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crás, Creas centro-pop

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UNIESP- CENTRO UNIVERSITÁRIO
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
ANDRESSA GALDINO DE SOUSA
DIÁRIO DE CAMPO
CRAS
CABEDELO-PB
2021
UNIESP- CENTRO UNIVERSITÁRIO
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
ANDRESSA GALDINO DE SOUSA
PRÁTICA INTEGRATIVA SUPERVISIONADA II
Diário de campo apresenta a
disciplina Prática Integrativa
Supervisionada II do curso de
graduação em Psicologia do
Centro Universitário- UNIESP
ministrado pela professora
Denise Ronaldo Pereira em
comprimento as exigências da
disciplina.
CABEDELO-PB
2021
SUMÁRIO
Abstract…………………………………….... 4
1.0 Introdução………………………………....4
2.0 Dados de identificação………………….....5
3.0 Relato de experiência ……………………..5
3.1 Descrição de espaço físico………………...5
3.2 Nota analitica……………………………..5
4.0 Fundamentação Teórica…………………...6
4.1 SUAS……………………………………...6
4.2 CRAS……………………………………..6,7
5.0 Registro de fala…………………………...7
6.0 Conclusão………………………………...8
7.0 Refrencias………………………………..9
8.0 Registro documental…………………….10,11,12
ABSTRACT
O diário de campo é voltado para o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)
mostrando a funcionalidade do órgão dentro do município de Santana de Mangueira-PB,
suas funções e programas de serviços da proteção social básica do Sistema Único de
Assistência Social (SUAS) nas áreas de vulnerabilidade e risco social do município de
Santana de mangueira. Apresenta como objetivo principal compreender como é o
funcionamento das atividades técnicas realizadas e demandas do CRAS do Município de
Santana de Mangueira, este diário de campo é de caráter qualitativo onde foi realizado uma
visita online com a psicóloga da unidade, Fadya Maisa, por meio do meet.
Palavras chaves: Cras- risco social- vulnerabilidade.
1- Introdução
Centro de referência de assistência social - (CRAS),é uma unidade pública do governo
descentralizada da política de assistência social, encarregado pela organização e oferta de
serviços da proteção social básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nas áreas
de vulnerabilidade e risco social dos municípios, é uma unidade que possibilita o acesso de
um grande número de famílias à rede de proteção social de assistência social. Segundo o
Ministério do Desenvolvimento Social – MDS (BRASIL, 2019), os CRAS se tornaram um
dos métodos mais eficazes do governo para auxiliar as famílias na superação das
vulnerabilidades sociais. Segundo o Censo do SUAS (2018) existem 8.373 unidades
cadastradas em todo país e 56 no estado da Paraíba.
Válido destacar que o Centro de Referência ainda proporciona ações não apenas
necessariamente relacionadas às dificuldades de renda, as unidades também disponibilizam
o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), ação que abrange visitas
domiciliares, orientações e encaminhamento a outros serviços do governo federal, como de
saúde e educação que traz como ponto estratégico, os assistentes fazem atividades que
fortaleçam o caráter protetivo da família, buscando a promoção da autonomia ou ainda
realizar o encaminhamento para outros serviços e para outras políticas públicas.
2- Dados de identificação.
Data: 09/03/2021 Hora de início: 10:00 da manhã Hora término: 11:30 da manhã.
Local: Cras Santana de Mangueira,Santana de Mangueira-PB.
- Atividade/situação vivenciada: Entrevista Online com a psicóloga do CRAS, Fadya
Maisa.
3- Relato de experiência.
3.1- Descrição de espaço físico.
Tem ao total cinco salas para atendimento, 1 sala para os orientadores sociais, 1 sala para
psicólogo, 1 sala da coordenação, 1 sala para o criança feliz, 1 sala para assistente social, 4
banheiros, 1 cozinha, a estrutura é toda térreo, o pátio é muito amplo e arejado, onde a
espaço suficiente para que as oficinas,palestras e brincadeiras aconteçam de forma
confortável.
3.2- Nota analítica.
A entrevista foi de muita importância, produtiva e esclarecedora de várias dúvidas, a
psicóloga Fabya Maisa, foi extremamente profissional e didática, utilizando uma fala
simples conseguiu mostrar a grande importância do cras, a sua demanda e funções, trouxe a
grande realidade do CRAS Santana de Mangueira, os pontos positivos e as suas dificuldades
existentes. O local do CRAS Santana de Mangueira é muito organizado, a estrutura é ótima
e bastante ampla, os funcionários do local souberam aproveitar bastante os espaços.
4- Fundamentação teórica.
