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FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

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DAVILLANNE VALENTIM – ESTUDANTE DE MEDICINA VETERINÁRIA 
FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
➔ Dividido em órgãos produtores de gametas e órgãos responsáveis pelo transporte e 
armazenamento. São eles: ovários (em número par - produtor), tubas uterinas (em número 
par), corpo uterino, vagina, vestíbulo da vagina e vulva (todos de transporte). 
FUNÇÃO 
➔ Receber os gametas masculinos durante o ato sexual. 
➔ Envolvem a produção de óocitos 
➔ Propiciar as condições favoráveis à fecundação [união de um espermatozoide com um oócitos] 
➔ Provisão de um ambiente adequado para o crescimento e nutrição do feto que se desenvolve 
após a fertilização de um oócito maduro por um espermatozoide; para a parição em tempo 
apropriado, e para dar continuidade à nutrição do feto por meio da lactação. 
 
ANATOMIA 
➔ Cada espécie possui suas particularidades em relação ao tamanho e formato dos cornos e 
corpo uterino 
➔ Consiste em dois ovários e trato genital tubular constituído de duas tubas uterinas, útero, 
vagina e genitália externa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DAVILLANNE VALENTIM – ESTUDANTE DE MEDICINA VETERINÁRIA 
OVÁRIOS 
→ São glândulas pareadas que possibilitam o desenvolvimento de oócitos e a produção de 
hormônios 
→ Situa-se em posição caudal a seu respectivo rim, direito ou esquerdo 
→ Função 
• Celular 
corresponde tão somente a produção de gametas femininos -> oócito. 
• Endócrina 
produção de estrogênio (responsável, basicamente, pelas características sexuais secundárias, 
sinais de cio edesenvolvimento da glândula mamária), produção de progesterona, produção 
de inibina (importante para a regulação endócrina por feedback negativo), produção de 
ocitocina ovariana que parece influir no processo de involução do corpo lúteo. 
→ Forma 
• Estruturas em formato de amêndoa na maioria das espécies 
• Descrito em formato de feijão ou rim, em éguas 
• Assemelha-se a um cacho de uvas em porcas, devido a maior quantidade de folículos em 
protusão 
• Nas aves apenas o ovário esquerdo é funcional, o direito muitas vezes é um ovostestis. 
 
Altamente vascularizado pois é um local de produção de hormônios. 
Dentro do ovário, encontramos os folículos primordiais (congelados na meiose I). Após a 
liberação do ovócito II temos o corpo lúteo, que é responsável pela produção de progesterona, 
se a fêmea fica prenha, ela fica produzindo progesterona até o final da gestação, caso não fique 
prenha, o corpo lúteo involui, indicando que a fêmea vai voltar a ciclar. 
Os ovários são glândulas parecidas que estipulam o desenvolvimento dos órgãos e a produção 
de hormônios. Os folículos dentro dos ovários são chamados de folículos ovarianos. 
 
OOGÊNESE 
processo de produção de oócitos é conhecido como oogênese 
 
TRATO GENITAL TUBULAR 
É o local de transporte do espermatozoide até o oócito. Caso ocorra fertilização, esse trato se 
torna o local de desenvolvimento do feto. 
 
TUBAS UTERINAS 
Também chamadas ovidutos, tubas de falópio. 
São tubas contorcidas pareadas que conduzem oócitos desde 
os ovários até o respectivo corno uterino. 
São locais de fertilização dos oócitos pelos espermatozoides. 
Ligam ovário a útero. Epitélio de células ciliadas e secretoras 
(batimento + 
peristálticos). 
A porção de cada tuba adjacente ao seu respectivo ovário se 
expande para formar o infundíbulo. 
 
