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MP RJ - TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

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TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO - ÁREA ADMINISTRATIVA
 LÍNGUA PORTUGUESA
 Interpretação de textos argumentativos, com destaque para métodos de raciocínio e tipologia argumentativa; 
Esse tipo de texto,  incluem diferentes gêneros, tais quais, dissertação, artigo de opinião, carta argumentativa, editorial, resenha argumentativa, dentre outros.
Todo e qualquer texto argumentativo, como já dito, visa ao convencimento de seu ouvinte/leitor. Por isso, ele sempre se baseia em uma tese, ou seja, o ponto de vista central que se pretende veicular e a respeito do qual se pretende convencer esse interlocutor. Nos gêneros argumentativos escritos, sobretudo, convém que essa tese seja apresentada, de maneira clara, logo de início e que, depois, através duma argumentação objetiva e de diversidade lexical seja sustentada/defendida, com vistas ao mencionado convencimento.
A estrutura geral de um texto argumentativo consiste de introdução, desenvolvimento e conclusão, nesta ordem. Cada uma dessas partes, por sua vez tem função distinta dentro da composição do texto:
Introdução: é a parte do texto argumentativo em que apresentamos o assunto de que trataremos e a tese a ser desenvolvida a respeito desse assunto.
Desenvolvimento: é a argumentação propriamente dita, correspondendo aos desdobramentos da tese apresentada. Esse é o coração do texto, por isso, comumente se desdobra em mais de um parágrafo. De modo geral, cada argumentação em defesa da tese geral do texto corresponde a um parágrafo.
Conclusão: a parte final do texto em que retomamos a tese central, agora já respaldada pelos argumentos desenvolvidos ao longo do texto.
A argumentação é um recurso que tem como propósito convencer alguém, para que esse tenha a opinião ou o comportamento alterado.
Sempre que argumentamos, temos o intuito de convencer alguém a pensar como nós.
No momento da construção textual, os argumentos são essenciais, esses serão as provas que apresentaremos, com o propósito de defender nossa ideia e convencer o leitor de que essa é a correta.
Há diferentes tipos de argumentos e a escolha certa consolida o texto.
Argumentação por citação
Sempre que queremos defender uma ideia, procuramos pessoas ‘consagradas’, que pensam como nós acerca do tema em evidência.
Apresentamos no corpo de nosso texto a menção de uma informação extraída de outra fonte.
A citação pode ser apresentada assim:
Assim parece ser porque, para Piaget, “toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras” (Piaget, 1994, p.11). A essência da moral é o respeito às regras. A capacidade intelectual de compreender que a regra expressa uma racionalidade em si mesma equilibrada.
O trecho citado deve estar de acordo com as ideias do texto, assim, tal estratégia poderá funcionar bem.
Argumentação por comprovação
A sustentação da argumentação se dará a partir das informações apresentadas (dados, estatísticas, percentuais) que a acompanham.
Esse recurso é explorado quando o objetivo é contestar um ponto de vista equivocado.
Veja:
O ministro da Educação, Cristovam Buarque, lança hoje o Mapa da Exclusão Educacional. O estudo do Inep, feito a partir de dados do IBGE e do Censo Educacional do Ministério da Educação, mostra o número de crianças de sete a catorze anos que estão fora das escolas em cada estado.
Segundo o mapa, no Brasil, 1,4 milhão de crianças, ou 5,5 % da população nessa faixa etária (sete a catorze anos), para a qual o ensino é obrigatório, não frequentam as salas de aula.
O pior índice é do Amazonas: 16,8% das crianças do estado, ou 92,8 mil, estão fora da escola. O melhor, o Distrito Federal, com apenas 2,3% (7 200) de crianças excluídas, seguido por Rio Grande do Sul, com 2,7% (39 mil) e São Paulo, com 3,2% (168,7 mil).
Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)
(Mônica Bergamo. Folha de S. Paulo, 3.12.2003)
Nesse tipo de citação o autor precisa de dados que demonstrem sua tese.
Argumentação por raciocínio lógico
A criação de relações de causa e efeito é um recurso utilizado para demonstrar que uma conclusão (afirmada no texto) é necessária, e não fruto de uma interpretação pessoal que pode ser contestada.
Veja:
“O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil. Assim como não admitimos que os comerciantes de maconha, crack ou heroína façam propaganda para os nossos filhos na TV, todas as formas de publicidade do cigarro deveriam ser proibidas terminantemente. Para os desobedientes, cadeia.”
VARELLA, Drauzio. In: Folha de S. Paulo, 20 de maio de 2000.
Para a construção de um bom texto argumentativo faz-se necessário o conhecimento sobre a questão proposta, fundamentação para que seja realizado com sucesso.
Processos de construção textual; 
A produção de textos é o ato de expor por meio de palavras as ideias, sendo uma ação deveras importante.
Saber produzir um texto pode ser um pré-requisito para conseguir um emprego, uma vaga na faculdade, dentre outros.
Pessoas que escrevem bons textos conseguem se expressar melhor. A leitura, intimamente ligada à escrita, é um ato essencial para se produzir um bom texto.
Enquanto lemos estamos ampliamos nosso vocabulário e, consequentemente, nosso universo interpretativo. Ou seja, com o ato da leitura estamos aumentando nossa capacidade de entender melhor tudo que nos rodeia.
Assim, é muito importante saber escrever bons textos, e sobretudo, ter o hábito da leitura.
Tipos de Textos
Antes de mais nada, para produzir um bom texto é muito importante conhecer os diversos tipos de textos existentes, para que seja coerente com a proposta.
Assim, os principais tipos de textos são:
Dissertação: texto argumentativo e opinativo, por exemplo, artigos, resenhas, ensaios, monografias, etc.
Narração: narra fatos, acontecimentos ou ações de personagens num determinado tempo e espaço, por exemplo, crônicas, novelas, romances, lendas, etc.
Descrição: descreve objetos, pessoas, animais, lugares ou acontecimentos, por exemplo, diários, relatos, biografias, currículos, etc.
Em se tratando da construção de um texto, devemos adotar alguns procedimentos para que nosso propósito seja alcançado de maneira satisfatória e que, sobretudo, haja clareza diante da mensagem que ora propusemo-nos a transmitir. 
Partindo do princípio de que a escrita requer habilidades específicas por parte do emissor, as devemos colocar em prática, sempre nos atendo para os seguintes elementos:
# É imprescindível termos subsídios suficientes para desenvolver a ideia sobre a qual iremos discorrer. Neste caso, um rascunho torna-se um grande aliado, pois através do mesmo teremos a oportunidade de esboçar sobre os pontos principais que serão ressaltados.
# O dicionário também é uma ferramenta de grande eficácia, visto que ele nos auxilia no sentido denotativo dos vocábulos, como também nos oferece alternativas quanto ao emprego da sinonímia frente ao uso das palavras.
# Para que nosso discurso linguístico seja visto de maneira plausível, é necessário ampliarmos constantemente o vocabulário, aprimorarmos o nosso conhecimento de mundo, para que nossos argumentos tenham força de expressão, e, consequentemente, sejam passíveis de credibilidade por parte de outros interlocutores.
# Outro passo é nos posicionar na condição de leitores diante daquilo que produzimos, pois somente uma leitura mais atenta e minuciosa poderá detectar possíveis falhas cometidas durante o momento da escrita.
Em meio a este procedimento, fatores como ortografia, concordância, relações de ambiguidade, dente outros que comprometem a clareza textual, poderão ser revistos. 
Enfim, essas e outras medidas deverão compor nosso perfil de assíduos escritores, onde a prática cotidiana tende a nos tornar cada vez mais autênticos e competentes.
A progressão textual; 
A progressão textual é o processo pelo qual o texto se constrói, com a introdução de informação nova, ligada à informação que já é do conhecimento do leitor ou que lhe é fornecida no próprio texto. Num texto não pode haver apenas repetiçãode idéias. Tem que haver repetição e continuidade tem que haver retoma dos seus elementos conceptuais e formais, mas é preciso que apresente novas informações a propósito dos elementos retomados: é este segundo aspecto que faz com que o texto progrida.
Explicando:
O conhecimento prévio que quem lê um texto tem habilitam-no a poder compreendê-lo. A informação que é dada no texto só é compreensível se o seu leitor tiver os conhecimentos suficientes para poderem servir de base à nova informação que aí é veiculada.
Por outro lado, no próprio texto, são dados elementos que depois são retomados para se lhes ligar outra informação: é a forma de o texto ir progredindo.
Assim, opera-se a progressão textual com a introdução de informação nova que vai estabelecendo relações de sentido com os conhecimentos prévios do leitor e com segmentos do próprio texto, que vai fornecendo informação e interligando-a. A relação entre a informação textualmente expressa e os conhecimentos prévios de quem lê são estabelecidas com recurso à intertextualidade e a todo o contexto situacional. O estabelecimento de relações entre os segmentos textuais leva à coesão textual, que se consegue por meio de um conjunto de recursos utilizados no texto destinado à remissão para a informação já fornecida e à progressão.
