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Impresso por Thamiris Ribeiro, CPF 426.681.428-30 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/03/2021 17:05:58
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is
Administra ão 
de 
Materiais
Wagner B. Godinho
Impresso por Thamiris Ribeiro, CPF 426.681.428-30 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
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Curitiba
2015
Administra ão 
de 
Materiais
Wagner B. Godinho
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V ,  capítulo, uma atividade primária da 
Logística Empresarial, e da maior importância para a Administração 
de Materiais: a gestão dos estoques.
O   importantes para qualquer segmento indus-
trial, para os produtores agrícolas e pecuários, comerciantes ataca-
distas e varejistas, e quaisquer segmentos da indústria e mesmo da 
economia global.
Gestão e controle 
de estoques
5
Impresso por Thamiris Ribeiro, CPF 426.681.428-30 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/03/2021 12:25:58
  
Administração de Materiais
Se para alguns produtores é vantajoso esperar a época de melhor preço 
para comercializar sua safra, mantendo-a por alguns meses em estoque, em 
outros casos, como no setor pecuário, manter os animais por mais tempo 
antes do abate signica aumento de despesas em alimentação sem o ganho 
em peso no nível desejado. O equilíbrio necessário entre essas duas situ-
ações pode ser obtido através da gestão e controle de estoques de forma 
ecaz e eciente.
5.1 Funções e classificação dos estoques
Qual o significado de estoque, em Logística?
Em Logística, estoque ou inventário refere-se a bens acumulados para 
uso ou consumo posterior, abrangendo, segundo Dias (2003), matérias-pri-
mas, materiais em processo, peças de manutenção e produtos acabados, man-
tidos em quaisquer quantidades em espera ou em trânsito por certo período 
de tempo, para transformação ou consumo na fábrica, ou despacho para 
entrega ao cliente.
Os investimentos em estoque, segundo Chitale e Gupta (2011), envol-
vem os itens mais diversos, geralmente classicados em grupos especícos, de 
acordo com a forma de aquisição ou aplicação em matérias-primas, peças e 
outros itens comprados de terceiros; peças e outros itens fabricados interna-
mente; produtos em processamento (semielaborados ou parcialmente mon-
tados); e produtos acabados, podendo o estoque total de uma empresa ser 
composto de qualquer combinação desses grupos básicos.
Qual a importância da gestão de estoques?
Segundo Moreira (2001), há dois aspectos principais da relevância da 
gestão de estoques da empresa: o operacional e o nanceiro.
Sob o ponto de vista operacional, os estoques permitem algumas 
economias na produção e podem estabelecer diferenças de ritmo entre o 
uxo de recebimento de matérias-primas e componentes, de fabricação e 
de expedição dos produtos para distribuição ou consumo, especialmente 
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não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/03/2021 12:25:58
  
       
na indústria. Para responder rapidamente a um aumento imprevisto de 
demanda, a indústria precisa manter estoques de produtos acabados ou 
de matérias-primas e semielaborados para rápida fabricação e entrega em 
prazo compatível com o previsto no atendimento. Porém, se a entrega de 
matérias-primas ou de embalagens não consegue acompanhar as neces-
sidades da produção em curto prazo, justica-se a manutenção de esto-
ques desses itens. Por outro lado, se a demanda pelos produtos da empresa 
mostra-se abaixo da esperada, formam-se estoques de produtos acabados, 
de produtos em processo e de matérias-primas e embalagens. Em qualquer 
caso, o estoque faz o papel de elemento regulador de velocidade de uxo 
para a produção.
Do ponto de vista nanceiro, o estoque representa um investimento 
de capital da empresa e a manutenção de estoques deve proporcionar algum 
retorno de capital à empresa. Quanto maiores forem os estoques, mantidas 
constantes todas as outras condições, menor será a taxa de retorno, que repre-
senta um dos indicadores de eciência da gestão nanceira.
Outro indicador básico pode atenuar a eciência da gestão, mesmo 
quando a taxa de retorno é baixa é o índice de rotatividade de estoques, 
obtido pela divisão do valor da produção anual pelo valor médio do estoque 
total da empresa. Considerando uma empresa com taxa de retorno de 5%, 
parece um indicador baixo para satisfazer os investidores; porém, associada ao 
índice de rotatividade de estoques de 24 vezes por ano, resultando no efeito 
acumulado de retorno de 120% ao ano sobre o investimento em estoques, o 
que sugere um excelente desempenho.
