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PROVA ELETRONICA CULTURA E SOCIEDADE

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Pergunta 1 
3 / 3 pts 
“A investigação dos distintos projetos de construção democrática e dos 
significados que os constituem se põe como tarefa analítica no Brasil pelo 
menos desde os anos oitenta, com a ruptura da momentânea “unidade” da 
sociedade civil que havia se construído em torno do restabelecimento do 
Estado de Direito e das instituições democráticas. O debate entre as várias 
concepções de democracia que se inicia naqueles anos, expressando a 
diversidade que sucedeu àquela “unidade”, catalisou boa parte das energias 
intelectuais e políticas do país. No entanto, nos últimos anos, o que 
denominamos acima de “confluência perversa” agudizou, desde o nosso ponto 
de vista, a necessidade dessa tarefa. “ 
Ao pensarmos em sociedades na contemporaneidade, é certo afirmar que: 
 
Existe uma diversidade de projetos sociais e todos eles têm em comum seu 
início religioso. 
 
Embora exista uma diversidade de formas de compreensão acerca das 
relações sociais, mas todas elas resultam num projeto universal de sociedade . 
 
O final das utopias culminou na unificação de um grande projeto de sociedade. 
 
Existe apenas um grande projeto de sociedade, visto que a educação universal 
alcança a todos e homogeniza o pensamento. 
 
Há uma diversidade de projetos sociais, visto a existir uma diversidade de 
formas de pensar e compreender as relações sociais. 
 
Pergunta 2 
3 / 3 pts 
“A palavra "violência" parece ser um destes casos. Todos a conhecem ela é 
redigida ou pronunciada inúmeras vezes em incontáveis situações pelos mais 
diferentes atores sociais. O poder deste termo é evidente; ele parece expressar 
inequivocamente realidades sociais tão flagrantes quanto indesejáveis e 
dolorosas. Esta associação de "violência" a "inde¬selado.' e "doloroso" passa a 
ser vista corno a única acepção possível da palavra e ela a palavra, parece se 
fundir aos objetos que deveria representar. Esta fusão de palavra e coisa 
acaba por formar um agregado de difícil separação e no qual as distâncias 
entre a linguagem e seus objetos de referência são apagadas” 
Acerca da conceituação de violência é possível afirmar que: 
 
Definidos no senso comum, esses fenômenos são transferidos sem mediações 
para as análises e reflexões científicas. 
 
 
As ciências humanas sociais pautam-se em definições jurídicas do fenômeno 
para entendê-los. 
 
 
Trata-se de um conceito unívoco, visto a unanimidade que encontramos em 
definir um ato violento. 
 
 
Um dos únicos conceitos onde a polissemia não está presente nas ciências 
humanas/sociais. 
 
 
Trata-se de um conceito de difícil definição, visto a necessidade de 
contextualização para compreendê-lo. 
 
 
Pergunta 3 
3 / 3 pts 
A discriminação contra homossexuais, negros, indígenas, meninas e meninos 
tímidos ou recatados, mulheres lésbicas, transexuais, bissexuais e outras 
formas de orientação sexual é latente, manifestada através de piadas, 
brincadeiras de mau gosto, olhares, gestos e atitudes preconceituosas que 
precisam ser seriamente discutidas na Escola. Diariamente acontecem 
situações desagradáveis em sala de aula contra alunos e alunas 
homossexuais, com anedotas machistas, palavras de baixo calão, estereótipos 
ofensivos, deboches e atitudes aparentemente "inofensivas", mas que servem 
como estigma (Elias e Scotson, 2000) ao homossexual e às diversas maneiras 
de home erotismo ou homo afetividade.” 
Com relação à sexualidade humana, podemos afirmar que: 
 
Os temas acerca da sexualidade humana não se apresentam mais como temas 
polêmicos na contemporaneidade. 
 
 
Contemporaneamente as discussões acerca da sexualidade humana estão a 
cargo somente das instituições religiosas. 
 
 
Há um consenso, na sociedade contemporânea sobre a forma como se deve 
abordar os temas acerca da sexualidade humana. 
 
 
Na contemporaneidade as sociedades já superaram todos os tabus 
relacionados à sexualidade humana 
 
 
Embora tenhamos avançado, os tabus acerca da sexualidade humana 
continuam proliferando. 
 