 
 
DAVILLANNE VALENTIM – ESTUDANTE DE MEDICINA VETERINÁRIA 
ÚTERO 
Propicia um local para o desenvolvimento do feto, após a fecundação. 
Constitui-se de corpo, cérvice(colo) e dois cornos 
Miométrio é a porção muscular do útero, composta de células do musculo liso, sua principal 
função é a expulsão do feto no momento do parto. 
O mesométrio propicia sustentação, principalmente ao útero não grávido 
 
VAGINA 
É a parte do canal do nascimento localizada na pelve, entre o útero, cranialmente e a vulva, 
caudalmente. 
Serve como uma bainha para o pênis durante a cópula 
 
GENITÁLIA EXTERNA 
Constituída de vulva, lábios e clitóris 
 
DUCTO MULLHERIANO 
Inicialmente têm-se uma gônoda indiferenciada [pode se desenvolver para fêmea ou macho] – 
através do cromossomo sexual temos a definição do sexo XX – fêmea e XY - macho 
Ductos de mullerianos – forma o desenvolvimento das femeas, são estruturas permanentes, se 
desenvolvem em oviduto, útero, cérvix e vagina. 
O córtex da gônada indiferenciada se desenvolve transformando-se em um ovário. O ovário 
está povoado de um conjunto de células [foliculares] que viram a produzir estradiol, que age no 
desenvolvimento dos ductos de muller [têm por função dar as características sexuais anatômicas 
do aparelho reprodutor feminino] havendo a regressão dos ductos de Wolf 
Observação!! 
Ductos de Wolf – forma o desenvolvimento dos machos 
A medula da gônoda indiferenciada se desenvolve, dando origem ao testículo, que produz o 
hormônio antimulleriano [AMH] - o inibidor dos ductos mullerianos – juntamente a testosterona. 
Desta forma, se tem a prevalência dos ductos de wolf, que caracterizam anatômico sexualmente 
o macho. 
Ovários e testículos são gônadas que produzem hormônios diferentes. 
 
FOLÍCULOS OVARIANOS 
Os folículos do córtex são classificados como: 
1. FOLÍCULOS PRIMORDIAIS OU PRIMÁRIOS: 
Contêm um único óocito, circundado por uma única camada de células granulosas [células 
foliculares] 
- Possui uma camada de células epiteliais achatadas em torno do oócito 
- Todas as fêmeas já nascem com todos os folículos primordiais 
- Esse folículo não secreta hormônios nem responde aos hormônios da reprodução 
 
 
DAVILLANNE VALENTIM – ESTUDANTE DE MEDICINA VETERINÁRIA 
- Para que ocorra o desenvolvimento desses folículos é necessária a ação de fatores de 
crescimento, em especial o IGF [fator de crescimento similar a insulina] 
- Ele faz com que ocorra a proliferação da monocamada de células e passe a ser um folículo 
primário 
CÉLULAS DA GRANULOSA: responsável pela produção de hormônios. A função hormonal do 
aparelho reprodutor feminino se dá por um grupo de células, sendo elas as células da granulosa 
e as células da Teca. 
Produzem e secretam inibina – garantindo o feedback negativo para secreção do FSH 
Secretam estradional 
 
2. FOLÍCULOS EM CRESCIMENTO 
São folículos que começaram a crescer, a partir do estágio de repouso, como os folículos 
primordiais, mas que não apresentam camada tecal ou antro 
Possuem duas ou mais camadas de células granulosas que circundam o oócito 
Pode conter uma zona pelúcida circundando o oócito 
 
Zona Pelúcida: Contém poros através dos quais processos das células granulosas podem 
interagir com a superfície do oócito. 
Esta camada protege contra a penetração de espermatozoides intraespecífica [fecundação de 
um único espermatozoide], além de ter participação fundamental no reconhecimento da 
espécie e bloqueio da polispermia 
 
3. FOLÍCULOS DE GRAAF 
São aqueles nos quais o antro é claramente visível 
Produzem estrogênio. A medida que ocorre processo de multiplicação das células foliculares, 
ocorre aumento no número de camadas e formação de lacunas repletas por líquido rico em 
estrogênio devido a coalescência dessas células. Também ocorre a diferenciação da parede 
do folículo que passa a ter duas camadas chamadas de Teca e Granulosa. A camada da Teca 
pode ainda ser dividida em duas camadas -> a teca externa de estrutura fibrosa 
 
Células da Teca – produzem andrógenos 
Androstenediona: passam pela membrana mesal e atingem a camada da granulosa, sendo 
convertido em estradiol que será responsável pela indução dos sinais de cio e desenvolvimento 
da glândula mamária 
Fases do desenvolvimento folicular: 
➔ recrutamento: FSH atua em todos os oócitos 
➔ seleção: FSH atua em oócitos selecionados (já tiveram um prévio desenvolvimento 
pelo FSH) 
➔ dominância: FSH atua no folículo dominante, que sintetiza inibina (diminuindo o FSH) e 
estrógenoOvulação do folículo: (ação do LH e estradiol) 
 