Portanto, o controle de estoques é tarefa vital da logística empresarial, 
pois os itens respondem por uma parcela substancial do capital investido pela 
empresa e, embora a empresa deva sempre ter o produto na quantidade que o 
cliente necessita, nunca deverá ser apanhada com estoque em excesso.
Quais as funções dos estoques?
Cabe à administração da empresa, segundo Bowersox e Closs (2001), de-
nir os níveis de estoque adequados à demanda prevista, ao plano de produção 
e ao nível de serviço oferecido ao cliente, considerando os recursos requeridos. 
Portanto, o estabelecimento da política de estoques da empresa implicará na 
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não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/03/2021 12:25:58
  
Administração de Materiais
escolha dos itens, quantidades e montantes investidos, local de sua disponibi-
lização e monitoração das variações ao longo do tempo, em geral, através de 
programas de computador, que permitem rapidez, precisão e baixo custo. 
Isto poderá ser obtido mediante o desempenho de quatro de suas prin-
cipais funções:
a) especialização geográca, possibilitando a entrega de sortimentos 
de produtos aos diversos mercados e obtendo maior cobertura;
b) estoques intermediários, acumulando produtos não acabados entre 
operações de produção permitindo quantidades fabricadas e distri-
buídas maiores que a demanda de mercado;
c) equilíbrio entre suprimento e demanda, função reguladora para 
superar variações de demanda devido à sazonalidade e outras situa-
ções similares; e
d) administração de incertezas mediante a manutenção de estoques 
de segurança para cobrir as incertezas de curto prazo tanto de 
demanda quanto de ressuprimento.
Segundo Moreira (2001), há outras funções importantes para os esto-
ques, inclusive:
a) obtenção de economias de escala nas compras e no transporte 
mediante o aumento do tamanho dos lotes de compra;
b) obtenção de economias na produção por meio de grandes lotes de 
fabricação de um mesmo produto;
c) melhoria do nível de serviço mediante a manutenção de estoques 
mais próximos aos pontos de venda nas quantidades adequadas;
d) garantia contra contingências na obtenção de matérias-primas e 
outros insumos mediante a manutenção de estoques de reserva;
e) garantia de uso uniforme da mão de obra por meio da manutenção 
do contingente, da produção estável e aumento de estoques;
f ) proteção contra aumentos de preços mediante antecipação das 
compras, evitando a redução do ritmo de produção.
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  
       
Que itens devem ser mantidos em 
estoque e em que quantidades?
Há diversas técnicas de controle dos estoques de mercadorias da empresa 
e, em todo caso, para a minimização do capital investido em estoques e dos 
custos operacionais, cada item deverá ser controlado com base na disponibili-
dade desejada e as quantidades monitoradas, permanente ou periodicamente. 
Neste contexto, segundo Ballou (2001), nem todos os itens estocados reque-
rem a mesma quantidade disponível para satisfazer os clientes, ou merecem 
a mesma atenção da Administração de Materiais, dada a sua essencialidade 
para o processo. Portanto, é necessário que se adote um critério que permita 
distinguir claramente a importância relativa dos itens do estoque, ou seja, um 
método de hierarquização ou de atribuição de prioridades.
Focando a atenção sobre as matérias-primas e componentes necessários à 
fabricação dos produtos, podemos concluir que o mais evidente dos critérios 
possíveis é o investimento que se faz de cada um deles.
Os itens que demandam altos investimentos durante o ano, ou outro perí-
odo base qualquer, merecem atenção especial, porque as economias obtidas no 
estoque signicam recursos disponíveis para investimentos em outras necessida-
des da empresa. Visto que as exigências de armazenagem não são as mesmas para 
todos os produtos, segundo Chitale e Gupta (2012), a decisão sobre a política 
de estoques requer uma classicação dos itens conforme os atributos relevantes, 
por exemplo, os mais competitivos, rentáveis, que oferecem melhor nível de ser-
viço aos clientes. Para tal nalidade, há diversos métodos, incluindo o “Método 
HML”, que adota como critério o preço unitário do item (alto, médio e baixo); 
o “Método SDE”, baseado na diculdade de aquisição (escasso, difícil e fácil), o 
“Método SOS”, focado na oferta sazonal do item (na estação e fora da estação); 
e o mais popular, a Classicação ABC ou “Método da Curva ABC”.