4.1- SUAS.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social – MDS (BRASIL, 2015), o Sistema Único
de Assistência Social (SUAS) é um sistema público que organiza os serviços de assistência
social no Brasil, que tem como objetivo principal a proteção social e a vigilância
socioassistencial e defesa dos direito de toda e qualquer pessoas, pois é um serviço totalmente
gratuito para todos. Com um padrão de gestão participativa, articula os esforços e os recursos
dos três níveis do governo, municípios, estados e a União, para a execução e o financiamento
da Política Nacional de Assistência Social (PNAS). O Caderno de Orientações do Programa
de Atenção Integral à Família – PAIF e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
- SCFV reporta ao SUAS como organizadora das ações da assistência social em dois tipos de
proteção social. A primeira é a Proteção Social Básica,é a porta de entrada, atribuída à
prevenção de riscos sociais e pessoais, por meio da oferta de programas, projetos, serviços e
benefícios a indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social. A segunda é a
Proteção Social Especial, atribuida a famílias e indivíduos que já se encontram em situação
de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus-tratos, abuso
sexual, uso de drogas, etc.
I - proteção social básica: conjunto de serviços, programas, projetos e
benefícios da assistência social que visa a prevenir situações de
vulnerabilidade e risco social por meio do desenvolvimento de
potencialidades e aquisições e do fortalecimento de vínculos familiares e
comunitários; II - proteção social especial: conjunto de serviços,
programas e projetos que tem por objetivo contribuir para a reconstrução
de vínculos familiares e comunitários, a defesa de direito, o
fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção de famílias e
indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de direitos.
Parágrafo único. A vigilância socioassistencial é um dos instrumentos
das proteções da assistência social que identifica e previne as situações
de risco e vulnerabilidade social e seus agravos no território. (Artigo
acrescido pela Lei nº 12.435, de 6/7/2011)
4.2- CRAS
Ministério do Desenvolvimento Social – MDS (BRASIL, 2015), o Centro de Referência de
Assistência Social (CRAS) é a porta de entrada da Assistência Social. É um local público,
localizado em áreas de vulnerabilidade social, onde são oferecidos os serviços de Assistência
Social gratuita a toda a população, com o objetivo de fortalecer a convivência com a família e
com a comunidade. De acordo com Orientações Técnicas Centro de Referência de
Assistência Social (MDS, 2009) também deve acolher e promover o acompanhamento
socioassistencial das famílias em situação de vulnerabilidade social, fortalecendo vínculos
familiares, contribuindo para o processo de autonomia e emancipação social das famílias.
Com isso, para que o trabalho seja efetivo, procura-se criar condições através dos grupos de
convivência, busca ativa.O CRAS oferece a organização e junção das unidades da rede
socioassistencial e de outras políticas também documentadas no Caderno de Orientações do
PAIF. Assim, possibilita o acesso da população aos serviços, benefícios e projetos de
assistência social, tornando- se uma referência para a população local. Conhecendo o cada
local, a equipe técnica realizar ações comunitárias, por meio de palestras, oficinas,
campanhas e eventos, atuando junto à comunidade na construção de soluções para o
enfrentamento de problemas comuns, como falta de acessibilidade, violência no bairro ou
município, vulnerabilidade, ausência de espaços de lazer, cultural, etc. O CRAS também
fazem encaminhamento para redesócio assistencial encaminha-se a família ou a pessoa para
a Prefeitura, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Educação, INSS,
Ministério Público e outros órgãos, formando parcerias na resolução dos problemas das
famílias; benefícios assistenciais como o BPC (benefício de Prestação Continuada), para o
acesso a idosos e pessoas com deficiência às condições mínimas de uma vida digna.
Art. 6º-C. As proteções sociais, básica e especial, serão ofertadas precipuamente no Centro de
Referência de Assistência Social (Cras) e no Centro de Referência Especializado de Assistência
Social (Creas), respectivamente, e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência social de
que trata o art. 3º desta Lei. § 1º O Cras é a unidade pública municipal, de base territorial,
localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à
articulação dos serviços socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de
serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias. § 2º O
Creas é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, destinada à
prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou
social, por violação de direitos ou contingência, que demandam intervenções especializadas da
proteção social especial.
5- Registros de fala.
