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Fisiologia da tireoide

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Fisiologia da tireoide 
1. Síntese, armazenamento e secreção dos hormônios 
tireoidianos. 
 
1.1 Considerações gerais 
 
➔ Tireoide secreta 2 hormônios principais: tiroxina (T4) 
e triiodotironina (T). Ambos aumentam o metabolismo. 
➔ Ausência completa de secreção: metabolismo basal cai 
para 40% a 50% do normal, e o excesso extremo de 
secreção pode aumentá-la por 60% a 100%. A secreção 
tireoidiana é controlada, principalmente, pelo 
hormônio estimulante da tireoide (TSH – secretado 
pela hipófise anterior). 
➔ A tireoide também secreta calcitonina, (importante 
para o metabolismo do cálcio). 
➔ Metabolismo e produção é regulada através do eixo 
hipotálamo-pituitária-tireoide. 
➔ Patologias são comuns particularmente em mulheres, 
com prevalência de 3-5%; exceto deficiência de iodo, 
desordens que afetam diretamente a glândula são a 
maior causa de disfunção. Patologia da pituitária e uso 
de fármacos que alteram a síntese ou metabolismo 
desses hormônios também levam a disfunções. 
 
1.2 Síntese e Secreção dos Hormônios Metabólicos 
Tireoidianos 
 
➔ Cerca de 93% dos hormônios ativos secretados 
consistem em tiroxina e 7% de triiodotironina – 
praticamente toda a tiroxina é convertida em 
triiodotironina nos tecidos, ambas funcionalmente 
importantes. Funções dos dois são qualitativamente 
iguais, diferem na velocidade e intensidade de ação. 
➢ Triiodotironina é cerca de quatro vezes mais 
potente, está presente no sangue em menor 
quantidade, e persiste por menos tempo. 
 
1.2.1 Anatomia e Fisiologia da Tireoide 
 
➔ Composta de grande número de folículos fechados (de 
100 a 300 micrômetros de diâmetro), cheios por 
substância secretora (coloide) e revestidos por células 
epiteliais cuboides que secretam par o interior dos 
folículos. O coloide é constituído, em sua maior parte, 
pela glicoproteína tireoglobulina, cuja molécula 
contém os hormônios tireoidianos. 
➔ Quando a secreção chega aos folículos, deve ser 
reabsorvida através do epitélio folicular para o sangue, 
para poder realizar sua função no corpo. O fluxo 
sanguíneo tireoidiano é cerca de cinco vezes maior que 
o peso da glândula a cada minuto, fluxo maior do que 
qualquer outra área do corpo, com a possível exceção 
do córtex adrenal. 
 
1.3 O iodo é necessário para a formação de tiroxina 
 
➔ Para formar quantidade normal de tiroxina, é 
necessária a ingestão de cerca de 50 miligramas de iodo 
na forma de iodeto por ano ou cerca de 1 mg/semana. 
Para prevenir a deficiência de iodo, o sal comum de 
cozinha é suplementado. 
➔ Destino do Iodeto Ingerido: iodeto ingerido por via oral 
é absorvido pelo trato gastrointestinal para o sangue, ± 
do mesmo modo que o cloreto. Nas condições normais, 
a maior parte do iodeto é rapidamente excretada pelos 
rins, mas cerca de 1/5 é seletivamente removido do 
sangue circulante pelas células da tireoide e usado para 
a síntese dos hormônios tireoidianos. 
 
1.4 Bomba de lodeto – O Simporte de Sódio-lodeto 
(Captação de lodo) 
 
➔ 1º estágio na formação dos hormônios é o transporte de 
iodeto do sangue para as céls e folículos glandulares da 
tireoide. A MB das céls tireoidianas tem a capacidade 
específica de bombear, ativamente, iodeto para o 
interior da célula. 
➢ Realizado pela ação de simporte de sódio-iodeto – 
NIS – que co-transporta um íon iodeto junto com 
dois íons sódio, através da membrana basolateral 
(plasma) para a célula. 
➢ Energia para transporte contra o gradiente de 
concentração vem da bomba de sódio-potássio-
ATPase, que bombeia Na+ para fora da cél, 
instituindo baixa concentração de Na+ intracelular 
e gradiente de difusão facilitada para dentro da 
célula. 
➢ Esse processo de concentração do iodeto na célula 
é chamado de captação de iodeto. Na glândula 
normal, a concentração de iodeto gerada pela 
bomba é 30 vezes maior que a do sangue. Quando 
a atividade da tireoide atinge seu máximo, a 
concentração pode se elevar para até 250 vezes. A 
captação é influenciada por diversos fatores o mais 
importante é o TSH, que estimula a atividade da 
Fisiologia da tireoide 
bomba de iodeto nas céls tireoidianas, enquanto a 
hipofisectomia a reduz de forma considerável. 
➔ O iodeto é transportado para fora das céls da tireoide 
pela membrana apical para o folículo, por meio de 
molécula contra transportadora de íons cloreto-iodeto, 
a pendrina. Céls epiteliais da tireoide podem secretar 
tiroglobulina para o folículo que contém aminoácidos 
de tirosina a que o iodeto vai se ligar. 
 