O Método da “Curva ABC” estabelece que uma pequena parcela dos 
itens do estoque responde pela maior parte dos investimentos. Assim, será 
provável que menos de 20% dos itens respondam por 70% ou até 80% do 
investimento total (itens da Classe A); um grupo intermediário de itens (da 
Classe B), formado por cerca de 20% dos itens, que respondem por 20% dos 
investimentos; e um grupo maior de 60% a 70% dos itens (da Classe C), que 
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  
Administração de Materiais
contribuem apenas com cerca de 10% do investimento total, podendo esses 
números variar livremente (Quadro 5.1).
Quadro 5.1 – Classificação dos itens em estoque
Classe Descrição
A
Itens mais importantes monetariamente, que devem receber toda a atenção 
no primeiro momento do estudo e sobre os quais as primeiras decisões 
serão tomadas. Correspondem, em média, a 80% do valor monetário total, 
abrangendo no máximo 20% dos itens estudados (tais porcentagens não 
constituem uma regra).
B
Itens intermediários que deverão ser tratados logo após as medidas aplicadas 
aos itens da classe A. São os segundos em importância e correspondem, em 
média, a 15% do valor monetário total do estoque e abrangem no máximo 
30% dos itens estudados (tais porcentagens não constituem uma regra).
C
Itens de menor importância, volumosos em quantidade e com valor 
monetário reduzidíssimo, permitindo maior tempo para sua análise e 
tomada de decisão. São tratados após todos os itens das classes A e B, e 
constituem 50% dos itens e participam com 5% do valor total do inves-
timento em estoques.
Fonte: DIAS, Marco A. (2003).
A curva que representa os itens e valores acumulados na ordem de pro-
porção do investimento total é denominada Curva ABC, dispondo no eixo 
horizontal os itens ordenados da esquerda para a direita, da maior para a 
menor porcentagem de investimento; e no eixo vertical, a porcentagem acu-
mulada do investimento. Desta forma, podem ser estabelecidos níveis de ser-
viço diferenciados para as diversas classes, reduzindo o capital investido em 
estoques, ou usados métodos diferentes para controlar o estoque, minimi-
zando o esforço total de gestão.
Para entender melhor o “Método da Curva ABC”, 
vejamos o caso da Indústria Brasil Ltda.
Os itens do estoque da Indústria Brasil Ltda. foram ordenados por rele-
vância, considerando a sua participação no valor monetário de todo o estoque 
e classicados em três grupos: “A”, “B” e “C” (Tabela 5.1).
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       
Tabela 5.1 – Movimentação nos estoques da Indústria Brasil Ltda.
Item Peça
Custo 
Unitário
Consumo 
(peças)
Valor Mensal Partici‑
pação 
(%)Total Acumulado
A
01
02
03
RA-10
RA-20
RB-20
50,00
10,00
3,00
5.000
20.000
50.000
250.000,00
200.000,00
150.000,00
250.000,00
450.000,00
600.000,00
31,7
57,0
76,1
B
04
05
06
07
RA-30
RA-15
RC-10
RA-18
8,00
5,00
2,50
20,00
10.000
6.000
10.000
1.000
80.000,00
30.000,00
25.000,00
20.000,00
680.000,00
710.000,00
735.000,00
755.000,00
86,2
90,0
93,2
95,7
C
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
RA-40
RC-20
RB-18
RB-26 
RC-25
RC-28
RA-22
RC-16 
RA-26
RA-16
RC-18
1,00
2,20
0,50
3,00
1,50
0,70
1,00
1,50
0,50
0,50
0,50
10.000
4.000
10.000
1.500
1.000
2.000
1.000
500
1.000
800
200
10.000,00
8.800,00
5.000,00
4.500,00
1.500,00
1.400,00
1.000,00
750,00
500,00
400,00
100,00
765.000,00
773.800,00
778.800,00
783.300,00
784.800,00
786.200,00
787.200,00
787.950,00
788.450,00
788.850,00
788.950,00
97,0
98,1
98,7
99,3
99,5
99,7
99,8
99,9
99,94
99,99
100,00
Total acumulado 788.950,00 100,00
Fonte: Elaborado pelo Autor.
Os três grupos são constituídos, respectivamente, pela Classe A: 17% 
dos itens com participação de 76% do valor total dos estoques; Classe B: 
22% dos itens respondendo por 20% do valor total e Classe C: 61% dos itens 
respondendo por 4% do investimento em estoques.
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  
Administração de Materiais
A partir das informações sobre as mercadorias em disponibilidade, 
obteve-se a Curva ABC (Figura 5.1) para os itens do estoque. Portanto, o 
Gerente de Materiais deverá priorizar os contatos com os fornecedores dos 
itens de classe A – peças RA-10, RA-20 e RB-20 – monitorando os problemas 
referentes aos pedidos e entrega dessas mercadorias. Em seguida, os itens da 
classe B e nalmente os itens mais relevantes da classe C.
