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Revista GED - Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva

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1
Volume 30 - Número 4 - Outubro / Dezembro, 2011
ASTM CODENT GAEDOW 30(4):125-184 ISSN 0101-7772
Revista GED04 Dez 2011-B.indd 1Revista GED04 Dez 2011-B.indd 1 16.01.12 17:23:1516.01.12 17:23:15
 Gastroenterologia 
Endoscopia Digestiva
A Revista GED – Gastrenterologia Endoscopia Digestiva é o órgão ofi cial de circulação trimestral da SOBED 
(Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva), da FBG (Federação Brasileira de Gastroenterologia), da 
SBH (Sociedade Brasileira de Hepatologia), do CBCD (Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva) e da SBMD 
(Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva). Fundada pelo Capítulo de São Paulo da SOBED em 1982, 
durante a gestão do Prof. Dr. Arnaldo José Ganc. Registrado na Lei de Imprensa em 19/11/1981, sob o no 
1.870, Lv. A, no 5o Registro de Títulos e Documentos de São Paulo.
Indexada nas seguintes bases de dados
LILACS, SCOPUS, EMBASE/EXCERPTA MÉDICA, LATINDEX e ADSAÚDE
Editor Chefe
Paulo Roberto Arruda Alves (SP)
Editores Responsáveis
José Murilo Robilotta Zeitune (SP) – Gastroenterologia
Nelson Adami Andreollo (SP) – Cirurgia Digestiva
Paulo Roberto Arruda Alves (SP) – Endoscopia Digestiva
Rimon Sobhi Azzam (SP) – Motilidade Digestiva
Aécio Flávio Meirellez Souza (SP) – Hepatologia
Editores Associados
Arnaldo J. Ganc (SP)
Jaime Natan Eisig (SP)
Eduardo Luiz Rachid Cançado (SP)
Marcelo Averbach (SP)
Sânzio S. Amaral (SP)
Conselho Editorial – Brasil
Admar Borges da Costa Jr. (PE), Ana Maria Pittella (RJ), Antonio Frederico N. Magalhães (SP), Artur Parada 
(SP), Bruno Zilberstein (SP), Claudio Coy (SP), Deborah Crespo (PA), Decio Chinzon (SP), Edmundo Pessoa 
Lopes (PE), Edna Strauss (SP), Edson Pedro da Silva (SC), Everson Artifon (SP), Flair Carrilho (SP), Flavio Quilici (SP), 
Henrique Coelho (RJ), Hugo Cheinquer (RS), Ismael Maguilnik (RS), João Carlos Andreolli (SP), João Galizzi 
Filho (MG), José Galvão Alves (RJ), Julio Cesar U. Coelho (PR), Lix A.R. Oliveira (SP), Lorete M.S. Kotze (PR), 
Lúcia Câmara Castro Oliveira (RJ), Luiz Gonzaga Vaz Coelho (MG), Luiz Pimenta Modena (SP), Luiz Roberto 
Lopes (SP), Márcio M. Tolentino (SP), Marcus Túlio Haddad (RJ), Mario Pessoa (SP), Martha Pedroso (SP), 
Maurício Fernando de Almeida Barros (SP), Orlando J.M. Torres (MA), Paulo Bittencourt (BA), Paulo R. Ott 
Fontes (RS), Paulo Roberto Savassi Rocha (MG), Paulo Sakai (SP), Ramiro Mascarenhas (BA), Raymundo 
Paraná (BA), Ricardo A. Refi netti (RJ), Roberto Dantas (SP), Sérgio Gabriel Barros (RS), Tomas Navarro 
Rodriguez (SP), Venâncio A.F. Alves (SP), Vera Lúcia Andrade (MG), Walton Albuquerque (MG)
Editores Internacionais
Daniel Sifrim (Bélgica), Dirk J. Gouma (Holanda),
Helena Cortez Pinto (Portugal), Jorge Daruich (Argentina)
Secretaria
Coordenadora: Fátima Lombardi dos Santos
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.391, conj. 102 – 01452-000 
São Paulo, SP
Tel.: (11) 3813-1610 – Fax: (11) 3032-1460
E-mail: ged@fbg.org.br
Tiragem: 7.000 exemplares
Periodicidade: trimestral
Circulação: nacional para todos os associados da SOBED, FBG, SBH, CBCD e SBMD
Números anteriores e separatas: ged@fbg.org.br
Editoração Eletrônica, Distribuição, Impressão e Publicidade
E-mail: editora@limay.com.br
Tel.: (11) 3186-5600
Revista GED04 Dez 2011-B.indd 3Revista GED04 Dez 2011-B.indd 3 16.01.12 17:23:2216.01.12 17:23:22
Índice
Índice
ISSN 0101-7772
Atividade antiulcerogênica e mecanismo de ação 
de alimento fermentado à base de trigo e soja 
utilizado como alimento funcional
 Antiulcer activity and mechanism of action of fermented food
based on wheat and soy beans used as functional food
 ANA POSSENTI, JOÃO ERNESTO DE CARVALHO. KARIN MAIA MONTEIRO, ISABELA 
MÁRCIA GIBRIM DIAS, NÁDIA FÁTIMA GIBRIM, HELAINE BEATRIZ JACOBUCCI
EUS-guided hepaticogastrostomy: how should it 
be handled?
 
 Hepaticogastrostomia eco-guiada: qual é sua aplicabilidade?
 EVERSON L. A. ARTIFON
Estudo clínico da fadiga na cirrose alcoólica e 
não-alcoólica
 
 A clinical study on fatigue in alcoholic and non–alcoholic 
cirrhotic patients
 HEITOR ROSA, EDLON LUIZ LAMOUNIER JÚNIOR, MURILO ANTUNES DE CASTRO, 
RENAN SOUZA LAMOUNIER, RODRIGO SILVA DE PAULA ROCHA
Endoscopia digestiva alta na rede pública de 
saúde do Brasil - análise quantitativa por estados 
e regiões do país
 
 Upper gastrointestinal endoscopy on the national health 
system of Brazil - quantitative analysis by states and regions of 
the country
 LEONARDO NOGUEIRA TAVEIRA, TATIANA COSTALLAT RICCI, MORGANA 
TEREZINHA ALVES DE QUEIROZ, JOSÉ MURILO ROBILOTTA ZEITUNE
Tratamento endoscópico e complicações de 
corpos estranhos do trato digestivo superior – 
casuística de um hospital público
 Endoscopic removal and complications of foreign bodies in 
upper digestive tract – experience of a public hospital
 GUSTAVO PIGNATON, RINALDO GONÇALVES, JULIANA SOUZA E SILVA, 
RODRIGO PACHECO
Álcool e o fígado
 Alcohol and the liver
 MOYSÉS MINCIS, RICARDO MINCIS
Manifestações dermatológicas em pacientes 
portadores do vírus da hepatite C
 Dermatologic manifestations in patients with hepatitis C virus: 
review article.
 ANA CAROLINA MARTINS SERRA, BÁRBARA SANTANA D´AVILA MELO, 
MARGARETI YUMI OKAWA UNO, LUNA AZULAY ABULAFIA, CLÁUDIO GUSMÃO 
FIGUEIREDO-MENDES
Efeito da administração oral do Saccharomyces 
cerevisiae na tolerabilidade à terapia de 
erradicação do Helicobacter pylori e na redução 
de sintomas indesejáveis
 Effect of oral administration of Saccharomyces cerevisiae on 
Helicobacter pylori eradication therapy tolerability and on 
undesirable symptoms reduction
 SEVERINO B. SANTOS, JOSÉ A. LIMA, CAMILA CAMINHA, HAYANA 
RANGEL, ANDRÉ LIMA, GUILHERME CHERPAK
Hepatotoxicidade e síndrome DRESS induzida por 
anticonvulsivantes - relato de dois casos e revisão da 
literatura
 Hepatotocicity and anticonvulsant induced DRESS syndrome 
– report of two cases and literature review
 AUDREY CABRAL FERREIRA DE OLIVEIRA, LARISSA DAMASCENO S. DOS 
SANTOS, VANESSA DE CARVALHO LACERDA, PETRUSKA DE OLIVEIRA 
MARQUES, MARIA ESTHER VENTIN DE OLIVEIRA PRATES
Diagnostic and therapeutic ERCP in symptomatic 
choledocholithiasis after roux-en-y gastric bypass
 CPER diagnóstica e terapêutica na coledocolitíase 
sintomática, via acesso transgástrico por videolaparoscopia, 
após bypass gástrico em y-de-roux
 ARI BEN-HUR STEFANI LEÃO, ALEXANDRE VONTOBEL PADOIN, LUCAS 
MAGGIONI, FABIANO TRENTINI BARANCELLI, LETICIA ALVES, RAFAEL 
RAMOS, MYRIAM MORETTO, CLÁUDIO CORÁ MOTTIN, CARLOS KUPSKI
Diagnóstico incidental de hemocromatose 
hereditária pré-cirrótica
 Incidental diagnosis of pre-cirrhotic hereditary 
hemochromatosis
 ANDRÉ LUIZ SANTOS RODRIGUES, AUGUSTO CÉSAR SILVA DE SANTANA, 
CLAYTON ALENCAR MOREIRA, CARLA ANDREA RIBEIRO BRAGA 
RODRIGUES, FERNANDO ANTÔNIO ALVES DA SILVEIRA, REUBER VIANA DE 
AGUIAR, ANTÔNIO JOÃO DE OLIVEIRA SANTOS JÚNIOR
Tumor carcinoide
 
 Carcinoid tumor
 ALDO ROSA DA CRUZ, ANTONIO BUENO JÚNIOR, CHU EN LAY PAES 
LEME 
Hemangioma cavernoso
 
 Cavernous hemangioma
 ANTONIO MOREIRA MENDES FILHO, BRENO OLIVEIRA SANTOS, ILANNA 
NAYANNI LEAL RODRIGUES, ANDRÉA RIBEIRO G. VASCONCELOS 
MEDEIROS, CAROLINE PETERSEN DA COSTA FERREIRA
125
132
138
142
148
152
163
168
174
177
179
182
184
Artigo de Revisão
Artigo Original Relato de Caso
Imagem em Foco
Revista GED04 Dez 2011-B.indd 4Revista GED04 Dez 2011-B.indd 4 16.01.12 17:23:3416.01.12 17:23:34
Economia4
Melhor relação custo-benefício entre os IBPs 1-4
Ação rápida 5
Prazol® apresenta pico 
médio plasmático entre
1,5 e 2,2 horas em jejum 5
AAção bactericida 6
O lansoprazol possui 
ação bactericida na 
eliminação do H. pylori 6
Efeeiito prolongado 5
As cápsulas gelatinosas de A Prazol®
têm grânulos de liberação retardada 5
*Fonte: Revista ABC Farma PMC I8% - Novembro/2011
Apresentações: 30mg 14 cáp. / 15mg 28 cáp.
