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2 - SINAPSES, IMPULSOS E NEUROTRANSMISSORES

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Impulsos nervosos 
- Sinais elétricos gerados como consequência da 
despolarização da membrana. Os neurônios são eletricamente 
excitáveis, e usam 2 tipos de sinais elétricos: 
- Potenciais graduados: comunicação de curta distância, 
espalham pra regiões adjacentes mas em pouca distância. 
Variam em amplitude (tamanho) dependendo da intensidade 
do estímulo, por isso graduados. 
 Dependem de duas características básicas: potencial 
da membrana em repouso e presença de canais 
iônicos específicos.* 
 Pequeno desvio do potencial deixando a membrana 
mais polarizada (interior fica mais negativo) ou menos 
polarizada (interior menos negativo). 
 É hiperpolarizante se tornar a membrana mais 
polarizada e despolarizante se tornar ela menos 
polarizada. 
 Ocorre quando um estímulo faz com que canais 
mecanicamente controlados ou canais controlados por 
ligantes se abram ou fechem na MP de células 
excitáveis. 
 Decrescente: movimento pelos quais os potenciais 
graduados desaparecem, conforme se difunde. 
 Somação: quando os potenciais se somam. (fazer 
uma comparação com interferência construtiva). 
Espacial: somação de pós-sinápticos em respostas 
que ocorrem em diferentes locais. Temporal: mesmo 
local em tempos diferentes. 
 Quando ocorre num dendríto ou corpo celular de um 
neurônio em resposta a um neurotransmissor é 
chamado potencial pós-sináptico. 
 Potencial receptor ou gerador quando ocorrem em 
receptores sensoriais e em neurônios sensoriais. 
- Potenciais de ação: comunicação a longas distâncias 
*Canais iônicos: 
- passagem de cátions + para regiões aniônicas e vice-versa. 
 Canais de vazamento: comportas que se alternam 
aleatoriamente entre abertas e fechadas. A membrana 
tem muitos desses de K e Na, sendo os de K mais 
permeáveis; 
 Canais controlados por ligantes: se abre conforme 
um estímulo químico (neurotransmissor, hormônio....) 
 Canal mecanicamente controlado: depende de 
estímulo mecânico (onda sonora). 
 Canal controlado por voltagem. 
Potencial de membrana 
- A DDP medida no interior e exterior das células é cerca de -
65 mv, sendo o interior negativo e exterior positivo, essa 
DDP é chamada potencial de repouso. Esse potencial é 
mantido por meio de canais iônicos e bombas de transporte 
iônico, sendo o NA transportado continuamente pra fora e o K 
pra dentro. 
Estímulos nas sinapses geram um pico de despolarização, 
chamado potencial de ação (propagado ao longo da 
membrana do axônio). 
Potencial de ação é gerado pela entrada súbita (influxo) de Na 
na membrana alterando a polarização. Logo depois acontece 
a reversão voltando pro potencial de repouso, e essa reversão 
também se propaga na membrana (duração – 5ms). 
 
 
 
 
 
 Princípio do tudo ou nada: Ou ocorre 
completamente, ou não ocorre de forma alguma. 
Porque tem que acontecer um estímulo corretamente 
e constate, chamdo liminar (forte suficiente pra 
despolarizar a membrana). 
 Fase de despolarização: potencial fica menos 
negativo, chega em 0 depois fica positivo. (influxo de 
Na) – quanto mais canal de Na se abre mais o influxo 
aumenta e mais positiva fica – Retroalimentação 
positiva. 
 Fase de repolarização: potencial é restaurado para 
o estado de repouso. – efluxo de K+ 
 Fase Pós hiperpolarização: Potencial fica mais 
negativo – saída contínua de K+ 
 Período Refratário: Período depois de um potencial 
de ação em que o neurônio não é capaz de gerar outro 
potencial normalmente. Absoluto: coincide com a 
ativação e inativação dos canais de Na. Relativo: 
intervalo até gerar um segundo potencial. 
 
