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Biotecnologia e Reprodução Animal

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Biotecnologia e Reprodução 
animal
PROVAS
26/02 → Prova Teórica (4 pontos)
26/03 → Prova Teórica (6 pontos)
23/04 → Prova Prática (4 pontos)
23/05 → Prova Teórica ( 4 pontos)
18/06 → Prova N2
20/06 → Vista de prova
25/06 → Prova sub
EIXO HIPOTÁLAMO HIPÓFISE 
GONADAL - HHG
Eixo Hipotálamo-Hipófise-Gonadal - HHG
● Antigamente acreditavam que o testículo era responsável pela vida, excluía as fêmeas da formação dos indivíduos
● Funções das estruturas presentes no eixo HHG:
1. HIPOTÁLAMO 
- Comandante geral do eixo
- É um grande órgão endócrino
- É um regulador de processos autônomos vitais
- Responsável pela produção principalmente de GnRH → hormônio liberador de gonadotrofinas
- É o centro do sistema endócrino, pois nele são produzidos os hormônios que estimulam a hipófise, 
liberando outros hormônios que só então irão estimular os outros órgãos 
- O transporte de hormônios do hipotálamo é de forma indireta através do sistema porta hipofisário 
(formado por neurônios do hipotálamo e capilares e artérias venosas da hipófise)
2. HIPÓFISE (subdividida em neurohipófise e adenohipófise → possuem tecidos diferentes)
● NEUROHIPÓFISE OU HIPÓFISE POSTERIOR: 
- É um pregueamento do hipotálamo ou uma evaginação neural do hipotálamo, e por conta disso os neurônios 
hipotalâmicos possuem um axônio bem prolongado que termina em região neural da hipófise, e conforme o 
hipotálamo produz hormônios, vão ser jogados e estocados na neuro hipófise (MANEIRA DIRETA)
- Não produz hormônios reprodutivos, mas funciona como um estoque de hormônios produzidos no 
hipotálamo 
- Ocitocina → principal hormônio ligado à reprodução que é responsável pela contração uterina e pela 
ejeção de leite 
● ADENOHIPÓFISE OU HIPÓFISE ANTERIOR:
- Formada por tecido de epitélio do teto da faringe
- Os hormônios produzidos e liberados pela adenohipófise que influenciam na reprodução são:
➔ PROLACTINA → realiza a produção do leite. Machos também produzem
➔ GONADOTROFINAS (FSH, LH) → hormônios que estimulam as funções das gônadas
➔ TIREOTROPINA → estimula a ação da tireóide
➔ ADENOCORTICOTROPINA → estimula a adrenal
➔ SOMATROTOFINA → estimula o GH, hormônio do crescimento
- O TRANSPORTE na ADENO HIPÓFISE ocorre de maneira indireta, pois os neurônios hipotalâmicos 
não chegam até ela → os hormônios irão atravessar pelo SISTEMA PORTA HIPOFISÁRIO → que 
envolve os neurônios do hipotálamo que são os produtores de GnRH, e capilares e vasos 
sanguíneos. O neurônio libera os hormônios diretamente na arteríola que está chegando na 
adeno-hipófise, facilitando o transporte.
3. GÔNADAS
- Inclui os ovários e testículos que são responsáveis em liberar testosterona, estrógeno e progesterona 
LOCAIS DE PRODUÇÃO DOS HORMÔNIOS
HIPOTÁLAMO:
- GnRH → é o hormônio do hipotálamo mais importante para a reprodução
- GHRH → é o hormônio liberador do crescimento (GH)
- SOMATOSTATINA → hormônio inibidor da liberação de GH
- TRH → é o hormônio que estimula a produção dos hormônios tireoidianos
- CRH → liberação do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH)
- PIF → inibe a secreção da prolactina
HIPÓFISE:
- LH, FSH, prolactina, ocitocina
GÔNADAS (OVÁRIOS E TESTÍCULOS):
- Hormônios estereoidais: androgênios, estrogênios, progestogênios
ÚTERO E PLACENTA:
- Prostaglandina, inibina, ativina, relaxina, HCG/eCG, lactogênio placentário
https://www.infoescola.com/hormonios/hormonio-adrenocorticotrofico-acth/
HORMÔNIOS1) GNRH 
- Produzido no hipotálamo
- AÇÃO: estimula a secreção de FSH e LH (gonadotrofinas) na adeno-hipófise 
- Retro-inibição de progesterona e inibina (que é produzida nos ovários)
2) LH 
- Produzido na adenohipófise
- AÇÃO: formação do corpo lúteo que produz o hormônio progesterona → estimulando a ovulação
- Pode ter liberação tônica ou pulsátil
- Retro-inibição de progesterona
- Retro- estimulação de estrógeno quando ocorre sua liberação de forma pulsátil
3) FSH → folículo: grupo de células em que em seu meio tem um oócito
- Produzido na adenohipófise
- Pode ter liberação tônica ou pulsátil
- AÇÃO: estimula o desenvolvimento folicular. Crescimento desse folículo e maturação oocitária → conforme 
o folículo cresce as células que estão em volta dele começam a produzir estrógeno e depois o folículo se 
rompe e ocorre a ovulação, e tem um reorganização de células formando o corpo lúteo e a progesterona
- Retro-inibição dos hormônios estrógenos e progesterona
4) INIBINA 
- Produzida nos ovários pelas células foliculares e nos testículos
- Inibe parcialmente a atividade da hipófise → inibindo liberação de FSH sem alterar a de LH
5) HORMÔNIOS ESTEROIDAIS 
- Produzidos pelas gônadas (ovários e testículos) que são responsáveis em liberar testosterona, 
estrógeno e progesterona 
- Todos hormônios derivados do colesterol, sendo muito parecidos entre si
a) ESTRÓGENO (E2) → hormônio que gera a paixão
- Estrógenos ATIVOS: estradiol, estrona, estriol
- Induz ao comportamento de cio em fêmeas
- Fêmea fica mais suscetível a monta quando tem altos níveis do hormônio no corpo
- Hormônio relacionado com o controle da ovulação
- Por onde passa estimula a MITOSE das células, isso é importante quando por exemplo quando 
tem alto nível de estrógeno ele estimula a mitose das células uterinas de todas as camadas e 
isso é essencial para uma possível gestação que virá em seguida → a menstruação é o 
descolamento de toda a região interna do útero (endométrio) que foi sofrendo MITOSE e 
ficando muito espesso durante a fase de alto nível de estrogênio, e depois que ele sai e não há 
fecundação, é descolado e sai como fluxo menstrual em HUMANOS e alguns PRIMATAS
- Estimula o desenvolvimento da glândula mamária
- Responsável pelo desenvolvimento de características sexuais secundárias
- Potencializa os efeitos da ocitocina e PGF2α no útero 
- Deposição de cálcio nos ossos e matura cartilagem epifisial de ossos longos
b) PROGESTERONA 
- Significa a favor da gestação
- Produzida no ovário, cai na circulação e tem uma influência no organismo como um todo
- É produzido pelas células luteínicas do corpo lúteo (estrutura formada no ovário com data para 
começar e terminar) e ele vai durar o tempo necessário para que exista progesterona
- Numa gestação efetiva a progesterona também é produzida pela placenta
- A glândula adrenal com a produção derivados de cortico-esteróides também podem ser convertidos em 
progesterona
- No útero a progesterona estimula as glândulas do endométrio, e essa secreção glandular que vai 
sendo produzida é muito nutritiva para o embrião que ainda não recebe nível adequado de circulação 
da mãe
- Diminui muito o tônus uterino (útero relaxado) para que não haja um descolamento da placenta, 
sempre que tiver um nível de progesterona alto
- Atua no sistema hemodinâmico de modo que faz com que a fêmea gestante aumente muito o volume 
sanguíneo, aumenta o volume plasmático, aumenta a capacidade de circulação do útero e placenta, 
diminui a pressão da fêmea, gera sono, cansaço, aumento de apetite, estimula as vias de depósito (ex: 
glicogênese), e por isso muitas vezes as fêmeas têm um percentual de gordura maior do que o dos 
machos, pois depois que o filhote nascer a fêmea vai precisar dessa demanda energética.
