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Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Introdução à Engenharia de Engenharia de Aula 10 – Áreas de Conhecimento da Engenharia de Engenharia Econômica Engenharia do Trabalho Autor: Eliane da Silva Engenharia de Introdução à Engenharia de ProduçãoEngenharia de Produção Áreas de Conhecimento da Engenharia de Produção: haria Econômica genharia do Trabalho Autor: Eliane da Silva Christo 1 Meta • Apresentar duas áreas de conhecimento da Engenharia de Produção com seus objetivos, mercado de trab Engenharia Econômica e Engenharia do Trabalho Apresentar duas áreas de conhecimento da Engenharia de Produção trabalho e suas respectivas subáreas: Engenharia Econômica e Engenharia do Trabalho 2 Objetivos • Após esta aula você será capaz de: • Saber o que abrange a área de conhecimento da Engenharia de Produção - Engenharia Econômica; • Saber o que abrange a área de conhecimento da Engenharia de • Saber o que abrange a área de conhecimento da Engenharia de Produção - Engenharia do Trabalho; • Reconhecer o que o Engenheiro de Produção faz no mercado de trabalho quando atua em cada uma destas áreas. Após esta aula você será capaz de: Saber o que abrange a área de conhecimento da Engenharia de Econômica; Saber o que abrange a área de conhecimento da Engenharia de Saber o que abrange a área de conhecimento da Engenharia de Engenharia do Trabalho; Reconhecer o que o Engenheiro de Produção faz no mercado de trabalho quando atua em cada uma destas áreas. 3 Engenharia Econômica • Esta área envolve a formulação, estimação e avaliação de resultados econômicos para avaliar alternativas p em um conjunto de técnicas matemáticas que simplificam a comparação econômica. • Nos problemas de engenharia econômica considera pagamentos ou séries de pagamentos futuros que reembolsem uma pagamentos ou séries de pagamentos futuros que reembolsem uma quantia presente com juros são equivalentes entre si, podendo esses valores ser calculados por fórmulas ad por fatores. • É, assim, possível comparar alternativas de investimento com diferentes séries prospectivas de receitas e despesas utilizando os métodos do anual equivalente, valor presente, taxa de rendimento benefício-custo. Estes métodos, quand chegar a conclusões idênticas. Engenharia Econômica Esta área envolve a formulação, estimação e avaliação de resultados as para a tomada de decisão, consistindo em um conjunto de técnicas matemáticas que simplificam a comparação Nos problemas de engenharia econômica considera-se que todos os pagamentos ou séries de pagamentos futuros que reembolsem uma pagamentos ou séries de pagamentos futuros que reembolsem uma são equivalentes entre si, podendo esses s adequadas, que se podem representar É, assim, possível comparar alternativas de investimento com diferentes séries prospectivas de receitas e despesas utilizando os métodos do valor taxa de rendimento e/ou análise ando utilizados corretamente, permitem 4 Engenharia Econômica • O primeiro livro de engenharia econômica foi Railway Location de A. M. Wellington, publicado em 1877. • Em 1930, Eugene L. Grant publica Principles um marco na história da engenharia económica. um marco na história da engenharia económica. • Com base na matemática financeira vista econômico na engenharia. Engenharia Econômica - Histórico O primeiro livro de engenharia econômica foi The Economic Theory of de A. M. Wellington, publicado em 1877. Principles of Engineering Economy, um marco na história da engenharia económica. um marco na história da engenharia económica. eira, Grant desenvolveu um ponto de 5 Engenharia Econômica • Temas: a) Gestão Econômica b) Gestão de Custos c) Gestão de Investimentosc) Gestão de Investimentos d) Gestão de Riscos Engenharia Econômica 6 a)Gestão Econômica • GECON ou modelo Gestão Econômica de custos baseado em gestão por resultados econômicos. Também conhecido por Grid Economics and • A gestão econômica permite às empresas contribuírem para o • A gestão econômica