Condução contínua: Despolarização e repolarização gradativa 
em cada segmento da membrana. Ocorre em axônios 
amielínicos e em fibras musculares. 
Condução saltatória: Ocorre por causa da distribuição desigual 
dos canais controlados por voltagem. Apresentam os nódulos 
de RANVIER 
A chegada do potencial de ação à terminação dos axônios 
provoca vários eventos, que resultam na transmissão de 
informação a outra célula, por meio de uma estrutura 
chamada sinapse. 
Bônus: anestésicos de ação local atuam sobre os axônios. 
Seu principal modo de atuação é por bloqueio dos canais de 
Na + da membrana plasmática dos axônios, inibindo o 
transporte desse íon e, consequentemente, a transmissão do 
potencial de ação responsável pelo impulso nervoso. Assim, 
são bloqueados os impulsos que seriam interpretados no 
cérebro como sensação de dor, pressão, tato e outros. – 
bloqueio dos impulsos. Além dos anestésicos, outros 
fármacos, como anti arrítmicos e anti convulsionantes 
também utilizam esse método de bloquei dos canais de Na. 
Sinapses 
- Locais de proximidades entre neurônios, e tem 2 tipos: 
químicas e elétricas. 
IMPULSOs 
 
Pedro Arthur Rodrigues 
Medicina 
@arthurnamedicina 
IMPULSOS 
 
Elétricas: feitas de junções comunicantes, que fazem a 
passagem de íons por meio de canais de uma célula para 
outra, gerando uma conexão elétrica. Existem em vários locais 
do SNC e a transmissão é mais rápida, porém, menos 
controlável. 
Químicas: ou somente sinapse, sinal representado pelo 
potencial de ação chegando ao terminal axonal, por meio de 
sinalização química. Consistem em moléculas chamadas 
neurotransmissores, liberadas pra fora da célula por 
exocitose. 
Neurotransmissores: gerados no corpo celular do neurônio e 
transportados aos botões sinápticos, armazenados nas 
vesículas sinápticas. A maioria são aminas, aminoácidos ou 
neuropeptídios. 
 
3 tipos de sinapses: 
- Axodendrítica – sinapse + dendríto 
- Axo-axônica – entre 2 axônios (pra bloquear ou impulsionar) 
- Axossomática – sinapse + corpo celular 
 
Estrutura da sinapse: 
Constituída pelos seguintes componentes: um botão terminal 
ou sináptico, cuja membrana denomina-se membrana 
présináptica; a membrana da célula que recebe a sinapse, 
chamada de membrana pós-sináptica; e um delgado espaço 
entre a membrana pré e pós-sináptica, a fenda sináptica. 
Além das vesículas de armazenamento. 
Sequência da transmissão de sinalização nas sinapses: 
- Onda de despolarização chega no terminal do axônio e induz 
a abertura dos canais de cálcio > o influxo de cálcio no citosol 
promove a exocitose das vesículas sinápticas com liberação 
de neurotransmissor (depende de proteínas como quinesina) > 
receptores da membrana pós sináptica (regiões chamadas 
zonas ativas) reconhece o neurotransmissor > promovem a 
despolarização > recuperação de membrana pelas vesículas. 
A cada transmissão do impulso, as vesículas de 
neurotransmissores liberam espaços na fenda sináptica 
(centenas) e funcionam como canais iônicos, geram afluxo de 
íons e provocam despolarizações locais, promovendo a 
condução do impulso pra outros neurônios. 
Essa sinapse é chamada Excitatória, resultante de 
despolarização (PEPS – Potencial excitatório pós 
sináptico), e há também as que inibem potenciais de ação, 
chamadas inibitórias, resultante de hiperpolarização (PIPS – 
Potencial inibitório pós-sináptico). 
Depois que os neurotransmissores são reconhecidos, eles são 
removidos rapidamente da fenda por degradação enzimática, 
ou captação endocitose, podendo ser reutilizado nos botões 
sinápticos. 
 
