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LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS-RESENHA

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PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS 
 
 
 
 
 
 
RESENHA CRÍTICA DO TEXTO “RANA PLAZA: SEGURANÇA NO TRABALHO EM 
BANGLADESH” 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Engenharia De 
Segurança do Trabalho da Universidade Estácio de Sá, como requisito 
para aprovação da disciplina de Legislações e normas técnicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sidrolândia, Mato Grosso do Sul 
2021 
 
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
LEGISLAÇÕES E NORMAS TÉCNICAS 
 
 
 
 
 
 
LUCAS SANTI ZENI 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Engenharia De 
Segurança do Trabalho da Universidade Estácio de Sá, como requisito 
para aprovação da disciplina de Legislação e Normas Técnicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sidrolândia, Mato Grosso do Sul 
2021 
1 ANÁLISE CRÍTICA 
Pode-se dizer que Segurança do trabalho é um conjunto de normas, ações, atividades 
e medidas preventivas destinadas a melhorar o ambiente de trabalho, prevenção e 
ocorrências de acidentes de trabalhos e doenças ocupacionais. Assim, a NR – 1 estabelece 
que as Normas Regulamentadores, pertinentes à saúde e segurança do trabalho, sejam 
exigidas para todas as empresas públicas e privadas que possuam empregados regidos pela 
CLT. 
 
As melhorias contínuas de segurança podem alavancar lucros, devido o aumento da 
produtividade, bem como a promoção da qualidade de vida no trabalho por parte dos 
colaboradores e paralelo a isso, a geração de um nível de confiança deles na empresa. O 
texto disponibilizado pela escola de Negócios de Harvard retrata o pior acidente industrial do 
país asiático, Bangladesh, ocorrido em 2013, quando um edifício de 8 andares da fábrica 
chamada Rana Plaza desmoronou no distrito de Savar deixando quase 1.200 vítimas fatais e 
mais de 2.400 feridas, onde muitas delas foram mutiladas e consequentemente tiveram as 
opções de emprego restringidas. 
 
Após esta tragédia, diversas ONGs e proprietários de marcas internacional juntamente 
com sindicatos encabeçaram debates sobre as medidas preventivas e corretivas para mitigar 
os riscos e melhorar as condições dos trabalhadores da industrial têxtil. Através da vigência 
do Acordo Multifibras, introduzido em 1974, a política de segurança social que permitia baixos 
custos trabalhistas, fazendo com que Bangladesh mantivesse seu satisfatório de exportações 
mesmo com o fim do decreto. 
 
2 ANÁLISE DO CASO 
 
Com o crescimento abrupto, foram erguidas muitas fábricas, onde muitas delas não 
seguiam os preceitos básicos de construção. O governo, por sua vez, tinha receio de que as 
empresas multinacionais descobrissem o elevado histórico de acidentes de trabalho, 
passassem a firmar contratos de investimento e exportação com outros países que detinham 
mão de obra barata e grande capacidade de produção, colocando em risco suas marcas. 
 
A partir disso, a Associação Nacional de Fabricantes e Exportadores de Vestuário 
(BGMEA), por intermédio de seus inspetores, passou a fiscalizar as fábricas que eram 
membros dessa associação, com intuito de monitorar a gestão da segurança no trabalho nas 
instalações das mesmas. No entanto, durante o monitoramento foram encontradas diversas 
inconformidades em 4 prédios que pertenciam ao atual presidente da BGMEA, indicando 
assim um retrato de extrema negligência e hipocrisia, uma vez que o principal intuito da 
associação era justamente acompanhar se as normas estavam sendo cumpridas. 
 
Há relatos de que o próprio governo de Bangladesh perseguia os sindicatos e grupos 
de ativistas que tentavam evidenciar as condições precárias no ambiente de trabalho nas 
indústrias têxteis do país. Porém o pior estava por vir, quando na data anterior ao desastre, 
os colaboradores constataram a presença de fissuras nas paredes do Edifócio Rana Plaza, 
totalmente em vão. Isso por mesmo após a avaliação de um engenheiro, manifestando a 
insegurança do prédio, seu proprietário Sohel Hana e um funcionário do governo se reuniram 
logo em seguida e declararam o prédio como seguro, obrigando os trabalhadores a 
retornarem às atividades no dia seguinte sob a ameaça de perderem seus empregos. 
 
Segundo a agência de notícias francesa, AFP, desde o desabamento do edifício, 
vários centros de produção foram vandalizados em sinal de protesto. Ainda de acordo com o 
jornal, os funcionários do setor têxtil, que recebiam em sua maioria 40 dólares por mês, 
pararam de trabalhar após o drama, que mais uma vez lançou luz sobre a dura realidade e 
sobre a ausência de condições de segurança. 
 
O desabamento do edifício Rana Plaza, onde funcionavam fábricas de tecido, um 
banco e um shopping center em Bangladesh, revelou o amplo descumprimento das normas 
básicas de segurança no país e também o lado obscuro da indústria de roupas. 
 
De acordo com informações, devido à grande repercussão internacional, os 
consumidores que compravam de varejistas britânicos demostraram preocupação por meios 
de comunicação social. Diversos deles, condenaram por tirar vantagem dos trabalhadores e 
oferecerem condições sub-humanas. Já os varejistas responsabilizaram seus fornecedores 
por fazer encomendas dos retalhistas com as fábricas terceirizadas não aprovadas e que 
tinham práticas inseguras. Pelo outro lado, o governo de Bangladesh alegou que iria tomar 
algumas medidas para melhorar a situação dos trabalhadores, mas que se preocupava e 
muito com as consequências para centenas de milhares de pessoas que dependiam da 
indústria para garantir a sobrevivência. Ao mesmo tempo, fabricantes ficaram indecisos 
quanto a investir quantias significativas para aprimorar a segurança. 
 
Assim, exercer uma boa gestão de segurança do trabalho traz mais vantagens do 
muitos gestores imaginam. Esses proveitos estão diretamente relacionados com impactos 
positivos para as empresas e seus funcionários, como a redução dos custos, aumento da 
qualidade de vida, aumento da produtividade, retenção de talentos, melhoria da imagem da 
empresa, entre outros.

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