Figura 5.1 – Gráfico da Curva ABC
Fonte: CHITALE, A.K. e GUPTA, R.C. (2012, p. 199).
Vejamos a importância desses resultados!
O esforço de gestão poderá ser direcionado à negociação com os for-
necedores dos três itens do grupo A, no sentido de obter uma redução de 
2% no custo de aquisição dessas mercadorias, equivalente a R$ 12.000. Para 
conseguir resultados semelhantes em relação aos itens do grupo B, os esfor-
ços seriam empenhados na negociação com quatro fornecedores visando a 
um desconto de 7,74%; e, em relação ao grupo C, com onze fornecedores 
visando a um desconto médio de 35,55% sobre o custo desses itens.
5.2 Conceitos e políticas de controle de estoques
Em que consiste a política de estoques?
A política de estoques da empresa, segundo Bowersox e Closs (2001), 
consiste em estabelecer normas sobre o que comprar e produzir, quando 
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       
adquirir e em que quantidades, e como distribuir geogracamente os esto-
ques em unidades de produção e centros de distribuição. Por sua vez, o nível 
de serviço ao cliente é uma meta estipulada pela alta administração, que com-
preende os objetivos de desempenho esperados da gestão de estoque, sendo 
uma meta estipulada pela alta administração, que compreende.
Os diversos métodos de controle de estoques, simples ou complexos, 
segundo Dias (2003), têm aplicação diferenciada e determinada, não podendo 
ser aplicados indistintamente para todas as empresas. Em geral, visam determi-
nar o nível de serviço, o custo de manutenção do estoque, o tempo de ressupri-
mento, os níveis de estoque (estoque mínimo, estoque médio, estoque de segu-
rança etc.), os lotes econômicos (de compra e de produção), o lote padrão de 
requisição etc. O método mais adequado dependerá da empresa e do sistema de 
distribuição, porém sempre focando o custo de estoque como uma das metas.
Que outras variáveis devem ser definidas para 
o entendimento da política de estoques?
A política de estoque da empresa, segundo Dias (2003), dene o nível de 
serviço e os níveis de estoque adequados a cada departamento de fabricação, 
estabelecendo os valores para o estoque médio, básico, em trânsito e de segu-
rança referentes aos itens mais signicantes (Quadro 5.2)
Quadro 5.2 – Conceitos relacionados a estoques.
Nível de 
serviço
Refere-se ao atendimento das necessidades ou exigências do cliente 
em relação a datas e pontualidade na entrega do pedido, levando 
em consideração os estoques mantidos para o atendimento, defi-
nindo um grau de atendimento em percentual; por exemplo, nível 
de serviço de 90% em uma semana, significa manter estoques para 
entregar 90% dos itens nesse prazo.
Estoque 
médio:
Quantidade normalmente mantida em estoque de materiais bási-
cos, componentes, materiais em processo e produtos acabados, 
equivalente à soma do estoque básico, em trânsito e de segurança. 
Em geral, o estoque médio costuma ser calculado pela metade da 
quantidade pedida no ponto de ressuprimento, se for considerado 
apenas o estoque básico.
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  
Administração de Materiais
Estoque 
básico
Parcela do estoque médio recomposta por um pedido de supri-
mento, ou seja, pela aquisição de um novo lote.
Estoque em 
trânsito
Parcela que já foi pedida e que se encontra no veículo de entrega 
em trânsito, na expedição da fábrica aguardando a partida do veí-
culo em que está embarcada, ou na prancha de entrega aguardando 
a recepção pela empresa. Do ponto de vista logístico, segundo o 
estoque em trânsito tem representado uma proporção crescente do 
estoque total devido à tendência de redução do tamanho e aumento 
da frequência dos pedidos, e à adoção de estratégias baseadas no 
tempo, como o sistema JIT (Just in Time).
Estoque de 
segurança
Parcela destinada a proteger a empresa contra as incertezas de 
demanda, de fornecimento e do tempo de espera do suprimento, 
usado no caso de demanda mais elevada que a esperada ou de 
períodos de espera de suprimento mais longos, sempre ao final do 
ciclo de ressuprimento.
