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GUIA DE BOLSO DA PEDIATRIA

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GUIA DE BOLSO 
DA PEDIATRIA 
Natália Giacomin Lima - medicina UFES 101
 
 
SUMÁRIO 
 
ANAMNESE E EXAME FÍSICO.............................................................................................1 
PRESCRIÇÃO PEDIÁTRICA .............................................................................................. 10 
ESCALA DENVER ................................................................................................................ 12 
SNAP IV.................................................................................................................................. 14 
M- CHAT................................................................................................................................. 15 
M- CHAT - COTAÇÃO ......................................................................................................... 16 
CHILDHOOD AUTISM RATING SCALE (CARS) ............................................................ 17 
PONTUAÇÃO DO CHILDHOOD AUTISM RATING SCALE (CARS) .......................... 21 
CURVAS DE CRESCIMENTO - MENINAS...................................................................... 22 
CURVAS DE CRESCIMENTO - MENINOS ..................................................................... 28 
LINK PARA OBTER CURVAS DE CRESCIMENTO (Síndrome de Down, Síndrome 
Turner, Fenton, InterGrowth) .............................................................................................. 34 
CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO 2019 ........................................................ 35 
COMO AFERIR A PRESSÃO ARTERIAL DA CRIANÇA .............................................. 36 
PERCENTIS DE PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - MENINOS.............................. 37 
PERCENTIS DE PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - MENINAS .............................. 39 
ORIENTAÇÃO ALIMENTAR PARA CRIANÇAS AMAMENTADAS ............................. 41 
ORIENTAÇÃO ALIMENTAR PARA CRIANÇAS NÃO AMAMENTADAS ................... 41 
COMO MONTAR O PRATO DA CRIANÇA? ................................................................... 42 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANAMNESE E EXAME FÍSICO 
 
2 
 
Nas consultas de Retorno/Acompanhamento, verificar: 
Período entre as consultas: queixas, doenças e ocorrências; 
História Alimentar atual; 
História do crescimento e do desenvolvimento atuais; 
História Vacinal atual: sempre olhar a caderneta 
 
 #### AMBULATÓRIO DE PEDIATRIA #### 
 
#ID: 
(Verificar na Folha de Identificação: nome, sexo, idade, cor, naturalidade, residência – Confirmar nº celular, nome do 
acompanhante, idade do acompanhante) 
 
#QP: 
(Sintomas e sinais referidos pela mãe ou criança) 
 
#HDA: 
(Caracterizar os sintomas e sinais da doença atual – Quando começou? Por quanto tempo? Verificar a intensidade do 
sintoma (febre, dor – tabela de “carinhas” da dor), os sintomas associados (calafrios, sudorese, prurido). Perguntar: foi 
medicado? Descrever medicamento (qual, quanto tempo e se houve melhora ou resolução do sintoma). Verificar se há 
vínculo epidemiológico (comunicantes com doença semelhante). Atenção para a ordem cronológica. Se houver, 
descrever resultados de exames complementares) 
 
#REVISÃO DE SISTEMAS: 
(Registrar alterações ou queixas não associadas à HDA. Verificar simultaneamente se realizou triagem, segundo idade) 
 
SINTOMAS INESPECÍFICOS (Febre, Calafrio, Sudorese, Hiporexia/Anorexia, Perda de peso / Emagrecimento, 
Apatia, Astenia ou fraqueza, Adinamia, Prurido, Câimbras); 
 
 PELE E FÂNEROS (Lesão, área anestesiada, machas, petéquias, temperatura) 
 
CABEÇA E PESCOÇO (Cabeça, olhos, ouvidos, seios e nariz, boca, pescoço - dor, secreção, sangramento, disfagia, 
odinofadia, tosse, cabelos 
 
TÓRAX (Dor, dispinéia de esforço/decúbito, expectoração, palpitação, pirose, hematêmese, hemoptise) 
 
ABDOME (Dor, volume, forma, dispepsia, evacuação) 
 
SISTEMA GENITU-URINÁRIO (Dor, edema, micção, cor da urina) 
 
MMSS E MMII 
 
SISTEMA NERVOSO (Convulsão, tontura, vertigem, amnésia, insônia, sonambulismo, pesadelos) 
 
#MEDICAÇÃO EM USO: 
(Nome do medicamento, dose administrada e tempo em que faz uso e frequência de uso) 
 
#HPP: 
(Doenças curadas, isto é, anteriores ao quadro atual (indicar a idade na época, tratamento e complicações), 
comorbidades, alergias, traumas, cirurgias, transfusões, internações) 
 
#HG/NEONATAL: 
(G/P/A. Descrever comorbidades maternas. Quantas consultas realizou no pré-natal? Teve algum problema durante 
a gestação ou no parto? O parto foi normal? Confirmar com a mãe e a Caderneta da criança: IG ao nascer, peso ao 
nascer e pela IG (PIG/AIG/GIG), comprimento, PC, APGAR, complicações (icterícia, erupções cutâneas, eliminações, 
pp mecônio) e tratamento recebido. Data e Peso da alta. Data da queda do coto umbilical. 
Verificar na Caderneta da criança os resultados dos testes de triagem: Coraçãozinho, Olhinho, Orelhinha e Pezinho e 
anotar no prontuário) 
 
#HF: 
(Perguntar a idade dos pais e irmãos e se há presença de doenças importantes (HAS, DM, CA, aparelho respiratório, 
como TB). Questionar o mesmo para avós paternos e maternos. Se preferir, desenhe um heredograma. Questionar 
sobre alcoolismo e tabagismo) 
 
3 
 
#HPS: 
(Perguntar local de moradia (área urbana ou rural?), se casa de alvenaria (tijolo), se o chão é batido ou piso, indivíduos 
que moram na mesma casa (quem e idade), se possuem esgotamento sanitário (ou fossa) e água tratada (perguntar 
também se tomam água de torneira ou filtro). Tem vala perto de casa? Tem animais em casa? Perguntar sobre 
presença de pelúcias, carpete, cortinas e limpeza da casa (vassoura, pano, aspirador) e presença de indústrias perto 
de casa/fumaça, principalmente se paciente tiver rinite alérgica/asma/dermatite atópica. Os Pais trabalham? O que 
fazem/profissão? (verificar horários em que ficam com a criança). Renda mensal familiar. Verificar a segurança do 
ambiente, de acordo com o desenvolvimento da criança (ex: janelas, lajes, tomadas, escadas, guarda de material de 
limpeza e remédios, piscinas, baldes etc. Paciente frequenta creche ou escola? Paciente possui cuidadores além dos 
pais? Qual o nº horas que fica no mesmo ambiente? Há boa convivência entre os familiares / vizinhos / amigos e o 
paciente? Gosta de brincar? Qual brinquedo gosta mais/ o que gosta de fazer? Ele(a) é ativo ou muito quieto? Já faz 
traquinagens? Se faz algo errado, você briga ou põe de castigo?) 
 