- Estimula produção láctea, colostro
- Quando associada ao estrógeno a progesterona inibe o cio
- Retro-inibição: inibe a liberação de LH de forma pulsátil e inibe a secreção de prolactina
c) PROSTAGLANDINA (PGFα)
- Degrada o corpo lúteo, principalmente a PGFα
- O processo de degradação do corpo lúteo é chamado de LUTEÓLISE 
- Produzida no útero vai até o ovário e realiza a luteólise
- Estimula contração de musculatura lisa (TGI e REPRODUTOR), ajuda na hora do parto na 
contração uterina para expulsão fetal
- Faz contração do miométrio e dos vasos sanguíneos
- Estimula ejeção do leite
HORMÔNIOS DA REPRODUÇÃO PRODUÇÃO FUNÇÕES 
GNRH - Hormônio liberador de 
gonadotrofinas
Hipotálamo Estimula secreção de FSH e LH na adenohipófise
LH - Hormônio luteinizante Adenohipófise Desenvolvimento finaldos folículos, induz a ovulação, e 
estimula a formação do corpo lúteo
FSH - Hormônio folículo 
estimulante 
Adenohipófise, células 
da granulosa (ovários)
Estimula crescimento e maturação oocitária, secreta 
estrógeno quando se tem presença de LH
INIBINA Células foliculares 
(ovários)
Inibe a secreção de FSH pela inibição parcial da 
hipófise
ANDRÓGENOS (testosterona e 
androstenediona)
Células da Teca 
(ovários)
Serão convertidos a estrógenos nas células da 
granulosa
ESTRÓGENO (estradiol) Células da Granulosa 
(ovários) 
Induz mitose nas células da granulosa e secreção de 
fluido folicular, inibe a síntese de progesterona
PROGESTERONA Corpo Lúteo (ovários) Manutenção da prenhez, inibição da secreção de LH e 
da ovulação 
PROSTAGLANDINA Útero Luteólise, contração musculatura lisa, ejeção de leite
Liberação Tônica e Pulsátil 
● A resposta das gonadotrofinas podem ser diferente, é o mesmo hormônio (LH e FSH) que pode induzir uma 
resposta diferente no ovário
● Tudo vai depender de como esse hormônio é liberado na circulação podendo ser:
1. LIBERAÇÃO TÔNICA:
- Exemplo da cerveja → você precisa beber muito para ficar bêbado
- Neste tipo de liberação o hormônio é gradativamente jogado na circulação e ao longo dos dias vai subindo 
sua concentração na circulação
- A subida e a queda desse hormônio é lenta 
- Estimula o desenvolvimento dos folículos
2. LIBERAÇÃO PULSÁTIL:
- Exemplo da tequila → você bebe pouco e já fica bêbado
- Hormônio em pequenas concentrações e de repente tem um estímulo, o que faz com que seja liberada uma 
grande quantidade de hormônio (pico)
- Sobe e desce rápido 
- Estimula o rompimento do folículo 
● São duas maneiras distintas de liberar o hormônio na circulação 
● Dependendo de como forem liberados a resposta no ovário vai ser diferente
● Quando o LH é liberado de uma maneira mais TÔNICA → estimula junto com o FSH o desenvolvimento dos 
folículos
● Quando o LH é liberado de uma maneira PULSÁTIL (PICO DE LH) → estimula o rompimento do folículo e a 
ovulação
Hipotálamo -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 GnRH (atua na adeno-hipófise)
 
Hipófise ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 LH e FSH Continuam a ser produzidos.
 (tônico) LH e FSH
 
 
Ovário --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Estimula crescimento folicular 
 E2 Inibina
Útero ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 PGF2∝
 E2 irá inibir a 
estimulação 
tônica de LH e 
FSH e estimular 
a liberação 
pulsátil de LH e 
FSH
pulsátil
cl P4
produz
produz
A prostaglandina age no ovário e faz a 
luteólise. Ocorre então novamente a 
liberação do eixo
A inibina por outro 
lado, irá estimular 
a liberação pulsátil 
de LH, porém irá 
inibir a liberação 
do FSH (feedback 
negativo)
A alta 
concentração 
de P4 
bloqueia todo 
o eixo
É o pico de 
LH que 
induz a 
ovulação
ESTIMULA A SECREÇÃO 
TÔNICA
NÚCLEO 
PULSÁTIL
RESUMO DO ESQUEMA
● Tudo começa no HIPOTÁLAMO com o GNRH → vai acionar a adeno-hipófise pela circulação 
PORTA-HIPOFISÁRIA
● E num primeiro momento vai estimular a SECREÇÃO TÔNICA (aumenta gradativamente) ou NÚCLEO TÔNICO
● Então em um primeiro momento o GNRH vai até a HIPÓFISE que começa a ESTIMULAR a secreção tônica de LH 
e FSH, e esses hormônios vão aumentando ao longo dos dias e caem na circulação e vão chegar nos OVÁRIOS
● Tanto FSH quanto o LH vão ESTIMULAR o DESENVOLVIMENTO FOLICULAR → folículo era pequeno e vai 
crescendo e conforme o seu tamanho aumenta vai produzir o hormônio o ESTRÓGENO, INIBINA, ATIVINA 
● QUANTO MAIOR O FOLÍCULO MAS ESTRÓGENO E INIBINA ELE PRODUZ
● Esse ESTRÓGENO cai na circulação e volta para dentro do cérebro e na HIPÓFISE chega na ADENO HIPÓFISE 
e INIBE esse padrão de LIBERAÇÃO TÔNICA, então a partir do momento que o estrógeno começa a aumentar a 
liberação tônica é inibida
● Da mesma maneira faz com que o hormônio deixe de ser liberado de maneira tônica, ele vai ESTIMULAR a 
LIBERAÇÃO PULSÁTIL (EM PICO), então aquele hormônio que estava sendo liberado de maneira tônica agora 
vai continuar a existir mas liberado de maneira pulsátil
● E o ESTRÓGENO faz isso especialmente com o LH, e essa LIBERAÇÃO PULSÁTIL faz com que o folículo 
termine de maturar 
● Além disso o ESTRÓGENO vai no HIPOTÁLAMO e faz um FEEDBACK POSITIVO na liberação de GNRH em 
forma de pico
● A INIBINA também tem uma ação dupla na HIPÓFISE → ESTIMULA LIBERAÇÃO PULSÁTIL do LH, mas INIBE 
INIBE
ESTIMULA
a LIBERAÇÃO PULSÁTIL do FSH
● A diferença do FSH para o LH é que no começo é a mesma coisa, está sendo liberado de maneira tônica, 
vem o alto estrógeno (por conta do folículo grande) e começa a estimular a liberação da forma de pico, mas 
por sua vez a alta concentração de INIBINA, inibe o FSH pulsátil e faz um feedback negativo, e com isso 
não consegue ter um pico tão grande quanto o de LH, pois no caso do LH tanto o E2 quanto a INIBINA 
estimulam o pico de LH, a do FSH não → muda o padrão de liberação, mas não é possível ver o pico de 
FSH tão grande quanto o de LH
● Mas tanto o LH e o FSH na hora que são liberados em pico tem a maturação final do folículo (cresceu tudo 
que conseguiu) para preparar para a ovulação
● O grande responsável por fazer a fêmea ovular é o PICO DE LH
● Ovulou, o folículo se rompe e o oócito vai embora, vai para a tuba, vai ser fertilizado ou não. Mas lá no 
OVÁRIO vai ser formado o CORPO LÚTEO que vai produzir a PROGESTERONA que cai na circulação vai 
no eixo HIPOTÁLAMO e faz FEEDBACK NEGATIVO EM TODO MUNDO. A progesterona bloqueia o eixo 
desde o começo
● Se teve gestação vai manter o nível de progesterona alto durante toda a gestação, mas se não gestação 
