Buscar

AULA 5 - Gestão atuarial

Prévia do material em texto

Gestão atuarial / Aula 5 - A Previdência Social e Sistema 
Previdenciário Brasileiro 
• Introdução 
o Previdência é o ato de prever, com o objetivo de evitar 
antemão determinadas situações ou transtornos que 
sejam indesejados para o indivíduo. 
o A partir do ponto de vista popular, a previdência é a 
prudência ou a cautela em relação a algo, como a 
capacidade de ver de modo prévio ou antecipado o 
acontecimento de alguma coisa. 
o No âmbito econômico e financeiro, a previdência possui 
o mesmo significado: precaver. Para isso, foram criadas 
instituições e medidas de âmbito nacional que ajudam a 
garantir a sobrevivência financeira de pessoas em 
situações de invalidez ou velhice, como a aposentadoria 
e a pensão, por exemplo. 
o Nesta aula, abordaremos o Sistema Previdenciário 
Brasileiro. Estudaremos também os tipos de previdência, 
reconhecendo suas características. 
• Objetivos 
o Reconhecer o Sistema Previdenciário Brasileiro; 
o Identificar as modalidades de previdência; 
o Analisar as características presentes em cada 
modalidade de previdência. 
Sistema Previdenciário Brasileiro 
Etimologicamente, a palavra "previdência" surgiu do 
latim previdentia, que significa "previsão" ou "prevenção", que por 
sua vez se originou a partir de praevenire, termo latino que 
literalmente quer dizer "chegar antes", sendo prae, "antes" 
e venire, "vir". 
 
O conceito de previdência surgiu com o intuito de proteção, 
defesa, visto que o homem necessita diminuir e até parar o ritmo 
de trabalho na velhice, necessitando, contudo, manter seu padrão 
de vida. 
Essas entidades exercem um papel importante na economia 
brasileira, sendo hoje um dos grandes investidores institucionais. 
Seus ativos fortalecem as atividades produtivas e contribuem 
para a geração de emprego e distribuição de renda, pois 
promovem investimentos nos mercados de renda fixa e variável. 
O Brasil só foi submetido a medidas legislativas a partir do século 
XX com a promulgação da Lei Eloi Chaves, que foi a primeira lei 
a tratar de previdência. 
1888- No Brasil, o primeiro registro de um modelo de previdência 
foi em 1888 com o surgimento do Decreto Nº 9.912-A, de 26 de 
março de 1888, que regulou o direito à aposentadoria dos 
empregados dos Correios. Estipulava requisitos para concessão 
das aposentadorias como 30 anos de efetivo serviço e idade 
mínima de 60 anos. 
Ainda em 1888, a Lei Nº 3.397 criou a Caixa de Socorro em cada 
uma das Estradas de Ferro do Império. 
 