#SONO: 
(A criança dorme em quarto próprio ou no quarto dos pais? Dorme em berço, cama própria ou cama dos pais? Qual o 
horário que dorme e que acorda? Ele(a) acorda à noite? O que é feito para que ele(a) volte a dormir? A criança dorme 
à tarde. Ronca/dorme de boca aberta/baba no travesseiro? Tem apnéia do sono (se engasga ou ‘perde o fôlego”)?) 
 
#HISTÓRIA ALIMENTAR: 
(Aleitamento materno exclusivo até que idade? Sem água ou chazinho? Com quantos meses iniciou a introdução de 
alimentos? Realizar recordatório das últimas 24h: horários, qualidade, quantidade, ingestão de água. Investigar sobre 
refrigerantes, sucos artificiais, balas e doces) 
 
ORIENTAÇÃO ALIMENTAR EM ANEXO NO FIM DO DOCUMENTO (COM MODELO DE PRATO PARA IMPRIMIR 
E ENTREGAR AOS RESPONSÁVEIS PELA CRINÇA)! 
 
#FUNÇÕES DE ELIMINAÇÃO: 
(Há controle esfincteriano? Frequência (quantas vezes vai ao banheiro ou número de trocas de fraldas), intensidade, 
cor, odor, qualidade das fezes (ressecadas, amolecidas), forma (em síbalos ou moldadas), dor à evacuação/micção. 
Há presença de sangue, muco ou pus?) 
 
 
 
4 
 
#HISTÓRIA VACINAL: 
(Verificar Caderneta da Criança ou do adolescente, anotar as datas das vacinas já recebidas (primeiras consultas); 
checar e incentivar vacinação sazonal (Influenza)) 
(Checar também se recebeu a megadose de vitamina A (lembrar que não é vacina) 
 
CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO 2019 EM ANEXO NO FIM DO DOCUMENTO! 
 
#DNPM: 
(Utilizara escala de Denver. Para crianças acima de 6 anos: observar desenvolvimento escolar (Ex: pedir para 
escrever, fazer conta, ler e desenhar). Para adolescentes: investigar atrasos ou déficits de atenção, atividade sexual e 
relações sociais (família, amigos, escola). Se está na creche/”escolinha” pergunte sobre adaptação social. ) 
ESCALA DE DENVER EM ANEXO NO FIM DO DOCUMENTO! 
ESCALA DE M-CHAT EM ANEXO NO FIM DO DOCUMENTO! 
ESCALA DE CARS EM ANEXO NO FIM DO DOCUMENTO! 
#SAÚDE BUCAL: 
(Perguntar sobre escovação, na presença de dentes - frequência, tipo de escova e creme dental ou limpeza das 
gengivas, uso de fio dental e solução de flúor) 
 
#PROGRAMA DIÁRIO: 
(Creche/escola – qual série e como vai na escola? Os pais participam do desenvolvimento das atividades em casa 
(dever de casa)? Os pais conhecem os professores? Conhecem o cardápio da creche/escola? Perguntar sobre os 
hábitos de higiene. Perguntar se a criança/adolescente pratica alguma atividade recreativa e/ou física (e se faz com 
satisfação) 
 
 ###EXAME FÍSICO### 
#ANTROPOMETRIA: 
(EXEMPLO: PESO = 11.1 kg (entre score 0 e +2), ALTURA = 82 cm (entre score 0 e +2), IMC = 16.5, PC = 45 cm 
(entre score 0 e -2). Marcar no cartão da criança e avaliar curvas.) 
 
 Aos 4 meses a criança dobra de peso; 
 Aos 12 meses a criança triplica de peso; 
 Aos 2 anos a criança quadruplica o peso; 
 Aos 4 anos a criança mede 1 metro; 
 
OBS.: O RN pode perder cerca de 10% do seu peso nos primeiros 7 dias de vida. A recuperação ocorre por volta de 
14 dias. 
 
GRÁFICOS DE CRESCIMENTO EM ANEXO NO FIM DO DOCUMENTO! 
#ECTOSCOPIA: 
(Bom estado geral, facies atípica, mucosa normocorada, acianótico, anictérico, hidratado, sem edemas. Ativo e 
responsivo. Temperatura axilar = 36,3°C.) 
 
#CABEÇA E PESCOÇO: 
(Crânio sem deformidades, cabelo e orelhas de implantação normal, olhos alinhados. (Medir diâmetro e grau de tensão 
das fontanelas em lactentes: fontanela anterior: Xcm e ausência/presença Xcm de fontanela posterior). Avaliar 
presença de linfonodos. Nódulos ou orifícios em linha média ou próximo às orelhas. ) 
 
#OTOSCOPIA: 
(Conduto auditivo sem lesões, com cerume, membrana timpânica íntegra e translúcida, sem abaulamentos ou 
hiperemia.) 
 
#OROSCOPIA: 
(Mucosa oral sem lesões; palato e orofaringe sem hiperemia ou lesões; tonsilas palatinas sem exsudato ou hiperemia; 
dentes em bom aspecto.) 
 
OBS:Identificar a dentição e registrar dentes já presentes e em erupção, assim como a qualidade dos dentes (cáries , 
tártaro, restos de alimentos) 
 
#RINOSCOPIA: 
(Mucosa nasal sem lesões, sem hiperemia. Conchas nasais sem edema.) 
5 
 
#ACV: 
(FC: xx bpm. RCR, 2T, BNF, sem sopro [se houver sopro, descrever a borda cardíaca D ou E e características: tempo, 
intensidade e propagação. Ruído de atrito pericárdico). Pulsos periféricos palpáveis (radial e femoral), regulares, 
amplos, simétricos e sincrônicos. [Medir PA em maiores de 3 anos de idade ou antes, se houver critérios para tal, como 
a prematuridade]. Mínimo: aos 3 anos de idade, no início da idade escolar e, pelo menos, duas vezes ao longo da 
adolescência.) 
TABELA PARA ANÁLISE DE PRESSÃO ARTERIAL EM ANEXO NO FIM DO DOCUMENTO! 
TÉCNICA PARA AFERIR PRESSÃO ARTERIAL EM ANEXO NO FIM DO DOCUMENTO! 
 
#AR: 
(FR: xx irpm. Tórax atípico, sem retrações ou abaulamentos, sem desconforto respiratório (fúrcula, intercostal ou 
subcostal- tiragem). Eupneico, MV presente e fisiológico, sem RA.) 
 
#ABD: 
(Atípico, normotenso, sem abaulamentos, RHA presentes e normais nos quatro quadrantes. Timpânico à percussão 
nos 4 quadrantes, traube timpânico. Indolor à palpação e sem massas palpáveis. Fígado não palpável sob borda 
subcostal D (se palpável, realizar hepatimetria) 
 
#AGU: 
(Masculino: testículos tópicos e prepúcio parcialmente retrátil com visualização do meato ureteral. Bolsa escrotal sem 
alterações. Segundo critérios de Tanner, G1P1. 
Feminino: vulva sem aderências ou outras alterações. Segundo critérios de Tanner, M1P1. 
(Verificar presença de hiperemia e grau de higiene). 
 
