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Diabetes Mellitus

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Diabete 
Mellitu 
@studyenfermage 
Venda Proibida 
 Conceito 
• Doença crônica onde o pâncreas não produz 
insulina suficiente ou quando o corpo não consegue 
utilizar de maneira eficaz. 
• É caracterizado por níveis de glicose no 
sangue decorrentes dos defeitos na secreção e/ou 
na ação da insulina. 
• A glicose circula no sangue, e as principais 
fontes dessa glicose são a absorção do alimento 
ingerido no trato gastrointestinal e a formação de 
glicose pelo fígado a partir do alimento. 
• A insulina é o hormônio que tem a função de 
quebrar as moléculas de glicose transformando-a 
em energia para manutenção de células do nosso 
organismo não há produção de ATP. 
• A insulina é produzida pelo pâncreas, controla 
o nível de glicose no sangue e regula a produção e 
o armazenamento de glicose. É responsável pelo 
transporte de glicose do sangue para as células, 
controlando o nível de glicose no sangue (glicemia). 
• Quando a pessoa está no estado diabético, 
as células podem parar de responder à insulina ou o 
pâncreas pode parar totalmente de produzi-la 
levando a hiperglicemia, resultando em 
complicações como: cetoacidose diabética e a 
síndrome não-cetótica hiperosmolar hiperglicêmica. 
• A longo prazo, os efeitos da hiperglicemia 
contribuem para: doença da artéria coronária, 
vascular cerebral, vascular periférica, renal, ocular e 
nervos. 
• O diabetes tem alta taxa de doença 
cardiovascular. 
• Uma das principais metas do tratamento são 
de controlar os níveis glicêmicos e evitar as 
complicações agudas e de longo prazo 
• A enfermeira deve estar atenta a ajuda-los a 
desenvolver habilidades no manejo do 
autocuidado. 
Revisando... 
• Diabetes tipo 1, no qual as células beta 
pancreáticas produtora de insulina são destruídas 
por um processo autoimune, produzindo pouca ou 
nenhuma insulina precisando de injeções de glicose 
no sangue, tendo um início agudo comumente 
antes dos 30 anos. 
• Diabetes tipo 2, resulta da sensibilidade 
diminuída à insulina e o funcionamento prejudicado 
da célula beta resultando em produção diminuída 
de insulina. Essa diabetes primeiramente se trata 
com dieta e exercícios, caso os níveis elevados de 
glicose persistirem é feito a dieta e o exercício 
suplementados com agentes hipoglicemiantes orais. 
Alguns podem precisar de dieta, exercícios, 
hipoglicemiantes e também injeção de insulina 
durante períodos de estresse fisiológico agudo. 
• Uma mulher após o parto que teve diabetes 
gestacional pode, após o, mudar a categoria do 
tipo 2. 
• A insulina é secretada por células beta, as 
quais constituem um dos quatro tipos de células nas 
ilhotas de Langherans no pâncreas. 
• A insulina é um hormônio de armazenamento, 
quando uma pessoa ingere uma refeição, a 
Fisiologia e Fisiopatologia da Diabetes 
 
Diabete 
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secreção da insulina aumenta e movimenta a 
glicose do sangue para músculo, fígado e adiposas. 
 
• Em células beta, a insulina: transporta e 
metaboliza a glicose para a energia; estimula o 
armazenamento de glicose no fígado e no músculo; 
sinaliza ao fígado para interromper a liberação de 
glicose; estimula o armazenamento de lipídios da 
dieta no tecido adiposo; acelera o transporte de 
aminoácidos para as células. 
• A insulina também inibe a clivagem da 
glicólise, proteína e lipídios armazenados. 
• Durante os períodos de jejum, o pâncreas 
libera continuamente uma pequena quantidade de 
insulina; outro hormônio pancreático, chamado de 
glucagon (secretado pelas células alfa das ilhotas de 
Langherans), é liberado quando os níveis de glicose 
no sangue diminuem e estimulam o fígado a liberar a 
glicose armazenada. A insulina e o glucagon 
mantêm, em conjunto, um nível constante de glicose 
no sangue ao estimularem a liberação de glicose 
pelo fígado. 
• Inicialmente, o fígado produz glicose através 
da clivagem do glicogênio (glicogenólise). Depois de 
8 a 12 horas sem alimento, o fígado forma glicose a 
partir da clivagem de substâncias diferentes do 
carboidrato, incluindo aminoácidos 
(gliconeogênese). 
 
