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APS de Educação Física Bacharel Unip - Experiências com o esporte

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1 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
Nome: Gabriel Barbosa Gomes RA: F1445H-0 
Nome: Gilza Sezário da Silva RA: F2580I-8 
Nome: José Márcio Lima RA: N57789-4 
Nome: Lucas Eduardo Sousa de Sousa RA: N584DG-0 
Nome: Polyana Andrade de Souza RA: F319BJ-0 
Nome: Renzo Lira Rossi RA: N6068A-8 
Nome: Suhellen Karina Cunha de Oliveira RA: N59898-0 
Nome: Willian Silva de Carvalho RA: F21995-0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS: MEMÓRIAS DAS 
PRÁTICAS CORPORAIS E A FORMAÇÃO INICIAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
 
2 
 
 
COMPONENTES DO GRUPO: 
 
Nome: Gabriel Barbosa Gomes RA: F1445H-0 
Nome: Gilza Sezário da Silva RA: F2580I-8 
Nome: José Márcio Lima RA: N57789-4 
Nome: Lucas Eduardo Sousa de Sousa RA: N584DG-0 
Nome: Polyana Andrade de Souza RA: F319BJ-0 
Nome: Renzo Lira Rossi RA: N6068A-8 
Nome: Suhellen Karina Cunha de Oliveira RA: N59898-0 
Nome: Willian Silva de Carvalho RA: F21995-0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO: Memórias das práticas corporais e a formação inicial em Educação 
Física 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Atividade Prática Supervisionada (APS) elaborado 
para avaliação no semestre letivo de 2020 do curso de Educação 
Física apresentado à Universidade Paulista - UNIP 
ORIENTADOR: Professor Me. Nelson Carvas Junior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
 
3 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4 
2. DESENVOLVIMENTO ......................................................................................................... 5 
2.1 Experiências com o Esporte ............................................................................. 5 
2.1.1 Gabriel Barbosa Gomes ................................................................................ 5 
2.1.2 Gilza Sezário da Silva .................................................................................... 6 
2.1.3 José Márcio Lima........................................................................................... 8 
2.1.4 Lucas Eduardo Sousa Sales .......................................................................... 9 
2.1.5 Polyana Andrade de Souza ......................................................................... 11 
2.1.6 Renzo Lira Rossí ......................................................................................... 13 
2.1.7 Suhellen Karina Cunha de Oliveira .............................................................. 15 
2.1.8 Willian Silva de Carvalho ............................................................................. 16 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 18 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho foi embasado em experiências relatadas pelos integrantes desta 
equipe, a fim de contribuir para o conhecimento em conjunto, diversificando nossas 
observações ao longo da nossa trajetória com os esportes. 
 São relatos que envolvem toda nossa memória afetiva, porque falamos sobre 
o que nos gera positividade, fazendo com que voltemos para nossas lembranças da 
infância e adolescência (embora alguns ainda estejam com a memória bem atual 
devido a idade) para pensar e escolher a melhor memória para ser escrita. 
Todos nós tivemos grandes professores que nos incentivaram na prática 
esportiva, que reconheciam o fator importante na aprendizagem, o afeto. Esse 
aspecto influencia diretamente no processo de aprendizagem do aluno, porque essa 
afetividade está relacionada as vivências do indivíduo (MAHONEY, ALMEIDA, 2004). 
É através da relação entre o desenvolvimento motor e cognitivo que o afetivo irá se 
constituir, através dos valores, vontades, interesses, necessidades e motivação para 
tomarmos decisões durante a vida (MAHONEY, ALMEIDA, 2004). Esses profissionais 
nos viam como um todo, como um ser integral, valorizando não apenas nosso aspecto 
motor e sim nossas potencialidades como ser humano, acreditamos que essa situação 
fez com que tivéssemos boas memórias quando falamos em esporte (DE 
FILLIPIS,2019). 
Cada um com sua maneira, destrinchou em seus textos palavras de otimismo 
e de amor ao esporte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 Experiências com o Esporte 
 