permite às empresas contribuírem para o sistema econômico do qual faz parte. • Isso é feito por meio dos indicadores de desempenho, que possibilitam medir os resultados das atividades executadas e seus consequentes impactos na sociedade Gestão Econômica Gestão Econômica é um modelo de mensuração de custos baseado em gestão por resultados econômicos. Também and Business Models Works. A gestão econômica permite às empresas contribuírem para o A gestão econômica permite às empresas contribuírem para o sistema econômico do qual faz parte. é feito por meio dos indicadores de desempenho, que possibilitam medir os resultados das atividades executadas e seus consequentes impactos na sociedade. 7 a)Gestão Econômica • Para implantação do Modelo de mensuração de custos GECON é necessário o uso de um aplicativo para controlar e mensurar os custos econômicos e financeiros da empresa. • Basicamente a apuração do resultado econômico de cada setor • Basicamente a apuração do resultado econômico de cada setor da empresa é comparado com o resultado de outros setores onde a análise de custos x resultados são fundamentais para busca de uma constante eficiência x eficácia nos processos Gestão Econômica Para implantação do Modelo de mensuração de custos GECON é necessário o uso de um aplicativo para controlar e mensurar os custos econômicos e financeiros da empresa. Basicamente a apuração do resultado econômico de cada setor Basicamente a apuração do resultado econômico de cada setor é comparado com o resultado de outros setores onde a x resultados são fundamentais para busca de uma constante eficiência x eficácia nos processos. 8 a)Gestão Econômica • Sua estrutura básica pode ser descrita como: • Medida da Eficácia da Empresa • Processo de Geração do Lucro • Responsabilidade pela Geração do LucroResponsabilidade pela Geração do Lucro • Papel dos Gestores • Informação para Gestão • Aspectos Operacionais, Financeiros e Econômicos das Atividades Gestão Econômica Sua estrutura básica pode ser descrita como: Responsabilidade pela Geração do LucroResponsabilidade pela Geração do Lucro Aspectos Operacionais, Financeiros e Econômicos das Atividades 9 b) Gestão de Custos • A gestão de custos está além das técnicas contabilidade. • Sob o enfoque contábil, os custos podem ser analisados como Custo Contábil e Custo Gerencial. • O Custo Contábil, subordinado à Contabilidade Financeira, • O Custo Contábil, subordinado à Contabilidade Financeira, por normas legais técnicas (princípios contábeis aplicação das leis) e societárias (fatos passados e rigidez formal • O Custo Gerencial, embora não objetive desrespeitar as leis, vinculado a elas. Compromete-se com a através de estudos e análises voltados para a financeira adequada e para o atendimento de relacionadas com a logística do atendimento correto aos clientes de Custos técnicas tradicionais da , os custos podem ser analisados como Custo Contabilidade Financeira, está disciplinado Contabilidade Financeira, está disciplinado princípios contábeis), fiscais (compulsoriedade na (fatos passados e rigidez formal). objetive desrespeitar as leis, não está se com a eficiência pela redução dos gastos, voltados para a mudança de processos, gestão financeira adequada e para o atendimento de questões especiais do atendimento correto aos clientes 10 b) Gestão de Custos • A boa gestão de custos tem seu grande objetivo na lucros, cuja eficácia mais contundente liderança em custos. • É esta a estratégia competitiva principal para levar uma empresa a • É esta a estratégia competitiva principal para levar uma empresa a conquistar mais fatias e permanência de Custos de custos tem seu grande objetivo na maximização dos mais contundente é a conquista natural da competitiva principal para levar uma empresa a competitiva principal para levar uma empresa a permanência assegurada no mercado. 