Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O Músculo Cardíaco, O Coração como uma Bomba e a Função das Valvas Cardíacas · Coração direito bombeia sangue para os pulmões · Coração esquerdo bombeia sangue para os órgãos periféricos · Cada coração é uma bomba pulsátil de 2 câmaras · Os átrios são bombas mais fracas (bomba de escorva), que propelem sangue para os ventrículos, já os ventrículos fornecem a força principal para bombear o sangue para o pulmão ou circulação periférica FISIOLOGIA DO MÚSCULO CARDÍACO · Coração possui 3 tipos de músculo: M. atrial, M. ventricular e as fibras especializadas excitatórias e condutoras · Os Mm. atrial e ventricular se contraem como os M. esqueléticos, porém com duração muito maior · As fibras excitatórias e condutoras se contraem muito pouco, pois contém poucas fibras contrateis, mas apresentam descargas rítmicas automáticas, em forma de potencial de ação, e fazem condução desse potencial pelo coração (controla os batimentos cardíacos) · Fibras musculares cardíacas se dispõem em malhas, combinando, descombinando e posteriormente recombinando-se · M. cardíaco é estriado, como o esquelético, contém miofibrilas com filamentos de actina e miosina, que se dispõem lado a lado e deslizam durante a contração muscular MIOCÁRDIO COMO UM SINCÍCIO · Sincício- massa multinucleada de citoplasma formada pela fusão de células originalmente separadas · Os discos intercalados são membranas celulares que separam uma célula de outra · Em cada disco intercalar as membranas celulares se fundem, de modo a formar junções do tipo GAP, que permite a passagens de íons de uma célula a outra, permitindo assim que a excitação em uma célula provoque seja rapidamente propagada · Há dois sincícios, o atrial e o ventricular · Os átrios e os ventrículos são separados por tecido fibroso que circundam as aberturas das valvas atrioventriculares, e os potenciais não atravessam essa barreira fibrosa, são conduzidos por um feixe atrioventricular · A divisão em dois sincícios permite a que os átrios se contraiam pouco tempo antes dos ventrículos, dando assim maior eficiência do bombeamento cardíaco POTENCIAL DE AÇÃO NO MÚCULO CARDÍACO · O potencial intracelular passa de -85 mV para +20 mV durante cada batimento · Após o potencial em ponta inicial a membrana exibe um platô, e depois repolarização repentina · O platô faz com que a contração seja 15 vezes mais demorada que no esquelético · No músculo esquelético o potencial de ação é causado inteiramente pela abertura súbita dos canais de sódio (Na+) rápidos, provocando o influxo de sódio e posteriormente seu fechamento abrupto, ocorrendo então a repolarização. O processo todo ocorre dentro de um milissegundo · No músculo cardíaco o potencial é gerado tanto pelos canais de sódio rápidos como canais de cálcio lentos (canais de cálcio-sódio) · A permanência dos canis de cálcio-sódio abertos leva ao influxo de sódio e cálcio para dentro da célula, mantendo assim a célula despolarizada, provocando o platô · O influxo de íons cálcio ativa o processo de contração muscular · Imediatamente após o início do platô, a membrana se torna 5 vezes mais impermeável aos íons potássio, que possuem carga positiva, dificultando a repolarização · Quando canais lentos de cálcio se fecham a membrana volta a ser permeável aos íons potássio, permitindo assim, uma perda rápida de potássio, provocando o retorno do potencial de ação · Os canais lentos de sódio se fecham dentre de 0,2 a 0,3 segundos · A condução de sinal pelas fibras musculares é de 0,3 a 0,5 m/s, a velocidade de condução nas fibras de Purkinje chega a 4m/s · O período refratário do coração é o intervalo de tempo em que um impulso cardíaco normal não pode reexcitar uma área já excitada do miocárdio · O período normal refratário do ventrículo é de 0,25 a 0,3 s, do átrio é de 0,15 segundos · Há o período refratário relativo de cerca de 0,05s, durante o qual é mais difícil excitar o músculo nas condições normais, salvo por impulso excitatório mais intenso (contração prematura) · A contração cardíaca é de 0,2s para o