A progressão consegue-se, assim, com os acréscimos semânticos a propósito dos elementos retomados, com o acréscimo de comentários (informação nova sobre algo ou alguém) a um tópico (informação dada: o assunto, a pessoa, a coisa) ou a transformação de comentários em novos tópicos.
A progressão textual (seqüenciarão) diz respeito aos procedimentos lingüísticos por meio dos quais se estabelecem, entre segmentos do texto (enunciados, partes de enunciados, parágrafos e mesmo seqüência textuais), diversos tipos de relações semânticas e/ou pragmático-discursivas,à medida que se faz o texto progredir. O texto é, como diz Weinrich (1964), uma "estrutura determinativa" cujas partes são interdependentes, sendo cada uma necessária para a compreensão das demais. Esta interdependência é garantida, em parte, pelo uso dos diversos mecanismos de sequenciação existentes na língua e,em parte, pelo que se denomina encadeamento tópico. 
A progressão textual pode realizar-se por meio de atividades formulativas em que o locutor opta por introduzir no texto recorrências de variados tipos, entre as quais se podem destacar: reiteração de elementos fonológicos, de tempos verbais etc. 
A reiteração ou repetição de itens lexicais tem por efeito trazer ao enunciado um acréscimo de sentido, que ele não teria se o item fosse usado somente uma vez. 
Em se tratando de recorrência de recursos fonológicos segmentais e/ou suprassegmentais, tem-se a existência de uma variante fonológica, como igualdade de metro, ritmo, rima, assonância, aliterações etc. 
Por fim, a recorrência, na progressão textual, de um mesmo tempo verbal pode trazer indicações ao leitor/ouvinte sobre se a sequência deve ser interpretada como comentário ou como relato, se a perspectiva é retrospectiva, prospectiva ou zero, ou ainda, se se trata de primeiro ou segundo plano, no relato. 
A presença de elementos de recorrência num texto produz quase sempre um efeito de intensificação, de ênfase, isto é, tem função retórica. "Martela-se" na cabeça do ouvinte/leitor, repetindo palavras, estruturas, conteúdos semânticos, recursos sonoros etc., de tal modo que a mensagem se torne mais presente em sua memória - não é o que faz a propaganda? - e ele acabe por criar um hábito ou aceite sua orientação argumentativa. 
Por outro lado, pode haver progressão textual sem recorrências estritas, na qual a continuidade de sentido é garantida por outros recursos ou procedimentos linguísticos
As marcas de textualidade: a coesão, a coerência e a intertextualidade;
Redigir um texto é para muitos uma tarefa difícil. Inúmeros contratempos começam a surgir, e um deles é a insuficiência de conteúdo. As ideias não fluem e, mesmo quando surgem, há uma certa dificuldade em organizá-las. Tal atitude muitas vezes corrobora para um sentimento de frustração e incapacidade por parte do emissor.
O fato é que a escrita é algo que requer habilidade, determinação, paciência e aperfeiçoamento constante. Habilidades essas que gradativamente vão sendo conquistadas de acordo com o hábito da leitura e com a constante busca por informações, no intuito de ampliarmos nossa visão de mundo, e com a convivência diária enquanto seres eminentemente sociais.
Fundamentalmente, é preciso que haja clareza quanto à mensagem que ora se deseja transmitir. E para tal, faz-se necessário planejar, selecionando cuidadosamente as palavras, articulando bem as ideias, de modo a distribuí-las em períodos curtos e adequando-as à modalidade textual, tendo em vista  a intencionalidade comunicativa ora em questão.
Na medida em que vamos expressando nossos pensamentos não nos atemos para uma constante revisão, pois isso pode corromper nossa linha de raciocínio. Entretanto, uma releitura é capaz de detectar possíveis falhas ortográficas e gramaticais, como também permite-nos acrescentarmos ou suprimirmos ideias, entre outros procedimentos.
A fim de aprimorarmos nossa competência no que tange às técnicas composicionais da linguagem escrita, analisaremos a seguir alguns elementos primordiais que colaboram para a clareza textual:
Coesão – É o conjunto de recursos linguísticos responsáveis pelas ligações que se estabelecem entre os termos de uma frase, entre orações referentes a um período, fazendo com que, esteticamente, os parágrafos se apresentem de forma harmoniosa, tornando o texto agradável à leitura. 
Representando tais recursos, figuram-se as conjunções, os pronomes e os advérbios. Como demonstra os termos em destaque, contidos no exemplo a seguir:
“A vida nos reserva grandes surpresas, algumas boas, outras ruins. Nesse confrontoé preciso que estejamos aptos a enfrentar os obstáculos, como também nos deleitarmos diante dos momentos felizes”. 
Coerência – Trata-se do próprio sentido atribuído ao texto, ou seja, a logicidade pertinente às ideias expressas, fazendo com que se estabeleça uma efetiva interação entre os interlocutores envolvidos no discurso. 
A coerência se liga a dois fatores básicos: ao conhecimento extralinguístico do emissor e do receptor, envolvendo sua visão de mundo, e ao conhecimento linguístico, envolvendo os fatos pertinentes à língua como um todo.
A intertextualidade é um recurso realizado entre textos, ou seja, é a influência e relação que um estabelece sobre o outro. Assim, determina o fenômeno relacionado ao processo de produção de textos que faz referência (explícita ou implícita) aos elementos existentes em outro texto, seja a nível de conteúdo, forma ou de ambos: forma e conteúdo.
Grosso modo, a intertextualidade é o diálogo entre textos, de forma que essa relação pode ser estabelecida entre as produções textuais que apresentem diversas linguagens (visual, auditiva, escrita), sendo expressa nas artes (literatura, pintura, escultura, música, dança, cinema), propagandas publicitárias, programas televisivos, provérbios, charges, dentre outros.
Para saber mais: Texto e Tipos de Textos.
Tipos de Intertextualidade
Há muitas maneiras de realizar a intertextualidade sendo que os tipos de intertextualidade mais comuns são:
Paródia: perversão do texto anterior que aparece geralmente, em forma de crítica irônica de caráter humorístico. Do grego (parodès) a palavra “paródia” é formada pelos termos “para” (semelhante) e “odes” (canto), ou seja, “um canto (poesia) semelhante à outra”. Esse recurso é muito utilizado pelos programas humorísticos.
Paráfrase: recriação de um texto já existente mantendo a mesma ideia contida no texto original, entretanto, com a utilização de outras palavras. O vocábulo “paráfrase”, do grego (paraphrasis), significa a “repetição de uma sentença”.
Entenda mais sobre as diferenças entre a Paródia e a Paráfrase.
Epígrafe: recurso bastante utilizado em obras, textos científicos, desde artigos, resenhas, monografias,uma vez que consiste no acréscimo de uma frase ou parágrafo que tenha alguma relação com o que será discutido no texto. Do grego, o termo “epígrafhe” é formado pelos vocábulos “epi” (posição superior) e “graphé” (escrita). Como exemplo podemos citar um artigo sobre Patrimônio Cultural e a epígrafe do filósofo Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.): "A cultura é o melhor conforto para a velhice".
Citação: Acréscimo de partes de outras obras numa produção textual, de forma que dialoga com ele; geralmente vem expressa entre aspas e itálico, já que se trata da enunciação de outro autor. Esse recurso é importante haja vista que sua apresentação sem relacionar a fonte utilizada é considerado “plágio”. Do Latim, o termo “citação” (citare) significa convocar.
Alusão: Faz referência aos elementos presentes em outros textos. Do Latim, o vocábulo “alusão” (alludere) é formado por dois termos: “ad” (a, para) e “ludere” (brincar).
Reescritura de frases em busca da melhor expressão escrita; 	
Figuras de estilo, figuras ou Desvios de linguagem são nomes dados a alguns processos que priorizam a palavra ou o todo para tornar o texto mais rico e expressivo ou buscar um novo significado, possibilitando uma reescritura correta de textos.
Podem ser:
Figuras de palavras
As figuras de palavra consistem no emprego de um termo com sentido diferente daquele convencionalmente empregado, a fim de se conseguir um efeito mais expressivo na comunicação.
São figuras de palavras:
Comparação:
Ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por conectivos comparativos explícitos – feito, assim como, tal, como, tal qual, tal como, qual, que nem – e alguns verbos – parecer, assemelhar-se e outros.
Exemplos: “Amou daquela vez como se fosse máquina. / Beijou sua mulher como se fosse lógico.” (Chico Buarque);
“As solteironas, os longos vestidos negros fechados no pescoço, negros xales nos ombros, pareciam aves noturnas paradas…” (Jorge Amado).
