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Exame Físico do Aparelho Respiratório POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) O exame físico deste segmento traz uma classificação didática do abdome em duas vertentes: abdome digestório e abdome respiratório. INVESTIGAÇÕES DE ANAMNESE RELEVANTES AO ABDOME DIGESTÓRIO: Hábitos de alimentação; Presença de icterícia, febre e dor; Mucosas hipocoradas; Emagrecimento ou ganho de peso; Astenia, que é a fraqueza generalizada. Inapetência, que é a falta de apetite. Disfagia, que é a dificuldade para deglutir. Eructação, que é o arroto. Náuseas e emeses, que são vômitos. Sialorréia, que é o excesso de salivação. Pirose, que é a queimação gástrica. A epigastralgia, que é a dor de estômago. Dispepsia, que é a dificuldade na digestão. Flatulência, que são a liberação dos gases intestinais. Hábitos de evacuação, bem como características das fezes. Presença de diarréia; Presença da constipação, que é a prisão de ventre. No exame físico digestório a ordem na realização dos métodos propedêuticos sofre uma alteração para atender as características desse sistema em questão . Trabalha-se: INSPEÇÃO Na inspeção do abdome, observa-se as condições de pele e anexos , presença de cicatrizes , lesões e incisões cirúrgicas , acessórios (drenos e curativos) e formato do abdome. Os abdomens que assumem formatos normais podem ser: planos , globosos e gravídicos. Para facilitar a delimitação de achados na inspeção, são utilizados dois métodos de divisão do abdome, a fim de tornar mais precisas as descrições e localizações na inspeção . São eles: A divisão do abdome em quadrantes. A divisão do abdome em regiões. Exame Físico do Aparelho Respiratório POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) AUSCULTA A ausculta abdominal digestória busca os ruídos que são produzidos pelo atrito do ar ou líquidos na luz das vísceras ocas abdominais. Este método propedêutico é realizado com o estetoscópio por meio do diafragma ou campânula. Os ruídos normais da ausculta abdominal são denominados ruídos hidroaéreos (RHA). A melhor divisão do abdome para ilustrar a ausculta é a dos quadrantes, sendo que inicia-se pelo quadrante inferior direito e segue em sentido horário, respeitando a orientação do peristaltismo visceral de 3 até 5 minutos em cada quadrante. Quando muitos ruídos são identificados, denomina-se ruídos hidroaéreos (RHA) hiperativos e quando poucos ruídos são identificados, denomina-se ruídos hidroaéreos (RHA) hipoativos . Os ruídos hidroaéreos hiperativos estão associados a intensa peristalse, como nos quadros diarreicos, já os ruídos hidroaéreos hipoativos estão associados a diminuição da peristalse, como na constipação. TÉCNICA AUSCULTA A temperatura do diafragma do estetoscópio ou campânula necessitam estar próximos a temperatura corporal a fim de se evitar desconforto ao cliente/paciente. Isso pode ser feito aquecendo-se o equipamento com a temperatura das mãos. Preparar o local para se torne o mais silencioso possível pode contribuir no processo. Aguardar o tempo de até 5 minutos em cada quadrante e respeitar a orientação da ausculta em sentido horário pode ser determinante para a ausculta. Considerar os hábitos alimentares e intestinais do cliente/paciente também auxiliam na interpretação dos ruídos hidroaéreos. PERCUSSÃO A percussão abdominal pode ser realizada direta ou indiretamente sobre o abdome, obedecendo a mesma orientação da ausculta: inicia-se em quadrante inferior direito, direciona-se para quadrante superior direito, direciona-se para Exame Físico do Aparelho Respiratório POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) quadrante superior esquerdo e por fim em quadrante inferior esquerdo. Os sons produzidos são denominados: Timpânico: som semelhante ao de tambor produzido pela percussão em vísceras ocas preenchida com ar. Submaciço: som mais fechado, trazendo maior densidade, produzido pela percussão de vísceras compactas, massas nodulares ou vísceras ocas preenchidas com líquidos. MANOBRA DE PERCUSSÃO PARA INVESTIGAÇÃO DE ASCITE A ascite, que é o