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Simbolismo França – Final do século XIX - 1880 As Flores do Mal - Charles Baudelaire – 1857 A pintura impressionista dialoga com o Simbolismo ao criar imagens menos nítidas, como em Vétheuil no verão (1880), de Claude Monet (1840-1926). Poetas, pintores, dramaturgos e escritores, Influenciados pelo misticismo advindo do grande intercâmbio com as artes, pensamento e religiões orientais, reproduziram tais tendências em suas produções. Baudelaire admirava e traduziu para francês os trabalhos de Edgar Allan Poe, que influenciou também o movimento simbolista. Autor de “O gato preto”. https://pt.wikipedia.org/wiki/As_Flores_do_Mal https://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Baudelaire https://pt.wikipedia.org/wiki/Misticismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Edgar_Allan_Poe No Brasil - 1893 – Missal (prosa)e Broquéis (poesia) - Cruz e Souza Características Predominância da emoção; Subjetivismo. O objeto deve estar subentendido, não se mostrando claramente – daí o "símbolo". Musicalidade. Referências a cores, principalmente à branca. Presença de motivos religiosos; a poesia representaria uma espécie de ritual. Sonho, imaginação e espiritualismo. Culto à forma, com influências parnasianas. Uso da figura de linguagem sinestesia, que representa a fusão de sensações. Intuição em vez da lógica. Principais autores e obras Cruz e Sousa – 1861/1898 – nascido em Florianópolis. Filho de escravos alforriados, Preferência pela cor branca Condição humana Espiritualidade Erotismo Obras - Broquéis, Missal, Evocações, Faróis, Últimos sonetos. Alphonsus de Guimaraens – 1870/1921 - Minas Gerais – Ouro Preto. Perdeu a noiva Mal do século Dor Paisagem Religiosidade Obras - Setenário das dores de Nossa Senhora, Câmara ardente, Dona Mística, Kiriale. Com o capitalismo e a evolução da ciência e da tecnologia, o mundo volta seu olhar para os interesses materiais. Entretanto, a classe trabalhadora não obteve melhorias em suas condições de vida, principalmente por causa da exploração dos empreendedores capitalistas. Isso gerou insatisfação e frustração ao homem comum, que passa a buscar conforto no lado místico e espiritual do universo. Tal busca pelo subjetivismo revela-se na arte como um retorno ao Romantismo, em que o anseio pelo refúgio fora do mundo real era valorizado.