tem o organismo percebe pelo reconhecimento materno da gestação, logo não tem porque manter a 
progesterona alta, o corpo lúteo, pois enquanto tiver a progesterona alta, a fêmea não volta a ciclar de 
novo, então vai ser necessário fazer a LUTEÓLISE no ovário através da PGF2ALFA, que é produzida 
pelo útero
● Fez luteólise, desbloqueia todo mundo 
COMO A PROSTAGLANDINA É PRODUZIDA
● No endométrio para a produção de prostaglandina é necessária a ação de mais dois hormônios o 
ESTROGÊNIO e a OCITOCINA
● Primeiro vem o ESTROGÊNIO, e estimula a mitose e consequentemente vários receptores para 
OCITOCINA 
● A OCITOCINA vem da neurohipófise e começa a se ligar aos receptores. A hora que se liga aos receptores 
desencadeia uma cascata pré-inflamatória que leva a produção de prostaglandina
ENDOMÉTRIO
E2
OCITOCINA
Y Y Y Y Y 
RECEPTORES 
OCITOCINA
PGF2ALFA
CIRCULAÇÃO ÚTERO OVÁRICA → ATALHO
● Ocorre muito em pequenos e grandes ruminantes
● A prostaglandina, produzida no útero, cai na circulação uterina venosa e estas veias que estão saindo e 
vão embora
● Só que essas veias que estão saindo do útero estão enoveladas (veia grudada com artéria que facilita o 
transporte) com a artéria ovariana que está chegando no ovário, só que a prostaglandina que está em alta 
concentração no sangue venoso, vai passando por entre o endotélio dos vasos e vai caindo diretamente na 
artéria ovariana
CICLO ESTRAL
FÊMEAS - CICLO ESTRAL 
● Momento em que as fêmeas possuem comportamento reprodutivo
● CICLO ESTRAL: intervalo entre 2 estros ou 2 ovulações 
●Em um ciclo estral o animal vai ter: desenvolvimento folicular, ovulação, formação de corpo lúteo, e no final 
luteólise
● CIO → fase do ciclo estral que a fêmea está com muito estrógeno (proestro + estro)
PROESTRO → início do desenvolvimento folicular
ESTRO → receptividade da fêmea e ocorre ovulação
e formação do corpo lúteo (que produz progesterona)
METAESTRO → corpo lúteo se organizando/em formação (dura em torno de 4 a 5 dias), nível de estrógeno vai 
estar baixo e a progesterona que vai comandar na próxima fase
tem comportamento reprodutivo e nível de estrógeno 
alto
DIESTRO → corpo lúteo formado, ocorre a alta produção de progesterona. Seu final é marcado pela luteólise 
pela ação do PHF2α, o nível de progesterona vai cair. A fêmea pode emendar ou ciclo ou ir para o anestro
Por que é importante saber a diferença entre o METAESTRO E DIESTRO na prática?
R: Pois quando quero manipular o cio de uma fêmea, quero induzir a luteólise, então aplico a prostaglandina. 
Mas essa prostaglandina só tem efeito no corpo lúteo bem formado
ANESTRO → eixo HHG está bloqueado, baixo nível de progesterona e estrógeno, fêmea tem comportamento de 
animal castrado, não tem folículo, baixo nível de hormônios 
● Cio = proestro + estro (ocorre o desenvolvimento folicular + alto nível de estrógeno) 
- Nesse período a cadela vai ter sintomatologia
- Sangra
- Chama macho
- Fêmea só será receptiva ao macho no estro 
● Alto nível de progesterona = Metaestro + Diestro 
- Ocorre a formação do corpo lúteo
- Baixo nível de estrógeno e alto nível de progesterona 
● Em gatas existe outra fase → INTERESTRO 
● Não são todas as espécies que possuem todas as fases, o que sempre está presente é o anestro infantil (antes da 
puberdade), proestro (prática é difícil), estro e diestro
● A maior parte das fêmeas ovula ainda em ESTRO. Mas a vaca tem uma particularidade ovula no METAESTRO
● Cadela sempre tem anestro
● Vacas não possuem anestro
● A fêmea pode recomeçar o ciclo diretamente ou pode passar pelo período de anestro 
● Existem anestros estacionais
● Em humanos e primatas não pode falar que se tem um CICLO ESTRAL pois não consegue avaliar em qual 
momento está só pelo comportamento diferente dos outros animais que têm alteração de comportamento e 
receptividade ao macho naquele momento
● O intervalo menstrual se usa para determinar um ciclo
● Na maioria das espécies, a ovulação ocorre no estro, salvo os ruminantes, onde a ovulação acontece no final do 
estro e início do metaestro 
● Quando ovula, o corpo lúteo é formado → nível de estrógeno desce e as duas outras fases (metaestro e diestro) 
serão fases progesterônicas (ação da progesterona presente no corpo lúteo)
● PUBERDADE → consiste no momento da manifestação do primeiro estro, associado a uma ovulação 
potencialmente fértil, seguido pelo desenvolvimento do corpo lúteo e por uma fase luteal de duração normal, 
característico de cada espécie em particular.
- Fatores que influenciam na entrada da puberdade → nível nutricional, genética e diferença entre raças, 
disponibilidade de alimento (embora não seja estacional, dependendo da estação do ano, há mais 
disponibilidade de alimento, que acaba favorecendo a entrada na puberdade)
Prenhez 
● Quando a fêmea emprenha o ciclo se mantém praticamente igual, ocorre formação de corpo lúteo mas não 
possui a terceira onda de ovulação
● Caso ocorra a gestação o corpo lúteo é chamado de corpo gestacional e se mantém até o final da 
gestação. 
● O aumento dos nıv́eis de estrógenos, produzidos pelos folıćulos ovarianos em crescimento, estimula a 
expressão dos receptores de ocitocina. Para sustentar o corpo lúteo e manter a prenhez, é preciso que haja 
um mecanismo efetivo para reconhecimento da prenhez. Em outras palavras, o embrião em 
desenvolvimento tem de produzir um sinal especıf́ico para evitar a luteólise, que, de outra forma, seria 
desencadeada perto do fim do ciclo estral
● Fêmea só entra em puberdade quando o organismo está pronto para uma gestação, em torno de 60 a 70% 
do peso corpóreo de um adulto
● Se emprenhar quando muito pequena, aborta. Logo, neste período infantil, a fêmea está em anestro pré 
púbere
 
PROESTRO ESTRO METAESTRO DIESTRO ANESTRO - DESCANSO REPRODUTIVO 
 
 "cio"
 alteração de 
comportamento
 E2 E2
Ovulação - final do estro e 
início do metaestro 
Cl formando Cl formadofase estrogênica
fase progesterônica
Luteólise - marca o final do 
diestro 
 E2
P4
Fêmea se comporta como 
"castrada" - anatomicamente - 
vulva de tamanho normal
P4 (CL)
P4 P4
folículos 
Fases que podem existir em um ciclo reprodutivo ⇒ são fases influenciadas por hormônios (estrógeno ou progesterona)
 
No proestro, os 
níveis de estrógeno 
começam a 
aumentar 
No estro, atingem 
seu pico
No ovário, enquanto há 
aumento de estrógeno, ocorre 
o desenvolvimento folicular. 