 
DAVILLANNE VALENTIM – ESTUDANTE DE MEDICINA VETERINÁRIA 
➔ início: pico pré-ovulatório, tem ação do LH (matura o folículo dominante) 
➔ fim: folículo 100% maturado se rompe e libera o oócito 
➔ teorias: 
grânulos das células da camada epitelial: ocorre de fora pra dentro - folículo fica repleto de 
líquido do antro 
 
Observação!! 
Regressão folicular: 
→ O crescimento de alguns folículos primordiais ocorre após o nascimento e antes da 
puberdade, mas estes nunca atingem o estágio de folículo de Graaf e regridem 
 
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA REPRODUTIVO 
A organização das gônodas está sob controle genético (diferenciação sexual genética) 
O desenvolvimento inicial do ovário embrionário envolve a migração das células germinativas 
do saco vitelínico para a crista gonadal. Ao chegar na crista gonodal, as células germinativas 
fazem o povoamento desta estrutura formando os cordões gonadais, estes por sua vez 
contribuem com células, as quais são conhecidas inicialmente como células foliculares e 
subsequentemente como células da granulosa, que imediatamente envolvem o oócito [óvulo]. 
Nas fêmeas haverá formação de cordões corticais na e nos machos cordões medulares. 
 Machos Fêmeas 
Células germinativas 
primordiais 
espermatogônia ovôgonia 
Células mesenquimais Leydig Teca e estroma 
Células germinativas 
epiteliais 
Túbulo seminífero e Sertoli Folículos I 
 
Observação!! 
O mesênquima da crista gonadal contribui com células que se tornarão a teca. 
Folículo – estrutura completa, inclui oócito, as células granulosa e da teca 
 
DIFERENCIAÇÃO SEXUAL DA FÊMEA 
- A organização sexual da genitália e do cerébro depende da presença ou ausência de 
testosterona 
- Ocorre feminilização dos centros sexuais do hipotálamo - ou seja, há ausência de androgênos 
no hipotálamo. 
 
 
 
 
 