2.1.1 Gabriel Barbosa Gomes 
 
Comecei a ter prática atividade física aos 15 anos de idade, fui diagnóstico com 
sopro no coração, os médicos recomendaram a prática esportiva, antes de começar 
com qualquer uso de medicamento, dado as recomendações comecei a fazer natação 
No começo era muito difícil a respiração e a desenvolver os estilos diferentes de nado, 
tais como CRAWL, COSTAS, PEITO e BORBOLETA. Como qualquer aprendizado 
consegui a realizar o primeiro estilo de nado crawl e depois peito, costa e borboleta 
levei um ano para aprender todos os estilos de nado. 
Percebi após a prática, um grande avanço, na parte respiratória e cardíaca, 
através da ressonância que demonstrou melhoras. Retornando com o médico, ele 
informou que houve uma grande melhora também na aptidão física e orientou que 
continuasse com o esporte e não foi preciso fazer uso de medicação. 
Aos 17 anos, fui convidado para fazer parte da equipe de natação. Minha rotina 
de treinos mudou, eram diários e focava no fortalecimento muscular e controle de 
tempo do percurso feito. 
A partir dos treinos analisamos qual categoria iríamos competir, fiquei na 
categoria de 100 m borboleta e 200 m borboleta revezamento. A primeira competição 
seria em dezembro, então teria um tempo para melhorar o desempenho e o 
fortalecimento, mas no mês de novembro fiz uma pré-seletiva para ver como estava 
de performance, uma competição entre os alunos, mas uma semana antes da 
competição tive um rompimento dos ombros e fui obrigado a me afastar da natação, 
desde então não nadei mais . 
Tanto meu professor quanto meu treinador disseram palavras que me motivam 
até hoje “não é porque sofremos uma lesão, que não conseguimos praticar uma outra 
atividade desportiva, nosso corpo está em constante evolução”. 
 
 
 
 
6 
 
2.1.2 Gilza Sezário da Silva 
 
Sempre fui uma criança muito ativa e tive a sorte de poder brincar na rua até 
tarde. Brincava muito e em todas as atividades usávamos o corpo inteiro: pular corda, 
amarelinha, pique-esconde, pega-pega, brincadeiras muito dinâmicas. 
Ao entrar na escola, amava as aulas de educação física, participava 
efetivamente em campeonatos internos e externos em todas as modalidades 
apresentadas pelo professor. Isso me dava um sentimento de empoderamento, 
porque era algo no qual me destacava. Era muito fantástico ver a torcida gritando meu 
nome, me impulsionando para ganhar, isso fazia com que sempre quisesse dar o 
melhor de mim diante daqueles companheiros que torciam para que nosso time fosse 
vencedor. 
Além da escola, comecei a ter acesso com o Ginásio de Esportes do meu 
bairro, participava de algumas modalidades, mas me identifiquei com o voleibol. 
Treinei dos 11 aos 15 anos, quatro anos dedicados ao treinamento do esporte, da 
socialização, do autoconhecimento, dos limites do corpo, do companheirismo, da 
competição, da frustação e das alegrias advindo das vitórias e tristezas das derrotas. 
Foram anos maravilhosos! E posso dizer, que foi a melhor fase da minha vida, porque 
nosso time era uma família, o treinador era nosso segundo pai, nos orientava tantocom as regras e técnicas do voleibol, mas também na vida. Todo mês fazíamos festas 
para o aniversariante do mês, éramos muito felizes, amigas-irmãs, tudo era motivo 
para nos reunirmos e passar horas e horas celebrando a amizade e aquele momento 
único. Mas crescemos e tivemos que trabalhar, procurar nosso caminho. 
Quando parei de treinar, veio a fase difícil, comecei a engordar. Foi muito 
frustrante para mim, pois sempre tive um corpo atlético, porque nossos treinamentos 
tinham muito condicionamento físico. 
Comecei a sofrer pressão dos amigos e da família, diante do meu porte físico. 
Acabei desenvolvendo compulsão alimentar (hoje entendo mais sobre o tema, mas 
na época não), e meu psicológico ficou muito abalado, olhava minhas fotos antigas e 
sentia uma tristeza imensa, não gostava de me ver no espelho. 
Quando sai do Ensino Médio fiz uma promessa à Deus, que se ele me desse o 
presente uma bolsa de estudos na faculdade (porque era meu sonho e eu não teria 
como pagar), iria me esforçar para mudar àquela situação. Eis que obtive meu 
presente: entrei na faculdade (pedagogia/2005), resolvi mudar a minha postura, 
7 
 