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11
ReferênciasBibliográficas: 1. cacy of lansoprazole in the short and long-term treatment of Gastro-oesophageal reflux disease. A SSystematic Manzzionna G. Pace F, Porro GB. Effic
Overview. Clin Drug Invest. 1997; 14: 450 56. Overview Clin Drug Invest 1997; 14: 450-56 2.2 Howden CW, Ballard II ED, Robieson W. Evidence for Therapeutic Equivalence of lansoprazole 30 mg and esomeprazole 4040 mg in the Howden CW Ballard
treatment of erosive esophagits. Clin Drug Invest. 2002;22(2):99-109. 3. Welage LS, Berardi RR. Evaluation of omeprazole, lansoprazole, pantoprazole and rabeprazole in thehe treatment of 
acid-related diseases. J Am Pharm Assoc. 2000;40:52-62. 4. Revista ABC Farma Novembro/2011. 5. Bula do Produto. 6. Nakao M, Malfertheiner P. Growth inhibitory anand bactericidal 
activities of lansoprazole compared with those of omeprazole and pantoprazole against Helicobacter pylori. Helicobacter. 1998 Mar;3(1):21-7.
Prazol® – lansoprazol - cápsulas gelatinosas duras com microgrânulos de liberação retardada de: 30 mg (embalagens com 7 e 14 cápsulas) e 15 mg (embalalagagens com 14 
e 28 cápsulas). Indicações: Prazol® 30 mg: cicatrização e alívio sintomático de esofagite de refluxo, de úlcera duodenal e de úlcera gástrica em tratamentoo d de curto prazo. 
Para tratamento a longo prazo de pacientes hipersecretores, portadores ou não de síndrome de Zöllinger-Ellison; Prazol® 15 mg: manutenção da cicatrizizaçação de esofagite 
de refluxo erosiva, de úlcera duodenal e de úlcera gástrica. Contraindicações: hipersensibilidade conhecida ao lansoprazol oouu a qualquer 
outro componente da fórmula. Precauções e Advertências: ingerir as cápsulas pela manhã, inteiras, sem mastigar e em jejum. OO perfil farmacocinético 
de lansoprazol pode ser modificado por insuficiência hepática moderada a severa, bem como em idosos. Deve-se ter cautela na prescrição a pacientntees idosos com disfunção 
hepática, durante a gravidez e no período de amamentação. Cautela na administração de doses subsequentes maiores que 30 mg por dia para idososos. Não foram estabelecidas a 
segurança e a eficácia do uso em crianças. Este medicamento contém açúcar, portanto deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes. IInnterações Medicamentosas: 
TEOFILINA, sucralfato, cetoconazol, ésteres da ampicilina, sais de ferro, digoxina. Reações Adversas: dor abdominal, cefaleia, síndrommee gripal, ferimentos acidentais, dor 
no peito, infecção, diarréia, anomalias gastrointestinais (pólipos), vômitos, alterações dentárias, náusea, gastroenterites, alterações retais,, arartrt algia. Posologia: úlcera duodenal: 
30 mg ao dia, por duas a quatro semanas; úlcera gástrica e esofagite de refluxo, incluindo úlcera de Barrett: 30 mg ao dia, por quuarartoto a oito semanas; síndrome de Zöllinger-
Ellison: dose inicial de 60 mg ao dia, por três a seis dias. Tratamento de manutenção da cicatrização de esofagite de refluxo, de úlúlccera duodenal e de úlcera gástrica: 15 mg uma 
vez ao dia. USO ADULTO. Registro no MS: 1.0181.0214. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
ç
SE PERSISTIREM OS SINTOOMAMASS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Material 
ç g , g g
destinado aos profissionais de saúde habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos.
Revista GED04 Dez 2011-B.indd 5Revista GED04 Dez 2011-B.indd 5 16.01.12 17:23:3816.01.12 17:23:38
Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED)
Diretoria Executiva (2010-2012): Presidente: Sérgio Luiz Bizinelli (PR) • Vice-Presidente: Flávio Hayato Ejima 
(DF) • 1o Secretário: Jimi Izaques Bifi Scarparo (SP) • 2º Secretário: Afonso Celso da Silva Paredes (RJ) •
1o Tesoureiro: Thiago Festa Secchi (SP) • Sede: Rua Peixoto Gomide, 515 – cj. 14 – 01409-001 – São Paulo, SP –
Tel./fax: (11) 3148-8200 e 3148-8201 - E-mail: sobed@uol.com.br – Site: sobed.org.br 
Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG)
Diretoria (2010-2012): Presidente: José Galvão Alves (RJ) • Vice-Presidente: José Roberto de Almeida (PE) 
• Secretário Geral: Sender Jankiel Mizsputen (SP) • 1o Secretário: Adávio de Oliveira e Silva (SP) • Diretor Financeiro: 
Rubens Basile (RJ) • Coordenador do FAPEGE: Maria do Carmo Friche Passos (MG) • Presidente Eleito (2012-2014): 
José Roberto de Almeida (PE) • Sede: Av. Brig. Faria Lima, 2.391, 10º andar – cj. 102 – 01452-000 – São Paulo, SP – 
Tel.: (11) 3813-1610 / 3813-1690. Fax: (11) 3032-1460 - E-mail: fbg@fbg.org.br – Site: www.fbg.org.br
Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH)
Diretoria 2009-2011: Presidente: Raymundo Paraná Filho • 1º Vice-Presidente: Mário Guimarães Pessoa • Secretário 
Geral: Paulo Lisboa Bittencourt • Secretária Adjunta: Celina Maria Lacet • 1º Tesoureiro: Delvone Freire Gil Almeida 
• Presidente Eleito 2011-2013: Henrique Sérgio M. Coelho • Sede: Av. Brig. Faria Lima, 2.391, 10º andar – cj. 
102 – 01452-000 – São Paulo, SP – Tel.: (11) 3812-3253 - E-mail: secretaria@sbhepatologia.org.br – Site: www.
sbhepatologia.org.br
Diretoria - Gestão 2010-2011: Presidente: Eponina M. O. Lemme • Vice-Presidente: Sânzio Santos Amaral • Secretário Geral: 
Rosana Bihari Schechter • 1o Secretário: Luciana Dias Moretzsohn • 1o Tesoureiro: Luiz João Abrahão Junior • Sede: Av. 
Brigadeiro Faria Lima, 2391, Conj. 102, Jardim Paulistano – 01452-000 – São Paulo, SP – Fone: (11) 3518-9117 – E-mail: 
sbmd@sbmd.org.br – Site: www.sbmd.org.br
Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva (SBMD)
Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD)
Diretoria - Gestão 2011-2012: Presidente: Cleber Dario Pinto Kruel • Vice-Presidente: Luis Augusto Carneiro D’Albuquerque 
• 1o Secretário: Cláudio José Caldas Bresciani • 2o Secretário: Nicolau Gregori Czezcko • 1o Tesoureiro: Bruno Zilberstein 
• Presidente Eleito (2013-2014) Ivan Cecconello • Sede: Av. Brig. Luiz Antonio, 278 – salas 10 e 11 – 01318-901 – São Paulo, 
SP – Tels.: (11) 3289-0741 / 3266-6201 / Fone/Fax: (11) 3288-8174 – E-mail: cbcd@cbcd.org.br – Site: www.cbcd.org.br
Diretoria das Sociedades
Revista GED04 Dez 2011-B.indd 6Revista GED04 Dez 2011-B.indd 6 16.01.12 17:23:3916.01.12 17:23:39
A GED, órgão ofi cial da Sociedade Brasileira de Endoscopia 
Digestiva – SOBED, da Federação Brasileira de Gastroenterologia 
– FBG, da Sociedade Brasileira de Hepatologia – SBH, do 
Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva – CBCD e da Sociedade 
Brasileira de Motilidade Digestiva – SBMD, tem por objetivo a 
divulgação de trabalhos que contribuam para o progresso da 
Gastroenterologia, da Endoscopia Digestiva, da Hepatologia, da 
Cirurgia Digestiva e da Motilidade Digestiva.
