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Integrador III - IV

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PROJETO INTEGRADOR III 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCLUSÃO E RESPOSABILIDADE SOCIAL 
NO MUNICIPIO DE CACHOEIRINHA/RS 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALICE JACQUELINE DAMACENA PAULO 
CARLISE GARBIN DEBONA 
GISELLE GUIMARÃES HUBBE 
PAULO RENATO SILVA 
VITOR HUGO ELY WASEM 
 
 
 
 
DOCENTE: PROFESSOR MESTRE MATEUS CARRILHO DE ALMEIDA 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO ALEGRE, JUNHO – 2015 
1 
 
ALICE JACQUELINE DAMACENA PAULO 
CARLISE GARBIN DEBONA 
GISELLE GUIMARÃES HUBBE 
PAULO RENATO SILVA 
VITOR HUGO ELY WASEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCLUSÃO E RESPOSABILIDADE SOCIAL 
NO MUNICIPIO DE CACHOEIRINHA/RS 
 
 
 
 
 
Projeto de inclusão e responsabilidade social, 
apresentado como requisito para avaliação e obtenção de 
aprovação na disciplina de Projeto Integrador III no 
Curso de Gestão Pública, na Faculdade de 
Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul, 1º 
semestre do ano letivo de 2015. 
 
 
Professor Mestre Mateus Carrilho de Almeida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO ALEGRE, JUNHO – 2015 
2 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 4 
2. OBJETIVO .......................................................................................................................................................... 6 
2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................................................ 7 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................................................................. 7 
2.3 JUSTIFICATIVA................................................................................................................................................ 8 
2.4 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA .............................................................................................................................. 8 
3. MUNICIPIO DE CACHOEIRINHA/RS ............................................................................................................ 8 
3.1. PERFIL ........................................................................................................................................................... 9 
3.2. CARACTERÍSTICAS ........................................................................................................................................ 9 
4. ESTRUTURA ................................................................................................................................................... 10 
5. DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO E COMUNIDADE PILOTO .................................................................... 11 
5.1 DIAGNÓSTICOS EDUCACIONAIS DA COMUNIDADE ....................................................................................... 12 
5.2 DIAGNÓSTICO OPORTUNIDADE DE EMPREGO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE ............................... 13 
5.3 DIAGNÓSTICO ESPORTIVO DA COMUNIDADE ............................................................................................... 13 
5.4 ANÁLISE AMBIENTE INTERNO E EXTERNO DA COMUNIDADE ...................................................................... 14 
5.4.1 POLÍTICA DE GOVERNO MUNICIPAL .......................................................................................................... 15 
5.4.2 ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS .................................................................................................................. 15 
5.4.3 RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................................... 15 
5.4.4 TRANSPARÊNCIA E PUBLICIDADE .............................................................................................................. 16 
5.4.5 LEGITIMIDADE E LEGALIDADE .................................................................................................................. 16 
5.4.6 O CLIMA ................................................................................................................................................... 17 
5.4.7 TECNOLOGIAS ........................................................................................................................................... 18 
5.5 DIAGNÓSTICO MATRIZ SWOT DA COMUNIDADE .......................................................................................... 19 
6. AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE PILOTO ................................................................................................. 19 
6.1 DIAGRAMA DE ISHIKAWA DA COMUNIDADE ............................................................................................... 20 
7. ANÁLISE DE DADOS DA COMUNIDADE .................................................................................................. 21 
8. PROBLEMAS IDENTIFICADOS NA COMUNIDADE ................................................................................ 22 
8.1 EDUCAÇÃO................................................................................................................................................... 22 
8.2 ESPORTE E LAZER ........................................................................................................................................ 23 
8.3 INFRAESTRUTURA E SANEAMENTO BÁSICO ................................................................................................. 23 
8.4 DESENVOLVIMENTO SOCIAL E EMPREGABILIDADE ...................................................................................... 23 
9. PLANO DE AÇÃO PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS 5W2H ................................................................ 23 
10. PROPOSTA DO PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO DE MELHORIA ...................................................... 24 
11. PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO E EXECUÇÃO DE PROJETO SOCIAL ............................................... 25 
11.1 TERMO DE ABERTURA DO PROJETO ........................................................................................................... 26 
11.2 OBJETIVOS DO DOCUMENTO ...................................................................................................................... 27 
11.3 OBJETIVOS DO PROJETO ............................................................................................................................. 27 
11.4 MATRIZ DE RESPONSABILIDADES .............................................................................................................. 27 
11.5 CONTROLE REVISADO ................................................................................................................................ 29 
12. ESCOPO DO PROJETO ................................................................................................................................ 31 
12.1 ESCOPO ..................................................................................................................................................... 31 
12.2 NÃO ESCOPO .............................................................................................................................................. 33 
12.3 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................................... 33 
12.4 PREMISSAS DO PROJETO ............................................................................................................................. 34 
13. GERENCIAMENTO DO ESCOPO DO PROJETO ....................................................................................... 34 
13.1 OBJETIVO ................................................................................................................................................... 35 
13.2 DESCRIÇÃO DO GERENCIAMENTO.............................................................................................................. 35 
13.2.1 RELATÓRIOS ........................................................................................................................................... 36 
13.2.2 SOLICITAÇÕES DE MATERIAL .................................................................................................................. 36 
13.2.3 SUBSTITUIÇÃO OU AUSÊNCIA ................................................................................................................. 36 
3 
 