DAVILLANNE VALENTIM – ESTUDANTE DE MEDICINA VETERINÁRIA 
HORMÔNIOS DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
Os principais hormônios associados ao ciclo ovariano, prenhez e 
parição são estrógenos, progesterona e gonadotrofinas. 
Estrógenos 
➔ São hormônios naturais ou sintéticos 
➔ São produzidos no ovário, placenta e córtex adrenal 
➔ O estradiol - 17β e a estrona são estrógenos predominam em 
fêmeas de animais domésticos não prenhez e prenhez, 
respectivamente 
➔ Principal função: induzir proliferação e o crescimento celular 
dos tecidos relacionados a reprodução 
Progesterona 
➔ Hormônio sexual esteroide produzido pelo corpo lúteo (CL), 
pela placenta e pelo córtex adrenal 
➔ É o principal hormônio progestágeno 
➔ Principais funções: Promover o desenvolvimento das glândulas 
endometriais 
➔ Estimular a atividade secretora das glândulas do oviduto e do 
endométrio, de modo a fornecer nutrientes para o desenvolvimento do embrião antes da 
implantação 
➔ Estimular o desenvolvimento dos lóbulos alveolares das glândulas mamárias 
➔ Prevenir a contração do útero durante a gestação 
➔ Regular a secreção de gonadrofinas 
Gonadotrofinas 
➔ Hormônios que agem nas gônadas (ovário) 
➔ Hormônio folículo estimulante (FSH) e Hormônio luteinizante (LH) são coletivamente 
denominados gonadotrofinas, pois estimulam as células do ovário e testículo 
➔ Ambos são secretados pela adeno-hipófise 
➔ Quimicamente classificados como glicoproteínas 
➔ São hormônios sinérgicos, desde a produção do folículo até a ovulação 
➔ cadeia α: intra hipofisárias - ligadas ao eixo hipotálamo-hipófise-gonadal 
➔ cadeia β: extra hipofisárias (são injetadas no animal, estimulando a resposta endógena) 
o βHCG (gonadotrofina coriônica humana): estimula LH 
o ECG (gonadotrofina coriônica equina): estimula FSH 
o HMG (gonadotrofina menopáusica humana): estimula FSH e LH 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DAVILLANNE VALENTIM – ESTUDANTE DE MEDICINA VETERINÁRIA 
CONTROLE HIPOTALÂMICO-HIPOFISÁRIO DA REPRODUÇÃO 
 - O hipotálamo e a hipófise anterior (adeno-hipófise) secretam hormônios proteicos e 
peptídicos, os quais controlam a atividade gonadal. 
Hipotálamo – estrutura importante na secreção endócrina, mas nesse caso há uma importância 
devido a estimulação dos hormônios gonadotróficos [LH e FSH] 
Hipófise anterior libera a prolactina – importante na glândula mamaria para produção de leite 
Neurohipófise [hipófise posterior] – produz a ocitocina, responsável pelas contrações do útero, 
estimulando a expelição do feto e age nas células da musculatura lisa na teta da fêmea 
estimulando a expelição do leite. 
- A adeno-hipófise (pars distalis) produz hormônio folículo estimulante, hormônio luteinizante e 
prolactina, os quais controlam os processos reprodutivos. 
FSH 
Tem o papel dominante durante o crescimento do folículo 
LH 
Pré-ovulação, atua nas fases finais do crescimento folicular até a ovulação – [forma o corpo lúteo, 
estrutura que produz a progesterona(hormônio da gestação)] 
➔ FSH papel dominante durante o crescimento dos folículos 
➔ LH estágios finais da maturação folicular e na ovulação 
Prolactina 
3° hormônio da adeno-hipófise 
Estimula a glândula mamária a lactação 
Secreção pulsátil 
+ ênfase sobre a inibição do que na estimulação da secreção 
O padrão secretório da gonadotrofina é pulsátil – ajudam na fisiologia reprodutiva das fêmeas 
 Um sistema venoso portal [sistema porta hipofisário] conecta hipotálamo à adenohipófise [ 
hipotalamo e a adeno- hipofise são conectados por um grupo de vasos sanguíneos]. 
Os capilares hipotalâmicos recebem uma secreção de células sensitivas do hipotálamo 
conhecida como (GnHR) hormônio liberador de gonadotrofina, este por sua vez estimula a 
liberação de FSH e LH, que por sua vez estimulam o ovário a produzir o desenvolvimento de 
novos folículos[Unidade funcional do ovário, ele cresce e libera o óvulo(liberam inibina e 
estrógeno – tem a função de dar feedback negativo) - FSH] e formação do corpo lúteo[ou corpo 
amarelo, é formado imediatamente após a ovulação, produz a progesterona(hormônio 
responsável pela manutenção da gestação) -LH]. 
Embora o GAP possa estimular a liberação de FSH e LH, o GnRH ainda parece ser o hormônio 
crítico para a liberação de gonadotrofina. A função ainda mais importante do GAP pode ser sua 
capacidade de inibir a secreção de prolactina. 
 