edema da região abdominal e popularmente designado de barriga d´água é investigado por meio da percussão de piparote. A palpação no exame físico do abdome digestório divide-se em palpação superficial e profunda. O enfermeiro deve estar com as mãos aquecidas e com unhas devidamente aparadas. A palpação superficial pode ser realizada com as mãos do enfermeiro espalmadas seguida das popas digitais em sentido horário, iniciando-se pelo quadrante inferior direito, assim como na ausculta e percussão. O objetivo é identificar massas e nódulos superficiais. A palpação profunda pode ser direcionada para alguns órgãos abdominais como o fígado e baço. Estes dois órgãos normalmente não são palpados superficialmente e portanto se faz necessário manobras para o aprofundamento da palpação. Na palpação hepática pode-se utilizar duas manobras: A palpação em garra; A palpação bimanual. Em qualquer uma das duas manobras o enfermeiro se posiciona ao lado direito do cliente/paciente e na inspiração do mesmo, aprofunda suas mãos a partir do rebordo da costela direita, sendo que em condições normais, a resistência será observada a 2 cm profundamente aproximados. Os sinais de descompressão brusca são reações do cliente/paciente mediante a algumas manobras de palpação do enfermeiro. São extremamente utilizados pois são sugestivos para algumas patologias . Dentre os principais estão: Sinal de McBurney: O enfermeiro realiza uma compressão e Exame Físico do Aparelho Respiratório POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) descompressão no ponto médio de numa linha imaginária entre a crista ilíaca D e a cicatriz umbilical. A reação do cliente/paciente sugestiva para apendicite aguda traduz-se em dor no quadrante inferior direito. Sinal de Rovsing: O enfermeiro realiza uma compressão e descompressão no quadrante inferior esquerdo. A reação do cliente/paciente sugestiva também para apendicite aguda traduz em dor no quadrante inferior direito. Sinal de Murphy: O enfermeiro realiza uma compressão e descompressão no quadrante superior direito. A reação do cliente/paciente sugestiva para colicistite aguda traduz em dor no mesmo local pesquisado. ABORDAGEM DO EXAME RESPIRATÓRIO Para realização do exame físico respiratório, serão abordados os seguintes tópicos: Coleta de dados buscando conhecer características relevantes e específicas de alterações do sistema respiratório; Métodos propedêuticos que são empregados na realização do exame físico respiratório. COLETA DE DADOS Na entrevista de pacientes com possíveis afecções do sistema respiratório é importante buscarmos informações específicas de sinais/sintomas que estes pacientes possam vir a sentir e, na presença destes, faz-se necessário interrogar o cliente/paciente sobre o início (tempo) desta sintomatologia, se existem fatores desencadeantes, fatores de melhora ou de piora dos mesmos. São queixas/sinais e sintomas importantes a serem investigados na determinação da doença respiratória durante a entrevista: Dispnéia: é o principal sintoma de um paciente com afecção respiratória, caracterizada pelo paciente como um “falta de ar”, “dificuldade em respirar”. Além de sintoma a dispnéia também pode ser um sinal quando conseguimos visualizá-la com a retração da fúrcula diafragmática, retração esternal e o batimento de asa de nariz. Importante ressaltar que a dispnéia é um sinal/sintoma presente não apenas em distúrbios respiratórios, mas também podem estar presente em distúrbioscardiovasculares, neurológicos, metabólicos, endócrinos e psicossomáticos. Existem variações da dispnéia, tais como: Ortopnéia: dificuldade do indivíduo em respirar em decúbito dorsal Taquipnéia: aumento da velocidade da respiração (rápida e superficial) Bradipnéia; diminuição da velocidade da respiração (lenta e superficial) Platipnéia: dificuldade do indivíduo em respirar na posição ereta Trepopnéia: situação referida pelo paciente em respirar melhor em decúbito lateral Exame Físico do Aparelho Respiratório POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) Apnéia: é a ausência de movimentos respiratórios Hiperpnéia: