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- Direito Internacional - fontes do direito internacional

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Teoria dualista (adotada pelo Brasil)
Compromissos internacionais assumidos devem ser recepcionados em espécie normativa própria para ingressar no nosso ordenamento jurídico
Ex: decreto nº 7.030/2009 – promulga a convenção de Viena sobre o direito dos tratados de 1969.
Tudo que o chefe de estado (presidente) discutir/concordar no âmbito internacional, deverá ser submetido ao Congresso Nacional. 
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL 
Art. 38, parágrafo único, do estatuto da corte internacional de justiça (decreto nº19.841/1945) – A corte cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que lhes forem submetidas aplicará (alínea a) as convenções internacionais 
Fontes primarias – criam direito 
*Convenções internacionais
*Costumes internacionais
*Princípio geral do direito 
Segundarias – não criam direito 
*Jurisprudência e doutrina
Outras fontes do direito internacional
*Resoluções ou decisões das organizações internacionais 
*Atos jurídicos unilaterais dos estados
· Convenções internacionais 
Acordos concluídos e firmados entre as partes de forma escrita (sempre na forma escrita)
Espécies de tratados 
*Entre países
*Entre pais e organização internacional (ex: brasil e O.I.T)
*Entre organizações internacionais
· Costumes internacionais 
Práticas aceitas pelo estado como direito aplicável e valido durante um período (pode ser muito tempo ou pouco tempo)
Tem um baixo nível de codificação (não são positivados)
Critérios a serem observados: 
*Objetivo (ou material) - praticado reiterada 
*Subjetivo – aceitação entre os estados 
*Espacial – utilizado por alguns ou vários povos 
Ex: Imunidade do imposto aduaneiro sobre os bens do diplomata
 Respeito as normas de direito internacional 
· Princípios gerais do direito internacional 
Amplamente aceita pela comunidade internacional
Complementa as lacunas no D.I. Publico 
Ex: boa fé
Respeito ao direito adquirido
Pacta sunt servanda 
· Doutrina
A escrita dos estudos dos juristas e juízes internacionais 
· Jurisprudência 
Conjunto de sentenças e decisões arbitrais proferidas pelos tribunais internacionais 
· Resoluções ou decisões das organizações internacionais 
Atos institucionais emanados das organizações internacionais 
· Atos jurídicos unilaterais do Estados
Manifestação de vontade inequívoca (tácita ou expressa) de um Estado.
Intenção de produzir efeitos jurídicos nas relações nas relações com outros sujeitos.
Ex: notificação, reconhecimento de uma obrigação internacional, promessa etc. 
TRATADOS INTERNACIONAIS
Convenção de Viena sobre os tratados de 1969
*Decreto nº 7.030/2009
*Lei dos tratos ou “tratado dos tratados”
Art. 2º, §1º da CVDT 1969 - “tratado” significa um acordo internacional concluído por escrito entre Estados e regido pelo Direito Internacional, quer conste de um instrumento único, quer de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja sua denominação específica. 
Observação: cargos demissivo ad nutum 
Cargos de livre nomeação e livre exoneração (o chefe do executivo pode contratar quando dizer e desligar quando quiser)
Art. 7º, §2º da CVDT 1969 - Em virtude de suas funções e independentemente da apresentação de plenos poderes, são considerados representantes do seu Estado (alínea a) os Chefes de Estado, os Chefes de Governo e os Ministros das Relações Exteriores, para a realização de todos os atos relativos à conclusão de um tratado
 