comecei a fazer uma reeducação alimentar e atividade física todos os dias. Meu corpo 
reagiu bem e em menos de um ano eu já estava mais magra, feliz e com a autoestima 
elevada. Acredito que a idade que eu tinha facilitou essa perda, estava com meus 18 
anos, o metabolismo funcionava muito bem. No ano seguinte, consegui outra bolsa, 
agora para cursar Educação Física, algo que eu amava de coração. E junto com ela, 
a gravidez. Então tive que tomar uma decisão que ainda dói no peito, desistir da 
Educação Física, pois não aguentava estudar em dois turnos e trabalhar como 
estagiária, ficava muito cansada. Pensei nos meus limites e que agora estava 
carregando uma vida dentro de mim, tinha que cuidar dele para que se desenvolvesse 
da melhor maneira possível. 
Após a gravidez eu emagreci, não sofria mais com o excesso de peso, mantive 
por muito tempo um peso ideal para minha estatura, mas não me sentia bem sendo 
magra, sempre achei bonito um corpo mais atlético. Com o tempo isso foi mudando, 
depois de alguns anos passei a ter problemas com sobrepeso outra vez. 
Ano passado, tive alguns problemas no meu trabalho que afetou diretamente 
meu psicológico, e novamente aquela compulsão alimentar surgiu. Engordei muito e 
isso começou a afetar minha autoestima e a vontade de voltar a treinar, tinha vergonha 
de como estava. Quando os problemas do trabalho cessaram, decidi me reerguer, 
porque não estava nem tendo mais vida social. Eu queria que aquilo passasse, que 
eu não sentisse mais aquela tristeza e desmotivação. 
Fiz matrícula na academia de uma amiga, lá conheci uma professora 
maravilhosa, que me inspirou a mudar. Ela passava treinos aeróbicos e de 
musculação, conversava muito comigo sobre superação e ter paciência. Me indicou 
uma nutricionista e aos poucos fui me focando. Em um mês obtive resultados 
fantásticos, já me olhava no espelho orgulhosa, feliz e encantadora. Passei a amar 
musculação, não faltava nenhum dia no treinamento e seguia a reeducação alimentar 
direitinho. Foram três meses de muita dedicação, de uma mudança interna e externa, 
sei que tudo que havia conquistado era retorno do meu esforço, mas a professora 
tinha seu mérito também. 
Ela me fez retornar ao meu sonho de 14 anos atrás, de ser uma educadora 
física, aquela que vai mudar a vida das pessoas através de profissionalismo e amor 
às pessoas, mostrando que vale a pena você superar seus medos e ter uma qualidade 
de saúde melhor. Quero transformar vidas! 
8 
 
2.1.3 José Márcio Lima 
 
Tenho a melhor relação possível com o esporte. Pratico vários e gosto de 
assistir quase todos, sou amante dessa prática. 
A minha história com o esporte vem de longa data. Ainda muito criança, aos 
oito anos de idade já praticava alguns deles: o futebol, natação, capoeira e já gostava 
de correr. Mas a paixão mesmo é com um em especial, o vôlei. 
Aos nove anos, dez anos, gostava de ver algumas pessoas mais velhas 
jogarem em uma quadra de vôlei de areia no meu bairro. Passava todas as tardes e 
finais de semana olhando eles jogarem e pegava bolas para eles. Eram legais e 
despertava em mim uma paixão pelo esporte, vontade de ser como eles e de poder 
jogar com eles. 
Um dia dois veteranos resolveram fazer por conta própria uma escolinha de 
vôlei para crianças e adolescentes, era tudo que eu queria! Logo estava treinando 
com eles, participando de jogos escolares e muitos campeonatos amadores. Aos 
dezesseis anos já jogava no time de adulto do bairro, desde então, nunca mais parei. 
Sonhei em ser profissional, não aconteceu, afinal, eram pouco ou nada os incentivos 
em nossa cidade, mas nem por isso deixamos de correr atrás do que queríamos, 
apenas jogar. 
Através desse esporte tive muitas oportunidades e me tornei uma pessoa muito 
feliz, cheio de amigos, realizações e muito sonhador. 
Grandes coisas me aconteceram por meio desse esporte que amo, mesmo não 
sendo profissional, isso não tirou a importância do que o vôlei me fez e me faz muito 
bem. Pratico hoje de forma moderada, não tenho mais 15 anos, por isso pego mais 
leve. 
Descobri há pouco tempo uma nova paixão: a bicicleta. Entrou na minha vida 
para não sair, intercalo com vôlei hoje em dia. 
E para eternizar esse meu amor pelo vôlei tatuei seu símbolo na minha pele, 
demostrando o quanto o esporte é importante em minha vida. 
 
