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Processo de Enfermagem - Internamento - Pneumonia II

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INTRODUÇÃO
Visando o bem estar do paciente e um ciclo para sua recuperação, desenvolveu-se ao longo de vários séculos até chegar na atualidade, diversas formas de cuidados para tratar-se de pessoas adoentadas, mas ultimamente tivemos um grande desenvolvimento cientifico, o que ajudou a enobrecer ainda mais esta arte do cuidar. Chegou-se a cuidado com uma forma mais humana de como tratar, cuidar e observar os resultados com base nos métodos que foram aplicados, neste momento passou-se a desenhar-se o padrão de enfermagem aplicado hoje.
Entre os diversos instrumentos que podemos utilizar para o exercício profissional, temos o processo de enfermagem. “O processo de enfermagem é uma abordagem de resoluções de problemas deliberada para atender às necessidades de cuidado de saúde e de enfermagem de uma pessoa.” (BRUNNER, 2005, p. 36)
O processo de enfermagem é o método preconizado para implementação da assistência de enfermagem, embora as etapas do processo de enfermagem sejam apresentadas de diversas maneiras pelos variados autores, todos partem do princípio de recolher dados do pacientes, planejar o atendimento, executar as ações e verificar os resultados. No presente trabalho a base colhida foi o processo de enfermagem por Wanda Horta.
Para HORTA (1979), o processo de enfermagem compreende seis fases inter-relacionadas: histórico, diagnóstico de enfermagem, plano assistencial, prescrição, evolução e prognóstico de enfermagem. 
O primeiro passo é: Histórico de enfermagem, roteiro sistematizado para o levantamento de dados do ser humano que torna possível a identificação de seus problemas, convenientemente analisados e avaliados. Os dados diretos são aqueles coletados diretamente do cliente, os indiretos são aqueles coletados com familiares ou amigos, prontuário de saúde ou profissionais da equipe multidisciplinar. 
O segundo passo: Diagnóstico de enfermagem, que é a identificação das necessidades do ser humano que precisa do atendimento e a determinação pela enfermeira do grau de dependência deste atendimento em natureza e extensão, segundo Carpenito, 2002 o diagnóstico de enfermagem é:
“um julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, da família ou da comunidade aos problemas de saúde/processos vitais, reais ou potenciais. O diagnóstico de enfermagem proporciona seleção das intervenções de enfermagem visando ao alcança dos resultados pelos quais a enfermeira é responsável”.(p. 33)
O terceiro passo: Plano assistencial, que é a determinação global da assistência de enfermagem que o ser humano deve receber diante do diagnóstico estabelecido, sendo este sistematizado (orientação, ajuda e execução de cuidados a fazer).
O quarto passo: Prescrição de enfermagem, que seria a implementação do plano assistencial diário, que coordena a ação da equipe de enfermagem na execução dos cuidados ao atendimento das necessidades básicas e específicas do ser humano, cuidado e avaliado sempre.
O quinto passo: Evolução da enfermagem, relato diário verificando-se a evolução é possível avaliar a resposta do ser humano à assistência de enfermagem implementada, isto é, “determinação das respostas do paciente às prescrições de enfermagem e a extensão em que os resultados foram alcançados” (BRUNNER, 2005, p. 37) 
O sexto passo: Prognóstico de enfermagem, estimativa da capacidade do ser humano em atender suas necessidades básicas.
Vemos então, hoje em dia que a função do enfermeiro não é apenas medicar, mas sim avaliar, compreender, analisar, observar se existe formas ou atitudes específicas neste ser humano, determinar o cuidar e verificar e obter resultados, que por si consigam equilibrar tanto emocional quanto fisicamente o paciente aos seus cuidados.
