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Impulsos nervosos - Sinais elétricos gerados como consequência da despolarização da membrana. Os neurônios são eletricamente excitáveis, e usam 2 tipos de sinais elétricos: - Potenciais graduados: comunicação de curta distância, espalham pra regiões adjacentes mas em pouca distância. Variam em amplitude (tamanho) dependendo da intensidade do estímulo, por isso graduados. Dependem de duas características básicas: potencial da membrana em repouso e presença de canais iônicos específicos.* Pequeno desvio do potencial deixando a membrana mais polarizada (interior fica mais negativo) ou menos polarizada (interior menos negativo). É hiperpolarizante se tornar a membrana mais polarizada e despolarizante se tornar ela menos polarizada. Ocorre quando um estímulo faz com que canais mecanicamente controlados ou canais controlados por ligantes se abram ou fechem na MP de células excitáveis. Decrescente: movimento pelos quais os potenciais graduados desaparecem, conforme se difunde. Somação: quando os potenciais se somam. (fazer uma comparação com interferência construtiva). Espacial: somação de pós-sinápticos em respostas que ocorrem em diferentes locais. Temporal: mesmo local em tempos diferentes. Quando ocorre num dendríto ou corpo celular de um neurônio em resposta a um neurotransmissor é chamado potencial pós-sináptico. Potencial receptor ou gerador quando ocorrem em receptores sensoriais e em neurônios sensoriais. - Potenciais de ação: comunicação a longas distâncias *Canais iônicos: - passagem de cátions + para regiões aniônicas e vice-versa. Canais de vazamento: comportas que se alternam aleatoriamente entre abertas e fechadas. A membrana tem muitos desses de K e Na, sendo os de K mais permeáveis; Canais controlados por ligantes: se abre conforme um estímulo químico (neurotransmissor, hormônio....) Canal mecanicamente controlado: depende de estímulo mecânico (onda sonora). Canal controlado por voltagem. Potencial de membrana - A DDP medida no interior e exterior das células é cerca de - 65 mv, sendo o interior negativo e exterior positivo, essa DDP é chamada potencial de repouso. Esse potencial é mantido por meio de canais iônicos e bombas de transporte iônico, sendo o NA transportado continuamente pra fora e o K pra dentro. Estímulos nas sinapses geram um pico de despolarização, chamado potencial de ação (propagado ao longo da membrana do axônio). Potencial de ação é gerado pela entrada súbita (influxo) de Na na membrana alterando a polarização. Logo depois acontece a reversão voltando pro potencial de repouso, e essa reversão também se propaga na membrana (duração – 5ms). Princípio do tudo ou nada: Ou ocorre completamente, ou não ocorre de forma alguma. Porque tem que acontecer um estímulo corretamente e constate, chamdo liminar (forte suficiente pra despolarizar a membrana). Fase de despolarização: potencial fica menos negativo, chega em 0 depois fica positivo. (influxo de Na) – quanto mais canal de Na se abre mais o influxo aumenta e mais positiva fica – Retroalimentação positiva. Fase de repolarização: potencial é restaurado para o estado de repouso. – efluxo de K+ Fase Pós hiperpolarização: Potencial fica mais negativo – saída contínua de K+ Período Refratário: Período depois de um potencial de ação em que o neurônio não é capaz de gerar outro potencial normalmente. Absoluto: coincide com a ativação e inativação dos canais de Na. Relativo: intervalo até gerar um segundo potencial. Condução contínua: Despolarização e repolarização gradativa em cada segmento da membrana. Ocorre em axônios amielínicos e em fibras musculares. Condução saltatória: Ocorre por causa da distribuição desigual dos canais controlados por voltagem. Apresentam os nódulos de RANVIER A chegada do potencial de ação à terminação dos axônios provoca vários eventos, que resultam na