 
#ÂNUS E REGIÃO SACROCOCCÍGEA: 
(Ausência de pilificações anormais, fossetas e orifícios no sulco interglúteo. Ânus pérvio, sem fissuras ou outras 
lesões.) 
 
#NEURO: 
(Tranquilo (ou choro consolável), ativo, tônus muscular normal, movimentando ativamente 4 membros. Avaliar nervos 
cranianos e reflexos profundos. Reflexos primitivos (para RN): reflexo cutâneo-plantar, preensão palmar e plantar, 
sucção e reflexo de Moro) 
 
REFLEXO CUTÂNEO PLANTAR: obtido através do estímulo da porção lateral do pé, desencadeando no recém-
nascido a extensão do hálux. Apresenta-se em extensão até cerca de 18 meses. 
 
6 
 
 
PREENSÃO PALMAR: o examinador coloca o dedo index na palma da mão da criança. Observa-se a flexão dos dedos. 
Deve desaparecer entre 4 e 6 meses, quando se torna um movimento voluntário de preensão. 
 
PREENSÃO PLANTAR: o examinador pressiona o polegar contra a sola do pé da criança, logo abaixo dos dedos. 
Observa-se a flexão dos dedos. Deve desaparecer com 15 meses de vida. 
 
SUCÇÃO REFLEXA: É desencadeado pela estimulação dos lábios. Observa-se sucção vigorosa. Sua ausência é sinal 
de disfunção neurológica grave. 
 
REFLEXO DE MORO: É desencadeado por queda súbita da cabeça, amparada pela mão do examinador. Observa -se 
extensão e abdução dos membros superiores seguida por choro. O reflexo de Moro deve estar presente em recém-
nascidos de, pelo menos, 37 semanas. A assimetria do reflexo pode ser observada em pacientes com paralisia do 
plexo braquial, trauma de clavícula e ombro e nos casos de lesão motora assimétrica do trato piramidal superior. O 
reflexo de Moro deve desaparecer após 5 meses de vida. 
 
 
VÍDEO QUE EXPLICA OS REFLEXOS: https://www.youtube.com/watch?v=l3rWFpVt0NU 
7 
 
 
 
#OSTEOARTICULAR: 
(Membros simétricos, Barlow e Ortolani negativos (verificar até 2/3 meses de idade). Sinal de Galeazzi. Exame da 
coluna vertebral. Avaliar presença de genuvaro e genuvalgo) 
 
SINAL DE ORTOLANI: A manobra é realizada com a criança em decúbito dorsal com os quadris e os joelhos em 
posição de flexão de 90°, com as coxas em adução e com rotação interna leves. Ao efetuarmos um movimento de 
abdução dos quadris, podendo ser acompanhado por uma leve rotação externa das coxas, poderemos ter a sensação 
de um “ressalto” na articulação patológica (às vezes poderemos ter até uma sensação audível desse “ressalto”). O 
sinal é dito, então, Ortolani positivo. 
 
 
8 
 
SINAL DE BARLOW: A coxa do paciente é mantida em ângulo reto com o tronco, em posição de adução; força será 
exercida pelo joelho da criança em direção vertical ao quadril, em um esforço para deslocar a cabeça femoral do interior 
do acetábulo. O examinador procura um sinal de “pistonagem” no quadril em exame, que poderá ou não ser 
acompanhado por “ressalto”. Se o quadril é reduzido pela manobra de Ortolani, a cabeça femoral ficará perfeitamente 
alojada na cavidade acetabular; entretanto, com a flexão do quadril e levando-se a coxa para a posição de adução, a 
cabeça femoral luxa, podendo ser deslocada posteriormente em relação ao acetábulo, caracterizando, então, o quadri l 
instável. No teste de Barlow, a parte superior do fêmur é mantida entre os dedos indicador e médio e sobre o trocanter 
maior, e o polegar na região inguinal. A cabeça femoral poderá ser alavancada para dentro e para fora da articulação, 
confirmando a instabilidade 
 
 . 
 
SINAL DE GALEAZZI OU DE ALLIS: com a criança deitada e com os joelhos fletidos, eles não estarão na mesma 
altura, denotando já a diferença de comprimento entre os membros inferiores. Evidentemente este sinal será mais claro 
nos casos unilaterais. 
 
 
PDF QUE FALA SOBRE OS SINAIS OSTEOARTICULA RES: 
https://bdpi.usp.br/bitstream/handle/BDPI/9782/art_GUARNIERO_Displasia_do_desenvolvimento_do_quadril_atualizacao_2010.pdf?sequence=1 
 
#HD: 
1–Crescimento e Avaliação nutricional (não colocar o Z escore aqui): peso para idade, altura 
para a idade, IMC para idade, PC para a idade. Curvas são ascendentes? 
2 – Alimentação (Há algum problema ou erro?) 
3 – Vacinação (Está completa? Qual a próxima vacina a ser feita?) 
4 – Desenvolvimento Neuropsicomotor (Há algum problema?) 
5 – Dinâmica familiar (adequada ou inadequada?) 
6 – Demais diagnósticos, por ex. Verminose 
7 – Demais diagnósticos, por ex. Resfriado Comum 
 
9 
 
#CD: 
1 – Crescimento e Avaliação nutricional: reforço positivo 
2 – Alimentação: orientação. 
3 – Vacinação: orientação. 
4 – Desenvolvimento Neuropsicomotor: orientação. Lembrar orientação de prevenção de 
injúrias/acidentes. 
5 – Dinâmica familiar adequada: reforço positivo. Se inadequada: orientar de acordo com o caso. 
6 – Albendazol. 
7 – Lavagem nasal com soro fisiológico / paracetamol. 
 
Ao prescrever medicações que variam com o peso, descreva a dose – mg/Kg/dia, o intervalo e o 
tempo que deverá fazer uso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
PRESCRIÇÃO PEDIÁTRICA 
USO INTERNO 
 
1- SULFATO FERROSO (25mg/ml - solução oral)----------------------------------------------------------------1 frasco 
Dar ao menor, por via oral, 1 gota ou 1mg/kg (calcular e prescrever em gotas), trinta minutos antes do almoço 
uma vez ao dia. 
(Profilaxia de anemia no lactente. Se RN a termo e AIG, prescrever a partir do 6º mês de vida ou do 
início da alimentação complementar, até 2 anos). 
 
SITUAÇÃO RECOMENDAÇÃO 
Recém-nascido a termo, de peso adequado para a 
idade gestacional em aleitamento materno 
1 mg de ferro elementar/kg peso/dia a partir do 6 º 
mês (ou da introdução de outros alimentos) até o 
24º mês de vida. 
Recém-nascido a termo, de peso adequado para a 
idade gestacional, em uso de 500 ml de fórmula 
infantil 
Não recomendado 
Recém-nascido pré-termo e recém-nascido de 
baixo peso até 1.500 g, a partir do 30º dia de vida. 
2 mg/kg peso/dia durante um ano. Após este 
prazo, 1 mg/kg peso/dia por mais um ano. 
Recém-nascido pré-termo com peso entre 1.500 e 
1.000 g 
3 mg/kg peso/dia durante um ano. Posteriormente, 
1 mg/kg peso/dia por mais um ano. 
Recém-nascido pré-termo com peso menor que 
1.000 g 
4 mg/kg peso/dia durante um ano. Recém-nascido 
pré-termo com peso entre 1.500 e 1.000 g 
 
2- VITAMINA D (200UI/gota - solução oral)--------------------------------------------------------------------------1 frasco 
Dar ao menor, por via oral, duas gotas por dia, até completar um ano. 
Dar ao menor, por via oral, três gotas por dia, até dois anos. 
 
