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Anamnese: entrevista com o paciente que 
tem o objetivo de colher informações 
acerca do mesmo, estabelecer com ele 
uma relação de confiança e apoio e 
fornecer informações e orientações
 Sintomas comuns trazidos pelo paciente:
• Rinorréia, coriza - secreção nasal - 
caracterizar a quanto tempo e a cor da 
secreção 
• Soluços 
• Obstrução nasal
• Dor torácica - ventilatório dependente 
(piora a inspiração profunda) ou não - 
afastar dor de origem anginosa
• Sibilos - “chiado"
• Tosse - seca x produtiva - caracterizar a 
secreção, a quanto tempo (a menos de 
3 semanas = aguda)
Algumas definições/queixas
Escarro: secreção verde/purulenta não 
significa necessariamente bactéria 
Hemoptise: sangramento de origem de 
vias aéreas inferiores, geralmente 
associado a tosse (tosse com sangue). 
Definir se realmente está vindo mesmo 
das vias aéreas, o volume do 
sangramento
Epistaxe: sangramento nasal 
Dispneia 
Falta de ar ou dificuldade para respirar
Ortopedia: dispneia quando deitado 
Dispneia de decúbito: piora ao deitar e 
melhora ao levantar 
Dispneia paroxístico noturna: dormindo e 
acorda bruscamente com falta de ar
Platipneia: dispneia em ortostase que 
melhora com decúbito
Apneia: parada da respiração 
Explorar queixas para ver se compõe uma 
doença/síndrome
Observa o estado geral do paciente logo 
quando ele chega, contando anamnese e 
etc. -> padrão respiratório, frequência 
respiratória 
Frequência respiratória
Ambiente calmo, por observação ou 
ausculta
16 a 20 ipm = normal
Para crianças o valor é diferente
Inspeção 
Ambiente calmo, tórax despido (atenção 
para privacidade do paciente, tentar 
proteger e avaliar privacidade)
• Número de costelas
• Espaços intercostais - ângulo de Louis 
(manúbrio com o corpo do esterno, 
segundo espaço intercostal)
• Linhas do tórax - 
usadas para guiar o 
exame físico -> 
linha médio 
clavicular esquerda 
e direita
Linhas da axila: axilar 
anterior, média e 
posterior
Linha das costas: 
linha colunar média 
(meio da coluna), 
linha hemiescapular 
direita e esquerda (no 
meio da escápula)
• Observar biotipo de 
tórax e os tipos de 
tórax 
Tórax escoliótico pode alterar exame 
físico, tórax escavado (esterno pra dentro) 
Semiologia 
Sistema Respiratório 
Propedêutica respiratória
Exame físico
e tórax pra frente (peito de pombo) 
também podem atrapalhar o exame físico
• Expansibilidade (problema de expansão 
de caixa torácica)
• Utilização da musculatura acessória: 
retração da fúrcula diafragmática e 
utilização de músculos do pescoço por 
exemplo 
• Observar se existe ruído audível sem 
estetoscópio (sibilos até podem, mas o 
que se relaciona a diminuição de calibre 
de via aérea de grande calibre é o 
estridor)
• Cianose (central = hipoxemia, periférica 
= ocorre mais por vasoconstrição)
• Baqueteamento digital (pode ser 
fisiológico)
Ritmos respiratórios 
Pode ter aumento da frequência sem 
alteração de ritmo (taquipneia)
Taquipneia de base e de vez em quando 
suspira mais fundo, incursão respiratória 
maior (dispnéia suspirosa) 
Ritmo de biot: respiração anárquica, ou 
seja, incursões respiratórias de amplitude 
muito variáveis. 
• Geralmente está relacionado com 
doenças do sistema nervoso central 
(trauma, meningite, AVC, TCE)
Ritmo de Cheyne-Stokes: crescente, 
decrescente, pausa de apneia. 
Inspirações cada vez mais profundas até 
uma inspiração máxima, depois cada vez 
menos profundas até uma pausa de 
apneia. 
• Relacionado a doença do SNC 
(principalmente AVC e trauma)
Ritmo de cantani e kussmaul ocorre 
principalmente em acidose metabólica 
grave (como complicações de diabetes), 
corpo tenta combater fazendo alcalose 
respiratória 
Ritmo de cantani: grande aumento de 
amplitude e da frequência respiratória
Ritmo de kussmaul: muito relacionado a 
cantani, aumento da amplitude 
relacionado a momentos de apneia -> 
inspira e prende (apneia inspiratória), 
expira e prende (apneia expiratória)
Palpação 
Identificação de regiões de 
hipersensibilidade, avaliação das 
anormalidades observadas através dessa 
palpação 
Avaliação adicional da expansão torácica
Frêmito tóraco-vocal -> pedir ao paciente 
para falar 33
Expansibilidade - 
exame físico (prática)
Mãos abertas, 
polegares fazem 
prega, pede para 
inspirar 
profundamente e 
observa se os 2 
polegares se 
distanciam igualmente
Exame físico feito com 
paciente sentado no 
sistema respiratório
Frêmito tóraco-vocal 
Vibração discreta percebida pelo 
examinador do som emitido pelo paciente 
(ao falar 33)
Compara-se o hemitórax direito com o 
esquerdo 
• Superfície óssea da palma da mão, 
posiciona paciente sentado e com 
braços cruzados na frente, posiciona a 
mão no espaço intercostal evitando a 
escápula -> comparando um lado com o 
outro antes de mudar de localidade
• Faz nas costas e tórax
Essa vibração pode ser alterada de 
acordo com a densidade do que estiver 
dentro do pulmão:
- Quanto mais sólido for o meio, melhor 
para propagação de uma onda sonora 
-> quanto mais denso o meio, maior a 
propagação dessa onda sonora, o que 
altera o frêmito tóraco-vocal, tendo 
aumento dessa vibração de acordo 
com a densidade do que está na 
localidade
Percussão 
Dedo no espaço intercostal do tórax do 
paciente, e com outro dedo da outra mão 
vai bater nesse dedo, com isso escuta 
qual som que faz (ex: som maciço, 
timpânico que não são normais)
• Som claro pulmonar = som dentro da 
normalidade 
• Também compara o lado direito com o 
esquerdo, fazendo a letra J
Ausculta 
Feita com estetoscópio, paciente sentado 
e ambiente calmo/sem ruído 
Ouve os sons gerados pela respiração 
• Murmúrio vesicular: som normal da 
respiração por todo o pulmão 
• Som brônquico e traqueal: podem ser 
auscultados na região mais central do 
tórax, geralmente ao redor do primeiro e 
segundo espaço intercostal
• Ruídos adventícios/anormais: sibilos 
(peito piando), roncos (som de ronco 
que geralmente significa secreção em 
brônquio ou bronquíolo), estertores/
creptos (significa geralmente secreção 
no alvéolo, som fino)
Como fazer 
- Tórax despido
- Pede para o paciente respirar pausada 
e profundamente, com a boca 
entreaberta, sem fazer ruído 
- Examinador atrás ou lateralmente ao 
paciente
- Expiração e inspiração em cada ponto 
(os mesmos da percussão)
Ruidos normais 
Murmúrio vesicular é suave e tem tom 
mais grave
Ruídos brônquicos são mais aguda e 
intensos, é um tipo de murmúrio vesicular
Ruidos anormais 
Bolhosos significa que tem muito liquido 
dentro dos alvéolos 
Atrito pleural: ocorre quando tem 
inflamação na pleura ou derrame pleural. 
Parece um rangido, vem acompanhado de 
dor ventilatório dependente 
Obs: se for leve parece estertor crepitante
Carnagem: uso de musculatura acessória

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