1889- É publicado o Decreto Nº 10.269, de 20 de julho de 1889, 
criando o Fundo de Pensão do Pessoal das Oficinas da Imprensa 
Nacional. A Lei Nº 4.682, de 24 de janeiro de 1923, conhecida 
como Lei Eloi Chaves, foi a primeira a tratar sobre previdência, 
instituindo e regulamentando a criação de uma caixa de 
aposentadoria e pensões para os empregados de uma empresa 
ferroviária. 
O Decreto Nº 16.037/23, criou o Conselho Nacional do Trabalho, 
com atribuições inclusive, de decidir sobre questões relativas à 
Previdência Social. 
1926- A partir da publicação da Lei Eloi Chaves, outras 
mudanças surgiram, criando ou incorporando regimes, como a 
Lei Nº 5.109, de 20 de dezembro de 1926, que estendeu o 
regime da Lei Eloi Chaves aos portuários e marítimos. 
1943- O Decreto-Lei Nº 5.452, de 1º de abril de 1943, aprovou a 
Consolidação das Leis do Trabalho, elaborada pelo Ministério do 
Trabalho Indústria e Comércio e que preparou também o primeiro 
projeto de Consolidação das Leis da Previdência Social. 
1977- Surge a Lei Nº 6.435, de 15 de julho de 1977, dispondo 
sobre previdência privada aberta e fechada (complementar). É 
considerada por especialistas como ponto de partida, ou seja, o 
marco inicial dos Fundos de Pensão. 
1978- É promulgado o Decreto Nº 81.240 que regulamentou a Lei 
Nº 6.435/77, na parte referente à previdência complementar. A 
partir dessa época se institucionaliza, de fato, a criação dos 
chamados Fundos de Pensão. 
1988- A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 194, aponta 
que seguridade social compreende um conjunto integrado de 
ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, 
destinado a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência 
e à assistência social. 
1991- Outras datas e fatos importantes marcaram a evolução da 
Previdência Social no Brasil como a edição da Lei Nº 8.212/91, 
que dispôs sobre a organização da seguridade social e instituiu 
seu novo Plano de Custeio. 
Os Fundos de Pensão possuem uma estrutura contábil diferente 
em relação às Sociedades Anônimas, pois além de contarem 
com uma planificação contábil padrão, possuem uma 
característica especial que é a separação por programa. 
Essas entidades exercem um papel importante na economia 
brasileira, sendo hoje um dos grandes investidores institucionais. 
Seus ativos fortalecem as atividades produtivas e contribuem 
para e geração de emprego e distribuição de renda, visto 
promoverem investimentos nos mercados de renda fixa e 
variável, investimentos em complexos hoteleiros e até mesmo 
investimentos em shoppings centers no país. 
O Sistema Previdenciário Brasileiro, conforme mostra a Figura 1, 
é composto por a Previdência Social de filiação obrigatória (RPG 
e RPPS) e a Previdência Privada, de caráter facultativo e com a 
intenção de complementar a aposentadoria do cidadão 
(composta por entidades abertas e fechadas). 
 
Figura 1 – Sistema Previdenciário Brasileiro 
Previdência Social 
É uma espécie de seguro que os trabalhadores devem contribuir 
durante todo o período em que estiverem em atividade laboral. O 
principal objetivo desta contribuição é garantir a continuidade do 
benefício financeiro quando o trabalhador estiver aposentado, 
assim como em casos de gravidez, doenças ou acidentes. 
(PREVIDÊNCIA, 2017) 
A entidade responsável em repassar o dinheiro para as pessoas 
que não possuem condições financeiras, por vários e diferentes 
motivos, mas que já contribuíram para a Previdência Social, é o 
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). 
Automaticamente, os funcionários têm o valor do INSS 
descontados diretamente na sua folha de pagamento, variando 
de acordo com o salário de cada um, sendo que, quanto maior 
o salário, maior é o desconto. (PREVIDÊNCIA, 2017) 
 
A contribuição para a Previdência Social é obrigatória para todos 
os trabalhadores formais, garantindo, assim, a formação de renda 
que será destinada para os aposentados. 
Existem dois tipos de Previdência Social no país: 
RGPS que é o INSS e de filiação obrigatória dos trabalhadores 
RGPS — Regime Geral de Previdência Social — é operado pelo INSS, está voltado 
para os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis Trabalhista (CLT) 
(empregados, trabalhadores avulsos, trabalhadores rurais, empregadores, autônomos 
e empregados domésticos) e, nos casos em que o ente da federação não tenha 
instituído regime próprio de previdência, engloba também os servidores públicos. 
RPPS, de filiação dos Servidores Públicos 
RPPS — Regime Próprio de Previdência Social — são pessoas jurídicas 
descentralizadas da administração pública indireta, geralmente criadas sob a forma 
de autarquia, incumbidas da administração do custeio e das prestações referentes à 
cobertura previdenciária dos servidores públicos ocupantes de cargos efetivos da 
União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal. 
 
Todo trabalhador que contribui mensalmente para a Previdência 
Social é chamado de segurado e tem direito aos benefícios e 
serviços oferecidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social 
(INSS), como a aposentadoria, a pensão por morte, o salário-
maternidade, o auxílio-doença, entre outras. 
 