aumento da velocidade da respiração (rápida e profunda) Dor Torácica: importante investigar a duração, intensidade, fatores de melhora e piora, local e tipo da dor. A dor de doença pulmonar geralmente é localizada com precisão pelo paciente e piora de acordo com os movimentos respiratórios. Tosse: também importante sintoma de doença respiratória, se manifesta por ser um reflexo do organismo em defesa a estímulos irritativos na laringe, traqueia ou nos brônquios. Importante caracterizar a intensidade, fatores de melhora e/ou piora, se existe alteração com o decúbito do paciente, além da necessidade de avaliar se é tosse seca ou produtiva e caso seja esta última avaliar se existe expectoração e suas características e quantidade. Diante disso, importante avaliar a presença de: Hemoptise: expectoração de sangue pelo pulmão, podendo este ser originário da traqueia, brônquios ou pulmões. Chieira ou Sibilância: denominada pelos clientes/pacientes como um ruído principalmente na fase expiratória da respiração, quase sempre acompanhado por dispneia, a qual ode ser comparada como um chiado de gato. Tal som acontece devido ao estreitamento da árvore brônquica. Rouquidão: presente em alterações da laringe e cordas vocais, porém também pode ser indício de neoplasia pulmonar ou ainda de aneurismas de aorta. Além destas queixas, importante realizar a investigação da história pregressa , de antecedentes pessoais e familiares para investigação principalmente de doenças crônicas, tuberculose e neoplasias do sistema respiratório. A história profissional e hábitos também devem ser investigadas por existirem doenças pulmonares específicas de determinadas profissões por maior exposição a determinados patógenos, além da importância da investigação do tabagismo que é um dos principais fatores etiológicos das doenças pulmonares. Após realização da entrevista, o paciente com o tórax desnudo, preferencialmente em posição ortostática ou sentado, dá-se início ao exame físico propriamente dito. MÉTODOS PROPEDÊUTICOS Para realização do exame físico respiratório, os métodos propedêuticos a serem empregados são: 1. Inspeção: estática e dinâmica 2. Palpação 3. Percussão 4. Ausculta Para realização do exame físico respiratório, pede-se para manter a região a ser examinada exposta. Preferencialmente opta-se pela região posterior do tórax para avaliação respiratória, onde pedimos para o paciente se sentar e cruzar os braços apoiando suas mãos nos ombros opostos. Esta posição permite abertura da escápula e melhor abordagem dos pulmões. Importante Exame Físico do Aparelho Respiratório POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) respeitarmos a privacidade das mulheres com proteção das mamas quando avaliamos a região posterior. Em casos que o paciente não consiga permanecer sentado, pode-se realizar abordagem anterior. O exame da região posterior seguida da avaliação da região anterior também pode ser considerada. INSPEÇÃO A inspeção do exame respiratório é realizada em duas fases: inicialmente realizamos a inspeção estática e depois a inspeção dinâmica . Como o próprio nome diz, a inspeção estática é tudo o que observamos em um tórax estático, ou seja, parado, observando a coloração, a forma, distribuição de pêlos, presença de lesões, cicatrizes, abaulamentos ou retrações. A análise da forma da caixa torácica é fator relevante no exame físico respiratório, pois devemos considerar que a forma do tórax varia de acordo com a idade, o sexo e existem algumas alterações que podem ser indicativas de situações patológicas. É nesta fase que também podemos confirmar algumas queixas citadas anteriormente como a dispnéia, taquipneia, bradipenia, ortopneia, hiperpneia, platineia, trepopneia... Em determinados casos outras alterações podem ser observadas, tais como: Respiração de Cheyne-Stokes: envolve alterações na dinâmica respiratória com episódios de bradipneia intercalando com hiperpneia e períodos de apneia. Respiração de Kusmaul: alteração na dinâmica respiratória com episódios de aumento na profundidade com frequência normal, elevada ou lenta intercalando