1.5 Tireoglobulina e a Bioquímica da Formação de 
Tiroxina e Triiodotironina 
 
➔ Céls da tireoide são típicas céls glandulares secretoras 
de proteínas. O RE e o aparelho de Golgi sintetizam e 
secretam para os folículos tireoglobulina. 
➔ Cada molécula de tireoglobulina contém cerca de 70 
aminoácidos tirosina (principais substratos que se 
combinam com o iodo para formar os hormônios 
tireoidianos). Eles se formam no interior da molécula 
de tireoglobulina (hormônios tiroxina e triiodotironina 
são formados a partir dos aminoácidos tirosina e 
formam parte da molécula de tireoglobulina durante a 
síntese dos hormônios tireoidianos, até mesmo 
enquanto estão armazenados no coloide folicular). 
➢ Oxidação do íon iodeto: 1º estágio essencial na 
formação dos hormônios tireoidianos é a 
conversão dos íons iodeto para a forma oxidada de 
iodo, ou iodo nascente (Io) ou I3 que é capaz de se 
combinar diretamente com o aminoácido tirosina. 
Essa oxidação da tirosina é promovida pela enzima 
peroxidase, acompanhada de peróxido de 
hidrogênio (constituem potente sistema capaz de 
oxidar iodo). Peroxidase está na membrana apical 
da cél ou ligada a ela, produzindo o iodo oxidado, 
exatamente no ponto da célula em que a molécula 
de tireoglobulina surge, vinda do aparelho de Golgi 
e através da membrana celular, sendo armazenada 
no coloide da tireoide. Quando o sistema da 
peroxidase é bloqueado ou quando está 
hereditariamente ausente das células, a formação 
de hormônios tireoidianos cai a zero. 
 
1.6 lodização da Tirosina e Formação dos Hormônios 
Tireoidianos - "Organificação" da Tireoglobulina. 
 
➔ A ligação do iodo com a molécula de tireoglobulina é 
chamada de organificação da tireoglobulina. O iodo 
oxidado até mesmo na forma molecular, se liga 
diretamente, embora lentamente, a tirosina. Nas céls da 
tireoide o iodo oxidado está associado à enzima 
peroxidase tireoidiana, que reduz a duração desse 
processo. No intervalo de tempo em que a molécula de 
tireoglobulina leva para ser liberada pelo aparelho de 
Golgi, ou para ser secretada pela membrana apical da 
célula para o folículo, o iodo se liga a cerca de um sexto 
de seus aminoácidos tirosina. 
➔ A tirosina é inicialmente iodada para monoiodotirosina 
e para diiodotirosina. Então cada vez mais resíduos de 
iodotirosina se acoplam uns aos outros. 
➔ O principal produto hormonal da reação de 
acoplamento é a molécula tiroxina formada quando 
duas moléculas de diiodotirosina se unem; a tiroxina 
permanece como parte da molécula de tireoglobulina. 
➔ Outra possibilidade é o acoplamento de molécula de 
monoiodotirosina com uma de diiodotirosina, 
formando a triiodotironina que representa cerca de 1/15 
do total de hormônios. Pequenas quantidades de T3 
reverso são formadas pelo acoplamento de 
diiodotirosina com monoiodotirosina, mas o RT3 não 
parece ter significância funcional em humanos. 
 
1.7 Armazenamento da Tireoglobulina 
 
➔ Tireoide tem a capacidade incomum entre as glândulas 
endócrinas de armazenar grande quantidade de 
hormônios. Após a síntese, cada molécula de 
tireoglobulina contém cerca de 30 moléculas de 
tiroxina e algumas de triiodotironina. Nessa forma, os 
hormônios tireoidianos são armazenados nos folículos 
em quantidade suficiente para suprir as necessidades 
normais do organismo por 2 a 3 meses. Quando a 
síntese é interrompida, os efeitos da deficiência só sãoobservados meses depois. 
 
