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Estágio III

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BENEDITA KALINNA ALVES XEREZ
PLANO ADAPTADO COVID
ESTÁGIO III
Trabalho de produção textual individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, na disciplina Estágio Obrigatório III para o Curso de Serviço Social. Orientações reformuladas devido à pandemia COVID-19. 
Tutor de sala: Nara Mota
 
 
Sobral- Ceará
2021
Sumário
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	DESENVOLVIMENTO	3
2.1	Conhecer a instituição estudada e sua utilidade no âmbito do território onde está localizada, com destaque para a atuação do assistente social dentro do serviço.	3
2.2	Conhecer a atuação do assistente social (gestor, coordenador, responsável por alguma atividade específica), a organização desse serviço escolhido e as etapas do processo de acolhida e atendimento junto ao público.	5
2.3	Elaboração do Relatório Final de Estágio.	7
3.	REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA	10
	
 INTRODUÇÃO
Este presente trabalho Plano Adaptado Covid-19 Estágio em Serviço Social III, que é uma disciplina de caráter curricular obrigatório e tem por objetivo a capacitação profissional do aluno inserido no espaço institucional, de modo a capacitar e possibilitar uma aproximação com a realidade vivenciada pelos indivíduos na sociedade, em conjunto com o conhecimento teórico-metodológico que habilita o aluno para um bom exercício profissional.
O Plano Adaptado Covid-19 Estágio em Serviço Social I, teve como objetivo de pesquisar e analisar as possibilidades e limitações dos profissionais do Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS do município de Santa Quitéria. Contando com as principais características estruturais, programas e serviços em que se oferece, visando compreender as possibilidades e limites da instituição nas quais visa à garantia dos direitos para que os mesmos não sejam violados e a preservação dos direitos familiares.
O Objetivo do Plano Adaptado Covid-19 Estágio em Serviço Social II, foi o fortalecimento de vínculos de familiares que cuidam dos idosos visando a prevenção da situação de direitos, levando informações de acordo com o Estatuo do Idoso e sobre a lei que atua na defesa nos direitos dos idosos e familiares. Buscando levar as principais causas da perda dos vínculos e pontuar a intervenção do Assistente Social institucionalizar as famílias dos idosos com os vínculos fragilizados. Fazendo com que diminua os casos de negligência contra a pessoa idosa no município de Santa Quitéria.
 DESENVOLVIMENTO
Conhecer a instituição estudada e sua utilidade no âmbito do território onde está localizada, com destaque para a atuação do assistente social dentro do serviço.
Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, constitui de uma unidade responsável pela oferta de serviços de proteção básica do Sistema Único de Assistência Social, nas áreas de vulnerabilidade e risco social.
No município de Santa Quitéria do estado do Ceará, fica localizado o Centro de Referência Especializada de Assistência Social – CREAS MARIA ARACI PARENTE MARTINS, situada na Rua Francisco Martins Filho, 712, no bairro Centro. Um equipamento de proteção social especial (PSE), e por extensão territorial do município é considerado de pequeno porte II e de gestão básica. Tem uma localização estratégica dando prioridade ao fácil acesso à população a ser atendida. Sendo disponível transportes públicos e a proximidade dos locais de maior concentração do público a ser atendido.
Com intuito de oferecer o serviço de proteção e atendimento especializado a famílias e indivíduos, onde podem ter passado por situação de ameaça ou violação de direitos, como violência física, sexual, cumprimento de medidas socioeducativas e etc. O CREAS é implantado em um imóvel exclusivo, com placa de identificação e espaço exclusivo para a realização de suas atividades. 
Constitui ser uma unidade pública estatal, de prestação de serviços especializados e continuados a indivíduos e famílias com seus direitos violados, promovendo a integração de esforços, recursos e meios para enfrentar dispersão dos serviços e potencializar a ação para os seus usuários, envolvendo conjunto de profissionais e processos de trabalhos que devem ofertar o apoio e acompanhamento individualizado especializado.