Metáfora:
Ocorre metáfora quando um termo substitui outro através de uma relação de semelhança resultante da subjetividade de quem a cria. A metáfora também pode ser entendida como uma comparação abreviada, em que o conectivo não está expresso, mas subentendido.
Exemplo: “Supondo o espírito humano uma vasta concha, o meu fim, Sr. Soares, é ver se posso extrair pérolas, que é a razão.” (Machado de Assis).
Metonímia:
Ocorre metonímia quando há substituição de uma palavra por outra, havendo entre ambas algum grau de semelhança, relação, proximidade de sentido ou implicação mútua. Tal substituição fundamenta-se numa relação objetiva, real, realizando-se de inúmeros modos:
– o continente pelo conteúdo e vice-versa: Antes de sair, tomamos um cálice (o conteúdo de um cálice) de licor.
– a causa pelo efeito e vice-versa: “E assim o operário ia / Com suor e com cimento (com trabalho) / Erguendo uma casa aqui / Adiante um apartamento.” (Vinicius de Moraes).
– o lugar de origem ou de produção pelo produto: Comprei uma garrafa do legítimo porto (o vinho da cidade do Porto).
– o autor pela obra: Ela parecia ler Jorge Amado (a obra de Jorge Amado).
– o abstrato pelo concreto e vice-versa: Não devemos contar com o seu coração (sentimento, sensibilidade).
– o símbolo pela coisa simbolizada: A coroa (o poder) foi disputada pelos revolucionários.
– a matéria pelo produto e vice-versa: Lento, o bronze (o sino) soa.
– o inventor pelo invento: Edson (a energia elétrica) ilumina o mundo.
– a coisa pelo lugar: Vou à Prefeitura (ao edifício da Prefeitura).
– o instrumento pela pessoa que o utiliza: Ele é um bom garfo (guloso, glutão).
Sinédoque:
Ocorre sinédoque quando há substituição de um termo por outro, havendo ampliação ou redução do sentido usual da palavra numa relação quantitativa. Encontramos sinédoque nos seguintes casos:
– o todo pela parte e vice-versa: “A cidade inteira (o povo) viu assombrada, de queixo caído, o pistoleiro sumir de ladrão, fugindo nos cascos (parte das patas) de seu cavalo.” (J. Cândido de Carvalho)
– o singular pelo plural e vice-versa: O paulista (todos os paulistas) é tímido; o carioca (todos os cariocas), atrevido.
– o indivíduo pela espécie (nome próprio pelo nome comum): Para os artistas ele foi um mecenas (protetor).
Catacrese:
A catacrese é um tipo de especial de metáfora, “é uma espécie de metáfora desgastada, em que já não se sente nenhum vestígio de inovação, de criação individual e pitoresca. É a metáfora tornada hábito lingüístico, já fora do âmbito estilístico.” (Othon M. Garcia).
São exemplos de catacrese: folhas de livro / pele de tomate / dente de alho / montar em burro / céu da boca / cabeça de prego / mão de direção / ventre da terra / asa da xícara / sacar dinheiro no banco.
Sinestesia:
A sinestesia consiste na fusão de sensações diferentes numa mesma expressão. Essas sensações podem ser físicas (gustação, audição, visão, olfato e tato) ou psicológicas (subjetivas).
Exemplo: “A minha primeira recordação é um muro velho, no quintal de uma casa indefinível. Tinha várias feridas no reboco e veludo de musgo. Milagrosa aquela mancha verde [sensação visual] e úmida, macia [sensações táteis], quase irreal.” (Augusto Meyer)
Antonomásia:
Ocorre antonomásia quando designamos uma pessoa por uma qualidade, característica ou fato que a distingue.
Na linguagem coloquial, antonomásia é o mesmo que apelido, alcunha ou cognome, cuja origem é um aposto (descritivo, especificativo etc.) do nome próprio.
Exemplos: “E ao rabi simples (Cristo), que a igualdade prega, / Rasga e enlameia a túnica inconsútil; (Raimundo Correia). / Pelé (= Edson Arantes do Nascimento) / O Cisne de Mântua (= Virgílio) / O poeta dos escravos (= Castro Alves) / O Dante Negro (= Cruz e Souza) / O Corso (= Napoleão)
Alegoria:
A alegoria é uma acumulação de metáforas referindo-se ao mesmo objeto; é uma figura poética que consiste em expressar uma situação global por meio de outra que a evoque e intensifique o seu significado. Na alegoria, todas as palavras estão transladadas para um plano que não lhes é comum e oferecem dois sentidos completos e perfeitos – um referencial e outro metafórico.
Exemplo: “A vida é uma ópera, é uma grande ópera. O tenor e o barítono lutam pelo soprano, em presença do baixo e dos comprimários, quando não são o soprano e o contralto que lutam pelo tenor, em presença do mesmo baixo e dos mesmos comprimários. Há “coros numerosos, muitos bailados, e a orquestra é excelente…” (Machado de Assis).
Domínio vocabular e sua importância na construção do sentido do texto; 
Existem vários estudos que relacionam o domínio de um amplo vocabulário e o sucesso profissional (veja uma matéria a respeito aqui)
Segundo linguistas, a aquisição de um bom vocabulário é resultado da nossa formação cultural, a qual está fortemente relacionada ao cultivo de leituras frequentes e variadas, ao convívio com pessoas cultas, à apreciação de várias formas de arte e contato com diferentes áreas do conhecimento e, além disso, à prática da escrita.
A leitura é uma das melhores maneiras de desenvolver a habilidade comunicativa, pois ler bons textos é uma forma de estarmos em contato com a norma culta da língua, com a aplicação adequada das regras da gramática normativa e com vocabulário diversificado. Por isso tudo, entre os principais benefícios para quem adquire o hábito da leitura está a facilidade em obter sucesso na carreira profissional. De acordo com um estudo feito pela Universidade de Oxford e divulgado pela Revista Veja, os indivíduos que leem não por obrigação, mas de maneira espontânea, por vontade própria, têm mais chances de evoluir profissionalmente, graças à ampliação de vocabulário e, consequentemente, à compreensão de conceitos abstratos, resultante do hábito de leitura.
Mas não é preciso esperar estar no mercado de trabalho para iniciar esse processo de ampliação do vocabulário, muito pelo contrário! Quanto antes esse enriquecimento for iniciado, maior será a capacidade de compreensão de ideias e conceitos. E quanto maior a compreensão, maior a capacidade de expressãode ideias próprias e o desenvolvimento da criticidade, necessária para a argumentação. E iniciamos um círculo virtuoso!
 
A presença dos estrangeirismos em nosso léxico; 
O estrangeirismo é um fenômeno linguístico que consiste no uso “emprestado” de uma palavra, expressão ou construção frasal estrangeira, em substituição de um termo na língua nativa. Por algumas gramáticas é considerado um método de composição de palavras, por outras é considerado uma figura de linguagem, e há as gramáticas mais conservadoras que tratam o estrangeirismo como sendo um vício de linguagem. Para que seja considerado uma figura de linguagem, é necessário que tenha valor estilístico para o texto, a palavra estrangeira deve ser conhecida e utilizada na língua nativa.
O estrangeirismo pode também ser chamado de peregrinismo ou de barbarismo. Alguns gramáticos mais tradicionais consideram todos os estrangeirismos como um barbarismo, expressão que vem dos latinos (consideravam que todo estrangeiro era um bárbaro).
No caso da língua portuguesa, existem muitos estrangeirismos vindos da língua inglesa, talvez seja essa a língua mais influente na atualidade por ser utilizada como língua universal. Este fato faz com que muitos produtos importados venham sempre com as informações e inglês, assim como internet, livros, moda, etc. A influência da cultura não poderia deixar também de influenciar a linguagem.
Exemplos de estrangeirismos:
Okay, brother, croissant, designer, jeans, link, cappuccino, yes, show, site, pizza, hot dog, reveillon, stop, pink.
Existem também alguns estrangeirismos que devido ao seu frequente uso na língua portuguesa, já foram incorporados ao léxico da língua, ou seja, já são palavras dicionarizadas.
São exemplos:
shampoo (xampu), deletar (delete), football (futebol), basketball (basquete).
Portanto, o estrageirismo no Brasil é o fenômeno linguístico que traz palavras de outros idiomas para a língua portuguesa. Algumas das expressões que são utilizadas aqui vindas de outro idioma são pronunciadas tais e quais o são no seu idioma de origem, já outras palavras sofrem modificações na sua pronúncia por uma questão de acomodação da linguagem, adaptando-as para uma pronúncia semelhante às palavras da língua nativa. Este outro fenômeno é popularmente chamado e aportuguesamento.
Vejamos exemplos de palavras “aportuguesadas”:
Recorde, abajur, etc
Estrangeirismo é o processo que introduz palavras vindas de outros idiomas na língua portuguesa.