1.8 Liberação de Tiroxina e Triiodotironina pela Tireoide 
 
➔ Tireoglobulina não é liberada para a circulação em 
quantidades mensuráveis; ela é primeiro clivada 
formando tiroxina e triiodotironina e esses hormônios 
livres são liberados. Ocorre da seguinte forma: 
Fisiologia da tireoide 
1) A superfície apical das céls da tireoide emite 
pseudópodes que cercam pequenas porções do 
coloide, formando vesículas pinocíticas que 
penetram pelo ápice da célula. 
2) Lisossomos no citoplasma imediatamente se 
fundem com as vesículas, formando vesículas 
digestivas com enzimas digestivas misturadas com 
o coloide. 
3) Múltiplas proteases entre as enzimas digerem as 
moléculas de tireoglobulina e liberam tiroxina e 
triiodotironina, em sua forma livre. 
4) Estas se difundem pela base da cél tireoidiana, para 
os capilares adjacentes. Os hormônios tireoidianos 
são liberados no sangue. 
 
➔ 3/4 da tirosina iodada na tireoglobulina não se torna 
hormônio, permanece como monoiodotirosina e 
diiodotirosina. Na digestão da tireoglobulina, causando 
a liberação de tiroxina e triiodotironina, essas tirosinas 
iodadas também são liberadas das moléculas de 
tireoglobulina, mas não são secretadas para o sangue. 
Seu iodo é clivado pela enzima deiodinase, que 
disponibiliza praticamente todo o iodo para a 
reciclagem na glândula e a formação de novas 
moléculas de hormônios tireoidianos. Na ausência 
congênita da deiodinase, pode-se apresentar 
deficiência de iodo por falha do processo de 
reciclagem. 
 
1.9 Intensidade Diária da Secreção de Tiroxina e 
Triiodotironina. 
➔ Cerca de 93% dos hormônios secretados pela tireoide 
são formados por tiroxina e apenas 7% por 
triiodotironina. Entretanto, após poucos dias, cerca da 
metade da tiroxina é lentamente desiodada, formando 
mais triiodotironina. Portanto, o hormônio 
transportado e utilizado pelos tecidos consiste, em sua 
maior parte, de triiodotironina. 
 
1.10 Transporte de Tiroxina e Triiodotironina para 
os Tecidos 
 
➔ Tiroxina e a Triiodotironina Estão Ligadas a Proteínas 
Plasmáticas: ao serem liberadas no sangue, mais de 
99% da tiroxina e triiodotironina se combinam 
imediatamente com diversas proteínas plasmáticas 
sintetizadas pelo fígado. Elas se combinam, 
principalmente, com a globulina ligadora de tiroxina e 
muito menos com a pre-albumina ligadora de tiroxina 
e a albumina. 
➔ A tiroxina e a triiodotironina são liberadas lentamente 
para as céls teciduais: por causa da alta afinidade das 
proteínas plasmáticas de ligação dos hormônios 
tireoidianos, essas substâncias — em particular, a 
tiroxina — só são liberadas de forma lenta para as 
células teciduais. ± 1/2 da tiroxina sanguínea é liberada 
a cada 6 dias, enquanto 1/2 da triiodotironina — por ter 
menor afinidade pelas proteínas transportadoras — é 
liberada para as células, em cerca de 1 dia. 
➔ Ao penetrar as céls, a tiroxina e a triiodotironina se 
ligam a proteínas intracelulares; a ligação da tiroxina é 
mais forte que a da triiodotironina. São de novo 
armazenadas, mas nas próprias células-alvo e são 
usadas lentamente. 
➔ Ação dos hormônios tem início lento e longa duração. 
Após a injeção de tiroxina, não se detectam efeitos no 
metabolismo durante 2 a 3 dias, o que demonstra seu 
longo período de latência, antes do início da atividade 
da tiroxina. Quando a atividade se inicia, ela aumenta 
progressivamente, até atingir um máximo em 10 a 12 
dias. Depois declina com meia-vida de cerca de 15 dias. 
Parte da atividade persiste por até 6 semanas a 2 meses. 
➔ As ações da triiodotironina ocorrem cerca de 4x mais 
rápidas que as da tiroxina, com período de latência de 
apenas 6 a 12 horas e atividade celular máxima entre 2 
a 3 dias. 
➔ A maior parte da latência e o prolongado período de 
ação desses hormônios se devem a suas ligações com 
proteínas, tanto no plasma quanto nas células, seguidas 
por sua lenta liberação. Parte do período de latência 
também resulta do modo como esses hormônios 
realizam suas funções nas próprias céls. 
 