músculo atrial e 0,3s para o músculo ventricular CICLO CARDÍACO · É o conjunto de eventos que ocorre o início de um batimento cardíaco e o início do próximo batimento · O ciclo inicia com a geração espontânea de potencial de ação no nodo sinusal, na parede superior do átrio direito · Esse potencial se difunde pelos dois átrios e pelo feixe atrioventricular para os ventrículos · O atraso é de 0,1s entre a passagem de impulso do átrio para o ventrículo, permitindo assim que o sangue sai do átrio e chegue ao ventrículo antes de sua forte contração Diástole e Sístole · Sístole é o período de contração · Diástole é o período de relaxamento Eletrocardiograma e ciclo cardíaco · O eletrocardiograma mostra as ondas P, Q, R, S e T · A onda P é causada pela disseminação da despolarização, seguida de contração atrial · Passados cerca de 0,16s, as ondas QRS surgem como resultado da despolarização dos ventrículos, o que inicia a contração ventricular, o complexo QRS inicia antes da sístole ventricular · A onda T ventricular representa a repolarização dos ventrículos, quando suas fibras começarem a relaxar. A onda T surge pouco antes do final da contração ventricular Átrios como bombas de escova · Cerca de 80% do sangue flui diretamente dos átrios para os ventrículos · A contração atrial serve para mandar os 20% restante de sangue para os ventrículos · O coração pode operar normalmente sem esses 20%, pois possui capacidade de bombear 300% a 400% a mais de sangue do que o necessário para o corpo nas condições normais · Ondas da pressão atrial: a,c e v (ver figura 9.5 – Guyton cap. 9 11ºed) · A onda a é causada pela contração atrial, AD de 4 a 6 mmHg e AE de 7 a 8 mmHg · A onda c ocorre quando o ventrículo começa a se contrair, causada pelo ligeiro refluxo de sangue para os átrios e pelo abaulamento para trás das valvas atrioventriculares · A onda v ocorre perto do final da contração ventricular, devido ao lento fluxo de sangue das veias para dentro dos átrios, quando a contração ventricular termina as valvas atrioventriculares se abrem e o sangue flui para os ventrículos, provocando o desaparecimento da onda v Função dos ventrículos como bombas · Enchimento ventricular: durante a sístole ventricular as valvas A-V estão fechadas provocando enchimento dos átrios · O enchimento ocorre em 3 partes 1. Período de enchimento rápido ventricular- ocorre devido à baixa pressão dos ventrículos durante o início de sua diástole e pressão alta nos átrios devido seu enchimento, levando a abertura das valvas A-V, e escoamento rápido de sangue aos ventrículos 2. Segundo terço- o sangue que chega aos ventrículos corresponde à quantidade de sangue que chega nos átrios vindo das veias 3. Último terço- contração atrial e impulso adicional de sangue para o ventrículo Esvaziamento ventricular durante a sístole · Período de contração isovolumétrica- imediatamente após a contração ventricular há um aumento abrupto na pressão ventricular, levando ao fechamento das valvas A-V, mas é necessário mais 0,02 a 0,03s para que ocorra a abertura das válvulas semilunares (aórtica e pulmonar). Durante esse período a tensão aumenta, mas não ocorre encurtamento de fibras musculares · Período de ejeção- quando a pressão no interior do ventrículo esquerdo aumenta 80mmHg e a do ventrículo direito 8 mmHg, há a abertura das valvas semilunares e o sangue flui para as artérias. Cerca de 70% do esvaziamento ocorre no primeiro terço (período de ejeção rápida) e os outros 30% ocorre nos outros 2 terços (período de ejeção lenta) Relaxamento isovolumétrico · No final da sístole o relaxamento ventricular começa repentinamente, provocando uma diminuição na pressão ventricular · O sangue nas artérias tende ao refluxo, fechando assim as valvas aórticas e pulmonar · Durante mais 0,03 a 0,06s o músculo ventricular tende a se relaxar, gerando o relaxamento isovolumétrico, nesse momento abrem se as valvas A-V Volumes diastólico final, sistólico final e débito sistólico · Volume diastólico final- éo volume de sangue que chega aos ventrículos durante a diástole, ou seja, seu enchimento, pode