O atendimento aos usuários é de todas as faixas etárias e sexos. Onde famílias são acompanhadas na sede do município e na zona rural do município de Santa Quitéria. Os serviços mais comumente ofertados no equipamento são: Serviço de Proteção e Atendimento Especializado á Famílias e Indivíduos (PAEFI). As demandas são identificadas no município, tais como: violência física, psicológica, negligência; violência sexual: abuso e exploração; situação de rua; vivência de trabalho infantil e do PETI em decorrência de situações de risco pessoal e social e cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto de liberdade assistida e de Prestação de serviços.
Os serviços dos CREAS têm impacto direto na reorganização e reestruturação da família. A matricialidade sociofamiliar é o eixo fundante das ações de proteção desenvolvidas no âmbito do SUAS, pois a família, uma vez apoiada e protegida, constitui-se em importante referência para a instituição de vínculos e de participação social. As ações de proteção social às famílias, ao fortalecê-las em seu papel protetivo e socializador, contribuem significativamente para a redução da reincidência dos agravos que provocam a vitimização, agressão e violações e promovendo o empoderamento de seus membros.
Os serviços que são executados no CREAS de Santa Quitéria, para fortalecimento e articulação junto com as demais políticas públicas e com o sistema judiciário de acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, são os seguintes:
· Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos –
PAEFI;
· Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade;
· Serviço Especializado em Abordagem Social;
· Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias;
O principal objetivo do Assistente Social é contribuir para a prevenção de agravamentos e potencialidade de recursos para enfrentamento de situações que envolvem risco pessoal e social, fragilização e rompimento de vínculos familiares. Sendo participativo de todas as políticas públicas do município.
As principais atividades que constituem o trabalho social essencial realizados pelos profissionais do CREAS são: Acolhida; escuta; estudo social; diagnóstico socioeconômico; monitoramento e avaliação do serviço; orientação e
encaminhamentos para a rede de serviços locais; mobilização e fortalecimento do convívio e de redes sociais de apoio; produção de orientações
técnicas e materiais informativos; organização de banco de dados e informações sobre o serviço, sobre organizações governamentais e não governamentais e sobre o Sistema de Garantia de Direitos; dentre outros.
Precisa também ter a capacidade de analisar e compreender situações problemáticas para apontar possíveis soluções. Onde não fica só em campo da teoria, ou seja, as soluções apontadas pela profissional também em prática por ela. 
 
Conhecer a atuação do assistente social (gestor, coordenador, responsável por alguma atividade específica), a organização desse serviço escolhido e as etapas do processo de acolhida e atendimento junto ao público.
No CREAS o Assistente Social, têm o potencial de promover o desenvolvimento pessoal e comunitário, promovendo o resgate da autoestima, a identificação e desenvolvimento de potencialidades e capacidades e de promoção de inserção e participação social. A expansão e a ampliação dos serviços por estes desenvolvidos contribuem com a efetivação de direitos assegurados nas legislações vigentes. Atuam em situações de violação de direitos humanos como trabalho análogo, situação de rua e migração, casos diários.
Tem o papel de executar, coordenar e fortalecer a articulação dos serviços socioassistenciais com
as demais políticas públicas e com o sistema judiciário. 
A Política de Assistência Social é a principal políticas públicas, que tem objetivo a proteção social, com o intuito de garantir a vida, a redução de danos e a prevenção da incidência de riscos; a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e danos; e a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais. Essa política assistencialista é executada através dos Benefícios Assistenciais onde um direito do cidadão e um dever do Estado. 
É desenvolvido pelo assistente social as seguintes atividades no CREAS: Acolhida; escuta; estudo social; diagnostico socioeconômico; monitoramento e avalição do serviço; orientação e encaminhamentos para rede de serviços locais; mobilização e fortalecimento do convívio.
Infelizmente, devido a essa pandemia da COVID-19 não acompanhei o suficiente em atendimentos com o profissional.
Algumas dificuldades no campo profissional foram vistas, por uma equipe reduzida e pela extensão territorial do município e sobre a alta demanda, os profissionais sentem dificuldade em fazer um acompanhamento mais sistemático e eficaz com as famílias. Além da grande quantidade de famílias e acompanhamentos existe também a demanda do poder judiciário e Ministério Público. 