13.3 CONTROLES DE MUDANÇA ........................................................................................................................ 36 
13.4 TERMOS DE ACEITE E ENCERRAMENTO DO PROJETO ................................................................................. 37 
14. GERENCIAMENTO DA ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO –EAP .............................................. 38 
15. GERENCIAMENTO DO TEMPO .............................................................................................................. 39 
16. GERENCIAMENTO DA QUALIDADE........................................................................................................ 42 
16.1 OBJETIVO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE ...................................................................... 43 
16.2 FERRAMENTAS DA QUALIDADE ................................................................................................................. 43 
16.2.1 QUALIDADE DO DESENVOLVIMENTO DO JUDÔ ........................................................................................ 43 
16.2.2 QUALIDADE DO DESENVOLVIMENTO DO TAEKWONDO ........................................................................... 43 
16.2.3 QUALIDADE E CONTROLE NO ÍNDICE DE EVASÃO ESCOLAR ................................................................... 43 
16.2.4 CONTROLE DOS ÍNDICES DE REDUÇÃO DE DANOS E ACOLHIMENTO ...................................................... 44 
16.2.5 QUALIDADE E CONTROLE DAS AÇÕES DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL ................................................... 44 
16.2.6 QUALIDADE E CONTROLE DAS AÇÕES PARA CULTURA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL ........................... 44 
17. GERENCIAMENTO DE RECURSOS HUMANOS ..................................................................................... 44 
17.1 PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA DE GERENCIAMENTO ................................................................................ 44 
17.2 CONTRATAÇÃO DE PESSOAL ...................................................................................................................... 45 
17.3 ORGANOGRAMA ......................................................................................................................................... 45 
17.4 MATRIZ DE RESPONSABILIDADES .............................................................................................................. 46 
18. GERENCIAMENTO DA PUBLICIDADE E COMUNICAÇÃO .................................................................. 47 
18.1 PLANEJAMENTO DA PUBLICIDADE ............................................................................................................. 47 
18.2 PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA .......................................................................... 47 
19. GERENCIAMENTO DOS RISCOS ............................................................................................................... 48 
19.1 IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS ........................................................................................................................ 49 
19.2 ANÁLISES QUALITATIVA E QUANTITATIVA DOS RISCOS ............................................................................ 51 
19.2.1 ANÁLISE QUALITATIVA DOS RISCOS ....................................................................................................... 51 
19.2.2 ANÁLISE QUANTITATIVA DOS RISCOS ..................................................................................................... 51 
19.3 GERENCIAMENTO DE RESPOSTA................................................................................................................. 52 
19.4 MONITORAMENTO E CONTROLE ................................................................................................................. 53 
20 GERENCIAMENTO DE CUSTO ................................................................................................................... 54 
21 GERENCIAMENTO DAS AQUISIÇÕES .................................................................................................... 58 
21.1 PLANEJAMENTO DE COMPRAS E AQUISIÇÕES ............................................................................................. 59 
21.2 PLANEJAMENTO DAS CONTRATAÇÕES ....................................................................................................... 60 
21.3 ADMINISTRAÇÃO DE CONTRATO ................................................................................................................ 60 
22 AVALIAÇÃO CIENTIFICA E QUALITATIVO DOS RESULTADOS ....................................................... 60 
23 CONCLUSÃO.................................................................................................................................................. 65 
REFERENCIAS ................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Responsabilidade Social é acreditar no desenvolvimento e no crescimento das cidades 
vinculada no crescimento humano e no bem estar social da população objetivando como evoluir 
através da utilização de recursos disponíveis e buscando parcerias viáveis na iniciativa privada, 
proporcionando como um todo o convívio mais humanitário e solidário entre os cidadãos. Esta 
é uma das possibilidades de uma tendência mundial, mas como acompanhar ações e saber por 
quem são realizadas as inovações neste movimento de inclusão e responsabilidade social de 
maneira eficiente. O objetivo desse projeto é entender os desafios enfrentados pelas 
organizações no planejamento de suas atividades econômicas e atender a necessidade mundial 
de observar e investir na responsabilidade social e inclusão sem perder competitividade. A 
análise identificou como a organização municipal vem respondendo aos desafios do 
crescimento continuo, visando alcançar índices aceitáveis nos programas de inclusão social. 
Anualmente os processos são revistos e novas ações são agregadas as metas. A equipe trabalha 
diariamente e objetivamente para a melhoria da qualidade e redução da evasão escolar no 
município, estudando caminhos para redução da violência domestica além de buscar parcerias 
junto à iniciativa privada buscando a redução do índice de desemprego local, bem como 
programas treinamento e qualificação profissional de jovens e adultos das comunidades 
carentes. 
O Instituto Imagem Multiesporte – IMAE ao participar ativamente no progresso social e 
econômico do município de Cachoeirinha/RS tem a missão filantrópica de incentivar o esporte, 
a educação e a cultura associada à responsabilidade social e a sustentabilidade de seus projetos 
de forma a contribuir com o avanço das comunidades carentes oportunizando o 
desenvolvimento humano, num movimento institucional que destaca ações públicas 
governamentais integradas com o setor empresarial mundial. No Brasil este movimento vem de 
forma crescente transformando conceitos e sensibilizando cada vez mais as entidades da 
administração direta e indireta a atuarem com olhar voltado para a coletividade. O setor 
empresarial atualmente está consciente das benesses do crescimento social solidário nas 
comunidades onde estão inseridos. 
 “O movimento voluntário empresarial para promover o bem estar da coletividadenas 
comunidades onde estão inseridas sem interferência de incentivos governamentais, e 
logo estas ações foram conceituadas como práticas sociais para benefício da 
coletividade definindo Responsabilidade Social, entre eles Responsabilidade Social 
Corporativa- RSC, Responsabilidade Social Empresarial – RSE” (ONG 
Responsabilidade Social.com, 2013). 
 
5 
 
As ações de políticas públicas do governo brasileiro estão regulamentadas na Constituição 
Federal e todos os governos estaduais vêm tomando medidas de forma a integrar estas políticas 
a fim de cumprir as normativas federais e estimular o crescimento interno no país. 
 O Instituto age de maneira proativa viabilizando condições técnicas para que talentos advindos 
de programas de inclusão social através do esporte possam se manter aumentar a prática 
esportiva, diminuir a evasão escolar, disciplinar, orientar crianças sobre os malefícios das 
drogas lícita e ilícita bem como auxiliar na construção da conscientização ambiental e 
conservação de patrimônio público visando o bem estar comum. Diminuir desta forma a 
agressividade individual ou em grupos, reduzir a propagação da violência doméstica, contribuir 
para construção de jovens cidadãos com condições técnicas e educacionais adequadas para 
serem inseridos no mercado de trabalho. 
Atualmente, a preocupação com a inclusão social vem associada à deficiência e discriminação 
social, e Bartalotti (2006) conceitua que a sociedade com ação voluntária visa à integração 
social nas comunidades carentes, incentivada por profissionais atuantes que oportunizam o 
desenvolvimento social do ser humano independentemente de sua condição física, religiosa ou 
racial. 
O Objetivo da Inclusão Social é interagir o portador de deficiência passando uma 
imagem de uma sociedade não preconceituosa. Para a verdadeira escola inclusiva é 
necessária à transformação da concepção de deficiência vista pelos profissionais 
envolvidos. A ação deve ser baseada neste conceito (BARTALOTTI, 2006, p. 31). 
 
O projeto piloto de integração é social desenvolvido especificamente para disciplinar, orientar 
e oportunizar desenvolvimento educacional, esportivo e cultural às comunidades de baixa 
renda, vinculado a parcerias e convênios com federações esportivas estaduais e nacionais. 
Todos os eventos são contínuos e únicos, sendo que para a efetivação destes são elaborados 
caso a caso. São programas de parcerias governamentais com as secretarias de educação, saúde 
e esporte entre outros para viabilização da redução de evasão escolar e o aumento da inclusão 
de jovens no mercado profissional. O projeto é adaptável ao ambiente e realidade da 
comunidade onde será inserido. A inclusão é associada à deficiência, etnias, crenças, abandono, 
desemprego etc., mas a exclusão na verdade trás a atualidade uma reflexão (BARTALOTTI, 
2006) sobre a necessidade reeducar a sociedade com objetivo reduzir as diferenças sociais. 
 O Instituto está associado à Federação Gaúcha de Judô, Federação Rio-grandense de Hapkido, 
Federação de Karatê e Federação de Taekwondo do RS, ao Instituto Pódium e a Sogipa a fim 
de viabilizar a continuidade de treinamento aos talentos do esporte além de outras instituições 
e organizações empresariais envolvidas com projetos sociais. 
6 
 
O presente projeto é baseado na visão empresarial dos gestores do Instituto, na busca pelo 
trabalho de desenvolvimento voltado aos temas transversais, e na avaliação das vantagens e 
desvantagens econômicas e sociais. O Instituto ETHOS de Empresas e Responsabilidade Social 
conceitua o tema da seguinte forma: 
Responsabilidade social é a forma de gestão que se define pela relação ética e 
transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo 
estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento 
sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações 
futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades 
sociais. (ETHOS, 2006). 
 
E assim verifica-se que a responsabilidade social coletiva da humanidade, confronta a realidade 
econômica com a realidade social das comunidades exploradas pelo desenvolvimento e pelo 
crescimento desordenado das metrópoles sem o olhar devido para sociedade e o meio ambiente 
tornando a convivência insustentável. 
O Instituto tem por finalidade avaliar, planejar e executar de acordo com os valores da Prefeitura 
e Câmara Municipal de Cachoeirinha seguindo métodos de avaliação para aprovação e 
execução, projetos de inclusão e responsabilidade social, com manejo e acompanhamento de 
parceiras envolvidas no desenvolvimento da comunidade. Inclusão social é responsabilidade de 
todos, seja empresarial ou corporativa. 
“Estas empresas devem considerar na sua gestão a ética, transparência e o respeito 
aos interessados quanto ao seu desempenho econômico, social e ambiental, 
desenvolvendo deste modo um novo conceito para a Responsabilidade Social 
Corporativa – RSC, onde a sociedade civil e órgãos públicos criaram métodos e 
normas em padrões para verificar o desempenho social, ambiental e ético 
propiciando assim maior transparência na prestação de contas nas ações de gestão 
socialmente responsáveis.” (FIPE, 2014). 
 