• O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune 
que geralmente manifesta-se na infância ou 
puberdade de forma abrupta, na qual anticorpos se 
desenvolvem contra componentes do pâncreas 
endócrino causando falência da célula beta 
pancreática, ou seja, há uma deficiência absoluta de 
insulina. A destruição das células beta, que resulta em 
deficiência de insulina, produção livre de glicose pelo 
fígado e hiperglicemia em jejum. 
• As pessoas não herdam propriamente o 
diabetes do tipo 1, em vez disso, elas herdam uma 
predisposição genéticas, ou tendência, no sentido de 
desenvolver o diabetes do tipo 1. 
• A glicose derivada do alimento não pode ser 
armazenada no fígado, mas, em seu lugar, 
permanece na corrente sanguínea e contribui para 
hiperglicemia depois das refeições. Quando a 
concentração de glicose no sangue excede o limiar 
 
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renal da glicose de 180 a 200 mg/dl, os rins podem 
não reabsorver a totalidade da glicose filtrada; 
então, a glicose aparece na urina (glicosúria). 
Quando a glicose em excesso é excretada na urina, 
ela é acompanhada por perda excessiva de líquidos 
e eletrólitos chamado de diurese osmótica. 
• Como a insulina normalmente inibe a 
glicogenólise (a clivagem da glicose armazenada) e 
gliconeogênese (produção de nova glicose a partir 
dos aminoácidos e outros substratos), em pessoas 
com deficiência de insulina esses processos ocorrem 
de uma maneira irrestrita e contribuem ainda mais 
para a hiperglicemia. Além disso, ocorre a clivagem 
dos líquidos, resultando em uma maior produção de 
corpos cetônicos (são ácidos que perturbam o 
equilíbrio acidobásico do corpo quando se 
acumulam em quantidade excessiva). 
 
• O diabete tipo 2 é uma doença metabólica 
complexa, geralmente iniciada na idade adulta, 
caracterizada por uma diminuição da secreção 
pancreática de insulina e uma diminuição da ação 
da insulina ou resistência à insulina nos órgãos 
periféricos, resultando em hiperglicemia e 
glicotoxicidade. 
• No diabetes tipo 2, essas reações 
intracelulares são diminuídas, tornando-se a insulina 
menos efetiva na estimulação da captação da 
glicose pelos tecidos e na regulação da liberação da 
glicose pelo fígado. 
• Para superar a resistência à insulina e evitar o 
acúmulo de glicose no sangue, maiores quantidades 
de insulina devem ser secretadas para manter normal 
o nível de glicose ou elevado. Mas, quando as células 
beta não podem lidar com a maior demanda por 
insulina, o nível de glicose se eleva, desenvolvendo-
se diabetes tipo 2. 
• No DM tipo 2 existe insulina suficiente para 
evitar a clivagem dos lipídios e a produção 
acompanhante de corpos cetônicos. Porém, se 
descompensado pode levar a outro problema 
agudo. 
• É uma doença ligada ao estilo de vida, uma 
vez que é consequência da má alimentação, 
obesidade e sedentarismo, entre outros fatores. 
• Como está relacionado a intolerância à 
glicose progressiva e lenta, o inicio pode passar 
despercebido por muitos anos. 
• O início dos sintomas podem ser 
representados com frequência e de maneira leve e 
podem incluir: fadiga, irritabilidade, poliúria 
(eliminação de grande volume de urina num dado 
período), polidipsia (sede excessiva), dificuldade de 
cicatrização, e turvação visual (quando o nível de 
glicose está muito alto). 
• Como a resistência insulínica está muito 
relacionado a obesidade, o tratamento primário é a 
perda de peso junto ao exercício físico que também 
é importante na eficácia. Caso não resolva, é 
adicionado os agentes hipoglicemiantes, caso os 
níveis ainda estejam descontrolados a terapia com 
insulina é adicionada. 
• Alguns pacientes podem a vir precisar de 
insulina continuamente, outros durante só um períodode tempo. 
 