Apesar de todas as dificuldades que foram impostas ao profissional de Serviço Social do CREAS de Santa Quitéria, avalio o serviço prestado como propício para trabalho e para a população do município de Santa Quitéria.
Os desafios que me foi visto, a territorialidade do município é muito expansiva, fazendo com que algumas famílias não fossem atendidas em tempo merecido.
A categoria tem a necessidade de se perceber como classe trabalhadora a fim de somar as lutas frente a um momento de crise do capital e das concepções, como mostra Yolanda Guerra.
Resgatando os valores do profissional e orientando nas ações do assistente social. O profissional do Serviço Social vive um momento de grande desafio, diante da conjuntura atual, de profundo retrocesso e de forte reação.
Elaboração do Relatório Final de Estágio.
O projeto de intervenção foi desenvolvido no campo de estágio no CREAS do município de Santa Quitéria, trazendo temas direcionados sobre direitos da pessoa idosa e seus familiares sobre o cuidado que os mesmos devem ter com o idoso, fazendo com que diminua os casos de negligência contra a pessoa idosa no município de Santa Quitéria. Foi observado a grande quantidade de demandas referentes a pessoas idosas, sendo de maus-tratos, negligências e abandono, causas devidas à falta de informações e orientações sobre os direitos do idoso. 
O projeto vai buscar informações dos direitos e deveres da pessoa idosa de acordo com o Estatuto do Idoso, tentando fazer ao máximo de esclarecimento e orientação as famílias para o fortalecimento vínculos e diminuir a fragilidade existentes com os familiares. Para que possam prevenir as famílias que passam por essa situação de violação de direitos sem precisar ser encaminhados para o Ministério Público. Sendo de fundamental importância para buscar informações sobre os vínculos para que não exista mais uma situação conflituosa com a família. 
Dado em quatro momentos: apresentação à equipe onde são explicados os objetivos e o motivo do qual foi levado a abordar esse projeto; famílias selecionadas que se farão presentes ao longo do projeto; execução do projeto na instituição, onde será voltado para os familiares cuidadores e dos idosos com palestras sobre os direitos, convívio familiar e as dificuldades que os mesmos passam no dia-a-dia; e por fim, momento de lazer com o cuidador e com o idosos.
Em determinado momento da palestra sobre direitos será apresentado também os programas em que a pessoa idosa tem direito, que são: Benefício de Prestação Continua (BPC), Proteção social básica e especial a pessoa idosa, Proteção e Atendimento Especializado á Famílias e Indivíduos (PAEFI). Para fácil entendimento.
Com os resultados esperados do projeto que tenham fácil compreensão dos direitos e deveres dos mesmos, fazendo o fortalecimento dos laços para que haja diminuição de demandas relacionados a violações de direitos no âmbito familiar. Amenizando os confrontos entre o idoso e família, buscando repassar o quanto é importante cuidar do idoso apesar de todas as dificuldades encaradas na fase do envelhecimento.
A profissão de Assistente Social é uma das primeiras atividades laborais a ter reconhecimento legal por parte do Estado, ainda na década de 1950, com a Lei Federal nº 3.252, de 27 de agosto de 1957 e com o Decreto nº 994, de 15 de maio de 1962 essa lei é regulamentada. Foi o Decreto nº 994 que determinou, em seu artigo 6º, que a disciplina e fiscalização do exercício profissional caberiam ao Conselho Federal de Assistentes Sociais (CFAS) e aos Conselhos Regionais de Assistentes Sociais (CRAS), hoje denominados CFESS e CRESS.
Nos anos 90 a profissão assume um novo contorno, tendo como marco o novo Código de Ética (1993) e a nova Lei de Regulamentação da Profissão (Lei Federal nº 8.662 de 7 de Junho de 1993) que, a partir de um acúmulo e amadurecimento sobre as atribuições privativas e competências profissionais, descreve o que deve ser o exercício profissional dos assistentes sociais no Brasil, a partir de uma visão e compreensão de mundo de forma mais crítica. Consolidada pelas bases teóricas e políticas do Serviço Social, a regulamentação possibilitou que na sociedade fosse bem compreendido do ponto de vista técnico. Com a expansão da política de assistência social vem demandando cada vez mais a inserção de assistentes sociais comprometidos com a consolidação do Estado democrático dos direitos, universalização da seguridade social e das políticas públicas.