1 HISTÓRICO
1.1 Identificação: H. R., sexo masculino, 78 anos, residente na cidade de Maripá, estado do Paraná, caucasiano, de religião Evangélica, casado, com oito filhos, todos vivos, mora sozinho com a esposa no sítio. É aposentado, mas ainda executa o trabalho de agricultor, mora em casa mista (madeira/material) com água encanada de poço e destino de fezes e urina em fossa. Utiliza rede de energia elétrica da Copel (distribuidora de energia no Paraná). Já foi internado para cirurgia de hérnia e tratamento de tétano com regressão completa da infecção. Relata que há algum tempo estava com o joelho inchado e fazendo drenagens até que procurou outro profissional médico e este lhe receitou um remédio (que não lembra o nome) e lhe proporcionou uma melhora significativa com redução das dores e inchaços, sendo que há alguns meses não sente mais dores. Participa de grupo de idosos nas terças-feiras. Dorme aproximadamente 6 horas à noite e durante o dia relata não ter tempo para dormir e nem sono. Tem boa percepção de seu estado de saúde, não tabagista e nem etilista. Segundo informações colhidas, faz uso contínuo de Captopril 1 comprimido/dia, Digoxina 1 comprimido/dia e Furosemida 1 comprimido/dia. Faz acompanhamento na Unidade Básica de Saúde de Maripá. Submete-se a cirurgia de ponte de safena quinze dias atrás, com boa recuperação, já havia recebido alta médica e estava em casa quando começou apresentar sinais de pneumonia e foi prontamente encaminhado a internamento nesta unidade hospitalar. 
1.2 Exame físico: 
16/05 – 4º dia de internação clínica, paciente apresenta-se calmo, consciente, pouco comunicativo, acompanhado da filha, com tosse produtiva e refere algia ao tossir. PA 120/80 mmHg, P 78 bpm, R 21 mrpm, T 36,8º C. Deambulando sem auxílio. Peso 66 Kg e 1,68m de altura. Crânio simétrico, sem lesão, couro cabeludo íntegro e limpo, cabelos oleosos e grisalhos. Face hipocorada, hidratada, seios paranasais sem sensibilidade dolorosa a palpação, pupilas foto-reagentes, isocóricas, mucosa normo-corada, orelha com pele íntegra e pouco cerume, nariz simétrico, desobstruído, sem presença de halitose, dentição íntegra. Pescoço íntegro, flácido, com presença de rugas, mobilidade da cabeça normal. Tórax simétrico, incisão cirúrgica no esterno com boa cicatrização, curativo limpo e seco, boas condições de higiene, ausculta pulmonar com crepitações finas, ausculta cardíaca com batimento rítmicos, B1 e B2 audíveis, abdômen flácido, simétrico, ruídos hidroaéreos ausentes, órgãos palpáveis, à percussão sons maciços nos cólons transverso e descendente. Sinais de Rosving, Jobert e Mcburney negativos. Membros superiores com atividade, coordenação motora e força preservadas, sem hematomas, edema ou dor, acesso venoso em membro superior direito com cateter flexível nº 22, membro superior esquerdo com pele íntegra. Genitálias íntegras e com boa higiene. Membros inferiores com atividade, coordenação motora preservadas, sem hematomas, edema ou dor, incisão cirúrgica em membro inferior esquerdo com boa cicatrização, curativo limpo e seco, membro inferior direito com pele íntegra.
19/05 – 7º dia de internação clínica, paciente apresenta-se calmo, consciente, comunicativo, acompanhado da filha, apresenta tosse produtiva com secreção amarelo-clara e algia ao tossir. PA 110/70 mmHg, P 83 bpm, R 26 mrpm, T 36,8º C. Peso 66 Kg e 1,68m de altura. Deambulando sem auxílio. Crânio simétrico, sem lesão, couro cabeludo íntegro e limpo, cabelos limpos e grisalhos. Face corada, hidratada, seios paranasais sem sensibilidade dolorosa a palpação, pupilas foto-reagentes, isocóricas, mucosa normo-corada, orelha com pele íntegra e pouco cerume, nariz simétrico, desobstruído, sem presença de halitose, dentição íntegra. Pescoço íntegro, flácido, com presença de rugas, mobilidade da cabeça normal. Tórax simétrico, incisão cirúrgica no esterno com boa cicatrização, curativo limpo e seco, boas condições de higiene, ausculta pulmonar normal, ausculta cardíaca com batimento rítmicos e fortes, abdômen flácido, simétrico, ruídos hidroaéreos presentes, órgãos palpáveis, à percussão sons timpânicos. Sinais de Rosving, Jobert e Mcburney negativos. Membros superiores com atividade, coordenação motora e força preservadas, sem hematomas, edema ou dor, acesso venoso em membro superior esquerdo com cateterflexível nº 22, pulso forte e rítmico. Genitália integra e com boa higiene. Membros inferiores com atividade, coordenação motora preservadas, com perfusão tissular diminuída, incisão cirúrgica em membro inferior esquerdo com boa cicatrização, curativo limpo e seco, membro inferior direito com pele íntegra.