 
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Diabetes Gestacional 
• A diabetes gestacional há alteração da 
glicemia iniciada após a gestação, podendo 
desaparecer ou não após o parto. 
• Qualquer grau de intolerância à glicose com 
seu início durante a gravidez. 
• A hiperglicemia desenvolve durante a 
gravidez por causa da secreção de hormônios 
placentários, o que provoca resistência à insulina. 
• Entre 24º e a 28º semanas de gestação; 25 
anos de idade ou mais; 25 anos de idade ou menos 
e obesa; história familiar de diabetes. 
• A diabetes gestacional aumenta os riscos de 
distúrbios hipertensivos durante a gestação. 
• O tratamento inicial inclui a modificação da 
dieta e a monitorização da glicemia. Caso a 
hiperglicemia persista, a insulina é prescrita pelo 
médico. Os agentes hipoglicemiantes orais não 
devem ser empregados durante a gravides, e as 
metas para os níveis sanguíneos de glicose durante a 
gravidez são de 105mg/dl ou menos antes das 
refeições, e de 120mg/dl ou menos com duas horas 
após a refeição. 
• Após o nascimento, os níveis sanguíneos 
retornam ao normal, pode ser que muitas mulheres 
desenvolvam diabetes mellitus tipo 2 mais adiante da 
vida. Por isso é recomendado manter o peso corporal 
ideal e exercitar-se regulamente para redução dos 
riscos. 
• As manifestações incluem os três ‘’Ps’’: poliúria 
(micção aumentada), polidipsia (sede aumentada), 
polifagia (apetite aumentado), ocorrendo pela 
perda excessiva de líquido associada a diurese 
osmótica. 
• O paciente também pode apresentar 
polifagia (apetite aumentado) resultante do estado 
catabólico induzido pela deficiência de insulina e 
clivagem de proteínas e lipídios 
• Perda de peso (em pessoas obesas a perda 
de peso ocorre mesmo comendo de maneira 
excessiva), cansaço, vista embaçada ou turvação 
visual, infecções frequentes sendo as de pele as mais 
comuns, fraqueza, fadiga, nervosismo, mudança de 
humor, demora na cicatrização, náusea e vômitos. 
 
• Nivel sanguineo anormalmente alto é o 
critério básico para diagnóstico do diabetes. 
• Glicose em jejum – 126mg/dl ou mais, ou níveis 
de glicose ao acaso superiores a 200mg/dl em mais 
de uma ocasião são diagnósticos do diabetes. 
• O jejum é definido como ausência de ingesta 
calórica por um mínimo de 8 horas. 
• A principal meta do tratamento do diabetes 
consiste em normalizar a atividade de insulina e os 
níveis sanguineos de glicose para reduzir o 
desenvolvimento de complicações vasculares e 
neuropáticas. 
Manifestações Clínicas 
Histórico e Achados Diagnósticos 
Tratamento do Diabetes 
 
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• Os componentes do tratamento consciste 
em: tratamento nutricional; exercício; monitorização; 
terapia farmacológica e educação. 
• Monitorando os níveis de glicose e cetonas – 
É fundamental do controle do diabetes, e os níveis de 
automonitorização da glicemia, realizando 
frequentemente possibilita que pesssoas com 
diabetes ajustem o regime de tratamento para obter 
o controle ideal da glicose sanguinea. Isso permite a 
detecção e prevenção da hipoglicemia e 
hiperglicemia, além de desempenhr um papel 
primordial na normalidade dos níveis sanguineos de 
glicose, o que, por sua vez, pode reduzir o risco das 
complicações do diabetes a longo prazo. 
 
