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Biotecnologia e Reprodução animal PROVAS 26/02 → Prova Teórica (4 pontos) 26/03 → Prova Teórica (6 pontos) 23/04 → Prova Prática (4 pontos) 23/05 → Prova Teórica ( 4 pontos) 18/06 → Prova N2 20/06 → Vista de prova 25/06 → Prova sub EIXO HIPOTÁLAMO HIPÓFISE GONADAL - HHG Eixo Hipotálamo-Hipófise-Gonadal - HHG ● Antigamente acreditavam que o testículo era responsável pela vida, excluía as fêmeas da formação dos indivíduos ● Funções das estruturas presentes no eixo HHG: 1. HIPOTÁLAMO - Comandante geral do eixo - É um grande órgão endócrino - É um regulador de processos autônomos vitais - Responsável pela produção principalmente de GnRH → hormônio liberador de gonadotrofinas - É o centro do sistema endócrino, pois nele são produzidos os hormônios que estimulam a hipófise, liberando outros hormônios que só então irão estimular os outros órgãos - O transporte de hormônios do hipotálamo é de forma indireta através do sistema porta hipofisário (formado por neurônios do hipotálamo e capilares e artérias venosas da hipófise) 2. HIPÓFISE (subdividida em neurohipófise e adenohipófise → possuem tecidos diferentes) ● NEUROHIPÓFISE OU HIPÓFISE POSTERIOR: - É um pregueamento do hipotálamo ou uma evaginação neural do hipotálamo, e por conta disso os neurônios hipotalâmicos possuem um axônio bem prolongado que termina em região neural da hipófise, e conforme o hipotálamo produz hormônios, vão ser jogados e estocados na neuro hipófise (MANEIRA DIRETA) - Não produz hormônios reprodutivos, mas funciona como um estoque de hormônios produzidos no hipotálamo - Ocitocina → principal hormônio ligado à reprodução que é responsável pela contração uterina e pela ejeção de leite ● ADENOHIPÓFISE OU HIPÓFISE ANTERIOR: - Formada por tecido de epitélio do teto da faringe - Os hormônios produzidos e liberados pela adenohipófise que influenciam na reprodução são: ➔ PROLACTINA → realiza a produção do leite. Machos também produzem ➔ GONADOTROFINAS (FSH, LH) → hormônios que estimulam as funções das gônadas ➔ TIREOTROPINA → estimula a ação da tireóide ➔ ADENOCORTICOTROPINA → estimula a adrenal ➔ SOMATROTOFINA → estimula o GH, hormônio do crescimento - O TRANSPORTE na ADENO HIPÓFISE ocorre de maneira indireta, pois os neurônios hipotalâmicos não chegam até ela → os hormônios irão atravessar pelo SISTEMA PORTA HIPOFISÁRIO → que envolve os neurônios do hipotálamo que são os produtores de GnRH, e capilares e vasos sanguíneos. O neurônio libera os hormônios diretamente na arteríola que está chegando na adeno-hipófise, facilitando o transporte. 3. GÔNADAS - Inclui os ovários e testículos que são responsáveis em liberar testosterona, estrógeno e progesterona LOCAIS DE PRODUÇÃO DOS HORMÔNIOS HIPOTÁLAMO: - GnRH → é o hormônio do hipotálamo mais importante para a reprodução - GHRH → é o hormônio liberador do crescimento (GH) - SOMATOSTATINA → hormônio inibidor da liberação de GH - TRH → é o hormônio que estimula a produção dos hormônios tireoidianos - CRH → liberação do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) - PIF → inibe a secreção da prolactina HIPÓFISE: - LH, FSH, prolactina, ocitocina GÔNADAS (OVÁRIOS E TESTÍCULOS): - Hormônios estereoidais: androgênios, estrogênios, progestogênios ÚTERO E PLACENTA: - Prostaglandina, inibina, ativina, relaxina, HCG/eCG, lactogênio placentário https://www.infoescola.com/hormonios/hormonio-adrenocorticotrofico-acth/ HORMÔNIOS1) GNRH - Produzido no hipotálamo - AÇÃO: estimula a secreção de FSH e LH (gonadotrofinas) na adeno-hipófise - Retro-inibição de progesterona e inibina (que é produzida nos ovários) 2) LH - Produzido na adenohipófise - AÇÃO: formação do corpo lúteo que produz o hormônio progesterona → estimulando a ovulação - Pode ter liberação tônica ou pulsátil - Retro-inibição de progesterona - Retro- estimulação de estrógeno quando ocorre sua liberação de forma pulsátil 3) FSH → folículo: grupo de células em que em seu meio tem um oócito - Produzido na adenohipófise - Pode ter liberação tônica ou pulsátil - AÇÃO: estimula o desenvolvimento folicular. Crescimento desse folículo e maturação oocitária → conforme o folículo cresce as células que estão em volta dele começam a produzir estrógeno e depois o folículo se rompe e ocorre a ovulação, e tem um reorganização de células formando o corpo lúteo e a progesterona - Retro-inibição dos hormônios estrógenos e progesterona 4) INIBINA - Produzida nos ovários pelas células foliculares e nos testículos - Inibe parcialmente a atividade da hipófise → inibindo liberação de FSH sem alterar a de LH 5) HORMÔNIOS ESTEROIDAIS - Produzidos pelas gônadas (ovários e testículos) que são responsáveis em liberar testosterona, estrógeno e progesterona - Todos hormônios derivados do colesterol, sendo muito parecidos entre si a) ESTRÓGENO (E2) → hormônio que gera a paixão - Estrógenos ATIVOS: estradiol, estrona, estriol - Induz ao comportamento de cio em fêmeas - Fêmea fica mais suscetível a monta quando tem altos níveis do hormônio no corpo - Hormônio relacionado com o controle da ovulação - Por onde passa estimula a MITOSE das células, isso é importante quando por exemplo quando tem alto nível de estrógeno ele estimula a mitose das células uterinas de todas as camadas e isso é essencial para uma possível gestação que virá em seguida → a menstruação é o descolamento de toda a região interna do útero (endométrio) que foi sofrendo MITOSE e ficando muito espesso durante a fase de alto nível de estrogênio, e depois que ele sai e não há fecundação, é descolado e sai como fluxo menstrual em HUMANOS e alguns PRIMATAS - Estimula o desenvolvimento da glândula mamária - Responsável pelo desenvolvimento de características sexuais secundárias - Potencializa os efeitos da ocitocina e PGF2α no útero - Deposição de cálcio nos ossos e matura cartilagem epifisial de ossos longos b) PROGESTERONA - Significa a favor da gestação - Produzida no ovário, cai na circulação e tem uma influência no organismo como um todo - É produzido pelas células luteínicas do corpo lúteo (estrutura formada no ovário com data para começar e terminar) e ele vai durar o tempo necessário para que exista progesterona - Numa gestação efetiva a progesterona também é produzida pela placenta - A glândula adrenal com a produção derivados de cortico-esteróides também podem ser convertidos em progesterona - No útero a progesterona estimula as glândulas do endométrio, e essa secreção glandular que vai sendo produzida é muito nutritiva para o embrião que ainda não recebe nível adequado de circulação da mãe - Diminui muito o tônus uterino (útero relaxado) para que não haja um descolamento da placenta, sempre que tiver um nível de progesterona