3- PARACETAMOL (200mg/ml - solução oral)---------------------------------------------------------------------1 frasco 
Dar ao menor, por via oral, uma gota ou 10mg/KG/dose (calcular e prescrever em gotas) até de seis em seis 
horas, se dor ou febre (temperatura axilar maior ou igual a 38o C). 
 
4- AMOXICILINA (250mg/5ml - suspensão oral)---------------------------------------------------------------(?) frascos 
Dar ao menor, por via oral, 50mg/kg/dia e dividir em três doses (Calcular e prescrever em ml, por extenso) 
de oito em oito horas (às 6h, 14h e 22h), por dez/quatorze dias. 
Ex: criança com 10kg, tomará o total de 10ml ou 500mg por dia. 
 
5- ALBENDAZOL (40mg/ml - suspensão oral) -------------------------------------------------------------------3 frascos 
Dar ao menor, por via oral, dez ml (um frasco) uma vez ao dia por três dias. 
Para crianças acima de 30 kg ou 10 anos – tomar um comprimido mastigável de 400mg dose única diária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
USO EXTERNO 
 
1- SORO FISIOLÓGICO 0,9%-----------------------------------------------------------------------------------1 frasco (50ml) 
Lavar as narinas, via nasal, com 1 (um) ml em cada narina com seringa ou conta-gotas. 
[Orientar cuidados com a conservação] 
 
2- SALBUTAMOL (100mcg/jato – spray) --------------------------------------------------------------------------- 1 frasco 
Aplicar, por via inalatória, ------- jatos, com espaçador, de seis em seis horas, nas crises de sibilância (por 
cinco a dez dias). Agitar o frasco antes de usar. Manter a inalação por dez segundos (peça para contar até 
dez pausadamente). 
 
3- BECLOMETASONA (50mcg/jato – spray) -----------------------------------------------------------------------1 frasco 
Administrar, por via inalatória, -------- jatos de 50mcg, com espaçador, de doze em doze horas, durante --- 
dias. Agitar o frasco antes de usar. Manter a inalação por dez segundos (peça para contar até dez 
pausadamente). Lavar com água a cavidade oral (boca) após cada aplicação. 
 
4- BUDESONIDA (32mcg/jato - spray nasal)----------------------------------------------------------------------- 1 frasco 
Aplicar, por via nasal, um jato em cada narina à noite, durante ----- dias. 
 
5- NEOMICINA (5 mg/g )+ BACITRACINA (250UI/g) - pomada -------------------------------------------- 1 bisnaga 
Aplicar, por via tópica, sobre as lesões, três vezes ao dia (de oito em oito horas), por dez dias. Antes da 
pomada, lavar as lesões com água e sabão. 
 
6- HIDROCORTISONA (1%) - creme --------------------------------------------------------------------------------1 bisnaga 
Aplicar, por via tópica, na região acometida uma vez ao dia por cinco a sete dias. 
Antes do creme, lavar as lesões com água e sabão. 
 
7- HIALURONIDASE (150UTR/g) + VALERATO DE BETAMETASONA (2,5mg/g) - pomada ------1 bisnaga 
Aplicar, por via tópica, na região do prepúcio uma vez à noite, por um mês, e retornar para reavaliação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCALA DENVER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
INSTRUÇÕES PARA UTILIZAÇÃO DO DENVER 
 
1. Tente fazer a criança sorrir, sorrindo, falando ou acenando. Não toque nela. 
2. A criança deve fixar as mãos por vários segundos. 
3. Os pais podem ajudar a criança a escovar os dentes, colocando o creme dental na escova. 
4. A criança não tem que ser capaz de amarrar os sapatos, abotoar ou fechar o zíper nas costas. 
5. Mover a lã devagar em um arco de um lado para o outro, próximo 30 cm da face da criança. 
6. Passa se a criança segura o chocalho quando ele toca o dorso ou a ponta dos dedos. 
7. Passa se a criança tenta ver onde a lã foi. A lã deve desaparecer rapidamente na mão do examinador 
sem movimento do braço. 
8. A criança deve transferir o cubo de uma mão para a outra sem ajuda do corpo, boca ou mesa. 
9. Passa se a criança pega a semente com uma parte do polegar e outro dedo. 
10. A linha pode variar somente 30º ou menos da linha do examinador. 
11. Faça um sinal positivo com o polegar e sacode somente o polegar. Passa se acriança imita e não move 
outro dedo além do polegar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19. Usando boneca, diga: mostre-me nariz, olhos, ouvido, boca, mãos, pés, barriga, cabelo. Passa 6/8. 
20. Usando figuras, pergunte: quem voa? Mia? Fala? Late? Galopa? Passa 2/5, 4/5. 
21. Pergunte à criança: o que você faz quando está com frio? Cansado? Faminto? Passa 2/3, 3/3. 
22. Pergunte à criança: o que você faz com um copo? Para que serve uma cadeira/lápis? Palavras de ações 
podem ser incluídas nas perguntas. 
23. Passa se a criança corretamente coloca e diz quantos blocos estão no papel, (1 bloco, 5 blocos). 
24. Diga à criança: coloque o bloco sobre a mesa, em baixo, em frente, atrás. Passa 4/4. (Não ajude a 
criança apontando, movendo cabeça ou olhos). 
25. Pergunte à criança: o que é uma bola? Rio? Carteira? Casa? Banana? Cortina? Cerca? Telhado? Passa 
se definida em termos de uso, formas, do que é feito, categoria (banana é fruta, não só amarela). Passa 5/8 
ou 7/08. 
26. Pergunte à criança: se um cavalo é grande, um rato é ...........Se o fogo é quente, o gelo é ............. Se 
o sol brilha durante o dia, a lua brilha durante a .............? Passa 2/3. 
27. A criança pode usar a parede ou suporte somente, nunca pessoa. Não deve cair. 
28. A criança deve atirar a bola sobre o ombro em 3 tentativas e atingir os braços do examinador. 
29. A criança deve pular um papel de 8 e meia polegadas de largura (20cm). 
30. Peça à criança para caminhar para frente com o hálux encostado no calcanhar. O examinador pode 
demonstrar. A criança deve dar 4 passos consecutivos. 
31. No segundo ano, metade das crianças não são cooperativos. 
 