transmissão de informação a outra célula, por meio de uma estrutura chamada sinapse. Bônus: anestésicos de ação local atuam sobre os axônios. Seu principal modo de atuação é por bloqueio dos canais de Na + da membrana plasmática dos axônios, inibindo o transporte desse íon e, consequentemente, a transmissão do potencial de ação responsável pelo impulso nervoso. Assim, são bloqueados os impulsos que seriam interpretados no cérebro como sensação de dor, pressão, tato e outros. – bloqueio dos impulsos. Além dos anestésicos, outros fármacos, como anti arrítmicos e anti convulsionantes também utilizam esse método de bloquei dos canais de Na. Sinapses - Locais de proximidades entre neurônios, e tem 2 tipos: químicas e elétricas. IMPULSOs Pedro Arthur Rodrigues Medicina @arthurnamedicina IMPULSOS Elétricas: feitas de junções comunicantes, que fazem a passagem de íons por meio de canais de uma célula para outra, gerando uma conexão elétrica. Existem em vários locais do SNC e a transmissão é mais rápida, porém, menos controlável. Químicas: ou somente sinapse, sinal representado pelo potencial de ação chegando ao terminal axonal, por meio de sinalização química. Consistem em moléculas chamadas neurotransmissores, liberadas pra fora da célula por exocitose. Neurotransmissores: gerados no corpo celular do neurônio e transportados aos botões sinápticos, armazenados nas vesículas sinápticas. A maioria são aminas, aminoácidos ou neuropeptídios. 3 tipos de sinapses: - Axodendrítica – sinapse + dendríto - Axo-axônica – entre 2 axônios (pra bloquear ou impulsionar) - Axossomática – sinapse + corpo celular Estrutura da sinapse: Constituída pelos seguintes componentes: um botão terminal ou sináptico, cuja membrana denomina-se membrana présináptica; a membrana da célula que recebe a sinapse, chamada de membrana pós-sináptica; e um delgado espaço entre a membrana pré e pós-sináptica, a fenda sináptica. Além das vesículas de armazenamento. Sequência da transmissão de sinalização nas sinapses: - Onda de despolarização chega no terminal do axônio e induz a abertura dos canais de cálcio > o influxo de cálcio no citosol promove a exocitose das vesículas sinápticas com liberação de neurotransmissor (depende de proteínas como quinesina) > receptores da membrana pós sináptica (regiões chamadas zonas ativas) reconhece o neurotransmissor > promovem a despolarização > recuperação de membrana pelas vesículas. A cada transmissão do impulso, as vesículas de neurotransmissores liberam espaços na fenda sináptica (centenas) e funcionam como canais iônicos, geram afluxo de íons e provocam despolarizações locais, promovendo a condução do impulso pra outros neurônios. Essa sinapse é chamada Excitatória, resultante de despolarização (PEPS – Potencial excitatório pós sináptico), e há também as que inibem potenciais de ação, chamadas inibitórias, resultante de hiperpolarização (PIPS – Potencial inibitório pós-sináptico). Depois que os neurotransmissores são reconhecidos, eles são removidos rapidamente da fenda por degradação enzimática, ou captação endocitose, podendo ser reutilizado nos botões sinápticos. Neurotransmissores Moléculas responsáveis pela comunicação das células no Sistema Nervoso, normalmente encontradas nos terminais sinápticos dos neurônios; Agem nas sinapses e atuam no encéfalo, medula espinal, nervos periféricos e junção neuromuscular ou placa motora. Hormônio: é uma substância produzida em um órgão ou glândula e liberada no sangue ou em outros fluidos corporais, cuja função é basicamente reguladora (indutora ou inibidora) em outros órgãos ou regiões do corpo. Os neurônios também produzem neuromoduladores que controlam a transmissão sináptica. Características: - Sintetizado por neurônios pré sinápticos - Armazenados em vesículas e armazenados nos terminais axônicos - exocitadospara a fenda sináptica com a chegada do potencial de