aumentar o volume de 110 a 120 ml · Débito sistólico- é a quantidade de sangue que diminui devido a sístole no ventrículo, varia de 70 ml · Volume sistólico final- é a quantidade de sangue restante no ventrículo, de 40 a 50ml · Fração de ejeção- a fração de volume final diastólico que é impulsionado, normalmente 60% Curvas das pressões aórticas · Quando o ventrículo se contrai a pressão ventricular aumenta, a valva aórtica se abre, a pressão ventricular continua a subir, porém mais devagar · A entrada de sangue na aorta faz com que sua pressão suba para 120 mmHg, a parede da aorta mantém sua pressão elevada mesmo depois do fechamento da valva · Há uma incisura na curva de pressão na aorta, provocada pelo rápido período de refluxo sanguíneo · Após o fechamento da valva a pressão na aorta cai vagarosamente, devido ao fluxo continuo para os vasos periféricos, a pressão diastólica na aorta é de aproximadamente 80mmHg · As curvas de pressão no VD e na artéria pulmonar é semelhante, entretanto os valores de pressão mudam para aproximadamente um sexto dos do lado esquerdo FUNCIONAMENTO DAS VALVAS Valvas A-V · Tricúspide e mitral- evitam refluxo do sangue dos ventrículos para os átrios, quase não necessitam de pressão retrograda para se fechar, são finas e membranosas · Semilunares- impedem o refluxo da aorta e artérias pulmonares para o ventrículo, necessitam de fluxo retrógrado rápido por alguns milissegundos para se fecharem, são mais pesadas · As valvas abrem e fecham passivamente, fecham com pressão retrógrada do sangue, e se abrem quando a pressão leva ao fluxo sanguíneo para frente · Os músculos papilares, ligados aos folhetos das valvas A-V pelas cordas tendíneas fazem com que na sístole haja uma aproximação das paredes das valvas aos ventrículos, impedindo que o sangue provoque um grande abaulamento das valvas SONS CARDÍACOS E BOMBEAMENTO CARDÍACO · Os sons auscultados são provenientes dos folhetos valvares e os líquidos que as banham vibram durante o fechamento das valvas · Quando os ventrículos se contraem, ouve-se o primeiro som, do fechamento das valvas A-V (timbre baixo e duração longa) - primeira bulha · Quando as valvas aórtica e pulmonar se fecham, no final da sístole, ouve-se rápido a segunda bulha Uso de energia pelo coração O miocárdio utiliza energia química para realizar trabalho de contração, essa energia é derivada da oxidação dos ácidos graxos, e em menor proporção de outros nutrientes como lactato e glicose Durante a contração do musculo cardíaco a maior parte da energia química é convertida em calor, e a menor parte em trabalho de contração (cerca de 20 a 25% sendo essa sua eficiência) REGULAÇÃO DO BOMBEAMENTO CARDÍACO · Em repouso o coração bombeia 4 a 6 litros por minuto, durante o exercício é necessário aumentar de 4 a 7 vezes essa quantidade · Meios de regulação: 1. Regulação cardíaca intrínseca, resposta ao volume sanguíneo que chega ao coração 2. Controle da força de bombeamento e frequência cardíaca pelo sistema nervoso autônomo Regulação intrínseca do bombeamento cardíaco- mecanismo de Frank-Starling · Na maioria das vezes a quantidade de sangue bombeada pelo coração e determinada pela quantidade que chega pelas veias, chamado retorno venoso · Cada tecido periférico possui seu fluxo local de sangue, e todos os fluxos locais se combinam e retornam pelas veias para o átrio direito. O coração então bombeia o sangue que chegou até ele para as artérias · O mecanismo de Frank-Starling diz que quanto mais a parede do miocárdio de distende durante o enchimento, maior será a força da contração e maior a quantidade de sangue bombeado para a aorta Controle do coração pela inervação simpática e parassimpática · Os estímulos simpáticos podem aumentar o debito cardíaco, quantidade de sangue bombeada por minuto, em até 100% · Os estímulos parassimpáticos (vagais) podem reduzir o debito cardíaco a ate zero ou quase zero · SIMPÁTICO- aumentam a frequência cardíaca de 70 para 180 a 200, aumentam a força de contração, aumentando o volume bombeado e a pressão de ejeção. A inibição dos nervos