Juliete era conhecida pela fama de ser uma excelente manicure e 
ter a agenda sempre lotada de clientes que não abriam mão dos 
seus serviços, o que lhe garantia uma renda mensal de, 
aproximadamente, R$ 5.000,00. A manicure trabalhava muitas 
horas seguidas sem intervalos, o que lhe resultou uma grave 
lesão poresforço repetitivo na mão e punho direitos. Essa lesão a 
impossibilitava de exercer o seu trabalho. 
Reflita: Como trabalhadora autônoma, como Juliete deveria 
proceder para ter garantido um afastamento remunerado? Veja, 
agora, algumas modalidades de segurados. 
 
Há seis modalidades de segurados: 
 
• EMPREGADOS 
Nesta categoria, estão todos os trabalhadores que têm 
carteira assinada e que prestam serviço constante na 
empresa e recebem salário. 
• EMPREGADOS DOMÉSTICOS 
São os trabalhadores com carteira assinada e prestam 
seu serviço na casa de uma pessoa ou família, que não 
desenvolvem atividade lucrativa. Nessa categoria estão 
as governantas, o jardineiro, o caseiro etc. 
• TRABALHADORES AVULSOS 
São aqueles que prestam serviços a diversas 
empresas, sem vínculo de emprego, e que são 
contratados por sindicatos e órgãos gestores de mão 
de obra, como estivador, amarrador de embarcações, 
ensacador de cacau etc. 
• CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS 
São consideradas as pessoas que trabalham por conta 
própria como empresário, autônomo, comerciante 
ambulante, feirante etc. e que não têm vínculo de 
emprego. 
• SEGURADOS ESPECIAIS 
São os trabalhadores rurais e os pescadores 
artesanais que produzem individualmente ou em 
regime de economia familiar, e não utilizam 
empregados para essas atividades. 
• SEGURADOS FACULTATIVOS 
São todos aqueles que, maiores de 16 anos, não têm 
renda própria, mas decidem contribuir para a 
Previdência Social, como as donas de casa, os 
estudantes, síndicos de condomínios não remunerados 
Como trabalhadora autônoma, Juliete deveria contribuir na 
modalidade de Contribuintes individuais, o que lhe garantiria 
um afastamento remunerado. Por não acreditar que um dia 
pudesse precisar, ela não contribuía com o INSS, o que lhe gerou 
um grave problema: Sem condições de trabalhar, Juliete não tem 
dinheiro para se sustentar e arcar com suas despesas, o que 
levou seu nome a ser inserido no serviço de proteção ao crédito. 
 
Os benefícios da Previdência Social: 
• Aposentadoria por Tempo de Contribuição, por Idade e 
Especial; 
• Aposentadoria Compulsória; 
• Aposentadoria por Invalidez; 
• Pensão por Morte; 
• Auxílio Doença e Auxílio Reclusão; 
• Salário Maternidade e Salário Família. 
 
Previdência Privada 
Previdência Privada ou Complementar, ao contrário da 
Previdência Social, é uma alternativa não obrigatória do 
trabalhador e de caráter individual. (PREVIDÊNCIA, 2017) 
Enquanto que a Previdência Social se constitui por ser um regime 
de repartição simples, onde todos devem colaborar para poder 
gerar a renda para a distribuição dos benefícios entre as pessoas 
aptas para recebê-la (pessoas com idade avançada, inválidos, 
grávidas etc.), a Previdência Privada, como o próprio nome diz, 
age como um suplemento ou uma poupança reserva única para 
cada indivíduo. 
A Previdência Privada é um pagamento extra, feito pelo indivíduo, 
para complementar a renda recebida pelo INSS, como também 
para a realização de algum projeto de vida, como pagar a 
universidade dos filhos ou construir um negócio próprio. 
É uma aposentadoria independente e complementar a da 
previdência social. Tem como característica ser opcional e 
voluntária. É utilizada para preservar um determinado padrão de 
vida. 
Você lembra onde parou a história da Juliete? Alguns dias 
depois, as dores começaram a melhorar e ela retomou a sua 
agenda, podendo regularizar a sua situação financeira. Nesse 
período, em uma conversa com uma de suas clientes, esta 
apresentou para Juliete os benefícios de ter uma previdência 
privada. 
Dentre os principais benefícios, pode-se destacar: 
 