São publicáveis as colaborações que, enviadas à Secretaria da 
GED (Av. Brig. Faria Lima, 2.391 – 10o andar – cj. 102 –1452-
000 – São Paulo, SP, email ged@fbg.org.br), forem aceitas pelo 
Conselho Editorial e não tenham sido previamente publicadas 
e nem o venham a ser, simultaneamente, em outros periódicos. 
Serão aceitos artigos escritos na língua portuguesa. A critério 
do Conselho Editorial, poderão ser considerados manuscritos 
em língua inglesa e castelhana.
A GED adota as regras da Uniform Requirements for Manuscripts 
Submitted to Biomedical Journals emitidas pelo International 
Committee for Medical Journal Editors, disponível na Internet 
(http:// www.icmje.org).
Conteúdo da GED
Editoriais
Destinam-se à apresentação de temas de natureza polêmica, 
atual e de impacto, nos quais os editores da GED percebam 
a necessidade de manifestar de forma sintética a visão destes 
editores, abordando ou não artigos publicados na GED. Serão 
escritos pelos editores e/ou membros do Conselho Editorial 
ou, mediante convite, por outros especialistas.
Artigos Originais
De pesquisa clínica e/ou experimental, devem apresentar a 
aprovação da pesquisa pelo Conselho de Ética do hospital, 
serviço ou instituição onde o trabalho foi realizado. Devem ser 
estruturados com os seguintes itens: Resumo (e Unitermos), 
Introdução, Métodos, Resultados, Discussão, Conclusões e 
Referências Bibliográfi cas (acompanhado de unitermos).
Introdução – Em que seapresenta a justifi cativa para o 
estudo, com referências relacionadas ao assunto e o objetivo 
do artigo.
Métodos – Em que se apresentam: a) descrição da amostra 
utilizada; b) mencionar se há consentimento informado; 
c) identifi cação dos métodos, aparelhos e procedimentos 
utilizados, de modo a permitir a reprodução dos resultados 
pelos leitores; d) breve descrição e referências de métodos 
publicados mas não conhecidos amplamente; e) descrição de 
métodos novos ou modifi cados; f) se for o caso, referir a análise 
estatística utilizada, bem como os programas empregados.
Resultados – Em que serão apresentados os resultados em 
sequência lógica, em forma de texto, tabelas e ilustrações; 
recomenda-se evitar repetição excessiva de dados em 
tabelas ou ilustrações e no texto. No texto, números menores 
que 10 serão grafados por extenso; de 10 em diante, serão 
expressos em algarismos arábicos.
Discussão – Em que serão enfatizados: a) os aspectos 
originais e importantes do artigo, evitando repetir dados já 
apresentados anteriormente; b) a importância e as limitações 
dos achados, confrontando com dados da literatura;
c) a ligação das conclusões com os objetivos do estudo;
d) as conclusões decorrentes do estudo.
Referências – As referências bibliográfi cas devem ser 
numeradas na ordem em que são citadas primeiramente no 
texto. Elas devem seguir as regras do Uniform Requirements 
for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals – 
http://www.icmje.org. Alguns exemplos mais comuns são 
apresentados a seguir.
 Exemplos:
 1. Artigo padrão em periódico (devem ser listados todos os 
autores; se houver mais de seis, citar os seis primeiros, 
seguidos por et al.): Alper CA, Kruskal MS, Marcus-
Bagle Y, Craven DE, Katz AJ, Brint SJ, et al.. Genetic 
prediction of response to hepatitis B vaccine. N Engl J 
Med. 1989;321:708-12.
 2. Autor institucional: NHI Consensus Development Panel on 
Helicobacter pylori in Peptic Ulcer Disease. Helicobacter 
pylori in peptic ulcer disease. JAMA. 1994;272:65- 9.
 3. Livro com autor(es) responsável(is) por todo o 
conteúdo: With TK. Bile pigments. New York: Academic 
Press, 1968.
 4. Livro com editor(es) como autor(es): Magrath I, editor. The 
non-Hodgkin’s limphomas. 2nd ed. London: Arnold, 1997.
 5. Capítulo de livro: Warshaw AL, Rattner DW. Residual 
common duct stones and disorders of duodenal 
ampullae.`In: Ellis H, editor. Maingot’s abdominal 
operations. New York: Lange Publishers, 1990:1471-2
Os títulos dos periódicos devem ser abreviados de acordo com 
o Index Medicus (List of Journals Indexed). Se o periódico 
não constar dessa lista, grafar o nome por extenso.
Tabelas – As tabelas devem possuir um título sucinto, com 
itens explicativos dispostos em seu pé. Devem ser numerados 
sequencialmente com algarismos arábicos.
Figuras – Serão aceitas fi guras em preto e branco. Figuras 
coloridas poderão ser publicadas quando forem essenciais para 
o conteúdo científi co do trabalho; nesses casos, o ônus de sua 
publicação caberá aos autores. 
Informações aos Autores
Modifi cado em outubro de 2007
Revista GED04 Dez 2011-B.indd 7Revista GED04 Dez 2011-B.indd 7 16.01.12 17:23:4016.01.12 17:23:40
Artigos de Revisão 
Somente serão aceitos quando, a convite dos editores da 
publicação, fi zerem parte da linha de pesquisa do autor, 
comprovada pela presença de artigos originais na bibliografi a e 
citados no texto.
Relato de Caso
Devem ser objetivos e precisos, contendo os seguintes itens:
1) Resumo (e Unitermos) e Summary (e keywords); 2) 
Introdução; 3) Relato objetivo; 4) Discussão; 5) Conclusões; 6) 
Referências bibliográfi cas.
Cartas ao Editor
Cartas endereçadas ao(s) editor(es) serão consideradas 
para publicação se promoverem discussão intelectual sobre 
determinado artigo de publicação recente. Devem conter título 
informativo e não mais que 500 palavras. Se aceita, uma cópia 
será enviada ao autor do trabalho que suscitou a discussão, com 
convite para submeter uma réplica que será publicada junto com 
a carta.
Confl ito de interesses
Conforme determinação da Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (RDC 102/2000) e do Conselho Nacional de Saúde 
(196/96) o(s) autor(es) deve(rão) tornar explícito, por meio 
de formulário próprio (Divulgação de potencial confl ito de 
interesses), qualquer potencial confl ito de interesse relacionado 
ao artigo submetido. A presente exigência visa informar sobre 
relações profi ssionais e/ou fi nanceiras (como patrocínios e 
participação societária) com agentes fi nanceiros relacionados 
aos produtos farmacêuticos ou equipamentos envolvidos no 
artigo, os quais podem teoricamente infl uenciar as interpretações 
deste. A existência ou não de confl ito de interesses declarado 
estará ao fi nal de todos os artigos publicados.
Bioética de experimentos com seres humanos
Experimentos envolvendo seres humanos devem seguir reso-
lução específi ca do Conselho Nacional de Saúde (196/96), dispo-
nível na Internet (http://conselho.saúde.gov.br//docs/Resolu-
ções/Reso/96de96.doc), incluindo a assinatura de um termo 
de consentimento informado e a proteção da privacidade dos 
voluntários.
Bioética de experimentos com animais
Experimentos envolvendo animais devem seguir resoluções 
específi cas (Lei 6.638, de 8/5/1979, e Decreto 24.645, de 
10/7/1934).
Ensaios clínicos
Artigos que contêm resultados de ensaios clínicos deverão 
possibilitar todas as informações necessárias à sua adequada 
avaliação, conforme previamente estabelecido. Os autores 
deverão refeir-se ao “CONSORT” (www.consort.statement.org).
Revisão pelos pares
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os quais emitirão parecer fundamentado que servirá para o(s) 
editor(es) decidir(em) sobre sua aceitação. Os critérios de 
avaliação incluem originalidade, contribuição para corpo de 
conhecimento da área, adequação metodológica, clareza e 
atualidade. Os artigos aceitos para publicação poderão sofrer 
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alterar seu conteúdo.
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responsabilidade dos autores. Aceito o artigo, a GED passa a 
deter os direitos autorais do material. Assim, todos os autores 
dos artigos submetidos à GED devem encaminhar um Termo 
de Transferência de Direitos Autorais. O autor responsável pela 
correspondência receberá 20 separatas impressas do artigo e o 
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• Carta de apresentação assinada por todos os autores ou pelo primeiro 
autor em nome dos demais, contendo: 1) informação à respeito de 
submissão prévia ou dupla ou submissão de qualquer parte do artigo 
atual; 2) uma declaração de relações, fi nanceiras ou não, que possam 
levar a confl ito de interesses; 3) uma declaração de que o artigo foi 
lido e aprovado por todos os coautores e que os critérios necessários 
para a declaração de autoria (consultar Uniform Requirements for 
Manuscripts Submitted to Biomedical Journals) foram alcançados por 
todos os autores e que cada autor afi rma que os dados do manuscrito 
são verdadeiros; 4) nome, endereço, telefone e e-mail do autor para 
correspondência; ele será o responsável pela comunicação com os 
outros autores a respeito de revisões e provas gráfi cas.
• Termo de Divulgação de Potencial Confl ito de Interesses.
• Termo de Transferência de Direitos Autorais.
• Três cópias do artigo, digitado em espaço duplo, impressas em papel 
tamanho carta em somente um dos lados, com margens de 2,5cm 
e espaço 1,5, numerando as páginas no canto superior direito; 
as legendas das fi guras, as fi guras propriamente ditas e as tabelas 
devem vir ao fi nal, anexadas a cada cópia; assinalar no texto os locais 
adequados para inserção de fi guras e tabelas.