simpáticos leva a diminuição de 30% do bombeamento cardíaco, pois durante circunstâncias normais, as fibras simpáticas têm descarga contínua · PARASSIMPÁTICO- pode parar o batimento cardíaco por segundos, porém o coração consegue ainda bater entre 20 a 40 vezes por minuto, enquanto o estimulo parassimpático continuar, quando forte pode diminuir a força de contração por 20 a 30% As fibras vagais estão mais nos átrios que nos ventrículos, por isso reduz a frequência cardíaca e não diminui de forma acentuada a contração EFEITO DOS ÍONS POTÁSSIO E CÁLCIO NO FUNCIONAMENTO CARDÍACO Efeito dos íons potássio · O excesso de K+ extracelular faz com que o coração fique flácido e se dilate, diminui a frequência dos batimentos · Grandes quantidades podem impedir os impulsos do feixe A-V · Elevação de potássio a 2 ou 3 vezes os valores normais podem levar a fraqueza e ritmos cardíacos anormais que chegam a ser fatais · A alta concentração de potássio diminui o potencial de repouso das membranas das fibras miocárdicas, à medida que o potencial de membrana diminui, a intensidade do potencial de ação também, o que faz as contrações do coração serem mais fracas Efeito dos íons cálcio · Em alta quantidade provoca contrações, e sua deficiência causa flacidez cardíaca Efeito da temperatura · O aumento da temperatura leva a permeabilidade da membrana plasmática aos íons que controlam o aumento do fluxo cardíaco EXCITAÇÃO RÍTMICA DO CORAÇÃO Nodo sinoatrial · Faixa pequena, achatada e elipsoide de músculo cardíaco especializado · Póstero-lateral superior do átrio direito · Quase não possuem fibras musculares · As fibras do nodo sinusal se conectam diretamente com as fibras musculares atriais, afim de conduzir impulsos · Controla a frequência dos batimentos cardíacos de todo o coração · As fibras sinoatriais possuem potencial de repouso de -55 a -60 mV, devido a maior permeabilidade de íons Ca++ e Na+, que neutralizam boa parte da negatividade · Os canais de potássio estão inativados devido ao potencial de -55mV, fazendo com que os canais de sódio-cálcio atuem no potencial de ação fazendo com que ocorra mais lentamente a polarização e a repolarização · A grande quantidade de íons sódio no meio extracelular provoca a entrada desses íons dentro da célula através de canais de sódio abertos, entre os batimentos cardíacos, elevando gradualmente o potencial de repouso da célula para -40mV · Ao chegar em -40mV os canais de sódio-cálcio são abertos resultando no potencial de ação · Após o potencial de ação os canais de sódio se inativam dentro de 100 a 150 milissegundos, e canais de potássio se abrem, assim para-se o influxo de Ca++ e Na+ e acontece a difusão de K+ para fora da célula · Os canais de potássio continuam abertos causando uma hiperpolarização, havendo posteriormente o fechamento dos canais de potássio e o escoamento de íons sódio e cálcio para dentro da célula, provocando o aumento do potencial de repouso e repetição do ciclo Vias intermodais e transmissão do impulso cardíaco · A transmissão é rápida, cerca de 0,3 m/s a 1 m/s dependendo da parte do átrio · As vias internodais anterior, média e posterior são semelhantes as fibras de Purkinje, e possuem maior velocidade de condução Nodo atrioventricular e o retardo na condução · O nodo A-V está na parede posterior do átrio direito, atrás da valva tricúspide · O retardo no nodo A-V e no feixe A-V é de aproximadamente 0,13s, isso somado ao atraso de 0,03s desde o nodo sinusal, provoca um retardo de 0,16s até que o impulso chegue ao tecido ventricular · A condução lenta é provocada devido ao reduzido número de junções do tipo GAP Sistema de Purkinje ventricular · Conduzem muito rápido os impulsos, cerca de 1,5 a 4 m/s, · A transmissão rápida é devido a alta quantidade de junções do tipo GAP nos discos intercalados entre as células das fibrasde Purkinje · Essas fibras contem poucos miofibrilas, fazendo com que se contraiam pouco ou nada durante a transmissão do impulso · São calibrosas, maiores até que as fibras musculares ventriculares · O impulso é unidirecional e anterógrado, sendo