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Legislação Societária

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VIDEO 01 – APRESENTAÇÃO
Essa disciplina tem como objetivo apresentar noções especificas do Direito em geral e da legislação empresarial. 
Conceitos de direitos humanos e suas dimensões, e como a atividade empresarial, pode contribuir para a dignidade humana. 
Mulheres, negros e indígenas no ambiente empresarial, e a educação ambiental na empresa.
	
	
	
Tópicos para as próximas aulas:
	
	
	
· Origem do Direito
· Finalidade do Direito
· Conceito do Direito
· Direito e moral
· Fontes do direito
· Direito constitucional e os Direitos Humanos
· Direitos Fundamentais e Direitos Humanos
· Direitos Humanos e a Dignidade da pessoa humana
· Lei 6.404/1976 (Atualizada e consolidada)
· Direito comercial e empresarial
· Obrigações dos empresários
· Preposto do empresário
· Legislação sobre MEI
· Livros e escrituração societária
· Sociedades Empresariais
	
	
	
· Tipos de Sociedade.
	
	
	
VIDEO 02 – DIREITO – NOÇÕES PRELIMINARES
Profº Carlos Donizete da Silva
· O que é o Direito?
Sistema de normas que assegura a existência do estado e dos indivíduos na comunidade.
Determina onde começa e onde termina o nosso direito.
Origem do Direito
No início quem mandava era o mais forte, então por morar em cavernas, colocavam obstáculos na entrada, para se proteger de animais e inimigos.
Ao desenvolver a inteligência, conseguiu mantê-los ao seu domínio.
· Descobrimento do fogo
· Criação de armas de osso ou pedras.
· Arco e fecha
· Superior aos animais
O homem e a sociedade
· Passa a viver em pequenos grupos (parentes): Surgindo pequenas sociedades...
· Surgem conflitos, rivalidade, disputa por patrimônio ou mulheres: 
· O mais fraco foge. (A lei dos mais fortes, que vigorou até surgir o Direito)
Direito
· É o direito à propriedade, vida e liberdade do outro.
· Necessidade de regras para o comportamento humano diante da sociedade
· Diferente da moral, o comportamento é levado em consideração. (A lei constrange)
· Constranger alguém a cumprir uma regra, é caraterística do direito. Ex.: Multa, pontos na carteira.
· O que é Norma?
É uma regra de conduta, que pode ser jurídica, moral, técnica, etc. 
Abrange também o costume e os princípios gerais do direito. Ex.: Não há uma lei que determine a permanência em filas, isso se dá, mediante a norma de costume.
· Norma JURIDICA: é uma regra de conduta imposta juridicamente. Ex.: Lei.
· Norma Técnica: estipula como fazer as coisas. Ex.: montagem de algo.
· Normal Moral: Determina o certo e o errado, pessoalmente. Ex.: Roubo (sem moral)
Interferência na vida alheia
· Reações de seus semelhantes
· Criação de normas para a paz do convívio social.
· Onde está o direito?
Direito é um fenômeno resultante da rotina cotidiana, encontrada em todo momento e toda parte.
Ex.: Respeito ao local do idoso, sair pela porta de SAÍDA, pegar fila, etc.
· O que faz o direito?
· Resguarda
· Defende
· Ampara
· Protege
“Direito é o conjunto de regras obrigatórias que disciplinam a convivência do homem na sociedade que vive”
Moral
· Conjunto de regras adquiridas através da cultura, educação, tradição e do cotidiano.
· Norma de conduta baseada no conjunto de valores e princípios sobre o bem e o mal, que orientem o comportamento humano.
· Impõe ao sujeito uma escolha entre ações que pode ou não praticar, mas diz respeito apenas ao próprio indivíduo.
· Indica um dever, mas NÃO impõe regras.
· Caso descumprimento, afeta a consciência, inquietação e remorso. Sentimentos interiores e subjetivos.
Norma Jurídica
Regras sociais com a função de disciplinar o comportamento social dos seres humanos.
Moral e direito
São normas de conduta que caminha lado a lado, disciplinando o convívio do homem na sociedade.
Normas de moral
Não se confundem, são claras. NÃO permite invasão ao direito do próximo. 
Descumprimento
O Descumprimento de uma norma moral, implica em sentimentos subjetivos, como o remorso, o sofrimento interior. Ex.: Brigar com alguém.
O descumprimento de um Direito implica em sanções diretas e imediatas. Ex.: Roubar alguém.
CONCLUSÃO
As regras da moral vivem na consciência individual, enquanto as normas de Direito são formuladas em códigos e leis. (sociedade de forma geral).
VIDEO 03 - APRESENTAÇÃO DO CURSO DE CIENCIAS CONTABEIS
VIDEO 04 – DIREITO EMPRESARIAL 
Professora Flávia Ungarelli
Sujeitos de Direito
· Pessoa física ou natural
· Matéria da parte geral do Código Civil
· Conceitos elementares sobre a pessoa física 
· Ênfase na personalidade e na capacidade de praticar ou não os atos da vida civil
Direito civil -> conjunto composto de normas jurídicas que regula as relações entre as pessoas e entre estas e seus bens.
Assuntos abordados na aula de hoje:
· Teoria das pessoas físicas e jurídicas
· Sujeitos de direito e obrigações
· Personalidade civil
· Capacidade para o exercício do direito
Pessoas naturais e jurídicas
“Pessoa” é o sujeito passível de adquirir direitos contrair deveres.
Podem ser físicas ou jurídicas / Nascituros: 
Física- todo ser humano, natural (existe a partir do nascimento e acaba com a morte)
Jurídica- grupo de pessoas com objetivos comuns
Nascituro – sujeito no ventre, não se nomeia pessoa, o direito o protege antes de existir... ex.: direito a herança; caso o pai faleça antes do nascimento, mesmo ainda não existindo, possui os direitos cabíveis. 
Existência legal da pessoa física 
· DOCUMENTO – certidão de nascimento - registro no cartório de registro civil de pessoas naturais
· SUJEITO DE DIREITOS E DEVERES, COM PERSONALIDADE JURIDICA PRÓPRIA - comprovando legalmente sua existência
Pessoas que nascem com vida e ainda não possuem certidão legal, nomeia-se “existência de fato”.
Após Registro Civil, nomeia-se “sujeito de direitos e deveres”. (PERSONALIDADE JURIDICA PRÓPRIA)
Término legal da pessoa física
· Morte, desde que seja real – se tem o corpo comprovando de fato a morte.
· Comprova-se legalmente por certidão de óbitos.
Morte presumida
· Presume-se quando alguém estava em local de sabido acidente, tragédia ou crime, porém NÃO evidência de corpo (morte subentendida). Ex.: Avião que cai ao mar, não possui corpos, mas possui evidência de morte. Possui tempo para comprovação de morte presumida. Na certidão de óbito nomeia-se MORTE PRESUMIDA.
Ausência
· Pessoa desaparece de seu domicílio e deixa de dar notícias aos familiares. (Não se pode comprovar por certidão de óbito; e sim “declaração de ausência”.
· Independentemente de fato superveniente, acidente, tragédia, crime.
Comoriência
· Duas ou mais pessoas morrem em função do mesmo fato. Ex.: Incêndio da Boate KISS, sabe-se que está morto, porém, não se pode precisar o tempo e a causa. Nesse caso pode-se dizer que todos morreram de Asfixia, porém jamais saberão ao certo a causa de cada um. 
 CAPACIDADE DA PESSOA FISICA
· Capacidade de exercício de cada ser humano é medida pelo discernimento, que é a aptidão para exercer pessoalmente os atos da vida civil. (nem todos possuem)
OS INCAPAZES
· Deficientes impedidos de praticar os atos da vida civil
· Podendo ser absolutamente incapazes ou relativamente incapazes. 
· Absolutamente incapazes 
· Não praticam nenhum ato da vida civil. Ex.: Não possui vontade própria...
· São representados pelos pais ou responsáveis
· Não podem comparecer pessoalmente para praticar os atos da vida civil, se o fizerem, será NULO.
- Menores de 16 anos
- Deficiência mental ou física, não possuindo discernimento
- Por causa transitória, não podendo exprimir sua vontade. Ex.: Estado vegetativo, podendo voltar a sua capacidade.
· Relativamente incapazes 
· Pode praticar pessoalmente, negócio ou ato jurídico, porém sem assistência dos responsáveis, tal ato será anulado. (discernimento reduzido) 
- Entre 16 e 18 anos
- Os ébrios habituais, viciados em tóxicos, e os que por deficiência mental, tenha o discernimento reduzido. Ex.: Vício da bebida, alcoólatras, usuários de drogas, viciados em remédios. Se comprovado o ato, nessa circunstância, ato será anulado.
- Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo. Ex.: 
- Os pródigos (indivíduo que gasta desordenadamente seu patrimônio)
· Incapaz órfão
· Menor de idade - TUTOR 
· Maior de idade – CURADOR
Processo de interdição
· Incapaz= somente considerado, quando interditado
· Em caso de doença mental ou acometida de algum vicio (embriaguez habitual, jogos, tóxicos etc.), é preciso a declaração judicial de sua incapacidade, por meio da propositura da ação de interdição (ação judicial) 
· Processo de interdição- Requerimento dirigido ao juiz, pelo interessado na vida e/o patrimônio. 
· O interditado deverá comparecer em juízo
· Interrogatório (vida, negócios, bens, estado mental e emocional e demais)
· Nomeação de um perito médico (geralmente psiquiatra para exame clínico; Contadores, para patrimônio)
· Apresentação do laudo médico, o juiz decidirá ou não pela interdição
*Lembrando que uma vez interditado, se torna difícil voltar a capacidade plena, caso haja interesse, deverá voltar novamente em juízo, e descaracterizar todo o laudo*
· Absolutamente Capazes
· Acima de 18 anos 
· Desenvolvimento mental completo
· Capacidade de discernimento
· Personalidade jurídica própria 
Cessação da incapacidade
· A maioridade começa, assim que faz 18 anos
· Emancipação é a aquisição da capacidade de exercício antes de se completar a maioridade
· A emancipação é irrevogável
Casos de emancipação
· Por concessão dos pais – mínimo de 16 anos – comparecem em cartório de notas e solicitam a lavratura de uma Escritura Pública de Emancipação