20/05 - 8º dia de internação clínica, paciente apresenta-se calmo, consciente, comunicativo, acompanhado da filha, com diminuição da tosse. PA 120/80 mmHg, P 72 bpm, R 23 mrpm, T 36,9º C. Peso 66 Kg e 1,68m de altura. Deambulando sem auxílio. Crânio simétrico, sem lesão, couro cabeludo íntegro e limpo, cabelos limpos e grisalhos. Face corada, hidratada, seios paranasais sem sensibilidade dolorosa a palpação, pupilas foto-reagentes, isocóricas, mucosa normo-corada, orelha com pele íntegra e pouco cerume, nariz simétrico, desobstruído, sem presença de halitose, dentição íntegra. Pescoço íntegro, flácido, com presença de rugas, mobilidade da cabeça normal. Tórax simétrico, incisão cirúrgica no esterno com boa cicatrização, curativo limpo e seco, boas condições de higiene, ausculta pulmonar normal, ausculta cardíaca com batimento rítmicos e fortes, abdômen flácido, simétrico, ruídos hidroaéreos ausentes, órgãos palpáveis, à percussão sons maciços em cólons. Sinais de Rosving, Jobert e Mcburney negativos. Membros superiores com atividade, coordenação motora e força preservadas, sem hematomas, edema ou dor, acesso venoso em membro superior esquerdo com cateter flexível nº 22 salinizado, pulso forte e rítmico. Genitália íntegra e com boa higiene. Membros inferiores com atividade, coordenação motora preservadas, normo corados, incisão cirúrgica em membro inferior esquerdo com boa cicatrização, curativo limpo e seco, membro inferior direito com pele íntegra.
2 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
	DIAGNÓSTICO
	PROBLEMA
	FAOSE
	Adaptação prejudicada
	Devido a hospitalização
	OE
	Síndrome do déficit no auto-cuidados 
	Devido a idade e condição clínica
	FAO
	Risco de quedas
	Devido a idade, quadro clínico e cirurgia recente
	AOS
	Padrão de sono perturbado
	Devido a tosse intermitente
	FO
	Integridade da pele prejudicada
	Cirurgia recente e acesso venoso periférico
	OE
	Nutrição desequilibrada: menos que as necessidades corporais
	Devido a hospitalização e adaptação ao ambiente
	OS
	Risco de déficit na perfusão tissular em MMII
	Relacionado ao déficit nutricional e mobilidade física prejudicada
	AOE
	Risco para infecção
	Relacionado a incisão cirúrgica e acesso venoso periférico
	FA
3 PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – PLANO GLOBAL
O planejamento de enfermagem engloba “desenvolvimento de metas e resultados, bem como de um plano de cuidados destinado a assistir o paciente na resolução dos problemas diagnosticados [...]” (BRUNNER, 2005, p. 37)
Assim sendo, podemos apresentar o planejamento da assistência como sendo a etapa do processo de enfermagem, após a elaboração do diagnóstico de enfermagem, onde o enfermeiro determinará as ações que irão basear sua prescrição.
· Participação familiar/paciente no auto-cuidado;
· Interação do paciente/familiar com o tratamento oferecido;
· Transmitir segurança e informações ao paciente;
· Prover medidas de controle da ansiedade do paciente;
· Explanação a cerca dos procedimentos;
· Demonstrar a importância do cuidado na recuperação;
· Estabelecer medidas de segurança ao paciente;
· Diminuir interrupções de sono/descanso;
· Verificar os primeiros sinais de infecção/inflamação;
· Aumento de mobilidade e deambulação;
· Orientação nutricinal.
4 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
	PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
	APRAZAMENTO
	1 – Verificar SSVV de 6/6 h
	10 16 22 04
	2 – Encaminhar a banho de aspersão 1x/dia
	M
	3 – Encaminhar higiene oral 3x/dia
	M T N
	4 – Trocar equipo a cada 72 horas
	Atenção
	5 – Observar a integridade da pele a cada plantão e instruir o paciente e a família nessa atividade.