Ponto de 
ressuprimento
É o momento em que um novo pedido é emitido ao fornecedor, 
sendo expresso ou em unidades ou em dias de suprimento. Em 
condições de certeza de demanda e de ciclo de atividades, o ponto 
de ressuprimento (PR) é calculado pelo produto da demanda diária 
média (D) pela duração média (T) do ciclo de atividades (PR = D 
x T). Quando o estoque de segurança (ES) é necessário em vista 
das condições de incerteza, o ponto de suprimento (PR) é dado por 
(PR = D x T + ES).
Tempo de 
reposição 
ou ciclo do 
pedido
Tempo gasto desde a verificação de que o estoque precisa ser 
reposto até a chegada efetiva do material no almoxarifado da 
empresa, sendo expresso em dias e dado pela soma do tempo 
de emissão do pedido com o tempo de preparação do pedido e o 
tempo de transporte.
Rotatividade 
ou giro do 
estoque
Relação entre o consumo anual (ou de certo período) e o estoque 
médio do produto no ano (ou no período considerado), expressa 
em termos de inverso da unidade de tempo, ou em vezes por 
ano (ou por certo período). Por exemplo, se o consumo anual 
de um item é de 2.400 unidades e o estoque médio no mesmo 
período é de 300 unidades, o giro do estoque é de 8 vezes por 
ano (2.400/300). 
Fonte: BOWERSOX e CLOSS (2001). Adaptação do Autor.
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       
Exemplo de controle de estoques
A política de estoque estabelece as quantidades a serem pedidas e o inter-
valo xado entre a colocação dos pedidos. Com base nas seguintes suposições:
a) a demanda é constante, ou seja, não há incerteza;
b) o ciclo de ressuprimento ou ciclo do pedido é constante e igual 
a 20 dias;
c) a quantidade média do pedido de ressuprimento é de 2.000 
unidades;
d) A média das vendas diárias durante o ciclo de ressuprimento é de 
100 unidades;
e) Os clientes, ao colocar os pedidos, assumem a propriedade das 
mercadorias no momento da entrega;
f ) Não há estoque de segurança, nem estoque em trânsito. O dia-
grama representativo desses valores é denominado Gráco “Dente 
de Serra”, devido à sua aparência (Figura 5.2).
Figura 5.2 – Relação de estoques para vendas e ciclo de desempenho 
constantes
Fonte: BOWERSOX e CLOSS (2001, p. 230).
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Administração de Materiais
Como a venda diária é de 100 unidades e o ressuprimento demora 20 
dias (TR), uma política adequada seria emitir pedidos de ressuprimento para 
2.000 unidades, de 20 em 20 dias. O ponto de ressuprimento é o momento 
em que o estoque atinge 2.000 unidades com as entregas do fornecedor e as 
consequentes entradas programadas, quando já deve ser emitido um novo 
pedido. O nível de estoque, com as baixas diárias, oscilará entre o máximo 
de 2.000 unidades (E
max
) e zero (E
min
), durante o ciclo de atividades. Durante 
o ano, considerado a 360 dias para simplicação, serão consumidos 7.200 
unidades (20 x 360) e emitidos 36 pedidos ao fornecedor.
Os procedimentos de gerenciamento de estoques mais comuns, segundo 
Bowersox e Closs (2001), são os de controle permanente e os de controle 
periódico. O controle permanente é executado diariamente, para vericar a 
necessidade de ressuprimento, exigindo controle preciso das quantidades de 
todos os produtos e a utilização de sistemas informatizados. O controle per-
manente compara a soma do estoque existente e do estoque já pedido aos 
fornecedores de cada produto com a quantidade do ponto de ressuprimento.
Como é composto o custo de estoque?
Um objetivo da política de estoque compatível com os interesses de lucro 
dos proprietários da empresa refere-se à minimização do custo total de esto-
que. Segundo Coyle, Bardi e Langley (2003), quanto maior for o volume de 
estoque, maior será o seu custo de manutenção ou carregamento, requerendo 
menor quantidade de pedidos de lotes de compra maiores, implicando em 
menor custo de aquisição e menores problemas de falta ou atraso, para com-
pensar com um menor custo. Os custos associados aos estoques de mercadorias, 
segundo Moreira (2001), incluem os custos do item, do pedido, custo unitário 
de manutenção e da falta de estoque, a seguir detalhados(Quadro 5.3).
Quadro 5.3 – Estrutura do custo de estoques
Componente Composição do custo
Custo do item
Custo de aquisição, incorrido para comprar ou produzir inter-
namente a quantidade do item mantida em estoque, obtido 
pela multiplicação do custo unitário pela quantidade com-
prada ou produzida.
