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FICHAMENTO 1 - DIREITO DAS COISAS

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UNINASSAU– ARACAJU 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO - SEMESTRE: 2021-1
DISCIPLINA: DIREITO DAS COISAS				FICHAMENTO Nº: 01
Prof. Dr. Alessandro Araújo Mendes
Nome do(a) aluno(a): Jane Andrade Batista
Bibliografia completa:
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil brasileiro: direito das coisas. V. 5. 12 ed. São Paulo: Saraiva, 2017. p. 12-39.
Objetivo principal: 
Tratar inicialmente do contexto histórico acerca do Direito das Coisas, o qual é regulado no Código Civil no seu Livro III em sua Parte Especial, e posteriormente introduzir aos conceitos e princípios, tratando da posse, e em seguida, dos direitos reais, dentre estes o mais importante e completo seria o direito de propriedade, e de seu desmembramento resultaria os direitos reais menores ou direitos reais sobre coisas alheias.
Ideias gerais:
O presente fichamento trata-se inicialmente de uma análise conceitual e introdutória de direitos reais e direito das coisas, da obra do doutrinário Carlos Roberto Gonçalves (2017), onde juntamente com outros doutrinadores, traçam as diferenças entre direitos reais e direitos pessoais, tendo em vista a diversidade de princípios que orientam essa matéria. Alguns autores costumam destacar sinais característicos dos direitos reais, com o intuito de comparar e diferenciar dos direitos pessoais, Vários desses carácteres são vislumbrados na conceituação de direito real apresentado por Guillermo Allende, como sendo : “ um direito absoluto, de conteúdo patrimonial, cujas normas, substancialmente de ordem pública, estabelecem entre uma pessoa (sujeito ativo) e uma coisa determinada (objeto) uma relação imediata, que prévia publicidade obriga a sociedade (sujeito passivo) a abster-se de praticar qualquer ato contrário ao mesmo (obrigação negativa), nascendo, para a hipótese de violência, uma ação real que outorga a seus titulares as vantagens inerentes ao jus persequendi e ao jus praeferendi” . (GONÇALVES, 2017, p. 24). Em seguida faz uma análise, em relação aos efeitos, e as normas que regulam os direitos reais, expondo que são de natureza cogente, de ordem pública, e indicando que as que disciplinam o direito obrigacional, em regra são dispositivas ou facultativas, permitindo às partes o livre exercício da autonomia da vontade. O autor ainda apresenta quanto ao modo de seu exercício, caracterizando-se o direito real pela efetivação direta, sem que haja a intervenção de quem quer que seja, não dependendo da colaboração de nenhum sujeito passivo para existir e ser exercido, ao mesmo tempo que o direito pessoal supõe necessariamente da intervenção de outro sujeito de direito, entende-se nessas condições que, o direito real de propriedade é exercido diretamente pelo titular, sem ter a necessidade que qualquer intermediário.
Conceitos: 
Direito das Coisas - “é o complexo de normas reguladoras das relações jurídicas referentes às coisas suscetíveis de apropriação pelo homem. Tais coisas são, ordinariamente, do mundo físico, porque sobre elas é que é possível exercer o poder de domínio”. (GONÇALVES, 2017, p. 12).
Coisa - “é o gênero do qual bem é espécie. É tudo o que existe objetivamente, com exclusão do homem. Segundo o art. 202 do Código Civil português, “diz-se coisa tudo aquilo que pode ser objeto de relações jurídicas”. Coisas são bens corpóreos: existem no mundo físico e hão de ser tangíveis pelo homem [...]”. (GONÇALVES, 2017, p. 12).
Bens – “são coisas que, por serem úteis e raras, são suscetíveis de apropriação e contêm
valor econômico. [...] As que existem em abundância no universo, como o ar atmosférico e a água dos oceanos, por exemplo, deixam de ser bens em sentido jurídico”. (GONÇALVES, 2017, p. 12).
Conclusões: 
Direitos reais e pessoais – “O direito das coisas, como visto, trata das relações jurídicas concernentes aos bens corpóreos suscetíveis de apropriação pelo homem. Incluem--se no seu âmbito somente os direitos reais. Faz-se mister, portanto, estabelecer a distinção entre direitos reais e pessoais, para delimitar e precisar o objeto do direito das coisas. (GONÇALVES, 2017, p. 19).”

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