De acordo com o idioma de origem, as palavras recebem nomes específicos, tais como anglicismo (do inglês), galicismo (do francês), etc. O estrangeirismo possui duas categorias:
1) Com aportuguesamento: a grafia e a pronúncia da palavra são adaptadas para o português. Exemplo: abajur (do francês "abat-jour")
2) Sem aportuguesamento: conserva-se a forma original da palavra. Exemplo: mouse (do inglês "mouse")
A maioria das palavras da língua portuguesa tem origem latina, grega, árabe, espanhola, italiana, francesa ou inglesa. Essas palavras são introduzidas em nossa  língua por diversos motivos, sejam eles fatores históricos, socioculturais e políticos, modismos ou avanços tecnológicos. As palavras estrangeiras  geralmente passam por um processo de aportuguesamento fonológico e gráfico. A Academia Brasileira de Letras, órgão responsável pelo Vocabulário Ortográfico de Língua Portuguesa, tem função importante no aportuguesamento dessas palavras. 
As pessoas, em geral, estão tão acostumadas com a presença dos estrangeirismos na língua que, muitas vezes, desconhecem que uma série de palavras têm sua origem em outros idiomas. Veja a seguir uma lista com exemplos de  palavras que passaram pelo processo de aportuguesamento, bem como a origem e definição de cada uma delas:
	Palavra
	Origem
	Definição
	 
	Abajur
	Do francês abat-jour
	Luminária de mesa
	
	Ateliê
	Do francês atelier
	Oficina de artesãos
	
	Baguete
	Do francês baguette
	Pão francês fino e longo
	
	Bangalô
	Do inglês bungalow
	Casa residencial com arquitetura de bangalô indiano
	
	Basquetebol
	Do inglês basket ball
	Esporte cujo objetivo é fazer com que uma bola de couro entre numa cesta.
	
	Batom
	Do francês bâton
	Bastão usado para pintar os lábios.
	
Os diversos usos das várias classes de palavras; 
As classes de palavras ou classes gramaticais são dez: substantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo, numeral, preposição, conjunção, interjeição e advérbio.
Essas categorias são divididas em palavras variáveis (aquelas que variam em gênero, número ou grau) e palavras invariáveis (as que não variam).
Palavras Variáveis e Flexões
Substantivo
É a palavra que nomeia os seres em geral, desde objetos, fenômenos, lugares, qualidades, ações, dentre outros.
Exemplos: Ana, Brasil, beleza.
Flexões: Gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).
Verbo
É a palavra que indica ações, estado ou fenômeno da natureza.
Exemplos: existir, sou, chovendo.
Flexões: Pessoa (primeira, segunda e terceira), número (singular e plural), tempo (presente, passado e futuro), modo (indicativo, subjuntivo e imperativo) e voz (ativa, passiva e reflexiva).
Adjetivo
É a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos.
Exemplos: feliz, superinteressante, amável.
Flexões: Gênero (uniforme e biforme), número (simples e composto) e grau (comparativo e superlativo).
Pronome
É a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a relação das pessoas do discurso.
Exemplos: eu, contigo, aquele.
Flexões: Gênero, número e pessoa.
Artigo
É a palavra que antecede o substantivo.
Exemplos: o, as, uns, uma.
Flexões: Gênero e número.
Numeral
É a palavra que indica a posição ou o número de elementos.
Exemplos: um, primeiro, dezena.
Flexões: Gênero, número e grau.
Palavras Invariáveis
Preposição
É a palavra que liga dois elementos da oração.
Exemplos: a, após, para.
Conjunção
É a palavra que liga dois termos ou duas orações de mesmo valor gramatical.
Exemplos: mas, portanto, conforme.
Interjeição
É a palavra que exprime emoções e sentimentos.
Exemplos: Olá!, Viva! Psiu!
Advérbio
É a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros.
Exemplos: melhor, demais, ali.
A organização sintática e o emprego dos sinais de pontuação; 
Quando o assunto é a linguagem escrita muito se tem a dizer, haja vista os requisitos que dela se demandam. Um deles reside no fato do conhecimento de mundo, advindos do emissor, pois se torna difícil, para não dizer impossível, discorrermos acerca daquilo que não temos conhecimento. Outro, também de singular importância, diz respeito ao acervo lexical, ou seja, pura e simplesmente fazendo referência ao vocabulário de que dispõe o emissor nesse momento tão especial.    
Obviamente que se ele for limitado, a qualidade do discurso também ficará comprometida, pois quanto mais ampliamos esse nosso acervo, mais temos condições de elaborar bem nossas ideias, fazendo as opções necessárias, escolhendo a palavra ideal, digamos assim, a cada argumento que nos propomos a abordar. Para tanto, urge a necessidade de ampliarmos essa competência, no sentido de praticarmos a leitura constante, estarmos cercados de informações relevantes à construção de nossos discursos, bem como compartilharmos ideias, informações com pessoas dotadas de um grau de conhecimento maior, as quais só têm a nos oferecer algo de positivo.
Mas ainda há muitos a serem abordados, ainda que aqui não mencionados. No entanto, atendendo ao propósito a que presta o presente artigo, um deles, essencial por sua vez, enfatizaremos acerca da importância de dispô-lo e cultivá-lo, sempre: a organização sintática.
Pense na possibilidade de você dispor de um acervo lexical (vocabulário) considerável, apresentar-se como alguém munido de informações relevantes a uma boa conversa, mas... no momento de transpor suas ideias para o papel não dispuser da habilidade necessária  para organizá-las de modo a formar um discurso todo coerente. Já imaginou?  Isso, quandomanifestado, deve-se ao fato de o emissor não ter o conhecimento necessário das regras da língua como um todo. Ou seja, trocando em simples palavras, a organização sintática se evidencia pela habilidade em organizar a mensagem de forma que cada palavra adquira seu lugar determinado na oração. A título de ilustração, analisemos o seguinte enunciado:
Aurora despontou belo da ao radiante dia raiar dia e o.
Coloquemos em prática a habilidade antes ressaltada e reformulemos a mensagem, de modo a torná-la clara, precisa, dotada de um significado, tão importante, quanto necessário:
Ao raiar da aurora, o dia despontou belo e radiante.    
Você deve estar se perguntando: Por que o uso da vírgula, seria ela tão importante?
Saiba que ela pode ou não existir, haja vista que se trata de um elemento deslocado o qual, sintaticamente falando, representa um adjunto adverbial de tempo, podendo ou não ser separado entre esse sinal de pontuação, a depender, também, de sua extensão.
Mediante os pressupostos aqui firmados, retomemos a noção do que seja a organização lexical, manifestada pela competência de que dispõem o emissor (ou pelo menos deveria dispor) em saber articular as partes de um enunciado, de modo a torná-lo claro para o leitor.
Para que servem os sinais de pontuação? No geral, para representar pausas na fala, nos casos do ponto, vírgula e ponto e vírgula; ou entonações, nos casos do ponto de exclamação e de interrogação, por exemplo.
Além de pausa na fala e entonação da voz, os sinais de pontuação reproduzem, na escrita, nossas emoções, intenções e anseios.
Vejamos aqui alguns empregos:
1. Vírgula (,)
É usada para:
a) separar termos que possuem mesma função sintática na oração: O menino berrou, chorou, esperneou e, enfim, dormiu.
Nessa oração, a vírgula separa os verbos.
b) isolar o vocativo: Então, minha cara, não há mais o que se dizer!
c) isolar o aposto: O João, ex-integrante da comissão, veio assistir à reunião.
d) isolar termos antecipados, como complemento ou adjunto:
1. Uma vontade indescritível de beber água, eu senti quando olhei para aquele copo suado! (antecipação de complemento verbal)
2. Nada se fez, naquele momento, para que pudéssemos sair! (antecipação de adjunto adverbial)
e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos: isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.
f) separar os nomes dos locais de datas: Brasília, 30 de janeiro de 2009.
g) isolar orações adjetivas explicativas: O filme, que você indicou para mim, é muito mais do que esperava.
 
2. Pontos
2.1 - Ponto-final (.)
É usado ao final de frases para indicar uma pausa total:
a) Não quero dizer nada.
b) Eu amo minha família.
E em abreviaturas: Sr., a. C., Ltda., vv., num., adj., obs.
 
 
2.2 - Ponto de Interrogação (?)
O ponto de interrogação é usado para:
a) Formular perguntas diretas:
Você quer ir conosco ao cinema?
Desejam participar da festa de confraternização?
b) Para indicar surpresa, expressar indignação ou atitude de expectativa diante de uma determinada situação:
O quê? não acredito que você tenha feito isso! (atitude de indignação)
Não esperava que fosse receber tantos elogios! Será que mereço tudo isso? (surpresa)
 Qual será a minha colocação no resultado do concurso? Será a mesma que imagino? (expectativa)
2. 3 – Ponto de Exclamação (!)  