 
DAVILLANNE VALENTIM – ESTUDANTE DE MEDICINA VETERINÁRIA 
DESENVOLVIMENTO DO FOLÍCULO OVARIANO 
O desenvolvimento dos gametas ocorre inicialmente sem o suporte de gonadotrofinas e, 
subsequentemente, com a secreção pulsátil de gonadotrofinas. No folículo pré-antral, 
receptores gonadotróficos para o hormônio luteinizante desenvolvem-se na teca, o que resulta 
na síntese de andrógenos; o hormônio folículo estimulante orienta a granulosa na transformação 
de andrógenos para estrógenos. 
No final da fase folicular ovariana, receptores para o hormônio luteinizante desenvolvem- se na 
granulosa, o que permite que a onda pré-ovulatória de hormônio luteinizante cause a ovulação. 
A proliferação do oócito divisão mitótica durante o desenvolvimento fetal, termina ao redor do 
nascimento na maioria das espécies mamíferasO ovário será povoado por várias células, em 
constante divisão mitótica. 
Após a mitose, a população do ovário está totalmente definida, incia-se a meiose para que o 
material genético seja divido pela metade para produção do indivíduo com o número de 
cromossomos correto. A divisão meiótica para na fase diplóteno [meiose 1] – por que existe um 
fator inibidor da meiose. 
Quanto maior for o folículo, maior a quantidade de inibina produzida, a inibina possui ação 
parácrina – inibindo o desenvolvimento dos folículos vizinhos 
 Ação endócrina – impede a liberação de LH e FSH 
Sua produção é controlada pela ação do LH e do FSH 
- sintetizados por hormônios esteroidais (colesterol), também tem o funcionamento por feedback 
negativo 
Importância Clínica da Inibina: 
→ Inibina B: secretas pelos folículos pré-antrais [crescimento folículo, acúmulo delíquido entre 
as camadas celulares e formação de vários antros] – age com o FSH para agir nas células da 
granulosa 
→ Inibina A – secretas pelos folículos antrais [ou folículo de Graaf – formado devido ao acumulo 
de líquido grande, forma-se uma cavidade grande, união de vários antros] - age no LH para 
produção do corpo lúteo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DAVILLANNE VALENTIM – ESTUDANTE DE MEDICINA VETERINÁRIA 
CICLO ESTRAL 
Período compreendido entre dois estros, de duração variável, porém em 
torno de 20 dias, apresentando fases bastante evidentes e caracterizado 
por modificações da genitália tanto interna quanto externa, assim como no 
comportamento da fêmea. 
Poliestricas Sazonias: Ovelhas, cabras, éguas e gatas 
Poliéstricas nãosazonais: vacas e porcas 
Monoéstricas Cadelas Um único período de estro seguido por Anestro 
Ovulação Induzida: Gatas, coelhas, fêmeas de furão e de camelos 
Fases do ciclo estral 
ESTRO: momento de receptividade do macho e ovulação. 
METAESTRO: período pós-ovulatório e desenvolvimento do corpo lúteo. 
DIESTRO: período de regressão do corpo lúteo 
ANESTRO: período de inatividade hormonal. 
PRÓ-ESTRO: início da produção de estrogênio. 
FOTOPERÍODO 
Duração relativa de períodos em que se alternam luminosidade e escuridão 
Gatas, ovelhas e éguas apresentam reprodução sazonal - estes animais são sexualmente inativos 
em algumas épocas do ano 
Puberdade 
Definida como inicio da vida reprodutiva, nas fêmeas geralemten é marcada pelo 
inicio da atividade ovariana 
Sinais: 
síntese e liberação de GnRH pelo hipotálamo 
estimula a secreção da gonadotrofina (de forma pulsátil) 
crescimento folicula 
Primeiro Estro com Ovulação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DAVILLANNE VALENTIM – ESTUDANTE DE MEDICINA VETERINÁRIA 
BOVINAS E BUBALINAS 
Definição: período entre 2 estros. Em bovinas e bubalinas dura em média 21 dias (variando 
entre 18 e 22) 
➔ bovinas são poliéstricas não estacionais e bubalinas são poliéstricas 
estacionais 
Períodos: estro, metaestro, diestro, proestro 
1. Estro: 
➔ Dura em média de 12 horas (entre 6 a 18h), é o único período que o animal aceita a monta 
por conta da ação do estradiol (E2), tem ação do folículo dominante que age por feedback 
positivo do LH 
➔ características: útero fica túrgido e edemaciado, o folículo dominante é visto pelo ultrassom e 
pode ser apalpado, a vulva fica edemaciada. Animal muge e urina frequentemente, 
alimentação e produção de leite cai, apresenta muco cristalino 
➔ no final,apresenta pico de LH 
2. Metaestro: 
➔ D1-D5, ocorrendo ovulação 24h após o estro. Tem ação da progesterona (P4), tem a 
formação do corpo lúteo, não aceita monta, porém monta em outras vacas 
➔ características: útero fica flácido (preparado para receber embrião), ovário fica friável (pela 
luteinização) e o outro ovário começa a receber FSH 
3. Diestro: 
➔ D6-D16, ocorre o pico de progesterona (P4), o animal não apresenta mudança de 
comportamento, ocorre o reconhecimento materno fetal ou luteólise 
4. Características: no ultrassom é visto o desenvolvimento folicular/corpo lúteo. Na palpação o 
útero fica relaxado e o corpo lúteo é palpávelProestro: 
➔ D17-D21, antes do próximo estro, o animal monta outras mas não aceita ser montado. 
Estradiol (E2) aumenta e progesterona (P4) diminui (ocorre 
luteólise) 
➔ características: início do tônus uterino, folículo dominante e corpo albicans 
➔ Alterações comportamentais associadas ao cio incluem agitação, atitudes de monta, posição 
em pé passiva para ser montada, mais alerta do que outros animais e redução do apetite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DAVILLANNE VALENTIM – ESTUDANTE DE MEDICINA VETERINÁRIA 
EQUINAS 
Características: poliéstricas sazonais em dias longos (menor taxa de melatonina); entram na 
puberdade entre 14 e 18 meses, mas só conseguem manter a gestação a partir dos 36 meses. 
Tem influência da idade, peso, restrição de energia, feromônio (do garanhão), estação do ano 
e localização geográfica 
➔ em períodos de dias curtos, entram em anestro 
➔ ciclo dura em torno de 21 dias 
Períodos: estro, diestro, anestro (dependendo localização) 
1. Estro: 
➔ dura entre 5 a 7 dias, possui maior influência do LH e estradiol (E2). A ovulação ocorre 
em 4 dias após o início do estro 
➔ características: o folículo deve ter entre 30 e 35mm para passar pela fossa ovulatória; o útero 
fica relaxado, edemaciado, com secreção aquosa, a cérvix fica relaxada e aberta, a vagina e 
vulva fica, edemaciadas, hiperêmicas e flácidas. A égua aceita o macho (porém com 
resistência), tem micção frequente, exposição do clitóris, ergue a cauda, fica com os 
membros pélvicos afastados, relincha mais 
2. Diestro: 
➔ dura entre 14-15 dias, tem maior influência da progesterona (P4), porém o FSH já começa a 
agir no outro ovário 
➔ características: o útero fica tubular, firme e sem secreção; a cérvix fica fechada e tensa, a 
vagina e vulva ficam pálidas e secas. Recusa o macho e não apresenta comportamento 
específico 
Alterações comportamentais associadas ao cio incluem elevação da cauda, permanência de pé 
com membros pélvicos afastados entre si, posição agachada e micção e ereção rítima do 
clitoris 
 