Renda por Sobrevivência 
É entendida como aquela a ser paga ao participante do plano que 
sobreviver ao prazo de diferimento contratado, geralmente denominada 
de aposentadoria. 
 
Renda por Invalidez 
Trata-se da renda a ser paga ao participante em decorrência de sua 
invalidez total e permanente ocorrida durante o período de cobertura e 
depois de cumprido o período de carência estabelecido no plano. 
 
Pensão por Morte 
Trata-se da renda a ser paga ao(s) beneficiário(s) indicado(s) na proposta 
de inscrição em decorrência da morte do participante ocorrida durante o 
período de cobertura e depois de cumprido o período de carência 
estabelecido no plano. 
 
Pecúlio por Morte 
É a importância em dinheiro, pagável de uma só vez ao(s) beneficiário(s) 
indicado(s) na proposta de inscrição, em decorrência da morte do 
participante ocorrida durante o período de cobertura e depois de 
cumprido o período de carência estabelecido no plano. 
 
Pecúlio por Invalidez 
Trata-se da importância em dinheiro, pagável de uma só vez ao próprio 
participante, em decorrência de sua invalidez total e permanente ocorrida 
durante o período de cobertura e depois de cumprido o período de 
carência estabelecido no plano. 
 
As Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), 
com intuito de administrar recursos para garantir o nível de renda 
durante a aposentadoria, são também fomentadoras de práticas 
de responsabilidades sustentáveis por meio dos recursos 
investidos. 
Os fundos de pensão, como são também conhecidas, 
administram planos de benefícios que proporcionam 
complemento à aposentadoria do Regime Geral de Previdência 
Social e garante a manutenção da qualidade de vida para 
aqueles com salários acima do teto do INSS. 
Os planos de benefícios administrados pelas EFPC são 
divididos em: 
 
• Benefício Definido (BD), 
• Contribuição Definida (CD), 
• Contribuição Variável (CV). 
 
Estes planos proporcionarão o pagamento aos aposentados e a 
assistidos. Assim, a fiscalização, adoção de normas e 
acompanhamento dos investimentos são reponderantes para que 
sejam respeitados o equilíbrio econômico-financeiro e atuarial. De 
tal modo, o objetivo é assegurar transparência, solvência e 
liquidez. 
Os Planos de Previdência Fechado (EFPC) 
São os Fundos de Pensão, formados para atender a 
necessidades específicas dos funcionários das empresas de 
grande porte, sobretudo das estatais. O acesso é restrito a um 
grupo determinado e eles não podem ser comercializados no 
mercado. 
Os Planos de Previdência Fechado são destinados a empresas 
ou associações onde o grupo de funcionários ou associados 
contribui para formação de um fundo de pensão, gerido por 
entidades sem fins lucrativos. Esses planos são fiscalizados pela 
Superintendência de Previdência Privada (Previc), que é 
subordinada à Previdência Social. 
Em linhas gerais, o trabalhador contribui com uma parte mensal 
do salário e a empresa banca o restante, valor que normalmente 
é dividido em partes iguais. Outras empresas, essas mais raras, 
bancam toda a contribuição. Ex: PETROS, PREVI, SISTEL, 
FORLUZ. 
Os Planos de Previdência Aberto (EAPC) 
São comercializados no mercado por seguradoras ou entidades 
abertas de Previdência Privada. As regras são mais flexíveis para 
atender às necessidades de pessoas físicas ou empresas que 
queiram, de qualquer tamanho, fazer o plano para seus 
colaboradores. 
Esta modalidade de plano de previdência é composta por planos 
de benefícios administrados por seguradoras autorizadas a 
operar exclusivamente no ramo de seguro de pessoas. Ex.: 
PGBL, VGBL. 
 