• Três conjuntos de fi guras em cópia fotográfi ca brilhante.
• UmCD contendo somente um arquivo do texto, correspondente ao 
artigo, e os arquivos correspondentes a fotos ou fi guras.
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• CD formatado compatível com IBM/PC;
• Usar editor de texto Microsoft Word para Windows;
• O arquivo de texto deve conter somente o texto, da página-título até 
as referências, e as tabelas;
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• Colocar no CD a última versão do artigo, idêntica à versão impressa; 
• Etiquetar o CD informando o programa e a versão utilizados, bem 
como o nome do arquivo.
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maior agilidade no procedimento de revisão. Para isso, será 
necessário o envio dos arquivos contendo o texto e as fi guras 
para o e-mail da GED (ged@fbg.org.br).
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e de informações sobre o formato utilizado. O artigo deverá ser 
enviado em anexo, como attachment, no formato Word para 
Windows. As fi guras deverão estar nos formatos jpg ou tif.
Informações aos Autores
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GED is the official journal of the Brazilian Society of 
Digestive Endoscopy – SOBED, the Brazilian Federation of 
Gastroenterology – FBG, the Brazilian Society of Hepatology 
– SBH, the Brazilian College of Digestive Surgery – CBCD, 
and of the Brazilian Society of Digestive Motility – SBMD, 
and the purpose of the journal is to publish papers that 
may contribute towards the progress of Gastroenterology, 
Digestive Endoscopy, Hepatology, Digestive Surgery and 
Digestive Motility. Papers sent to the GED Secretariat (Av. 
Brig. Faria Lima, 2.391 – 10o andar – cj. 102 –1452-000 
– São Paulo, SP, Brazil, e-mail ged@fbg.org.br), which are 
accepted by the Editorial Board, and which have not been 
previously or will not be concomitantly published in other 
journals may be published.
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in the Spanish and in the English language may also be 
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whenever GED editors feel the need to present their view 
in a synthetic manner, whether or not such topics are 
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Clinical and/or experimental research papers should 
present the approval of the research given by the Ethics 
Committee of the hospital, clinic, or institution were the 
study was carried out. The following items must be included: 
Summary (and keywords), Introduction, Methods, Results, 
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paper.
Methods – Presenting: a) description of the sample 
used; b) mention whether or not an informed consent 
has been obtained; c) identification of methods, devices, 
and procedures used in order to permit reproduction 
of the results by the readers; d) brief description and 
references to methods that have been published but that 
are not broadly know; e) description of new methods or of 
modified methods; f) mention the statistical analysis or the 
software used, as the case may be.
Results – Presenting results in a logical sequence, in 
text format with tables and illustrations; authors should 
avoid excessive information repetition in the tables and 
illustrations and in the text. In the text, numbers below ten 
will be written in full, whereas numbers 10 and beyond will 
be written in Arabic numbers.
Discussion – Emphasis will be given to: a) original and 
major aspects of the paper, without repetition of the aspects 
previously presented; b) relevance and limitations of the 
fi ndings, comparing them to information in the literature; c) 
connection of the conclusions to the objectives of the study; 
d) conclusions arising out of the study.
References – Bibliographic references should appear in the 
order in which they are fi rst quoted in the text. They should 
follow the Uniform Requirements for Manuscripts Submitted 
to Biomedical Journals – http://www. icmje.org. Some of the 
more usual example are presented.
 Examples:
 1. Standard paper in journals (all authors must be listed; 
if they are more than six, list the fi rst six followed by et 
al.): Alper CA, Kruskal MS, Marcus-Bagle Y, Craven DE, 
Katz AJ, Brint SJ, et al.. Genetic prediction of response to 
hepati tis B vaccine. N Engl J Med. 1989;321:708-12.
 2. Autor institucional: NHI Consensus Development Panel on 
Helicobacter pylori in Peptic Ulcer Disease. Helicobacter 
pylori in peptic ulcer disease. JAMA. 1994;272:65- 9.
 3. Book with author(s) responsible for the full text With TK. 
Bile pigments: New York: Academic Press, 1968.
 4. Book with editor(s) as author(s): Magrath I, editor. The 
non-Hodgkin’s limphomas. 2nd ed. London: Arnold, 
1997.
 5. Chapter of a book: Warshaw AL, Rattner DW. Residual 
common duct stones and disorders of duodenal 
ampullae. In: Ellis H, editor. Maingot’s abdominal 
operations. New York: Lange Publishers, 1990:1471-2.
The titles of journal should be abbreviated according to the 
Index Medicus (List of Journals Indexed). If the journal is not 
included in such list, write the name in full.
Tables – Tables should have a summarized title, with explanatory 
comments at the foot of the table. They should be sequentially 
numbered with Arabic numbers.
Figures – Black and white fi gures will be accepted. Color fi gures 
may be published when they are essential for the scientifi c 
contents of the paper; in such case, the cost of publishing 
colored fi gures will be covered by the authors. 
Informations to Authors
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Revista GED04 Dez 2011-B.indd 11Revista GED04 Dez 2011-B.indd 11 16.01.12 17:23:4616.01.12 17:23:46
Revision Articles 
Will be accepted only when the editors have invited the author 
to write such articles, when they are part of the research line of 
the author as evidenced by the presence of original articles in 
the bibliography and in the quotations in the text.
Case Report
Should be objective and precise, with the following items:
1) Summary (and keywords); 2) Introduction; 3) Objective 
Report; 4) Discussion; 5) Conclusions; 6) Bibliography.
Letters to the Editor
Letters sent to the editor(s) will be considered for publication 
if they carry an intellectual discussion regarding a recently 
published article. They should have an informative title and not 
more than 500 words. If accepted, a copy will be sent to the 
author of the paper that raised the discussion, with an invitation 
to submit a reply to be published together with the letter.
Confl ict of interests
As determined by the Sanitary Surveillance Agency (RDC 
102/2000) and by the National Health Council (196/96) author(s) 
should inform explicitly in the adequate form (Disclosure of 
potential confl ict of interests) about any potential confl ict of 
interests related to the paper submitted.This requirement is 
intended to inform about professional and/or fi nancial relations 
(with sponsorships and corporate interests) with fi nancial 
agents related to medical drugs or equipment involved in the 
paper, which may theoretically infl uence the interpretation of the 
paper. The existence or non-existence of a declared confl ict of 
interests shall be included at the end of all articles published.
Bioethics of experiments involving human beings
Experiments involving human beings shall follow the specifi c 
resolution of the National Health Council available in the Internet 
address (http://conselho.saúde.gov.br//docs/Resoluções/Reso/ 
96de96.doc), including the signature of an informed consent 
and the protection to volunteer privacy.
Bioethics of experiments involving animals
Experiments involving animals shall follow specifi c resolutions 
(Law 6,638, of May 8, 1979, and Decree 24,645, of July 10, 
1934).
Clinical Assays
Article containing results of clinical assays should disclose all 
information required for their proper evaluation, as previously 
established. Authors shall refer to the “CONSORT” (www.
consort. statement.org).
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author to appear in the list on behalf of all authors, containing: 
1) information regarding a prior or double submission of any 
part of the paper being submitted; 2) a declaration of relations, 
fi nancial or otherwise, that could lead to a confl ict of interests; 
3) a declaration that the article has been read and approved 
by all coauthors and that the criteria to claim authorship 
(see Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to 
Biomedical Journals) have been met by all authors and that 
each author represents that the information in the manuscript 
is true; 4) name, address, telephone number, and e-mail of the 
author who will receive letters; this author will be responsible to 
communicate revisions and print proofs to the other authors.
• Deed of Disclosure of a Potential Confl ict of Interests.
• Deed of Copyright Assignment.
• Three copies of the paper typed in double space, printed in 
letter-sized paper only on the front (without printing on the 
back), margins of 2.5 cm and 1.5 space, with pages numbered 
in the upper right corner; fi gure legends, fi gures, and tables 
should be placed at the end, attached to each copy; indicate 
in the text the place to insert fi gures and tables.
• Three sets of fi gures in shiny photographic copies.
• A CD containing the text fi le only, with the paper text, and the 
fi les containing photographs or fi gures.
How to prepare the CD
• Formatted CD compatible with IBM/PC;
• Use Microsoft Word for Windows text software;
• The text fi le to contain only the text, from the title page to the 
references, and the tables;
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• Place in the CD the lest version of the paper, identical to the 
printed version submitted; 
• Label the CD informing the software and the version used, and 
the fi led name.
Submission of a paper by e-mail allows for greater effi ciency 
of the revision procedures. For that purpose, the text and the 
fi gures fi les shall be sent to the GED e-mail (ged@fbg.org.br).
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be sent together with conventional and electronic addresses, 
and together with information about the format used. The paper 
shall be sent as an attachment, as a Word for Windows fi le. 