 
Observações: 
 
 
14 
 
SNAP IV 
NOME:_______________________________________________________________________ 
SÉRIE:________________________________________________________IDADE:_________ 
 
Para cada item, escolha a coluna que MELHOR descreve o (a) aluno (a) (MARQUE UM X): 
 
 Nem um pouco Só um pouco Bastante Demais 
1. Não consegue prestar muita atenção a 
detalhes ou comete erros por descuido nos 
trabalhos da escola ou tarefas 
 
2.Tem dificuldade de manter a atenção em 
tarefas ou atividades de lazer 
 
3. Parece não estar ouvindo quando se fala 
diretamente com ele 
 
4. Não segue instruções até o fim e não termina 
deveres de escola, tarefas ou obrigações. 
 
5. Tem dificuldade para organizar tarefas e 
atividades 
 
6. Evita, não gosta ou se envolve contra a 
vontade em tarefas que exigem esforço mental 
prolongado. 
 
7. Perde coisas necessárias para atividades (p. 
ex: brinquedos, deveres da escola, lápis ou 
livros). 
 
8. Distrai-se com estímulos externos 
9. É esquecido em atividades do dia-a-dia 
10. Mexe com as mãos ou os pés ou se remexe 
na cadeira 
 
11. Sai do lugar na sala de aula ou em outras 
situações em que se espera que fique sentado 
 
12. Corre de um lado para outro ou sobe demais 
nas coisas em situações em que isto é 
inapropriado 
 
13. Tem dificuldade em brincar ou envolver-se 
em atividades de lazer de forma calma 
 
14. Não para ou frequentemente está a “mil por 
hora”. 
 
15. Fala em excesso. 
16. Responde às perguntas de forma precipitada 
antes delas terem sido terminadas 
 
17. Tem dificuldade de esperar sua vez 
18. Interrompe os outros ou se intromete (p.ex. 
mete-se nas conversas / jogos). 
 
19. Descontrola-se 
20. Discute com adultos. 
21. Desafia ativamente ou se recusa a atender 
pedidos ou regras de adultos. 
 
22. Faz coisas de propósito que incomodam 
outras pessoas. 
 
23. Culpa os outros pelos seus erros ou mau 
comportamento. 
 
24. É irritável ou facilmente incomodado pelos 
outros. 
 
25. É zangado e ressentido. 
26. É maldoso ou vingativo. 
15 
 
M- CHAT 
NOME:_______________________________________________________________________ 
SÉRIE:________________________________________________________IDADE:_________ 
 
Preencha as questões abaixo sobre como seu filho geralmente é. Por favor, tente responder todas 
as questões. Caso o comportamento na questão seja raro (ex. você só observou uma ou duas 
vezes), por favor, responda como se seu filho não fizesse o comportamento. 
 
1. Seu filho gosta de se balançar, de pular no seu joelho, etc.? SIM NÃO 
2. Seu filho tem interesse por outras crianças? SIM NÃO 
3. Seu filho gosta de subir em coisas, como escadas ou móveis? SIM NÃO 
4. Seu filho gosta de brincar de esconder e mostrar o rosto ou de esconde-esconde? SIM NÃO 
5. Seu filho já brincou de faz-de-conta, como, por exemplo, fazer de conta que está 
falando no telefone ou que está cuidando da boneca, ou qualquer outra brincadeira de 
faz-de-conta? 
SIM NÃO 
6. Seu filho já usou o dedo indicador dele para apontar, para pedir alguma coisa? SIM NÃO 
7. Seu filho já usou o dedo indicador dele para apontar, para indicar interesse em algo? SIM NÃO 
8. Seu filho consegue brincar de forma correta com brinquedos pequenos (ex. carros 
ou blocos), sem apenas colocar na boca, remexer no brinquedo ou deixar o brinquedo 
cair? 
SIM NÃO 
9. O seu filho alguma vez trouxe objetos para você (pais) para lhe mostrar este objeto? SIM NÃO 
10. O seu filho olha para você no olho por mais de um segundo ou dois? SIM NÃO 
11. O seu filho já pareceu muito sensível ao barulho (ex. tapando os ouvidos)? SIM NÃO 
12. O seu filho sorri em resposta ao seu rosto ou ao seu sorriso? SIM NÃO 
13. O seu filho imita você? (ex. você faz expressões/caretas e seu filho imita?) SIM NÃO 
14. O seu filho responde quando você chama ele pelo nome? SIM NÃO 
15. Se você aponta um brinquedo do outro lado do cômodo, o seu filho olha para ele? SIM NÃO 
16. Seu filho já sabe andar? SIM NÃO 
17. O seu filho olha para coisas que você está olhando? SIM NÃO 
18. O seu filho faz movimentos estranhos com os dedos perto do rosto dele? SIM NÃO 
19. O seu filho tenta atrair a sua atenção para a atividade dele? SIM NÃO 
20. Você alguma vez já se perguntou se seu filho é surdo? SIM NÃO 
21. O seu filho entende o que as pessoas dizem? SIM NÃO 
22. O seu filho às vezes fica aéreo, “olhando para o nada” ou caminhando sem direção 
definida? 
SIM NÃO 
23. O seu filho olha para o seu rosto para conferir a sua reação quando vê algo 
estranho? 
SIM NÃO 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
M- CHAT - COTAÇÃO 
 
Cotação: 
A cotação do M-CHAT leva menos de dois minutos. Resultados superiores a 3 (falha em 3 itens 
no total) ou em 2 dos itens considerados críticos (2,7,9,13,14,15), após confirmação, justificam 
uma avaliação formal por técnicos de neurodesenvolvimento. As respostas Sim/Não são 
convertidas em passa/falha. A tabela que se segue, regista as repostas consideradas Falha para 
cada um dos itens do M-CHAT. As questões a “Negrito” representam os itens CRITICOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
CHILDHOOD AUTISM RATING SCALE (CARS) 
1 - RELACIONAMENTO INTER-PESSOAL 
Pontos Sintomas 
1 Sem evidencia de dificuldade ou anormalidade: o comportamento da criança é apropriado para a idade. 
Alguma timidez, inquietação ou prejuízo pode ser observado, mas não a um nível diferente (atípico) quando 
comparado com outra de mesma idade. 
1,5 
 
2 Grau leve de anormalidade: A criança evita olhar o adulto nos olhos; evita o adulto; demonstra dificuldade 
quando é forçado a tal; é extremamente tímido; não é tão sociável com um adulto quanto uma criança normal 
de mesma idade; fica agarrada aos familiares de forma mais intensa que outras de mesma idade. 
2,5 
 
3 Grau moderado: A criança as vezes demonstra isolamento. Há necessidade de esforço persistente para 
obter sua atenção. Há um contato mínimo por iniciativa da criança (o contato pode ser impessoal). 
3,5 
 
4 Grau severo: A criança é isolada realmente, não se dando conta do que o adulto está fazendo; nunca 
responde as iniciativas do adulto ou inicia contato. Somente as tentativas muito intensas para obter sua 
atenção tem algum efeito positivo. 
 