Nota-se que no âmbito público o poder executivo tem como dever e obrigação estimular e criar 
programas de Inclusão e Responsabilidade Social Empresarial e Corporativa por ações da 
administração direta e indireta e fundamentalmente por incentivo à iniciativa privada de modo 
a consolidar a integração do poder público e privado com a comunidade num gesto de 
solidariedade e cidadania. 
Programas de inclusão também são promovidos atualmente pela União, Estados e Municípios 
no intuito de estimular o desenvolvimento humano e socioeconômico de modo a reestruturar o 
país nesta tendência mundial de desenvolvimento social global, garantindo a todos a 
homogeneidade de direitos e deveres além do bem estar social, função pétrea do Estado. 
2. OBJETIVO 
 
7 
 
Diante do cenário apresentado o objetivo do instituto é desenvolver programas de inclusão e 
responsabilidade social. 
 
2.1 Objetivo Geral 
O objetivo é formar cidadãos proporcionando a conscientização ambiental, redução da evasão 
escolar, reduzir índices de violência doméstica, conscientizar o malefício do uso de drogas. 
 
2.2 Objetivos Específicos 
Como objetivos específicos preparar e integrar alunos nas empresas através de estágios e 
programas de profissionalização, além de reduzir a evasão escolar entre outras ações que 
consolidam a participação do setor privado com a comunidade. 
I. Promover o esporte nas escolas municipais e estaduais que atendem a 
comunidade piloto, formar atletas através de treinamento específico para as 
modalidades do judô e taekwondo, promovendo e participando de campeonatos 
internos, escolares e estaduais. 
II. Promover o estudo das filosofias individuais dos esportes desenvolvidos, 
principalmente das artes marciais visando disciplinar e educar, reduzindo a 
violência nas escolas. 
III. Promover o estudo social antropológico da comunidade e etnias residentes 
visando à inclusão social no município. 
IV. Promover movimentos culturais através de cursos e apresentações de teatro, 
cinema e oficinas de leitura nas escolas. 
V. Promover conscientização dos malefícios do uso de drogas lícitas e ilícitas, 
através de palestras e dinâmicas de grupo. 
VI. Promover ações de identificação de aptidões e oficinas para qualificação 
profissional na comunidade piloto. 
VII. Promover em conjunto com a Câmara Municipal e Prefeitura parcerias com as 
empresas locais para formação de oficinas e treinamento, bem como 
aproveitamento funcional dos alunos que atingirem os indicies mínimos de 
qualificação profissional. 
VIII. Promover integração empresa e escola da comunidade atendida, incentivando 
aproveitamento através de estágio. 
8 
 
2.3 JustificativaA justificativa é realizar programas de inclusão social através do esporte para aumentar a prática 
esportiva nas escolas e reduzir a evasão escolar, disciplinar e orientar crianças sobre os 
malefícios das drogas lícitas e ilícitas através de educador social e/ou profissional redutor de 
danos, bem como auxiliar na construção de conscientização ambiental e conservação de 
patrimônio público visando o bem estar comum, diminuir desta forma a agressividade evitando 
a propagação de bulling escolar, além oportunizar a formação de grupos a fim de aproximar a 
comunidade da escola, onde poderão receber informações dos projetos de inclusão social e 
empresarial, além da divulgação das oportunidades de qualificação profissional e ações sociais 
realizadas nas escolas e no município visando o desenvolvimento socioeconômico da 
comunidade. 
A viabilidade do projeto esta diretamente relacionado ao interesse e determinação do poder 
público de Cachoeirinha em implantar uma política de governo consolidada com ações públicas 
do governo estadual e federal que visam o desenvolvimento social e humanitário dos 
municípios. 
A situação esperada ao término do projeto é a valorização da família, consolidar alunos com 
potencial para o esporte como atletas de representação nas devidas federações e no ranking 
estadual e nacional. Avaliar e conscientizar os malefícios do uso de drogas facilitando a relação 
escolar, familiar e comunitária e reduzir índice de desemprego e evasão escolar. 
 
2.4 Definição do Problema 
Com base no contexto apresentado, este projeto visa responder a seguinte pergunta: de que 
forma a Prefeitura e a Câmara Municipal de Cachoeirinha podem atuar efetivamente na questão 
de inclusão e responsabilidade social do município? 
 
3. MUNICIPIO DE CACHOEIRINHA/RS 
 
Cachoeirinha é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Pertence à região 
Metropolitana de Porto Alegre. Localiza-se junto ao rio Gravataí, no sul do país. 
O município fica situado em um ponto estratégico na Região Metropolitana de Porto Alegre, 
com acesso facilitado aos municípios vizinhos. O município faz divisa com Porto Alegre, 
Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, Gravataí e Alvorada. A origem do nome do município deve-
se a existência de uma pequena queda d'água que havia próximo a um quilômetro acima da 
ponte sobre o rio Gravataí, que impedia a navegação. Em 1925, foi construída a ponte de ferro, 
9 
 
de uma mão, que terminou virando símbolo da cidade. Em 1928, o Governo Estadual ordenou 
que fosse dinamitada a rocha onde nascia a queda d'água, para dragagem e abertura do canal no 
rio, a fim de viabilizar a navegação que era importante meio de transporte entre os municípios 
de Santo Antonio da Patrulha, Gravataí e Porto Alegre. 
As terras do município pertenciam ao Coronel João Batista Soares da Silveira e Souza, e era 
distrito de Gravataí. Em 1923, com o falecimento do Coronel, seus herdeiros iniciaram a venda 
das terras. 
A vila, que fazia parte do município de Gravataí começou a se expandir. As ruas Tamoio, 
Tabajara, Tapajós e Tupi, atual Papa João XVIII, foram abertas para formar o primeiro 
loteamento, da Vila Cachoeirinha. Em 1959, começaram as reuniões para a emancipação do 
vilarejo. As primeiras reuniões foram na casa de José Teixeira, que se tornou sede da Aliança 
Democrática Popular e depois sede do correio. No fim dos anos 60, foi criada uma nova 
comissão, que não foi vitoriosa. Só em 1965, quando surgiu um terceiro movimento de 
emancipação, chegou-se à vitória, em função da representação política do distrito, uma vez que 
três vereadores, José Prior, Osvaldo Correia e Martinho Espíndola e o vice-prefeito, Rui 
Teixeira, residiam em Cachoeirinha. Cachoeirinha é conhecida por ter um grande distrito 
industrial e ter a sede de grandes empresas de diversos ramos. (Prefeitura Municipal de 
Cachoeirinha). 
 
3.1. Perfil 
Cachoeirinha tem um importante passado histórico, com uma população de 118.294 habitantes 
segundo o censo do Instituto Brasileiro de Economia e Estatística – IBGE, e área de 42 km², 
possui uma ampla rede de restaurantes, e conta com um dos maiores centro industrial da região 
metropolitana de Porto Alegre, que contribui com a maior parte da arrecadação de tributos do 
município. 
 