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Informations to Authors
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125
Atividade antiulcerogênica e mecanismo de ação de alimento 
fermentado à base de trigo e soja utilizado como
alimento funcional
ANA POSSENTI1, JOÃO ERNESTO DE CARVALHO2, KARIN MAIA MONTEIRO3, ISABELA MÁRCIA GIBRIM DIAS4, NÁDIA FÁTIMA GIBRIM5, 
HELAINE BEATRIZ JACOBUCCI6
Artigo Original
Resumo
Objetivo: Estudar o mecanismo de ação e avaliar a 
proteção da mucosa do estômago de ratos Wistar pela 
atividade de um alimento com propriedades funcio-
nais à base de trigo e soja fermentado, a fi m de reduzir 
o processo ulcerativo induzido por etanol. Métodos: 
Nesse estudo foram utilizados os modelos de indução 
de úlcera por etanol absoluto em ratos Wistar tratados 
previamente com Indometacina (5mg/kg de peso), 
N-etilmaleimida (10mg/kg de peso) e L-NAME (5mg/kg 
de peso). No mesmo modelo de indução de úlcera foi 
realizada a administração de solução salina (10mL/kg de 
peso) como controle negativo, Carbenoxolona (200mg/
kg) como controle positivo e o produto fermentado na 
dose de 2000mg/kg de peso animal. Resultados: Na 
verifi cação da atividade antiulcerogênica do fermentado 
em pó, o Índice de Lesões Ulcerativas (ILU) foi inibido 
em 29,9%, enquanto a Carbenoxolona utilizada como 
controle positivo foi capaz de inibir o ILU em 83,7%. No 
modelo de indução de úlcera por etanol absoluto, com a 
administração prévia de L-NAME, N-etilmaleimida e da 
Indometacina, constatou-se que, nos dois primeiros trata-
mentos, o fermentado apresentou atividade antiulcerogê-
nica de 50,9% e 28,3%, respectivamente e no tratamento 
com Indometacina, o produto não apresentou atividade 
antiulcerogênica, o que sugere que seu mecanismo de 
ação ocorre pela síntese ou redução da degradação de 
prostaglandinas que são uma das responsáveis pela cito-
proteção gástrica. Conclusão: Com base nos dados 
obtidos nesse experimento com ratos para avaliação 
da atividade antiulcerogênica e mecanismo de ação do 
produto fermentado, concluiu-se que este provavelmente 
promove a citoproteção gástrica especialmente através 
dos níveis de prostaglandinas.
Unitermos: Úlcera Gástrica, Ratos Wistar, Prostaglan-
dinas e Suplementação Alimentar. 
Summary
Objective: To study the mechanism of action and evaluate 
the protection of the stomach mucosa of Wistar rats due 
to the activity of a fermented soy and wheat-based food 
product with functional properties in order to reduce the 
ethanol-induced ulcerative process. Methods: In this 
study, ulcer induction models by absolute ethanol were 
used in Wistar rats previously treated with Indomethacin 
(5mg/kg of body weight), N-ethylmaleimide (10mg/kg of 
body weight), and L-NAME (5mg/kg of body weight). 
Within the same ulcer induction model, the adminis-
tration of the following was performed: saline solution
(10 mL/kg of body weight) as a negative control, Carbe-
noxolone (200mg/kg) as a positive control, and the 
fermented product at a dose of 2,000mg/kg of body 
weight. Results: When verifying the antiulcerogenic 
1. Bióloga da Divisão de Farmacologia do CPQBA da UNICAMP.2. Biomédico, Doutor em Farmacologia e Coordenador da 
Divisão de Farmacologia do CPQBA da UNICAMP. 3. Veterinária, Mestre e Pesquisadora da Divisão de Farmacologia do CPQBA 
da UNICAMP. 4. Licenciada em Educação Física e graduanda em Nutrição, ambas pela UNICAMP. 5. Economista Doméstico, 
Doutora em Alimentos e Nutrição pela UNICAMP. 6. Nutricionista, Doutora em Alimentos e Nutrição pela UNICAMP. Endereço 
para correspondência: CPQBA / UNICAMP. Caixa Postal: 6171 - CEP 13081-970 - Campinas – SP - e-mail: anap@cpqba.
unicamp.br. Recebido em: 10/08/2011. Aprovação em: 14/10/2011.
Antiulcer activity and mechanism of action of fermented food based on 
wheat and soy beans used as functional food
3
0
(4
):
1
2
5
-1
3
1
GED gastroenterol. endosc.dig. 2011: 30(4):125-131
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126
Atividade Antiulcerogênica e Mecanismo de Ação de Alimento Fermentado
à Base de Trigo e Soja Utilizado Como Alimento Funcional
activity of the fermented powder, the Ulcerative Lesion Index 
(ULI) was inhibited by 29.9%, while the Carbenoxolone used 
as a positive control was able to inhibit the ULI by 83.7%. In 
the ulcer induction model by absolute ethanol, with previous 
administration of L-NAME, N-ethylmaleimide, and Indome-
thacin, it was verifi ed that with the fi rst two treatments the 
fermented powder showed 50.9% and 28.3% antiulcerogenic 
activity, respectively, and no antiulcerogenic activity with the 
Indomethacin treatment, which suggests that its mechanism 
of action occurs through the synthesis or degradation reduc-
tion of prostaglandins responsible, along with other factors, 
for the gastric cytoprotection. Conclusion: Based on the 
data from this trial with rats to evaluate the antiulcerogenic 
activity and mechanism of action of the fermented product, it 
was concluded that it probably promotes gastric cytoprotec-
tion, mainly through prostaglandin levels.
Keywords: Gastric Ulcer, Wistar Rats, Prostaglandins, Food 
Supplement.
Introdução
A úlcera péptica é um agravo que afeta entre 8 e 10% da 
população dos países industrializados, alcançando apro-
ximadamente de 11 a 20% dos homens e 8 a 11% das 
mulheres e causando elevadas perdas econômicas e gastos 
com a saúde1. Esse tipo de úlcera é uma patologia carac-
terizada pelo aparecimento de lesões ulcerosas agudas ou 
crônicas que expõe a mucosa gástrica à ação agressiva do 
suco ácido-péptico2.
A patogênese das lesões gástricas pode ser causada por 
vários mecanismos que agem sinergicamente ou não. Desta 
forma, fatores intrínsecos como o aumento da secreção 
gástrica e da pepsina, diminuição do fl uxo sanguíneo, 
supressão de prostaglandinas endógenas, inibição do cres-
cimento e proliferação celular da mucosa, bem como altera-
ções na motilidade gástrica podem ocasionar esta doença. 
As lesões gástricas também podem ser provocadas por 
outros fatores agressivos endógenos, em associação aos 
exógenos predisponentes, relacionados às condições de 
vida como estresse, fumo, álcool, uso contínuo de drogas 
anti-infl amatórias não-esteroidais, ingestão de determi-
nados alimentos, infecção por Helicobacter pylori e predis-
posição genética3-7.
As úlceras gástricas também podem ser desencadeadas por 
fatores não infecciosos e a conduta terapêutica deve asso-
ciar mudanças no estilo de vida relacionadas aos hábitos 
alimentares, abandono do tabagismo e não ingestão de 
bebidas alcoólicas8.
Um destes agravantes é o etanol, um agente irritante da 
mucosa gástrica devido à capacidade de destruição da 
camada de muco e do bicarbonato, que protegem a mucosa 
gástrica contra o ácido clorídrico e outros agentes agres-
sores. Ele atua bloqueando a citoproteção gástrica por preci-
pitação das proteínas, liberação de radicais livres e redução 
da concentração de compostos sulfi drilas nas células da 
mucosa9,10.
Substâncias como histamina, acetilcolina e gastrina atuam 
como feedback positivo na produção de ácido clorídrico pelas 
células parietais do estômago no momento de distensão da 
parede gástrica, modifi cando assim o pH intraluminal11.
A presença do conteúdo alimentar também atua como estí-
mulo de mecanismos de proteção da barreira mucosa, assim 
como a secreção do muco e do bicarbonato pela mucosa, 
além da liberação sanguínea de prostaglandinas. Quando há 
um desequilíbrio entre os fatores de defesa e agressão, pode 
haver o aparecimento de úlceras10.
Com a fi nalidade de conscientizar a população sobre a 
importância da ingestão de grãos integrais e fermentados e 
também de proteínas de origem vegetal, e a fi m de minimizar 
o grande número de casos de úlcera péptica que é respon-
sável por elevadas perdas econômicas e gastos com a saúde, 
conforme mencionado acima, utilizou-se um suplemento 
nutricional fermentado em pó.
Os alimentos fermentados podem ser uma opção positiva 
de nutrição. Sua utilização seja em forma líquida ou sólida, 
como o missô, tempeh, shoyo, iogurtes e o gérmen de trigo 
fermentado12, contribuem para uma alimentação mais natural, 
saudável e funcional, visto que a fermentação melhora o perfi l 
nutricional dos alimentos através da hidrólise enzimática de 
proteínas para peptídeos e aminoácidos, assim como de 
carboidratos para dissacarídeos e monossacarídeos, favore-
cendo a sua digestibilidade e absorção. 
O produto é um complexo de substâncias biologicamente 
ativas, derivadas da soja, trigo e gérmen de trigo integrais 
orgânicos e potencializados pela ação da fermentação.
Outro fator importante atribuído ao processo de fermentação 
deste produto é a síntese de vitamina B12 (0,26mcg/16g), 
uma maior quantidade de selênio (14,40mcg/16g) e da fi bra 
betaglucana (0,72g/16g). O produto possui Registro na 
ANVISA, Aprovação da Associação Brasileira de Nutrologia 
(ABRAN) como Alimento Saudável e da Federação Brasileira 
de Gastroenterologia (FBG) como alimento seguro e indi-
cado para o aparelho digestório, é fonte de proteínas e fi bras, 
contendo 19 aminoácidos, sendo oito essenciais.