· Pelo casamento – emancipa os cônjuges de maneira irreversível 
· Por exercício de emprego público- Necessário ser efetivo
· Colação de grau em curso de nível superior – Automaticamente emancipado
· Por estabelecimento civil ou comercial, desde que, em função deles, tenha economia própria – com 16 ou 17 anos, se emancipa automaticamente, tornando-se empresário individual.
Direito Constitucional e os direitos humanos
A constituição Federal
A constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988, é a carta magna (lei maior) do nosso país. Todas as leis devem respeitar o que é preposto pela Constituição Federal, para evitar um conflito de leis ou torne a lei inconstitucional. 
A constituição federal vigora desde 1988, regulamentando todo o ordenamento jurídico brasileiro, gerando reflexo nos âmbitos social, político e econômico. Pela teoria pura do Direito, criada por Hans Kelsen (1999), importante jurista do século XX, que se baseia no positivismo, acreditando construir uma ciência jurídica “pura”, ou seja, livre de outras ciências sociais, como: metafísica, razão ou religião. A teoria e ilustrada por uma pirâmide, e defende a hierarquização das normas. Na pirâmide de Hans Kelsen, podemos entender os regramentos jurídicos.
Em primeiro vemos a Constituição Federal, depois as demais leis, os decretos, a jurisprudência, os atos normativos (resoluções e portarias) e por fim, negócios jurídicos. 
A Constituição da República Federativa do Brasil está disposta em 250 artigos divididos em nove Títulos, a saber:
I - Artigos 1 a 4 - Princípios Fundamentais
II - Artigos 5 a 17 - Dos direitos e garantias fundamentais
III - Artigos 18 a 43 – Da organização do Estado
IV - Artigos 44 a 135 – Da organização dos poderes
V - Artigos 136 a 144 – Da defesa do Estado e das Instituições Democráticas
VI - Artigos 145 a 169 – Da Tributação e do Orçamento
VII - Artigos 170 a 192 – Da ordem Econômica e Financeira
VIII - Artigos 193 a 232 – Da ordem social
IX - Artigos 233 a 250 – Das disposições constitucionais gerais
Apresentação da Constituição Federal:
Possui 108 emendas constitucionais (EC), que servem para que a lei não fique desatualizada com as mudanças sociais, políticas, econômicas e tecnológicas. A cada ajuste necessário, o legislador propõe uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional), devendo ser avaliada, analisada e ao final aprovada ou não pelo órgão competente. Sendo aprovada, modifica a estrutura do artigo constitucional e entra em vigência como Emenda de Constituição. 
Ao final dos 250 artigos, a Constituição Federal prevê, ainda, 95 artigos que se referem ao ATO DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS constitucionais, que são regras com caráter de norma constitucional que foram criadas por ocasião da Constituição Federal para regulamentar a transição de um regime constitucional anterior, da Constituição de 1967 emendada em 1969, para o atual, que é a de 1988.
DIREITOS HUMANOS
Em contrapartida,  podemos dizer que os Direitos Humanos são basicamente os direitos fundamentais individuais e coletivos amparados e reconhecidos internacionalmente e que mobilizam a atividade humana de forma universal, em todos os tempos e povos. 
 Os Direitos Humanos foram consagrados em Assembléia da Organização das Nacões Unidas ( ONU ) em 10 de dezembro de 1948, em Paris. 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos ( DUDH) é a concretização do reconhecimento desses direitos. Este documento é universal e coletivo pois foi desenvolvido por representantes de origens diferentes, de várias regiões do mundo. A Declaração, apesar de não ser considerada uma lei propriamente dita,  serviu e serve de base para a elaboração de diversas constituições, leis e tratados internacionais. 
Diversas Convenções Internacionais foram criadas com base na Declaração Universal dos Direitos Humanos, como por exemplo a de repressão ao crime de genocídio( morte em massa, extermínio de povos), discriminação contra a mulher, discriminação racial, direitos das crianças e dos portadores de necessidades especiais.
Diversas Convenções Internacionais foram criadas com base na Declaração Universal dos Direitos Humanos, como por exemplo a de repressão ao crime de genocídio( morte em massa, extermínio de povos), discriminação contra a mulher, discriminação racial, direitos das crianças e dos portadores de necessidades especiais.
Quais são os objetivos da ONU?
- MANTER A SEGURANÇA E A PAZ MUNDIAL
- PROMOVER OS DIREITOS HUMANOS
- AUXILIAR O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E O PROGRESSO SOCIAL
- PROTEGER O MEIO-AMBIENTE
- PRESTAR  AJUDA HUMANITÁRIA EM CASOS DE GUERRA (conflitos armados), FOME e DESASTRES NATURAIS

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