alto - Atua no sistema hemodinâmico de modo que faz com que a fêmea gestante aumente muito o volume sanguíneo, aumenta o volume plasmático, aumenta a capacidade de circulação do útero e placenta, diminui a pressão da fêmea, gera sono, cansaço, aumento de apetite, estimula as vias de depósito (ex: glicogênese), e por isso muitas vezes as fêmeas têm um percentual de gordura maior do que o dos machos, pois depois que o filhote nascer a fêmea vai precisar dessa demanda energética. - Estimula produção láctea, colostro - Quando associada ao estrógeno a progesterona inibe o cio - Retro-inibição: inibe a liberação de LH de forma pulsátil e inibe a secreção de prolactina c) PROSTAGLANDINA (PGFα) - Degrada o corpo lúteo, principalmente a PGFα - O processo de degradação do corpo lúteo é chamado de LUTEÓLISE - Produzida no útero vai até o ovário e realiza a luteólise - Estimula contração de musculatura lisa (TGI e REPRODUTOR), ajuda na hora do parto na contração uterina para expulsão fetal - Faz contração do miométrio e dos vasos sanguíneos - Estimula ejeção do leite HORMÔNIOS DA REPRODUÇÃO PRODUÇÃO FUNÇÕES GNRH - Hormônio liberador de gonadotrofinas Hipotálamo Estimula secreção de FSH e LH na adenohipófise LH - Hormônio luteinizante Adenohipófise Desenvolvimento finaldos folículos, induz a ovulação, e estimula a formação do corpo lúteo FSH - Hormônio folículo estimulante Adenohipófise, células da granulosa (ovários) Estimula crescimento e maturação oocitária, secreta estrógeno quando se tem presença de LH INIBINA Células foliculares (ovários) Inibe a secreção de FSH pela inibição parcial da hipófise ANDRÓGENOS (testosterona e androstenediona) Células da Teca (ovários) Serão convertidos a estrógenos nas células da granulosa ESTRÓGENO (estradiol) Células da Granulosa (ovários) Induz mitose nas células da granulosa e secreção de fluido folicular, inibe a síntese de progesterona PROGESTERONA Corpo Lúteo (ovários) Manutenção da prenhez, inibição da secreção de LH e da ovulação PROSTAGLANDINA Útero Luteólise, contração musculatura lisa, ejeção de leite Liberação Tônica e Pulsátil ● A resposta das gonadotrofinas podem ser diferente, é o mesmo hormônio (LH e FSH) que pode induzir uma resposta diferente no ovário ● Tudo vai depender de como esse hormônio é liberado na circulação podendo ser: 1. LIBERAÇÃO TÔNICA: - Exemplo da cerveja → você precisa beber muito para ficar bêbado - Neste tipo de liberação o hormônio é gradativamente jogado na circulação e ao longo dos dias vai subindo sua concentração na circulação - A subida e a queda desse hormônio é lenta - Estimula o desenvolvimento dos folículos 2. LIBERAÇÃO PULSÁTIL: - Exemplo da tequila → você bebe pouco e já fica bêbado - Hormônio em pequenas concentrações e de repente tem um estímulo, o que faz com que seja liberada uma grande quantidade de hormônio (pico) - Sobe e desce rápido - Estimula o rompimento do folículo ● São duas maneiras distintas de liberar o hormônio na circulação ● Dependendo de como forem liberados a resposta no ovário vai ser diferente ● Quando o LH é liberado de uma maneira mais TÔNICA → estimula junto com o FSH o desenvolvimento dos folículos ● Quando o LH é liberado de uma maneira PULSÁTIL (PICO DE LH) → estimula o rompimento do folículo e a ovulação Hipotálamo ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- GnRH (atua na adeno-hipófise) Hipófise ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ LH e FSH Continuam a ser produzidos. (tônico) LH e FSH Ovário -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Estimula crescimento folicular E2 Inibina Útero ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- PGF2∝ E2 irá inibir a estimulação tônica de LH e FSH e estimular a liberação pulsátil de LH e FSH pulsátil cl P4 produz produz A prostaglandina age no ovário e faz a luteólise. Ocorre então novamente a liberação do eixo A inibina por outro lado, irá estimular a liberação pulsátil de LH, porém irá inibir a liberação do FSH (feedback negativo) A alta concentração de P4 bloqueia todo o eixo É o pico de LH que induz a ovulação ESTIMULA A SECREÇÃO TÔNICA NÚCLEO PULSÁTIL RESUMO DO ESQUEMA ● Tudo começa no HIPOTÁLAMO com o GNRH → vai acionar a adeno-hipófise pela circulação PORTA-HIPOFISÁRIA ● E num primeiro momento vai estimular a SECREÇÃO TÔNICA (aumenta gradativamente) ou NÚCLEO TÔNICO ● Então em um primeiro momento o GNRH vai até a HIPÓFISE que começa a ESTIMULAR a secreção tônica de LH e FSH, e esses hormônios vão aumentando ao longo dos dias e caem na circulação e vão chegar nos OVÁRIOS ● Tanto FSH quanto o LH vão ESTIMULAR o DESENVOLVIMENTO FOLICULAR → folículo era pequeno e vai crescendo e conforme o seu tamanho aumenta vai produzir o hormônio o ESTRÓGENO, INIBINA, ATIVINA ● QUANTO MAIOR O FOLÍCULO MAS ESTRÓGENO E INIBINA ELE PRODUZ ● Esse ESTRÓGENO cai na circulação e volta para dentro do cérebro e na HIPÓFISE chega na ADENO HIPÓFISE e INIBE esse padrão de LIBERAÇÃO TÔNICA, então a partir do momento que o estrógeno começa a aumentar a liberação tônica é inibida ● Da mesma maneira faz com que o hormônio deixe de ser liberado de maneira tônica, ele vai ESTIMULAR a LIBERAÇÃO PULSÁTIL (EM PICO), então aquele hormônio que estava sendo liberado de maneira tônica agora vai continuar a existir mas liberado de maneira pulsátil ● E o ESTRÓGENO faz isso especialmente com o LH, e essa LIBERAÇÃO PULSÁTIL faz com que o folículo termine de maturar ● Além disso o ESTRÓGENO vai no HIPOTÁLAMO e faz um FEEDBACK POSITIVO na liberação de GNRH em forma de pico ● A INIBINA também tem uma ação dupla na HIPÓFISE → ESTIMULA LIBERAÇÃO PULSÁTIL do LH, mas INIBE INIBE ESTIMULA a LIBERAÇÃO PULSÁTIL do FSH ● A diferença do FSH para o LH é que no começo é a mesma coisa, está sendo liberado de maneira tônica, vem o alto estrógeno (por conta do folículo grande) e começa a estimular a liberação da forma de pico, mas por sua vez a alta concentração de INIBINA, inibe o FSH pulsátil e faz um feedback negativo, e com isso não consegue ter um pico tão grande quanto o de LH, pois no caso do LH tanto o E2 quanto a INIBINA estimulam o pico de LH, a do FSH não → muda o padrão de liberação, mas não é possível ver o pico de FSH tão grande quanto o de LH ● Mas tanto o LH e o FSH na hora que são liberados em pico tem a maturação final do folículo (cresceu tudo que conseguiu) para preparar para a ovulação ● O grande responsável por fazer a fêmea ovular é o PICO DE LH ● Ovulou, o folículo se rompe e o oócito vai embora, vai para a tuba, vai ser fertilizado ou não. Mas lá no OVÁRIO vai ser formado o CORPO LÚTEO que vai produzir a PROGESTERONA que cai na circulação vai no eixo HIPOTÁLAMO e faz FEEDBACK NEGATIVO EM TODO MUNDO. A progesterona bloqueia o