Os parâmetros antecipam a definição de estratégias e procedimentos no exercício do trabalho que deve ser de privilégios dos assistentes sociais, de acordo com sua competência e autonomia profissional. 
Os profissionais tem seus direitos assegurados à autonomia no planejamento e exercício de seu trabalho, mas objetiva contribuir para fortalecer a intervenção profissional, em consonância com as competências e atribuições privativas asseguradas na Lei 8662/1993.
As atribuições e competências dos profissionais de Serviço Social, são orientadas e norteadas por direitos e deveres constantes no Código de Ética Profissional e na Lei de Regulamentação da Profissão, que devem ser observados e respeitados, tanto pelos profissionais, quanto pelas instituições empregadoras. No que se refere aos direitos dos assistentes sociais, o artigo 2º do Código de Ética assegura: 
Art. 2º - Constituem direitos do/a assistente social: 
a) garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas, estabelecidas na Lei de Regulamentação da Profissão e dos princípios firmados neste Código; b) livre exercício das atividades inerentes à profissão; c) participação na elaboração e gerenciamento das políticas sociais, e na formulação e implementação de programas sociais. d) inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e documentação, garantindo o sigilo profissional; e) desagravo público por ofensa que atinja a sua honra profissional; f) aprimoramento profissional de forma contínua, colocando-o a serviço dos princípios deste Código;
No que se refere aos deveres profissionais, o artigo 3º estabelece: 
Art. 3º - São deveres do/a assistente social:
 a) desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e responsabilidade, observando a Legislação em vigor; b) utilizar seu número de registro no Conselho Regional no exercício da profissão; c) abster-se, no exercício da profissão, de práticas que caracterizem a censura, o cerceamento da liberdade, o policiamento dos comportamentos, denunciando sua ocorrência aos órgãos competentes; d) participar de programas de socorro à população em situação de calamidade pública, no atendimento
e defesa de seus interesses e necessidades.
As competências e atribuições dos assistentes sociais, na política de Assistência Social, nessa perspectiva e com base na Lei de Regulamentação da Profissão, requisitam, algumas competências gerais que são fundamentais à compreensão do contexto sócio-histórico em que se situa sua intervenção: apreensão crítica dos processos sociais de produção e reprodução das relações sociais numa perspectiva de totalidade; análise do movimento histórico da sociedade brasileira, apreendendo as particularidades do desenvolvimento do Capitalismo no país e as particularidades regionais; compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio-histórico, nos cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de ação contidas na realidade; identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão social, considerando as novas articulações entre o público e o privado.
São essas competências que permitem ao profissional realize a análise crítica da realidade, para, a partir daí, estruturar seu trabalho e estabelecer as competências e atribuições específicas necessárias ao enfrentamento das situações e demandas sociais que se apresentam em seu cotidiano. Que são as realizações de pesquisas para identificação das demandas e reconhecimento das situações de vida da população; formular e executar os programas, projetos, benefícios e serviços próprios da Assistência Social; elaborar, executar e avaliar os planos municipais, estaduais e nacional de Assistência Social, buscando interlocução com as diversas áreas e políticas públicas, com especial destaque para as políticas de Seguridade Social; favorecer a participação dos/as usuários/as e movimentos sociais no processo de elaboração e avaliação do orçamento público; planejar, organizar e administrar o acompanhamento dos recursos orçamentários nos benefícios e serviços socioassistenciais nos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS); realizar estudos sistemáticos com a equipe dos CRAS e CREAS, na perspectiva de análise conjunta da realidade e planejamento coletivo das ações, o que supõe assegurar espaços de reunião e reflexão no âmbito das equipes multiprofissionais.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Matricialidade sociofamiliar, disponível em:
https://blog.portabilis.com.br/matricialidade-sociofamiliar/
Código de Ética do/a Assistente Social, disponível em:
http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf
https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Revista/RevistaCreas.pdf
Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política de Assistência Social, disponível em:
http://www.cfess.org.br/arquivos/Cartilha_CFESS_Final_Grafica.pdf

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