 
 
 
9 
 
2.1.4 Lucas Eduardo Sousa Sales 
 
Sabemos da grande importância que tem a prática de esporte, é algo que pode 
nos proporcionar não só uma boa saúde, mas também novas amizades, novas 
experiências entre outras coisas positivas. No meu caso o esporte sempre esteve 
presente no dia-a-dia, diversos por sinal, como futebol, natação, dança e outros. 
Cerca de 5 anos atrás, arrisquei a me aventurar no ciclismo, por influência de 
um amigo que começou a praticar e me motivou a conhecer a modalidade. Fui aos 
poucos me apegando ao esporte e quando vi já estava partindo para minha primeira 
competição. Foram 35 quilômetros de trilha com muitas subidas em um dia de muito 
sol. Me lembro bem a sensação que senti nesse dia, a única coisa que passava em 
minha mente era “o que estou fazendo aqui” pois uma competição é algo muito 
diferente de um simples treino, aquela ansiedade, medo, tornaram tudo um pouco 
mais dramático e difícil, quando estava a poucos metros de completar a prova, já muito 
cansado, meu sentimento era de felicidade por saber que apesar da dor e de estar 
exausto, eu tinha feito o meu melhor. E ao cruzar a chegada, recebi a notícia de que 
tinha alcançado um lugar no pódio na minha categoria e com isso um troféu, na 
primeira corrida que havia participado. Sem dúvidas foi algo surpreendente, 
satisfatório e emocionante. 
Diante disso vi a força que o esporte tem, em questões de amizade, superação, 
objetivos. Fiz muitas amizades através do ciclismo, conheci lugares incríveis, 
estradas, trilhas e cidades muito bonitas, superei meu próprio limite por várias vezes 
e até hoje quando acho que já passei por tudo, por todos trilhas ou estradas. Sempre 
há algo novo para conhecer. 
Hoje trabalho em uma loja de bicicletas, que conheci através de uma 
competição, onde fiz uma amizade com um rapaz chamado Rogério o dono dela, que 
me conheceu durante uma corrida, quando lhe ofereci água durante o percurso, pois 
a garrafa dele tinha caído em uma descida. Logo após o fim da prova ele veio até mim 
para agradecer e nos tornamos amigos. E mesmo sabendo que eu não tinha sequer 
alguma experiência de trabalho, meu deu uma oportunidade de ingressar em sua loja. 
Foi um grande desafio para mim, ingressar em uma empresa cercada de profissionais 
que estão a tempos na área e eu ali sem ter nenhum conhecimento sobre bicicletas. 
O começo foi complicado, mas o apoio que era dado por todos a minha voltafoi 
essencial para que eu fosse pegando o jeito e logo me adaptando a tudo. Com o 
10 
 
tempo fiz alguns cursos para me especializar e hoje consigo executar tudo aquilo que 
for necessário na empresa, e prestes a completar 3 anos trabalhando na mesma. 
A prática de um esporte pode mudar completamente a vida de uma pessoa, na 
questão de saúde, na educação e disciplina das pessoas, ou até mesmo na sua 
carreira profissional como no meu caso, independente da modalidade ou da 
intensidade em que você pratica. Se você tem tempo e possibilidade de fazer, não 
está perdendo seu tempo e sim abrindo novas oportunidades para si mesmo e se 
permitindo viver experiências fantásticas que podem marcar e mudar sua vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
2.1.5 Polyana Andrade de Souza 
 
Resumidamente aos meus 7 anos de idade eu era gordinha devido as vitaminas 
que tive que tomar por ter tido anemia bem mais cedo e o leite da minha mãe não me 
supria. Eu tinha também problemas respiratórios (Bronquite e Renite) então a minha 
pneumologista na época recomendou a minha mãe que me matriculasse na natação. 
De início foi horrível, pois era uma imposição eu sentia falta de ar e tinha muita fobia, 
imaginava seres utópicos na água e entrava em completo desespero, mas aos poucos 
fui me acostumando e pegando gosto, porque sempre gostei muito de água e comecei 
a aprender a nadar até chegar na touca preta. Com isso minha bronquite asmática foi 
sumindo até desaparecer de uma vez. 
Uma outra coisa que me ajudou muito foi o incentivo do meu pai que entrou na 
natação, porque amava água e fez isso para me apoiar, hoje é um excelente atleta 
aos 62 anos de idade e sendo referência para os mais novos. 
Outra questão que me fez praticar esportes foi a agressividade de outras 
crianças na escola, eu sofria muito bullying por ser gordinha, a ponto de ser agredida 
a troco de nada, eu chegava chorando quase todo dia em casa. Meus pais iam até a 
escola falar com a diretora e professores sobre e ninguém fazia nada, então meu pai 
tratou de me matricular no karatê, comecei a resolver tudo sozinha e impor respeito 
dentro da escola. Passei a ter mais disciplina, aprendi a controlar o choro, porque era 
muito chorona, chorava por tudo sempre. Os exercícios me deixaram menos 
melindrosa e mais dura quanto a muitas coisas na minha vida, porém eu tive 
depressão aos 11 anos de idade, pois a minha vida não era só ruim na escola, era em 
casa e na família. Fiquei triste, arredia e agressiva, (não sabia o porquê aquilo estava 
acontecendo) não queria ver ninguém, comecei a ficar rebelde na escola e passei a 
me machucar porque era tanta raiva que descontava aquela fúria em mim e não sentia 
nada. 
Meu herói, no caso meu pai me tirou da escola e comecei a fazer tratamento 
psicológico, pois a escola já havia pedido. Foram muitos anos de sofrimento, tive 
processos com álcool, tabaco etc. Não tinha mais tanta cabeça para praticar nada e 
quando fazia era desleixado. Depois de um tempo me estabilizei, e comecei a praticar 
musculação, fazia com minha mãe, pratiquei durante 4 anos e estava atingindo meus 
objetivos, peguei muito gosto, quando eu treinava descontava aquela fúria que havia 
dentro de mim, e me sentia melhor depois. Queria mais, porque sentia prazer, me 
12 
 