eixo desde o começo ● Se teve gestação vai manter o nível de progesterona alto durante toda a gestação, mas se não gestação tem o organismo percebe pelo reconhecimento materno da gestação, logo não tem porque manter a progesterona alta, o corpo lúteo, pois enquanto tiver a progesterona alta, a fêmea não volta a ciclar de novo, então vai ser necessário fazer a LUTEÓLISE no ovário através da PGF2ALFA, que é produzida pelo útero ● Fez luteólise, desbloqueia todo mundo COMO A PROSTAGLANDINA É PRODUZIDA ● No endométrio para a produção de prostaglandina é necessária a ação de mais dois hormônios o ESTROGÊNIO e a OCITOCINA ● Primeiro vem o ESTROGÊNIO, e estimula a mitose e consequentemente vários receptores para OCITOCINA ● A OCITOCINA vem da neurohipófise e começa a se ligar aos receptores. A hora que se liga aos receptores desencadeia uma cascata pré-inflamatória que leva a produção de prostaglandina ENDOMÉTRIO E2 OCITOCINA Y Y Y Y Y RECEPTORES OCITOCINA PGF2ALFA CIRCULAÇÃO ÚTERO OVÁRICA → ATALHO ● Ocorre muito em pequenos e grandes ruminantes ● A prostaglandina, produzida no útero, cai na circulação uterina venosa e estas veias que estão saindo e vão embora ● Só que essas veias que estão saindo do útero estão enoveladas (veia grudada com artéria que facilita o transporte) com a artéria ovariana que está chegando no ovário, só que a prostaglandina que está em alta concentração no sangue venoso, vai passando por entre o endotélio dos vasos e vai caindo diretamente na artéria ovariana CICLO ESTRAL FÊMEAS - CICLO ESTRAL ● Momento em que as fêmeas possuem comportamento reprodutivo ● CICLO ESTRAL: intervalo entre 2 estros ou 2 ovulações ●Em um ciclo estral o animal vai ter: desenvolvimento folicular, ovulação, formação de corpo lúteo, e no final luteólise ● CIO → fase do ciclo estral que a fêmea está com muito estrógeno (proestro + estro) PROESTRO → início do desenvolvimento folicular ESTRO → receptividade da fêmea e ocorre ovulação e formação do corpo lúteo (que produz progesterona) METAESTRO → corpo lúteo se organizando/em formação (dura em torno de 4 a 5 dias), nível de estrógeno vai estar baixo e a progesterona que vai comandar na próxima fase tem comportamento reprodutivo e nível de estrógeno alto DIESTRO → corpo lúteo formado, ocorre a alta produção de progesterona. Seu final é marcado pela luteólise pela ação do PHF2α, o nível de progesterona vai cair. A fêmea pode emendar ou ciclo ou ir para o anestro Por que é importante saber a diferença entre o METAESTRO E DIESTRO na prática? R: Pois quando quero manipular o cio de uma fêmea, quero induzir a luteólise, então aplico a prostaglandina. Mas essa prostaglandina só tem efeito no corpo lúteo bem formado ANESTRO → eixo HHG está bloqueado, baixo nível de progesterona e estrógeno, fêmea tem comportamento de animal castrado, não tem folículo, baixo nível de hormônios ● Cio = proestro + estro (ocorre o desenvolvimento folicular + alto nível de estrógeno) - Nesse período a cadela vai ter sintomatologia - Sangra - Chama macho - Fêmea só será receptiva ao macho no estro ● Alto nível de progesterona = Metaestro + Diestro - Ocorre a formação do corpo lúteo - Baixo nível de estrógeno e alto nível de progesterona ● Em gatas existe outra fase → INTERESTRO ● Não são todas as espécies que possuem todas as fases, o que sempre está presente é o anestro infantil (antes da puberdade), proestro (prática é difícil), estro e diestro ● A maior parte das fêmeas ovula ainda em ESTRO. Mas a vaca tem uma particularidade ovula no METAESTRO ● Cadela sempre tem anestro ● Vacas não possuem anestro ● A fêmea pode recomeçar o ciclo diretamente ou pode passar pelo período de anestro ● Existem anestros estacionais ● Em humanos e primatas não pode falar que se tem um CICLO ESTRAL pois não consegue avaliar em qual momento está só pelo comportamento diferente dos outros animais que têm alteração de comportamento e receptividade ao macho naquele momento ● O intervalo menstrual se usa para determinar um ciclo ● Na maioria das espécies, a ovulação ocorre no estro, salvo os ruminantes, onde a ovulação acontece no final do estro e início do metaestro ● Quando ovula, o corpo lúteo é formado → nível de estrógeno desce e as duas outras fases (metaestro e diestro) serão fases progesterônicas (ação da progesterona presente no corpo lúteo) ● PUBERDADE → consiste no momento da manifestação do primeiro estro, associado a uma ovulação potencialmente fértil, seguido pelo desenvolvimento do corpo lúteo e por uma fase luteal de duração normal, característico de cada espécie em particular. - Fatores que influenciam na entrada da puberdade → nível nutricional, genética e diferença entre raças, disponibilidade de alimento (embora não seja estacional, dependendo da estação do ano, há mais disponibilidade de alimento, que acaba favorecendo a entrada na puberdade) Prenhez ● Quando a fêmea emprenha o ciclo se mantém praticamente igual, ocorre formação de corpo lúteo mas não possui a terceira onda de ovulação ● Caso ocorra a gestação o corpo lúteo é chamado de corpo gestacional e se mantém até o final da gestação. ● O aumento dos nıv́eis de estrógenos, produzidos pelos folıćulos ovarianos em crescimento, estimula a expressão dos receptores de ocitocina. Para sustentar o corpo lúteo e manter a prenhez, é preciso que haja um mecanismo efetivo para reconhecimento da prenhez. Em outras palavras, o embrião em desenvolvimento tem de produzir um sinal especıf́ico para evitar a luteólise, que, de outra forma, seria desencadeada perto do fim do ciclo estral ● Fêmea só entra em puberdade quando o organismo está pronto para uma gestação, em torno de 60 a 70% do peso corpóreo de um adulto ● Se emprenhar quando muito pequena, aborta. Logo, neste período infantil, a fêmea está em anestro pré púbere PROESTRO ESTRO METAESTRO DIESTRO ANESTRO - DESCANSO REPRODUTIVO "cio" alteração de comportamento E2 E2 Ovulação - final do estro e início do metaestro Cl formando Cl formadofase estrogênica fase progesterônica Luteólise - marca o final do diestro E2 P4 Fêmea se comporta como "castrada" - anatomicamente - vulva de tamanho normal P4 (CL) P4 P4 folículos Fases que podem existir em um ciclo reprodutivo ⇒ são fases influenciadas por hormônios (estrógeno ou progesterona) No proestro, os níveis de estrógeno começam a aumentar No estro, atingem seu pico No ovário, enquanto há aumento de estrógeno, ocorre o desenvolvimento folicular. Nível de progesterona já está aumentando Mas só atinge seu nível máximo no diestro Diferença metaestro e diestro: No metaestro → corpo lúteo se formando (3 a 5 dias) No diestro → corpo lúteo formado/maduro Eixo parado, não há desenvolvimento folicular Nível hormonal → baixo ● Período em que