• Existe várias maneiras de medir a glicemia, e 
muitos envolvem em obter uma gota de sangue a 
partir de uma punção digital, aplicando o sangue em 
uma fita de reagente especial e permitindo que fique 
na fita pelo intervalo de tempo especificado pelo 
fabricante. O medidor fornece uma leitura digital do 
valor da glicose no sangue. 
 a fita é colocada primeiramente no medidor, antes 
que o sangue seja aplicado, o sangue permanece 
durante um período do teste, também há umas 
marcas que possuem lanceta especial util para os 
pacientes que possuem poupas digitais sensiveis ou 
que sentem dor com as punções. 
• Testes Cetônicos – As cetonas na urina 
sinalizam que o controle do diabetes do tipo 1 está se 
deteriorando, sendo alto o risco de cetoacidose 
diabética. Quando não há insulina efetiva disponível, 
o corpo acumula o subproduto da clivagem de 
lipidio que é armazenado para a energia, 
acumulando assim no sangue e na urina. O teste da 
cetona urinária deve ser realizado sempre que os 
pacientes com diabetes do tipo 1 apresetam 
glicosúria ou níveis glicêmicos persistentemente 
elevados > 240mg/dl. 
Terapia Farmacológica 
Como dito anteriormente, a insulina é secretada 
pelas células beta das ilhotas de Langerhans e age 
para diminuir o nível sanguineo de glicose depois das 
refeições ao facilitar a captação e utilização da 
glicose pelo músculo, tecido adiposo e células 
hepáticas. Na ausencia dessa insulina adequada é 
essencial a terapia farmacológica. 
 O corpo perde a capacidade de produzir insulina 
na diabetes tipo 1, por isso, a insullina deve ser 
administrada durante a vida. No diabetes do tipo 2, 
a insulina pode ser necessária a longo prazo quando 
há falha na dieta, exercicio físico ou agentes orais. 
 Em muitos casos, as injeções de insulina são 
administradas duas ou mais vezes ao dia para 
controlar o nível sanguineo de glicose. Como a dose 
de insulina necessária pelo paciente é determinada 
pelo nível de glicose no sangue, é essencial a 
monitorização exata dos níveis glicemicos.; assim a 
automonitorização é essencial para a terapia com 
insulina 
• As insulina humana possuem uma duração de 
ação mais curta que a insulina de origem animal, que 
tem uma lentificação na sua disponibilidade. 
• Insulina de ação rápida (lispro;aspart), são 
agentes redutores da glicose sanguinea que 
 
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produzem um efeito mais rápido. Elas apresentam um 
inicio de ação de 5 a 15 minutos, uma ação máxima 
1 hora depois da injeção e uma duração de ação de 
2 a 4 horas. Por essa ação rápida os pacientes 
devem ser orientados a se alimentar de 5 a 15 minutos 
depois da injeção. 
• Insulina de ação intermediária (NPH;novolin 
L;novolin N) – Chamada de insulina NPH. Podem 
precisar ser desdobradas em duas injeções para 
alcançar a cobertura por 24 horas. Possuem um início 
de 3 a 4 horas; máximo, 4 a 12 horas; e duração de 
16 a 20 horas. São necessárias para manter o níveis 
sanguineos de glicose, independentemente das 
refeições, não é primordial que ela seja administrada 
30 minutos antes da refeição, porém, é importante 
que o paciente faça ingestão de algum alimento 
próximo ao horário de início e de pico máximo dessas 
insulinas. 
• Insulina de ação curta – chamada de insulina 
regular, possuem um início de 30 minutos a 1 hora; 
máximo de 2 a 3 horas; e duração de 4 a 6 horas. É 
administrada em 20 a 30 minutos antes de uma 
refeição, pode ser combinada com uma insulina de 
ação longa. 
• Insulina de ação prolongada – chamadas de 
insulina ultralentas, por vezes referida como insulina 
‘’sem pico’’ pela ação mais longa, lenta e 
sustentada por picos agudos e definidos pela ação. 
Insulina humana de ação longa de 6 a 8 horas; 
máximo de 12 a 16 horas; e duração, 20 a 30 horas. 
• Insulina basal ‘’sem pico’’ – Está aprovada 
para o uso de uma insulina basal, ou seja, a insulina é 
absorvida muito lentamente durante 24 horas e pode 
ser administrada uma vez por dia, não podendo ser 
administrada com outra insulina por causar 
precipitação. 
• A enfermeira deve focalizar quais refeições e 
lanches estão sendo ‘’cobertas’’ por quais doses de 
insulina. Em geral, espera-se que as insulinas de ações 
rápida e curta cubram o aumento nos níveis de 
glicose depois das refeições, imediatamente depois 
da injeção; espera-se que as insulinas de ação 
intermediária cubram as refeições subsequentes; e 
que as insulinas de ação prolongada forneçam um 
nível relativamente constante de insulinaajam como 
uma insulina basal. 
• Os regimes de insulina variam de uma a 
quatro injeções por dia. Existe uma combinação de 
uma insulina de ação curta e uma de ação mais 
longa. O pâncreas com função normal secreta 
continuamente pequenas quantidades de insulina 
durante o dia e noite. Além disso, sempre que a 
glicemia aumenta depois da ingestão de alimento, 
existe um surto rápido se secreção de insulina em 
proporção ao efeito de elevação da glicose do 
alimento. A meta de todos os regimes de insulina, 
excetuando o mais simples de uma injeção, é 
mimetizar esse padrão normal de secreção de 
insulina em resposta à ingestão de alimento e 
padrões de atividade. 
 