3.2. Características 
 A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET) de Cachoeirinha 
premia anualmente as empresas mais lembradas pela população. Em 2015 mantém o objetivo 
de fazer mais e melhor, para continuar na memória da população e visa entregar serviços e 
produtos de qualidade. 
Alguns dados da Educação do ano 2014 ainda não estão fechados, mas sabe-se que o IDEB 
(Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) está em 2º lugar na Grande Porto Alegre nos 
anos iniciais, e em 3º nos anos finais. No Estado em 19º nos anos iniciais e em 17º nos anos 
10 
 
finais. A Secretaria de Educação destaca alguns fatores para a melhora do índice, através de 
algumas políticas públicas que complementam o que já é feito no horário regular nas salas de 
aula. São projetos paralelos, que qualificam o trabalho, como Escola Aberta, Horta Escolar, 
Música Ação Inclusão, da Prefeitura de Cachoeirinha, e o Mais Educação, do Governo Federal. 
Além disso, 50% dos alunos estão em turno integral e investimentos em torno de mil horas por 
ano em Formação Continuada aos professores da rede. 
Cachoeirinha encerra o ano de 2014 com 11.350 alunos matriculados na rede municipal: 9.237 
no ensino fundamental e 2.113 mil na educação infantil. O novo prazo de matrículas para o 
próximo período das Escolas Municipais de Ensino Fundamental - EMEF será entre os dias 5 
e 13 de janeiro (e também para reingresso) e das Escolas Municipais de Ensino Inicial - EMEI 
entre 7 e 17 de abril de 2015. 
Representantes do Poder Executivo, do Legislativo, da rede de proteção e da sociedade 
discutiram as diretrizes que nortearão as políticas públicas voltadas à criança e ao adolescente 
pelos próximos dez anos. A Câmara de Vereadores de Cachoeirinha, em Audiência Pública que 
votou em 2014 o Plano Decenal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Estiveram presentes 
os secretários de Saúde, Gerson Cutruneo, de Segurança, João Paulo Martins, de Cidadania e 
Assistência Social, Isabel Medeiros, e de Trabalho, Emprego e Renda, Nérisson Oliveira; a 
diretora de Direitos Humanos, Sueme Pompeo de Mattos, a vereadora Jaqueline Ritter, a 
presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA), 
Lorete Terra; conselheiros tutelares e conselheiros do COMDICA, além de representantes das 
Secretarias de Cultura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, e Mobilidade Urbana. 
O Plano Decenal será encaminhado ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do 
Adolescente (CONANDA) para fins de informação. 
O Município de Cachoeirinha esta ampliando ações a fim de atingir metas relevantes no âmbito 
estadual nas questões inclusivas e no crescimento socioeconômico da região. 
Constata-se com estas ações que a principal característica do município é a valorização social, 
a integração do público e do privado e a relevante preocupação com a educação de base do 
município, necessitando ainda de continuidade nas fases seguintes do ensino fundamental e 
médio e na inclusão de jovens no mercado de trabalho e universidades. 
 
4. ESTRUTURA 
 Para desenvolvimento do projeto o Município disponibiliza o Gabinete de Governo, Secretaria 
da Educação, Secretaria de Esporte e Lazer e apoio da Câmara Municipal de Cachoeirinha. 
Além do oferecido pelos colaboradores possibilitando a evolução profissional. 
11 
 
Prefeito
Gabinete de 
governo
Secretaria de 
Educação
Secretaria de 
Esporte e Lazer
Câmara 
Municipal
Comunidade
Iniciativa 
Privada
A ideia de desenvolvimento social e redução dos índices de violência através da educação e do 
esporte reúnem governo e iniciativa privada num esforço conjuntopara estudo e execução de 
novos projetos. Devido a este esforço um novo fluxo de governo foi criado para realização 
destas ações paralelas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Fluxograma operacional 
Fonte: Elaborado pelos autores 
 
Diante da necessidade do município aumentar sua arrecadação e incentivar o crescimento da 
economia interna, a mútua cooperação entre o executivo e o legislativo faz-se indispensável 
para o andamento legal das propostas e programas que deverão ser implantados terem 
continuidade governamental num processo democrático que permita o desenvolvimento da 
Inclusão e Responsabilidade Social Empresarial no município. 
 
5. DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO E COMUNIDADE PILOTO 
 
A comunidade piloto para realização do projeto é o Bairro Canarinho, onde o critério de 
avaliação determinante para a escolha é a necessidade de integração comunitária com as ações 
de políticas públicas do município e por ter uma estrutura que permite fácil acesso e unifica as 
relações públicas entre estado e município. 
Para fins de diagnóstico primário foi necessário um levantamento de dados através das parcerias 
com as secretarias municipais envolvidas onde se constata os seguintes dados: 
Escola Municipal e Escola Estadual estudantes do ensino fundamental e médio, associações, e 
segundo o SINE as empresas locais estão carentes em 5.224 profissionais, dividido em setor 
industrial e comercial, além disso, os alunos podem ser direcionados aos projetos Pescar das 
empresas do Grupo Elster que é líder mundial no fornecimento de soluções de alta qualidade 
em precisão e medição integrada nos segmentos de água, eletricidade e gás, e a Cia Zaffari com 
o Programa Jovem Aprendiz. 
A Agência Municipal de Trabalho e Emprego - AGEMTE da Prefeitura de Cachoeirinha está 
com 600 vagas para quem está procurando emprego numa população de 119.000 indivíduos. 
 Cooperação 
Mútua Cooperação 
 
12 
 
30
55
70
1º Trimestre
Evasão Escolar
Aprovação
27
60
732º Trimestre
Evasão Escolar
A secretaria de ação social informa que o índice de desemprego na comunidade é de 4%, sendo 
que o trabalho informal é de 0,8%, num universo de 2.300 indivíduos com capacidade de 
trabalho representa 92 indivíduos em busca de emprego necessitando de qualificação 
profissional. Observando-se a precariedade de informações está programada uma ação na 
comunidade para identificação e mensuração dos índices necessários para a execução do 
projeto. 
 
5.1 Diagnósticos Educacionais da Comunidade 
Escola Municipal Ivo Antônio Rech com 120 estudantes do ensino fundamental do 1° ao 4º 
ano, Escola Municipal Portugal com 150 alunos do 5º à 9º ano e Escola Estadual Oswaldo 
Camargo com 180 estudantes do ensino fundamental e médio, sendo o índice de evasão escolar 
no primeiro bimestre de 30%. A faixa etária de alunos no ensino fundamental até 4º ano é de 
6 a 16 anos, a dos alunos no ensino fundamental do 5º ao 9º ano é de 12 a 18 anos, já a faixa 
etária de alunos no ensino médio é de 18 a 24 anos. 
Dos alunos inscritos no 1º ano do ensino fundamental que concluem o ensino fundamental é de 
65%, dos alunos inscritos no 1º ano do ensino médio que concluem o ensino médio é de 42%. 
Diante do exposto apresenta-se o seguinte Diagnóstico: No primeiro trimestre constata-se a 
seguinte situação: Um índice de evasão muito alto. 
 
