff" Orff não foi o criador dos instrumentos mas percebeu a importância O conjunto é formado por flautas e de instrumentos percussivos Xilofone faz as melodias As baquetas xilofone borracha e sinos madeira A voz é compreendida como instrumento melódico elementar 56 Xilofone e Metalofone instrumento de percussão, constituído de lâminas de madeira ou metal, vários tamanhos, para corresponder às notas da escala musical, e formando um teclado que deve ser tocado com baquetas. Pratica de musica elementar base para novas criações com mesma linha de raciocínio. 57 EQUIPE: ZOLTÁN KODÁLY COMPONENTES: IVANA PATRICIA E PEDRO. 1 ENSINO DE CANÇÃO Está canção de apresentação tem o objetivo de integração, acolhimento e boas vindas. A mesma poderá ser cantada em qualquer momento em sala de aula, podemos trocar o bom dia por boa tarde e assim sucessivamente. Sua execução é bem simples e dinâmica o professor poderá fazer movimento com o corpo de acordo com a letra da música. Público – alvo: Está canção é livre, poderá ser executada por qualquer faixa etária. Bom dia eu desejo á você! Te dou um abraço de coração! Estou feliz por te rever outra vez! Vamos cantar de novo está canção! ROTEIRO DE ENSINO 1) Apresentar a música aos alunos, fazendo a leitura da mesma. 2) Cantar a canção com a melodia, e pedir aos executantes que batam palmas. 3) Executar a canção utilizando os gestos de acolhimento e integração que a mesma contém. 58 2 ENSINO DE CANÇÃO DE APRESENTAÇÃO 59 ROTEIRO DE ENSINO Faixa etária: Do 1° ao 4° ano do ensino fundamental. 1) Está canção devera ser executada através do dialogo, pergunta e resposta da letra da música, dividir a turma em dois grupos, em duas filas para organizar e desenvolver está canção, permitindo que os alunos aprendam e memorizem os nomes de todos da sala. 2) Ensinar está canção com um instrumento de percussão (pandeiro, chocalhos, etc.) Dando uma dinâmica ao dialogo através da letra e o ritmo, eu sugiro que coloque as células rítmicas do Samba. NÃO TE CONHEÇO E QUERO CONHECER (BIS) FALA SEU NOME QUE EU QUERO APRENDER! SOMOS AMIGOS E AGORA EU TOU FELIZ! (BIS) ESTOU CONTENTE! POIS SEU NOME EU APRENDIR. 60 3 ENSINO DE CANÇÃO COM ARRANJO PARA COPOS ROTEIRO DE ENSINO Faixa etária: Do 1° ao 5° ano do ensino fundamental. Apresentar a canção “Meu Lanchinho” acompanhada de um instrumento harmônico ou melódico. Fazer um primeiro exemplo entre os professores, cantando depois ensinar aos alunos que façam o mesmo. 1) Dividir a sala em dois grupos. 2) Ensinar a letra através da repetição por partes da canção. 3) Ensinar o ritmo e melodia acompanhada de um instrumento harmônico ou melódico. 4) Fazer com que cantem ensinando os grupos separadamente às células rítmicas com os copos. 61 4 CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTOS NÃO CONVENCIONAIS Instrumento Musical Amigos! Somos criativos porque trabalhamos com o que amamos a arte, no nosso caso a música. ROTEIRO DE ENSINO 1) Selecionei alguns materiais recicláveis que pode ser utilizado como instrumento de percussão 2) Exemplos: ganzá, clave, tambor e chocalho. 3) O material pode ficar bem ilustrativo de acordo com a criatividade do professor, 4) Pode acrescentar algumas sementes e cereais dentro das caixas para obter diferentes timbres na hora da excursão da aula. 62 63 5 SEMINÁRIOS: MÉTODOS DE EDUCAÇÃO MUSICAL DO SÉCULO XX ATIVIDADE DO ZOTÁN KODÁLY https://www.youtube.com/watch?v=L1NkLQDv7tY https://www.youtube.com/watch?v=L1NkLQDv7tY 64 ROTEIRO DE ENSINO 1) Faixa etária: G1 ao G5 do ensino infantil. 2) Para ilustrar a parte folclórica foi desenvolvida na sala de aula a história do balão vermelho 3) Ilustrações, pinturas de figuras com lápis de cor ou cera; 4) Movimentos com as estrelinha recortadas e com um barbante colado nas pontas; 5) Brilha, Brilha Estrelinha, é uma opcção de música que pode ser trabalhada com os alunos; 6) O professor pode executar a mesma e os alunos pode acompanhar a canção fazendo uma pintura do tema da música escolhida 65 66 67 5 SEMINÁRIOS: MÉTODOS DE EDUCAÇÃO MUSICAL DO SÉCULO XX BIOGRAFIA Nascido na Hungria(Kecskemét) em 1882 Um dos mais destacados musicos hungaros Junto com Béla Bartók,em um trabalho etnomusicológico resgatou diversas musicas folclóricas hungaras Em 1907 foi professor de composição e de música popular na Academia de Música Kodaly conseguiu uma consagração definitiva com sua obra "Psalmus Hungaricus", composta para comemorar o 50ª aniversário da unificação das cidades de Buda e Pest 68 Método Kodály Em cima do modelo conservatório de paris,”criou” um novo modelo,utilizando o canto como formação musical. Acreditava que com canto e gestos, as crianças aprenderiam com mais eficiência e melhorariam a afinação. O uso do canto permite contato com parâmetros musicais como ritmo, melodia e pulsação. É muito importante o prazer proporcionado pela música nesse método, esquecendo exercícios maçantes que podem afastar a criança da musica. PROPOSTA PEDAGÓGICA A preocupação de Kodály com a qualidade da música produzida e realizada em sua terra natal levaram-no a elaborar e desenvolver um sistema de ensino direcionado a alfabetizar musicalmente e a preparar futuros ouvintes. 69 Sua proposta pedagógica é desenvolvimentista, ou seja, “requer que a organização de conteúdos siga os padrões de habilidades de uma criança normal em seus vários estágios de crescimento” (Choksy, 1974, p. 16, tradução nossa). É uma proposta concebida para ser aplicada diretamente nas escolas, desde a educação infantil. Para que a organização sistemática da pedagogia Kodály seja eficaz, é necessário que as aulas de música sejam entendidas como parte integrante do currículo escolar, com aulas semanais desde a pré-escola. Obras: Obras de carácter nacional húngaro: Composições: Psalmus hungaricus Ópera Háry Janos Danzas de Galanta Variaciones para orquesta Pavo Real Obras didácticas para educación en general 50 canciones para 70 párvulos Música pentatónica 333 ejercicios de lectura Bicinia Hungarica Vol. I, II, III y IV Obras didácticas para conservatorio: 44 ejercicios a dos voces Tricinia
Compartilhar