	Atenção
	6 – Verificar sinais de infecção no local da inserção do cateter
	Atenção
	7 – Observar e registrar sinais álgicos e suas características, intensidade, localização, qualidade, freqüência e duração.
	Atenção
	9 – Incentivar alimentação oral
	Atenção
	10 – Orientar e estimular a deambulação 5x dia por 30’ cada
	Atenção
	11 – Orientar a banho de sol a tarde por 45’
	Atenção
	12 – Não expor o paciente a frio ou calor excessivo
	Atenção
	13 – Controlar e anotar eliminações a cada plantão
	M T N
	14 – Estimular a tosse
	Atenção
	15 – Estimular exercícios com Respiron conforme orientação da fisioterapeuta
	Atenção
	16 – Anotar aspecto e quantidade da secreção pulmonar
	Atenção
	17 – Instruir a prontamente comunicar qualquer desconforto ou dor
	Atenção
	18 – Proporcionar o alivio da dor com analgésico prescrito S/N
	Atenção
	19 – Após administrar medicamentos para alivio da dor, retornar em 30 minutos para avaliar sua eficácia.
	Atenção
	20 – Promover tricotomia facial a cada 2 dias
	M ou T 
	21 – Realizar curativo na incisão cirúrgica, com soro fisiológico 0,9% e fixar com micropore uma vez ao dia e S/N
	M
	22 – Manter as unhas dos dedos do paciente curtas e lisas
	Atenção
	23 – Administrar cuidadosamente os medicamentos; monitorar para os efeitos colaterais
	Atenção
	24 – Manter campainha próxima ao paciente
	Atenção
	25 – Reduzir distrações ambientais em período de sono/repouso
	Atenção
	26 – Organizar procedimentos para diminuir perturbações de sono
	Atenção
	27 – Explicar os procedimentos, seus motivos e importância
	Atenção
	28 – Inserir a família no cuidado, visando o cuidado domiciliar
	Atenção
	29 – Oferecer informações ao paciente/família sobre os procedimentos, exames e tratamentos efetuados
	Atenção
	30 – Oferecer suporte emocional para familiar
	Atenção
	31 – Promover interatividade com a família
	Atenção
	32 – Encorajar o paciente a verbalizar as reações e sentimentos sobre essas alterações
	Atenção
	33 – Encorajar e ajudar o paciente na tomada de decisão sobre o cuidado.
	Atenção
5 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
16/05 – Paciente calmo, pouco comunicativo, queixa-se de algia epigástrica e ao tossir, aceitando parcialmente a dieta. Curativo em tórax limpo e seco, segue com acesso venoso em antebraço direito com boa infusão. Apresentando tosse produtiva. Evacuações ausentes há cinco dias e diurese presente. Realizado apoio emocional e instruído quanto à alimentação e deambulação. Acompanhar quanto a evacuações e solicitar avaliação médica.
19/05 – Paciente calmo, mais comunicativo, evacuação espontânea no período da manhã, curativos limpos e secos, acesso venoso salinizado e com boa infusão e refluxo, melhora da perfusão periférica em membros inferiores relatada em prontuário, secreção amarela-clara em pequena quantidade, orientado a continuar deambulando e manter pernas aquecidas.
20/05 – Paciente calmo, comunicativo, membros inferiores com perfusão normalizada, acesso venoso salinizado com boa infusão e refluxo. Diminuição da tosse e expectorações, mantendo conduta terapêutica com antinflamatórios. Evacuação ausente. 
6 PROGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
Prognóstico bom, com melhora do quadro de broncopneumonia e gradativa recuperação do auto cuidado, mas mantendo-se a supervisão contínua de familiar devido a idade avançada e cirurgia a que o paciente foi submetido. Atentar-se a quadro de depressão tendo em vista a alteração significativa da rotina do paciente devido à cirurgia.
CONCLUSÃO
A implantação do processo de enfermagem é um dos mais importantes passos para a elevação do posto do enfermeiro de simples fazedor de tarefas para um membro efetivo da equipe multidisciplinar de acompanhamento aos pacientes. E esta percepção nos é muito útil na vivência hospitalar. Tal processo apresenta-se satisfatório, pois possibilita o planejamento da assistência de enfermagem na sua totalidade, traçando metas específicas para cada caso que levam aos resultados esperados, ou seja, o bem estar biopsicosocial do paciente.