 
 
 
 
Figura 2: 
Gráfico do 1º trimestre das escolas de referencia 
Fonte: Elaborado pelos autores 
 
No segundo trimestre a evasão escolar continua e eleva-se o índice de aprovação com a redução 
das turmas. 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: 
Gráfico do 2º trimestre das escolas de referencia 
Fonte: Elaborado pelos autores 
1º Trimestre 
Evasão Escolar Aprovação Frequência 
30% 55% 70% 
2º Trimestre 
Evasão Escolar Aprovação Frequência 
27 60 73 
13 
 
34
61
66
3º Trimestre
Evasão Escolar
Aprovação
Frequência
21
64
79
4º Trimestre
Evasão Escolar
Aprovação
Frequência
 
No terceiro trimestre a evasão escolar continua e eleva-se o índice de aprovação com a redução 
das turmas. Uma tendência pós as férias de inverno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4: Gráfico do 3º trimestre das escolas de referencia 
Fonte: Elaborado pelos autores 
 
Já no quarto trimestre a evasão reduz e por consequência aumenta o índice de aprovação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5: Gráfico do 4º trimestre das escolas de referencia 
Fonte: Elaborado pelos autores 
 
5.2 Diagnóstico Oportunidade de Emprego e Desenvolvimento da Comunidade 
Com base nas informações da Secretaria de Desenvolvimento da Cidade e da Agencia 
Municipal de Trabalho e Emprego a oportunidade de empregos anual cresce 2,6 %, onde o 
crescimento de empreendedores na região é de 1,3% no ultimo trimestre. 
 
5.3 Diagnóstico Esportivo da Comunidade 
A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL) realizou no dia 27 e 28 de abril de 2015 a 
abertura do 1º Seminário Municipal de Formação em Gestão Esportiva. O secretário Valdir 
Matos relatou que: “O Seminário aborda todas as áreas esportivas e tem como objetivo a 
discussão ente os profissionais de educação física”. O prefeito no exercício Gilson Nunes 
reconheceu a importância da qualificação dos gestores públicos e profissionais da área 
3º Trimestre 
Evasão Escolar Aprovação Frequência 
34 61 66 
4º Trimestre 
Evasão Escolar Aprovação Frequência 
21 64 79 
14 
 
esportiva. O secretário estadual do Esporte e Lazer Juvir Costella, colocou a pasta à disposição 
e incentivou os municípios a criarem projetos esportivos. 
A cidade de Cachoeirinha dispõem de três quadras esportivas sendo um na Praça da Juventude 
situada na Rua Antônio Silveira Bento, 157 no bairro Granja Esperança mantendo o horário 
de funcionamento de segunda a domingo das 8h às 22h, o Centro Multiuso Neuri Jandrey dos 
Santos no Ginásio Municipal da Fátima situado na Rua Rondônia, 137 - Bairro Fátima com o 
seguinte funcionamento de segunda a sexta das 8h às 12h/ 13h às 22h e sábado das 8h às 17h 
e outro no Parcão da Paz Ignácio Aloysio Herbert na Av. Monteiro Lobato, s/n disponível 24 
horas para comunidade. Apesar dos esforços ainda insuficientes para integração escolar na 
aplicação de gincanas e outros eventos esportivos, o que faz que outros meios e locais sejam 
utilizados para consecução de qualquer ação pública para incentivo ao esporte escolar. 
 
5.4 Análise Ambiente Interno e Externo da Comunidade 
A análise do ambiente da comunidade observa–se que é de fácil acessibilidade, porem com 
problemas de infraestrutura e saneamento básico o que ocasiona resistencia do mercado 
empresarial local e inviabiliza o planejamento de investimentos na região além da ausencia de 
mão de obra qualificada. 
A comunidade está integrada com as políticas públicas, nas campanhas de saúde da família e 
vacinação apesar das dificuldades encontradas na assistencia social comunitária. O índice de 
criminalidade na comunidade é relativamente baixo comparado aos demais bairros do 
município sendo a maior parte dos indivíduos idosos, crianças e adolescentes. 
A maior ação comunitária está na redução e incidencia de crimes associado ao tráfico (drogas, 
alcoolismo produtos importados, armas, etc.) na comunidade e município. Os casos de violencia 
doméstica ainda não são tratados com a relevancia que deve pela precariedade de informações 
que a população tem sobre seus direitos apesar dos esforços do governo municipal. 
Esta análise nos permite identificar os fatores que podem influenciar a dinamica, o 
planejamento e a execução do projeto além de nortear quais fatores de riscos são determinantes 
na viabilidade do projeto, quais as normas legais, que tecnologias temos em disponibilidade e 
de que maneira o clima pode ou não alterar os prazos de execução do projeto no que refere o 
ambiente externo, já no ambiente interno constata-se como o executivo do município atua na 
comunidade pela políticade governo, na administração e serviços, na qualificação dos recursos 
humanos e na publicidade. 
 
 
15 
 
5.4.1 Política de Governo Municipal 
A política de governo no município é de introduzir no sistema público um novo modelo de 
gestão responsável, voltado para a coletividade e com seriedade no intuito de alcançar o melhor 
e o possível realizável com recursos escassos, o que torna a administração pública um desafio 
à eficiencia e eficácia do sistema. 
 
5.4.2 Administração e Serviços 
Promover ações de políticas públicas, de programas, ações e atividades desenvolvidas em prol 
da coletividade diretamente ou indiretamente, com a participação de entes públicos ou privados, 
que visam assegurar o direito de cidadania, de forma difusa para todo seguimento social, 
cultural, étnico ou econômico. 
O Prefeito Vicente defende hoje a educação como principal ferramenta de prevenção às drogas. 
Os trabalhos, conduzidos pelo deputado cachoeirinhense Miki Breier, na sede do legislativo, 
reuniram profissionais das áreas da saúde, assistência social e segurança pública. Na 
oportunidade, o parlamentar destacou a Comunidade Terapêutica Reviver, primeiro centro 
público de recuperação de dependentes químicos administrado por uma prefeitura do Brasil, 
como exemplo de política pública de resgate de vidas e de cidadania. Atualmente o prefeito 
Luiz Vicente da Cunha Pires afirma que mais importante que a reabilitação é a prevenção. 
“Estamos comemorando um índice de 44% de recuperação na Reviver, mas isso é o fim do 
processo no mundo das drogas. O pilar de tudo está no começo, na iniciação, onde a prevenção 
é o caminho”, declara. 
Vicente defende políticas de turno inverso, que em Cachoeirinha atendem a cerca de 50% dos 
12 mil alunos da rede municipal, e a proteção da criança e do adolescente desde as creches. 
Considera também o prefeito que outras ações devem ser praticadas pelo executivo, com o 
devido tempo e planejamento garantindo a eficácia e eficiencia no atendimento da coletividade. 
5.4.3 Recursos Humanos 
A administração direta do município possui como todo o governo municipal, estadual ou 
federal, limitadores constitucionais com base na lei do Plano Plurianual Do Município, Lei De 
Responsabilidade Fiscal, Lei Das Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual, que 
reduz a contratação de pessoal, pois índices de folha de pagamento, por exemplo, devem 
legitimamente ser respeitados dentro do estabelecido por lei de no máximo 51,3%. Há de ser 
preservado também o plano de carreira dos servidores, além de outros parametros legais a serem 
seguidos numa administração responsável. 
16 
 
 O chefe do poder executivo, também ponta a necessidade de capacitar educadores, policiais e 
professores para a abordagem e o acolhimento dos usuários de drogas e repetir com o álcool a 
mesma campanha feita contra o tabagismo, e ainda mais, integrar gradativamente a 
conscientização da população de Cachoeirinha da importancia da inclusão social, da 
solidariedade e do desenvolvimento humano para o crescimento da cidadania. 
 
5.4.4 Transparencia e Publicidade 
Não há como analisar a transparencia e a publicidade de um ente público sem observar o Caput 
do artigo 37 da Constituição Federal de 1988. 
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios 
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.” 
“§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos 
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não 
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de 
autoridades ou servidores públicos”. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
19, de 1998). 
 
Dentro das normativas federativas todo e qualquer programa, ação e ou atividade, bem como 
contratações, concursos, obras e serviços prestados pela administração pública seja direta ou 
indireta segue os princípios constitucionais no propósito fundamental do interesse público. A 
divulgação e marketing de toda a prefeitura e da câmara municipal são via portal da 
transparencia das instituições, jornais e TV local. 
 