Saúde Suplementar 
Os planos de saúde são regulamentados pela Lei n. 9.656/1998. 
São todas as empresas que prestam serviço de assistência à 
saúde, regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de 
Saúde (ANS) e classificadas da seguinte forma. 
• AUTOGESTÃO 
São empresas que prestam o serviço médico-
hospitalar, exclusivamente aos empregados ativos, 
aposentados, pensionistas e ex-empregados e seus 
familiares sem fins lucrativos. A regulamentação e 
fiscalização desse tipo de segmento é mais flexível 
perante ANS. Geralmente, são empresas que 
beneficiam os seus empregados, sindicatos e órgãos 
públicos. A autogestão também pode ser de forma 
patrocinada ou não patrocinada (pagamento mensal da 
empresa). Exemplos:Gillete, AFFEMAT, SAÚDE 
CAIXA, CASSI, PETROBRÁS, Volkswagen. 
• ADMINISTRAÇÃO 
Funciona da mesma forma que as de autogestão, a 
diferença é que a prestação do serviço médico-
hospitalar é terceirizada. Adéqua-se melhor a 
empresas de grande porte, com mais de dois mil 
funcionários. Esse tipo de plano a empresa remunera a 
operadora de forma pós-paga e mensalmente. 
Exemplo: Rede Globo. 
• MEDICINA DE GRUPO (PLANOS DE SAÚDE) 
Atua tanto de forma individual como coletiva. Esse tipo 
de plano tem, como uma de suas características, a 
possibilidade de manutenção de serviços próprios, 
atendendo seu próprio cliente ou sobre uma rede 
credenciada. Esse tipo de plano o cliente remunera a 
operadora de forma pré-paga e mensalmente. 
Exemplos: AMIL (Assistência Médica Internacional), 
Hospitais com planos próprios e Santa Casas. 
• MEDICINA DE GRUPO (COOPERATIVAS MÉDICAS) 
As cooperativas médicas têm como diferencial a 
prestação de serviços por médicos de uma 
determinada região, que se tornam cooperados. São 
planos caracterizados como uma espécie de sociedade 
exclusivamente de médicos. Esse tipo de plano o 
cliente remunera a operadora de forma pré-paga e 
mensalmente. Exemplo: UNIMED. 
• SEGURO SAÚDE 
Tem por objetivo garantir, dentro dos limites 
estabelecidos na apólice, o reembolso das despesas 
médico-hospitalares, decorrentes de acidentes ou 
doenças efetuados pelo segurado e seus dependentes. 
O diferencial desse tipo de plano é que é permitida ao 
segurado, a livre escolha dos serviços médicos 
necessários, garantindo o reembolso posterior das 
despesas médicas. Exemplo: Bradesco Saúde, Sul 
América. 
Regulamentação do Setor de Saúde Suplementar 
Alguns tópicos importantes da Lei n. 9.656/1998: 
Condições de Admissão do Consumidor: Ninguém pode ser 
impedido de participar dos planos ou seguros, em razão da idade 
ou da condição de portador de deficiência. 
O consumidor é obrigado a informar à operadora, na assinatura 
do contrato, qualquer doença ou lesão preexistente (DLP), sob 
pena de cancelamento do contrato. A operadora, se desejar, 
pode solicitar perícia médica para esclarecer e definir as DLPs. 
Carência dos Planos 
• Partos: Carência máxima de 10 meses para a utilização do 
plano; 
• Para os demais casos: Carência máxima de 6 meses para 
a utilização do plano; 
• Casos de urgência e emergência: Carência máxima de 24 
horas para a utilização do plano. 
 