não há estro → inatividade reprodutiva ● O primeiro anestro que existe na vida, é o anestro infantil ou pré púbere → fêmeas, embora tenham muitos oócitos, eles são limitados, então para não gastar oócito a toa quando não dá para a fêmea gestar, ela fica na fase de pré púbere. ● Gestante → para de fazer o ciclo, durante a gestação até temos pequenos estímulos foliculares, mas não se ovula ● Pós parto ou puerperal → fêmea precisa de um tempo para o útero se recompor, retornar ao tamanho normal. Pode estar ligado também à amamentação, porque a lactação por ação da prolactina bloqueia o eixo ● Senilidade → quando a fêmea fica velha, esgota a quantidade de oócito → menopausa → não ovula mais ● Patológicos → doenças que podem fazer com que uma fêmea pare de ciclar, exemplo: cisto TIPOS DE ANESTRO EXEMPLO EM SALA DE AULA: Égua foi coberta no haras, mas proprietário não deseja a prenhez do animal, é aplicado a prostaglandina na tentativa de fazer a luteólise e impedir a prenhez. Proprietário percebe que depois de alguns meses, o animal está prenhe. R: Porque a prostaglandina foi aplicada durante o metaestro, ou seja, não tem efeito nenhum de luteólise. Esse efeito só seria bem sucedido se o hormônio fosse aplicado na fase de diestro (onde o corpo lúteo já está formado). CICLO ESTRAL VACA CICLO DA VACA ● Média de 21 dias ● São poliéstricas não estacionais → entre dois anestros fisiológicos fêmea apresenta vários estros/ciclos/cios (uma fêmea pré púbere, entra em puberdade e começa o ciclo reprodutivo, terminou a luteólise, ela emenda outro ciclo e assim por diante, até ela fecundar e ficar gestante) e não possui atividade reprodutiva ligada a uma estação do ano ● As vacas têm ovulação espontânea, ovula independente de fatores como acasalamento ● Gestação única → um filhote por vez (mais seguro para a mãe e para o feto) ● Fêmeas com um único filhote → peso do filhote chega a ser 10% do peso da mãe. ● Fêmeas com muitos filhotes de uma vez → peso é muito menor do que o da mãe → em torno de 1% do peso da mãe ● Às vacas sempre possuem proestro, estro, metaestro e diestro ● As vacas sempre emendam um diestro com o próximo diestro ● No caso de éguas se houver uma gestação gemelar é necessário retirar uma das vesículas gestacionais pois a chance dela ter uma perda gestacional é muito grande ● Em todas as espécies, a fase progesterônica é sempre maior que a estrogênica O ciclo das vacas é caracterizado como poliéstricas não estacionais. ● Não tem a sua idade reprodutiva relacionada com alguma estação do ano, ex: primavera. Está sempre ciclando. entre dois anestros fisiológicos, a fêmea apresenta vários estros (cios) uma fêmea pré púbere, entra em puberdade e começa o ciclo reprodutivo. terminou a luteólise, ela emenda outrociclo e assim por diante, até ela fecunda e ficar gestante. CICLO DA VACA No proestro já começa a manifestação de cio, tem atração do macho, mas vaca NÃO aceita → não está receptiva duração 24 h Mais sinais de cio e agora fêmea é receptiva. É mais fácil detectar o cio (+ exacerbado) 18h As vacas ovulam no metaestro, quando não aceitam mais a cobertura do macho, maior nível de E2, corpo lúteo está em formação 30h corpo lúteo em formação Fase luteínica mais longa que existe, dura em média duas semanas 5 dias 14 dias 1. Ovulação no início do metaestro → níveis de progesterona altos → bloqueando o eixo → liberação de FSH e LH baixa - Durante esse período ocorre o recrutamento folicular porque não preciso do FSH alto 2. Terminou a ovulação com a perda do folículo dominante → estímulo para um recrutamento folicular → folículos começam a crescer. Mais ou menos no sétimo dia, eles chegam no tamanho de folículo secundário, só que FSH está baixo, sem estímulo, logo esses folículos se degeneram → atresia folicular 3. Novo recrutamento → bem no final do diestro (progesterona alta, FSH e LH baixos) → sem estímulo para o desenvolvimento → atresia folicular novamente. 4. Organismo tenta de novo → baixa progesterona, aumenta FSH e LH → começa a produzir estrógeno devido ao crescimento folicular → nova ovulação 1 7 d 2 3 ONDAS FOLICULARES ● As vacas possuem três ondas foliculares (slide anterior) ● Cada onda dura em torno de sete dias. As vezes demoram mais, cerca de 10 dias → nessas vacas, só há duas ondas ● É necessário 3 ondas foliculares para ocorrer a ovulação em todas as espécies ● As vacas de duas ondas foliculares, por terem um desenvolvimento folicular mais longo, o oócito dentro do folículo se degenera mais rapidamente, ou seja, elas são menos férteis (são descartadas do rebanho) ● Vacas de duas ondas foliculares são menos férteis do que as de três ondas foliculares pois não recebem bem o protocolo reprodutivo ● Com dois ciclos, a resposta à manipulação do ciclo é mais difícil, por isso vacas com três ondas são melhores Por que o anestro é importante na reprodução de bovinos? ● Para atingir uma meta ideal de produção, a vaca deve ter um bezerro por ano ● A gestação de uma vaca gira em torno de 9 meses e meio, mas, durante um mês e meio ela está em recuperação (anestro pós parto → sobrando apenas um mês para emprenhar essa vaca ANESTRO PÓS PARTO ● Dura em média 45 dias ● Intervalo da 1a ovulação de 30 dias ● Variáveis: condição corporal, multíparas (mais precoces), amamentação, nutrição ● Intervalo entre partos ideal → 12 meses - Cobertura: 50 dias após o parto - Concepção: 80 dias após o parto SINAIS DE CIO ● Vacas são mais ativas → andam mais, comem menos, mugem mais, mais nervosas ● Urina com maior frequência ● Possui comportamento homosexual (uma monta a outra) ● Liberam tampão mucoso ● Detecção de cio → buçal marcador ● No caso das vacas leiteiras que produzem uma maior quantidade de leite tem o cio com uma duração menor 0 - 1 → proestro (24 h) + estro (18 h) OVULAÇÃO → ocorre 30 hrs após o início do estro 1 - 5 → metaestro (5 dias, formando CL funcional - progesterona começa a aumentar) 5 - 20 → diestro <- (15 dias) Recomeça gráfico CICLO ESTRAL BÚFALAS CICLO DAS BÚFALAS. ● Muito parecido com o das vacas ● Ambos os ciclos passam pelo proestro, estro, ovulação no metaestro, depois já emenda outro ciclo ● A principal diferença das búfalas é que elas são estacionais, ou seja, diferem das vacas, que ciclam o ano todo, indiferente da época do ano, qualquer hora do dia, etc…. ● A atividade reprodutiva das búfalas é influenciada pelo tempo → LUZ → a quantidade de luz no dia influencia a fêmea a reproduzir ou não (quanto mais escuro estiver o ambiente mais ativo estará o eixo HHG, pois na ausência de luz é produzido o hormônio melatonina que estimula o HHG. O hormônio que media isso é a melatonina (produzida pela glândula pineal) → só é ativada a noite) ● Estação reprodutiva → outono