5.4.5 Legitimidade e Legalidade 
Para desenvolvimento de ações de políticas públicas no município que interferem no andamento 
formal e legal das instituições de ensino e utilização dos espaços comunitários é necessário que 
o projeto seja aprovado pela Câmara Municipal, além da avaliação pedagógica e aprovação das 
disciplinas extracurriculares que irão integrar a grade de ensino dos discentes nas escolas 
municipais e estaduais com orientação do 1º - Conselho Regional de Educação - CRE sediado 
em Porto Alegre/RS. 
Para participação e divulgação dos menores e adultos é necessário que se realize assinatura de 
formulários legais específicos dos responsáveis pelos menores, e utilização de formulário de 
divulgação de imagem de todos os participantes, já que o direito de imagem encontra previsão 
legal em nossa Constituição Federal no artigo 5º, X e XXVII, que diz: 
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade 
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos 
seguintes: 
17 
 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, 
assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua 
violação; 
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: 
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da 
imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas; 
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou 
de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações 
sindicais e associativas”. 
 
O projeto piloto proposto inclui outras normas legais, como a participação do Ministério dos 
Esportes, Educação e de Justiça, além do Ministério Público do Estado quanto ao acolhimento 
dos casos de violência doméstica e de proteção à criança, além das ações que caso a caso serão 
vinculados ao projeto por meio de convenio com a prefeitura e outros órgãos envolvidos para 
o pleno desenvolvimento e execução do projeto. Ações de integralização com participação do 
Estado do Rio Grande do Sul requer seguimento de outras normas constitucionais que garante 
o prosseguimento das políticas públicas abordadas e em fase de implantação, são elas: 
• Lei 13.924 de 17/01/2012 – institui o Sistema Estadual de Apoio e Incentivo a 
Políticas Estratégicas do RS (Lei de Incentivo ao Esporte). 
• Decreto 47.940 de 08/04/2011 – institui as Câmaras Temáticas no CGCOPA, em 
consonância com Governo Federal e Prefeitura de Porto Alegre. 
• Decreto 48. 070 de 19/06/2011 – institui a Conferência Estadual de Esporte e Lazer. 
• Decreto 48.648 de 05/12/2011 – institui o Conselho Estadual de Esportes (CEEERS) 
• Decreto 48.850 de 07/02/2012 – institui a Medalha do Mérito Esportivo o Laçador 
 
5.4.6 O Clima 
A Região Metropolitana de Porto Alegre – RMPA é a área mais povoada do Rio Grande do Sul 
concentrando mais de 4 milhões de habitantes - 37,7% da população total do estado onde fazem 
parte 9 municípios do RS com mais de 100 mil habitantes. Clima é subtropical úmido, tendo 
como característica a grande variabilidade onde os verões são muito quentes e os invernos são 
os mais brandos do estado. As cidades limítrofes de Porto Alegre são Canoas, Cachoeirinha, 
Viamão, Eldorado do Sul e Alvorada. 
A presença da grande massa de água do lago Guaíba contribui para elevar as taxas de umidade 
atmosférica e modificar as condições climáticas locais, com a formação de microclimas. O 
contínuo processo de cobertura dasuperfície do terreno por edificações e calçamento também 
gera microclimas específicos, observando-se até 4°C de variação térmica nas diferentes regiões 
da cidade. Em Cachoeirinha especificamente a vegetação do município é constituída de campos, 
mata e mata-galerias. As coxilhas são recobertas pelo capim forquilha e pastagem comum e 
18 
 
com bacia hidrográfica que é constituída pelo rio Gravataí e seus três afluentes, o que faz as 
condições climáticas se manterem similares as de Porto Alegre havendo uma variação de até 5º 
C para mais ou para menos sendo comuns chuvas e ventos localizados. 
As chuvas são bem distribuídas na região metropolitana, mas a ocorrência de neve é muito rara, 
porém as geadas ocorrem algumas vezes durante o ano. 
Isto posto constata-se que pode influenciar no calendário de eventos ao ar livre. 
 
5.4.7 Tecnologias 
A cidade de Cachoeirinha foi sede do 1º Seminário Municipal de Tecnologia e Inovação em 
setembro de 2010, organizado pelas Secretarias do Planejamento e Gestão e Secretaria do 
Desenvolvimento Econômico e Turismo, com o apoio do Centro de Indústria de Cachoeirinha 
e da Parks S/A, o Seminário discutiu a criação de um Polo Tecnológico na cidade. 
O coordenador de TI da Prefeitura de Cachoeirinha na época e sócio da Associação Software 
Livre.Org (ASL), Daniel Barbieri, relata que o evento reuniu diversas instituições de ensino e 
empresas da cidade interessadas no fomento da tecnologia com um público extremamente 
qualificado em movimentar a economia da cidade através da tecnologia. 
Após o seminário foi criado de um Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia, Sady Jacques, 
embaixador da Associação Software Livre - ASL destacou a importancia do uso de software 
livre entre as empresas participantes do Polo, Cachoeirinha fica situada em um ponto estratégico 
na Região Metropolitana, faz divisa com Porto Alegre, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, 
Gravataí e Alvorada. É famosa por ter um grande distrito industrial e sede de grandes empresas 
de diversos ramos, contata-se com isso que a cidade está na 10ª colocação no repasse do ICMS 
e 13º lugar no PIB total comparada a todos os outros municípios do estado, a cidade vem 
crescendo e se destacando no cenário econômico do Estado. 
O Departamento de Incubadoras e Extensão Tecnológica foi criado em resposta as políticas 
nacionais de estímulo à inovação com intuito de promover a aproximação e integração da 
Fundação de Ciência e Tecnologia - CIENTEC, principal instituição pública de P&D (Produção 
e Desenvolvimento) do estado, com o setor produtivo local. A ele está vinculada a 
incubadora multissetorial ITCIENTEC (Incubadora Tecnológica CIENTEC), que desde a sua 
criação em 1999, acolhe empresas de base tecnológica, formadas por profissionais jovens. 
Ressalta-se a participação importante da Financiadora de Estudos E Projetos - FINEP, do 
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq e do Serviço 
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE no apoio às novas ideias 
materializadas em novos produtos e processos. 
19 
 
A ITCIENTEC possui duas unidades, uma em Porto Alegre, no campus central e a outra no seu 
campus avançado existente no município de Cachoeirinha. As empresas ocupam módulos 
individualizados e compartilham sala de reuniões, oficina de modelos, área de convívio e 
auditório. Além dos serviços específicos, tais como, serviços de design gráfico, apoio à gestão 
empresarial e mercadológica, as empresas contratam a custos subsidiados os serviços de 
consultoria, ensaios, aferição/calibração e inspeção prestados pelos demais departamentos da 
CIENTEC. 
Diante deste cenário constata-se a viabilidade de qualificação tecnológica na comunidade. 
5.5 Diagnóstico Matriz Swot da Comunidade 
Através deste gráfico poderemos analisar com clareza quais os fatores que irão nortear a forma 
de implantação do projeto permitindo o planejamento das ações para neutralizar os fatores 
negativos, e aperfeiçoar os fatores favoráveis de modo que cada ator do projeto desempenhe 
com primazia a sua função, objetivando conscientizar a comunidade da importância do projeto. 
Este diagnóstico demonstra as forças, oportunidades, fraquezas e ameaças que influenciam 
diretamente na estratégia e planejamento por determinar o ambiente interno e externo da 
comunidade piloto. 
 