fazia bem. 
Comecei a melhorar minha alimentação, comendo coisas que não comia, 
porque passei a ter um objetivo na vida, isso claro foi aos meus 14 anos. Então eu e 
minha mãe, que também sempre gostou de musculação e aeróbica, começamos a 
sonhar com uma academia, a incentivei estudar educação física e quando terminasse 
eu começaria, assim foi feito. 
 Fora isso, também pratiquei outras lutas durante um tempo: box (aonde 
arrebentei a mão); jiu-jitsu (que amava eu chamava de xadrez humano); muay-thai e 
amava correr. 
Fiz muita coisa durante 4, 5 anos até eu ter uma recaída drástica na depressão, 
passou um tempo eu não conseguia mais praticar nada direito, estava terminando 
escola, trabalhando e comecei a passar desgostos e problemas na família, minha mãe 
também sempre teve depressão, embora ainda não tenha relatado sobre, então eu 
cai no abismo de novo, tive gastrite nervosa, perdi tudo e isso pra mim acho que foi o 
pior. Desanimei, não conseguia voltar de novo e ficava pensando em quem eu era 
antes, sem mais nenhum ânimo. 
Minha mãe terminou a faculdade e eu terminando escola nem sabia mais o que 
eu queria, estava me sentindo um lixo pensando que eu não servia mais para aquilo, 
mas depois me resolvi. 
Meus pais sempre me incentivaram, principalmente meu pai, me levava para 
andar de bicicleta, corria comigo desde pequena, porque eu era muito agitada e 
melhorava meu fôlego na natação. Ambos gostam da atividade física, então creio que 
de alguma forma fui destinada a isso. Antes pensava de forma mais egoísta: quero 
me formar em educação física para ter uma academia e me acabar o dia todo 
treinando. Hoje já penso diferente, devido as experiências que eu tive, admiro quem 
eu fui, precisava aprender sobre equilíbrio e penso em como ajudar aos outros, 
principalmente pessoas com necessidades especiais, os quais muitas vezes são 
considerados como incapazes, um pensamento errôneo, assim como também vejo o 
descaso das pessoas quanto a isso. Então quero fazer a diferença. Também pretendo 
trabalhar com crianças fazendo parte do desenvolvimento na primeira infância, que é 
algo que também considero muito importante. 
E essa foi a minha jornada e espero ter muitas outras, de forma que eu mude 
a minha vida para melhor e a de outras pessoas também. 
 