 
 Capacidade originaria 
 Plenipotenciários
PLENIPOTENCIARIOS: Terceiro que passa a ter competência para discutir e assinar tratado
Recebe “Carta de Plenos Poderes” 
Ex: Ministro de Relações Exteriores e Missão Diplomata.
Art. 9º, §1º da CVDT 1969 - A adoção do texto do tratado efetua-se pelo consentimento de todos os Estados que participam da sua elaboração, exceto quando se aplica o disposto no parágrafo 2. 
Art. 9º, §2º da CVDT 1969 - A adoção do texto de um tratado numa conferência internacional efetua-se pela maioria de dois terços dos Estados presentes e votantes, salvo se esses Estados, pela mesma maioria, decidirem aplicar uma regra diversa.
Art. 11 da CVDT 1969 - consentimento de um Estado em obrigar-se por um tratado pode manifestar-se pela assinatura, troca dos instrumentos constitutivos do tratado, ratificação, aceitação, aprovação ou adesão, ou por quaisquer outros meios, se assim acordado.
Art. 2º, §1º, alínea “b” da CVDT 1969 - “ratificação”, “aceitação”, “aprovação” e “adesão” significam, conforme o caso, o ato internacional assim denominado pelo qual um Estado estabelece no plano internacional o seu consentimento em obrigar-se por um tratado; 
Classificação dos tratados
· Formal 
Quanto à parte:
Bilateral: quando houver duas partes 
Multilateral: quando houver mais de duas partes 
Quanto ao procedimento:
Solene (ou tratado stricto senso): fase de negociação, assinatura e ratificação
Acordo de forma simplificada (ou unifásicos): as partes se obrigam definitivamente desde a assinatura do acordo, não necessitando de ratificação.
· Material 
Quanto à matéria:
Tratados-contratos: as partes regulam os interesses recíprocos dos Estados, de maneira bilateral
Tratados-normativos (tratados-lei): objetivo de criar normas gerais de Direito Interno Publico
Quanto à execução no espaço:
Art. 29 da CVDT 1969: A não ser que uma intenção diferente se evidencie do tratado, ou seja estabelecida de outra forma, um tratado obriga cada uma das partes em relação a todo o seu território.
É possível formular uma reserva no sentindo de limitar as obrigações em determinado âmbito federal
Quanto à possibilidade de adesão:
Aberto: permite a adesão de novos signatários
Fechado: não possibilita a adesão ao tratado de outros Estados que não são os signatários originais
Fase de internacionalização de um tratado
· Negociação (fase internacional)
Debates e elaboração do texto dos tratados
Participação do chefe do executivo, ministro de relações exteriores ou agente diplomático ou chefe de missão diplomática.
Art. 84 da CF - Compete privativamente ao Presidente da República (inciso VII) manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos (inciso VIII) celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;
Estado acreditante - aquele que envia representante diplomático
Estado acreditado - aquele que recebe a missão diplomática. 
· Assinatura (fase internacional)
Ato que encerra uma negociação (é literalmente o momento da assinatura)
É um aceite formal e provisório, não se atrelando à ratificação.
Pode ser feito pelo chefe do executivo, ministro de relações exteriores ou agente diplomático ou chefe de missão diplomática.
· Referendo parlamentar (fase interna)
Aprovação do Congresso Nacional ao texto do tratado
Art. 49 da CF- É da competência exclusiva do Congresso Nacional (inciso I) resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;
Aprovação do Congresso Nacional ao texto do tratado
*Feito por meio de Decreto legislativo
Autorização ao chefe executivo para a ratificação 
· Ratificação (fase internacional)
Passa a ser reconhecidos internacionalmente nesta fase
Ato unilateral expresso
Ato discricionário pelo qual o Estado se vincula ao tratado 
É a troca ou o deposito da carta ou dos instrumentos de ratificação no organismo internacional que dá início aos efeitos do tratado.
Tratado passa a vigorar entre as partes no plano internacional
Obs.: Discricionariedade: (liberdade de escolher nos limites legais). Os critérios que norteiam a escolha são a conveniência e oportunidade, ou seja, se escolhe aquilo que for melhor para o país.
Troca: normalmente envolve dois ou três países, quando um país entrega o seu tratado assinado e com o referendodo congresso e o outro estado também entrega. 
Deposito: normalmente usado quando há mais de três países, um dos países será responsável por guardar o tratado, já assinado por todos os países signatários. 
Art. 16 da CVDT 1969 A não ser que o tratado disponha diversamente, os instrumentos de ratificação, aceitação, aprovação ou adesão estabelecem o consentimento de um Estado em obrigar-se por um tratado por ocasião: 
a) da sua troca entre os Estados contratantes;
b) do seu depósito junto ao depositário; ou
c)da sua notificação aos Estados contratantes ou ao depositário, se assim for convencionado.
· Promulgação (fase interna)
Cabe ao Chefe do executivo promulgar o texto do tratado por meio do Decreto do Executivo 
Art. 84 da CF Compete privativamente ao Presidente da República (inciso IV) sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;
· Publicação (fase interna)
Publicado no diário Oficial da União
Tratado é levado a conhecimento da população
Tratado passa a produzir efeitos internos obrigatório.
Fique atento!! 
 Reserva 
*Declaração unilateral de um Estado que está aceitando um tratado, mas afirma que alguns dispositivos não valerão para ele 
*Pode ocorrer na assinatura ou na ratificação. 
Art. 19 da CVDT 1969 Um Estado pode, ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou a ele aderir, formular uma reserva, a não ser que: 
a) a reserva seja proibida pelo tratado; 
b) o tratado disponha que só possam ser formuladas determinadas reservas, entre as quais não figure a reserva em questão; ou 
c) nos casos não previstos nas alíneas a e b, a reserva seja incompatível com o objeto e a finalidade do tratado.
*Na promulgação o tratado é incorporado ao ordenamento jurídico interno de casa um dos Estados - Tratado está sujeito a controle de constitucionalidade, ou seja, mesmo depois de ter passado por todas essas fases o STF pode declarar a inconstitucionalidade do tratado, ou daqueles artigos que estão em conflito com a CF.

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