 
 
 Integração da Comunidade e as políticas públicas Índices de criminalidade associados ao tráfico 
 Acessibilidade nas escolas Falta de infraestrutura e saneamento básico 
 Parceria com o mercado empresarial local Alto índice de evasão escolar 
 
 
 
 Convenio entre empresas e município Associação de adolescente ao tráfico 
 Integração da escola e comunidade Violência doméstica 
 Ações de políticas públicas na comunidade Baixo índice de desenvolvimento econômico na 
 Comunidade 
 
Figura 6: Matriz Swot 
Fonte: Analisado pelos autores 
 
6. AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE PILOTO 
Na avaliação dos dados apresentados verifica-se que a comunidade ainda que integrada com as 
ações de políticas públicas, vive com precária assistência de inclusão social, o índice de 
Comunidade Piloto 
20 
 
empregabilidade e desenvolvimento é baixo, haja vista que a média do grau de instrução dos 
indivíduos desta comunidade é de nível secundário incompleto, e por força da precariedade da 
infraestrutura e a deficiência do saneamento básico não oferece atrativos ao corpo empresarial 
da cidade para investimentos futuros. Constatou-se que apenas com a realização de uma ação 
global será possível mensurar e avaliar o interesse coletivo da comunidade, já que ainda faltam 
dados para uma avaliação aprofundada de outros fatores relevantes, tais como referenciais 
esportivos, índice de criminalidade por assalto, estelionato, homicídio e furto entre outros são 
de ocorrência casual e se há participação de residentes. Outro fator a ser mensurado é o índice 
do Ideb - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica das instituições de ensino. Mas com 
base nos dados projeta-se a necessidade de vinculação da comunidade com os projetos de 
inclusão promovidos pela prefeitura e nota-se a dificuldade pela falta do envolvimento das 
crianças e adolescentes em idade escolar. 
 
6.1 Diagrama De Ishikawa da Comunidade 
Este processo de avaliação indica o principal fator gerencial que serve como base na busca de 
solução dos problemas, que permite a evolução e desenvolvimento do projeto bem como a 
avaliação de resultados. Neste caso destaca-se a necessidade de um projeto social eficiente, e 
adaptado as necessidades da comunidade. 
 
 
 
 Políticas (atuação precária) Pessoais (atuação precária) 
 
Integração à saúde da Família Assistentes Sociais 
 
 Incentivo ao Projeto Pescar Agentes Comunitários 
 
Convênio Escola/Jovem Aprendiz Agente Pedagógico 
 
 Entrevistas nas Residências Mapeamento de Necessidades 
 
 Visitação nas Escolas Levantamento de Prioridades 
 
 Mapeamento de Risco Social Reestruturação Urbana 
 
 
Procedimentos (atuação precária) Infraestrutura 
 E Saneamento Básico 
Figura 7: Diagrama de Ishikawa 
Fonte:Diagnosticado pelos autores 
 
Causas 
21 
 
Diante do exposto nota-se que as ações de políticas públicas aplicadas devem nortear o 
planejamento da ação global e do projeto de inclusão e responsabilidade social que visa o 
crescimento e desenvolvimento da comunidade, com a conclusão da obra da quadra na Escola 
Ivo Antonio Rech, segundo a diretora Luciane Teixeira Gonçalves, o equipamento vem para 
agregar qualidade à comunidade escolar através do incentivo ao esporte a ideia da Luciane é 
que o espaço seja utilizado também em horários extraclasse pelos pais e alunos do Ivo Rech. 
Além da quadra poliesportiva, duas salas de aula devem ser construídas. Com isso, a diretora 
fez uma parceria com a Associação de Moradores para que a escola use o campo do Canarinho 
ao menos uma vez por semana. Salienta-se que há necessidade de um projeto que deve ser 
planejado executado pelo Instituto devido à experiência, credibilidade e expertise na 
implementação do esporte como motivador educacional que disciplina crianças e adolescentes 
na relação interpessoal com os colegas e professores e na integração da família com a escola e 
a comunidade. 
Conclui-se então que os projetos de inclusão social aplicados não têm atingido satisfatoriamente 
seus objetivos, por inaplicabilidade de ações e estruturas de interesse comum da comunidade 
além da ausência de programas motivacionais voltados para as crianças e adolescentes em idade 
escolar e nenhuma atividade educacional relevante quanto ao malefício do uso de drogas lícitas 
e ilícitas entre outros. 
 
7. ANÁLISE DE DADOS DA COMUNIDADE 
 
No transcorrer do estudo, observa-se que a comunidade necessita de ações de melhorias na 
infraestrutura e saneamento básico, e como o índice escolar é relativamente baixo para 
proporcionar desenvolvimento local as ações do projeto de inclusão social são imprescindíveis 
para o crescimento da comunidade piloto, sendo que na sua grande maioria, as mais de 400 
(quatrocentas) famílias residentes são auxiliadas pela aposentadoria de seus idosos para 
subsistência básica de alimentação e saúde, ainda assim de forma precária haja vista a falta de 
estrutura do SUS e ausência de unidade de saúde municipal ou farmácia o que intensifica a 
necessidade de serviços e obras na região. 
Constata-se também que a realidade nas escolas que tem um alto índice de evasão escolar seja 
pelo clima e localização ou pela ausencia de professores, verifica-se que os índices de 
aprovação tanto nas escolas municipais quanto estaduais são baixos em relação às demais 
22 
 
comunidades, principalmente no ensino médio que é apenas de 42% enquanto a média da cidade 
é de 75% conforme informação da Secretaria Municipal de Educação. 
A principal causa de evasão é a influencia dos índices de criminalidade na comunidade e o 
envolvimento de adolescentes com drogas, além dos alagamentos ocasionados pela deficiência 
no saneamento básico próximo a escola e o acumulo de lixo em locais inadequados, deflagrado 
ato que reforça a necessidade de projetos para preservação ambiental na comunidade e 
gerenciamento de parcerias no recolhimento de resíduos sólidos e coleta seletiva de lixo com 
usinas de reciclagem. 
A análise identificou como a organização municipal vem respondendo aos desafios do 
crescimento continuo, visando alcançar índices aceitáveis nos programas de inclusão social. 
Anualmente os processos são revistos e novas ações são agregadas as metas. A equipe trabalha 
diariamente e objetivamente para a melhoria da qualidade e redução da evasão escolar no 
município, estudando caminhos para redução da violência domestica além de buscar parcerias 
junto à iniciativa privada buscando a redução do índice de desemprego local, bem como 
programas treinamento e na qualificação profissional de jovens e adultos carentes. Diante do 
exposto o projeto piloto de inclusão e responsabilidade social deve estar adaptado para atender 
as prioridades da comunidade e visa redução de índices de evasão escolar, criminalidade, 
violencia doméstica e infantil bem como o índice de desemprego. 
 
8. PROBLEMAS IDENTIFICADOS NA COMUNIDADE 
 
Na etapa inicial do projeto realizou-se um estudo para identificar os problemas que de forma 
prioritária devem ser abrangidos pelo projeto, para que o impacto inicial seja brando e positivo 
destaca-se nos setores de educação, esporte e lazer, infraestrutura e saneamento básico, 
desenvolvimento social e empregabilidade. 
 