Esta experiência nos possibilitou trabalhar a teoria em conjunto com a práticapara identificar sinais e sintomas, traçar metas e acompanhar os resultados advindos dos cuidados prestados ao paciente.
 
REFRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de enfermagem médico-cirúrgico. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
NANDA, Diagnóstico de Enfermagem. 2005 – 2006. Porto Alegre
CARPENITO, L. J. Manual de diagnósticos de enfermagem. 9ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
HORTA, W. de A. Processo de Enfermagem. São Paulo: EPU/Ed. Universidade de São Paulo, 1979.
GUYTON, Arthur C. e HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
ANEXO I – BRONCOPNEUMONIA
Os pulmões são os órgãos essenciais da respiração, sua principal função é oxigenar o sangue venoso. Dentro deles o ar inspirado é posto em íntima relação com o sangue nos capilares pulmonares. Os pulmões sadios são amolecidos e esponjosos. Eles são muito elásticos e encolhem cerca de um terço do seu tamanho quando a cavidade torácica é aberta. Cada pulmão preenche o seu espaço na cavidade torácica e é radiotransparente.
Para desempenhar adequadamente o seu papel respiratório, os pulmões possuem uma concepção estrutural que os possibilita adaptar-se as principais solicitações impostas ao seu funcionamento: a defesa contra microorganismos e substancias tóxicas inaladas; a manutenção da estabilidade mecânica dos espaços aéreos distais, e o ajuste da relação entre a ventilação e a perfusão.
A pneumonia é um processo infeccioso que acomete as vias aéreas inferiores, atingindo brônquios, bronquíolos, alvéolos e interstício pulmonar, com evolução dependente do agente agressor, idade do paciente, estado nutricional e respostas imunológicas. É um grupo de infecções pulmonares que evolui de forma aguda com febre elevada, tosse, pontada, dificuldade respiratória mais ou menos marcada, sinais estes relacionados com a inflamação de extensão variável, dos alvéolos, associada ou não a lesões bronquiolares. Na sua origem podem estar bactérias ou vírus. 
Uma das variantes da pneumonia é a broncopneumonia e segundo BRUNNER, 2005, p. 555 o termo broncopneumonia é utilizado para descrever a pneumonia que se distribui em placas, tendo se originado em uma ou mais áreas localizadas dentro dos brônquios e estendendo-se para o parênquima pulmonar circunvizinho. Podem haver muitas formas diferentes de broncopneumonia e geralmente tem o seu início em um aglomerado de muco oriundo da garganta ou dos grandes brônquios superiores que desliza por ação da gravidade bloqueando, um ou mais brônquios estreitos, ou provocando infecção e edema dos brônquios maiores que alastra até atingir os pequenos brônquios, bloqueando-os. Em qualquer dos casos o ar é impedido de atingir os segmentos do pulmão que estão ligados aos bronquíolos bloqueados. Como o ar fresco não pode chegar a esses setores do pulmão, as bactérias ficam ali e iniciam o processo de infecção. Da luta do organismo contra esse processo resulta a acumulação de células de pus, de bactérias e de fluido (soro) que escorre dos pequenos capilares. Estas substâncias enchem os pequenos alvéolos e produzem pneumonia. Pode haver poucas ou muitas áreas afetadas ao mesmo tempo em diversos segmentos do pulmão. Este tipo de infecção irregular é característico da broncopneumonia.
Os principais sintomas da broncopneumonia são: calafrios, febre, taquicardia, respiração bronquial, tosse produtiva (secreções purulentas), dor toráxica intensa, cefaléias e falta de ar.
Os agentes causais da broncopneumonia são quase sempre o Mycoplasma Pneumonoiae, o Staphylococos Pyogenes e Streptococos. Pode também ocorrer infecção viral por ricketsias que produzem formas atípicas de broncopneumonia. 
O tratamento deste tipo de infecção consiste normalmente na administração de um antibiótico, oxigenoterapia e medidas sustentação para manter os brônquios limpos de secreções e combater a dor pleural.
A broncopneumonia quando não tratada pode dar lugar a derrame pleural, insuficiência respiratória, insuficiência cardíaca congestiva e icterícia.