3
0
(4
):
1
2
5
-1
3
1
GED gastroenterol. endosc.dig. 2011: 30(4):125-131
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127
A. POSSENTI, J. E. CARVALHO, K. M. MONTEIRO, I. M. G. DIAS, N. F. GIBRIM, H. B. JACOBUCCI
O consumo diário de oito gramas do suplemento fermentado 
exerceu efeito positivo na constipação intestinal causada pelo 
uso do carbonato de cálcio por pacientes em hemodiálise13. 
Outro estudo clínico, realizado em pacientes com HIV/AIDS, 
verifi cou que a satisfação com a saúde e com o funciona-
mento intestinal destas pessoas passou de 31% para 80% 
antes e após o consumo do fermentado14.
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a atividade do 
produto fermentado na proteção do epitélio da mucosa do 
estômago de ratos Wistar machos contra o processo ulcera-
tivo induzido por etanol e seu mecanismo de ação.
Métodos
Ensaio biológico
O estudo foi realizado pelo Centro Pluridisciplinar de 
Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas da Universi-
dade Estadual de Campinas-SP (Unicamp). Para a reali-
zação do experimento foram utilizados ratos machos da 
linhagem Wistar, com peso corporal entre 200 e 250g, 
fornecidos pelo Centro de Bioterismo (CEMIB) da Univer-
sidade Estadual de Campinas-SP (Unicamp) e utilizados 
nos experimentos após período mínimo de sete dias de 
adaptação ao biotério, com ciclo de claro e escuro de 12 
horas e temperatura ambiente de 20ºC, com água e ração 
para animais de laboratório (Nuvilab CR-1 autoclavável). 
Teste farmacológico
Utilizaram-se grupos de seis animais para os diferentes 
modelos de indução de úlcera. Após um período de 16 horas 
em jejum, com acesso livre à água, cada grupo de animais 
recebeu por via oral os tratamentos correspondentes, ou 
seja, solução salina 0,9% (10mL/kg)e o fermentado na dose 
de 2000mg/kg de peso corporal do animal, administrado 
previamente em três doses consecutivas, divididas em um 
período de 72 horas.
Decorridos 30 minutos da última dose, foi feita a adminis-
tração oral de 1 mL de etanol absoluto, de acordo com a 
metodologia descrita por Robert15, sendo mortos após uma 
hora por deslocamento cervical.
Os estômagos foram retirados, abertos ao longo da maior 
curvatura e lavados em solução salina 0,9% para posterior 
contagem e avaliação das lesões ulcerativas. O índice de 
lesões ulcerativas (ILU) foi calculado por meio da somatória 
dos parâmetros a seguir16.
Para a determinação da porcentagem de inibição do ILU 
apresentada pelos grupos tratados em relação ao grupo 
controle, foi utilizada a seguinte fórmula:
Indução de úlcera por etanol
 
Utilizaram-se grupos de seis animais para os diferentes 
modelos de indução de úlcera. 
Após um período de 16 horas em jejum, com acesso 
livre à água, os animais receberam uma dose de solução 
salina (10mL/kg) como controle negativo, Carbenoxolona 
(200mg/kg) como controle positivo e o produto fermen-
tado na dose de 2000mg/kg de peso animal, administrado 
previamente em três doses consecutivas, divididas em um 
período de 72 horas, conforme procedimento descrito 
anteriormente.
Após 30 minutos da última administração, foi feita a admi-
nistração oral de 1mL de etanol absoluto, de acordo com 
a metodologia descrita por Robert15 e uma hora depois os 
animais foram sacrifi cados por deslocamento cervical. 
Os estômagos foram retirados, abertos ao longo da maior 
curvatura e lavados em solução salina 0,9% para posterior 
contagem e avaliação das lesões ulcerativas.
Parâmetros avaliados Pontuação
Perda de pregas da mucosa 1 ponto
Descoloração da mucosa 1 ponto
Edema 1 ponto
Hemorragias 1 ponto
Petéquias 2 pontos
 - Até 10
 - Mais que 10
3 pontos
Úlceras até 1 mm Nx2 pontos
Úlceras maiores que 1 mm Nx3 pontos
Úlceras perfuradas Nx4 pontos
Parâmetros para estabelecimento do Índice de Lesões 
Ulcerativas (ILU)
N - Número de lesões observadas.
Médiacontrole – Médiatratado x 100
Médiacontrole
3
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):
1
2
5
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3
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Estudo da participação de prostaglandinas na cito-
proteção gástrica ou modelos de indução de úlcera 
gástrica por anti-infl amatório (Indometacina)
O ensaio foi conduzido com grupos de seis animais subme-
tidos a diferentes tratamentos. Após o período de jejum de 
16 horas, com livre acesso à água, os animais receberam a 
administração intraperitoneal de Indometacina (5mg/kg). 
Em seguida, o procedimento transcorreu conforme descrito 
anteriormente.
Estudo da participação das substâncias sulfi drílicas 
não-proteicas sobre a citoproteção gástrica
Após o período de jejum, com livre acesso à água, os animais 
de todos os grupos receberam a administração subcutânea 
de N-etilmaleimida (10mg/kg). Em seguida, o procedimento 
transcorreu conforme descrito anteriormente.
Estudo da participação do óxido nítrico sobre a cito-
proteção gástrica
Após o período de jejum, com livre acesso à água, os animais 
receberam a administração endovenosa de L-NAME na dose 
de 5mg/kg. Em seguida, o tratamento transcorreu conforme 
descrito anteriormente. 
Quanto à análise estatística, todos os resultados foram sub-
metidos à análise de variância de uma única via (ANOVA), 
considerando-se como nível crítico, p<0,05 para que fosse 
considerada diferença signifi cativa entre os grupos controle 
e tratados, seguida de Teste de Duncan, considerando-se o 
mesmo nível crítico.
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa 
da Universidade Estadual de Campinas-SP sob Protocolo Nº 
2353-1 de 23.02.2011.
Resultados
No modelo de úlcera induzida por etanol (gráfi co 1 e tabela 1), 
o fermentado apresentou atividade antiulcerogênica, redu-
zindo em 29,9% o ILU, enquanto que a Carbenoxolona, 
droga de referência para este modelo experimental, foi 
capaz de reduzir o ILU em 83,7%. Os resultados obtidos 
estão expressos no gráfi co 1 e tabela 1, como média ± 
desvio padrão da média do índice de lesões ulcerativas 
para cada grupo de tratamento.
Já no modelo de úlcera induzida por etanol absoluto com 
administração prévia de Indometacina, o fermentado deixou 
de apresentar atividade antiulcerogênica, conforme verifi cado 
anteriormente, sem a administração prévia deste anti-infl a-
matório não-esteroidal.
Os resultados obtidos estão expressos no gráfi co 2 e tabela 
2, como média ± desvio padrão da média do índice de lesões 
ulcerativas para cada grupo de tratamento.
Atividade Antiulcerogênica e Mecanismo de Ação de Alimento Fermentado
à Base de Trigo e Soja Utilizado Como Alimento Funcional
Tratamento Dose(mg/kg) N
ILU
(média ± epm)
Inibição do
ILU (%)
Salina 10 (mL/kg) 6 60,3 ± 14,6 -
Carbenoxolona 200 6 9,8 ± 2,4** 83,7
Fermentado 2000 6 42,3 ± 7,3* 29,9
Tabela 1: Efeito da administração oral do produto fermen-
tado em modelo experimental de úlcera induzida por etanol 
em ratos.
ANOVA (F2,15): 42,89 p<0,001; Teste de Duncan: * p<0,05 ** p<0,001.
80
70
60
50
40
30
20
10
0
60,3 9,8 42,3
Salina
**
*
IL
U
 (
m
éd
ia
±
dp
)
Carbenoxolona
Tratamentos (mg/kg)
Fermentado
Gráfi co 1: Efeito da administração oral do produto fer-
mentado em modelo experimental de úlcera induzida por 
etanol em ratos (ANOVA (F2,15): 42,89 p<0,001; Teste de 
Duncan: *p<0,05 ** p<0,001).
120
100
80
80
60
40
20
0
79,5 89,8 90,5
Salina
IL
U
 (
m
éd
ia
±
dp
)
Salina + indometacina
Tratamentos (mg/kg)
Fermentado +
indometacina
Gráfi co 2: Efeito da administração oral do fermentado em 
modelo experimental de úlcera induzida por etanol em 
ratos pré-tratados com indometacina (ANOVA (F2,13): 0,4 
p>0,05).
GED gastroenterol. endosc.dig. 2011: 30(4):125-131
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):
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A. POSSENTI, J. E. CARVALHO, K. M. MONTEIRO, I. M. G. DIAS, N. F. GIBRIM, H. B. JACOBUCCI
No modelo de úlcera induzida por etanol absoluto, com admi-
nistração prévia dos animais com N-etilmaleimida, o produto 
manteve sua atividade antiulcerogênica, inibindo o ILU em 
28,3%. Os resultados obtidos estão expressos no gráfi co 3 e 
tabela 3, como média ± desvio padrão da média do índice de 
lesões ulcerativas para cada grupo de tratamento.
No modelo de úlcera induzida por etanol absoluto em ratos, 
com administração prévia de L-NAME, o fermentado manteve 
sua atividade antiulcerogênica, inibindo o ILU em 50,9%. Os 
resultados obtidos estão expressos no gráfi co 4 e tabela 4, 
como média ± desvio padrão da média do índice de lesões 
ulcerativas para cada grupo de tratamento.