Esse sinal de pontuação é utilizado nas seguintes circunstâncias:
a) Depois de frases que expressem sentimentos distintos, tais como: entusiasmo, surpresa, súplica, ordem, horror, espanto:
Iremos viajar! (entusiasmo)
Foi ele o vencedor! (surpresa)
Por favor, não me deixe aqui! (súplica)
Que horror! Não esperava tal atitude.  (espanto) 
Seja rápido! (ordem)
b) Depois de vocativos e algumas interjeições:
Ui! que susto você me deu. (interjeição)
Foi você mesmo, garoto! (vocativo)
c) Nas frases que exprimem desejo:
Oh, Deus, ajude-me! 
Observações dignas de nota:
* Quando a intenção comunicativa expressar, ao mesmo tempo, questionamento e admiração, o uso dos pontos de interrogação e exclamação é permitido. Observe:
Que que eu posso fazer agora?!
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* Quando se deseja intensificar ainda mais a admiração ou qualquer outro sentimento, não há problema algum em repetir o ponto de exclamação ou interrogação. Note:
Não!!! – gritou a mãe desesperada ao ver o filho em perigo.  
3. Ponto e vírgula (;)
É usado para:
a) separar itens enumerados:
A Matemática se divide em:
- geometria;
- álgebra;
- trigonometria;
- financeira.
b) separar um período que já se encontra dividido por vírgulas: Ele não disse nada, apenas olhou ao longe, sentou por cima da grama; queria ficar sozinho com seu cão.
4. Dois-pontos (:)
É usado quando:
a) se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala:
Ele respondeu: não, muito obrigado!
b) se quer indicar uma enumeração:
Quero lhe dizer algumas coisas: não converse com pessoas estranhas, não brigue com seus colegas e não responda à professora.
5. Aspas (“”)
São usadas para indicar:
a) citação de alguém: “A ordem para fechar a prisão de Guantánamo mostra um início firme. Ainda na edição, os 25 anos do MST e o bloqueio de 2 bilhões de dólares do Oportunity no exterior” (Carta Capital on-line, 30/01/09)
b) expressões estrangeiras, neologismos, gírias: Nada pode com a propaganda de “outdoor”.
6. Reticências (...)
São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção ou dar ideia de continuidade ao que se estava falando:
a) (...) Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa? (...)
b) E então, veio um sentimento de alegria, paz, felicidade...
c) Eu gostei da nova casa, mas do quintal...
7. Parênteses ( )
São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples indicações.
Ele comeu, e almoçou, e dormiu, e depois saiu. (o e aparece repetido e, por isso, há o predomínio de vírgulas).
8. Travessão (–)
O travessão é indicado para:
a) Indicar a mudança de interlocutor em um diálogo:
- Quais ideias você tem para revelar?
- Não sei se serão bem-vindas.
- Não importa, o fato é que assim você estará contribuindo para a elaboração deste projeto.
b) Separar orações intercaladas, desempenhando as funções da vírgula e dos parênteses:   
Precisamos acreditar sempre – disse o aluno confiante – que tudo irá dar certo.
Não aja dessa forma – falou a mãe irritada – pois pode ser arriscado.
c) Colocar em evidência uma frase, expressão ou palavra:
O prêmio foi destinado ao melhor aluno da classe – uma pessoa bastante esforçada. 
Gostaria de parabenizar a pessoa que está discursando – meu melhor amigo
A variação lingüística e sua adequação às diversas situações comunicativas; 
⇒ O que é variação linguística?
A variação linguística é um fenômeno natural que ocorre pela diversificação dos sistemas de uma língua em realção às possibilidades de mudança de seus elementos (vocabulário, pronúncia, morfologia, sintaxe). Ela existe porque as línguas possuem a característica de serem dinâmicas e sensíveis a fatores como a região geográfica, o sexo, a idade, a classe social do falante e o grau de formalidade do contexto da comunicação.
É importante observar que toda variação linguística é adequada para atender às necessidades comunicativas e cognitivas do falante. Assim, quando julgamos errada determinada variedade, estamos emitindo um juízo de valor sobre os seus falantes e, portanto, agindo com preconceito linguístico.
⇒ Tipos de variação linguística
→ Variedade regional
São aquelas que demonstram a diferença entre as falas dos habitantes de diferentes regiões do país, diferentes estado e cidades. Por exemplo, os falantes do Estado de Minas Gerais possuem uma forma diferente em relação à fala dos falantes do Rio de Janeiro.
Observe a abordagem de variação regional em um poema de Oswald de Andrade:
Vício da fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
Agora, veja um quadrocomparativo de algumas variações de expressões utilizadas nas regiões Nordeste, Norte e Sul:
	Região Nordeste
	Região Sul
	Região Norte
	Racha – pelada, jogo de futebol
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	Campo Santo – cemitério
	Miudinho – pequeno
	Jerimum – abóbora
	Alçar a perna – montar a cavalo
	Umborimbora? – Vamos embora?
	Sustança – energia dos alimentos
	Guacho – animal que foi criado sem mãe
	Levou o farelo – morreu
→ Variedades sociais
São variedades que possuem diferenças em nível fonológico ou morfossintático. Veja:
Fonológicos - “prantar” em vez de “plantar”; “bão” em vez de “bom”; “pobrema” em vez de “problema”; “bicicreta” em vez de “bicicleta”.
Morfossintáticos - “dez real” em vez de “dez reais”; “eu vi ela” em vez de “eu a vi”; “eu truci” em vez de “eu trouxe”; “a gente fumo” em vez de “nós fomos”.
→ Variedades estilísticas
São as mudanças da língua de acordo com o grau de formalidade, ou seja, a língua pode variar entre uma linguagem formal ou uma linguagem informal.
Linguagem formal: é usada em situações comunicativas formais, como uma palestra, um congresso, uma reunião empresarial, etc.
Linguagem Informal: é usada em situações comunicativas informais, como reuniões familiares, encontro com amigos, etc. Nesses casos, há o uso da linguagem coloquial.
Gíria ou Jargão
É um tipo de linguagem utilizada por um determinado grupo social, fazendo com que se diferencie dos demais falantes da língua. A gíria é normalmente relacionada à linguagem de grupos de jovens (skatistas, surfistas, rappers, etc.). O jargão é, em geral, relacionadao à linguagem de grupos profissionais (professores, médicos, advogados, etc.
Você já reparou que, mesmo falando apenas um idioma – a língua portuguesa – você se comunica em situações cotidianas de diversas maneiras? Nós escolhemos o vocabulário que vamos utilizar e até mesmo um jeito mais apropriado de falar, variando de acordo com a situação na qual nos encontramos.
Você não fala do mesmo jeito com a sua mãe, com os seus amigos, com a sua professora ou seu professor etc. A linguagem vai sofrendo algumas modificações, e essa capacidade de falarmos de distintas maneiras é chamada de adequação linguística.
O que é adequação linguística?
A linguagem sofre variações de acordo com o assunto, ambiente, interlocutor e intencionalidade. Estes fatores se referem à adequação linguística.
Durante muito tempo, buscou-se a uniformidade linguística e, assim, tudo o que não entrava nos padrões da gramática normativa era considerado erro. Atualmente, o foco está no conceito de adequado e inadequado, porque há a compreensão de que a linguagem, isto é, o processo de interação comunicativa, é heterogêneo, apresentando níveis de linguagem e níveis de fala.
Assim sendo, a adequação linguística é compreendida como a habilidade que os falantes possuem de adaptar a linguagem de acordo com a necessidade do momento.
Existem dois diferentes registros da Língua Portuguesa: a variedade padrão e a variedade popular, também conhecida como linguagem coloquial. Cada uma das duas variedades citadas deve ser empregada em situações específicas e cumpre bem o seu papel específico na comunicação.
Fatores dos níveis de linguagem e de fala
Como já dissemos, a linguagem sofre variações de acordo com o assunto, interlocutor, ambiente e intencionalidade, que são os fatores que se referem à adequação linguística.
Saiba mais sobre os fatores que determinam os níveis de linguagem e de fala:
O interlocutor
Os interlocutores (emissor e receptor) participam igualmente do processo de comunicação e, por isto, é um dos fatores determinantes para a adequação linguística. Quando nos comunicamos com alguém, precisamos nos fazer entender, não é mesmo? O objetivo de toda e qualquer comunicação é busca pelo sentido, ou seja, é necessário que haja o entendimento entre os interlocutores.
Lembre-se que você não conversa com a sua mãe do mesmo jeito que fala com o seu amigo e nem com o seu professor.
Ambiente
A linguagem também é definida a partir do ambiente. Não é possível usar o mesmo tipo de linguagem entre os amigos e em um ambiente de trabalho, por exemplo; ou em uma igreja e em uma festa.