Nível de 
progesterona 
já está 
aumentando 
Mas só 
atinge seu 
nível 
máximo no 
diestro
Diferença metaestro e diestro:
No metaestro → corpo lúteo 
se formando (3 a 5 dias)
No diestro → corpo lúteo 
formado/maduro
Eixo parado, não há 
desenvolvimento folicular
Nível hormonal → baixo
● Período em que não há estro → inatividade reprodutiva
● O primeiro anestro que existe na vida, é o anestro infantil ou pré púbere → fêmeas, embora tenham muitos oócitos, 
eles são limitados, então para não gastar oócito a toa quando não dá para a fêmea gestar, ela fica na fase de pré 
púbere.
● Gestante → para de fazer o ciclo, durante a gestação até temos pequenos estímulos foliculares, mas não se ovula
● Pós parto ou puerperal → fêmea precisa de um tempo para o útero se recompor, retornar ao tamanho normal. 
Pode estar ligado também à amamentação, porque a lactação por ação da prolactina bloqueia o eixo
● Senilidade → quando a fêmea fica velha, esgota a quantidade de oócito → menopausa → não ovula mais
● Patológicos → doenças que podem fazer com que uma fêmea pare de ciclar, exemplo: cisto
TIPOS DE ANESTRO 
EXEMPLO EM SALA DE AULA: 
Égua foi coberta no haras, mas proprietário não deseja a prenhez do animal, é aplicado a prostaglandina na 
tentativa de fazer a luteólise e impedir a prenhez. Proprietário percebe que depois de alguns meses, o animal 
está prenhe.
R: Porque a prostaglandina foi aplicada durante o metaestro, ou seja, não tem efeito nenhum de luteólise. 
Esse efeito só seria bem sucedido se o hormônio fosse aplicado na fase de diestro (onde o corpo lúteo já 
está formado).
CICLO ESTRAL VACA
CICLO DA VACA
● Média de 21 dias
● São poliéstricas não estacionais → entre dois anestros fisiológicos fêmea apresenta vários 
estros/ciclos/cios (uma fêmea pré púbere, entra em puberdade e começa o ciclo reprodutivo, terminou a 
luteólise, ela emenda outro ciclo e assim por diante, até ela fecundar e ficar gestante) e não possui 
atividade reprodutiva ligada a uma estação do ano
● As vacas têm ovulação espontânea, ovula independente de fatores como acasalamento
● Gestação única → um filhote por vez (mais seguro para a mãe e para o feto)
● Fêmeas com um único filhote → peso do filhote chega a ser 10% do peso da mãe.
● Fêmeas com muitos filhotes de uma vez → peso é muito menor do que o da mãe → em torno de 1% do 
peso da mãe
● Às vacas sempre possuem proestro, estro, metaestro e diestro
● As vacas sempre emendam um diestro com o próximo diestro
● No caso de éguas se houver uma gestação gemelar é necessário retirar uma das vesículas gestacionais 
pois a chance dela ter uma perda gestacional é muito grande
● Em todas as espécies, a fase progesterônica é sempre maior que a estrogênica
O ciclo das vacas é caracterizado como poliéstricas não estacionais.
 
● 
Não tem a sua idade reprodutiva 
relacionada com alguma estação do ano, 
ex: primavera. Está sempre ciclando.
entre dois anestros fisiológicos, a fêmea apresenta 
vários estros (cios)
uma fêmea pré púbere, entra em puberdade e começa o 
ciclo reprodutivo. terminou a luteólise, ela emenda outrociclo e assim por diante, até ela fecunda e ficar gestante.
CICLO DA VACA
No proestro já começa a 
manifestação de cio, tem 
atração do macho, mas 
vaca NÃO aceita → não 
está receptiva
duração 24 h 
Mais sinais de cio e agora 
fêmea é receptiva. É mais 
fácil detectar o cio (+ 
exacerbado) 
18h
As vacas ovulam no metaestro, quando não aceitam mais a cobertura do 
macho, maior nível de E2, corpo lúteo está em formação
30h 
corpo lúteo em 
formação
Fase luteínica mais longa que existe, dura 
em média duas semanas
5 dias 14 dias
1. Ovulação no início do metaestro → 
níveis de progesterona altos → 
bloqueando o eixo → liberação de 
FSH e LH baixa
- Durante esse período ocorre 
o recrutamento folicular 
porque não preciso do FSH 
alto
2. Terminou a ovulação com a perda 
do folículo dominante → estímulo 
para um recrutamento folicular → 
folículos começam a crescer. Mais 
ou menos no sétimo dia, eles 
chegam no tamanho de folículo 
secundário, só que FSH está baixo, 
sem estímulo, logo esses folículos 
se degeneram → atresia folicular 
3. Novo recrutamento → bem no final 
do diestro (progesterona alta, FSH 
e LH baixos) → sem estímulo para 
o desenvolvimento → atresia 
folicular novamente.
4. Organismo tenta de novo → baixa 
progesterona, aumenta FSH e LH 
→ começa a produzir estrógeno 
devido ao crescimento folicular → 
nova ovulação 
1
7 d
2
3
ONDAS FOLICULARES
● As vacas possuem três ondas foliculares (slide anterior) 
● Cada onda dura em torno de sete dias. As vezes demoram mais, cerca de 10 dias → nessas vacas, só há 
duas ondas
● É necessário 3 ondas foliculares para ocorrer a ovulação em todas as espécies 
● As vacas de duas ondas foliculares, por terem um desenvolvimento folicular mais longo, o oócito dentro do 
folículo se degenera mais rapidamente, ou seja, elas são menos férteis (são descartadas do rebanho)
● Vacas de duas ondas foliculares são menos férteis do que as de três ondas foliculares pois não recebem 
bem o protocolo reprodutivo
● Com dois ciclos, a resposta à manipulação do ciclo é mais difícil, por isso vacas com três ondas são 
melhores
Por que o anestro é importante na reprodução de bovinos? 
● Para atingir uma meta ideal de produção, a vaca deve ter um bezerro por ano
● A gestação de uma vaca gira em torno de 9 meses e meio, mas, durante um mês e meio ela está em 
recuperação (anestro pós parto → sobrando apenas um mês para emprenhar essa vaca
ANESTRO PÓS PARTO 
● Dura em média 45 dias 
● Intervalo da 1a ovulação de 30 dias 
● Variáveis: condição corporal, multíparas (mais precoces), amamentação, nutrição 
● Intervalo entre partos ideal → 12 meses
- Cobertura: 50 dias após o parto
- Concepção: 80 dias após o parto
SINAIS DE CIO 
● Vacas são mais ativas → andam mais, comem menos, mugem mais, mais nervosas
● Urina com maior frequência
● Possui comportamento homosexual (uma monta a outra)
● Liberam tampão mucoso
● Detecção de cio → buçal marcador
● No caso das vacas leiteiras que produzem uma maior quantidade de leite tem o cio com uma duração 
menor
0 - 1 → proestro (24 h) + estro (18 h)
OVULAÇÃO → ocorre 30 hrs após o 
início do estro
1 - 5 → metaestro (5 dias, formando 
CL funcional - progesterona 
começa a aumentar)
5 - 20 → diestro <- (15 dias)
Recomeça
gráfico
CICLO ESTRAL BÚFALAS
CICLO DAS BÚFALAS.