 
Pergunta 4 
3 / 3 pts 
“A realidade aparece como um conjunto de fatos morais constituindo-se naquilo 
que Durkheim (1999) propõe como "realidade moral". Essa realidade é a 
síntese das ações humanas praticadas socialmente. Porém, ela aparece como 
uma névoa que impede adentrar no interior do estudo das sociedades e das 
relações que os homens mantêm entre si. Partimos para o entendimento da 
"realidade moral", e consequentemente, das noções de coesão social e 
individualização.” 
 Acerca da compreensão de Durkheim sobre a sociedade é possível afirmar 
que: 
 
Que o autor compara o desenvolvimento das burocracias na gestão das 
relações sociais para compreender o desenvolvimento das sociedades. 
 
O autor pensa/explica a sociedade partindo da ideia de coesão social. 
 
Durkheim propõe que as ações sociais reciprocamente orientadas serão o 
objeto de sua sociologia. 
 
Para o autor a explicação das sociedades se dará a partir de sua geografia. 
 
O autor pensa/explica a sociedade partindo da luta de classes. 
 
Pergunta 5 
3 / 3 pts 
“Frequentemente, deparamo-nos com evidências de que o emprego da palavra 
não garante por si só o compartilhamento intersubjetivo de significados, 
podendo ocorrer a produção de significados não desejada por aqueles que 
buscam se comunicar. Por outro lado, buscar um significado unívoco, sem 
ambiguidades e sem polissemias, para termos que operam abstrações 
significativas nas Ciências Sociais nos parece improvável, senão impossível. 
Improvável porque o que confere sentido aos termos abstratos, as 
generalizações, é a teoria, e esta, nas Ciências Sociais, é inescapavelmente 
plural.” 
Acerca da polissemia conceitual nas Ciências humanas e sociais, é possível 
afirmar que: 
 
Os conceitos nas Ciências humanas e sociais são polissêmicos visto que seus 
objetos de análise (fenômenos sociais) não se apresentam da mesma forma 
que os fenômenos naturais (objetos das ciências naturais/ exatas). 
 
Os conceitos nas Ciências humanas e sociais são definidos de forma a terem a 
mesma precisão que os conceitos das Ciências naturais ou exatas, por isso 
mesmo, várias vezes são apresentados em expressões matemáticas 
garantidoras de sua precisão. 
 
As Ciências humanas e sociais prescindem do uso de conceitos em suas 
análises, visto trabalharem com fenômenos de difícil precisão. 
 
Não há diferenças entre conceitos nas Ciências humanas e sociais, e nas 
Ciências naturais e exatas, visto estarem associados ao paradigma científico, 
que é universal. 
 
Não há como afirmar que se tratam de conceitos científicos, visto poderem ser 
apresentados de forma diferente. 
 
Pergunta 6 
3 / 3 pts 
“Em primeiro lugar, a passagem da fase "sólida" da modernidade para a 
"líquida" - ou seja, para uma condição em que as organizações sociais 
(estruturas que limitam as escolhas individuais, instituições que asseguram a 
repetição de rotinas, padrões de comportamento aceitável) não podem mais 
manter sua forma por muito tempo (nem se espera que o façam), pois se 
decompõem e se dissolvem mais rápido que o tempo que leva para moldá-las 
e, uma vez reorganizadas, para que se estabeleçam. É pouco provável que 
essas formas, quer já presentes ou apenas vislumbradas, tenham tempo 
suficiente para se estabelecer, e elas não podem servir como arcabouços de 
referência para as ações humanas, assim como para as estratégias 
existenciais a longo prazo, em razão de sua expectativa de vida curta: com 
efeito, uma expectativa mais curta que o tempo que leva para desenvolver uma 
estratégia coesa e consistente, e ainda mais curta que o necessário para a 
realização de um "projeto de vida" individual. 
Para Bauman a modernidade é líquida, por isso mesmo, as relações sociais: 
 
São fluidas, rápidas, inconsistentes, causando, muitas vezes um desconforto 
constante os indivíduos. 
 
 
Possuem padrões de comportamento religiosos dada a relevância que a 
religiãoalcançou na contemporaneidade. 
 
 
Encontram-se equilibradas e estáveis, isentas de conflitos são, portanto,cada 
vez mais duráveis. 
 
 
De caráter formais, são cada vez mais pautadas na tradição e manutenção de 
formas históricas. 
 
 
Solidamente fundamentadas, são mais duráveis e resilientes aos conflitos 
sociais. 
 
 
Pergunta 7 
3 / 3 pts 
“Muitas outras definições existem, algumas coincidentes, algumas divergentes. 
Por ser um fenômeno complexo e multicausal que atinge todas as pessoas e 
as afeta emocionalmente, a violência foge a qualquer conceituação precisa e 
cabal. “ 
As expressões da violência, para poderem ser compreendidas/ analisadas por 
meio da ciência, precisam ser: 
 
Contextualizadas histórica, cultural e relacionalmente ao meio em que se 
expressam. 
 