Discussão
Existem basicamente dois mecanismos de ação para as 
drogas antiulcerogênicas. O primeiro deles refere-se aos 
mecanismos que controlam o processo de secreção ácida 
gástrica e atuam como potentes antioxidantes. O segundo 
refere-se àqueles mecanismos que aumentam a resistência 
das células da mucosa gástrica aos fatores agressivos pelo 
aumento da síntese de prostaglandinas e/ou estimulando a 
secreção de muco e bicarbonato17,18,19.
O etanol é responsável pela diminuição da defesa fi siológica 
da mucosa gástrica uma vez que provoca a diminuição da 
produção de muco, do fl uxo sanguíneo local, da secreção 
do bicarbonato e dos níveis de glutationa e prostaglandina 
Tratamento Dose(mg/kg) N
ILU
(média ± epm)
Inibição do
ILU (%)
Salina 10 (mL/kg) 6 72,5 ± 15,2 -
Salina + 
N-etilmaleimida
10 6 82,8 ± 11,5 -
Fermentado +
N-etilmaleimida
2000 6 52,0 ± 20,3 28,3
Tabela 3: Efeito da administração oral do fermentado em 
modelo experimental de úlcera induzida por etanol em ratos 
pré-tratados com N-etilmaleimida.
ANOVA (F2,15): 10,16p<0,001; Teste de Duncan *p<0,05
Tratamento Dose(mg/kg) N
ILU
(média ± epm)
Inibição do
ILU (%)
Salina 10 (mL/kg) 6 79,5 ± 8,5 -
Salina + 
L-NAME
5 6 77,3 ± 24,5 -
Fermentado + 
L-NAME
2000 6 39,0 ± 23,1* 50,9
Tabela 4: Efeito da administração oral do produto fermentado 
em modelo experimental de úlcera induzida por etanol em 
ratos pré-tratados com L-NAME.
ANOVA (F2,12): 5,75 p<0,05; Teste de Duncan * p<0,05.
70
100
60
90
50
80
40
30
20
10
0
72,5 82,8 52,0
Salina
IL
U
 (
m
éd
ia
±
dp
)
Salina + N-etilmaleimida
Tratamentos (mg/kg)
Fermentado +
N-etilmaleimida
*
Gráfi co 3: Efeito da administração oral do fermentado em 
modelo experimental de úlcera induzida por etanol em 
ratos pré-tratados com N-etilmaleimida (ANOVA (F2,15): 
10,16 p<0,001; Teste de Duncan *p<0,05).
120
100
80
80
60
40
20
0
79,5 77,3 39,0
Salina
IL
U
 (
m
éd
ia
±
dp
)
Salina + NAME
Tratamentos (mg/kg)
Fermentado +
L-NAME
*
Gráfi co 4: Efeito da administração oral do produto fermen-
tado em modelo experimental de úlcera induzida por eta-
nol em ratos pré-tratados com L-NAME (ANOVA (F2,12): 
5,75 p<0,05; Teste de Duncan * p<0,05).
Tratamento Dose(mg/kg) N
ILU
(média ± epm)
Inibição do
ILU (%)
Salina 10 (mL/kg) 6 79,5 ± 8,5 -
Salina + 
Indometacina
5 6 89,8 ±22,8 -
Fermentado + 
Indometacina
2000 6 90,5 ± 23,2 0,0
Tabela 2: Efeito da administração oral do produto fermentado 
em modelo experimental de úlcera induzida por etanol em 
ratos pré-tratados com Indometacina.
ANOVA (F2,13): 0,4 p>0,05
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endógena. O etanol também é capaz de ativar os meca-
nismos que são considerados fatores agressores que podem 
ocasionar ulceração, além de aumentar a liberação de hista-
mina, o infl uxo de íons de cálcio, a geração de radicais livres 
e a produção de leucotrienos20.
A atividade antiulcerogênica promovida pelo produto fermen-
tado no modelo de úlcera induzida por etanol em ratos sugere 
o envolvimento de fatores citoprotetores da mucosa gástrica, 
uma vez que, neste modelo, as drogas que agem por meca-
nismos antissecretórios não apresentam tal atividade21.
A carbenoxolona é uma droga que apresenta comprovada 
atividade antiulcerogênica e seu mecanismo de ação consiste 
em aumentar a síntese de prostaglandinas na mucosa gástrica 
inibindo as enzimas que promovem seu catabolismo22,23. As 
prostaglandinas apresentam efeito citoprotetor da mucosa 
por inibição da secreção ácida e pela capacidade de aumentar 
a quantidade de muco, além de serem consideradas subs-
tâncias vasodilatadoras que garantem o aporte nutricional 
necessário para o bom funcionamento celular7,24.
A mucosa gástrica apresenta grandes concentrações de 
glutationa reduzida, substância sulfi drílica não proteica, capaz 
de promover citoproteção gástrica por impedir um aumento 
de permeabilidade vascular e ainda por impedir a ação nociva 
de radicais livres tóxicos para as células da mucosa25,26.
A solução salina mais N-etilmaleimida e o fermentado mais 
N-etilmaleimida foram utilizados no tratamento prévio à 
indução de úlcera por etanol absoluto, pois a N-etilmalei-
mida é capaz de promover a alquilação dos grupos sulfi -
drilas, inativando-os.
Desta forma, se o fermentado exercesse sua atividade antiul-
cerogênica por meio da interferência nesses grupamentos 
sulfi drila, o tratamento com N-etilmaleimida bloquearia esta 
atividade.
No tratamento em questão o fermentado apresentou ativi-
dade antiulcerogênica, diminuindo o ILU em 28,3%. Assim 
fi ca descartada a hipótese de que o mecanismo de ação 
antiulcerogênica do produto fermentado esteja relacionado 
com as substâncias sulfi drílicas não proteicas.
A microvasculatura gástrica é outro alvo para o desenvolvi-
mento de drogas antiulcerogênicas. A NO-sintase é impor-
tante para manter a barreira protetora da mucosa gastrin-
testinal. Esses mecanismos citoprotetores são paralelos aos 
efeitos das prostaglandinas e isso se deve à capacidade que 
o NO apresenta na liberação do muco gástrico, na manu-
tenção da função da barreira epitelial e no aumento do fl uxo 
sanguíneo da mucosa. Este aumento do fl uxo sanguíneo 
acelera a retirada de íons de hidrogênio do contato direto 
com a mucosa, além de aumentar a oferta de nutrientes para 
esse tecido27,28.
A solução salina mais L-NAME e o fermentado mais L-NAME 
foram utilizados no tratamento prévio à indução de úlcera 
por etanol absoluto, o fermentado manteve sua atividade 
antiulcerogênica, inibindo o índice de lesões ulcerativas em 
50,9% descartando assim a hipótese de que os princípios 
ativos antiulcerogênicos do produto interfi ram na síntese de 
NO uma vez que a L-NAME é um inibidor do NO-sintase, 
enzima responsável pelo processo de síntese do NO a partir 
da L-arginina29,30,31.
Outra possibilidade seria que o produto fermentado conti-
vesse alguma substância capaz de estimular a síntese ou inibir 
a degradação de prostaglandinas. Para avaliação da atividade 
do produto sobre os níveis de prostaglandinas na mucosa 
gástrica, foi administrado solução salina mais Indometacina e 
o fermentado mais Indometacina antes da indução de úlcera 
gástrica.
A Indometacina, que é um anti-infl amatório não-esteroidal, 
quando administrado regularmente inibe a via das enzimas 
ciclooxigenase (COX-1 e COX-2), responsáveis pela síntese 
das prostaglandinas desencadeando, assim, um processo 
ulceroso7,24,31. Na dose em que foi ministrado (5 mg/kg de 
peso corpóreo), esse antibiótico não produz ulceração por si 
próprio, mas potencializa aquelas causadas pelo etanol abso-
luto32.
Nessas condições, o fermentado perdeu a atividade antiulce-
rogênica observada no grupo de animais que não recebe o 
tratamento prévio com indometacina. Este resultado sugere 
que o mecanismo de ação antiulcerogênica deste produto 
está relacionado com a síntese de prostaglandinas ou a 
redução de sua degradação.
A confi rmação das prostaglandinas no mecanismo de ação 
do fermentado poderá ser realizada através da quantifi cação 
do muco gástrico em animais tratados com o produto, de 
acordo com metodologia descrita por Corne33.
Conclusão
Com base nos dados obtidos nesse experimento com ratos 
para avaliação da atividade antiulcerogênica e mecanismo de 
ação do produto fermentado, concluiu-se que este prova-
velmente promove a citoproteção gástrica especialmente 
através dos níveis de prostaglandinas.
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A. POSSENTI, J. E. CARVALHO, K. M. MONTEIRO, I. M. G. DIAS, N. F. GIBRIM, H. B. JACOBUCCI
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Summary
The EUS guided hepaticogastrostomy and choledochoduo-
denostomy are very advanced procedures in the pancreatic 
biliary área and intend to have a effective biliary drainage. The 
hepaticogastrostomy is indicated in those cases with hilum 
obstruction, on the other hand the choledochoduodenos-
tomy is an option in distal biliary câncer. The correct indica-
tion depends on multidisciplinar approach and it includes the 
inform consente to patient. The EUS biliary drainage should 
be perfomed by very experienced endosonographers and on 
protocols approved at Institutional IRB.
Keywords: Hepaticogastrostomy, Echoguided, Cancer.
Resumo
A hepaticogastrostomia e coledocoduodenostomia eco-guia-
das são procedimentos avançados na endoscopia biliopan-
creática e compõe em conjunto a drenagem biliar eco-guiada. 