com períodos de apneia e expirações profundas. Respiração de Biot: alteração na dinâmica respiratória com ritmo irregular, intercalando alterações de frequência e profundidade. Outra alteração importante de se observar na inspeção dinâmica é a tiragem intercostal que pode ser observada pela retração da musculatura torácica e abdominal superior durante a fase inspiratória, com a utilização da musculatura diafragmática acessória. Tal alteração é resultante de intenso esforço ventilatório, observado principalmente durante a fase inspiratória. Exame Físico do Aparelho Respiratório POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) Ainda na inspeção dinâmica fazemos avaliação da expansibilidade pulmonar , destacando, em condições normais, a simetria, ou seja, a movimentação de ambos os hemitórax durante os movimentos ventilatórios, e observando se esta expansão é normal, superficial ou profunda. PALPAÇÃO Na palpação importante realizar a avaliação da traqueia que deve ser palpada posicionando as extremidades dos dedos sobre a traqueia e movimentá-la de um lado para o outro. O examinador observará que ela é discretamente móvel e centralizada, e realiza a palpação em todos os espaços cartilaginosos a procura de alterações como as massas que podem ser sugestivas de tumores por exemplo. Após a avaliação da traqueia, segue-se para palpação do arcabouço ósseo do tórax com palpação das costelas analisando também possíveis alterações no tecido subcutâneo como a presença de edema subcutâneo, comum acontecer ao redor da inserção de dreno torácico, por exemplo, onde o examinador tem a sensação de estar palpando/apertando os “buraquinhos de um saco bolha” ou uma espuma. Complementando a avaliação de expansibilidade pulmonar , o examinador deverá realizar a palpação do tórax, colocando-se preferencialmente atrás do paciente para palpação da região posterior do tórax. O examinador espalma suas mãos paralelamente sobre a região posterior do tórax, desde a região superior (região supraclavicular), ou seja, ápice pulmonar e vai descendo ambas as mãos até as bases pulmonares observando principalmente a movimentação dos seus polegares que devem, em situações normais, se elevarem juntos, ou seja, simetricamente; além de avaliar a amplitude dos movimentos respiratórios que pode ser superficial ou profunda. A diminuição da expansibilidade pode ser unilateral ou bilateral. Esta manobra de palpação do tórax para avaliação da expansibilidade é conhecida como manobra de Ruault. Ainda na palpação avaliamos o frêmito tóraco vocal , definido por vibrações palpáveis transmitidas pela voz à caixa torácica. Para examinar o frêmito, opta-se preferencialmente pela utilização de apenas uma das mãos do examinador que ao comprimir a região posterior do tórax sente a vibração da voz quando o paciente fala. Pede-se para o paciente emitir o som da expressão “trinta e três” e compara-se o lado direitocom o esquerdo para melhor análise. Pode-se optar pela utilização de ambas as mãos para tal avaliação, porém pode gerar dúvidas caso o profissional ainda não tenha determinada experiência Exame Físico do Aparelho Respiratório POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) profissional. Em situações patológicas, o frêmito pode estar diminuído o que significa que existe uma obstrução na passagem de som da voz da laringe para a superfície do tórax; e em determinadas situações o frêmito pode estar aumentado o que significa aumento da transmissão sonora acontecendo em casos de consolidação pulmonar, por exemplo. Em alguns patológicos, pode-se sentir a vibração das secreções nos brônquios de médio e grosso calibre durante a respiração, este é o frêmito brônquico . PERCUSSÃO Após a inspeção e a palpação, segue-se para realização da percussão do tórax, considerando que se o examinador estiver avaliando a região posterior do tórax o paciente deve estar sentado e se a região avaliada é a anterior ou lateral, o paciente poderá estar sentado ou deitado. Como já explicado em aulas prévias a percussão é realizada com o golpeamento dígito digital , considerando os