2. Mecanismo de ação dos hormônios tireoidianos 
 
➔ Hormônios tireoidianos aumentam a transcrição de 
muitos genes. O efeito geral consiste em ativar a 
transcrição nuclear. Em praticamente todas as céls do 
organismo é sintetizado grande número de enzimas, 
proteínas estruturais, transporte de proteínas e outras 
substâncias. O resultado é o aumento generalizado da 
atividade funcional de todo o organismo. 
➔ A maior parte da tiroxina secretada pela tireoide é 
convertida em triiodotironina. Antes de agir sobre os 
genes, átomo de iodo é removido de quase todas as 
moléculas de tiroxina, formando triiodotironina. Os 
receptores intracelulares de hormônio tireoidiano têm 
afinidade muito alta pela triiodotironina. Mais de 90% 
das moléculas de hormônio tireoidiano, que se ligam 
aos receptores, são triiodotironina. 
➔ 
 
Fisiologia da tireoide 
 
➔ Hormônios tireoidianos ativam receptores nucleares. 
Os receptores de hormônio tireoidiano estão ligados às 
fitas genéticas de DNA ou se localizam próximos a 
elas. O receptor do hormônio tireoidiano forma 
heterodímero com o receptor de retinoide X (RXR) nos 
elementos específicos de resposta hormonal tireoidiana 
no DNA. 
➔ Ao se ligarem ao hormônio, os receptores são ativados 
e iniciam o processo de transcrição. É formado grande 
número de diferentes tipos de RNA mensageiro que, 
após min ou hrs, são traduzidos nos ribossomos 
citoplasmáticos, formando centenas de novas proteínas 
intracelulares. Contudo, as [proteínas] produzidas não 
aumentam por porcentagens semelhantes — algumas 
aumentam ligeiramente, enquanto outras chegam a ser 
sextuplicadas. Acredita-se que a maioria das ações do 
hormônio tireoidiano resulte das funções enzimáticas 
ou outras funções dessas novas proteínas. 
➔ Esses hormônios parecem ter efeitos celulares não 
genômicos independentes dos efeitos na transcrição 
gênica. Alguns efeitos dos hormônios da tireoide 
ocorrem em minutos, rápido demais para ser explicado 
pelas mudanças na síntese de proteínas e não são 
afetados por inibidores da transcrição e tradução gênica 
– ações descritas em diversos tecidos, como o coração 
e a hipófise, bem como tecido adiposo. O sítio de ação 
do hormônio tireoidiano não genômico parece ser a 
membrana plasmática, o citoplasma 
e, talvez, algumas organelas, como as 
mitocôndrias. Ações não genômicas 
incluem a regulação de canais 
iônicos e fosforilação oxidativa e 
parece envolver a ativação de 
mensageiros secundários 
intracelulares, como o AMP cíclico 
ou as cascatas de sinalização das 
proteinocinases. 
➔ Os hormônios tireoidianos 
aumentam a atividade metabólica de 
quase todos os tecidos corporais. A 
velocidade de utilização dos 
alimentos para a produção de energia 
é muito acelerada. Embora a 
velocidade da síntese proteica seja 
aumentada, a velocidade do seu 
catabolismo também se eleva, 
simultaneamente. A velocidade do 
crescimento de pessoas jovens 
também tem grande aumento. Os 
processos mentais são estimulados, 
bem como a atividade da maior parte 
das demais glândulas endócrinas. 
➔ Os hormônios aumentam o 
número e a atividade das 
mitocôndrias. Quando o animal 
recebe tiroxina ou triiodotironina, as 
mitocôndrias, em suas céls, 
aumentam em tamanho e em número. A superfície total 
da membrana das mitocôndrias aumenta de modo 
quase diretamente proporcional ao aumento do 
metabolismo. Portanto, uma das principais funções da 
tiroxina pode ser, simplesmente, aumentar o número e 
a atividade das mitocôndrias, o que aumenta a 
formação ATP para as funções celulares. Mas aumento 
do número e da atividade das mitocôndrias poderia ser 
o resultado da maior atividade celular, assim como sua 
causa. 
➔ Hormônios tireoidianos aumentam o transporte ativo 
de íons através das MC. Uma das enzimas cuja 
atividade aumenta em resposta ao hormôniotireoidiano 
é a Na+-IC-ATPase,o que eleva a velocidade de 
transporte de íons sódio e potássio através das MCs de 
alguns tecidos. Como esse processo utiliza energia e 
aumenta a quantidade de calor produzido pelo 
organismo, esse seria um dos mecanismos pelos quais 
o hormônio tireoidiano aumenta o metabolismo 
corporal. Hormônio tireoidiano também faz as MCs da 
maioria das céls mais permeáveis aos íons sódio, o que 
aumenta a ativação da bomba de sódio e produção de 
calor. 
➔ Efeito do hormônio tireoidiano sobre o crescimento: 
provoca efeitos gerais e específicos sobre o 
crescimento. O efeito do hormônio tireoidiano sobre o 
crescimento se manifesta principalmente em crianças. 
Nas que apresentam hipotireoidismo, o crescimento 
Fisiologia da tireoide 
fica muito retardado. Já, nas com hipertireoidismo, 
frequentemente ocorre crescimento esquelético 
excessivo. Entretanto, os ossos também maturam com 
mais velocidade e as epífises se fecham precocemente, 
de modo que a duração do crescimento e a altura final 
do adulto podem ser reduzidas. 
 