● Muito parecido com o das vacas 
● Ambos os ciclos passam pelo proestro, estro, ovulação no metaestro, depois já emenda outro ciclo
● A principal diferença das búfalas é que elas são estacionais, ou seja, diferem das vacas, que ciclam o ano 
todo, indiferente da época do ano, qualquer hora do dia, etc….
● A atividade reprodutiva das búfalas é influenciada pelo tempo → LUZ → a quantidade de luz no dia 
influencia a fêmea a reproduzir ou não (quanto mais escuro estiver o ambiente mais ativo estará o eixo 
HHG, pois na ausência de luz é produzido o hormônio melatonina que estimula o HHG. O hormônio que 
media isso é a melatonina (produzida pela glândula pineal) → só é ativada a noite) 
● Estação reprodutiva → outono e inverno
● Anestro gestacional → primavera
● Ciclo estral → 21 dias
● Ovulação → início do metaestro (dura 5 dias)
● Diestro → dura 16 dias
 
 VERÃO OUTONO INVERNO PRIMAVERA 
Época em que as búfalas estão 
ciclando → início do período de 
estação reprodutiva das búfalas
estacionais de dias curtos → 
épocas do ano com pouca luz 
(dias mais curtos, noites mais 
longas) 
Anestro estacional
MELATONINA E SUA INFLUÊNCIA
CARACTERÍSTICAS DO CIO
● Duração do estro + proestro (cio) → nas búfalas pode ser um pouco mais longo do que nas vacas → 
totalizando 2 dias
● Comportamento de cio → muito parecido com o das vacas. Ficam com a vulva bem edemaciada. Diferem 
da vaca por não ter comportamento homossexual.
● Pós parto → demoram mais do que a vaca para recuperar, demoram mais tempo para mostrar cio. Cerca 
de 45 dias de anestro pós parto.
● Em espécies não estacionais, a melatonina não influencia
● Esse hormônio, em espécies estacionais estimula ou bloqueia o eixo
● Quando a melatonina estimula o eixo, as fêmeas ciclam no inverno
● Melatonina inibe o eixo na primavera/verão. 
ANESTRO PÓS PARTO
● Involução uterina de 28 a 45 dias
● Demoram mais → intervalo de 1 ovulação (59 a 96 dias)
● Primeiro cio detectado → 75 a 90 dias
● Variáveis: condição corporal, nutrição, parto normal, parto durante inverno e início primavera
● Intervalo entre partos ideal: 18 meses
● Concepção: 125 a 180 dias
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
● Foi a primeira biotécnica a ser estudada na reprodução
● A primeira espécie a ser estudada foi a dos bovinos
● Vantajosa por mais conseguir espalhar a genética de um macho
- Se eu tenho um macho com uma genética muito boa, em vez de usar o sêmen em uma monta natural, 
colhe-se esse sêmen, que emprenharia uma fêmea e consegue-se fracionar em 200 doses com a IA, 
emprenhando 200 fêmeas com essa genética desejada
● É a base da pirâmide de todas as técnicas biotécnicas
● Envolve etapas: colher o sêmen → avaliar o sêmen (se está bom, se os espermatozoides estão vivos, se 
tem contaminação, etc) → depois de avaliar o sêmen, garantir que os espermatozóides estejam vivos
● Maneiras de garantir a conservação do sêmen:
- Refrigerar o sêmen para fazer com que ele sobreviva algumas horas
- Criopreservação do sêmen, fazendo com que o espermatozóide dure anos
ERROS DA IA
Quando a IA não da certo, alguns problemas podem ser:
● Da fêmea 
● Do macho
● Do veterinário que não soube colher direito, etc...
VANTAGENS
● Controle de doenças infectocontagiosas → doenças infecciosa transmitidas pela monta natural (brucelose, 
tuberculose, diarréia viral bovina) 
● Muita das doenças são passadas durante o coito pelas mucosas, essas doenças ocasionam perdas 
gestacionais/aborto
● Emprenhar vários animais com um único macho
● Incrementa o melhoramento genético e da produção animal → maior número de descendentes por 
reprodutor
● Aprimoramento do controle zootécnico → encurtamento da estação reprodutiva, concentração de partos
● Racionalização do manejo reprodutivo → amortização dos machos: guardar sêmen do animal muito depois 
da morte dele, consegue utilizar o sêmen não só no período de vida do animal.
DESVANTAGENS
● Relacionada ao erro veterinário, entre as desvantagens podemos citar:
- Má escolha do touro doador do sêmen
- Processamento errado do sêmen
- Armazenamento incorreto
- Redução da variabilidade genética
- Detecção errada do cio das fêmeas
- Falta de higiene: predisposição de doenças 
VACAS DE REPASSE
● São aquelas vacas que não ficaram prenhes
DOSE INSEMINANTE
● Mínimo de espermatozóides necessários para colocar em uma fêmea garantindo que ela fique prenhe
● Na bovina → 20 milhões de espermatozóides
OVOGÊNESE, 
FOLICULOGÊNESE E 
FECUNDAÇÃO 
OVOGÊNESE
● Definição: origem (gênese) do oócito/gametas (ovo) 
● Embrião é constituído por: 
- Ectoderme → dá origem apele, pelos, unhas, anexos
- Mesoderme → dá origem a maioria dos órgãos 
- Endoderme → dá origem ao tubo digestivo (boca, esôfago, estômago, intestino)
● EXPLICAÇÃO DO DESENHO:
- Embrião com 26 dias está no útero e já possui um anexo placentário, chamado saco vitelínico que envolve o 
embrião
- Não há como diferenciar o embrião, pois ele não começou a diferenciação sexual, porém ele já possui as 
informações em seu DNA (XX ou XY) 
- O saco vitelínico em mamíferos acaba se tornando vestigial (é formado mas perde sua função pois quem 
alimenta o embrião é o sangue da mãe que vem do cordão umbilical). Já em outras espécies como aves e 
répteis este saco é muito importante, pois ele contém o vitelo, que é responsável em alimentar o embrião 
durante a gestação e fazer como que ele cresça. Exemplo → gema do ovo da galinha é o vitelo
- Mas nessa fase o saco vitelínico é importante, pois algumas células do saco penetram no embrião por movimentos 
de migração e colonizam essa região do embrião chamada de CRISTA GENITAL e começam a fazer MITOSE nas 
células da granulosa, que ocorre durante a proliferação de oócitos e do desenvolvimento fetal
- Nesse estágio que não sei ainda se essas células irão virar machos ou fêmeas vão ser chamadas de GONÓCITOS 
(células que induzem a formação de gônadas - cel. extra-embrionárias) que irão se tornar GÔNADAS (ovários ou 
testículos) (2n)
- Se virar um ovário em fêmea passa a ser chamada de OÔGONIA (célula 2N)
- Nos ovários, encontram-se agrupamentos celulares chamados folículos ovarianos de Graff, onde estão as células 
germinativas, que originam os gametas e as células foliculares, responsáveis pela manutenção das células 
germinativas e pela produção dos hormônios sexuais femininos.
- Se virar testículos em macho passa a ser chamado de ESPERMATOGÔNIA (célula 2N)
- As células 2N dão origem aos GAMETAS → célula especializada para a reprodução, que se unem e originam um 
novo ser vivo, ex: espermatozóides e óvulos (oócito). 