Complicações do Diabetes 
 
Hipoglicemia 
 
• Nível sanguineo de glicose em baixa 
concentração, ocorre quando a glicose sanguinea 
cai baixo de 50 a 70 mg/dl, podendo ser causada por 
uma quantidade excessiva de insulina ou agentes 
hipoglicemiantes orais, quantidade muito pequena 
de alimento ou através de atividade fisica em 
excesso. A hipoglicemia pode acontecer em 
qualquer momento do dia/noite. Com frequencia, 
 
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ela ocorre antes das refeições, principalmente 
quando há atraso nas refeições ou os lanches. 
 
 Tratamento 
• De imediato é necessário 15g de uma fonte 
concentrada de carboidratos de ação rápida, 
administrada por via oral. Ex: tres ou quatro tabletes 
de açúcar; 2 ou 3 colheres de chá de açúcar ou mel. 
• Adicionar açúcar refinado ao suco pode 
provocar um aumento agudo do nível glicemico, 
podendo o paciente experimentar hiperglicemia por 
horas depois do tratamento. 
• Reavaliar a glicose novamente após 15 
minutos e se caso persistir ser novamente tratado. 
Cetoácidose Diabética 
• É causada por uma ausência ou quantidade 
acentuadamente inadequada de insulina, 
resultando em distúrbios no metabolismo dos 
carboidratos, proteínas e lipídios. Tendo como 
aspecto clínico: hiperglicemia, desidratação e perda 
de eletrólitos e acidose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fisiopatologia 
• Sem insulina, a quantidade de glicose que 
entra nas células é reduzida e o fígado aumenta a 
produção de glicose. Ambos os fatores levam à 
hiperglicemia. 
• Em uma tentativa para livrar o corpo do 
excesso de glicose, os rins excretam a glicose 
juntamente com água e eletrólitos, resultando 
miccção excessiva (poliúria), levando a 
desidratação. 
• Outro fator pela deficiência de insulina é a 
clivagem dos lipídios (lipólise) em ácidos graxos livres 
Falta de insulina 
• Reduzida utilização de 
glicose pelo músculo, 
tecido adiposo e fígado 
• Aumento da produção 
de glicose pelo fígado. 
Maior clivagem 
dos lipídios 
Hiperglicemia 
turvação 
visual 
poliúria 
desidratação 
aumento da 
sede (polidipsia) 
Fraqueza 
cefaleia 
aumento de 
ácidos graxos 
aumento 
de corpos 
cetônicos 
Hálito 
cetônico; 
déficit de 
apetite; 
náuseas 
acidose 
Náuseas; 
vômitos; dor 
abdominal 
Respirações 
cada vez mais 
rápidas 
 
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e glicerol, os ácidos graxos são convertidos em 
corpos cetonicos pelo fígado. 
• As três principais causas de cetoácidose 
diabética são a dose diminuida ou omitida de 
insulina, doença ou infeccção e diabetes não 
diagnosticada não tratada. 
• A evidência de cetoácidose diabética está 
refletida nos valores baixos do bicarbonato sérico (o 
a 15 mEq/l) e do pH (6,8 a 7,3). Um baixo nível de 
PCO² (10 A 30 mmHg) reflete a compensação 
respiratória (respiração de Kussmaul) para acidose 
metabólica. 
 