 
2 - IMITAÇÃO 
Pontos Sintomas 
1 Apropriada: A criança imita sons, palavras e movimentos que são apropriados para seu nível de 
desenvolvimento. 
1,5 
 
2 Grau leve de anormalidade: A criança imita comportamentos simples como bater palmas ou palavras 
isoladas na maior parte do tempo. As vezes reproduz uma imitação atrasada (após tempo de latência) 
2,5 
 
3 Grau moderado: A criança só imita as vezes e mesmo assim precisa de considerável persistência e auxílio 
do adulto. Frequentemente reproduz uma imitação atrasada. 
3,5 
 
4 Grau severo: A criança raramente ou mesmo nunca imita sons, palavras, ou movimentos mesmo com auxílio 
de adultos ou após período de latência. 
 
 
3 - RESPOSTA EMOCIONAL 
Pontos Sintomas 
1 Resposta apropriada para a idade e situação: A resposta emocional (forma e quantidade) demonstra 
sintonia com a expressão facial, postura corporal e modos. 
1,5 
 
2 Grau leve de anormalidade: A criança ocasionalmente demonstra alguma inadequação na forma e 
quantidade das reações emocionais. Às vezes as reaçõessão não relacionadas a objetos ou acontecimentos 
do “entorno”. 
2,5 
 
3 Grau moderado: Há presença definitiva de sinais inapropriados na forma e quantidade das respostas 
emocionais. As reações podem ser inibidas ou exageradas, mas também podem não estar relacionadas com 
a situação. A criança pode fazer caretas, rir ou ficar estática apesar de não estarem presentes fatos que 
possam estar causando tais reações. 
3,5 
 
4 Grau severo: As respostas são raramente apropriadas as situações: quando há determinado tipo de humor 
é muito difícil modificá-lo mesmo que se mude a atividade. O contrário também é verdadeiro podendo haver 
enorme variedade de diferentes reações emocionais durante um curto espaço de tempo mesmo que não 
tenha sido acompanhado por nenhuma mudança no meio ambiente. 
 
 
4 - EXPRESSÃO CORPORAL 
Pontos Sintomas 
1 Apropriada: A criança se move com a mesma facilidade, agilidade e coordenação que outra da mesma idade. 
1,5 
 
2 Grau leve de anormalidade: Algumas peculiaridades “menores” podem estar presentes como movimentos 
desajeitados, repetitivos, coordenação motora pobre, ou presença rara de movimentos não usuais descritos 
no próximo item. 
2,5 
 
18 
 
3 Grau moderado: Comportamentos que são claramente estranhos ou não usuais para outras crianças de 
mesma idade. Podem estar presente: peculiar postura de dedos e corpo, auto-agressão, balançar-se, rodar 
e contorcer-se, movimentos serpentiformes de dedos ou andar na ponta dos pés. 
3,5 
 
4 Grau severo: Movimentos frequentes ou intensos (descritos acima) são sinais de comprometimento severo 
do uso do corpo. Estes comportamentos podem estar presentes apesar de um persistente trabalho de 
modificação comportamental assim como se manterem quando a criança está envolvida em atividades. 
 
 
5 - USO DO OBJETO 
Pontos Sintomas 
1 Uso e interesse apropriado: A criança demonstra interesse adequado em brinquedos e outros objetos 
relativos a seu nível de desenvolvimento. Há uso funcional dos brinquedos. 
1,5 
2 Grau leve de anormalidade: A criança apresenta menos interesse pelo brinquedo que a criança normal ou 
há um uso inapropriado para a idade (bater o brinquedo no chão ou colocá-lo na boca). 
2,5 
3 Grau moderado: Há muito pouco interesse por brinquedos e objetos ou o uso é disfuncional. Pode haver um 
foco de interesse em uma parte insignificante do brinquedo, ficar fascinado com o reflexo de luz do objeto, ou 
eleger um excluindo todos os outros. Este comportamento pode ao menos ser parcialmente ou 
temporariamente modificável. 
3,5 
4 Grau severo: A criança pode apresentar os sintomas descritos acima porém com uma intensidade e 
frequência maior. Há significativa dificuldade em distrair a criança quando está “ocupada” com estas 
atividades inadequadas e é extremamente difíc il modificar o uso inadequado do uso dos objetos. 
 
 
6 - ADAPTAÇÃO A MUDANÇAS 
Pontos Sintomas 
1 Idade apropriada na resposta: Apesar da criança notar e comentar sobre as mudanças de rotina, há uma 
aceitação sem grandes distúrbios. 
1,5 
2 Grau leve de anormalidade: Quando o adulto tenta modificar algumas rotinas a criança continua com a 
mesma atividade ou no uso dos mesmos materiais, porém pode ficar facilmente “confusa” assim com aceitar 
a mudança. Ex: fica muito agitada quando é levada numa padaria diferente / o caminho para a escola é 
mudado, mas é acalmada facilmente. 
2,5 
3 Grau moderado: Há resistência as mudanças da rotina. Há uma tentativa de persistir na atividade costumeira 
e é difícil acalmá-la; ficam raivosos ou tristes quando há modificação. 
3,5 
4 Grau severo: Quando ocorrem mudanças a criança apresenta reações graves que são difíceis de serem 
eliminadas. Se são forçadas a modificarem a rotina podem ficar extremamente irritados/raivosos ou não 
cooperativos e talvez respondam com birras. 
 
 
7 - USO DO OLHAR 
Pontos Sintomas 
1 Idade apropriada na resposta: O uso do olhar é normal para a idade. A visão é usada junto com os outros 
sentidos como a audição e tato, como forma de explorar os objetos. 
1,5 
2 Grau leve de anormalidade: A criança precisa ser lembrada de vez em quando para olhar para os objetos. 
A criança pode estar mais interessada em olhar para espelhos e luzes que outras crianças da mesma idade, 
ou ficar olhando para o espaço de forma vaga. Pode haver evitação do olhar. 
2,5 
3 Grau moderado: A criança precisa ser lembrada a olhar o que está fazendo. Podem ficar olhando para o 
espaço de forma vaga; evitação do olhar; olhar para objetos de modo peculiar; colocar objetos muito próximos 
aos olhos apesar de não terem déficit visual. 
3,5 
4 Grau severo: Há uma persistência recusa em olhar para pessoas ou certos objetos e podem apresentar 
outras peculiaridades no uso do olhar em graus extremos como os descritos acima. 
 
 
 
19 
 
8 - USO DA AUDIÇÃO 
Pontos Sintomas 
1 Idade apropriada na resposta: O uso da audição é normal para a idade. A audição é usada junto com os 
outros sentidos como a visão e tato. 
1,5 
2 Grau leve de anormalidade: Pode haver falta de resposta a certos sons, assim como uma hiper-reação. As 
vezes a reação é atrasada, as vezes é necessário a repetição de um determinado som para “ativar” a atenção 
da criança. A criança pode apresentar uma resposta catastrófica a sons estranhos a ela. 
2,5 
3 Grau moderado: A resposta aos sons podem variar: ignorá-lo das primeiras vezes, ficar assustado com 
sons de seu cotidiano, tampar os ouvidos. 
3,5 
4 Grau severo: Há uma sub ou hiper-reatividade aos sons, de uma forma extremada, independentemente do 
tipo do som. 
 