O psicólogo do CRAS não faz atendimento clínico e também não fazem terapia de grupo, o
psicólogo ele está ali para observar o contexto da família, o que a família está passando,
trabalha com prevenção para que não ocorra de chegar ao ponto que o indivíduo tenha que ter
um auxílio terapêutico, porém, se ocorrer de ser necessário um atendimento terapêutico o
indivíduo é encaminhado a um caps de atendimento clínico, o psicólogo age no contexto
familiar auxiliando a família a encontrar uma solução do problema. A carga horária do
psicólogo é de 30 horas( três dias) semanais, atualmente por conta da pandemia essa carga
horária passou a ser de 20 horas semanais (dois dias).No CRAS são trabalhados por grupos,
criança, adolescente, jovem-adulto e idoso, cada um desses grupos tem suas oficinas e
dinâmicas, dias e horários diferentes, a maioria das pessoa que participam dessas oficinas são
pessoas cadastradas no bolsa família, principalmente as crianças e os adolescentes, os idosos
não participam do bolsa família, para eles participarem das atividades do CRAS é feita uma
triagem para saber se ele está passando por alguma vulnerabilidade social, mas isso não quer
dizer que exclua os outros idosos que não passam por nenhuma vulnerabilidade, os que não
passam podem ir só não são cadastrados. O psicólogo faz as demandas das visitas
domiciliares e os processos de escutas e encaminham para os outros setores clínicos.A
psicóloga Fabya Maisa, levantou pautas importantes sobre a realidade do CREAS,uma dessas
quando ela relata a dificuldade que infelizmente existe para ajudar todas as famílias que estão
cadastradas, ela deu até um exemplo que acontece frequente, todas as unidades dos CRAS
recebem uma determinada quantia de cestas básicas e essa quantia é determinada pelo
governo independente do número de famílias que precisam , se a quantia for de 7 cestas e
tiverem 10 famílias necessitando, três famílias iriam ficar sem,com isso a coordenação tenta
de algum forma mesmo sem a ajuda do governo, conseguir as cestas que faltam para as
famílias que sobraram. O CRAS tem uma ligação direta com o conselho tutelar.
6- Conclusão
Este diário de campo foi possível conhecer o que é o SUAS e o que é o CRAS e quais são
suas funções. Descrevendo suas dimensões e suas atribuições e demandas do órgão (CRAS).
Foi possível conhecer a estrutura física no local onde está localizado o CRAS de Santana de
Mangueira, e sua realidade relatada pela entrevistada.
7- Referências
CARMO, E, M. GUIZARDI, L, F. O conceito de vulnerabilidade e seus sentidos para as
políticas públicas de saúde e assistência social.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Disponível em:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/paramirim/panorama.
Ministério do Desenvolvimento Social – MDS. Disponível em:
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/orientacoes_Cra
s.pdf.
Ministério do Desenvolvimento Social – MDS. Disponível em:
http://mds.gov.br/assuntos/assistenciasocial/unidades-de-atendimento/cras.
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de
Assistência Social – SNAS. Caderno de orientações Serviço de Proteção e Atendimento
Integral à Família e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Articulação
necessária na Proteção Social Básica. Disponível em:
https://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/assistencia_social/cartilha_paif_2511.pdf.
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Sistema Único de Assistência
Social - Proteção Social Básica. Orientações Técnicas Centro de Referência de Assistência
Social – CRAS. Brasília, 2009.
LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA Coordenação de Organização da
Informação Legislativa – CELEG Serviço de Tratamento da Informação Legislativa –
SETIL Seção de Legislação Citada - SELEC. Disponível em:
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=04A2EBCB0EA
53231F88CD109A1E7D80C.proposicoesWebExterno2?codteor=1519494&filename=Legisla
caoCitada+-PL+6764/2016#:~:text=%2F7%2F2011)-,Art.,3%C2%BA%20desta%20Lei.
8- Registro documental
UNIESP- CENTRO UNIVERSITÁRIO
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
ANDRESSA GALDINO DE SOUSA
DIÁRIO DE CAMPO
CREAS
CABEDELO-PB
2021
UNIESP- CENTRO UNIVERSITÁRIO
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
ANDRESSA GALDINO DE SOUSA
PRÁTICA INTEGRATIVA SUPERVISIONADA II
Diário de campo apresenta a
disciplina Prática Integrativa
Supervisionada II do curso de
graduação em Psicologia do
Centro Universitário- UNIESP
ministrado pela professora
Denise Ronaldo Pereira em
comprimento as exigências da
disciplina.
CABEDELO-PB
2021
Sumário
Abstract…………………………………….... 3
1.0 Introdução………………………………....3
2.0 Dados de identificação………………….....3
3.0 Relato de experiência ……………………..3
3.1 Descrição de espaço físico………………...3,4
3.2 Nota analitica……………………………..4
4.0 Fundamentação Teórica…………………...4
4.1 CREA……………………………………..5,6
5.0 Registro de fala…………………………...6,7
6.0 Conclusão………………………………...7
7.0 Refrencias………………………………..8
8.0 Registro documental…………………….8,9,10,11
ABSTRACT
O diário de campo é voltado para o Centro de Referência Especializado da Assistência
Social, mostrando a funcionalidade do órgão dentro do município de Cabedelo- PB, suas
funções e objetivo de oferecer ações de orientação, proteção e acompanhamento às
famílias com um ou mais membros em situação de risco pessoal e social, ameaça ou
violação de direitos. Apresenta como objetivo principal compreender como é o
funcionamento das atividades realizadas e demandas do CREAS do Município de
Cabedelo-PB, este diário de campo é de caráter qualitativo onde foi realizado uma visita
online com a assistente social da unidade, Gabriela Araujo, por meio do meet.
Palavras chaves: Cras- violação de direitos- social.
1- Introdução.
Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS), órgão municipal
integrante do Sistema Único de Assistência Social que através do Serviço de Proteção e
Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) tem por objetivo ofertar ações
de orientação, proteção e acompanhamento às famílias com um ou mais membros em
situação de risco pessoal e social, ameaça ou violação de direitos. Conta uma equipe
multiprofissional, composta por assistentes sociais, psicólogo, educador social, advogado,
pedagogo, dentre outros, é um serviço que se articula com as diversas Políticas Públicas, com
a rede de serviços socioassistenciais e com os órgãos do Sistema de Garantia de Direitos no
sentido de prestar às famílias e indivíduos orientações e acompanhamento direcionadas para o
fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais, para o fortalecimentoda função
protetiva das famílias diante do conjunto de vulnerabilidades que as submetem a situações de
risco e para a promoção dos direitos e autonomia dos usuários:
2- Dados de identificação.
Data: 16/03/2021 Hora de início: 10:00 da manhã Hora término: 12:00 da manhã.
Local: Creas de Cabedelo-PB.
- Atividade/situação vivenciada: Entrevista Online com a assistente social da unidade do
creas, Gabriela Araujo.
3- Relato de experiência.
3.1- Descrição de espaço físico.
o prédio é novo, bem estruturado, a estrutura é toda térreo, existe uma placa de identificação
no local, logo em sua entrada, o prédio é todo sinalizado para deficientes visuais, também a
rampas de acesso para cadeirantes, na entrada do prédio tem a recepção, onde os usuários
aguardam os atendimentos, sala 1- sala da coordenação, (só pode ser usada para serviços
administrativos), sala 2- sala de atendimento psicológico, sala 3- sala de serviço social, sala
4- multiuso para o caso de todas as outras salas estarem sendo usada, ela serve como apoio,
sala 5- sala onde fica todos os arquivos impressos do creas, 1 auditório, amplo que cabe em
média 50 pessoas, cozinha equipada, banheiro maculino e feminino adaptados para
deficientes físicos, todas as salas são neutras para atendimentos, e todas são climatizadas e
muita amplas.
3.2- Nota analítica.
A entrevista foi de muita produtiva e esclarecedora de várias dúvidas, a assistente social,
Gabriela, foi profissional e didática, utilizando uma fala simples conseguiu mostrar a
grande importância do CREAS, a sua demanda e funções, trouxe a grande realidade
enfrentada pelos profissionais que trabalham no CREAS. O local é muito organizado,o
prédio é muito bem dividido com uma estrutura moderna e de fácil acesso.
4- Fundamentação teórica
4.1 CREAS
A organização de Assistência Social apresenta como um de seus objetivos a garantia da
proteção social, a qual “consiste no conjunto de ações, cuidados, atenções, benefícios e
auxílios ofertados pelo SUAS( Sistema Único de Assistência Social) para redução e
prevenção do impacto dos obstáculos sociais e naturais ao ciclo da vida, à dignidade humana
e à família como núcleo básico de sustentação afetiva, biológica e relacional” (BRASIL, 5
2005, p. 90). Na perspectiva do Sistema Único de Assistência Social, a proteção social tem
como intenção a garantia das seguranças de acolhida, de renda, do convívio ou vivência
familiar, comunitária e social, do desenvolvimento da autonomia individual, familiar e social,
e, de sobrevivência a riscos circunstanciais (BRASIL, 2005)
Segundo o que se relata, as seguranças que devem ser afiançadas pelos serviços de proteção
social de Assistência Social, o CREAS busca garantir, por intermédio da aplicação de seus
serviços, três delas: a segurança de acolhida, a segurança de convívio ou vivência familiar,
comunitária e social, e, a segurança de desenvolvimento de autonomia individual, familiar e
social. As outras duas seguranças, a de renda e a de sobrevivência a riscos circunstanciais são
garantidas a partir de benefícios e de programas de transferência de renda, os quais são
ofertados pelas instituições da proteção social básica (BRASIL, 2005), sendo que o CREAS
busca sua garantia através do encaminhamento das famílias às instituições que executam a
Proteção Social Básica.