e inverno ● Anestro gestacional → primavera ● Ciclo estral → 21 dias ● Ovulação → início do metaestro (dura 5 dias) ● Diestro → dura 16 dias VERÃO OUTONO INVERNO PRIMAVERA Época em que as búfalas estão ciclando → início do período de estação reprodutiva das búfalas estacionais de dias curtos → épocas do ano com pouca luz (dias mais curtos, noites mais longas) Anestro estacional MELATONINA E SUA INFLUÊNCIA CARACTERÍSTICAS DO CIO ● Duração do estro + proestro (cio) → nas búfalas pode ser um pouco mais longo do que nas vacas → totalizando 2 dias ● Comportamento de cio → muito parecido com o das vacas. Ficam com a vulva bem edemaciada. Diferem da vaca por não ter comportamento homossexual. ● Pós parto → demoram mais do que a vaca para recuperar, demoram mais tempo para mostrar cio. Cerca de 45 dias de anestro pós parto. ● Em espécies não estacionais, a melatonina não influencia ● Esse hormônio, em espécies estacionais estimula ou bloqueia o eixo ● Quando a melatonina estimula o eixo, as fêmeas ciclam no inverno ● Melatonina inibe o eixo na primavera/verão. ANESTRO PÓS PARTO ● Involução uterina de 28 a 45 dias ● Demoram mais → intervalo de 1 ovulação (59 a 96 dias) ● Primeiro cio detectado → 75 a 90 dias ● Variáveis: condição corporal, nutrição, parto normal, parto durante inverno e início primavera ● Intervalo entre partos ideal: 18 meses ● Concepção: 125 a 180 dias INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL ● Foi a primeira biotécnica a ser estudada na reprodução ● A primeira espécie a ser estudada foi a dos bovinos ● Vantajosa por mais conseguir espalhar a genética de um macho - Se eu tenho um macho com uma genética muito boa, em vez de usar o sêmen em uma monta natural, colhe-se esse sêmen, que emprenharia uma fêmea e consegue-se fracionar em 200 doses com a IA, emprenhando 200 fêmeas com essa genética desejada ● É a base da pirâmide de todas as técnicas biotécnicas ● Envolve etapas: colher o sêmen → avaliar o sêmen (se está bom, se os espermatozoides estão vivos, se tem contaminação, etc) → depois de avaliar o sêmen, garantir que os espermatozóides estejam vivos ● Maneiras de garantir a conservação do sêmen: - Refrigerar o sêmen para fazer com que ele sobreviva algumas horas - Criopreservação do sêmen, fazendo com que o espermatozóide dure anos ERROS DA IA Quando a IA não da certo, alguns problemas podem ser: ● Da fêmea ● Do macho ● Do veterinário que não soube colher direito, etc... VANTAGENS ● Controle de doenças infectocontagiosas → doenças infecciosa transmitidas pela monta natural (brucelose, tuberculose, diarréia viral bovina) ● Muita das doenças são passadas durante o coito pelas mucosas, essas doenças ocasionam perdas gestacionais/aborto ● Emprenhar vários animais com um único macho ● Incrementa o melhoramento genético e da produção animal → maior número de descendentes por reprodutor ● Aprimoramento do controle zootécnico → encurtamento da estação reprodutiva, concentração de partos ● Racionalização do manejo reprodutivo → amortização dos machos: guardar sêmen do animal muito depois da morte dele, consegue utilizar o sêmen não só no período de vida do animal. DESVANTAGENS ● Relacionada ao erro veterinário, entre as desvantagens podemos citar: - Má escolha do touro doador do sêmen - Processamento errado do sêmen - Armazenamento incorreto - Redução da variabilidade genética - Detecção errada do cio das fêmeas - Falta de higiene: predisposição de doenças VACAS DE REPASSE ● São aquelas vacas que não ficaram prenhes DOSE INSEMINANTE ● Mínimo de espermatozóides necessários para colocar em uma fêmea garantindo que ela fique prenhe ● Na bovina → 20 milhões de espermatozóides OVOGÊNESE, FOLICULOGÊNESE E FECUNDAÇÃO OVOGÊNESE ● Definição: origem (gênese) do oócito/gametas (ovo) ● Embrião é constituído por: - Ectoderme → dá origem apele, pelos, unhas, anexos - Mesoderme → dá origem a maioria dos órgãos - Endoderme → dá origem ao tubo digestivo (boca, esôfago, estômago, intestino) ● EXPLICAÇÃO DO DESENHO: - Embrião com 26 dias está no útero e já possui um anexo placentário, chamado saco vitelínico que envolve o embrião - Não há como diferenciar o embrião, pois ele não começou a diferenciação sexual, porém ele já possui as informações em seu DNA (XX ou XY) - O saco vitelínico em mamíferos acaba se tornando vestigial (é formado mas perde sua função pois quem alimenta o embrião é o sangue da mãe que vem do cordão umbilical). Já em outras espécies como aves e répteis este saco é muito importante, pois ele contém o vitelo, que é responsável em alimentar o embrião durante a gestação e fazer como que ele cresça. Exemplo → gema do ovo da galinha é o vitelo - Mas nessa fase o saco vitelínico é importante, pois algumas células do saco penetram no embrião por movimentos de migração e colonizam essa região do embrião chamada de CRISTA GENITAL e começam a fazer MITOSE nas células da granulosa, que ocorre durante a proliferação de oócitos e do desenvolvimento fetal - Nesse estágio que não sei ainda se essas células irão virar machos ou fêmeas vão ser chamadas de GONÓCITOS (células que induzem a formação de gônadas - cel. extra-embrionárias) que irão se tornar GÔNADAS (ovários ou testículos) (2n) - Se virar um ovário em fêmea passa a ser chamada de OÔGONIA (célula 2N) - Nos ovários, encontram-se agrupamentos celulares chamados folículos ovarianos de Graff, onde estão as células germinativas, que originam os gametas e as células foliculares, responsáveis pela manutenção das células germinativas e pela produção dos hormônios sexuais femininos. - Se virar testículos em macho passa a ser chamado de ESPERMATOGÔNIA (célula 2N) - As células 2N dão origem aos GAMETAS → célula especializada para a reprodução, que se unem e originam um novo ser vivo, ex: espermatozóides e óvulos (oócito). - Para que essas células 2N dêem origem aos gametas é necessário que ocorra MEIOSE (os oócitos iniciam processo de redução do número de cromossomos para o estado haploíde após o nascimento) - No Desenvolvimento Embrionário → O oócito vem da oôgonia que era uma célula indiferenciada chamada gonócito que veio do saco vitelínico OVOGÊNESE Ex: embrião bovino com 26 dias de vida Algumas células do saco vitelino penetram no embrião e colonizam a CRISTA GENITAL e começam a fazer mitose, povoando essa região. Anexo placentário Saco vitelínico → importante apenas nessa fase nos mamíferos, no resto da gestação, o embrião é alimentado pelo cordão umbilical, vitelo alimenta o embrião. DIFERENCIAÇÃO DOS SEXOS ● MACHO: possui cromossomos XY → Y tem um gene chamado SRY, que a partir dos 26 dias de vida é ativado e começa a falar para a célula da crista genital a produzir a proteína medularina → que é responsável em organizar