11 b) Gestão de Custos • Principaisquestões esclarecidas quando se implanta um adequado sistema de Gestão de Custos: • Qual sistema de custeio é mais apropriado para o modelo de custos da empresa? • Quais os recursos consumidos diretamente pelas atividades realizadas e • Quais os recursos consumidos diretamente pelas atividades realizadas e produtos e serviços gerados entre unidades e com os clientes? • Como os produtos consomem as atividades? • Quais são os fatores que estão causando a geração de custos? • Qual a forma eficiente de gerir os custos, aumentando rentabilidade, otimizando o uso da capacidade instalada e reduzindo desperdícios? • Qual o preço mínimo que posso praticar para meus produtos para não sacrificar a margem da empresa? de Custos Principais questões esclarecidas quando se implanta um adequado Qual sistema de custeio é mais apropriado para o modelo de custos da Quais os recursos consumidos diretamente pelas atividades realizadas e Quais os recursos consumidos diretamente pelas atividades realizadas e produtos e serviços gerados entre unidades e com os clientes? Como os produtos consomem as atividades? Quais são os fatores que estão causando a geração de custos? Qual a forma eficiente de gerir os custos, aumentando rentabilidade, otimizando o uso da capacidade instalada e reduzindo desperdícios? Qual o preço mínimo que posso praticar para meus produtos para não 12 c) Gestão de Investimentos • A gestão de investimentos inclui a adequada estruturação dos riscos inerentes às operações financeiras, finanças já esclarece que não existe retorno obtido sem que algum nível de risco seja assumido. • A economia brasileira atual oferece é importante a consideração desses riscos e de como é grande a sua diversidade. Gestão de Investimentos A gestão de investimentos inclui a adequada estruturação dos riscos ras, tanto que a essência da teoria de finanças já esclarece que não existe retorno obtido sem que algum ece uma clara demonstração de como é importante a consideração desses riscos e de como é grande a sua 13 c) Gestão de Investimentos • A análise de investimentos envolve d com prazos longos (maiores que um retorno adequado aos proprietários desse capital • O retorno desta decisão de aplicaçã• O retorno desta decisão de aplicaçã pagar os benefícios e, caso o retorno dos investimentos não seja adequado, a solvência da entidade poderá ser afetada e sua continuidade estará ameaçada. Gestão de Investimentos lve decisões de aplicação de recursos um ano), com o objetivo de propiciar retorno adequado aos proprietários desse capital. ação será o diferencial que permitirá ação será o diferencial que permitirá pagar os benefícios e, caso o retorno dos investimentos não seja adequado, a solvência da entidade poderá ser afetada e sua 14 c) Gestão de Investimentos • A gestão de investimentos tem incorporada uma relação clara entre risco e retorno. • O retorno esperado pelo investidor pretende correr. pretende correr. • Esta atitude depende do seu perfil d risco irá optar por uma carteira com se for propenso ao risco irá optar neste caso por uma carteira de maior risco, logo maior retorno. Gestão de Investimentos A gestão de investimentos tem incorporada uma relação clara entre dor está relacionado com o risco que rfil de risco, no caso de ser avesso ao com menor risco, logo menor retorno, se for propenso ao risco irá optar neste caso por uma carteira de 15 d) Gestão de Riscos • Gerenciamento de risco ou gestão de risco adoção de melhores práticas de infraestrutura, políticas e metodologias, permitindo uma melhor gestão dos limites de risco aceitáveis, do capital, da precificação e do gerenciamento da carteira • Gerência de Riscos é o processo de planejar• Gerência de Riscos é o processo de planejar controlar os recursos humanos e materiais de uma organização sentido de minimizar os efeitos dos riscos sobre essa organização ao mínimo possível. • É um conjunto de técnicas que visa reduzir ao mínimo os perdas acidentais, enfocando o tratamento aos riscos que possam causar danos pessoais. ao meio ambiente e à imagem da empresa. gestão de risco (GRIS) realiza-se com a adoção de melhores práticas de