 
9 - USO DO PALADAR, OLFATO E DO TATO 
Pontos Sintomas 
1 Normal: A criança explora novos objetos de acordo com a idade geralmente através dos sentidos. O paladar 
e olfato são usados apropriadamente quando o objeto é percebido como comível. Quando há dor resultante 
de batida, queda, ou pequenos machucados a criança expressa seu desconforto, porém sem uma reação 
desmedida. 
1,5 
2 Grau leve de anormalidade: A criança persiste no levar e manter objetos na boca, em discrepância de outras 
da mesma idade. Pode cheirar ou colocar na boca, de vez em quando, objetos não comestíveis. A criança 
pode ignorar ou reagir de forma exacerbada a um beliscão ou alguma dor leve que numa criança normal seria 
expressada de forma adequada (leve). 
2,5 
3 Grau moderado: Pode haver um comportamento de grau moderado de tocar, cheirar, lamber objetos ou 
pessoas. Pode haver uma reação não usual a dor de grau moderado, assim como sub ou hiper-reação. 
3,5 
4 Grau severo: Há um comportamento de cheirar, colocar na boca, ou pegar objetos - pela sensação em si - 
sem o objetivo de exploração do objeto. Pode haver uma completa falta de resposta a dor assim como uma 
hiper-reação a algo que é só levemente desconfortável. 
 
 
10 - MEDO E NERVOSISMO 
Pontos Sintomas 
1 Normal: O comportamento é apropriado a situação e a idade da criança. 
1,5 
2 Grau leve de anormalidade: De vez em quando a criança demonstra medo e nervosismo que é levemente 
inapropriado (para mais ou menos) quando comparado a outras de mesma idade. 
2,5 
3 Grau moderado: A criança apresenta um pouco mais ou um pouco menos de medo que uma criança normal 
mesmo quando comparado a outra de menor idade colocada em situação idêntica. Pode ser difícil entender 
o que está causando o comportamento de medo apresentado, assim como é difícil confortá-la nessa situação. 
3,5 
4 Grau severo: Há manutenção de medo mesmo após repetidas experiências de esperado bem-estar. Na 
consulta de avaliação a criança pode estar amedrontada sem razão aparente. É extremamente difícil acalmá-
la. Pode também não apresentar medo/sentido de auto-conservação a cachorros não conhecidos, a riscos 
da rua e trânsito, como outras que as da mesma idade evitam. 
 
 
11 - COMUNICAÇÃO VERBAL 
Pontos Sintomas 
1 Normal: A comunicação verbal é apropriada a situação ea idade da criança. 
1,5 
2 Grau leve de anormalidade: A fala apresenta um atraso global. A maior parte da fala é significativa, porém 
pode estar presente ecolalia ou inversão pronominal em idade onde já não é normal sua presença. Algumas 
palavras peculiares e jargões podem estar presentes ocasionalmente. 
2,5 
20 
 
3 Grau moderado: A fala pode estar ausente. Quando presente a comunicação verbal pode ser uma mistura 
de fala significativa + fala peculiar como jargões; comerciais de TV; jogo de futebol; reportagem sobre o tempo 
+ ecolalia + inversão pronominal. Quando há fala significativa podem estar presentes um excessivo 
questionamento e preocupação com tópicos específicos. 
3,5 
4 Grau severo: Não há fala significativa; há grunhidos, gritos, sons que lembram animais ou até sons mais 
complexos que se aproximam da fala humana. A criança pode mostrar persistente e bizarro uso de 
conhecimento de algumas palavras ou frases. 
 
 
12 - COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL 
Pontos Sintomas 
1 Normal: A comunicação não-verbal é apropriada a situação e a idade da criança. 
1,5 
2 Grau leve de anormalidade: O uso da comunicação não-verbal é imaturo, p.ex: a criança somente 
aponta/mostra sem precisão o que quer numa situação em que a criança normal de mesma idade aponta ou 
demonstra por gestos de forma mais significativa o que quer. 
2,5 
3 Grau moderado: A criança é incapaz, geralmente, de expressar necessidades e desejos através de meios 
não-verbais, assim como é, geralmente, incapaz de compreender a comunicação não-verbal dos outros. 
Pegam na mão do adulto o levando ao objeto desejado, mas são incapazes de mostrar através de gestos o 
objeto desejado. 
3,5 
4 Grau severo: Há somente uso de gestos bizarros e peculiares que não aparentam significado. Demonstram 
não terem conhecimento do significado de gestos ou expressões faciais de terceiros. 
 
 
13 - ATIVIDADE 
Pontos Sintomas 
1 Normal: A atividade é apropriada a situação e a idade da criança, quando comparada a outras. 
1,5 
2 Grau leve de anormalidade: Pode haver uma leve inquietação ou alguma lentidão de movimentos. O grau 
de atividade interfere somente de forma leve na performance da criança. Geralmente é possível encorajar a 
manter um nível adequado de atividade. 
2,5 
3 Grau moderado: A criança pode ser inquieta e ter dificuldade de ficar quietar. Pode aparentar ter uma 
quantidade infinita de energia e não querer/ter vontade de dormir a noite. Pode também ser letárgica e exigir 
grande esforço para modificação deste comportamento. Podem não gostar de jogos que requeiram atividade 
física e assim “passar” por preguiçosos. 
3,5 
4 Grau severo: Há demonstração de níveis de atividade em seus extremos: hiper ou hipo, podendo também 
passar de uma para outra. É difícil o manejo desta criança. Quando há hiper-atividade ela está presente em 
todos os níveis do cotidiano, sendo necessário quase que um constante acompanhamento por parte de um 
adulto. Se a criança é letárgica é muito difícil motivá-la a alguma atividade. 
 
 
14 - GRAU E CONSISTÊNCIA DAS RESPOSTAS DA INTELIGÊNCIA 
Pontos Sintomas 
1 Normal: A criança é inteligente como uma criança normal de sua idade não havendo nenhuma habilidade 
não-usual ou problema. 
1,5 
2 Grau leve de anormalidade: A criança não é tão inteligente quanto uma criança de mesma idade e suas 
habilidades apresentam um atraso global em todas as áreas, de forma equitativa. 
2,5 
3 Grau moderado: Em geral a criança não é tão inteligente quanto outra de mesma idade, entretanto há 
algumas áreas intelectivas que o funcionamento beira o normal. 
3,5 
4 Grau severo: Mesmo em uma criança que geralmente não é tão inteligente quanto uma normal de mesma 
idade, pode haver um funcionamento até melhor em uma ou mais áreas. Podem estar presentes certas 
habilidades não-usuais como p.ex: talento para música, ou facilidade com números. 
 
 
 
21 
 
15 - IMPRESSÃO GERAL 
Pontos Sintomas 
1 Não há autismo: A criança não apresentou nenhum sintoma característico de autismo. 
1,5 
2 Autismo de grau leve: A criança apresentou somente alguns poucos sintomas ou grau leve de autismo. 
2,5 
3 Autismo de grau moderado: A criança apresentou um número de sintomas ou um moderado grau de 
autismo. 
3,5 
4 Autismo de grau severo: A criança apresentou muitos sintomas ou um grau severo de autismo. 
 