Para que a segurança de acolhida seja garantida na execução dos serviços ofertados pelo
CREAS, a Tipificação define que é preciso afiançar as seguintes provisões para o usuário(a):
ser acolhido em condições de dignidade em ambiente
favorecedor da expressão e do diálogo; ser estimulado a
expressar necessidades e interesses; ter reparados ou
minimizados os danos por vivências de violações e riscos
sociais; ter sua identidade, integridade e história de vida
preservadas; ser orientado e ter garantida efetividade nos
encaminhamentos (CONSELHO NACIONAL DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL, 2009, p. 20-21)
O trabalho de acolhimento junto ao serviço é realizado com as pessoas que comparecem ao
CREAS, momento em que o profissional que realiza a acolhida se apresenta, apresenta o
CREAS e os serviços ofertados, e é iniciado o processo de conhecimento da situação
vivenciada pela família. O processo de escuta do usuário e sua família é privilegiado em
detrimento da preocupação com o preenchimento de instrumentos ou formulários de coleta de
dados, que poderão ser preenchidos no decorrer do acompanhamento da família
Na metodologia de trabalho com grupos e famílias o espaço de
acolhimento é fundamental, não há acolhimento sem que o
sujeito possa ser compreendido no emaranhado de suas relações
sociais. [...]. Um espaço de escuta e um espaço de fala será
propiciado e construído numa relação de horizontalidade na qual
é imprescindível o diálogo, o respeito às singularidades e a
valorização dos projetos de vida das pessoas (FERNANDES,
2006, p. 147)
São feitas entrevistas individuais ou coletivas (com a família), a fim de se ter uma maior aproximação
com a situação identificada como demanda para intervenção junto ao CREAS. A visita domiciliar
também é um instrumento utilizado, juntamente com técnicas de observação e escuta sensível. A
visita domiciliar “funciona como uma atividade
profissional investigativa ou de atendimento aos usuários dentro do seu próprio meio
social ou familiar, logo, uma atividade que aproxima o assistente social da realidade
do indivíduo” (SPEROTTO, 2009, p. 60).
A visita domiciliar pode ser feita no local onde a família ou a pessoa mora, ela faz com que aumente o
vínculo entre o profissional e a família, permite que o profissional conheça a demanda e as
dificuldades enfrentadas pela a famílias no seu dia a dia, a rede social com a qual a família conta, para
o enfrentamento das diversas expressões da questão social vivenciadas cotidianamente, sem perder de
vista o caráter coletivo destas expressões. Este reconhecimento pode ser importante no planejamento
do processo interventivo, o qual deve ser construído com a ativa participação da família. A visita
domiciliar não pode prescindir da observação e da escuta sensível, para que o maior número de
elementos e fenômenos sejam desvendados no conhecimento da situação vivida pela família. “A
observação, [...] indica a acuidade atenta aos detalhes dos fatos e relatos apresentados durante a visita”
(AMARO, 2003, p.13-14). A escuta sensível, que é chamada também de escuta reflexiva
● [...] permite identificar outras situações de vulnerabilidade que
não são apresentadas inicialmente pelo usuário. Muitas vezes o
usuário busca o serviço para superar uma situação de risco social
e nem mesmo identifica que existe uma multiplicidade de
questões que agravam as suas condições de vida” (SPEROTTO,
2009, p. 34)
5- Registro de fala
o CREAS está incluído na política de assistência, essa assistência é dividido em três partes,
atenção básica que é voltada para um prevenção de risco social, que conta a ajuda do CRAS,
atenção especializada que é onde o CREAS se encontra e atenção de alta-complexidade, o
CREAS é um serviço municipal e público onde atende as demandas de violação de direit, a
equipe do CREAS é formada por por assistentes sociais, psicólogo, educador social,
advogado, pedagogo, as violações de direito são divididas em categorias, as violações de
direito são; vitimas de violências, física, moral, psicológica, abuso sexual. As demandas do
CREAS chegam por meio de denúncia seja elas denúncias espontâneas trazidas pela a
população ou pela a própria pessoa que sofreu a violação,também pode ser por meio do
telefone de serviços também, esses números para denúncia é o disque 100, que é o número
de nível nacional ou disque 123, que é o numero de nível estadual, também é recebido
denúncias no ministério público, fórum, conselho tutelar. O trabalho interno do CREAS se
trabalha com três pilares; PAEFI, ABORDAGEM SOCIAL, MEDIDAS EDUCATIVAS, o
geral é o PAEFI, que é um programa de atendimento especializado para famílias integral, o
CREAS é um serviço que abrange a todos,independente da sua raça ou nível social, parausufruir dos serviços basta ter os direitos desrespeitados, a família é procurada, pois é
entendido que a pessoa que teve seus direitos desrespeitados faz parte de um contexto
social, não é visto como um ser isolado, assim ele e família passa a ser acompanhada. O
CREAS não faz sessão de terapia, pela a lei as demandas que chegam são encaminhadas para
uma assistência clínica, porém se o profissional de psicologia identifica que é necessário mais
uma escuta qualificada ele atende a pessoa em caráter de escuta. dentro do serviço do PAEFI
a equipe orienta a família, encaminha e monitora para outros serviços. As medidas
socioeducativas que são referente aos adolescentes que cometeram algum ato infracional, os
adolescentes não podem ser presos eles são apreendidos, e não sofrem penas, são aplicadas
medidas socioeducativas, desta forma eles passam por um processo de advertência, que
podem ser, advertência meio aberto, meio fechado e meio semi-aberto, o CREA acompanha
esses adolescentes e jovens que são encaminhados pela a justiça,eles já vem com a
documentação e a medida educativa escolhidas pela a justiça, dentro do CREA esse é o
único serviço que o atendimento psicológico vai de forma contínua, o acompanhamento
acontece mensalmente ou quinzenalmente, quando o psicólogo enxerga que é necessário o
atendimento mais frequente ele pode acontecer semanalmente. A abordagem social funciona
da seguinte forma, existe a abordagem social e a abordagem de rua, leva a informação à
população sobre seus direitos, a terem noção das coisas certas e erradas, relacionadas e eles,
quais são os serviços que devem ser procurados.