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Componente Composição do custo
Custo do 
pedido ou de 
preparação 
da máquina
Custo total da requisição de compra, para encomenda da mercado-
ria se esta for adquirida externamente, desde o momento em que o 
pedido é feito até o momento em que a mercadoria é estocada; inclui 
o custo administrativo – custo de manutenção da estrutura da área 
de compras, envolvendo gastos com pessoal, aluguel, comunicação, 
material de escritório etc.; e de processamento das requisições e dos 
pedidos de compra aos fornecedores, sendo diretamente determina-
dos com base no volume de requisições ou pedidos ocorridos no 
período; custo de transporte: despesa de frete e seguro para o trans-
porte de entrega da mercadoria nas instalações da empresa; custo de 
inspeção de qualidade da mercadoria antes seguir para o estoque.
Custo unitário 
de manu-
tenção do 
estoque
Custo para manter uma unidade de certo item em estoque por determi-
nado período, em geral, um ano; obtido pela soma do custo de capital: 
custo de oportunidade do capital correspondente ao valor do item em 
estoque; com o custo de armazenagem: custo do espaço ocupado pela 
mercadoria, seguros, taxas etc.; e custo de obsolescência, deterioração 
ou perda, no caso de produtos de alta tecnologia, perecíveis etc.
Custo da falta 
de estoque
Em geral, não é considerado por ser de difícil apropriação; reflete 
as consequências econômicas, tais como as vendas perdidas ou a 
perda de imagem e futuros negócios quando o item não está dispo-
nível ou demora a ser entregue ao consumidor. 
Fonte: MOREIRA (2001), BALLOU (2006); CHITALE e GUPTA 
(2011). Adaptação do Autor.
O que significa o Lote Econômico?
O Lote Econômico de Compra (ou de Produção), segundo Dias (2003), 
é a quantidade ótima que deve ser comprada (ou fabricada) em um pedido (ou 
ordem de produção) de um item adquirido externamente de um fornecedor 
(ou fabricado internamente) que resulta no mínimo custo total anual obtido 
pela soma de dois tipos básicos de custo – o de armazenagem, que aumenta à 
medida que a quantidade do material pedido (ou fabricado) aumenta; e o custo 
do pedido (ou de fabricação) do item, que diminui à medida que a quantidade 
pedida (ou fabricada) aumenta. Portanto, dois modelos desta abordagem são 
usualmente adotados – o Lote Econômico de Compra (LEC) para itens com-
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Administração de Materiais
prados e o Lote Econômico de Produção (LEP), para itens fabricados interna-
mente. Por sua vez, o Custo Total Anual do item é dado pela soma do custo 
anual de compra (ou de fabricação) do item mais o custo dos pedidos (ou de 
preparação de máquinas) anuais mais o custo de armazenagem por ano.
Três suposições necessárias serão adotadas para estas abordagens:
a) o consumo mensal do item é determinístico e com uma taxa constante;
b) a reposição é instantânea quando os estoques chegam ao nível zero; e 
o período de análise é de um ano, sem faltas de estoque (Quadro 5.4).
Quadro 5.4 – Fórmulas do Lote Econômico de Compra e do Lote 
Econômico de Produção
Lote Econômico de Compra – LEC Lote Econômico de Produção – LEP
LEC = Lote Econômico de 
Compra em unidades
LEP = Lote Econômico de 
Produção em unidades
B = Custo do pedido em Reais.
A = Custo de preparação 
de máquina em Reais.
C = Consumo anual do 
item em unidades.
C = Consumo anual do 
item em unidades.
I = Custo de armazenagem 
por período em Reais.
I = Custo de armazenagem 
por período em Reais.
P = Preço unitário de com-
pra do item, em Reais.
P = Custo unitário de fabri-
cação do item, em Reais.
Custo Total Anual do Item Custo Total Anual do Item
Q = Quantidade de itens, 
neste caso, o LEC.
Q = Quantidade de itens, 
neste caso, o LEP.
Fonte: BOWERSOX, Donald J. e CLOSS, David J. (2001).
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Uma ilustração da relação entre o Custo Total do item e a Quantidade 
do Lote Econômico de Compra é apresentada abaixo (Figura 5.3).
Figura 5.3 – Quantidade do Lote Econômico de Compra
Fonte: BOWERSOX, Donald J. e CLOSS, David J. (2001, p. 236).
5.3 Apropriação do custo de estoques
Quais as diretrizes para a estimativa 
do investimento em estoques?