Neurotransmissores 
Moléculas responsáveis pela comunicação das células no 
Sistema Nervoso, normalmente encontradas nos terminais 
sinápticos dos neurônios; Agem nas sinapses e atuam no 
encéfalo, medula espinal, nervos periféricos e junção 
neuromuscular ou placa motora. 
Hormônio: é uma substância produzida em um órgão ou 
glândula e liberada no sangue ou em outros fluidos corporais, 
cuja função é basicamente reguladora (indutora ou inibidora) 
em outros órgãos ou regiões do corpo. 
Os neurônios também produzem neuromoduladores que 
controlam a transmissão sináptica. 
Características: 
- Sintetizado por neurônios pré sinápticos 
- Armazenados em vesículas e armazenados nos terminais 
axônicos 
- exocitadospara a fenda sináptica com a chegada do potencial 
de ação 
- Possui receptores pós-sinápticos cuja ativação causa 
potenciais pós sinápticos (excitatórios ou inibitórios) 
- Uma vez purificado, mimetizam os mesmos efeitos 
fisiológicos. 
Apresentam 2 efeitos na membrana pós-sináptica: excitatório 
(desponarização) e os inibitórios (hiperpolarização). 
Podem ser: 
- Aminas: acetilcolina, adrenalina, noradrenalina, dopamina, 
serotonina. 
- Aminoácidos: glutamato, aspartato, GABA e glicina. 
- Purinas: ATP. 
- Gases: NO e CO. 
Os peptídeos e os neuromoduladores são sintetizados no 
retículo endoplasmático rugoso (REG) do corpo celular e 
chegam ao botão sináptico por transporte anterógrado. Os 
demais neurotransmissores são sintetizados no terminal 
axônico. 
TIPOS 
Endorfinas: Bloqueiam a dor, agindo naturalmente no corpo 
como analgésicos. 
Dopamina e/i i: inibitório. Produz sensação de satisfação e 
prazer. 3 grupos com diferentes funções: regular movimentos 
(uma deficiência de dopamina dessa função provoca 
Parkinson), mesolimbico (regulação comportamental 
emocional), mesocortical (projeta-se para o córtex pré-frontal, 
realacionado com memória, planejamento de ação, 
pensamento abstrato...). OS 2 ultimos grupos estão 
relacionados com a esquizofrenia. 
Serotonina i i: humor, sono, atividade sexual, ritmo circadiano, 
apetite, sensibilidade à dor, atividade motora e cognitiva. (os 
antidepressivos agem aumentando a quantidade de serotonina 
entre um neurônio e outro). Inibe o GABA. 
GABA i i: neurotransmissor inibitório do SNC; Envolvido com 
processos de ansiedade; Ansiolítico, provocando alterações 
em estruturas do sistema límbico, na hamígdala e no 
hipocampo. 
Glutamato e d: Estimulador do SNC. Aumenta a sensibilidade 
aos estímulos dos outros NT. 
Acetilcolina e/i d/i: Regulação da memória, aprendizado e 
sono(TDAH, Alzheimer e hiperatividade). 
Noradrenalina e/i i: influencia o humor, ansiedade, sono e 
alimentação junto com a Serotonina, a Dopamina e a 
Adrenalina. 
SNC 
- Porções envolvidas pelos ossos: encéfalo e medula espinhal. 
O encéfalo possui 3 partes comuns em todos os mamíferos: 
- Possui substância branca e cinzenta (no cérebro – córtex 
cinza e medula branca – medula espinhal – córtex branco e 
medula cinza) 
- Cérebro: dividido em 2 hemisférios, separados pela fissura 
sagital. 
- Cerebelo: atrás do cérebro, controle de movimento. Lado 
esquerdo controla esquerdo. O córtex tem 3 camadas: 
molecular (externa), central (formada por neurônios grandes 
chamados células de purnkje) e granulosa (interna). 
- Tronco encefálico: conjunto de fibras e células que envia 
informação do cerebelo para a medula e cerebelo ao cérebro. 
Regula funções vitais: respiração, consciência e controle de 
temperatura. 
- Medula espinhal: envolvida pela coluna vertebral e colada 
ao tronco encefálico. Maior condutor de informação da pele, 
articulações e músculos ao encéfalo e do encéfalo para a pele, 
articulações e músculos. Ela se comunica com o corpo por 
meio dos nervos espinhais, que formam parte do sistema 
nervoso periférico. Cada nervo associa-se à medula espinhal 
por meio da raiz dorsal e ventral. 
 
SNP 
- Todas as outras partes do sistema nervoso, sendo dividido 
em somático e visceral. 
Somático: nervos espinhais que inervam a pele, articulações 
e os músculos que estão sob o controle VOLUNTÁRIO. 
Visceral, Involuntário, autônomo ou vegetativo: formado 
por neurônios que inervam órgãos internos, vasos sanguíneos 
e glândulas. Os axônios sensoriais autônomos carreiam 
informação sobre as funções viscerais para o SNC (pressão, 
oxigênio no sangue arterial...). 
O sistema simpático é o sistema de alerta e de maior gasto 
de energia. SNP autônomo parassimpático: normaliza o 
funcionamento dos órgãos internos quando cessa uma 
situação de perigo. Portanto, esse sistema dirige as atividades 
dos órgãos nas situações de rotina 
Axônios aferentes (que leva) e eferentes (que traz).

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