 
 
Tratamento de Enfermagem 
• O tratamento visa tratar além da 
hiperglicemia, corrigir a desidratação, perda de 
eletrólitos e acidose. 
• O tratamento de enfermagem focaliza na 
monitorização do estadro hidroeletrolítico, niveis 
sanguineos de glicose, administração de insulina, e 
evitar o complicações de sobrecarga hídrica. 
• Deve-se manter a monitorização do débito 
urinário. 
• A enfermeira deve está atenta à : Não existe 
sinal de hipercalemia no eletrocardiograma (Ondas T 
altas, em pico ou em tenda). 
 
 
 
 
• Os valores láboratorias do potássio também 
deve ser acompanhados pela enfermeira, se está 
baixo ou alto. 
• Acompanhar se o paciente está urinando. 
Diagnóstico de Enfermagem 
Os principais diagnósticos de enfermagem do 
paciente podem incluir: 
• Nutrição desequilibrada relacionada com o 
desiquilíbrio da insulina, alimento e atividade físcica. 
• Risco de déficit de volume hídrico relacionado 
com a poliúria e desidratação. 
• Potencial déficit de autocuidado relacionado 
com o comprometimento físico ou fatores sociais. 
• Ansiedade relacionada com a perda do 
controle, medo da incapacidade de controlar o 
diabetes, informações erroneas ligada a doença, 
medo de complicações. 
Planejando metas... 
• Manter o equilíbrio hidroeletrolítico. 
• Controle ótimo dos níveis sanguineos de 
glicose. 
• Reversão da perda de peso 
• Ansiedade diminuida. 
Problemas nos pés e penas 
As complicações do diabetes que contribuem para 
o maior risco de infecções no pé incluem: 
• Neuropatia: A neuropatia sensorial leva à 
perda de sensação de dor e pressão, e a neuropatia 
autonoma leva ao ressecamento aumentado e 
fissura da pele (secundários à sudorese diminuída). A 
neuropatia motora resulta em atrofia muscular, que 
pode levar às alterações no formato do pé. 
Respiração de Kussmaul 
 
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• Doença vascular periférica: a má circulação 
dos membros inferiores contribui para a cicatrização 
deficiente das feridas e para o desenvolvimento da 
gangrena. 
• Imunocomprometimento: A hiperglicemia 
compromete a capacidade dos leucócitos 
especializados para destruir as bactérias. Dessa 
maneira, no diabetes mal controlado. Existe uma 
resistência diminuida a determinadas infeccções. 
• O desenvolvimento de uma lesão no pé 
diabetico começa com uma lesão dos tecidos moles 
do pé, formação de fissura entre os artelhos ou em 
uma área de pele seca, ou formação de calosidade. 
• As lesões não são sentidas pelo paciente com 
o pé insensível e podem ser térmicas, químicas ou 
traumáticas. 
• Drenagem, inchação, rubor (da celulite) da 
perna ou gangrena podem ser o primeiro sinal de 
problemas no pé que o paciente percebe. 
• O tratamento envolve o repouso no leito, 
antibióticos e debridamento. 
• Importante controlar os niveis de glicose, que 
tendem a aumentar quando as infecções 
acontecem, visando promover a cura da ferida. Em 
pacientes com doença vascular periférica, as lesões 
no pé podem não cicatrizar por causar reduzida 
capacidade de oxigênio, nutrientes e antibióticos 
alcançar o tecido lesado. 
 
• Os pés devem ser examinados a cada visita 
de avaliação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: Tratado de enfermagem 
médico cirúrgico 
Imagens: google imagens

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