 
Desassociadas das relações sociais onde se expressam. 
 
 
Entendidas em separado do meio em que se expressam 
 
 
Desassociadas da cultura aonde se expressam. 
 
 
Compreendidas como universais, portanto independendo do território em que 
se expressam. 
 
 
Pergunta 8 
3 / 3 pts 
“Durante a Modernidade, fez-se o controle da desordem em nome da Razão 
Suprema que toma o lugar do Deus único. O racionalismo triunfante fará da 
ciência a teologia do mundo moderno. A Modernidade levou mais de dois 
séculos para edificar a política racional e esta submergiu sob violentas ondas; 
pois contemporaneamente vivenciamos que o coletivo tende a prevalecer, para 
o bem ou para o mal, vivendo fortes emoções, seja na desafeição em massa 
referente à ação política, seja na violência das gangues, seja nas diversas 
aglomerações que pontuam a vida social” 
Acerca da modernidade, podemos afirmar que: 
 
Busca em elementos como a ciência e a razão as soluções para os problemas 
que vivencia. 
 
Tem como característica cada radical princípios de orientação religiosos. 
 
Absolutamente contrária ao espírito científico, busca na religiosidade soluções 
para os problemas que vivencia. 
 
Historicamente, podemos afirmá-la como marcada pelo surgimento de 
movimentos orientados por princípios de reforço a ordem absolutista vigente 
anteriormente. 
 
Podemos defini-la, historicamente, como um período marcado por patamares 
de igualdade social. 
 
IncorretaPergunta 9 
0 / 3 pts 
“De início, pode-se supor que o conceito de “distopia” poderia ser 
simplesmente definido por meio de sua simples contraposição ao conceito de 
“utopia”, o que não nos parece um procedimento adequado. Um método mais 
válido para esta definição parece-nos ser o que confronta eutopia e distopia. 
Ou seja, trata-se da oposição entre o “bom lugar” e o “lugar ruim”. Pois a 
distopia apresenta um componente de materialidade – trata-se, em sua 
maioria, de lugares situados no tempo (geralmente no futuro) e no espaço – 
que o termo utopia não pressupõe em igual medida; cujo oposto seria tão 
somente topia. Dito de forma resumida, podemos então dizer que a distopia 
caracteriza-se pela extrapolação negativa do status quo à época de sua 
funcionalização ficcional; já não nos parece ser cabível falar aqui em 
superação, como no conceito de utopia.” 
Nas distopias sociais, a sociedade geralmente é apresentada como: 
 
Sociedades idealizadas, retratos paradisíacos de igualdade, fraternidade e 
liberdade. 
 
Sociedades idealizadas onde elementos como ciência e tecnologia 
exacerbaram suas funções e os indivíduos, muitas vezes, está submetido às 
mesmas. 
 
Sociedades justas e equilibradas, geralmente organizadas por mecanismos 
democráticos bastante consolidados. 
 
Sociedades idealizadas pautada na ideia de igualdade, onde as desigualdades 
de raça, cor e gênero estão superadas. 
 
Sociedades idealizadas onde problemas ligados à sustentabilidade social e 
ambiental foram superados. 
 
Pergunta 10 
3 / 3 pts 
Esses três movimentos e momentos na história do liberalismo e do capitalismo: 
o maltusianismo social, o darwinismo social e o neoliberalismo apresentam 
características essenciais comuns que precisam ser lembradas. Todos 
emergem em momentos de crise do capitalismo. Todos são movimentos 
tipicamente reacionários, isto é, de reação contra os reais ou supostos desvios 
de rota em relação aos ideais liberais. Todos se insurgem contra a interferência 
crescente do Estado, particularmente no campo social. Todos carregam o 
ranço ideológico típico de um profundo pessimismo. Todos têm um cunho 
fundamentalista, pregando por isso o retorno ao passado, imaginada pureza da 
fé liberal original. Todos buscam na naturalização do social a legitimação da 
exclusão social. 
Sobre o liberalismo econômico é possível afirmar que: 
 
Tem como ponto principal o fortalecimento do monopólio econômico do Estado 
em várias áreas produtivas. 
 
Se pauta na ideia de que o Estado não deve interferir no Mercado. 
 
Parte do princípio que o Estado deve atuar para diminuir as desigualdades 
sociais. 
 
O Estado é fortemente interventor já que é entendido sob o viés do poder total 
na mão do monarca. 
 
Tem como prioridade a distribuição equânime de rendas.

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