- Para que essas células 2N dêem origem aos gametas é necessário que ocorra MEIOSE (os oócitos iniciam 
processo de redução do número de cromossomos para o estado haploíde após o nascimento)
- No Desenvolvimento Embrionário → O oócito vem da oôgonia que era uma célula indiferenciada chamada 
gonócito que veio do saco vitelínico
OVOGÊNESE
Ex: embrião bovino com 26 dias de vida
Algumas células do saco vitelino penetram no embrião e colonizam a 
CRISTA GENITAL e começam a fazer mitose, povoando essa região.
Anexo placentário
Saco vitelínico → importante apenas nessa fase nos 
mamíferos, no resto da gestação, o embrião é alimentado 
pelo cordão umbilical, vitelo alimenta o embrião. 
DIFERENCIAÇÃO DOS SEXOS 
● MACHO: possui cromossomos XY → Y tem um gene chamado SRY, que a partir dos 26 dias de vida é ativado e começa a 
falar para a célula da crista genital a produzir a proteína medularina → que é responsável em organizar os gonócitos em 
forma de túbulos, que é composto pelas células chamadas de espermatogônia e elas irão ficar na parede até a maturidade 
sexual/puberdade. É a partir da formação do testículo que se começa a produção hormonal → testosterona e espermatozóide
- Formação do aparelho reprodutor masculino pela presença de testosterona→ epidídimo, ducto deferente, ampola 
do ducto deferente, glândulas anexas, pênis, prepúcio, bolsa escrotal 
● FÊMEA: possui cromossomos XX → ou seja na falta de medularina os gonócitos ficam dispersos na parte cortical da crista 
genital que irá se transformar em ovário (significa na falta de)
- Formação do aparelho reprodutor feminino pela falta de testosterona→ fímbria, trompa, corpo do útero, corpo 
uterino, cérvix, vagina, clitoris 
- Os gonócitos se desenvolvem em oogônias nos ovários na fase embrionária e então vão sofrendo meiose para que 
haja uma quantidade necessária no organismo (a meiose só ocorre na fase embrionária, portanto, o animal já nasce 
com a quantidade de oogônias certa → conforme o tempo passa, essas células vão diminuindo em quantidade → a 
cada evolução, várias oogônias são descartadas → quando acabam = menopausa
OBS: o que pode causar a falta de testosterona → síndrome comum em suínos e caninos (síndrome da feminização do macho) → 
ele produz testosterona na forma não ativá e consequentemente ela não age (forma ativá → diidrotestosterona)
MACHO FÊMEA
OBS: Na cloaca de machos tem a presença de testosterona e ela se fecha e é chamada 
de RAFI ESCROTAL , na de fêmea permanece aberto com lábios vulvares
HERMAFRODITISMO
Pseudo hermafrodita → animais que têm sexo cromossômico determinado e a gônada determinada.
- Exemplo Pseudo hermafrodita macho: macho era XY, organizou o testículo mas não produziu a 
testosterona → aparelho reprodutor não se forma → é um macho com aparência e órgãos de fêmea (são 
estéreis, pois os órgãos são má formados) 
- Exemplo Pseudo hermafrodita fêmea: fêmea era XX, possui ovário → no desenvolvimento embrionário 
apareceu testosterona (pode ser provida da mãe que possuía um tumor de adrenal → produz muita 
testosterona e cai na corrente sanguínea e vai para o feto) → forma o aparelho reprodutor masculino 
(geneticamente é fêmea) 
OBS: Placenta da vaca → é rara a gestação gemelar, mas quando ocorre a formação de dois animais do mesmo 
sexo não há problema, quando são dois de sexos diferentes há problema → as placentas tem comunicação entre 
si, pelos vasos sanguíneos (anastomose) → diferenciação do macho começa antes da fêmea (em humano 
também), então a testosterona passa para a fêmea e forma o aparelho reprodutor masculino → vaca 
maninha/freemartin (é um rufião → detecta cio) 
OVOGÊNESE DA FÊMEA → MEIOSE
● Esse embrião cresceu, formou todo o aparelho reprodutor,órgãos e com isso se torna um feto formado
● No ovário estão presente as oogônias, e em volta delas estão as células do folículo que dentro dele tem um oócitos
● Os animais então nascem com essas oogônias no ovário em um número fixo, esse número é determinado na 
mitose → ao longo dos ciclos estrais essas oogônias diminuem 
● Na maior parte dos mamíferos e inclusive os seres humanos já nascem com uma célula que já entrou na meiose
● A OOGÔNIA que é 2N entra numa fase chamada INTERFASE (é onde ocorre a duplicação dos cromossomos)
● E entra na MEIOSE I que é constituída das seguintes fases:
- PRÓFASE I → os animais nascem com o ovário cheio de folículos e dentro de cada folículo tem um oócito 
primário que é 2N + 2N que fica parado até a puberdade. 
- METÁFASE I
- ANÁFASE I 
- TELÓFASE I 
● E contínua na MEIOSE II
- PRÓFASE II
- METÁFASE II
- ANÁFASE II
- TELÓFASE II
MEIOSE
INTERFASE
● Na puberdade é liberado o hormônio GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas), que é produzido no 
hipotálamo, e vai para a hipófise e manda uma mensagem para estimular as gonadotrofinas (LH e FSH), os 
quais têm a função de estimular o crescimento folicular
● Ao longo de cada ciclo, vários folículos passarão pelas fases de primário, primordial mas só haverá um 
dominante que chegará à fase final de desenvolvimento, chamada de fase terciária
● Quando este folículo atinge o máximo desenvolvimento se transforma em um folículo antral, ele irá inibir o 
crescimento dos outros folículos através produção de inibina e estrógeno
● A alta concentração destes hormônios irá estimular a produção de GnRH, que, consequentemente 
estimulará a liberação de LH e FSH. 
● É neste momento que ocorre então o que chamamos de pico de LH (uma alta concentração de LH na 
corrente sanguínea), dando início então à ovulação e assim ocorrerá o restante do processo de maturação 
do folículo (metáfase, anáfase e telófase primários) → formação do oócito secundário → está na trompa → 
se houver cópula irá ocorrer a fecundação e irá estimular a continuação da meiose → núcleo do oócito vai 
para anáfase, telófase → joga fora 2n cromossomos (n da fêmea e n do macho) → se não houver cópula → 
oócito morre sem completar a meiose
OBS: fêmea é responsável em fornecer às mitocôndrias aos seusfilhos enquanto o pai não no momento da 
fecundação pois na hora da fecundação a mitocôndria presente no espermatozóide é degradada e só sobra o 
material genético
● Puberdade ou maturação folicular → crescimento do oócito e do folículo 
● A ovulação do cão e raposa ocorre no oócito primário, enquanto a maior parte dos mamíferos ocorre no 
oócito secundário → é preciso fazer a inseminação/cobertura próxima da maturação do oócito (3 dias 
depois da ovulação) 
● Em cadelas a meiose ocorre na trompa e dura em média 3 dias para ele sair de prófase I e chegar na 
metáfase II
● Primeira divisão meiótica e emissão do primeiro corpúsculo polar → oócito secundário (pronto para a 
fertilização) → penetração do espermatozóide → retomada da segunda divisão meiótica (oócito se encontra 
em metáfase II) → emissão do segundo corpúsculo polar → formação dos pró-núcleos feminino e 
masculino, singamia (pareamento dos cromossomos) → zigoto.
FOLÍCULOS:
● Primordiais: possuem uma camada de células planas, lâmina basal e se degeneram por apoptose
● Primários: possuem uma camada de células da granulosa cubóide, diferenciação das células da teca e 
lâmina basal (separa as células granulosas e da teca).
● Secundários: possuem muitas camadas de células da granulosa, células da teca na camada interna e 
externa, zona pelúcida, fluido folicular no antro, receptores para gonadotrofinas (FSH), células da teca 
secretam hormônios esteroidais.