13 
 
2.1.6 Renzo Lira Rossí 
 
Logo quando criança dei início ao mundo dos esportes, por ter uma pré-
disposição no desenvolvimento de algumas doenças hereditárias, devido ao histórico 
familiar. Com 5 anos entrei no mundo da natação, com brincadeiras lúdicas e treinos, 
dei início ao meu desenvolvimento motor na água. 
Já no Ensino Fundamental, assim que entrei na escola, pude ter mais contato 
com a parte do desenvolvimento nas técnicas aquáticas básicas (nado crawl e peito). 
Com o passar do tempo, aperfeiçoando essas técnicas quase que diariamente e tendo 
contato direto com os professores, pude perceber que aquele foco com o esporte não 
só me deu uma melhor pré-disposição, mas também me ajudou no processo de 
desenvolvimento motor e maturacional, apresentando uma melhora tanto na parte 
respiratória como no cotidiano. 
Aos dez anos, depois de uma longa jornada de treinos, aperfeiçoando as 
técnicas, ganhei a minha primeira medalha de 100 metros, lembro-me da sensação 
que tive, de me sentir realizado e de trabalho bem feito, mesmo sendo apenas uma 
criança, a credibilidade conquistada pelo meu esforço me impulsionou ainda mais a 
adentrar o mundo dos esportes. 
 Acredito que esse seja o intuito do esporte... além de melhoras físicas e 
mentais, você conquistar sua própria credibilidade não tem preço. 
Aos 14 anos comecei por conta própria a treinar musculação, deixando um 
pouco de lado os conjuntos aquáticos, devido a reclusão por excesso de peso que 
sempre tive. 
A partir daí foi uma jornada bem interessante, pois iniciei minha pesquisa, 
passei com especialistas, nutrólogos, professores de educação física, coachs. 
Comecei a montar meus treinos juntamente com eles, iniciei uma reeducação 
alimentar e dentro de 6 meses de pesquisas e muito esforço tive resultados notáveis 
em relação ao meu corpo e minha saúde: a perda de peso, o aceleramento do 
organismo e até mesmo a inclusão social, entre outras coisas. A forma como as coisas 
estavam sendo levadas mudou totalmente depois do adentro ao mundo dos esportes. 
 É essencial uma vida poliesportiva, pois além das melhoras cotidianas, o foco, 
a essência faz com que você queira ser uma pessoa melhor, mais ativa. 
Na parte de musculação, logono começo tive a sorte de ter contato com alguns 
atletas que contaram como a sua vida mudou após o início dos treinos, impulsionado 
14 
 
e focado tive a oportunidade de treinar para competições, mas decidi não seguir por 
esse caminho. Meu foco era a perda de peso e ganho de massa muscular, apenas 
para estética, boa forma e ter uma vida mais saudável. Continuei com os treinos 
sempre com acompanhamento profissional, isso não só me impulsionou, mas também 
melhorou ainda mais os treinos, enfatizando o quão importante são esses 
profissionais, de forma indispensável. 
Após um bom tempo na área da musculação conheci um ex-militar, dono de 
uma empresa relacionada com conjuntos aquáticos, me apresentou uma proposta 
para trabalhar na área da saúde, de guarda-vidas, por ironia da vida voltei as minhas 
essências quando criança na vida adulta. Para o treinamento de guarda-vidas era 
necessário saber pelo menos o mínimo de alguma técnica básica e como tive contato 
quando criança, foi a deixa para começar a trabalhar e ter um pouco mais de contato 
com a natação. No curso aprendi técnicas de judô aquático, imobilização de vítimas, 
primeiros socorros e o desenvolvimento de todas as técnicas que se relacionam com 
a natação (nado Crawl, borboleta, peito e costas) fazendo assim com que eu 
desenvolvesse ainda mais minhas habilidades tanto aquáticas como motoras. 
Hoje em dia procuro conciliar meus treinos de natação e musculação de forma 
que desenvolva minhas técnicas e mantenham minha saúde, bem estar e foco sempre 
em um constante processo de evolução, me dando disposição e até mesmo ânimo 
para seguir em frente no mundo dos esportes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
2.1.7 Suhellen Karina Cunha de Oliveira 
 
Eu comecei praticar esportes quando completei meus 8 anos em 2009. Minha 
mãe foi quem me incentivou a entrar nesse mundo esportivo, viu que Barueri era a 
cidade das oportunidades e já começou a fazer minha matrícula em centros 
acadêmicos. 
Fiz 7 anos de ballet. Aquelas aulas estavam trazendo muitos benefícios para 
minha saúde, tinha uma boa postura, um bom condicionamento físico (afinal essa 
atividade exigia muita dedicação) e eu não falhava como aluna, estava presente em 
todas as aulas, porque era algo que me revigorava, principalmente nos meus dias 
difíceis, porque lá encontrava inspiração para estar de bem comigo mesma, trazia 
mais disposição para meu dia-a-dia. 
Sempre gostei de jogar na escola, porém cada aula era um esporte diferente e 
eu tinha sede de aprender mais sobre um esporte específico que era o vôlei. 
Novamente minha mãe me matriculou no GRB (Grêmio Recreativo Barueri) foi a partir 
deste momento que eu percebi que minhas rotinas começaram a mudar: entrei no jazz 
contemporâneo, ginástica artística, hip hop, teatro e já não saia da minha cabeça a 
ideia de querer me tornar uma profissional na área da educação física, porque além 
do esporte trazer melhorias em vários aspectos na vida, no meu caso ajudou me tornar 
uma cidadã com responsabilidade, como trabalhar em equipe e acima de tudo o 
altruísmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.1.8 Willian Silva de Carvalho 
 