OVINAS 
Características: poliéstricas estacionais em dias curtos (precisam de mais melatonina), 
entram na puberdade entre 6 e 9 meses. Tem influência da nutrição, raça, peso, estação do 
ano 
➔ ciclo dura entre 15 e 19 dias 
Períodos: estro e diestro 
1. Estro 
➔ dura entre 24 a 36h, tem maior influência do estradiol (E2). A ovulação ocorre entre 24 a 27h 
após o estro (podendo ser espontânea); libera entre 1 a 3 ovócitos 
➔ características: a vulva fica edemaciada com corrimento mucoso, pode passar 
despercebido (ideal deixar macho castrado para fazer rufiação) 
2. Diestro 
➔ dura entre 12 a 14 dias 
➔ características: corpo lúteo regride e ocorre a ação do FSH no outro ovário 
Alterações comportamentais associadas ao cio evidente é a agitação da cauda. 
 
 
 
 
 
DAVILLANNE VALENTIM – ESTUDANTE DE MEDICINA VETERINÁRIA 
CAPRINAS 
Características: poliéstricas estacionais em dias curtos (mais melatonina), entram na 
puberdade entre 5 a 7 meses. Tem influência da nutrição, peso, raça, estação do ano 
➔ ciclo dura entre 19 e 23 dias 
Períodos: estro e diestro 
1. Estro: 
➔ dura entre 24 e 48h, possuindo maior influência do estradiol (E2). A ovulação ocorre entre 24 
e 36h, liberando entre 2 e 3 ovócitos 
➔ características: a vulva fica edemaciada, com corrimento mucoso, o animal fica inquieto, 
balindo mais frequentemente, a cauda balança mais e mais rapidamente 
2. Diestro: 
➔ dura entre 15-17 dias 
➔ características: o corpo lúteo regride e tem ação do FSH no outro ovário 
3. Diagnóstico de gestação: entre 45 a 60 dias, com ultrassom 
 