Assunto
A escolha do assunto também é um fator de adequação linguística, pois é necessário adequar a linguagem ao que será dito. Por exemplo, um convite para uma festa não pode ser feito da mesma maneira que um convite para uma missa de 7º dia.
Intencionalidade
Qualquer texto, seja oral ou escrito, tem um objetivo, ou seja, é carregado de intenção. E, para cada intenção, há uma forma de linguagem adequada.
A linguagem denotativa e a conotativa;
A linguagem é o maior instrumento de interação entre sujeitos socialmente organizados. Isso porque ela possibilita a troca de ideias, a circulação de saberes e faz intermediação entre todas as formas de relação humanas. Quando queremos nos expressar verbalmente, seja de maneira oral (fala), seja na forma escrita, recorremos às palavras, expressões e enunciados de uma língua, os quais atuam em dois planos de sentido distintos: o denotativo, que é o sentido literal da palavra, expressão ou enunciado, e o conotativo, que é o sentido figurado da palavra, expressão ou enunciado.
Vejamos mais detalhadamente cada um deles:
DENOTAÇÃO
Quando a linguagem está no sentido denotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido literal, ou seja, o sentido que carrega o significado básico das palavras, expressões e enunciados de uma língua. Em outras palavras, o sentido denotativo é o sentido real, dicionarizado das palavras.
De maneira geral, o sentido denotativo é utilizado na produção de textos que tenham função referencial, cujo objetivo é transmitir informações, argumentar, orientar a respeito de diversos assuntos, como é o caso da reportagem, editorial, artigo de opinião, resenha, artigo científico, ata, memorando, receita, manual de instrução, bula de remédios, entre outros. Nesses gêneros discursivos textuais, as palavras são utilizadas para fazer referência a conceitos, fatos, ações em seu sentido literal.
Exemplos:
A professora pediu aos alunos que pegassem o caderno de Geografia.
A polícia capturou os três detentos que haviam fugido da penitenciária de Santa Cruz do Céu.
O hibisco é uma planta que pode ser utilizada tanto para ornamentação de jardins quanto para a fabricação de chás terapêuticos a partir das suas flores.
Amor: forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de consanguinidade ou de relações sociais.
CONOTAÇÃO
Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações e contextos particulares de uso. O sentido conotativo modifica o sentido denotativo (literal) das palavras e expressões, ressignificando-as.
De maneira geral, é possível encontrarmos o uso da linguagem conotativa nos gêneros discursivos textuais primários, ou seja, nos diálogos informais do cotidiano. Entretanto, são nos textos secundários, ou seja, aqueles mais elaborados, como os literários e publicitários, que a linguagem conotativa aparece com maior expressividade. A utilização da linguagem conotativa nos gêneros discursivos literários e publicitários ocorre para que se possa atribuir mais expressividade às palavras, enunciados e expressões, causando diferentes efeitos de sentido nos leitores/ouvintes.
Exemplo:
Leia um trecho do poema Amor é fogo que arde sem se ver, de Luiz Vaz de Camões, e observe a maneira como o poeta define a palavra/sentimento 'amor' utilizando linguagem conotativa:
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favorNos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
(Luís Vaz de Camões, séc. XVI)
 A nova ortografia. 
Enfatizando a linguagem escrita, juntamente com todas as particularidades específicas que a mesma apresenta, torna-se de fundamental importância nos atermos às novas mudanças que ocorreram na Língua Portuguesa no que se refere à ortografia.
A partir do dia 1º de janeiro de 2009 entrou em vigor o Novo Acordo Ortográfico, e este trouxe algumas alterações significativas quanto à acentuação, acréscimo de algumas letras que vieram compor o nosso alfabeto, extinção total do trema, entre outras. 
Como toda mudança implica em adequação, é normal sentirmos algumas dificuldades diante da mesma. Todavia, é essencial buscarmos suporte bibliográfico, seja no dicionário ou em livros didáticos, para o quanto antes nos adequarmos às novas exigências.
Com o objetivo de estabelecermos uma familiaridade maior sobre estas mudanças, observaremos a seguir algumas pontuações:
* O nosso alfabeto, que antes era composto por 23 letras, atualmente possui 26, pois as letras K, W e Y passaram a incorporá-lo.
Sua utilização se faz presente na grafia de nomes próprios, tais como Yara, Kátia, entre outros, como também para especificarmos unidades de medida como Kg, Km, Watts. 
- O acento diferencial utilizado para distinguir algumas palavras como para (verbo parar) de para (preposição), não existe mais.
Fato semelhante acontece com os demais vocábulos:
Pera (substantivo) e pera (preposição)
Pelo (substantivo) e pelo (preposição) 
- As formas verbais pertencentes a terceira pessoa do plural referente aos verbos:
Crer – ler – dar – ver, não recebem mais o acento circunflexo. 
Assim como os substantivos:
enjoo – voo – perdoo (forma verbal) 
- Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas. 
assembleia – colmeia – jiboia – joia – heroico 
- O acento permanece nas oxítonas terminadas éu(s) , ói(s), e éis(s). Veja:
chapéu (s) – troféu(s) – herói(s) – anéis - fiéis 
- Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
feiura – bocaiuva - Sauipe 
- Observação importante: O acento permanece se a palavra for oxítona e o (i) ou (u) estiverem no final ou seguidos de (s). Observe:
Piauí – tuiuiú (s) 
- O (i) ou (u) tônicos dos hiatos, não antecedidos de ditongos também continuarão acentuados.
saída – juíza – saúde - graúna 
- Quanto ao emprego do hífen, há algumas regras específicas, tais como:
- Algumas perderam o hífen, como é o caso de:
paraquedas – mandachuva – pé de moleque 
- Em palavras terminadas por uma vogal e iniciadas pelas consoantes “r” ou “s”. 
Antes – ante-sala, auto-retrato, anti-social, ultra-sonografia, extra-seco
Agora – antessala, autorretato, antissocial, ultrassonografia, extrasseco 
Embora o hífen ainda permaneça nos prefixos terminados pela letra “r” e iniciados por ela mesma: 
hiper-resistente – super-realista – inter-regional 
- Nas palavras em que os prefixos terminam em vogal, acompanhadas por outra com a mesma vogal, acrescenta-se o hífen:
Antes – microondas, microônibus, antiinflamatório
Agora – micro-ondas, micro-ônibus, anti-inflamatório.
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
Proposições, valor-verdade, negação, conjunção, disjunção, implicação, equivalência, proposições compostas. 
Equivalências lógicas. 
Problemas de raciocínio: deduzir informações de relações arbitrárias entre objetos, lugares, pessoas e/ou eventos fictícios dados.
 Diagramas lógicos, tabelas e gráficos. 
Conjuntos e suas operações. 
Números naturais, inteiros, racionais, reais e suas operações. 
Representação na reta. 
Unidades de medida: distância, massa e tempo. 
Representação de pontos no plano cartesiano.
 Álgebra básica: equações, sistemas e problemas do primeiro grau. 
Porcentagem e proporcionalidade direta e inversa. 
Seqüência, reconhecimento de padrões, progressões aritmética e geométrica. 
Juros. 
Geometria básica: distâncias e ângulos, polígonos, circunferência, perímetro e área. 
Semelhança e relações métricas no triângulo retângulo. 
Medidas de comprimento, área, volume.
 Princípios de contagem e noção de probabilidade. 
ORGANIZAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
O Ministério Público na Constituição Federal de 1988: princípios, garantias, vedações, estrutura e funções institucionais;
O Constituinte de 1988 alterou substancialmente a natureza jurídica do Ministério Público, dando-lhe uma nova feição institucional.
Como bem assinala Arthur Pinto Filho:[1] “Não se tratou de simplesmente alterar uma instituição, mas de lhe traçar uma natureza completamente diferente daquela oriunda da carta de 1969”.
Diferentemente das Constituições anteriores, que pouco tratavam do assunto, deixando esta tarefa a cargo da legislação infraconstitucional, a atual Lei Maior deu-lhe capítulo próprio, esboçando-lhe minudentemente um arquétipo constitucional.
O fato é que o Constituinte originário quis alocar o Ministério Público, embora inserindo-o no aparelho do Estado, fora de quaisquer dos poderes, com estreita ligação à sociedade.
A partir daí sua destinação passou a ser a de “instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”.
O Ministério Público brasileiro recebeu do Constituinte originário de 1988 um perfil institucional e um status político sem paradigma em todo o mundo. A partir daí, passou a ser o guardião do regime democrático, o defensor da ordem jurídica e do patrimônio público, num país de tamanhas desigualdades sociais (onde o espetáculo da miséria dilacera a consciência humana) e de débil tradição de respeito à coisa pública, notadamente de parte dos infratores poderosos, detentores do poder.  