● Terciários: as células da granulosa e da teca secretam hormônios esteroidais, possuem vascularização, 
corona radiata e cumulus oóphorus. Só se o folículo terciário se tornar um folículo dominante é que ocorre a 
meiose, do contrário ele entra em atresia
● SECUNDÁRIO: 
- Proliferação das camadas celulares e diferenciação em dois tipos celulares:
a) Células grandes e alongadas (célula da teca)
b) Células pequenas e cubóides (célula da granulosa) → produzem a zona pelúcida que é 
formada por três tipos de proteínas PZP1, PZP2 e PZP3 (casca do óvulo), essa camada 
protege contra a penetração de espermatozóides intra-específica. É responsável pelo bloqueio 
da poliespermia. Após a entrada de um espermatozóide na zona pelúcida se modifica (muda 
de polaridade) e impede a penetração de outros espermatozóides.
- FSH → estimula a produção de hormônios esteróides (estradiol)
- A secreção de fluido rico em estradiol vai se acumulando entre as células formando antros (buracos), 
formando o folículo pré-antral
● PRÉ ANTRAL:
- Crescimento folículo
- Acúmulo de líquido entre as camadas celulares e formação de vários antros. Quando a quantidade 
de líquido é muito grande irá formar uma grande cavidade, união de vários antros formando o folículo 
antral
● ANTRAL: 
- Acontece a formação de uma membrana basal entre a camada granulosa e a da teca
- Ocorre a formação do "cumulus oóphoros" que é um pedúnculo de células que mantém o oócito 
projetado no interior do folículo. A camada de células que fica ao redor do oócito é chamada de 
"corona radiata" 
- O folículo antral deixa de ser dependente de FSH e passa a responder ao LH
- Somente os folículos antrais são capazes de ovular. Em bovinos devem ter mais de 8 mm
 
Fecundação
Antes que a fertilização ocorra precisa que duas etapas:
1. Capacitação: onde ocorre interações epiteliais entre o espermatozóide e a superfície da mucosa 
da tuba, durante esse período é removido a capa glicoproteica da região acrossômica e proteínas 
do plasma seminal. Somente os espermatozóides capacitados podem passar pelas células da 
coroa radiada e submeter-se a reação acrossômica
2. Reação acrossômica: ocorre após a ligação à zona pelúcida, é induzida por proteínas dessa zona, 
resultando na liberação das enzimas necessárias para penetração da zona pelúcida.
Fase 3: fusão entre a membrana 
celular do ovócito e a do 
espermatozóide.
● Aderência inicial: 
integração do ovócito 
com o espermatozóide.
● Fusão efetiva: membrana 
do ovócito e membrana 
que cobre a região 
posterior da cabeça do 
espermatozóide
 
RESUMO DE 
MITOSE E MEIOSE
RESUMO - MITOSE E MEIOSE
● MEIOSE → é um processo de divisão celular formado por duas etapas. Por meio dela, há a formação de 
quatro células haplóides a partir de uma única célula diplóide
● A meiose é dividida em → Meiose I e Meiose II 
- Na meiose I há redução do número de cromossomos (meiose reducional).
- Já a meiose II, não há redução, ela mantém a quantidade de cromossomos (meiose equacional).
● De acordo com o grupo de organismos, a meiose pode ocorrer em diferentes momentos do ciclo de vida: 
- Na formação de gametas (meiose gamética)
- Na produção de esporos (meiose espórica) 
- Logo após a formação do zigoto (meiose zigótica).
 
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/gametogenese.htm
http://brasilescola.uol.com.br/biologia/as-primeiras-manifestacoes-embrionarias.htm
Prófase I:
A prófase I é subdividida em 5 fases, leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese.
● Duplicação dos centríolos formando os centrossomos
● Início da condensação dos cromossomos
● Desaparecimento do nucléolo e fragmentação da membrana nuclear (carioteca) que desaparece
● Troca de material genético (crossing over - realizado na subfase Paquíteno)
Dentre as subfases, essa é a mais 
importante, porque é onde ocorre o 
crossing over (troca de material 
genético) → só ocorre na Prófase I. 
Prófase I 
Prófase I:
Primeiramente, há formação do centrossomo → responsável pela formação das fibras do fuso *auxiliam a movimentação dos cromossomos na 
célula durante a meiose. 
Nessa fase, o material genético começa a se espiralar/condensar, essa condensação do material genético vai até a metáfase I. → formando os 
cromossomos, que se pareiam (sinapse).
 * quando pareados, começa a ocorrer o crossing over (Troca de material genético dos cromossomos) 
* a Carioteca e o Nucléolo desaparecem 
● Máximo grau de espiralização dos cromossomos (cromossomos unidos, awn).
● Formação da placa equatorial (ou seja, cromossomos no centro das células).
 
 Metáfase I 
● Separação dos cromossomos homólogos.
Os cromossomos homólogos (centro das células) serão puxados para o canto das células.
Metade é puxada para um canto, outra metade para outro canto. 
 Anáfase I
● Retorno do nucléolo e da carioteca
● Divisão dos centríolos
● Citocinese (divisão das células) → formando duas novas células
Diferente da prófase I, onde há desaparecimento da carioteca e o nucléolo, na telófase essas estruturas tornam a aparecer.
 Os centríolos ficam divididos (amarelos) dois vão para uma célula e dois, para outra
 Ocorre a chamada citocinese → fragmentação do citoplasma para a formação de
 duas novas células. Cromossomos começam a desespiralizar. 
 
 Telófase I
Carioteca
MEIOSE II 
Entre a meiose I e a meiose II, há um intervalo, conhecido como intercinese (intervalo entre a divisão das 
células). 
→ As duas células que foram formadas na meiose I, irão participar da meiose II.
● Duplicação do centríolo novamente
● Carioteca se desfaz
● Nucléolo desaparece
● Cromossomos começam a se condensar de novo
● Na prófase II NÃO ocorre crossing over.
● Os cromossomos se organizam no meio das células
● Cromossomos estão no máximo grau de condensação
● Na metáfase I, os cromossomos se organizam aos pares, na II, eles estão um embaixo do outro.
 Prófase II 
 Metáfase II 
● Separação das cromátides irmãs (perninhas dos cromossomos). 
● Começam a ser puxados novamente para o canto das células
● Anáfase I, separação dos cromossomos que estavam pareados, na II, separação das cromátides irmãs 
(perninhas dos cromossomos).
● Aparecimento da carioteca
● Reorganização do nucléolo e divisão do citoplasma● Completando a divisão meiótica e totalizando 4 células filhas haplóides
 Anáfase II
 Telófase II
EXAME GINECOLÓGICO VACA 
E ÉGUA
INDICAÇÕES
● Verificar estágio do ciclo estral (detectar cio) 
● Estabelecer causa da infertilidade
● Diagnóstico de gestação (palpação retal e instrassonografica) 
● Diagnóstico de distúrbios puerperais (comum infecção uterina, retenção da placenta)
O QUE BLOQUEIA O EIXO HHG? 
● Animal estacional → animal não cicla
● Alimentação (animal muito magro não emprenha → falta de lectina, um hormônio produzido por células 
adiposas que cai na corrente sanguínea e vai para o hipotálamo que irá secreta GnRH)
● Estresse prolongado → há liberação de cortisol (inibidor do eixo) 
ANAMNESE
● DEVE SE TER UM OLHAR GERAL E NÃO RESTRITO!