GATAS 
Características: poliéstricas dependentes de melatonina (dias longos); entram na puberdade 
entre 4 e 12 meses (quanto mais complexa a raça, mais o cio demora). 
➔ a ovulação é induzida pela cópula 
Períodos: pró-estro, estro, interestro, pseudociese, diestro 
1. Pró estro (fase folicular): 
➔ dura entre 0 e 2 dias, tem ação do estradiol (E2) 
➔ características: a gata apresenta miado alongado, rolamento fricção, atrai macho mas não 
aceita, não apresenta edema vulvar ou corrimento 
➔ citologia: apresenta células intermediárias e parabasais 
2. Estro: 
➔ dura entre 2 a 19 dias, tem ação do estradiol (E2) 
➔ características: a gata fica em posição de lordose, causa elevada, faz rolamento, tem 
miado longo, vulva fica edemaciada, aceita macho 
➔ na citologia apresenta células superficiais nucleadas e escamosas 
➔ a ovulação é induzida pela cópula, gera pico de LH 
a. interestro: ocorre quando a gata é copulada, mas não ovula; os folículos dominantes 
não liberados secretam mais estradiol - nem sempre ocorre 
b. pseudociese: ocorre quando a gata cópula, ovula, mas não é fecundada; dura entre 42 a 45 
dias, ocorre a formação do corpo lúteo - nemsempre ocorre 
3. Diestro (fase luteínica): 
➔ ação da progesterona 
➔ características: a gata não apresenta comportamento específico 
 
 
 
 
 
 
 
 
DAVILLANNE VALENTIM – ESTUDANTE DE MEDICINA VETERINÁRIA 
CADELAS 
Características: são diéstricas, entram na puberdade entre 6 a 24 meses (porém média de 
9 a 12), sendo que quanto mais complexa a raça, mais demora. Possui 
intervalo inter estral de 4 a 12 meses (média de 7, mas pode variar mais ou menos 1 mês) 
➔ ciclo varia de 30 a 70 dias, mais o período de anestro 
Períodos: anestro, proestro, estro, diestro 
1. Anestro: (recrutamento e seleção folicular) 
➔ dura entre 4 a 12 meses, tem ação do FSH, não aceita macho 
➔ características: vulva normal, sem secreção, útero de tamanho normal, ovário pode apresentar 
desenvolvimento folicular (no final) 
➔ na citologia é observada células basais 
2. Proestro: 
➔ dura entre 3 a 17 dias, com média de 7; tem ação do estradiol (E2), entre 24 a 48 horas antes do final, 
libera LH e progesterona (P4). Já tem folículo dominante, secreta LH e ovula, mas não aceita macho 
➔ características: a atração e receptividade ao macho aumenta gradualmente, o protesto termina quando a 
cadela aceita a cópula. Apresenta edema vulvar, secreção sanguinolenta, tumefação do útero e abertura 
da cérvix 
➔ na citologia é visto células basais e parabasais no início e superficiais no final 
3. Proestro 
➔ dura de 3 a 21 dias, com média de 9. Tem presença de progesterona (P4); o pico de estradiol (E2) ocorre 
entre 12 a 24h, e entre 24 a 48h após o pico ocorre a ovulação (entre 2 a 4 dias após o início) - são 
liberados os ovócitos primários, que demoram cerca de 3 dias para maturar 
➔ características: procura e aceita o macho, cauda fica mais levantada, membros posteriores ficam 
afastados, vivos fica edemaciada e flácida, apresenta edema rosado, pode apresentar 
sangramento 
➔ na citologia é observado células superficiais anucleadas queratinizadas 
4. Diestro: 
➔ dura entre 22 a 30 dias após a ovulação, tendo ação da progesterona (P4) pelo corpo lúteo (CL), que 
fica funcional independente da fecundação 
➔ características: não aceita o macho, tem aumento na glândula mamária, vulva não apresenta edema 
ou secreção 
➔ na citologia é visto células basais agrupadas 
 
Ovulação 
Corresponde a ação do LH sobre o folículo que passa a sintetizar enzimas hidrolíticas capazes 
de desintegrar a matriz de tecido conjuntivo fragilizando a parede do folículo e permitindo o seu 
rompimento. 
A maioria dos animais apresenta cios naturais com ovulações espontâneas, mas alguns 
apresentam ovulações induzidas como as fêmeas de coelhos, gatos, camelos, furão. Os ratos de 
laboratório, camundongos e hamster ficam a meio caminho, pois quando há coito a prolactina é 
liberada e o corpo lúteo se mantém, entretanto, na ausência do coito o corpo lúteo dura apenas 
3 dias. 
 