➔ Importante efeito do hormônio tireoidiano é a 
promoção do crescimento e desenvolvimento do 
cérebro durante a vida fetal e nos primeiros anos de 
vida pós-natal. Se o feto não secretar quantidade 
suficiente de hormônio tireoidiano, o crescimento e a 
maturação do cérebro antes e após o nascimento são 
muito retardados, e o cérebro permanece menor que o 
normal. Sem o tratamento específico dentro de dias ou 
semanas, após o nascimento, a criança que não tem a 
glândula tireoide permanece mentalmente deficiente 
para o resto da vida. 
 
➔ Efeitos do hormônio tireoidiano sobre mecanismos 
corporais específicos: 
➢ Estímulo do metabolismo de carboidratos: 
estimula quase todos os aspectos do metabolismo 
de carboidratos, incluindo a captação rápida de 
glicose pelas céls, o aumento da glicólise, da 
gliconeogênese, da absorção pelo trato 
gastrointestinal e da secreção de insulina, com seus 
efeitos secundários resultantes sobre o 
metabolismo de carboidratos. Todos esses efeitos 
resultam do aumento geral das enzimas 
metabólicas celulares causado pelo hormônio 
tireoidiano. 
➢ Estímulo do metabolismo de lipídios: maioria dos 
aspectos do metabolismo de lipídios são 
estimulados. Particularmente, os lipídios são 
rapidamente mobilizados do tecido adiposo, o que 
reduz os acúmulos de gordura do organismo, de 
modo mais acentuado que os de qualquer outro 
elemento tecidual. Isso aumenta a concentração de 
ácidos graxos livres no plasma e acelera, de modo 
acentuado, sua oxidação pelas céls. 
➢ Efeito sobre os lipídios plasmáticos e hepáticos: 
aumento do hormônio tireoidiano reduz as 
concentrações de colesterol, fosfolipídios e 
triglicerídeos no plasma, embora aumente a de 
ácidos graxos livres. A redução da secreção 
tireoidiana aumenta as concentrações plasmáticas 
de colesterol, fosfolipídios e triglicerídeos e 
provoca o depósito excessivo de lipídios no fígado. 
O grande aumento do colesterol plasmático, 
durante o hipotireoidismo prolongado, está 
frequentemente associado à aterosclerose grave. 
➢ Um dos mecanismos pelos quais o hormônio 
tireoidiano reduz a concentração plasmática de 
colesterol é pelo aumento significativo da secreção 
de colesterol na bile e sua perda nas fezes. 
Mecanismo consiste na indução de maior número 
de receptores de lipoproteínas de baixa densidade 
nas células hepáticas, levando à rápida remoção de 
lipoproteínas do plasma e a subsequente secreção 
de colesterol nessas lipoproteínas, pelas células 
hepáticas. 
➔ Necessidade aumentada de vitaminas: hormônio 
tireoidiano aumenta a quantidade de muitas enzimas 
corporais e como as vitaminas formam partes 
essenciais de algumas das enzimas ou coenzimas, o 
hormônio tireoidiano aumenta a necessidade de 
vitaminas. Pode ocorrer deficiência relativa de 
vitaminas, quando o hormônio tireoidiano é secretado 
Fisiologia da tireoide 
em excesso, a menos que maior quantidade de 
vitaminas seja disponibilizada simultaneamente. 
➔ Aumento do metabolismo basal: como há aumento do 
metabolismo em quase todas as céls corporais, seu 
excesso pode, ocasionalmente, aumentar o 
metabolismo basal por 60% a 100%. Quando sua 
produção cessa, o metabolismo basal quase cai à 
metade do normal. Quantidade extrema de hormônios 
é necessária para produzir metabolismo basal muito 
alto. 
➔ Redução do peso corporal: muito hormônio tireoidiano 
quase sempre reduz o peso corporal e quantidade muito 
reduzida o aumenta; esses efeitos não ocorrem sempre 
porque o hormônio tireoidiano também aumenta o 
apetite, o que pode compensar a variação do 
metabolismo. 
➔ Efeito sobre o sistema cardiovascular: 
➢ Aumento do fluxo sanguíneo e do débito cardíaco: 
O aumento do metabolismo nos tecidos provoca a 
utilização mais rápida de oxigênio que e a liberação 
de quantidade aumentada de produtos metabólicos. 
Esses efeitos provocam vasodilatação na maioria 
dos tecidos, aumentando o fluxo. O fluxo 
sanguíneo na pele aumenta devido à maior 
necessidade de eliminação de calor pelo 
organismo. Como consequência, o débito cardíaco 
também se eleva na presença de grande excesso de 
hormônio tireoidiano e caindo no hipotireoidismo. 
➢ Aumento da frequência cardíaca: aumenta mais 
sob a influência do hormônio tireoidiano do que 
seria esperado pelo aumento no débito cardíaco. O 
hormônio parece apresentar efeito direto sobre a 
excitabilidade do coração, o que eleva a frequência 
cardíaca. Esse efeito é de particular importância 
porque a frequência cardíaca é um dos sinais 
físicos que o médico utiliza para determinar o 
excesso ou a redução de produção desse hormônio. 
➢ Aumento da força cardíaca: elevação da atividade 
enzimática provocada por ligeiro aumento da 
secreção do hormônio tireoidiano já é capaz de 