ANEXO II – MEDICAMENTOS
VANCOMICINA 1G EV 12/12H
Vancomicina, cloridrato (antibiótico)
Indicação:
Infecção por Staphylococcus resistentes a penicilina e cefolosporina. Adulto: 500mg de 6/6 horas ou 1g de 12/12 horas.
Criança: 40mg/Kg/dia de 12/12 horas; não exceder 2g/dia.
Prevenção de endocardite em paciente alérgico a penicilina em tratamento dental ou procedimento nas V.A.S. adulto e criança 27Kg: 1g; infundir lentamente acima de 1 hora; administrar 1 hora antes do procedimento; pode repetir em 8 a 12 horas.
Reação Adversa:
Ouvido: Ototóxico.
SCV: Hipotensão na administração I.V.
SGI: Náusea.
SGU: Nefrotoxidade.
Pele: Rash, urticária, eritema de dorso e pescoço.
Outros: Superinfecção, febre, calafrio.
Contra-indicação:
Em paciente hipersensível à droga. Use cuidadosamente em pacientes com perda de audição, disfunção renal, gestação e lactação.
Cuidados de Enfermagem:
1. Não administre I.M.
2. I.V.: diluir em 10ml de água destilada; infundir em 100 a 200ml de soro fisiológico 0,9% ou glicosado 5%. A droga é estável após diluição por 24 horas na geladeira.
3. Monitorize cuidadosamente na infusão I.V.; infusão lenta diminui o risco do efeito, infundir em no mínimo 60 minutos.
4. Relate e comunique ao médico zumbido no ouvido, diminuição da audição, rubor, rash, dificuldade de urinar.
5. Monitorize função renal.
6. Monitorize a sensibilidade bacteriana através de cultura e antibiograma.
DIPIRONA 1 amp EV S/N
Analgésico e antitérmico
Indicações e posologia
Antitérmico, inclusive em convulsões febris em crianças e até em doenças malignas, quando a febre não puder ser controlada por nenhum outro meio. Também pode ser usada como analgésico. VO, IM, IV ou retal (adulto): 500mg – 1g, repetidos, conforme necessário, em 3/3h, 4/4h ou 6/6h. VO, IM IV ou retal (crianças): dose variável de acordo como peso (doses máximas: crianças menor de 6 anos 1g/dia; crianças de 6-12 anos 2g/dia; crianças maior que 12 anos 3g/dia.
Contra indicação
Hipersensibilidade aos derivados pirazolônicos. Glaucoma de angulo fechado. Nefrites crônicas. Discrasia sanguíneas. Certas doenças metabólicas, como porfiria hepática ou deficiência congênita de glicose-6-fosfato-desidrogenase. Asma e infecções respiratórias crônicas. Grave comprometimento cardiocirculatório. Gestação e lactação. Crianças menor que 3 meses de idade ou menor de 5kg, de peso corporal.
Reações adversas:
Dermatológicas: erupções cutâneas;
GI: Náusea, vômito, hemorragia GI;
SNC: Tremor;
Outras: anúria, edema, reações alérgicas (asma, edema angioneurótico, agravamento da hipotrombinemia, quedas da pressão arterial.
Cuidados de enfermagem:
1. A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento do medico, ainda que o paciente alcance melhora;
2. A medicação não deve ser usada em doses altas ou durante períodos prolongados sem controle médico. A resposta terapêutica, nos casos de dor ou febre, pode ser observada geralmente em 30min, após a administração;
3. A medicação não deve ser usada em crianças menor que 3 meses de idade ou menos de 5kg de peso corporal, nem durante a gestação ou lactação
4. No caso de gravidez (confirmada ou suspeita) ou, ainda se a paciente estiver amamentando, o medico devera ser comunicado imediatamente.
5. Os pacientes diabéticos não devem receber a forma solução oral porque contém açúcar;
7. Informe ao paciente (ou responsável) as reações adversas mais freqüentes relacionadas ao uso da medicação e que, diante a acorrência de qualquer delas, principalmente desconforto respiratório, como também aquelas incomuns ou intoleráveis, o medico devera ser comunicado imediatamente;
8. Nos casos de hipertermia, podem ser indicados banhos ou envoltórios até a estabilização da temperatura;
9. Pode causar tontura e sonolência, recomende que o paciente evite dirigir e outras atividades que requerem estado de alerta, durante a terapia;
10. Evitar o consumo de álcool e o uso concomitante deoutras dobras depressoras do SNC, como também de qualquer droga o medicação, sem o conhecimento do médico, durante a terapia;
11. Avaliar a função renal principalmente em pacientes com histórico de doença renal preexistente ou no caso de super dosagem.