espaços intercostais para avaliação pulmonar. A realização da percussão serve para nos direcionar se os tecidos estão com líquido, ar ou se são sólidos. Importante ressaltar que tal procedimento penetra cerca de 5 a 7 cm de profundidade não localizando lesões mais profundas. Os sons se diferenciam devido alterações em suas qualidades básicas: intensidade, timbre e duração. Identifique e descreva a exata localização de qualquer região com som anormal à percussão. Os sons que podem ser encontrados na percussão pulmonar são: claro pulmonar ou ressonante, hipersonoridade, timpânico, maciço e submaciço. SONS EMITIDOS NA PERCUSSÃO PULMONAR Som Claro Pulmonar: som normal, com timbre grave e oco. Som Hipersonoro: indica aumento de ar nos pulmões ou no espaço pleural, com timbre mais intenso e mais grave que o som claro pulmonar. Presente em situações patológicas como pneumotórax e enfisema pulmonar. Som Maciço e Submaciço: indicam diminuição ou ausência de ar nos alvéolos, o primeiro é caracterizado por um ruído surdo e seco e o segundo é um ruído suave e de alta frequência. Estão presentes em casos de derrame pleural, condensação pulmonar e neoplasias. Fisiologicamente são encontrados na região do coração, fígado e baço. Som Timpânico: indica presença de ar nos tecidos, com som oco, semelhante ao rufar de um tambor. Presente em casos de pneumotórax. Exame Físico do Aparelho Respiratório POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) Seguindo as fases do exame físico dos pulmões, após a inspeção estática e dinâmica, palpação, e percussão, devemos proceder à realização da ausculta pulmonar com o objetivo de avaliar o fluxo de ar pelos pulmões. AUSCULTA LOCAIS DE AUSCULTA PULMONAR Dá-se preferência em manter o paciente sentado para se realizar a ausculta pulmonar onde devemos utilizar o estetoscópio que deve correr todo o campo pulmonar, colocando o diafragma do estetoscópio a partir da região superior do tórax e, sempre auscultando ambos os hemitórax, iniciamos pela ausculta dos ápices pulmonares, depois terços médio e base pulmonares. Pede-se para o paciente ventilar com a boca aberta durante a ausculta. Inicialmente o objetivo é avaliar a passagem do ar pelo sistema respiratório pela ausculta dos ruídos respiratórios , depois avaliamos a presença de ruídos que representam situações patológicas, são os ruídos adventícios e finalizamos a ausculta pulmonar com o som da voz articulada. RUÍDOS RESPIRATÓRIOS : Som Traqueal: som normal, intenso e agudo auscultado pela passagem de ar na traquéia, auscultado em áreas de projeção da traqueia. Murmúrio Vesicular: som normal, grave e suave, auscultado em todo campo pulmonar, sendo mais intenso em bases pulmonares, representa a passagem de ar durante as fases de inspiração e expiração. Existem situações patológicas que diminuem a ausculta do murmúrio vesicular. Som Broncovesicular: som normal, auscultado em região esternal superior interescápulo-vertebral direita, auscultado na inspiração e na expiração. Som Brônquico: som normal, intenso e agudo, auscultado com um curto silêncio entre a inspiração e expiração em áreas de projeção dos brônquios principais. RUÍDOS ADVENTÍCIOS Crepitações: antigamente denominadas como estertores, estão presentes quando há presença de líquido nas vias aéreas. Didaticamente podemos fazer uma analogia deste som com o esfregaço dos cabelos. Roncos: estão presentes quando há líquido mais espesso ou secreções nas vias aéreas; tendo seu som alterado/diminuído com a tosse. Sibilos: estão presentes quando há um estreitamento da árvore brônquica dificultando a passagem de ar. Didaticamente podemos fazer uma analogia deste som com o chiado/miado de um gato Estridor: som produzido pela obstrução da laringe ou da traquéia. Exame Físico do Aparelho Respiratório POR CARLA PAIXÃO (@CAMIOLIPA) Atrito Pleural: som irregular emitido pelo atrito das pleuras visceral e parietal presente em situações de inflamação da pleura. Didaticamente podemos fazer uma analogia deste som com o “roçar” entre dois pedaços de couro.
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