A importante entrada do esporte a minha vida, se deve a vários fatores externos 
e internos que corroboraram para a minha escolha de vida. O esporte hoje tem um 
papel essencial na minha vida e sem ele eu não seria quem escreve este texto hoje. 
Pratico esportes desde pequeno, isso foi influência dos me pais que 
consideravam o esporte uma atividade de grande importância, independente da 
modalidade, embora eles nunca tenham sido atletas ou nem mesmo praticado algum 
esporte com frequência, consideravam que era essencial para minha saúde; talvez 
por enxergarem algumas limitações de saúde que tive com nascimento prematuro, 
problemas de respiração e um desenvolvimento físico um tanto lento. 
Embora tenha praticado muitas modalidades de atividades físicas como: 
Basquete, Futebol, Natação, Boxe e Musculação. Cada uma fez parte de um momento 
da minha vida, e tenho a gratidão e orgulho de ter passado por todas estas 
modalidades. 
Mas hoje tenho uma paixão muito grande por um esporte chamado 
Fisiculturismo, um esporte que me motivou a treinar e me dedicar como nunca me 
dediquei a outros esportes, o fisiculturismo mexeu comigo, dizem que amor não se 
discute... Pois é, eu acho que isso é verdade. Um esporte muito discutido, as vezes 
criticado, por devidas razões, mas acima de tudo eu sou viciado em puxar peso, em 
observar crescimento, em ver simetria, força, garra, suor, e uma sensação incrível 
após acabar o treino, talvez isso tudo seja apenas a endorfina. Mas não é apenas a 
estética, não é sobre ser perfeito, é sobre uma maneira de se superar, de chegar ao 
limite, de ser diferente, talvez isso te faça pensar que você tenha algo único, ou 
apenas seja o prazer de ter algum caminho a seguir todos os dias. Enfim, 
independente quais sejam estas razões pelas quais eu ame este esporte, sei que ele 
me faz bem, e para todo esporte isso basta. 
Em particular, desejo ser um profissional de alto conhecimento, que consiga 
atingir os objetivos de meus clientes, prezar pela saúde sempre e oferecer-lhes o 
melhor trabalho que os estudos puderem me dar. Sei que a área de educação física 
ainda não desfruta dos seus melhores anos, mas acredito que posso contribuir para 
área se eu me dedicar muito. Portanto meu objetivo hoje não é apenas ser um 
treinador, mas contribuir para estudos da área, promover a educação física na minha 
cidade e estender a importância da prática aos esportes e incentivo aos esportistas 
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de todas as modalidades, e quem sabe cheguemos em anos de ouro na era da 
educação física. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Em todos os relatos do trabalho, percebemos o valor e a importância da 
atividade física em nossas vidas. Nossos pais foram protagonistas nessa escolha, 
porque éramos crianças ou adolescentes quando tivemos incentivos deles, tanto por 
questões de lazer, quanto por questões de prevenção da saúde. Eles são peças 
fundamentais para nosso apreço à educação física, porque essas experiências 
positivas fizeram com que continuemos adultos ativos, que gostam de atividades e 
devido a isso, estamos cursando Educação Física. 
Mesmo que o início de atividades físicas de alguns relatos sejam por orientação 
médica, os pais já tinham o pensamento do quanto ela é benéfica para a prevenção 
de doenças respiratórias e psicológicas, o que nos traz o pensamento no qual a 
sociedade já aceitava a atividade física como essencial para a manutenção do nosso 
organismo. 
Nos anos 90, no meio acadêmico médico, havia muitas pesquisas relacionadas 
a importância da atividade física para saúde, a falta dela traria malefícios para a 
pessoa (NAHAS e GARCIA, 2010). Nesse mesmo período a Organização Mundial da 
Saúde (OMS) considerou o sedentarismo como um fator de risco para o 
desenvolvimento de doenças cardiovasculares, fazendo assim, campanhas para que 
a população fosse se movimentar, já que nosso corpo corresponde aos estímulos, era 
necessário que a população criasse o hábito de se mobilizar, quanto mais prática de 
atividades físicas, mais esforço e fortalecimento muscular, que irá proporcionar uma 
vida mais saudável (NAHAS e GARCIA, 2010). Nesse contexto surgiram as primeiras 
academias de ginástica e musculação. Essa foi a época que nossos pais eram jovens 
e com certeza contribuiu para formarem a consciência de que o exercício físico nos 
causaria melhoras de saúde, e mesmo aqueles que nos incentivaram apenas para o 