● NUTRIÇÃO → quantidade e qualidade do alimento
● SANITÁRIO → densidade populacional, separação dos lotes, doenças infecto contagiosas e seus testes e sua 
periodicidade, manejo pré e pós parto 
● ÍNDICES REPRODUTIVOS → controle zootécnico, taxa de gestação de 70%
● Anamnese individual:
- Idade (fêmeas muito jovens ou muito velhas não são boas para a reprodução) 
- Comportamento e duração do ciclo estral
- Acasalamento prévio ou I.A. 
- Tratamento prévio (hormonal, medicamentosa)
● Exame geral: 
- Escore corporal
- Presença de ectoparasitas → interfere na reprodução pois pode levar a anemias 
- Aprumos 
- Estado dos cascos 
- Comportamento do animal – comportamento diante do macho
● Exame físico: 
- Mucosas
- Temperatura
- Auscultação 
EXAME GINECOLÓGICO
● Aspecto da vulva 
● Corrimento e edema (estro) 
● Sem alteração (diestro) 
● Aspecto da vagina
- Corrimento deve ser transparente e pegajoso e com aparência muito úmida e avermelhada → estro
- Pouco úmida e rósea → diestro
● Simetria entre os lábios → lábios devem fechar perfeitamente, se não fechar pode haver entrada de fezes. 
Umas das razões de não ocorrer o fechamento dos lábios são: ferimentos vulvares, tumores, prolapso do 
útero ou da vagina, hematoma, abscesso)
INSPEÇÃO VULVAR
● Tamanho fêmeas jovens ou com hipoplasia ovariana possuem lábios pequenos, lábios grandes - fêmeas 
com cistos ovarianos, após parição ou vulvite. 
● Simetria dos lábios vulvares
● Posição
● Fechamento dos lábios-laceração, prolapso de vagina.
● Presença de cicatrizes 
● Aderências 
● Inflamações
INSPEÇÃO 
● Aspecto da cérvix (aberto → estro, fechado → diestro) 
● Prolapso do 1o anel ou cérvix dupla
- Vagina curta → fêmea freemartin
- Hímen persistente → doença da novilha branca 
- Tumores vaginais
- Conteudos anormais → fezes (ruptura ratovaginal), urina, ar, muco ou pus
- Swab → cultura de microorganismos
PALPAÇÃO RETAL
● Palpação do útero 
- Estro → tenso em bovinos e flácido em eqüinos 
- Diestro → flácido em bovinos e tenso em eqüinos 
● Palpação dos ovários
- Presença de folículo (consistência flutuante) 
- Presença de corpo lúteo em vacas (consistência firme) 
- Tamanho dos ovários
● Cérvix
- Vacas → estrutura firme com 7 a 10 cm, novilhas menor e mais macia
- Éguas → estrutura não diferenciada não possui anéis cartilaginosos
CARACTERÍSTICAS DOS OVÁRIOS
● Bovinos 
- Entre o 5o e 7o dia → CL macio e pequeno 
- 10o e 14o dia → CL máximo desenvolvimento (30 mm) 
- 15o e 20o dia → CL em regressão (bovinos: folículo pré-ovulatório de 15 a 25 mm, eqüinos: folículo 
pré-ovulatório a partir de 35 mm podendo chegar a 50 mm)
EXAMES COMPLEMENTARES
● Ultrassonografia 
● Endoscopia 
● Biópsia 
● Dosagens hormonais
INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL PASSO A PASSO 
COMO ESCREVER NA PROVA O PASSO A PASSO 
1. Examine a ficha da vaca. Contenha o animal no tronco. Faça o exame do muco
2. Exteriorize a ponta da bainha através de uma pequena abertura no saco plástico do lado da extremidade 
onde deverá penetrar o aplicador. Prepare o aplicador, verificando a extremidade que será utilizada e retire 
o êmbolo metálico de seu interior, colocando-o ao lado. Esta atitude evitará que o êmbolo metálico possa 
empurrar a bucha da palheta antecipadamente, fazendo perder parte ou todo o sêmen contido na 
embalagem. Prepare um cortador de palheta e papel toalha
3. Faça a limpeza do reto da fêmea a ser inseminada. Logo após, utilizando somente água, lave bem os 
órgãos genitais externos e enxugue-os com papel higiênico
4. Localize o sêmen a ser usado e abra a tampa do botijão. Levante a caneca contendo o sêmen, até no 
máximo 7 cm abaixo da boca do botijão. Retire a dose de sêmen com auxílio de uma pinça;
5. Em seguida, mergulhe a palheta, com a extremidade da bucha voltada para baixo, em água a 35º Celsius 
(o nível da água deve cobrir totalmente a palheta): sêmen acondicionado em palheta média descongelar 
por 30 segundos; sêmen acondicionado em palheta fina descongelar por 20 segundos
6. Enxugue a palheta com papel toalha e corte com a lâmina na extremidade oposta à da bucha
- Palheta fina: o corte deve ser feito de forma reta
- Palheta média: o corte deve ser feito em forma de bisel (inclinado)
7. Pressione levemente o êmbolo plástico da bainha com uma das mãos e encaixe nele a extremidade 
cortada da palheta até que esta se firme. Este procedimento evitará que o sêmen possa refluir entre a 
bainha e a palheta no momento da aplicação
8. Introduza o aplicador na bainha, empurrando a palheta até a ponta. Fixe a bainha no aplicador através 
de pressão no anel plástico. Observar que o aplicador universal possui extremidades de diâmetros diferentes. A 
extremidade com diâmetro menor deve ser usada para encaixe da palheta fina e a extremidade de diâmetro 
maior para encaixe da palheta média
9. Encaixe o êmbolo metálico introduzindo-o vagarosamente até onde está situada a bucha da palheta. 
Após colocar a luva de inseminação artificial, dirija-se à vaca, com o aplicador devidamente montado, tomando 
todos os cuidados de higiene;
10. Abra a vulva da vaca e introduza (ângulo 45°) profundamente, o aplicador na vagina. Com um auxiliar, 
esta operação será facilitada
11. Introduza delicadamente a mão esquerda no reto do animal, fixando a cérvix. Oriente a introdução do aplicador 
até a entrada da abertura da cérvix. A partir daí, fazer movimentos com a mão, que fixa a cérvix, e não com o aparelho, 
até a completa passagem deste através de todos os anéis da cérvix
12. Passando a cérvix, deposite lentamente o sêmen após o último anel. Enquanto vai aplicando lentamente o 
sêmen vá dizendo: "É mais um excelente bezerro de inseminação, produto dos reprodutores da CRV Lagoa";
13. Retire o aplicador e o braço e faça uma leve massagem no clitóris da fêmea
14. Libere a bainha utilizada e anote os dados contidos na palheta em ficha própria. Logo após, envolva a bainha 
na luva e jogue-as no lixo. Periodicamente, fazer a limpeza do aplicador universal com álcool
15. Após a inseminação, realize a anotação de todas as informações da palheta na ficha de campo.
1) Êmbolo: Apresenta uma pequena resistência 
quando puxado para trás, evitando que caia 
durante a inseminação, causando atrasos. Se 
forçarmos um pouco, ele sai, para que possa ser 
limpo após sua utilização.
2) Borboleta: Para apoio dos dedos durante a 
inseminação, auxiliando o deslize do êmbolo, para 
depositar o sêmen no local adequado.
3) Trava: Quando da montagem do aplicador, 
puxar esta trava para trás e vestir a bainha, 
soltando o mesmo assim que a bainha estiver 
encaixada. Após a inseminação, puxa-la para trás 
e soltar a bainha.
4) Corpo do aplicador: Possui um centralizador em sua 
extremidade, o que permite a utilização tanto de 
palhetas médias quanto finas sem a necessidade de 
virá-lo.

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