ação - Possui receptores pós-sinápticos cuja ativação causa potenciais pós sinápticos (excitatórios ou inibitórios) - Uma vez purificado, mimetizam os mesmos efeitos fisiológicos. Apresentam 2 efeitos na membrana pós-sináptica: excitatório (desponarização) e os inibitórios (hiperpolarização). Podem ser: - Aminas: acetilcolina, adrenalina, noradrenalina, dopamina, serotonina. - Aminoácidos: glutamato, aspartato, GABA e glicina. - Purinas: ATP. - Gases: NO e CO. Os peptídeos e os neuromoduladores são sintetizados no retículo endoplasmático rugoso (REG) do corpo celular e chegam ao botão sináptico por transporte anterógrado. Os demais neurotransmissores são sintetizados no terminal axônico. TIPOS Endorfinas: Bloqueiam a dor, agindo naturalmente no corpo como analgésicos. Dopamina e/i i: inibitório. Produz sensação de satisfação e prazer. 3 grupos com diferentes funções: regular movimentos (uma deficiência de dopamina dessa função provoca Parkinson), mesolimbico (regulação comportamental emocional), mesocortical (projeta-se para o córtex pré-frontal, realacionado com memória, planejamento de ação, pensamento abstrato...). OS 2 ultimos grupos estão relacionados com a esquizofrenia. Serotonina i i: humor, sono, atividade sexual, ritmo circadiano, apetite, sensibilidade à dor, atividade motora e cognitiva. (os antidepressivos agem aumentando a quantidade de serotonina entre um neurônio e outro). Inibe o GABA. GABA i i: neurotransmissor inibitório do SNC; Envolvido com processos de ansiedade; Ansiolítico, provocando alterações em estruturas do sistema límbico, na hamígdala e no hipocampo. Glutamato e d: Estimulador do SNC. Aumenta a sensibilidade aos estímulos dos outros NT. Acetilcolina e/i d/i: Regulação da memória, aprendizado e sono(TDAH, Alzheimer e hiperatividade). Noradrenalina e/i i: influencia o humor, ansiedade, sono e alimentação junto com a Serotonina, a Dopamina e a Adrenalina. SNC - Porções envolvidas pelos ossos: encéfalo e medula espinhal. O encéfalo possui 3 partes comuns em todos os mamíferos: - Possui substância branca e cinzenta (no cérebro – córtex cinza e medula branca – medula espinhal – córtex branco e medula cinza) - Cérebro: dividido em 2 hemisférios, separados pela fissura sagital. - Cerebelo: atrás do cérebro, controle de movimento. Lado esquerdo controla esquerdo. O córtex tem 3 camadas: molecular (externa), central (formada por neurônios grandes chamados células de purnkje) e granulosa (interna). - Tronco encefálico: conjunto de fibras e células que envia informação do cerebelo para a medula e cerebelo ao cérebro. Regula funções vitais: respiração, consciência e controle de temperatura. - Medula espinhal: envolvida pela coluna vertebral e colada ao tronco encefálico. Maior condutor de informação da pele, articulações e músculos ao encéfalo e do encéfalo para a pele, articulações e músculos. Ela se comunica com o corpo por meio dos nervos espinhais, que formam parte do sistema nervoso periférico. Cada nervo associa-se à medula espinhal por meio da raiz dorsal e ventral. SNP - Todas as outras partes do sistema nervoso, sendo dividido em somático e visceral. Somático: nervos espinhais que inervam a pele, articulações e os músculos que estão sob o controle VOLUNTÁRIO. Visceral, Involuntário, autônomo ou vegetativo: formado por neurônios que inervam órgãos internos, vasos sanguíneos e glândulas. Os axônios sensoriais autônomos carreiam informação sobre as funções viscerais para o SNC (pressão, oxigênio no sangue arterial...). O sistema simpático é o sistema de alerta e de maior gasto de energia. SNP autônomo parassimpático: normaliza o funcionamento dos órgãos internos quando cessa uma situação de perigo. Portanto, esse sistema dirige as atividades dos órgãos nas situações de rotina Axônios aferentes (que leva) e eferentes (que traz).
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