6- Conclusão
Este diário de campo foi possível conhecer o que é o CREA e quais são suas funções.
Descrevendo suas dimensões e suas atribuições e demandas do órgão (CREA). Foi possível
conhecer a estrutura física no local onde está localizado CREA de Cabedelo-PB, e sua
realidade relatada pela entrevistada.
7- Referências
AMARO, Sarita. Visita domiciliar: guia para uma abordagem complexa. Porto Alegre:
AGE Editora, 2003
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional
de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social PNAS/2004 e Norma
Operacional Básica – NOB/SUAS. Brasília: 2005. Disponível em: , acesso em jun./2012.
BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política Social: fundamentos e história.
4.ed. São Paulo: Cortez, 2008.
CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL . Resolução nº 109 de 11 de
novembro de 2009. Aprova a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais.
FERNANDES, Idília. Dialética da Instrumentalidade: abordagem grupal e familiar na
perspectiva da Assistência Social. In: MENDES, Jussara Maria Rosa; PRATES, Jane Cruz;
AGUINSKY, Beatriz (orgs.). Capacitação sobre PNAS e SUAS: no caminho da implantação.
Porto Alegre: EdiPUCRS, 2006.
. O Serviço Social na cena contemporânea. IN: CFESS/ABEPSS. Serviço Social: Direitos e
Competências Profissionais, 2009.
8- Registro documental
UNIESP- CENTRO UNIVERSITÁRIO
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
ANDRESSA GALDINO DE SOUSA
DIÁRIO DE CAMPO
CENTRO-POP
CABEDELO-PB
2021
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PRÁTICA INTEGRATIVA SUPERVISIONADA II
Diário de campo apresenta a
disciplina Prática Integrativa
Supervisionada II do curso de
graduação em Psicologia do
Centro Universitário- UNIESP
ministrado pela professora
Denise Ronaldo Pereira em
comprimento as exigências da
disciplina.
CABEDELO-PB
2021
Sumário
Abstract…………………………………….... 3
1.0 Introdução………………………………....3
2.0 Dados de identificação………………….....3
3.0 Relato de experiência ……………………..3
3.1 Descrição de espaço físico………………...3
3.2 Nota analitica……………………………..4
4.0 Fundamentação Teórica…………………...4,5
5.0 Registro de fala…………………………...6
6.0 Conclusão………………………………...6
7.0 Refrencias………………………………..7
8.0 Registro documental…………………….8,9
ABSTRACT
O diário de campo é voltado para o Centro de Referência Especializado para População
em Situação de Rua , mostrando a funcionalidade do órgão dentro do município de
Cabedelo-PB, com objetivo atender a população que está em estado de vulnerabilidade de
rua. Apresenta como objetivo compreender como é o funcionamento das atividades
realizadas e demandas do Centro-Pop do Município de Cabedelo-PB, este diário de campo
é de caráter qualitativo onde foi realizado uma visita online com a assistente social da
unidade, Lorena Monteiro, por meio do meet.
Palavras chaves: Cras- violação de direitos- social.
1- Introdução.
Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro-Pop),
unidade de referência da Proteção Social Especial de Média Complexidade, equivale a um
papel importante no alcance dos objetivos da Política Nacional para a População em Situação
de Rua. As ações feitas pelo Centro POP e pelo Serviço Especializado para Pessoas em
Situação de Rua compõem às demais ações da política de assistência social, dos órgãos de
defesa de direitos e das demais políticas públicas - saúde, educação, previdência social,
trabalho e renda, moradia, cultura, esporte, lazer e segurança alimentar e nutricional - de
modo a compor um conjunto de ações públicas de promoção de direitos, que possam
conduzir a impactos mais efetivos no fortalecimento da autonomia e potencialidades dessa
população, visando à construção de novas trajetórias de vida.
2- Dados de identificação.
Data: 16/03/2021 Hora de início: 10:00 da manhã Hora término: 12:00 da manhã.
Local: Centro-Pop de Cabedelo-PB.
- Atividade/situação vivenciada: Entrevista Online com a assistente social da unidade do
Centro-Pop, Lorena Monteiro..
3- Relato de experiência.
3.1- Descrição de espaço físico.
O local é de fácil acesso, bem sinalizado com placa de identificação do local, contém 1 sala
de estar com sofá e televisão disponível para as pessoas que frequentam o local, 1 sala de
coordenação, 1 sala de atendimento psicossocial, 1 sala de atendimento socioeducativo , 1
refeitório, 1 cozinha, armários disponíveis para que os usuários possam guardar seus
pertences, banheiros, espaço externo, o local é muito organizado.