A hepaticogastrostomia é indicada nos casos de obstrução 
hilar, enquanto a coledocododenostomia é procedimento de 
escolha nas lesões distais. Convém lembrar que a drenagem 
biliar eco-guiada deve ser a segunda opção depois da falha 
da colangiografi a endoscópica retrógrada. A indicação destes 
procedimentos deve ter alcance multidisciplinar e compartilhar 
a informação com o paciente ou responsável legal. A hepatico-
gastrostomia é método factível quando realizada por endos-
copistas com profi ciência em endoscopia biliopancreática e 
eco-endoscopia avançadas. A drenagem biliar eco-guiada 
deve ser realizada, atualmente, em condições rigorosas de 
protocolo em instituições de ensino.
Unitermos: Hepatogastrostomia, Ecoguiada, Câncer.
Introduction
Novel approaches to biliary drainage using EUS (EUSBD) 
guided puncture of the bile duct – the common bile duct 
(CBD) or the left hepatic duct are now possible in cases 
where ERCP fails1. After EUS access to the bile duct, 
drainage can be accomplished by either the transpapil-
lary route (rendezvous and antegrade techniques2) or 
the transmural route. Transmural bile duct drainage under 
EUS effectively creates a bilio-digestive anastomosis, since 
the stent is placed across the GI tract wall and the bile 
duct. Whereas transmural extrahepatic bile duct drainage 
under EUS (i.e. EUS-guided choledocho-duodenostomy) 
has been covered in the literature, we will focus in this 
chapter on transmural intrahepatic bile duct drainage, 
commonly referred to as EUS-guided hepaticogastros-
tomy (EUS-HG).
General patient, equipment and operator requirements 
for EUSBD are listed in further. We will further describe 
here the equipment and devices required for EUS-HG, 
common to most other EUSBD approaches. A step-by-
step description of EUS-HG will be presented next. Finally, 
the specifi c place of EUS-HG within the context of other 
EUSBD approaches will be discussed and the published 
literature on it briefl y reviewed.
Equipment and Devices
A - Interventional EchoendoscopesAround 1990, the Pentax-Corporation developed an 
electronic convex curved linear array echoendoscope 
(FG32UA) with an imaging plane in the long axis of the 
endoscope and aligned with the instrumentation plane. This 
Artigo Original
EUS-guided Hepaticogastrostomy: how should it be 
handled?
Hepaticogastrostomia eco-guiada: qual é sua aplicabilidade?
EVERSON L. A. ARTIFON1
1. Professor Livre-docente da Universidade de São Paulo (USP). Coordenador do Setor de Endoscopia Biliopancreática (CPRE) 
do Serviço de Endoscopia do HC-FMUSP. Professor e orientador pleno do Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica da 
FMUSP. Endereço para correspondência: Everson Luiz A. Artifon – Rua Guimarães Passos, 260 – apto. 121 – Vila Mariana – São 
Paulo – SP – CEP.: 04107-030 – email: eartifon@terra.com.br. Recebido em: 29/08/2011. Aprovação em: 14/09/2011.
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E. L. A. ARTIFON
echoendoscope, equipped with a 2.0mm working channel, 
enabled fi ne-needle aspiration biopsy under EUS guidance 
(EUS-FNA). However, the relatively small working channel of 
the FG32UA was a drawback for therapeutic intervention. As 
an example, drainage of a non-bulging pseudocyst using this 
early instrument was soon reported, but it required exchanging 
the echoendoscope for a therapeutic duodenoscope in order 
to insert a stent3. To enable stent placement using an echoen-
doscope, interventional echoendoscopes (FG 38X, EG 38UT 
and EG 3870UTK) were developed by Pentax-Hitachi. The FG 
38X has a working channel of 3.2mm, which allows the inser-
tion of a 8.5 French stent or nasocystic drain. The EG38UTand 
EG3870UTK have larger working channels of 3.8mm and are 
equipped with an elevator, thereby allowing the placement of 
a 10 French stent4,5.
The Olympus Corporation has also developed convex linear 
array echoendoscopes. The GFUC 30P has a biopsy channel 
of 2.8mm, which enables the placement of 7 French stents or 
nasocystic catheters. This echoendoscope is also equipped 
with an elevator. A new prototype, the GFUCT 30, has a 
larger working-channel of 3.7mm allowing the placement 
of a 10 French stent. The main drawback of convex linear 
array echoendoscopes is the more limited imaging fi eld (120° 
using the Pentax and 180° using the Olympus) produced 
by an electronic transducer. The Olympus instruments are 
coupled with the Aloka processor or with a smaller processor 
(Suzie).
B- Needles And Accessories For Drainage
As already described, needles used for bile duct access 
under EUS can be categorized into fl exible, cautery needles 
(needle-knives or fi stulotomes) and stiff, cutting needles 
(EUS-FNA needles). Needle knives can be diffi cult to 
visualize endosonographically. The “Zimmon” needle-knife 
(Wilson-Cook Corporation, Winston Salem, North Carolina, 
USA) has a large gauge needle that is relatively easy to visu-
alize compared to other needle-knives. Cautery is usually 
required to penetrate through the intervening structures 
into the bile duct when a needle-knife is used1. A cysto-
tome is a more stable diathermic sheath and has a round 
cutting tip instead of a needle. Cystotomes are commonly 
used during pancreatic pseudocyst drainage4.The calibre 
used for pseudocyst drainage is usually 8.5 to 10 French. A 
modifi ed small calibre cystotome (6 French), also referred 
to as “fi stulotome” (Endolfl ex, Voerde, Germany) is more 
convenient for EUSBD.
 
Standard EUS-FNA needles are well visualized endosono-
graphically and can be used for non-cautery access to the bile 
duct. The drawback of the most commonly used EUS-FNA 
needles is their small caliber (22 or 23 G) allowing only 0.018 
inch guidewires. Using a larger 19G FNA needle (Wilson-
Cook Corporation), a 0.0035 inch guidewire can be inserted 
through the needle into the dilated bile duct. As explained 
in Chapters 13-14 and 16-17, one of the main problems with 
EUS-FNA needle access to the duct is the diffi culty in manip-
ulating the guidewire through the needle. The main trouble is 
the “stripping” of the wire coating, which in turn risks leaving 
part of it into the patient. Furthermore, a strip-off or cut-off 
wire usually prevents stent insertion over it, which results in 
procedural failure unless a repeat puncture is attempted. As 
the intrahepatic bile duct rapidly collapses upon initial punc-
ture, and the subsequent contrast or bile extravasation may 
substantially impair the endosonographic view, repeat punc-
ture is not always feasible when EUS-HG is the approach to 
EUSBD pursued.
To solve the problem of guidewire damage with standard 
EUS-FNA needles, we worked with Cook Medical to design 
a new special needle called the EchoTip® Access Needle. 
This needle is original because it has a sharp stylet that 
makes it relatively easy to insert the needle into the bile duct, 
the pancreatic duct or a pseudocyst. When the stylet is with-
drawn, the outer needle sheath is left in place with a blunt, 
non cutting tip. Manipulation of the guidewire without incur-
ring the risk of damaging the guidewire is easy with this blunt 
tipped needle sheath.
Technique of Eus-Guided Hepatico-
Gastrostomy (Eus-Hg)
As in the alternative extrahepatic access EUSBD technique 
for transmural drainage (i.e., choledochoduodenostomy), 
EUS-HG is closely related to EUS-guided drainage of pancre-
atic pseudocysts4. In all these cases, the target is imaged 
under EUS and punctured with a needle. The puncture tract 
is then dilated (using cautery, mechanical devices, or both), 
and a stent is placed across the puncture tract to drain the 
duct or the pseudocyst into the GI tract lumen.
EUS-guided hepaticogastrostomy was fi rst reported in 
2003. Burmester and coworkers used EUS-HG in a Billroth 
II patient with unresectable pancreatic cancer and failed 
ERCP because of tumor infi ltration of the papilla. In the same 
series, another patient with recurrent gastric cancer and 
total gastrectomy had a transmural stent placed across the 
jejunal wall below the gastrojejunostomy, i.e. EUS-guided 
hepaticojejunostomy6. We also reported in 2003 EUS-HG 
in a patient with subtotal gastrectomy and recurrent malig-
nancy. The left biliary system was inaccessible, because a 
metal stent had been previously placed percutaneously in 
the right hepatic duct across the confl uence7.
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The procedural steps of EUS-HG are as follows. Using an 
interventional echoendoscope, the dilated left hepatic duct 
(usually segment III) is well visualized. EUS-HG is then 
performed under combined fl uoroscopic and ultrasound 
guidance, with the tip of the echoendoscope positioned such 
that the ultrasound transducer is either in the middle part of 
the small curvature of the stomach or slightly upwards, closer 
to the cardia. A needle (19 G, EchoTip® Access Needle, 
Cook Ireland Ltd., Limerick, Ireland) is inserted transgastri-
cally into a peripheral branch of the left hepatic duct, and 
contrast medium is injected. Before contrast is injected, bile 
can be aspirated through the needle in order to confi rm the 
intraductal position of the needle tip. Opacifi cation delineates 
fl uoroscopically the dilated biliary tree down to the point 
of obstruction. The needle is exchanged over a guidewire 
(0.02 inch diameter, Terumo Europe, Leuven, Belgium) for 
a 6.0 French diathermic sheath (Cysto-Gastro set, Endo-
Flex, Voerde, Germany), which is then used to enlarge the 
channel between the stomach (or jejunum in patients with 
total gastrectomy) and the left hepatic duct. The diathermic 
sheath is advanced across the intervening liver parenchyma 
by using cutting

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