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Semiologia do aparelho respiratório

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Vitória Barbosa 
Turma XIII – 2020.1 
Semiologia do aparelho respiratório 
 
Propedêutica respiratória 
 Rinorréia, coriza 
 Secreção nasal: é necessário caracteriza-la (Hialina ou purulenta? Quanto tempo ela está ai?) 
 Soluços 
 Obstrução nasal 
 Dor torácica 
 Ventilatório dependente ou não 
 Sibilos: “chiados” – “peito piando” 
 Muito comum quando associado a tosse ou falta de ar 
 Atenção: nem tudo que sibila é asma 
 Tosse 
 Seca x Produtiva: é necessário caracterizar a secreção 
 Escarro 
 Hemoptise: sangramento de origem de vias aéreas inferiores, logo após tosse 
 Definir volume, exemplo: rajas de sangue, moderado volume, grande volume 
 Se atentar para diferenciar se o sangramento está vindo realmente do sistema respiratório ou do digestório 
(vem a partir do vômito – hemorragia) 
 Epistaxe: sangramento nasal 
 
Dispneia 
 Caracterizada pela falta de ar ou dificuldade para respirar 
 Ortopneia: dispneia quando deitado 
 Dispneia de decúbito: piora ao deita e melhora ao levantar 
 Dispneia paroxística noturna: paciente está dormindo e acorda bruscamente com falta de ar 
 Platipneia: dispneia em ortostase que melhora com decúbito (piora com o paciente em pé, e melhora com o 
paciente deitado) 
 Apneia: parada da respiração, podendo ocorrer em vários momentos e por vários motivos 
 Ventilação suspirosa: a pessoa está se comunicando e em momentos suspira para compensar a “falta” de 
oxigênio 
 
Exame físico respiratório: 
 Ambiente calmo 
 Observação ou ausculta 
 FR normal: 16 a 20 irpm 
 Fontes diferentes podem citar valores pouco diversos 
 Criança: muda com a faixa etária 
 A contagem da FR pode ser analisada junto a FC para que o paciente não a altere 
 IRPM: incursões respiratórias por minuto 
 
Inspeção 
 Análise de: 
 Ângulo de Louis: manúbrio com o corpo do esterno, 2º EIC 
 Ângulo Charpy: ângulo epigástrico 
 Análise do tipo de tórax: 
 Normal 
 Tonel 
 Cifótico 
 Escavado 
 Raquítico 
 Analisar a expansibilidade 
 Observar se faz uso da musculatura acessória 
 Tiragem intercostal, retração diafragmática, retração de fúrcula, batimento de asa de nariz 
 Há ruído audível sem estetoscópio: 
 Estridor (risco iminente de vida) 
- Possíveis causas: laringoespasmo pós-extubação, laringo-traqueíte, corpo estranho 
 Broncoespasmo 
 Análise de baqueteamento digital/ Hipocratismo digital 
 Presença de cianose (periférica ou central) 
 
Ritmos respiratórios 
 Taquipnéia: também conhecida como “respiração 
acelerada” é caracterizada por uma frequência respiratória 
superior ao normal, que está entre 12 e 20 irpm 
 Dispneia suspirosa: caracterizada por uma série de 
movimentos inspiratórios de amplitude crescente seguidos de 
expiração rápida e breve, outras vezes, os movimentos 
respiratórios são normais mas interrompidos por “suspiros” 
isolados ou agrupados; geralmente estão relacionados a tensão 
emocional e ansiedade 
 Respiração de Biot: no ritmo de Biot, a respiração 
apresenta-se com duas fases – a primeira, de apneia, seguida de 
movimentos inspiratórios e expiratórios anárquicos quanto ao 
ritmo e à amplitude; geralmente está relacionada a um grave 
comprometimento cerebral 
 Respiração de Cheyne-Stokes: geralmente ocasionada 
por um distúrbio neurológico ou ICC grave; caracterizada por 
uma fase de apneia seguida de incursões inspiratória cada vez 
mais profundas até atingir um máximo, para depois vir 
decrescendo até nova apneia 
 Respiração de Cantani: geralmente ocasionada em 
resposta a uma acidose metabólica grave e é caracterizada por 
incursões respiratórias muito profundas e muito rápidas 
 Respiração de Kussmaul: geralmente ocasionada em resposta a uma acidose metabólica grave; o paciente inspira 
profundamente, realiza uma apneia inspirada, expira profundamente, realiza uma apneia expiratória 
 