infraestrutura, políticas e metodologias, permitindo uma melhor gestão dos limites de risco aceitáveis, do capital, da precificação e do gerenciamento da carteira. Gerência de Riscos é o processo de planejar, organizar, dirigir e Gerência de Riscos é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos humanos e materiais de uma organização, no sentido de minimizar os efeitos dos riscos sobre essa organização ao um conjunto de técnicas que visa reduzir ao mínimo os efeitos das perdas acidentais, enfocando o tratamento aos riscos que possam causar danos pessoais. ao meio ambiente e à imagem da empresa. 16 d) Gestão de Riscos • A mais famosa definição de risco segundo dada pelo economista Frank Knight que, em 1921, sugeriu a diferenciação entre a riqueza e o risco. • A incerteza refere-se a situações em que uma decisão pode gerar • A incerteza refere-se a situações em que uma decisão pode gerar muitos resultados, porém cada um d ocorrência desconhecidas (a incerteza é imensurável). • Por sua vez, o risco refere-se a situações relacionadas a todos os possíveis resultados, em que se conhece a possibilidade de cada resultado vir a ocorrer A mais famosa definição de risco segundo Holton (2004) é aquela dada pelo economista Frank Knight que, em 1921, sugeriu a diferenciação entre a riqueza e o risco. se a situações em que uma decisão pode gerar se a situações em que uma decisão pode gerar um deles apresenta possibilidades de ocorrência desconhecidas (a incerteza é imensurável). se a situações relacionadas a todos os possíveis resultados, em que se conhece a possibilidade de cada 17 d) Gestão de Riscos • ELEMENTOS BÁSICOS DO GERENCIAMENTO DE RISCOS: • Controle do RISCO, que se constitui em um programa de prevenção de perdas, reduzindo tanto a frequência • O financiamento, que significa a gestão dos riscos remanescentes na empresa ou transferindo-os total ou parcialmente para as seguradoras. na empresa ou transferindo-os total ou parcialmente para as seguradoras. BÁSICOS DO GERENCIAMENTO DE RISCOS: do RISCO, que se constitui em um programa de prevenção de frequência como a severidade dos acidentes; financiamento, que significa a gestão dos riscos remanescentes, retendo-os os total ou parcialmente para as seguradoras. os total ou parcialmente para as seguradoras. 18 d) Gestão de Riscos • IMPORTÃNCIA E SUCESSO DO GERENCIAMENTO DE RISCOS: Atualmente, nos países desenvolvidos muitas pequenas e médias se utilizam, com êxito, da Gerência de Riscos, pois ela proporciona uma correta proteção dos ativos e do patrimônio dos acionistas, eliminando ou reduzindopatrimônio dos acionistas, eliminando ou reduzindo maioria dos riscos acidentais. IMPORTÃNCIA E SUCESSO DO GERENCIAMENTO DE RISCOS: Atualmente, nos países desenvolvidos, todas as grandes empresas e muitas pequenas e médias se utilizam, com êxito, da Gerência de Riscos, pois ela proporciona uma correta proteção dos ativos e do patrimônio dos acionistas, eliminando ou reduzindo, efetivamente, a patrimônio dos acionistas, eliminando ou reduzindo, efetivamente, a 19 d) Gestão de Riscos • PRINCIPAIS BENEFICIOS DA GERÊNCIA DE RISCOS: • Seguros adequados • Redução de riscos com consequência redução • Retenções conscientes de riscos Retenções conscientes de riscos • Bens e vida humanas preservadas • Manutenção do fluxo produtivo e permanência • Funcionários motivados • Aumento da produção e competitividade PRINCIPAIS BENEFICIOS DA GERÊNCIA DE RISCOS: consequência redução de prêmios e permanência da empresa no mercado da produção e competitividade 20 Engenharia do Trabalho • É a área da Engenharia de Produção que se ocupa com o projeto, aperfeiçoamento, implantação e avaliação de tarefas, sistemas de trabalho,produtos, ambientes e sistemas para fazê compatíveis com as necessidades, habilidades e capacidades das pessoas visando a mcapacidades das pessoas visando a m preservando a saúde e integridade física. • Seus conhecimentos são usados na compreensão das interações entre os humanos e outros elementos de um