aumentar a força de contração cardíaca. Processo 
análogo ao aumento da contratilidade que ocorre 
na febre leve e durante o exercício. Mas, quando a 
secreção de hormônio é acentuadamente elevada, a 
força do músculo cardíaco fica deprimida devido 
ao catabolismo proteico excessivo, por longos 
períodos. Alguns pacientes tireotóxicos graves 
morrem por descompensação cardíaca secundária 
à insuficiência miocárdica e ao aumento do 
trabalho cardíaco imposto pelo maior débito 
cardíaco. 
➢ PA normal: em geral, permanece próximo ao 
normal após a administração de hormônio 
tireoidiano. Devido ao maior fluxo sanguíneo pelos 
tecidos entre os batimentos cardíacos, a pressão de 
pulso frequentemente aumenta; a pressão sistólica 
se eleva por 10 a 15 mmHg no hipertireoidismo e 
a pressão diastólica se reduz na mesma 
intensidade. 
➔ Aumento da respiração: maior metabolismo aumenta a 
utilização de oxigênio e a formação de dióxido de 
carbono; esses efeitos ativam todos os mecanismos que 
aumentam a frequência e a profundidade da respiração. 
➔ Aumento da motilidade gastrointestinal: há aumenta 
tanto da produção de secreções digestivas como a 
motilidade. O hipertireoidismo frequentemente resulta 
em diarreia, enquanto a falta de hormônio tireoidiano 
pode causar constipação. 
➔ Efeitos excitatórios sobre o SNC: há aumenta na 
velocidade do pensamento, mas também, 
frequentemente, o dissocia; sua falta reduz essa função. 
No hipertireoidismo há muito nervosismo e tendências 
psiconeuróticas, como complexos de ansiedade, 
preocupação excessiva e paranoia. 
➔ Efeito sobre a função muscular: aumento leve 
hormonal faz os músculos reagirem com vigor, mas se 
hormônio fica excessiva, os músculos são 
enfraquecidos devido ao excesso do catabolismo 
proteico. A falta de hormônio tireoidiano torna os 
músculos vagarosos, relaxando lentamente, após 
contração. 
➢ Tremor muscular: 1 dos sinais mais característicos 
do hipertireoidismo. É diferente do tremor brusco 
da doença de Parkinson ou dos calafrios porque sua 
frequência é maior (10 a 15x/s). O tremor podeser 
observado pela colocação de folha de papel sobre 
os dedos estendidos do paciente e notando-se o 
grau de vibração do papel. Acredita-se que seja 
causado pela atividade aumentada das sinapses 
neuronais nas áreas da medula espinhal que 
controlam o tônus muscular. O tremor é forma 
importante de se avaliar o grau de efeito do 
hormônio tireoidiano sobre o SNC. 
➔ Efeito sobre o sono: por causa do efeito exaustivo do 
hormônio tireoidiano sobre a musculatura e o SNC, no 
hipertireoidismo frequentemente se queixa de cansaço 
constante; mas, devido aos efeitos excitatórios sobre as 
sinapses, o sono é dificultado. A sonolência extrema é 
característica do hipotireoidismo, e o sono chega a 
durar até 12 a 14 horas por dia, em alguns casos. 
➔ Efeito sobre outras glândulas endócrinas: elevação do 
hormônio tireoidiano aumenta a secreção de várias 
outras glândulas endócrinas, mas também aumenta as 
necessidades teciduais pelos hormônios. Aumento da 
secreção de tiroxina eleva o metabolismo da glicose em 
todo o organismo e provoca elevação correspondente 
na necessidade de secreção de insulina pelo pâncreas. 
O hormônio tireoidiano aumenta muitas atividades 
metabólicas relacionadas com a formação óssea e a 
necessidade de paratormônio. O hormônio tireoidiano 
também aumenta a inativação de glicocorticoides 
adrenais pelo fígado, o que leva à elevação, por 
feedback, da produção de hormônio 
adrenocorticotrófico (ACTH) pela hipófise anterior e, 
Fisiologia da tireoide 
portanto, ao aumento da secreção de 
glicocorticoides pelas adrenais. 
➔ Efeito do hormônio tireoidiano sobre a função 
sexual. Para que a função sexual seja normal é 
necessária a secreção normal de HT. Em homens, 
a falta desse hormônio frequentemente causa a 
perda da libido; excesso pode causar impotência. 
Em algumas mulheres, a falta de HT 
frequentemente causa menorragia e polimenorreia 
— sangramento menstrual excessivo e frequente, 
respectivamente. Em outras mulheres a ausência 
da tireoide pode causar ciclos menstruais 
irregulares e, até mesmo, ocasionalmente, 
amenorreia. 
➔ Em hipotireoidismo pode ter grande redução da 
libido. Para confundir ainda mais, a oligomenorreia, 
que é grande redução no sangramento menstrual, é 
comum em mulheres com hipertireoidismo, 
ocasionalmente resultando em amenorreia. 
➔ Não é possível definir qualquer função específica do 
hormônio tireoidiano sobre as gônadas; sua ação 
resulta, provavelmente, da combinação de efeitos 
metabólicos diretos sobre as gônadas e de efeitos 
excitatórios e inibitórios por feedbackpelos hormônios 
da hipófise anterior, que controlam as funções sexuais. 
 