De advogado do Governo a advogado da Sociedade, o Ministério Público sofreu profundas transformações, alcançando autonomia e independência funcional, frente aos poderes do Estado. De acusador criminal e de interveniente em algumas ações cíveis de pouca repercussão, transformou-se em instituição permanente, essencial ao regime democrático.
Em face disto, assumiu a feição de alavanca propulsora da atividade jurisdicional, convertendo-se em instrumento primordial à efetivação do princípio constitucional do acesso à justiça, legitimado à proteção de bens e valores de interesse de toda a sociedade.
Para tanto, muniu-lhe o Constituinte de poderosos instrumentos jurídicos, como as ações penal e civil públicas e a ação de inconstitucionalidade, dentre outros.
Consequentemente, era preciso prover-lhe de um sistema de garantias dignas de ensejar a livre e independente atuação de seus órgãos, presos tão somente à consciência e à Lei, sem as amarras de outros poderes.
2.1 GARANTIAS INSTITUCIONAIS
Excetuados os casos expressamente previstos em lei, como a rejeição de arquivamento de inquérito policial ou de peças de informações, ou ainda do inquérito civil, os membros do Parquet, no exercício de suas atividades-fim não podem receber ordens, de quem quer que seja, para propor ou não propor ação judicial, interpor ou não interpor recurso de suas decisões judiciais, iniciar ou não uma investigação criminal, nem tampouco observar atos normativos, ainda que de seus órgãos superiores administrativamente, que violem sua consciência e os ditames da lei.
Com efeito, tais garantias, longe de representar privilégios pessoais, constituem prerrogativas imprescindíveis ao pleno exercício das graves funções institucionais.
Daí o fundamento normativo insculpido no artigo 128, §5º, inc. I, alíneas “a”, “b” e “c”[2], da Constituição Federal, assegurando a seus membros as seguintes garantias: vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídio, verdadeiros sustentáculos da ampla independência funcional.
A vitaliciedade dos membros do Parquet é primordial para combater a ingerência, mandos e desmandos de outros poderes no âmbito do Ministério Público. Evita a destituição do cargo por motivos políticos e garante,por outro lado, o bom desempenho institucional, em face dos governantes.
A inamovibilidade assegura a inafastabilidade desmotivada ou ilegal do Promotor ou Procurador de Justiça de suas funções institucionais. Diz respeito ao princípio do Promotor Natural. Por esta garantia, somente em casos específicos se pode remover o agente político de seu cargo, preservando incólume as condições necessárias ao pleno exercício de suas funções.
A garantia de irredutibilidade de subsídio, no magistério sempre abalizado de Hugo Nigro Mazzili: “visa assegurar padrão remuneratório condigno para os integrantes do Ministério Público. Pode-se vislumbrar finalidades múltiplas nessa garantia, tais como: busca-se não só recrutar bons Promotores de Justiça e mantê-los na carreira, como também assegurar condições condignas, para que os membros e a própria instituição não comprometam seu ofício em barganhas remuneratórias com as autoridades governamentais, nem tão pouco levem os membros do Ministério Público a uma atuação politicamente comprometida”.
Assim, as garantias institucionais do Ministério Público não visam constituir uma casta de privilegiados, mas, sobretudo, possibilitar a efetiva defesa da sociedade. Não podem, ademais, ser vistas como mera proteção ao cargo, mas como meios indispensáveis de proteção e segurança ao exercício das funções ministeriais
[1] In, Ministério Público – Intituições e Processo, Editora Atlas S/A, São Paulo-SP.
[2] § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:
I - as seguintes garantias:
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; 
c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I
Vedações: 
1) receber custas, percentagens ou honorários 
2) exercer advocacia 
3)participar de sociedade comercial, salvo na condição de quotista ou acionista (art. 44, III da LONMP) 
4) exercer atividade político-partidária 
5) exercer advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorrido três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração – quarentena (art. 128, II, §6º c/c art. 95, p. único, V) 
6) receber a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.
O QUE DE FATO É O MINISTÉRIO PÚBLICO?
O Ministério Público é um órgão independente, que não está vinculado a nenhum dos Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). De acordo com a Constituição da República, é uma instituição permanente que possui autonomia e independência funcional.
A permanência quer dizer que ele não pode ser extinto. A autonomia administrativa, orçamentária e funcional o permite ser o único responsável pela gestão de seus recursos financeiros e pessoais.
Sua independência é uma característica importante para que ele exerça a função fiscalizadora do poder. Caso o MP fosse subordinado a qualquer um dos poderes, sua atuação seria questionável e parcial. A propósito, ele não pode ter suas atribuições repassadas a outra instituição.
Os procuradores e promotores do órgão estão subordinados a um chefe somente no âmbito administrativo. Cada um deles é livre para seguir suas convicções dentro da lei.
Essas três características se aplicam a todos os ramos que o compõe. Veja quais são eles.
RAMOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO
O Ministério Público é dividido em Ministério Público da União e Ministério Público dos Estados. Com as mesmas atribuições funcionais, cada um deles atua em uma esfera de poder (federal, estadual e municipal).
A atuação do Ministério Público da União se dá na esfera federal do poder público. Ele é subdividido em:
Ministério Público Federal;
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
Ministério Público do Trabalho;
Ministério Público Militar.
O Ministério Público dos Estados atua nas unidades federativas do país e nos municípios do estado em questão.
Mas como surgiram tantos Ministérios Públicos no Brasil?
UM BREVE HISTÓRICO DO MP
O Ministério Público é uma criação recente se considerarmos os mais de 500 anos de história do Brasil. A primeira menção à sua função de fiscalizar a lei ocorreu nas Ordenações Manuelinas de 1521 e nas Ordenações Filipinas de 1603, que trouxeram a figura dos promotores de justiça.
Eles apareceram também em 1609, ano em que foi criado o primeiro tribunal de Justiça da América, o Tribunal da Relação da Bahia. Nele, o cargo tinha o nome de “Procurador dos Feitos da Coroa, Fazenda e Fisco e Promotor de Justiça”, cujo exercício ficava a cargo de um dos dez desembargadores que formavam a Corte. 
No Rio de Janeiro, em 1751, criou-se o segundo Tribunal da Relação do país, transformado em 1808 na Casa de Suplicação do Brasil. Houve a separação do cargo de procurador e de promotor de Justiça, o que se configurou como o primeiro passa para separar totalmente as funções da Procuradoria da República e do Ministério Público.
Em 1832, no Código de Processo Penal do Império, começou a sistematização das ações do Ministério Público. Em 1890, com o Decreto nº 848, que criou e regulamentou a Justiça Federal, reservaram um capítulo que tratou sobre a estrutura e as atribuições do Ministério Público no âmbito federal.
Entretanto, as funções do MP lhes foram atribuídas a partir da codificação das normas brasileiras. Os diversos códigos (Código Civil de 1917, Código de Processo Civil de 1939 e de 1973, Código de Penal de 1940 e Processo Penal de 1941) permitiram o crescimento institucional da instituição.
Ao longo desses anos, algumas leis trataram especificamente do Ministério Público da União (Lei federal nº 1.341), do estatuto do MP (Lei Complementar nº 40) e da Ação Civil Pública (Lei nº 7.347). Esta última foi extremamente importante para ampliar a área de atuação do órgão, que antes se situava majoritariamente na área criminal.
Com o advento da Constituição Cidadã em 1988, o Ministério Público foi expressamente instituído como um órgão que possui funções essenciais à Justiça. Foram definidas suas funções institucionais, bem como as garantias e vedações de seus membros.
A partir de então, o MP tornou-se o órgão que conhecemos atualmente, uma espécie de “ouvidoria da sociedade brasileira”. Para entender melhor, é necessário elencar quais são suas funções.
QUAIS AS FUNÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO?
O MP é um órgão de múltiplas funções. A Constituição de 1988 reservou a ele a “defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”.
A defesa da ordem jurídica e do regime democrático está atrelada à fiscalização do poder público em todas as esferas e das leis. O Ministério Público é responsável por garantir que todos se comportem de acordo com a legislação vigente. Isso vale para os governos e para os particulares.
Por este motivo, é considerado essencial à função jurisdicional do Estado. Ele participa ativamente dos processos da justiça brasileira, contribuindo para sua boa administração. Certamente, não é possível intervir em todas as ações, apenas quando for de seu interesse. E quais são eles? Os interesses sociais e individuais indisponíveis.
Os interesses sociais são aqueles difusos e coletivos: meio ambiente; patrimônio histórico, turístico e paisagístico; consumidor; portadores de deficiência; criança e adolescente, comunidades indígenas e minorias étnico-sociais.
Os interesses individuais indisponíveis são aqueles próprios de cada pessoa, mas com relevância pública. O indivíduo não pode abrir mão deles, como direito à vida, saúde,  liberdade e educação. Todos esses interessesque definem as diferentes áreas de atuação do Ministério Público.