os gonócitos em forma de túbulos, que é composto pelas células chamadas de espermatogônia e elas irão ficar na parede até a maturidade sexual/puberdade. É a partir da formação do testículo que se começa a produção hormonal → testosterona e espermatozóide - Formação do aparelho reprodutor masculino pela presença de testosterona→ epidídimo, ducto deferente, ampola do ducto deferente, glândulas anexas, pênis, prepúcio, bolsa escrotal ● FÊMEA: possui cromossomos XX → ou seja na falta de medularina os gonócitos ficam dispersos na parte cortical da crista genital que irá se transformar em ovário (significa na falta de) - Formação do aparelho reprodutor feminino pela falta de testosterona→ fímbria, trompa, corpo do útero, corpo uterino, cérvix, vagina, clitoris - Os gonócitos se desenvolvem em oogônias nos ovários na fase embrionária e então vão sofrendo meiose para que haja uma quantidade necessária no organismo (a meiose só ocorre na fase embrionária, portanto, o animal já nasce com a quantidade de oogônias certa → conforme o tempo passa, essas células vão diminuindo em quantidade → a cada evolução, várias oogônias são descartadas → quando acabam = menopausa OBS: o que pode causar a falta de testosterona → síndrome comum em suínos e caninos (síndrome da feminização do macho) → ele produz testosterona na forma não ativá e consequentemente ela não age (forma ativá → diidrotestosterona) MACHO FÊMEA OBS: Na cloaca de machos tem a presença de testosterona e ela se fecha e é chamada de RAFI ESCROTAL , na de fêmea permanece aberto com lábios vulvares HERMAFRODITISMO Pseudo hermafrodita → animais que têm sexo cromossômico determinado e a gônada determinada. - Exemplo Pseudo hermafrodita macho: macho era XY, organizou o testículo mas não produziu a testosterona → aparelho reprodutor não se forma → é um macho com aparência e órgãos de fêmea (são estéreis, pois os órgãos são má formados) - Exemplo Pseudo hermafrodita fêmea: fêmea era XX, possui ovário → no desenvolvimento embrionário apareceu testosterona (pode ser provida da mãe que possuía um tumor de adrenal → produz muita testosterona e cai na corrente sanguínea e vai para o feto) → forma o aparelho reprodutor masculino (geneticamente é fêmea) OBS: Placenta da vaca → é rara a gestação gemelar, mas quando ocorre a formação de dois animais do mesmo sexo não há problema, quando são dois de sexos diferentes há problema → as placentas tem comunicação entre si, pelos vasos sanguíneos (anastomose) → diferenciação do macho começa antes da fêmea (em humano também), então a testosterona passa para a fêmea e forma o aparelho reprodutor masculino → vaca maninha/freemartin (é um rufião → detecta cio) OVOGÊNESE DA FÊMEA → MEIOSE ● Esse embrião cresceu, formou todo o aparelho reprodutor,órgãos e com isso se torna um feto formado ● No ovário estão presente as oogônias, e em volta delas estão as células do folículo que dentro dele tem um oócitos ● Os animais então nascem com essas oogônias no ovário em um número fixo, esse número é determinado na mitose → ao longo dos ciclos estrais essas oogônias diminuem ● Na maior parte dos mamíferos e inclusive os seres humanos já nascem com uma célula que já entrou na meiose ● A OOGÔNIA que é 2N entra numa fase chamada INTERFASE (é onde ocorre a duplicação dos cromossomos) ● E entra na MEIOSE I que é constituída das seguintes fases: - PRÓFASE I → os animais nascem com o ovário cheio de folículos e dentro de cada folículo tem um oócito primário que é 2N + 2N que fica parado até a puberdade. - METÁFASE I - ANÁFASE I - TELÓFASE I ● E contínua na MEIOSE II - PRÓFASE II - METÁFASE II - ANÁFASE II - TELÓFASE II MEIOSE INTERFASE ● Na puberdade é liberado o hormônio GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas), que é produzido no hipotálamo, e vai para a hipófise e manda uma mensagem para estimular as gonadotrofinas (LH e FSH), os quais têm a função de estimular o crescimento folicular ● Ao longo de cada ciclo, vários folículos passarão pelas fases de primário, primordial mas só haverá um dominante que chegará à fase final de desenvolvimento, chamada de fase terciária ● Quando este folículo atinge o máximo desenvolvimento se transforma em um folículo antral, ele irá inibir o crescimento dos outros folículos através produção de inibina e estrógeno ● A alta concentração destes hormônios irá estimular a produção de GnRH, que, consequentemente estimulará a liberação de LH e FSH. ● É neste momento que ocorre então o que chamamos de pico de LH (uma alta concentração de LH na corrente sanguínea), dando início então à ovulação e assim ocorrerá o restante do processo de maturação do folículo (metáfase, anáfase e telófase primários) → formação do oócito secundário → está na trompa → se houver cópula irá ocorrer a fecundação e irá estimular a continuação da meiose → núcleo do oócito vai para anáfase, telófase → joga fora 2n cromossomos (n da fêmea e n do macho) → se não houver cópula → oócito morre sem completar a meiose OBS: fêmea é responsável em fornecer às mitocôndrias aos seusfilhos enquanto o pai não no momento da fecundação pois na hora da fecundação a mitocôndria presente no espermatozóide é degradada e só sobra o material genético ● Puberdade ou maturação folicular → crescimento do oócito e do folículo ● A ovulação do cão e raposa ocorre no oócito primário, enquanto a maior parte dos mamíferos ocorre no oócito secundário → é preciso fazer a inseminação/cobertura próxima da maturação do oócito (3 dias depois da ovulação) ● Em cadelas a meiose ocorre na trompa e dura em média 3 dias para ele sair de prófase I e chegar na metáfase II ● Primeira divisão meiótica e emissão do primeiro corpúsculo polar → oócito secundário (pronto para a fertilização) → penetração do espermatozóide → retomada da segunda divisão meiótica (oócito se encontra em metáfase II) → emissão do segundo corpúsculo polar → formação dos pró-núcleos feminino e masculino, singamia (pareamento dos cromossomos) → zigoto. FOLÍCULOS: ● Primordiais: possuem uma camada de células planas, lâmina basal e se degeneram por apoptose ● Primários: possuem uma camada de células da granulosa cubóide, diferenciação das células da teca e lâmina basal (separa as células granulosas e da teca). ● Secundários: possuem muitas camadas de células da granulosa, células da teca na camada interna e externa, zona pelúcida, fluido folicular no antro, receptores para gonadotrofinas (FSH), células da teca secretam hormônios esteroidais. ● Terciários: as células da granulosa e da teca secretam hormônios esteroidais, possuem vascularização, corona radiata e cumulus oóphorus. Só se o folículo terciário se tornar um folículo dominante é que ocorre a meiose, do contrário ele entra