lazer sabiam da importância para nosso desenvolvimento psicossocial e motor (DE 
FILLIPIS, 2019). 
Sabemos que somente a atividade física ou esportiva não garante o sucesso 
para o combate de enfermidades, é necessário mudançasde hábitos de vida, tais 
como uma alimentação saudável, bons relacionamentos interpessoais e evitar vícios. 
Juntando tudo isso, com a prática de atividade física regular, sua qualidade de vida 
melhorará e a pessoa pode até prolongar sua estadia no mundo (DE FILLIPIS, 2019). 
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As pessoas buscam a atividade física para inúmeros fins: melhorar sua 
aparência, para melhorar sua condição de saúde ou prevenção de doenças, para o 
convívio com outras pessoas. Independente do motivo, os profissionais da Educação 
Física têm como prioridade conhecer o indivíduo que buscará orientação e encontrar 
qual é o tipo de atividade física é mais adequado para ele, a partir do que tenha 
aptidão, fazendo com que tempo dedicado ao exercício lhe traga bem-estar. 
Conscientizando que a prática de atividade física regular tem que fazer parte do seu 
dia-a-dia, e adotá-la como hábito de vida. Se for de maneira prazerosa e motivadora, 
esse pensamento poderá manter-se durante toda sua existência (DE FILLIPIS, 2019). 
Portanto tendo em base todo conhecimento acadêmico, até o momento atual, 
acreditamos que as atividades físicas dentro de quaisquer modalidades esportivas, 
proporciona uma evolução de crescimento e desenvolvimento com relação a 
repertório motor que nos permitirá a maiores práticas de atividades, sejam elas do 
cotidiano ou no cenário esportivo (FERRONATO, 2017). Trazendo também uma 
sociabilidade maior, uma melhora cognitiva em desempenho e uma estrutura corporal 
muito mais bem preparada ao combate de doenças crônicas não transmissíveis (DE 
FILLIPIS, 2019). 
Lembrando que devemos pensar que em cada faixa etária a atividade física 
terá um foco específico devido as particularidades que se encontra em cada fase da 
vida. Para as crianças o lúdico é a melhor opção para oferecer vários tipos de 
movimentos que aumente seu repertório motor, sendo repleto de conhecimentos e 
experiências de práticas, para que na adolescência isso seja apenas aperfeiçoado e 
encaminhado para as experiências esportivas. Na idade adulta é o auge da maturação 
motora, onde a pessoa pode continuar com o esporte ou com outros tipos de 
exercícios, como musculação, corrida, dança, atividades aeróbicas, entre outros, e na 
velhice pode praticar os mesmos exercícios, porém com mais atenção devido às 
alterações que acontecem com o envelhecimento, que serão biológicas, fisiológicas e 
morfológicas (MOREIRA,2017). 
Entender como o corpo funciona e as diversas possibilidades que ele permite 
para o controle da nossa própria vida é de suma importância para o educador físico e 
para a pessoa que busca a atividade física, e nós seremos aqueles que o conduzirão 
o treinamento adequado para cada indivíduo. 
Diante toda nossa reflexão, queremos que nossos futuros alunos tenham a 
mesma sensação de bem-estar que sentimos quando fazemos a nossa atividade 
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física preferida, é algo mágico que nos leva a pensamentos positivos e revigorantes, 
por isso a importância de descobrir o que trará isso para eles, (assim como 
encontramos a nossa) e assim que encontrarmos podermos desenvolver um trabalho 
excelente em aspectos social, emocional e de saúde. O esporte muda vidas, ajuda 
pessoas, de múltiplas formas e nós esperamos contribuir para que esse número de 
indivíduos ativos aumente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
DE FILLIPIS, A. Corporeidade e Motricidade Humana / André De Filipis, Gil Oliveira da Silva 
Junior, Cássia Regina Palermo Moreira. – São Paulo: Editora Sol, 2019. p. 46-96 
FERRONATO, P A M. Aprendizagem e Desenvolvimento Motor / Priscilla Augusta Monteiro 
Ferronato, Mário Luiz Miranda. – São Paulo: Editora Sol, 2017. p. 94-104 
MAHONEY, A A; ALMEIDA, L, R, A constituição da pessoa na proposta de Henri Wallon. 
Edições Loyola,2004. p.13-24 
MOREIRA, Cássia Regina Palermo. Crescimento e desenvolvimento humano. / Cássia Regina 
Palermo Moreira, Mario Luiz Miranda. – São Paulo: Editora Sol, 2017.p. 78-143 
NAHAS, M V; GARCIA, L M T. Um pouco de história, desenvolvimentos recentes e 
perspectivas para a pesquisa em atividade física e saúde no Brasil. Rev. bras. Educ. Fís. 
Esporte.2010 v.24, n.1, p.135-48

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