 
DAVILLANNE VALENTIM – ESTUDANTE DE MEDICINA VETERINÁRIA 
LOCAL DE DEPOSIÇÃO DO ESPERMA E SEU MOVIMENTO 
Geralmente na vagina 
Cães, equinos e suínos : Dentro da cérvix e do útero 
O movimento do esperma através da cérvix é auxiliado , há a formação de canais que facilitam a movimentação do 
esperma 
PRENHEZ 
Condição da femea na qual a cria, ainda não nascida, está presente no interior do corpo materno, 
Também denominada gestação 
Inicia com a fertilização e termina com o parte 
Inclui implantação e placentação 
IMPLANTAÇÃO: ocorre quando se fixa e faz contato físico e funcional com o útero 
PLACENTAÇÃO: desenvolvimento de membranas extraembrionárias 
-Placenta difusa – quando a fixação das membranas fetais ao endométrio e continua 
Placenta cotiledonária – fixação apenas em várias projeções do endométrio semelhantes a cogumelos 
Placenta Zonária – fixadas por uma faixa semelhante a um cinto 
Placenta Discoide – limita uma área com forma discoide 
Quando se palpa a artéria uterina, é possível sentir uma vibração pela passagem do sangue, isto é 
conhecido como frêmito, considerado um bom indicador da prenhez. 
 
Freemartin – uma bezerra estéril, gêmea de um bezerro macho normal 
CORPO LUTEO 
produzem progesterona. 
Ocorre proliferação das células da Teca e granulosa que invade o corpo hemorrágico alterando-
o completamente, seguindo-se a acumulação de grânulos de luteína que confere o aspecto já 
mencionado. Após a luteinização a estrutura é chamada de coro lúteo. O corpo lúteo pode ter 
duração variável, quando este é formado em ciclo estral sem ocorrência de gestação é chamado 
de corpo lúteo cíclico e tem vida curta (mais ou menos de 12 a 14 dias). Caso ocorra a gestação, 
o corpo lúteo é chamado de gestacional e se mantém até o final da gestação. Na égua, mesmo 
quando prenhe ocorre formação de corpos lúteos acessórios até mais ou menos 150 dias de 
gestação, pois estes são sempre de curta duração, mas nesta espécie a produção de 
progesterona é substituída pela placenta. Na cadela o corpo lúteo dura em média 30 a 60 dias, 
quando ultrapassa este período e ainda ocorre o aumento de prolactina, a cadela normalmente 
apresenta a pseudociese. 
GESTAÇÃO 
Período compreendido entre a fecundação e o nascimento, caracterizado por alto nível de 
progesterona em circulação e íntimo contato materno – fetal 
 
 
 
 
DAVILLANNE VALENTIM – ESTUDANTE DE MEDICINA VETERINÁRIA 
PARTO 
Fases do parto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INVOLUÇÃO UTERINA 
Processo pelo qual o utero volta ao seu tamanho não grávido após o parto 
AMAMENTAÇÃO 
Enquanto a fêmea está amamentando a progesterona e o estrogênio está baixo para aumentar 
a prolactina (hormônio que produz o leite) e o hormônio que faz a ejeção do leite é a ocitocina. 
Para o indivíduo mamar, precisa da prolactina e ocitocina, enquanto a prolactina está alta o 
estrogênio está baixo, para que a fêmea não engravide novamente. 
A fêmea só volta a produzir estrogênio quando o indivíduo desmamar, pois o estrogênio que faz 
a maturação folicular. 
EXCEÇÃO: éguas -> possível retornar ao cio mesmo que ela esteja amamentando, não faz isso 
para o animal não entrar em esgotamento

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