em atresia ● SECUNDÁRIO: - Proliferação das camadas celulares e diferenciação em dois tipos celulares: a) Células grandes e alongadas (célula da teca) b) Células pequenas e cubóides (célula da granulosa) → produzem a zona pelúcida que é formada por três tipos de proteínas PZP1, PZP2 e PZP3 (casca do óvulo), essa camada protege contra a penetração de espermatozóides intra-específica. É responsável pelo bloqueio da poliespermia. Após a entrada de um espermatozóide na zona pelúcida se modifica (muda de polaridade) e impede a penetração de outros espermatozóides. - FSH → estimula a produção de hormônios esteróides (estradiol) - A secreção de fluido rico em estradiol vai se acumulando entre as células formando antros (buracos), formando o folículo pré-antral ● PRÉ ANTRAL: - Crescimento folículo - Acúmulo de líquido entre as camadas celulares e formação de vários antros. Quando a quantidade de líquido é muito grande irá formar uma grande cavidade, união de vários antros formando o folículo antral ● ANTRAL: - Acontece a formação de uma membrana basal entre a camada granulosa e a da teca - Ocorre a formação do "cumulus oóphoros" que é um pedúnculo de células que mantém o oócito projetado no interior do folículo. A camada de células que fica ao redor do oócito é chamada de "corona radiata" - O folículo antral deixa de ser dependente de FSH e passa a responder ao LH - Somente os folículos antrais são capazes de ovular. Em bovinos devem ter mais de 8 mm Fecundação Antes que a fertilização ocorra precisa que duas etapas: 1. Capacitação: onde ocorre interações epiteliais entre o espermatozóide e a superfície da mucosa da tuba, durante esse período é removido a capa glicoproteica da região acrossômica e proteínas do plasma seminal. Somente os espermatozóides capacitados podem passar pelas células da coroa radiada e submeter-se a reação acrossômica 2. Reação acrossômica: ocorre após a ligação à zona pelúcida, é induzida por proteínas dessa zona, resultando na liberação das enzimas necessárias para penetração da zona pelúcida. Fase 3: fusão entre a membrana celular do ovócito e a do espermatozóide. ● Aderência inicial: integração do ovócito com o espermatozóide. ● Fusão efetiva: membrana do ovócito e membrana que cobre a região posterior da cabeça do espermatozóide RESUMO DE MITOSE E MEIOSE RESUMO - MITOSE E MEIOSE ● MEIOSE → é um processo de divisão celular formado por duas etapas. Por meio dela, há a formação de quatro células haplóides a partir de uma única célula diplóide ● A meiose é dividida em → Meiose I e Meiose II - Na meiose I há redução do número de cromossomos (meiose reducional). - Já a meiose II, não há redução, ela mantém a quantidade de cromossomos (meiose equacional). ● De acordo com o grupo de organismos, a meiose pode ocorrer em diferentes momentos do ciclo de vida: - Na formação de gametas (meiose gamética) - Na produção de esporos (meiose espórica) - Logo após a formação do zigoto (meiose zigótica). http://brasilescola.uol.com.br/biologia/gametogenese.htm http://brasilescola.uol.com.br/biologia/as-primeiras-manifestacoes-embrionarias.htm Prófase I: A prófase I é subdividida em 5 fases, leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese. ● Duplicação dos centríolos formando os centrossomos ● Início da condensação dos cromossomos ● Desaparecimento do nucléolo e fragmentação da membrana nuclear (carioteca) que desaparece ● Troca de material genético (crossing over - realizado na subfase Paquíteno) Dentre as subfases, essa é a mais importante, porque é onde ocorre o crossing over (troca de material genético) → só ocorre na Prófase I. Prófase I Prófase I: Primeiramente, há formação do centrossomo → responsável pela formação das fibras do fuso *auxiliam a movimentação dos cromossomos na célula durante a meiose. Nessa fase, o material genético começa a se espiralar/condensar, essa condensação do material genético vai até a metáfase I. → formando os cromossomos, que se pareiam (sinapse). * quando pareados, começa a ocorrer o crossing over (Troca de material genético dos cromossomos) * a Carioteca e o Nucléolo desaparecem ● Máximo grau de espiralização dos cromossomos (cromossomos unidos, awn). ● Formação da placa equatorial (ou seja, cromossomos no centro das células). Metáfase I ● Separação dos cromossomos homólogos. Os cromossomos homólogos (centro das células) serão puxados para o canto das células. Metade é puxada para um canto, outra metade para outro canto. Anáfase I ● Retorno do nucléolo e da carioteca ● Divisão dos centríolos ● Citocinese (divisão das células) → formando duas novas células Diferente da prófase I, onde há desaparecimento da carioteca e o nucléolo, na telófase essas estruturas tornam a aparecer. Os centríolos ficam divididos (amarelos) dois vão para uma célula e dois, para outra Ocorre a chamada citocinese → fragmentação do citoplasma para a formação de duas novas células. Cromossomos começam a desespiralizar. Telófase I Carioteca MEIOSE II Entre a meiose I e a meiose II, há um intervalo, conhecido como intercinese (intervalo entre a divisão das células). → As duas células que foram formadas na meiose I, irão participar da meiose II. ● Duplicação do centríolo novamente ● Carioteca se desfaz ● Nucléolo desaparece ● Cromossomos começam a se condensar de novo ● Na prófase II NÃO ocorre crossing over. ● Os cromossomos se organizam no meio das células ● Cromossomos estão no máximo grau de condensação ● Na metáfase I, os cromossomos se organizam aos pares, na II, eles estão um embaixo do outro. Prófase II Metáfase II ● Separação das cromátides irmãs (perninhas dos cromossomos). ● Começam a ser puxados novamente para o canto das células ● Anáfase I, separação dos cromossomos que estavam pareados, na II, separação das cromátides irmãs (perninhas dos cromossomos). ● Aparecimento da carioteca ● Reorganização do nucléolo e divisão do citoplasma● Completando a divisão meiótica e totalizando 4 células filhas haplóides Anáfase II Telófase II EXAME GINECOLÓGICO VACA E ÉGUA INDICAÇÕES ● Verificar estágio do ciclo estral (detectar cio) ● Estabelecer causa da infertilidade ● Diagnóstico de gestação (palpação retal e instrassonografica) ● Diagnóstico de distúrbios puerperais (comum infecção uterina, retenção da placenta) O QUE BLOQUEIA O EIXO HHG? ● Animal estacional → animal não cicla ● Alimentação (animal muito magro não emprenha → falta de lectina, um hormônio produzido por células adiposas que cai na corrente sanguínea e vai para o hipotálamo que irá secreta GnRH) ● Estresse prolongado → há liberação de cortisol (inibidor do eixo) ANAMNESE ● DEVE SE TER UM OLHAR GERAL E NÃO RESTRITO! ● NUTRIÇÃO → quantidade e qualidade do alimento ● SANITÁRIO → densidade