assim, não há condução retrograda de impulsos dos ventrículos para os átrios · Após atravessar o tecido fibroso, a porção distal do feixe A-V se prolonga para baixo, pelo septo interventricular, e posteriormente se divide em direita e esquerda, que se ramifica depois · Cerca de 0,03s são necessários para que o impulso percorra todo seu caminho após chegar as fibras de Purkinje · O tempo total de transmissão do impulso cardíaco, desde o início dos ramos ventriculares até a última fibra miocárdica, no coração é de 0,06s, pois o impulso é conduzido em espiral Marca passo do coração · O nodo A-V emite descarga intrínseca de 40 a 60 vezes por minuto, as fibras de Purkinje de 15 a 40 vezes e o nodo sinusal de 70 a 80 vezes · O nodo sinusal então é o mais rápido, provocando assim, a condução de impulsos antes do nodo atrioventricular e as fibras de Purkinje se auto excitem, sendo então, praticamente sempre, o marca passo do coração · Caso alguma outra parte do coração venha a desenvolver frequência de descargas rítmicas mais rápidas que a do nó sinoatrial, esse marca-passo é chamado de ectópico, podendo comprometer significativamente o bombeamento sanguíneo · Caso o impulso seja bloqueado no nodo sinoatrial, o outro marca-passo se encontra no nodo A-V · Caso o bloqueio ocorra no nodo atrioventricular, os átrios continuam a se contrais normalmente por impulsos do sono sinusal, e as fibras de Purkinje promovem os impulsos de 15 a 40 batimentos por minuto, entretanto leva-se de 5 a 20 segundos para as fibras saírem do seu estado de supressão e se auto excitarem Estímulos Simpáticos e Parassimpáticos · os nervos parassimpáticos distribuem-se majoritariamente nos nodos, pouco menos na musculatura atrial e muito pouco na musculatura ventricular · Os nervos simpáticos distribuem-se por todas as porções do coração · Os estímulos parassimpáticos provocam a liberação de acetilcolina que diminui o ritmo do nodo sinusal e reduz a excitabilidade das fibras juncionais A-V, lentificando os impulsos para os ventrículos · Caso o estimulo parassimpático seja muito forte pode provocar a interrupção total dos estímulos do nodo sinoatrial, sendo assim, depois de 5 a 20s ocorre a auto excitação das fibras de Purkinje, esse processo é chamado escape ventricular · A acetilcolina promove uma maior permeabilidade da membrana a íons potássio, causando um excesso de vazamento desse íon para fora da membrana, promovendo uma hiperpolarização · O estimulo simpático promove aumento da frequência de descargas elétricas no nodo sinoatrial, aumento da velocidade de condução e excitabilidade em todo o coração, e o aumento na força de contração muscular atrial e ventricular · O estimulo simpático promove a liberação de noroepinefrina, que promove a permeabilidade das fibras aos íons cálcio e sódio ELETROCARDIOGRAMA NORMAL · O impulso cardíaco passa através do coração, gerando corrente elétrica que se propaga do coração aos tecidos adjacentes que os circundam, pequena parte também na superfície onde são colocados os eletrodos · Intervalo P-Q ou P-R – começo da estimulação elétrica nos átrios e o começo da estimulação dos ventrículos, cerca de 0,16 s · Intervalo Q-T – a contração ventricular dura aproximadamente o início da onda Q até o final da onda t, 0,35 s · Se colocar um eletrodo direto no ventrículo e outro em outra parte do corpo a marcação será de 3 a 4 mV, em comparação aos 110 mV do músculo cardíaco, se colocado no braço ou pé, o complexo QRS É geralmente de 1 a 1,5 mV · A determinação da frequência cardíaca é determinada pelo inverso do intervalo de tempo entre dois batimentos cardíacos, ex: o intervalo de tempo entre dois batimentos normal é de 0,83 s, 60/0,83=72 batimentos por minuto · Derivação 1 – terminal negativo no braço direito, terminal positivo no braço esquerdo · Derivação 2- terminal negativo no braço direito e terminal positivo na perna esquerda · Derivação 3- terminal negativo no braço esquerdo e terminal positivo na perna esquerda · Lei de Einthoven- a soma das duas derivações conhecidas equivale a terceira
Compartilhar