3.2- Nota analítica.
A entrevista foi de muita produtiva e esclarecedora de dúvidas, a assistente social, Lorena,
foi profissional e didática, utilizando uma fala simples conseguiu mostrar a grande
importância do Centro-Pop, a sua demanda e funções, trouxe a grande realidade enfrentada
pelos profissionais que trabalham no Centro Pop. O local é muito organizado,o prédio é
muito bem dividido com uma estrutura que lembra de uma casa mesmo,muito acolhedora .
4- Fundamentação teórica.
As Políticas Públicas criadas para atender a demanda oriunda dos moradores em situação de
rua, institui-se uma Política Nacional para Pessoas em Situação de Rua, viabilizada através
de um equipamento social voltado a este público especificamente: O Centro de Referência
Especializado para Moradores em Situação de Rua (Centro Pop).
No Brasil um marco histórico que fundamentou o olhar sobre esta área social foi o massacre
ocorrido em 2004, na Praça da Sé, em São Paulo, que teve sete moradores de rua
assasinados, , segundo a história de organização relatada pelo movimento, “[. . . ] a base
dessas manifestações e reivindicações se deu, principalmente, em torno da violência e
preconceito sofridos pela população de rua, da ausência de políticas públicas de
atendimento eficazes e capazes de saídas autônomas da situação de rua” (MOVIMENTO
NACIONAL DA POPULAÇÃO DE RUA, 2005).
Mesmo em meio à precariedade notoriamente observada nas políticas públicas atuais, tão
desiguais e insuficientes na efetivação de mudanças sociais, esta proposta veio a suprir uma
lacuna na área social. De acordo com o Brasil (2011, p. 16-17):
O Centro de Referência Especializado para
população em situação de Rua (Centro POP),
previsto no Decreto nº 7.053/2009 e na Tipificação
nacional de Serviços Socioassistenciais, constitui-se
em unidade de referência da PSE de Média
Complexidade, de natureza públicae estatal.
Diferentemente do CREAS, que atua com diversos
públicos e oferta, obrigatoriamente, o Proteção e
Atendimento Especializado a Família e Indivíduos
(PAEFI). O centro POP volta-se, especificamente,
para o atendimento especializado à população em
situação de rua, devendo ofertar, necessariamente, o
Serviço Especializado para Pessoas em Situação de
Rua. (BRASIL, 2011, p.16-17)
Os primeiros Centros Pop’s surgiram a partir de 2009 após o decreto nº 7.053 de 23 de
dezembro de 2009, onde se estabelece a Política Nacional de Assistência Social (PNAS). O
artigo 5º do PNAS (2009) prevê que:
Art. 5º - São princípios da Política Nacional para a
População em Situação de Rua, além da igualdade e
equidade: I - respeito à dignidade da pessoa humana;
II - direito à convivência familiar e comunitária; III -
valorização e respeito à vida e à cidadania; IV -
atendimento humanizado e universalizado; e V -
respeito às condições sociais e diferenças de origem,
raça, idade, nacionalidade, gênero, orientação sexual
e religiosa, com atenção especial às pessoas com
deficiência. (PNAS, 2009).
Reconhece-se que pela lei os moradores em situação de rua, têm seus direitos garantidos e
assegurados, devendo ser tratados com dignidade, tornando-se visível ao Estado. Sendo
assim, surge uma nova possibilidade de garantir direitos sociais a esta população esquecida
e marginalizada na sociedade brasileira. Os moradores em situação de rua passam por várias
dificuldades, dentre elas o estabelecimento de um vínculo com um local, o que se permitiria
ser um primeiro passo na sua ressocialização. Para isto entende-se que, segundo Brasil
(2011, p. 17):
O Centro POP deve representar espaço de referência
para o convívio grupal, social e o desenvolvimento
de relações de solidariedade, afetividade e respeito.
Na atenção ofertada no Serviço Especializado para
Pessoas em Situação de Rua deve-se proporcionar
vivências para o alcance da autonomia, estimulando,
além disso, a organização, a mobilização e a
participação social. (BRASIL, 2011, p.17)
De acordo com a PNAS “[. . . ] serão priorizados os serviços que possibilitem a organização
de um novo projeto de vida, visando criar condições para adquirirem referências na
sociedade enquanto sujeito de direitos. (2004, p. 37). Com isto, além dos serviços de
ressocialização, o trabalho social principal ofertado pelo Serviço Especializado para a
População em situação de rua deverá ser, de acordo com a Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais (2009 p. 29)
Acolhida; escuta; estudo social; diagnóstico
socioeconômico; Informação, comunicação e defesa de
direitos; referência e contrarreferência; orientação e suporte
para acesso à documentação pessoal; orientação e
encaminhamentos para a rede de serviços locais; articulação
da rede de serviços socioassistenciais; articulação com
outros serviços de políticas públicas setoriais; articulação
interinstitucional com os demais órgãos do Sistema de
Garantia de Direitos; mobilização de família extensa ou
ampliada; mobilização e fortalecimento do convívio e de
redes sociais de apoio; mobilização para o exercício da
cidadania; articulação com órgãos de capacitação e
preparação para o trabalho; estímulo ao convívio familiar,
grupal e social; elaboração de relatórios e/ou prontuários.
