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Anatomia macroscópica do diencéfalo

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Anatomia Macroscópica do Diencéfalo
· Forma o cérebro juntamente com o telencéfalo. 
· O telencéfalo encobre quase completamente o diencéfalo, podendo ser visto apenas na face interior do cérebro.
· O diencéfalo compreende as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo (todas em relação com o III ventrículo).
· III Ventrículo 
· Cavidade do diencéfalo.
· Estreita fenda ímpar e mediana.
· Se comunica com o IV ventrículo pelo aqueduto cerebral, e com os ventrículos laterais pelos forames interventriculares (de Monro).
· Existe o sulco hipotalâmico, que se estende do aqueduto cerebral até o forame interventricular.
· As porções da parede acima desse sulco pertencem ao tálamo, e as abaixo, ao hipotálamo.
· Unindo os dois tálamos e atravessando em ponte a cavidade ventricular, observa-se a trave de substancia cinzenta, a aderência intertalâmica (ausente em 30% dos indivíduos)
· No assoalho do III ventrículo, existe as seguintes formações: quiasma óptico, infundíbulo, túber cinéreo e corpos mamilares, pertencente ao hipotálamo.
· Posteriormente ao tálamo e formando a parede posterior do III ventrículo, encontramos o epitálamo, cujo principal componente é a glândula pineal.
· Os limites do III ventrículo são:
· Teto: tela corióide e fórnix;
· Assoalho: quiasma óptico, túber cinéreo + infundíbulo, corpos mamilares (todos pertencentes ao hipotálamo), e uma linha imaginária que vai dos corpos mamilares à comissura posterior (divisão entre diencéfalo e mesencéfalo);
· Parede lateral: tálamo e hipotálamo;
· Parede anterior: comissura anterior e lâmina terminal (pertencentes ao telencéfalo);
· Parede posterior: epitálamo;
 
· As evaginações do diencéfalo durante o desenvolvimento deixam quatro recessos na parede do III ventrículo. São eles:
· Recesso óptico: ao nível do quiasma óptico (para formação nervos ópticos e retina);
· Recesso infundibular: ao nível do infundíbulo (para formação da neuro-hipófise);
· Recesso pineal: ao nível da glândula pineal (para formação da pineal);
· Recesso supra-pineal: acima do corpo pineal.
· Tálamo
· Os tálamos são duas massas ovóides de substância cinzenta, unidas através de tecido nervoso cinzento: a aderência intertalâmica. 
· Seus limites são:
· Superior: assoalho do ventrículo lateral;
· Inferior: hipotálamo e subtálamo (mais lateral);
· Lateral: cápsula interna;
· Medial: terceiro ventrículo.
· Sua superfície dorsal é revestida por uma lâmina de substância branca, o extrato zonal do tálamo, que se estende à sua face lateral onde recebe o nome de lâmina medular externa
· É subdividido por uma lâmina interna de substância branca em forma de “Y”, nas regiões:
· N. Anterior + N. Medial: relacionadas ao sistema límbico (regula as emoções) e SNA;
· N. Laterais: relacionados com sensibilidade e motricidade;
· N. Posteriores: visão e audição.
· No interior da lâmina medular interna existem pequenas massas de substância cinzenta que constituem os núcleos intralaminares do tálamo.
· O corpo geniculado medial faz parte da via auditiva; o lateral, da via óptica, e ambos são considerados por alguns autores como constituindo uma divisão do diencéfalo denominada metatálamo.
· Como regiões importantes do tálamo, temos:
· Extremidade anterior: tubérculo anterior do tálamo;
· Extremidade posterior: pulvinar, que se projeta sobre o metatálamo.
· No metatálamo encontramos o corpo geniculado medial, pertencente à via auditiva, e o corpo geniculado lateral, pertencente à via óptica.
· Todos os impulsos sensitivos, antes de chegarem ao córtex, fazem relé no tálamo, com exceção dos olfatórios.
· Hipotálamo
· É parte do diencéfalo que se dispõe nas paredes do terceiro ventrículo, abaixo do sulco hipotalâmico que o separa do tálamo.
· Relacionadas sobretudo com o controle da atividade visceral.
· Uma das áreas mais importantes do cérebro, regula o sistema nervoso autónomo e as glândulas endócrinas e é o principal responsável pela homeostase.
· Apresenta algumas formações anatômicas visíveis na face inferior do cérebro:
· Corpos Mamilares: substância cinzenta parte do sistema límbico;
· Quiasma óptico: cruzamento de fibras do trato óptico;
· Túber Cinéreo: substância cinzenta entre o infundíbulo e os corpos mamilares;
· Infundíbulo: sustenta a hipófise, que está situada inferiormente
· Epitálamo
· É a denominação dada à porção póstero-superior do diencéfalo cujos principais componentes são:
· Glândula Pineal: glândula endócrina secretora de melatonina quando em ausência de luz, responsável pelo ritmo circadiano e inibição das gônadas, ela esta situada na linha media acima e entre os colículos superiores. Caso haja lesão nessa glândula, o paciente perde o reflexo de olhar para cima, pois ao nível desses colículos esta o núcleo de Edinger-Westphal (pertencente ao complexo óculo-motor).
· Comissura Posterior: feixes de fibras transversais que intercruzam-se logo abaixo da glândula pineal. Representa o limite entre o mesencéfalo e o diencéfalo. Também relacionado à convergência do núcleo de Edinger-Westphal do 3º par craniano.
· Comissura das Habênulas: fibras que se entrecruzam logo acima da glândula pineal que provêm de um pequeno triângulo situado de cada lado ( trígono das habênulas).Acima destas está situado o 3º ventrículo. Essa comissura também faz parte do Sistema Límbico.
· Subtálamo
· É uma pequena área de difícil visualização (por localizar-se internamente) situada abaixo do tálamo, na divisão com o mesencéfalo. 
· Seus limites:
· Superior: tálamo;
· Lateral: cápsula interna;
· Medial: hipotálamo.
· O subtálamo não se relaciona com as paredes do III ventrículo nem com a superfície externa, por isso, só pode ser visualizado em cortes coronais do diencéfalo. 
· Como principal formação do subtálamo tem-se o núcleo subtalâmico, o qual apresenta conexões com o globo pálido exercendo função importante na motricidade extra-piramidal. 
· A lesão nessa região causa hemibalismo (movimentos anormais e violentos das extremidades que levam a exaustão e não desaparecem com o sono).

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