Faixa Etária e Percentual de Reajuste: A lei estabelece 7 faixas 
para a variação de valores, em razão da idade dos usuários e 
seus dependentes: 
• Até 17 anos de idade; 
• De 18 a 29 anos de idade; 
• De 30 a 39 anos de idade; 
• De 40 a 49 anos de idade; 
• De 50 a 59 anos de idade; 
• De 60 a 69 anos de idade; 
• 70 anos de idade ou mais. 
 
Os reajustes da faixa etária de 70 anos ou mais, não pode ser 
maior do que 6 vezes o valor para a faixa etária de até 17 anos 
de idade. 
Franquia e Coparticipação 
• FRANQUIA 
Valor estabelecido no contrato, em que o usuário 
reembolsa à operadora, após uma determinada 
quantidade de uso do plano, também determinado em 
contrato. 
• COPARTICIPAÇÃO 
Valor estabelecido no contrato, em que o usuário 
reembolsa à operadora, de forma percentual e após a 
utilização dos serviços médico-hospitalar. 
Perda da Qualidade de Segurado 
Nos contratos individuais, as únicas razões que podem levar à 
perda dos benefícios são: 
• Fraude — Não revelar DLP conhecida; 
• Não pagamento da mensalidade por mais de 2 meses. 
 
Reajuste do Prêmio 
Os reajustes relativos à variação dos custos médico-hospitalares, 
só poderão ser aplicados anualmente e após aprovação da ANS. 
Questão 1: (VUNESP-2009) São segurados obrigatórios da 
Previdência Social: 
a) os empregados, brasileiros ou estrangeiros, domiciliados e 
contratados no Brasil para trabalhar como empregados em 
sucursal ou agência de empresa nacional no exterior. 
b) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou 
municipal, ainda que vinculado a regime próprio de previdência 
social. 
c) o empregado de organismo oficial internacional ou 
estrangeiro em funcionamento no Brasil, ainda que coberto por 
regime próprio de previdência social. 
d) como trabalhador avulso, quem presta, a diversas 
empresas, com vínculo empregatício, serviços de natureza 
urbana ou rural definidos no regulamento. 
e) quem presta serviço de natureza urbana ou rural a uma ou 
mais empresas, sem relação de emprego, exceto se for em 
caráter eventual. 
 RES: A 
 
Questão 2: (CEGRANRIO 2015) Uma cliente bancária está 
decidida a contratar um plano de previdência privada para si. No 
entanto, ela está em dúvida se seu perfil está mais adequado ao 
“Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL)” ou ao “Vida Gerador 
de Benefício Livre (VGBL)”. Sabendo que a cliente é solteira e 
que sempre estará isenta de imposto de renda, a escolha 
adequada seria o: 
a) PGBL, pois ela não conta com a vantagem fiscal do VGBL. 
b) VGBL, pois ela não conta com a vantagem fiscal do PGBL. 
c) PGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo 
simplificado. 
d) PGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo 
completo. 
e) VGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo 
completo. 
 RES: B 
Questão 3: (FCC 2004) A seguridade social compreende um 
conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e 
da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à: 
a) saúde, ao trabalho, à previdência e à assistência social. 
b) previdência e à assistência social. 
c) previdência social. 
d) saúde, à previdência e à assistência social. 
e) previdência, à assistência social e ao trabalho. 
 RES: A 
Questão 4: (FCC-2012) Márcio é administrador, não empregado 
na sociedade por cotas de responsabilidade limitada XYZ, e 
recebe remuneração mensal pelos serviços prestados. Nessa 
situação, Márcio: 
a) não é segurado obrigatório da previdência social. 
b) é segurado facultativo da previdência social. 
c) é segurado especial da previdência social. 
d) é contribuinte individual da previdência social. 
e) é segurado eventual da previdência social. 
 RES: D 
Questão 5: (FCC 2006) Dentre as modalidades de investimento 
abaixo, aquela que permite a dedução dos valores investidos na 
Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda, até o limite de 
12% da renda bruta do contribuinte, é o/a: 
a) CDB 
b) VGBL 
c) Fundo de Investimento Referenciado DI 
d) Caderneta de Poupança 
e) PGBL 
 RES: E

Continue navegando