sistema. • Pode-se também afirmar que esta área trata da tecnologia da interface máquina – ambiente – homem Engenharia do Trabalho É a área da Engenharia de Produção que se ocupa com o projeto, aperfeiçoamento, implantação e avaliação de tarefas, sistemas de trabalho, produtos, ambientes e sistemas para fazê-los compatíveis com as necessidades, habilidades e o a melhor qualidade e produtividade, o a melhor qualidade e produtividade, preservando a saúde e integridade física. são usados na compreensão das interações entre os humanos e outros elementos de um sistema. afirmar que esta área trata da tecnologia da homem – organização. 21 Engenharia do Trabalho • É a área da Engenharia de Produção que se ocupa com o projeto, aperfeiçoamento, implantação e avaliação de tarefas, sistemas de trabalho, produtos, ambientes e sistemas para fazê compatíveis com as necessidades, habilidades e capacidades das pessoas visando a mcapacidades das pessoas visando a m preservando a saúde e integridade física. • Seus conhecimentos são usados na compreensão das interações entre os humanos e outros elementos de um sistema. • Pode-se também afirmar que esta área trata da tecnologia da interface máquina – ambiente – homem Engenharia do Trabalho É a área da Engenharia de Produção que se ocupa com o projeto, aperfeiçoamento, implantação e avaliação de tarefas, sistemas de trabalho, produtos, ambientes e sistemas para fazê-los compatíveis com as necessidades, habilidades e o a melhor qualidade e produtividade, o a melhor qualidade e produtividade, preservando a saúde e integridade física. são usados na compreensão das interações entre os humanos e outros elementos de um sistema. afirmar que esta área trata da tecnologia da homem – organização. 22 Engenharia do Trabalho • Temas: a) Projeto e Organização do Trabalho b) Ergonomia c) Sistemas de Gestão de Higiene e Segurança do c) Sistemas de Gestão de Higiene e Segurança do d) Gestão de Riscos de Acidentes do Trabalho Engenharia do Trabalho Trabalho de Gestão de Higiene e Segurança do Trabalhode Gestão de Higiene e Segurança do Trabalho de Riscos de Acidentes do Trabalho 23 a) Projeto e Organização do Trabalho • Segundo Proença (1993), no início do século XX, o engenheiro americano F. W. Taylor, foi um dos primeiros a utilizar um método de organização objetiva do trabalho, conhecido no Brasil, a partir dos anos 30, por Organização Científica do Trabalho (OCT), ou simplesmente Taylorismo.”simplesmente Taylorismo.” • Qualquer organização tem um conju várias unidades funcionais. • O projeto de trabalho diz respeito exatamente à especificação dos conteúdos e dos métodos associados a cada um desses Projeto e Organização do Trabalho Segundo Proença (1993), no início do século XX, o engenheiro americano F. W. Taylor, foi um dos primeiros a utilizar um método de organização objetiva do trabalho, conhecido no Brasil, a partir dos anos 30, por Organização Científica do Trabalho (OCT), ou onjunto de trabalho espalhados pelas projeto de trabalho diz respeito exatamente à especificação dos conteúdos e dos métodos associados a cada um desses trabalho 24 a) Projeto e Organização do Trabalho • Objetivos do projeto do trabalho: 1- Qualidade 2- Rapidez 3- Confiabilidade 3- Confiabilidade 4- Flexibilidade 5- Custo 6- Saúde e Segurança 7- Qualidade de vida no trabalho Projeto e Organização do Trabalho 25 a) Projeto e Organização do Trabalho • A divisão do trabalho torna-se uma questão no projeto do trabalho logo que a operação atinja porte gra emprego de mais do que uma pessoa. • Vantagens da Divisão do Trabalho:• Vantagens da Divisão do Trabalho: • Proporciona aprendizado mais rápido; • A automação torna-se mais fácil; • Trabalho não produtivo reduzido. Projeto e Organização do Trabalho se uma questão no projeto do trabalho e grande o bastante para necessitar o emprego de mais do que uma pessoa. Proporciona aprendizado mais rápido; 26 a) Projeto e Organização do Trabalho • Desvantagens da Divisão do Trabalho • Monotonia; • Dano Físico; • Baixa