Palpação 
 Identificação pontos de hipersensibilidade 
 Avaliação das anormalidades observadas 
 Avaliação adicional da expansão torácica 
 A análise deve ser feita preferencialmente com o paciente deitado 
 Os polegares do examinador devem localizar-se margeando as costelas, 
é solicitado que o paciente inspire profundamente, nesse momento o 
examinador realiza a observação de qualquer divergência dos polegares 
enquanto o tórax de expande (analisar se os polegares se afastam de 
maneira simétrica) 
 Perceber amplitude e simetria do movimento respiratório nas regiões: 
superior, média e inferior do tórax 
 Avaliação do frêmito tóraco-vocal: vibração percebida pelo examinador – 
som emitido pelo paciente 
 Solicitar ao paciente para falar 33 (em crianças pequenas avaliar por 
choro ou gemido) 
 Compara-se o hemitórax direito com o esquerdo 
 Vibração diferente para cada densidade: ar (hiperinsuflação), líquido 
(derrame pleural), sólido (tumor) 
 A avaliação é feita com a região hipotenar da mão, avaliando diversas porções, seguindo-se em formato de 
“jota” em ambos hemitórax 
 
 
Percussão 
1. Dedo médio da mão direita, parcialmente fletido, relaxado e suspenso 
2. Dedo médio da mão direita golpeia o dedo que está sobre o tórax com um movimento rápido e seco 
3. Dedo que golpeia deve ficar quase em ângulo reto com o dedo a ser golpeado 
4. Afaste rapidamente o dedo que golpeia para não abafar os sons que foram criados 
Tipos de achados: 
 Som claro pulmonar 
 Maciço (tumores) 
 Timpânico (ar na pleura) 
 
Ausculta do tórax: 
 Avaliar o fluxo aéreo na árvore traqueobrônquica 
 Ouvir sons gerados pela respiração 
 Sons pulmonares normais 
 Murmúrio vesicular: todo pulmão 
 Brônquicos: 1º e 2º espaços intercostais 
 Traqueal 
 Pesquisar ruídos adventícios: sibilos, roncos, estertores 
 Como realizar a ausculta: o tórax do paciente deve estar 
despido para perfeito acomplamento do estetoscópio. É solicitado ao paciente respirar pausada e profundamente, 
com a boca entre aberta, sem fazer ruído. O examinador, posicionando-se atrás ou lateralmente do paciente, deve 
realizar a ausculta com o diafragma do estetoscópio. A ausculta deve ser feita por, no mínimo, um ciclo respiratório 
(uma inspiração, e uma expiração) 
 
Ruídos pulmonares: 
 O murmúrio vesicular é suave e tem um tom grave 
 É auscultado durante a inspiração, continua durante a expiração e desaparece em torno do terço inicial da 
expiração 
 Os ruídos brônquicos são mais intensos e agudos 
 Curto silêncio entre os ruídos inspiratório e expiratório, sendo que estes duram mais que os inspiratórios 
 Roncos: presença de secreção brônquica, geralmente auscultados na inspiração e na expiração 
 Sibilos: presença de obstrução parcial de um brônquio (geralmente associado ao broncoespasmo ou 
broncoconstrição), geralmente auscultados na inspiração, expiração, ou ambas 
 Característica de “peito piando” 
 Estertores crepitantes: presença de secreção ou líquidos nos álveolos, geralmente auscultados na inspiração 
 Característica de “cabelo passando na orelha” 
 Estertores bolhosos: presença de líquido em grande quantidade, até em brônquios, geralmente auscultados na 
inspiração e expiração 
 Atrito pleural: “rangido” mais comum na lateral do tórax, geralmente acompanhado de dor (inflamação da pleura) 
 Diferenciar do estertor crepitante 
 
Descrição do exame normal: 
 Inspeção: tórax sem alterações de conformação, expansibilidade preservada, ausência de tiragem ou cornagem 
(batimento da asa de nariz) 
 Palpação: sem pontos dolorosos, com expansibilidade preservadas, FTV (frêmito-toraco-vocal) simétrico, sem 
alterações 
 Percussão: som claro pulmonar, percussão da clavícula e coluna sem alteração 
 Ausculta: murmúrio vesicular presente e bem distribuído, ausência de ruídos adventícios 
 
FOCOS DE AUSCULTA E PERCUSSÃO

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