A gestão de estoques envolve não apenas o estabelecimento das quan-
tidades dos itens indispensáveis à política de produção da empresa, mas 
também busca a redução dos custos em valores monetários desses estoques. 
Uma função relevante da gestão de estoques consiste na apropriação do custo 
dos materiais destinados à produção e a respectiva monitoração em busca da 
máxima eciência possível compatível com os objetivos funcionais e orça-
mentários. O Gerente de Materiais deverá envidar esforços para que a apro-
priação do valor dos itens do estoque reita os custos totais e abrangentes; 
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Administração de Materiais
o valor dos estoques esteja de acordo com as normas contábeis e scais em 
vigor; o valor total imobilizado pela empresa em estoques de materiais seja o 
mínimo possível; sejam evitados desperdícios, obsolescência, roubo e extra-
vios, através do controle físico eciente dos estoques; o valor estimado dos 
estoques esteja ajustado à estratégia e a política de preços da empresa; e que 
a gestão de estoques contribua para a tomada de decisão gerencial eciente 
sobre os custos e formação de preço dos produtos da empresa.
Como estimar o investimento em estoques?
O custo dos estoques de uma empresa, segundo Moreira (2001), pode 
ser avaliado através de três métodos baseados na cronologia das entradas e 
saídas de mercadorias:
a) Método “PEPS”: o procedimento de baixa dos itens do estoque é 
realizado pela ordem de entrada no armazém da empresa, onde o 
primeiro item que entrou será o primeiro a sair, utilizando-se os 
respectivos preços para a contabilização do estoque;
b) Método “UEPS”: o procedimento de baixa dos itens do estoque con-
sidera que o primeiro item a sair será o último que entrou, também 
utilizando os respectivos preços para a contabilização do estoque;
c) Método do “Custo Médio”, o mais utilizado, elimina as utuações 
dos preços dos itens e baseia-se no cálculo da média ponderada dos 
preços de todas as entradas e saídas de mercadorias, inclusive para a 
contabilização do saldo em estoque.
Exemplo de Avaliação de Estoques
O estoque da peça RA-32, da Indústria Brasil Ltda. experimentou no 
último mês as seguintes movimentações – compras representadas por Notas 
Fiscais (NF), e utilizações representadas por Ordens de Fabricação (OF):
 2 No dia 3, entraram 2.000 peças a R$ 15,00 por unidade, segundo 
a NF 018/15;
 2 No dia 8, entraram 1.200 peças a R$ 16,00 por unidade, segundo 
a NF 025/15;
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 2 No dia 10, saíram 1.500 peças, segundo a OF 104/15;
 2 No dia 15, entraram 1.500 peças a R$ 20,00 por unidade, segundo 
a NF 036/15;
 2 No dia 20, saíram 1.800 peças, segundo a OF 116/15;
 2 No dia 22, saíram 1.000 peças, segundo a OF 128/15;
 2 No dia 28, entraram 500 peças a R$ 30,00 por unidade, segundo 
a NF 044/15;
 2 No dia 30, saíram 300 peças, segundo a OF 136/15;
Avaliação pelo Método PEPS
O cálculo do valor atual do estoque pelo método PEPS resultou nos 
dados abaixo (Tabela 5.2).
Tabela 5.2 – Movimentação de estoque e apropriação pelo Método PEPS
Data 
Docu‑
mento
Entradas Saídas Saldos
Quan-
tidade
Preço 
uni-
tário
Valor 
total
Quan-
tidade
Preço 
uni-
tário
Valor 
total
Quan-
tidade
Valor 
total
03 NF 018/15 2.000 15,00 30.000,00 - - - 2.000 30.000,00
08 NF 025/15 1.200 16,00 19.200,00 - - - 3.200 49.200,00
10 OF 104/15 - - - 1.500 15,00 22.500,00 1.700 26.700,00
15 NF 036/15 1.500 20,00 30.000,00 - - - 3.200 56.700,00
20 OF 116/15 - - - 1.800
(500) 15,00 7.500,00 2.700 49.200,00
(1.200) 16,00 19.200,00 1.500 30.000,00
(100) 20,00 2.000,00 1.400 28.000,00
22 OF 128/15 - - - 1.000 20,00 20.000,00 400 8.000,00
28 NF 044/15 500 30,00 15.000,00 - - - 900 23.000,00
30 OF 136/15 - - - 300 20,00 6.000,00 600 17.000,00
Total final 5.200 94.200,00 4.600 77.200,00 600 17.000,00
Fonte: Elaborado pelo Autor.