DIGOXINA 1 COMP. VO/DIA
(cardiotônico digitálico)
Propriedades
Aumenta a força de contração do miocárdio, prolonga o período refratário do nódulo AV e diminui a condução através dos nódulo SA e AV
Efeitos terapêuticos
Aumento do débito cardíaco (efeito inotrópico positivo); redução da velocidade da taxa cardíaca (efeito cronotrópico negativo).
Indicação 
ICC, taquicardia supraventricular, fibrilação e flutter atriais.
Contra-indicação e precaução
Fibrilação e taquicardia ventriculares (exceto quando devido a ICC)
Reações Adversas
CV: arritmias, possível agravamento de ICC, hipotensão
GI: nausea, vômito, diarréia
Oftalmológicas: halos amarelos e verdes em torno da imagem, visão turva, fotofobia, diplopia.
SNC: anorexia, fadiga, fraqueza muscular, agitação, alucinação, cefaléia, desmaio, parestesia.
Cuidados de Enfermagem
1. Instrua o paciente e/ou familiares a tomar a medicação exatamente como recomendado
2. Informe o paciente e/ou seus familiares das reações adversas e que diante de algum deles camunicar o me´dico
3. Recomende ao paciente a ingestão de laimentos ricos em potássio durante a terapia
4. Recomende ao paciente que solicite auxilio para sua deambulação ou seu transporte e que evite dirigir durante a terapia
5. Recomende ao paciente que evite o uso de qualquer outra medicação sem o conhecimento do médico.
6. Monitorar frequência que não pode ser inferior a 50 bpm ao administrar.
FUROSEMIDA 50MG VO CEDO
(diurético depletor de potássio, diurético de alça)
Propriedades
Diurético do grupo dos diuréticos. Atua em todas as regiões do néfron, com exceção do túbulo distal, com predominio de ação no segmento escendente da alça de Henle. A furosemida é um diurético de alça que produz um efeito diurético potente de ação rápida e de curta duração.
Indicação
Tratamento de edema devido a ICC ou disturbios hepáticos ou renais, hipertensão arterial, hipercalemia maligna.
Contra indocações
Hipersensibiliadae, alguns distúrbios hidroeletrolíticos préexistentes não corrigido, coma hepático, anuria.
Reações adversas
CV: hipotensão
Dermatológica: fotossensibilidade, rash
Endócrina: hiperglicemia
GI: constipação, diarréia, boca seca, nausea, vomito
Hematológica: discrasias sanguineas, hiperuricemia
GU: poliúria
SNC: tontura, encefalopatia, cefaléia, insonia, nervosismo.
Cuidados de enfermagem
1 . Administrar exatamente conforme prescrito
2. Não usar em crianças e nem durante gestação ou lactação
3 . Informe ao paciente sobre as reações adversas
4. Enfatiza ao paciente a importância da mudança de hábitos para melhores resultados, estimule exercícios físicos
5. Recomende que o paciente mude lentamente de posição, ara minimizara hipotensão postural, durante a terapia
6. Recomende ao paciente que use protetores solares e roupas adequadas durante o tratamento para evitar reações de fotossensibilidade
7. Pode causar boca seca. Enxagues orais, cubos de gelo, balas ou gomas podem minimizar este efeito
8. Pode causar tontura. Recomende que o paciente evite dirigir e outras atividades que requerem estado de alerta durate a terapia
9. Recomende evitar o tabagismo e consumo de alcool ou qualquer outra droga concomitante com o tratamento
10. Administrar pela manha e com alimentos para aumentar a excreção urinária
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	1
1 HISTÓRICO	3
1.1 Identificação:	3
1.2 Exame físico:	3
2 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM	5
3 PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM	5
4 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM	6
5 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM	8
6 PROGNÓSTICO DE ENFERMAGEM	8
CONCLUSÃO	9
ANEXO I – BRONCOPNEUMONIA	11
ANEXO II – MEDICAMENTOS	13

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