PONTUAÇÃO DO CHILDHOOD AUTISM RATING SCALE (CARS) 
 
o A contagem total do teste será feita no final, 
o Durante a coleta das informações deve-se ter em mente que o comportamento da criança deve 
ser balizado com outra (normal) de mesma idade. 
o As “notas” variam de 1 a 4. 
o A “nota” 1 significa que o comportamento está dentro dos limites da normalidade para outra 
criança de mesma idade. 
o A “nota” 2 é “dada” para quando houver pequena anormalidade, quando comparada a outra 
criança de mesma idade. 
o A 3 indica que a criança examinada apresenta um grau moderado de comprometimento no 
assunto pesquisado. 
o A 4 é para aquela cujo comportamento é severamente anormal para a idade. 
o Os meios pontos são para serem usados quando o comportamento situar-se entre os dois 
itens, 
 
 
Resultado final: 
o Normal: 15 – 29,5, 
o Autismo leve/moderado: 30 – 36,5, 
o Autismo grave: acima 37. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
CURVAS DE CRESCIMENTO - MENINAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CURVAS DE CRESCIMENTO - MENINOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
LINK PARA OBTER CURVAS DE CRESCIMENTO (Síndrome de Down, 
Síndrome Turner, Fenton, InterGrowth) 
 
Através desse link ( https://www.sbp.com.br/departamentos-cientificos/endocrinologia/graficos-de-
crescimento/ ) é possível obter as curvas de crescimento para portadores de Síndrome de Down 
e Síndrome Turner. Também é possível obter as curvas Fenton, InterGrowth 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.sbp.com.br/departamentos-cientificos/endocrinologia/graficos-de-crescimento/
https://www.sbp.com.br/departamentos-cientificos/endocrinologia/graficos-de-crescimento/
35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO 2019 
 
 
 
 
 
 
36 
 
COMO AFERIR A PRESSÃO ARTERIAL DA CRIANÇA 
Escolha do manguito de borracha (bolsa de ar) 
 Mediar a distância do acrômio ao olecrano; 
 No ponto médio dessa distância, medir a circunferência do braço; 
 A altura da bolsa de ar deve medir no mínimo 40% da circunferência do braço; 
 O comprimento da bolsa de ar deve corresponder a 80% - 100% da circunferência do braço; 
 Manguito maior que o ideal pode subestimar a pressão arterial e manguito menor costuma 
superestimar a medida de pressão arterial; 
 Na falta do manguito adequado, escolha sempre o manguito maior em detrimento do menor 
porque o erro é menor; 
 
 
 
 
TAMANHO MÉDIO DOS MANGUITOS DISPONÍVEIS 
TIPO 
LARGURA 
(cm) 
COMPRIMENTO 
(cm) 
CIRCUNFERÊNCIA 
BRAQUIAL (cm) 
RECÉM-NASCIDO 4 8 10 
LACTENTE 6 12 15 
CRIANÇA 9 18 22 
ADOLESCENTE 10 24 26 
ADULTO 13 30 34 
ADULTO GRANDE 16 38 44 
COXA 20 42 52 
37 
 
PERCENTIS DE PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - MENINOS38 
 
PERCENTIS DE PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - MENINOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
PERCENTIS DE PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - MENINAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PERCENTIS DE PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - MENINAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ORIENTAÇÃO ALIMENTAR PARA CRIANÇAS AMAMENTADAS 
 Dê somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento. 
 A partir dos 6 meses, introduza de forma lenta e gradual outros alimentos (cereais, tubérculos, 
carnes, leguminosas, frutas e legumes -- Três vezes ao dia), mantendo o leite materno até os 2 
anos de idade ou mais. 
 Ao completar 8 meses, a criança já pode receber a alimentação básica da família desde que não 
sejam utilizados temperos industrializados, excesso de sal, pimenta, alimentos gordurosos como 
bacon, banha, lingüiça, entre outros. 
 
APÓS COMPLETAR 6 MESES APÓS COMPLETAR 7 MESES APÓS COMPLETAR 12 MESES 
Leite materno sob livre demanda Leite materno sob livre demanda 
Leite materno e frutas ou cereal ou 
tubérculo 
Papa de fruta Papa de fruta Fruta 
Papa salgada Papa salgada Refeição básica da família 
Papa de fruta Papa de fruta 
Fruta ou pão simples ou tubérculo 
ou cereal 
Leite materno Papa salgada Refeição básica da família 
 
 A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher. Começar 
com consistência pastosa e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação 
da família. 
 Estimule o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições. 
 Evite açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos 
primeiros anos de vida. Use sal com moderação. Prefira alimentos naturais, sem adição de açúcar. 
Escolha frutas que não precisam ser adoçadas. 
 
ORIENTAÇÃO ALIMENTAR PARA CRIANÇAS NÃO AMAMENTADAS 
MENORS DE 4 MESES DE 4 A 8 MESES 
APÓS COMPLETAR 8 
MESES 
APÓS COMPLETAR 12 
MESES 
Alimentação láctea 
Leite Leite 
Leite e fruta ou cereal ou 
tubérculo 
Papa de fruta Fruta Fruta 
Papa salgada 
Papa salgada ou refeição 
da família 
Refeição básica da família 
Papa de fruta Fruta 
Fruta ou pão simples ou 
tubérculo ou cereal 
Papa salgada 
Papa salgada ou refeição 
da família 
Refeição básica da família 
Leite Leite Leite 
 
 
 
 
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COMO MONTAR O PRATO DA CRIANÇA? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CEREAL OU TUBÉRCULOS LEGUMINOSAS PROTEÍNA ANIMAL HORTALIÇAS 
ARROZ 
MILHO 
MACARRÃO 
BATATA 
MANDIOCA 
INHAME 
CARÁ 
FARINHA DE TRIGO 
AVEIA 
FEIJÕES 
SOJA 
ERVILHA 
LENTILHA 
GRÃO DE BICO 
CARNE BOVINA 
VÍSCERAS 
CARNE DE FRANGO 
CARNE SUÍNA 
CARNE DE PEIXE 
OVOS 
VERDURAS (ALFACE, 
COUVE, REPOLHO) 
 
LEGUMES (TOMATE, 
ABÓBORA, CENOURA, 
PEPINO) 
 
COLOQUE OS ALIMENTOS SEPARADOS NAS SEGUINTES PORÇÕES: 
 2 PORÇÕES DE CEREAL/TUBÉRCULO 
 1 PORÇÃO DE LEGUMINOSAS 
 1 PORÇÃO DE PROTEÍNA ANIMAL 
 4 PORÇÕES DE VERDURAS E LEGUMES (METADE DO PRATO) 
 ACRESCENTAR UMA COLHER DE CHÁ DE ÓLEO PARA AUMENTAR O VALOR CAOLÓRICO DA 
REFEIÇÃO.

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