(TIPIFICAÇÃO NACIONAL DE SERVIÇOS
SOCIOASSISTENCIAIS, 2009, p. 29)
O Centro Pop tem como responsabilidade cadastrar os usuários no sistema de cadastro único
e viabilizar a inclusão nos programas sociais do governo federal. De acordo com o Decreto nº
6.135, de 26 de junho de 2007, e regulamentado pela Portaria GM/MDS nº 376 de 2008, “o
Cadastro Único para Programas Sociais é um instrumento de coleta de dados que possibilita a
identificação e caracterização das famílias brasileiras de baixa renda.” Seu intuito é de acordo
com Brasil (2011, p. 99),
[. . . ] potencializar o acesso das pessoas em situação de rua aos
programas, serviços e benefícios socioassistenciais, bem como a
produção de informações que contribuíam para o aprimoramento
da atenção a esse segmento nas diversas políticas públicas,
faz-se imprescindível sua inclusão no Cadastro Único para
Programas Sociais. (BRASIL, 2011, p. 99).
5- Registro de fala.
O Centro-Pop ele foi criado no município de Cabedelo-PB em 2017, ele tem como objetivo
atender toda a população que vive em situação de rua, o serviço está aberto de segunda a
sexta, de 8:00hrs ás 17:00hrs, o usuário pode chegar no centro através de demanda livre, por
encaminhamento ou indicação de algum outro usuário, pela educação ou ministério público, a
equipe também realiza busca ativa na qual tem o intuito de informar a população de rua sobre
onde eles podem procurar ajuda. Quando os usuários chegam ao centro é realizado uma
triagem pelos técnicos, assistente sociais e psicólogos, para fazer o primeiro acolhimento, e
atrás disso é criado o plano de atendimento individual, e tratam dos encaminhamentos para
cada uma das demandas que são levadas pelo usuário, seja ela a emissão de nova
documentação, ou por esta em situação de rua por conflito familiar. A maioria dos usuários
fazem uso de alguma substância lícita ou ilícita e um dos primeiros encaminhamentos são
para a saúde, para serem realizados exames de rotina, teste rápido entre outros. Os
atendimentos ocorrem de forma coletiva e individual. No centro também é disponibilizado
kits de higiene pessoal, para que eles possam tomar banho, no espaço externo eles podem
lavar as suas roupas. Quando algum usuário tem interesse no mercado de trabalho, também é
feito um encaminhamento. O centro funciona de segunda a sexta, mas existe uma casa de
acolhimento ao lado do centro para que os usuários não fiquem desamparados quando o
centro estiver fechado, quando eles sentem vontade de sair da rua. Todos os
encaminhamentos são de acordo com a vontade do usuário, são feitos apenas se eles
concordarem. Vale ressaltar que o endereço do Centro-Pop eles podem utilizar como
comprovante de residência. Os usuários têm livre acesso ao centro e a casa de acolhimento,
não obrigados a nada, existe apenas algumas regras no serviço como, hora de entrada.
6- Conclusão
Neste diário de campo foi possível conhecer o que é o Centro-Pop e quais são suas
contribuições para a sociedade. Descrevendo suas dimensões e demandas do órgão. Foi
possível conhecer a estrutura física no local onde está localizado o Centro-Pop de
Cabedelo-PB, e sua realidade relatada pela entrevistada.
7- Referências
BRASIL. Conselho Nacional de Assistência Social. Resolução nº 145, de 2004. Aprova a
Política Nacional de Assistência Social. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Poder Executivo. Brasília, DF, 28 out. 2004.
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Rua: aprendendo a contar:
Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua. - Brasília, DF: MDS: Secretaria de
Avaliação e Gestão da Informação, Secretaria Nacional de Assistência Social, 2009b.
. Orientações Técnicas: Centro de Referência Especializado para População em Situação
de Rua – Centro Pop. SUAS e População em Situação de Rua. Volume 3. Brasília, 2011a.
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Diálogos sobre a população
em situação de rua no Brasil e na Europa: experiências do Distrito Federal, Paris e
Londres. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Brasília: SDH, 2013.
FERRO, M. C. T. “Política Nacional para a População em Situação de Rua: o
protagonismo dos invisibilizados.” In: Revista Direitos Humanos, Nº 08. Secretaria Nacional
de Direitos Humanos da Presidência da República. Janeiro 2012
8- Registro documental

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