Outras funções mais específicas são atribuídas ao órgão pela Constituição Federal, como zelar pelo respeito dos serviços de relevância pública, “exercer o controle externo da atividade policial” e “requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial”.
A partir desse panorama das funções do Ministério Público, já é possível imaginar como ele funciona na prática e interage com o governo e com a sociedade.
COMO ELE FUNCIONA NA PRÁTICA E INTERAGE COM O GOVERNO E SOCIEDADE?
Fazer cumprir a lei e defender os interesses da população. Esse é um bom resumo das funções do Ministério Público, mas para compreendê-las melhor, é preciso ter exemplos práticos.
Imagine que o governador do Estado de São Paulo crie uma lei que proíbe moradores de rua de entrarem em estabelecimentos comerciais. Essa norma é evidentemente contrária aos preceitos de liberdade e não-discriminação que estão na Constituição Federal. Mas o que pode ser feito?
O Ministério Público, para cumprir sua função de defesa da ordem jurídica, pode propor uma ação de inconstitucionalidade contra esta lei, por não estar de acordo com nossa Lei Maior.
O exemplo mais comum de atuação do MP na sociedade são as ações penais contra quem comete crimes. Alguns delitos, como homicídio e roubo, envolvem obrigatoriamente a presença do órgão. São as chamadas ações penais públicas incondicionadas: a instituição deve promovê-la.
Nas ações penais públicas condicionais, o MP pode promover a ação, desde que a vítima faça a denúncia ou requisite o início do processo. O estupro de vulnerável é um desses casos.
Por fim, o Ministério Público é também responsável pela ação civil pública, que protege os interesses sociais. Seu objetivo é responsabilizar a pessoa física ou jurídica por um dano causado à sociedade.
O Ministério Público é um órgão fundamental para a sociedade. Defensor das leis e dos interesses difusos e coletivos, é referência para toda a população. 
 Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP: natureza jurídica, 
No Brasil, o Conselho Nacional do Ministério Público é um órgão externo encarregado de controlar e fiscalizar a atuação administrativa e financeira dos órgãos integrantes do Ministério Público nacional, bem como de supervisionar o cumprimento dos deveres funcionais dos seus membros.[1]
O Conselho foi criado pela emenda constitucional nº 45, de 8 de dezembro de 2004, que incluiu o artigo 130-A na Constituição Federal brasileira.[2]
A composição do Conselho, tal como definida pelo artigo 130-A da Constituição Federal do Brasil, compreende quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:[3]
o Procurador-Geral da República, que o preside;[4]
quatro membros do Ministério Público da União, assegurada a representação de cada uma de suas carreiras;[4]
três membros do Ministério Público dos Estados;[4]
dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça;[4]
dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;[4]
dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.[4]
composição, 
O Ministério Público brasileiro é composto:
a) o Ministério Público da União, subdivido em:
· Ministério Público Federal;
· 
· Ministério Público do Trabalho;
· Ministério Público Militar;
· Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios;
b) os Ministérios Públicos dos Estados;
No plano infraconstitucional, a Instituição se encontra regulamentada pelas Leis Ordinária nº 8.625/1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), Lei Complementar nº 75/1993 (Lei Orgânica do Ministério Público da União) e, no âmbito estadual, por suas respectivas Leis Orgânicas, em face da repartição de competências legislativas definida pela Constituição da República (artigos 24, §3º, e 128, § 5º).
São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.
órgãos,
 Atribuições e relação com as Instituições controladas; 
A Constituição (art. 127) define o Ministério Público como uma instituição permanente, essencial ao funcionamento da Justiça, com a competência de defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis. 
O Ministério Público não faz parte de nenhum dos três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário. O MP possui autonomia na estrutura do Estado, não pode ser extinto ou ter as atribuições repassadas a outra instituição. 
Os membros do Ministério Público Federal são procuradores da República. Os do Ministério Público dos estados e do Distrito Federal são promotores e procuradores de Justiça. 
Os procuradores e promotores têm a independência funcional assegurada pela Constituição. Assim, estão subordinados a um chefe apenas em termos administrativos, mas cada membro é livre para atuar segundo sua consciência e suas convicções, baseado na lei.
Os procuradores e promotores podem tanto defender os cidadãos contra eventuais abusos e omissões do poder público quanto defender o patrimônio público contra ataques de particulares de má-fé.
O Ministério Público brasileiro é formado pelo Ministério Público da União (MPU) e pelos ministérios públicos estaduais. O MPU, por sua vez, é composto pelo Ministério Público Federal, pelo Ministério Público do Trabalho, pelo Ministério Público Militar e pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Inquérito Civil e investigação penal pelo Ministério Público: instrumentos para o exercício das funções institucionais. 
Procedimento investigatório criminal: instauração e tramitação, no âmbito do MPRJ (Resolução GPGJ 1.678/2011); 
Inquérito civil público, procedimento preparatório, termo de ajustamento de conduta e ação civil pública, no âmbito do MPRJ (Resolução GPGJ nº 1.769/2012); 
Procedimentos administrativos voltados à tutela dos direitos individuais indisponíveis: instauração e tramitação (Resolução GPGJ nº 1.778/2012); Rotina e funcionamento das secretarias das Promotorias de Justiça (Resolução Conjunta GPGJ/CGMP nº 11/2012); 
Organização do Ministério Público: Lei nº 8.625/93, Lei Complementar Estadual nº 106/03 e suas alterações;
 Lei Estadual nº 5.891/2011 (Dispõe sobre o Quadro Permanente dos Serviços Auxiliares do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro). 
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Arquivos digitais: documentos, planilhas, imagens, sons, vídeos; 
Principais padrões e características. 
Arquivos PDF; 
Sistema operacional Windows XP, 7 e 8: manipulação de janelas, programas e arquivos; 
Telas de controle e menus típicos; mecanismos de ajuda;
 Mecanismos de busca; 
Editores de texto: formatação, configuração de páginas, impressão, títulos, fontes, tabelas, corretores ortográficos, manipulação de figuras, cabeçalhos, rodapés, anotações e outras funcionalidades de formatação. 
Comandos de localização e substituição. 
Manipulação de arquivos: leitura e gravação; controle de alterações; 
Uso de senhas para proteção. 
Formatos para gravação. 
Inserção de objetos. 
Macros.
 Impressão. 
Criação e manipulação de formulários. 
Integração com planilhas. 
MS Word 2010 BR ou superior.
 Planilhas: criação, manipulação de dados, fórmulas, cópia e recorte de dados, formatação de dados e outras funcionalidades para operação. 
Manipulação de arquivos: leitura e gravação. Integração com outras planilhas. 
Filtros. 
Ordenação. 
Macros. 
Controle de exibição. 
Recursos para impressão. 
Importação e exportação de dados. 
Controle de alterações. 
Proteção de dados e planilhas. 
MS Excel 2010 BR ou superior; 
Internet: conceitos gerais e funcionamento.
 Endereçamento de recursos. 
Navegação segura: cuidados no uso da Internet; 
Ameaças; 
Uso de senhas e criptografia;
 Tokens e outros dispositivos de segurança; 
Senhas fracas e fortes; 
Navegadores (browsers)e suas principais funções. 
Sites e links; buscas. 
Transferência de arquivos e dados: upload, download, banda, velocidades de transmissão. 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL
Constituição (conceitos, classificação e supremacia); 
Princípios Constitucionais; 
Os poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário e as funções essenciais à justiça;
 Normas constitucionais relativas à Administração Pública e aos servidores públicos da Administração Pública (Constituição Federal e Constituição Estadual); 
A Fiscalização Contábil Financeira e Orçamentária (Tribunais de Contas); 
Controle de Constitucionalidade; 
Interpretação e hermenêutica constitucional.;
 Ordem econômica e financeira;
 Princípios de Direito Administrativo; 
Atos Administrativos: elementos, atributos, classificações, espécies, anulação, revogação e convalidação: pressupostos, competência e efeitos;
 Contratos Administrativos: formalização, espécies, licitação e suas modalidades. 
Lei nº 8.666/93: sanções administrativas, crimes e penas. Regime Diferenciado de Contratações Públicas. 
Parcerias Voluntárias: Lei nº 13.019/2014; Recursos Administrativos: espécies, prazos, processos administrativos, a chamada prescrição administrativa; 
Agentes Públicos – Regimes Jurídicos; 
Restrições do Estado sobre a propriedade privada; 
Serviços Públicos; 
Responsabilidade Extracontratual do Estado.; 
Controle da Administração Pública; 
Mandado de Segurança; 
Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa); 
Lei nº 12.846/2013 – Lei Anticorrupção; 
Código Penal: dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral; 
Dos crimes contra as finanças públicas

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