Flexibilidade;Baixa Flexibilidade; • Baixa Robustez. Projeto e Organização do Trabalho Desvantagens da Divisão do Trabalho 27 b) Ergonomia • É uma ciência multidisciplinar que envolve aspectos ligados a anatomia, fisiologia, biomecânica, antropometria, psicologia, engenharia, desenho industrial, informática e administração de maneira a proporcionar ao homem mais conforto, segurança e eficiência em qualquer atividade.eficiência em qualquer atividade. É uma ciência multidisciplinar que envolve aspectos ligados a anatomia, fisiologia, biomecânica, antropometria, psicologia, engenharia, desenho industrial, informática e administração de maneira a proporcionar ao homem mais conforto, segurança e 28 b) Ergonomia • O surgimento da Ergonomia foi na revolução • Nas grandes guerras ela teve uma importância fundamental no desenvolvimento de armas e equipa precisos e habilitados a serem usados por soldados de vários países precisos e habilitados a serem usados por soldados de vários países com medidas antropométricas diferentes (altura é um item apenas!). na revolução industrial. grandes guerras ela teve uma importância fundamental no uipamentos bélicos que deveriam ser precisos e habilitados a serem usados por soldados de vários países precisos e habilitados a serem usados por soldados de vários países com medidas antropométricas diferentes (altura é um item apenas!). 29 b) Ergonomia • Relação entre Ergonomia e Organização do Trabalho • A definição pela ergonomia, de critérios em matéria de organização do trabalho não é assim tão simples: • Os critérios exclusivos de eficácia do sistema de produção, colocados pela • Os critérios exclusivos de eficácia do sistema de produção, colocados pela organização do trabalho, não são aceitáveis em ergonomia, porque certas formas de organização do trabalho, julgadas “eficazes” num determinado momento, se traduzem por efeitos desfavoráveis à saúde do trabalhador; • Os critérios de “consenso social” são d superestimados. Relação entre Ergonomia e Organização do Trabalho A definição pela ergonomia, de critérios em matéria de organização do trabalho não é assim tão simples: Os critérios exclusivos de eficácia do sistema de produção, colocados pela Os critérios exclusivos de eficácia do sistema de produção, colocados pela organização do trabalho, não são aceitáveis em ergonomia, porque certas formas de organização do trabalho, julgadas “eficazes” num determinado momento, se traduzem por efeitos desfavoráveis à saúde do trabalhador; ão de extrema fragilidade e não devem ser 30 b) Ergonomia Ergonomia: a ciência de projetar o trabalho, os equipamentos e local de trabalho para adequá-lo ao trabalhador. Fonte: ://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thu mb/3/35/Computer_Workstation_Variables.jpg/360px- Computer_Workstation_Variables.jpg 31 c) Sistemas de Gestão de Higiene e Segurança do Trabalho • Um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho baseia-se na gestão da prevenção, e surge como a ferramenta ideal para a implementação de medidas p de meios de gestão dos aspectos de segurança e saúde no trabalho de uma forma estruturada. de uma forma estruturada. • Estudos demonstram que a implementação de SGSST traz melhorias significativas nas condições de trabalho, principalmente quando acompanhada de uma nova cultura que considera a SST um dos fatores essenciais na avaliação global do desempenho da empresa. Sistemas de Gestão de Higiene e Trabalho Um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho - SGSST - se na gestão da prevenção,e surge como a ferramenta ideal as preventivas, dotando as empresas de meios de gestão dos aspectos de segurança e saúde no trabalho demonstram que a implementação de SGSST traz melhorias significativas nas condições de trabalho, principalmente quando acompanhada de uma nova cultura que considera a SST um dos fatores essenciais na avaliação global do desempenho da empresa. 