3. Regulação da Secreção de Hormônios Tireoidianos 
 
 
➔ Para manter níveis normais de atividade metabólica no 
organismo, quantidade precisa de hormônio tireoidiano 
deve ser secretada a cada momento; para atingir esse 
objetivo, há mecanismos de feedback que operam por 
meio do hipotálamo e da hipófise anterior, para 
controlar a secreção. Esses mecanismos serão 
discutidos a seguir. 
➔ TSH (tireotropina) aumenta a secreção tireoidiana. 
Seus efeitos específicos sobre a tireoide são: 
➢ Aumento da proteólise da tireoglobulina 
armazenada nos folículos, com aumento da 
liberação dos hormônios tireoidianos para o 
sangue circulante e diminuição da própria 
substância folicular 
➢ Aumento da atividade da bomba de iodeto que 
aumenta a captação pelas céls glandulares 
elevando a proporção entre as concentrações 
intra e extracelular de iodeto na substância 
glandular em até 8x. 
➢ Aumento da iodização da tirosina, formando 
os hormônios tireoidianos. 
➢ Aumento do tamanho e atividade secretória 
das células tireoidianas. 
➢ Aumento do nº de céls tireoidianas, além da 
transformação de céls cuboides em colunares e 
grande pregueamento do epitélio tireoidiano 
nos folículos. 
✓ TSH aumenta 
todas as 
atividades 
secretórias 
conhecidas das 
céls glandulares 
tireoidianas. 
➔ Efeito 
precoce mais 
importante após 
a administração 
de TSH: 
proteólise da 
tireoglobulina 
que provoca 
liberação de tiroxina e triiodotironina no sangue, após 
30min. Demais efeitos levam horas, dias ou semanas 
para se desenvolverem plenamente. 
➔ Monofosfato cíclico de adenosina medeia o efeito 
estimulador do TSH: a maioria ou a totalidade desses 
efeitos resulta da ativação do sistema celular do 
“segundo mensageiro” AMPc. 
➢ 1º evento nessa ativação é a ligação do TSH a 
seus receptores específicos, na superfície da 
MB das céls tireoidianas, o que ativa a Adenil 
ciclase na membrana e aumenta formação de 
AMPc, o qual atua como segundo mensageiro, 
ativando a proteinocinase que provoca 
fosforilações múltiplas em toda a cél. Resulta 
em aumento imediato da secreção de 
hormônios tireoidianos e o crescimento 
prolongado do próprio tecido glandular. 
➔ Secreção de TSH pela hipófise anterior é regulada pelo 
hormônio liberador de tireotropina do hipotálamo: 
secreção de TSH é controlada pelo hormônio 
hipotalâmico TRH, secretado por terminações nervosas 
na eminência mediana do hipotálamo. A partir da 
eminência mediana, o TRH é transportado para a 
hipófise anterior pelo sangue porta hipotalâmico-
hipofisário. 
➢ TRH é substância simples e afeta diretamente 
as céls da hipófise anterior, aumentando a 
secreção de TSH. Quando o sistema porta 
sanguíneo do hipotálamo para a hipófise 
anterior é bloqueado, a secreção de TSH, pela 
hipófise anterior, fica bastante reduzida, mas 
não completamente. 
➢ Mecanismo molecular pelo qual TRH provoca 
a produção de TSH é a ligação com receptores 
de TRH na membrana das céls hipofisárias o 
que ativa o sistema de segundo mensageiro da 
fosfolipase no interior, produzindo grande 
quantidade de fosfolipase C, o que é seguido 
por cascata de outros segundos mensageiros, 