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Administração de Materiais
Avaliação pelo Método UEPS
O cálculo do valor atual do estoque pelo método UEPS resultou nos 
dados abaixo (Tabela 5.3).
Tabela 5.3 – Movimentação de estoque e apropriação pelo Método UEPS
Data Documento
Entradas Saídas Saldos
Quan-
tidade
Preço 
unitário 
Valor total
Quan-
tidade
Preço 
uni-
tário
Valor total
Quan-
tidade 
Valor total
03 NF 018/15 2.000 15,00 30.000,00 - - - 2.000 30.000,00
08 NF 025/15 1.200 16,00 19.200,00 - - - 3.200 49.200,00
10 OF 104/15 - - - 1.500
(1.200) 16,00 19.200,00 2.000 30.000,00
(300) 15,00 4.500,00 1.700 25.500,00
15 NF 036/15 1.500 20,00 30.000,00 - - - 3.200 55.500,00
20 OF 116/15 - - - 1.800
(1.500) 20,00 30.000,00 1.700 25.500,00
(300) 15,00 4.500,00 1.400 21.000,00
22 OF 128/15 - - - 1.000 15,00 15.000,00 400 6.000,00
28 NF 044/15 500 30,00 15.000,00 - - - 900 21.000,00
30 OF 136/15 - - - 300 30,00 9.000,00 600 12.000,00
Total final 5.200 94.200,00 4.600 82.200,00 600 12.000,00
Fonte: Elaborado pelo Autor.
Avaliação pelo Método do Custo Médio
O cálculo do valor atual do estoque pelo método do custo médio obteve 
os seguintes resultados (Tabela 5.4).
Tabela 5.4 – Movimentação de estoque e apropriação pelo Método do Custo Médio
Data 
Docu‑
mento
Entradas Saídas Saldos
Quan-
tidade
Preço 
uni-
tário
Valor 
total
Quan-
tidade
Preço 
Uni-
tário
Valor 
total
Quan-
tidade 
Valor total
Preço 
médio
03 NF 018/15 2.000 15,00 30.000,00 - - - 2.000 30.000,00 15,00
Impresso por Thamiris Ribeiro, CPF 426.681.428-30 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e
não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/03/2021 12:27:25
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       
Data 
Docu‑
mento
Entradas Saídas Saldos
Quan-
tidade
Preço 
uni-
tário
Valor 
total
Quan-
tidade
Preço 
Uni-
tário
Valor 
total
Quan-
tidade
Valor total
Preço 
médio
08 NF 025/15 1.200 16,00 19.200,00 - - - 3.200 49.200,00 15,38
10 OF 104/15 - - - 1.500 15,38 23.070,00 1.700 26.130,00 15,38
15 NF 036/15 1.500 20,00 30.000,00 - - - 3.200 56.130,00 17,54
20 OF 116/15 - - - 1.800 17,54 31.572,00 1.400 24.558,00 17,54
22 OF 128/15 - - - 1.000 17,54 17.540,00 400 7.018,00 17,54
28 NF 044/15 500 30,00 15.000,00 - - - 900 22.018,00 24,46
30 OF 136/15 - - - 300 24,46 7.338,00 600 14.680,00 24,46
Total Final 5.200 94.200,00 4.600 79.520,00 600 14.680,00 24,46
Fonte: Elaborado pelo Autor.
Comparação dos resultados obtidos 
pelos métodos de avaliação
O melhor resultado para a empresa, representado por um custo maior 
dos itens fabricados e menor valor imobilizado em estoques, é conseguido 
através do Método UEPS, (Tabela 5.5) reduzindo a carga tributária do 
Imposto de Renda por resultar em menor lucro operacional ou tributável. 
Entretanto, a Receita Federal do Brasil (RFB) só aceita os métodos PEPS e 
do Custo Médio, proibindo o UEPS. Entre os métodos aceitos, o Método 
do Custo Médio é o de maior aplicação por oferecer vantagens contábeis 
em relação ao Imposto de Renda, especialmente em conjunturas de ele-
vada inação.
Tabela 5.5 – Comparação dos Métodos PEPS, UEPS e do Custo Médio
Resultados PEPS UEPS Custo médio
Valor do Estoque Final – R$ 17.000,00 12.000,00 14.680,00
Custo das Saídas – R$ 77.200,00 82.200,00 79.520,00
Fonte: Elaborado pelo Autor.
	71c22c895cdc2f5e84d1838edc344eb199c41b5349eb5e68a9ea0af82092d211.pdf
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