32 c) Sistemas de Gestão de Higiene e Segurança do Trabalho • Evolução da Segurança do Trabalho no • 1919 promulgação, no Brasil, da Lei de Acidentes do Trabalho; • 1930 criação do Ministério do Trabalho ( Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio; • 1933 criação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPM, IAPC, IAPB, IAPI, IAPTEC); IAPTEC); • 1943 no dia primeiro de maio, aprovação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho • 1966 unificação dos Institutos com a criação do INPS; criação da FUNDACENTRO (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho); • 1972 implantação do Programa Nacional de Valorização do Trabalhador, pelo governo, período 72/74, com o objetivo de baixar os elevados índices de acidentes do trabalho registrados naquela época; • 1978 Normas Regulamentadoras de segurança e saúde do trabalho urbano; • 1988 Constituição Federal e Normas Regulamentadoras de segurança e saúde do trabalho rural. Sistemas de Gestão de Higiene e Trabalho Evolução da Segurança do Trabalho no Brasil promulgação, no Brasil, da Lei de Acidentes do Trabalho; criação do Ministério do Trabalho (MTb) – denominado, naquela época, de Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio; criação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPM, IAPC, IAPB, IAPI, no dia primeiro de maio, aprovação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho); unificação dos Institutos com a criação do INPS; criação da FUNDACENTRO (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho); implantação do Programa Nacional de Valorização do Trabalhador, pelo governo, período 72/74, com o objetivo de baixar os elevados índices de acidentes do trabalho registrados naquela época; Normas Regulamentadoras de segurança e saúde do trabalho urbano; Constituição Federal e Normas Regulamentadoras de segurança e saúde do 33 d) Gestão de Riscos de Acidentes do Trabalho • Conforme a legislação brasileira, o acidente do trabalho é definido como “ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, de que resulte ou possa resultar lesão pessoal”. • De acordo com a gravidade, os acidentes de trabalho subdividem em com afastamento ou sem afastamento (ABNT, 2001). Gestão de Riscos de Acidentes do Conforme a legislação brasileira, o acidente do trabalho é definido como “ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, de que resulte ou possa acordo com a gravidade, os acidentes de trabalho subdividem-se em com afastamento ou sem afastamento (ABNT, 2001). 34 d) Gestão de Riscos de Acidentes do Trabalho • Segundo Machado & Gomez (1999) “a trabalho apresenta duas vertentes: • A primeira, de caráter jurídico-institucional, sustenta social e fundamenta a operacionalização do seguro de acidente do trabalho. • A segunda, desenvolvida pela engenharia de segurança, apresenta uma • A segunda, desenvolvida pela engenharia de segurança, apresenta uma dimensão técnico-científica no controle dos acidentes e constitui a base da teoria do risco profissional. Gestão de Riscos de Acidentes do 1999) “a concepção dos acidentes de vertentes: institucional, sustenta-se na teoria do risco social e fundamenta a operacionalização do seguro de acidente do trabalho. segunda, desenvolvida pela engenharia de segurança, apresenta uma segunda, desenvolvida pela engenharia de segurança, apresenta uma científica no controle dos acidentes e constitui a base da 35 d) Gestão de Riscos de Acidentes do Trabalho • Considerar o trabalho como atividad acidentes é, por conseguinte, reconhecer que é nesse ambiente que as responsabilidades serão atribuídas. • As causas dos acidentes são classificadas em duas categorias, • As causas dos acidentes são classificadas em duas categorias, segundo suas origens: • a) fatores pessoais (responsabilidade do trabalhador); • b) fatores do ambiente de trabalho (responsabilidade do empregador), em que o conceito de acidente do trabalho, em vez de acidente no trabalho, é adotado por ser mais específico e garantir maior Gestão de Riscos de Acidentes do idade que pode apresentar riscos de acidentes é, por conseguinte, reconhecer que é nesse ambiente que as responsabilidades serão atribuídas. causas dos acidentes são classificadas em duas categorias, causas dos acidentes são classificadas em duas categorias, ) fatores pessoais (responsabilidade do trabalhador); ) fatores do ambiente de trabalho (responsabilidade do empregador), em que o conceito de acidente do trabalho, em vez de acidente no trabalho, é adotado por ser mais específico e garantir maior visibilidade.” 