Fisiologia da tireoide 
incluindo íons cálcio e diacilglicerol que 
provocam a liberação de TSH. 
➔ Um dos estímulos mais bem conhecidos para o 
aumento da secreção de TRH e, portanto, de TSH é a 
exposição ao frio. Esse efeito pode resultar da 
excitação dos centros hipotalâmicos de controle da 
temperatura corporal. Exposição de ratos ao frio 
intenso durante muitas semanas aumenta em alguns 
casos a liberação de hormônios tireoidianos, por até 
mais de 100%, e pode aumentar o metabolismo basal 
em até 50%. Sabe-se que pessoas que se mudam para 
regiões árticas desenvolvem metabolismos basais 15% 
a 20% acima do normal. 
➔ Diversas reações emocionais também podem afetar a 
liberação de TRH e de TSH e afetar indiretamente a 
secreção dos hormônios tireoidianos. 
➢ Agitação e ansiedade: condições que 
estimulam intensamente o sistema nervoso 
simpático causam redução aguda da secreção 
de TSH, talvez porque esses estados aumentem 
o metabolismo e a temperatura corporal e 
exercem efeito inverso sobre o centro de 
controle da temperatura. 
➢ Nenhum desses efeitos emocionais, nem o 
efeito do frio, é observado após o 
seccionamento do pedúnculo hipofisário 
(demonstra que ambos os efeitos são mediados 
pelo hipotálamo). 
 
• Box 1: Efeito de Feedbackdo Hormônio Tireoidiano para 
Reduzir a Secreção deTSH pela Hipófise Anterior 
o Elevação do hormônio tireoidiano nos líquidos 
corporais, reduz a secreção de TSH pela hipófise 
anterior. Quando a secreção do hormônio tireoidiano se 
eleva para 1,75 vez o normal, a secreção de TSH cai 
praticamente a zero. Quase todo esse efeito depressor 
por feedback ocorre até mesmo 
quando a hipófise anterior é separada 
do hipotálamo. É provável que essa 
inibição ocorra, principalmente, por 
efeito direto do hormônio tireoidiano 
sobre a própria hipófise anterior. Seu 
efeito consiste em manter 
concentração quase constante de 
hormônios tireoidianos nos líquidos 
corporais circulantes. 
o Substâncias antitireoidianas 
suprimem a secreção tireoidiana: 
mais conhecidas drogas 
antitireoidianas são o tiocianato, o 
propiltiouracileas altas 
concentrações de iodetos 
inorgânicos. Eles bloqueiam a 
secreção por diferentes mecanismos. 
Íons Tiocianato reduzem a captação 
de iodeto; a mesma bomba ativa que 
transporta íons iodeto para dentro da 
céls também pode bombear íons 
tiocianato, perclorato e nitrato. A administração de 
tiocianato (ou um dos outros íons), em concentração 
suficiente, pode provocar a inibição competitiva do 
transporte de iodeto para a célula. 
o Menor disponibilidade de iodeto não impede a formação 
de tireoglobulina; impede a tireoglobulina formada de 
ser iodada e, portanto, de formar os hormônios. 
Deficiência de hormônios leva à maior secreção de TSH 
pela hipófise anterior, provocando o supercrescimento 
da tireoide que continua incapaz de formar quantidade 
adequada de hormônios = uso de tiocianatos e de alguns 
outros íons para bloquear a secreção tireoidiana pode 
levar ao desenvolvimento de tireoide muito aumentada 
(bócio) 
 
➔

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