populacional, separação dos lotes, doenças infecto contagiosas e seus testes e sua periodicidade, manejo pré e pós parto ● ÍNDICES REPRODUTIVOS → controle zootécnico, taxa de gestação de 70% ● Anamnese individual: - Idade (fêmeas muito jovens ou muito velhas não são boas para a reprodução) - Comportamento e duração do ciclo estral - Acasalamento prévio ou I.A. - Tratamento prévio (hormonal, medicamentosa) ● Exame geral: - Escore corporal - Presença de ectoparasitas → interfere na reprodução pois pode levar a anemias - Aprumos - Estado dos cascos - Comportamento do animal – comportamento diante do macho ● Exame físico: - Mucosas - Temperatura - Auscultação EXAME GINECOLÓGICO ● Aspecto da vulva ● Corrimento e edema (estro) ● Sem alteração (diestro) ● Aspecto da vagina - Corrimento deve ser transparente e pegajoso e com aparência muito úmida e avermelhada → estro - Pouco úmida e rósea → diestro ● Simetria entre os lábios → lábios devem fechar perfeitamente, se não fechar pode haver entrada de fezes. Umas das razões de não ocorrer o fechamento dos lábios são: ferimentos vulvares, tumores, prolapso do útero ou da vagina, hematoma, abscesso) INSPEÇÃO VULVAR ● Tamanho fêmeas jovens ou com hipoplasia ovariana possuem lábios pequenos, lábios grandes - fêmeas com cistos ovarianos, após parição ou vulvite. ● Simetria dos lábios vulvares ● Posição ● Fechamento dos lábios-laceração, prolapso de vagina. ● Presença de cicatrizes ● Aderências ● Inflamações INSPEÇÃO ● Aspecto da cérvix (aberto → estro, fechado → diestro) ● Prolapso do 1o anel ou cérvix dupla - Vagina curta → fêmea freemartin - Hímen persistente → doença da novilha branca - Tumores vaginais - Conteudos anormais → fezes (ruptura ratovaginal), urina, ar, muco ou pus - Swab → cultura de microorganismos PALPAÇÃO RETAL ● Palpação do útero - Estro → tenso em bovinos e flácido em eqüinos - Diestro → flácido em bovinos e tenso em eqüinos ● Palpação dos ovários - Presença de folículo (consistência flutuante) - Presença de corpo lúteo em vacas (consistência firme) - Tamanho dos ovários ● Cérvix - Vacas → estrutura firme com 7 a 10 cm, novilhas menor e mais macia - Éguas → estrutura não diferenciada não possui anéis cartilaginosos CARACTERÍSTICAS DOS OVÁRIOS ● Bovinos - Entre o 5o e 7o dia → CL macio e pequeno - 10o e 14o dia → CL máximo desenvolvimento (30 mm) - 15o e 20o dia → CL em regressão (bovinos: folículo pré-ovulatório de 15 a 25 mm, eqüinos: folículo pré-ovulatório a partir de 35 mm podendo chegar a 50 mm) EXAMES COMPLEMENTARES ● Ultrassonografia ● Endoscopia ● Biópsia ● Dosagens hormonais INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL PASSO A PASSO COMO ESCREVER NA PROVA O PASSO A PASSO 1. Examine a ficha da vaca. Contenha o animal no tronco. Faça o exame do muco 2. Exteriorize a ponta da bainha através de uma pequena abertura no saco plástico do lado da extremidade onde deverá penetrar o aplicador. Prepare o aplicador, verificando a extremidade que será utilizada e retire o êmbolo metálico de seu interior, colocando-o ao lado. Esta atitude evitará que o êmbolo metálico possa empurrar a bucha da palheta antecipadamente, fazendo perder parte ou todo o sêmen contido na embalagem. Prepare um cortador de palheta e papel toalha 3. Faça a limpeza do reto da fêmea a ser inseminada. Logo após, utilizando somente água, lave bem os órgãos genitais externos e enxugue-os com papel higiênico 4. Localize o sêmen a ser usado e abra a tampa do botijão. Levante a caneca contendo o sêmen, até no máximo 7 cm abaixo da boca do botijão. Retire a dose de sêmen com auxílio de uma pinça; 5. Em seguida, mergulhe a palheta, com a extremidade da bucha voltada para baixo, em água a 35º Celsius (o nível da água deve cobrir totalmente a palheta): sêmen acondicionado em palheta média descongelar por 30 segundos; sêmen acondicionado em palheta fina descongelar por 20 segundos 6. Enxugue a palheta com papel toalha e corte com a lâmina na extremidade oposta à da bucha - Palheta fina: o corte deve ser feito de forma reta - Palheta média: o corte deve ser feito em forma de bisel (inclinado) 7. Pressione levemente o êmbolo plástico da bainha com uma das mãos e encaixe nele a extremidade cortada da palheta até que esta se firme. Este procedimento evitará que o sêmen possa refluir entre a bainha e a palheta no momento da aplicação 8. Introduza o aplicador na bainha, empurrando a palheta até a ponta. Fixe a bainha no aplicador através de pressão no anel plástico. Observar que o aplicador universal possui extremidades de diâmetros diferentes. A extremidade com diâmetro menor deve ser usada para encaixe da palheta fina e a extremidade de diâmetro maior para encaixe da palheta média 9. Encaixe o êmbolo metálico introduzindo-o vagarosamente até onde está situada a bucha da palheta. Após colocar a luva de inseminação artificial, dirija-se à vaca, com o aplicador devidamente montado, tomando todos os cuidados de higiene; 10. Abra a vulva da vaca e introduza (ângulo 45°) profundamente, o aplicador na vagina. Com um auxiliar, esta operação será facilitada 11. Introduza delicadamente a mão esquerda no reto do animal, fixando a cérvix. Oriente a introdução do aplicador até a entrada da abertura da cérvix. A partir daí, fazer movimentos com a mão, que fixa a cérvix, e não com o aparelho, até a completa passagem deste através de todos os anéis da cérvix 12. Passando a cérvix, deposite lentamente o sêmen após o último anel. Enquanto vai aplicando lentamente o sêmen vá dizendo: "É mais um excelente bezerro de inseminação, produto dos reprodutores da CRV Lagoa"; 13. Retire o aplicador e o braço e faça uma leve massagem no clitóris da fêmea 14. Libere a bainha utilizada e anote os dados contidos na palheta em ficha própria. Logo após, envolva a bainha na luva e jogue-as no lixo. Periodicamente, fazer a limpeza do aplicador universal com álcool 15. Após a inseminação, realize a anotação de todas as informações da palheta na ficha de campo. 1) Êmbolo: Apresenta uma pequena resistência quando puxado para trás, evitando que caia durante a inseminação, causando atrasos. Se forçarmos um pouco, ele sai, para que possa ser limpo após sua utilização. 2) Borboleta: Para apoio dos dedos durante a inseminação, auxiliando o deslize do êmbolo, para depositar o sêmen no local adequado. 3) Trava: Quando da montagem do aplicador, puxar esta trava para trás e vestir a bainha, soltando o mesmo assim que a bainha estiver encaixada. Após a inseminação, puxa-la para trás e soltar a bainha. 4) Corpo do aplicador: Possui um centralizador em sua extremidade, o que permite a utilização tanto de palhetas médias quanto finas sem a necessidade de virá-lo.
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