36 d) Gestão de Riscos de Acidentes do Trabalho • O Brasil perde, por ano, o equivalente de trabalho. • Além do incalculável prejuízo social, os acidentes de trabalho são responsáveis também por uma perda econômica anual da ordem de 2,3% do PIB brasileiro, e que pode chegar a do PIB brasileiro, e que pode chegar a os acidentes e doenças que atingem trabalhadores do setor informal da economia, do setor público, da área rural e entre os cooperados e autônomos, dados não registrados pelas estatísticas • Foram registrados em 2007, em todo o Gestão de Riscos de Acidentes do nte a 4% do PIB por causa dos acidentes do incalculável prejuízo social, os acidentes de trabalho são responsáveis também por uma perda econômica anual da ordem de 2,3% ar a 4%, se forem considerados também ar a 4%, se forem considerados também os acidentes e doenças que atingem trabalhadores do setor informal da economia, do setor público, da área rural e entre os cooperados e autônomos, dados não registrados pelas estatísticas oficiais. do o País, 503.890 acidentes de trabalho. 37 d) Gestão de Riscos de Acidentes do Trabalho • Apesar da diminuição dos índices nos últimos dez anos, os números decorrentes dos acidentes no país ainda representam fatores de instabilidade econômico-social, uma vez que dados do Anuário Estatístico do Trabalho da OIT – Ano 2002 apresen dentre os países com mais mortes no trabalho, atrás apenas da China, Estados Unidos e Federação Russa. dentre os países com mais mortes no trabalho, atrás apenas da China, Estados Unidos e Federação Russa. • Pesquisa realizada no país pelo economista José Pastore, da USP contabilizou um desperdício financeiro de 2000 com acidentes de trabalho, dos quais R$ 12,5 bilhões representado por custos para as empresas, R$ 5 bilhões foram gastos do Estado e R$ 2,5 bilhões custos para as famílias. • Fonte: Anuário Brasileiro de Proteção – Gestão de Riscos de Acidentes do da diminuição dos índices nos últimos dez anos, os números decorrentes dos acidentes no país ainda representam fatores de social, uma vez que dados do Anuário Estatístico resentam o Brasil como 4º lugar mundial dentre os países com mais mortes no trabalho, atrás apenas da China, dentre os países com mais mortes no trabalho, atrás apenas da China, realizada no país pelo economista José Pastore, da USP-SP, eiro de R$ 20 bilhões para o país no ano de 2000 com acidentes de trabalho, dos quais R$ 12,5 bilhões representado por custos para as empresas, R$ 5 bilhões foram gastos do Estado e R$ 2,5 bilhões custos para as famílias. Edição 2003 (p.18, 24-25) 38 Atividades • Custos, despesas e perdas: Qual a diferença? • https://www.youtube.com/watch?v=zEza12vQME8 • Este Vídeo mostra a importância que as exigências da NR • Este Vídeo mostra a importância que as exigências da NR benefícios na vida do trabalhador, e de sua família. (Sérgio AbreuDiretor do CEDESA) • https://www.youtube.com/watch?v=A_Odw Custos, despesas e perdas: Qual a diferença? www.youtube.com/watch?v=zEza12vQME8 Vídeo mostra a importância que as exigências da NR - 17, traz de Vídeo mostra a importância que as exigências da NR - 17, traz de benefícios na vida do trabalhador, e de sua família. (Sérgio Abreu - www.youtube.com/watch?v=A_Odw-2iqr4 39 Referências Bibliográficas • ABEPRO (Associação Brasileira de Engenharia de Produção). Engenharia de Produção: grande área e diretrizes curriculares. Port • ______. Engenharia de Produção: grande área e diretrizes curriculares. Rio de Janeiro, 2001. • ______. 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