8.1 Educação 
 A comunidade tem um alto índice de evasão escolar, no ensino fundamental a existencia de 
muitos alunos em atraso, dificultando a integração com os menores além do grande índice de 
reprovação no ensino fundamental e médio, não existe integração social entre a família e a 
escola. Os alunos não são motivados à procura de qualificação profissional, ao ingresso no 
ensino médio ou superior, não há programas de estágio ou oficinas de profissões nas escolas de 
ensino fundamental e médio. 
23 
 
 
8.2 Esporte e Lazer 
 A atuação esportiva nesta comunidade é quase inexistente, uma vez que não existia até inicio 
2015 nenhuma quadra esportiva à disposição da comunidade. As quadras disponíveis no 
município durante os finais de semanas devido a distancia impossibilita a utilização para 
incentivo do esporte para crianças e adolescentes. Além de não possuir equipamentos para 
atividades funcionais para idosos nem profissionais orientadores durante a semana. O esporte 
amador é praticado por poucos, apenas na categoria de veteranos da comunidade e na 
modalidade de futebol de campo. 
 
 
8.3 Infraestrutura e Saneamento Básico 
A comunidade precisa de obras e planejamento urbano, devido à necessidade de acessibilidade 
para PCDs, entre outros. A limpeza dos bueiros é precária além do acumulo de lixo nas 
calçadas, pois não possui um sistema de coleta regular, o que ocasiona alagamentos e 
proliferação de doenças. 
 
8.4 Desenvolvimento Social e Empregabilidade 
A falta de qualificação profissional é a principal causa do elevado índice de desemprego, o 
baixo índice educacional e a falta de divulgação mantém a população da comunidade à margem 
do mercado. A unidade de saúde e pronto atendimento são num bairro distante e o serviço de 
atendimento especializado e hospital tem difícil acesso para esta comunidade devido a distancia 
e a circulação de transporte urbano. Não existem agentes da saúde da família atuantes. A 
comunidade com mais de 400 (quatrocentas) famílias com grande índice de idosos e crianças 
não estão incluídos em nenhuma atividade de inclusão local. 
 
9. PLANO DE AÇÃO PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS 5W2H 
 
Diante da situação apresentada as ações realizáveis para solução dos problemas estão norteadas 
na estrutura dos dados apresentados com plano de ação definido, considerando a estratégia de 
implantação e execução das ações de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento e 
planejamento do projeto de inclusão e responsabilidade social empresarial na comunidade. O 
programa inicial do projeto está voltado às crianças da comunidade e às escolas a fim de 
24 
 
incentivar o esporte e proporcionar aproximação da família no ambiente escolar de forma a 
integrar a comunidade através dos esportes desenvolvidos. 
 
O QUE QUEM ONDE PORQUÊ COMO QUANDO QUANTO 
Incluir esportes 
de no 
calendário 
escolar 
Secretaria 
Municipal de 
Educação/ 
CRE e 
SEDUC 
Escolas da 
comunidade 
Piloto 
Para 
educação 
teórica e 
pratica de 
esporte no 
horário 
escolar 
e inverso 
Convenio 
com o 
Instituto e 
federações 
esportivas 
Segundo 
semestre 
letivo 
R$ 8,22 dia 
p/ aluno 
inscrito, 
absorvido 
pelas empre-
sas parceiras 
patrocinado- 
Res. 
O QUE QUEM ONDE PORQUÊ COMO QUANDO QUANTO 
Promover 
conscientização 
dos malefícios 
do uso de 
drogas lícidas e 
ilícitas 
Instituto 
Imagem 
Escolas e 
Associação 
Comunitária 
Preservaçã
o dasaúde 
e educação 
familiar em 
comunidad
e de risco 
Palestra 
seminário 
teatro 
Cinemateca 
livros 
revistas 
Segundo 
semestre 
letivo 
Sem Custo 
Promover 
oficinas de 
qualificação 
profissional 
Instituto 
Imagem e 
Parceiros 
Comunidade 
piloto e 
escola 
Desenvolvi
mento da 
comunidad
e 
Oficina nas 
escolas e 
centro de 
treinament
o das 
empresas 
Segundo 
semestre 
letivo 
Sem custo 
Figura 8: Quadro 5W2H 
Fonte: Elaborado com base nos dados pelos autores. 
 
Estas ações priorizam a solução de problemas dos setores da educação, desenvolvimento e 
cultura para integração da família, escola e comunidade, além de orientação a preservação da 
saúde. 
 
10. PROPOSTA DO PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO DE MELHORIA 
 
Constata-se que para melhoria dos índices sociais medidos no estudo, o desenvolvimento do 
projeto está contido no comprometimento do poder público do município na junção de ações 
25 
 
propostas pelo Instituto, no planejamento e execução do programa social, onde deve ser 
celebrado convenio de parceria mútua para realização do projeto inicial. 
A Câmara Municipal de Cachoeirinha como representante legal da comunidade fica 
diretamente comprometida com o acompanhamento e como intermediadora da comunidade 
piloto com o poder executivo e Instituto para que as ações tenham maior alcance realizável na 
comunidade. 
Neste contexto a proposta traduz um projeto de inclusão social através do esporte no que tange 
as crianças e adolescentes da rede pública do município desenvolvido especificamente para 
disciplinar, orientar e oportunizar desenvolvimento educacional, esportivo e cultural às 
comunidades de baixa renda, vinculado a parcerias e convênios com federações esportivas de 
estaduais e nacionais. Todos os eventos são contínuos e únicos, sendo que para a efetivação 
destes são elaborados caso a caso, programas de parcerias governamentais com as secretárias 
de educação, saúde e esporte entre outros para viabilização da redução de evasão escolar e o 
aumento da inclusão de jovens no mercado profissional. O projeto é adaptável ao ambiente e 
realidade da comunidade onde será inserido. 
O projeto sobre o aspecto da responsabilidade social proporcionará que alunos da rede pública 
inscritos em programas de inclusão social através do esporte possam competir em campeonatos 
oficiais para ranking nacional oportunizando condições de seletividade para receber a Bolsa 
Atleta (Atleta Brasil) permitindo que o mesmo tenha uma alimentação saudável no esporte, 
além de acompanhamento médico e treinamento técnico. O projeto visa formar cidadãos e 
atletas para campeonatos de nível estadual de categoria Olímpica, conscientização ambiental, 
redução da evasão escolar, implementar eventos culturais nas comunidades e escolas, 
conscientizar o malefício do uso de drogas. Preparar e integrar alunos as empresas através de 
estágios e programas de profissionalização. 
A situação esperada no final do projeto é a redução da evasão escolar, valorização da família, 
consolidar alunos com potencial para o esporte como atletas de representação nas devidas 
federações e no ranking estadual, conscientização dos malefícios do uso de drogas facilitando 
a relação escolar, familiar e comunitária. 
 
11. PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO E EXECUÇÃO DE PROJETO 
SOCIAL 
 A proposta esta definida com base no estudo e dados confrontados com a dinamica existente 
na comunidade, considerando acessibilidade e o número de escolas existentes no bairro 
26 
 
Canarinho e/ou proximidades a fim de atingir o maior número possível de estudantes. A 
comunidade pela sua característica proporciona o pleno desenvolvimento das atividades 
sugeridas para o crescimento socioeconômico local. 
11.1 Termo de Abertura do Projeto 
O termo de abertura identifica o proponente de forma que a instituição contratante ou 
conveniada possa certificar a idoneidade e a responsabilidade do instituto bem como o público 
alvo do projeto e avaliar se atende à necessidade do contratante ou conveniado conforme 
convite ou solicitação. Este termo trás o aceite da proposta para inicio do planejamento e estudo 
de viabilidade do projeto e posterior implantação e execução. 
O objetivo apresenta a motivação do projeto e a finalidade do proponente diante da solicitação 
ou convite de participação para o processo de planejamento do projeto. 
Este termo demonstra o inicio, o fim e custos de forma objetiva as suas finalidades: 
Figura 9: TAP – Termo de Abertura do Projeto 
Fonte: Elaborado pelos autores 
Título do Projeto: Programa de Inclusão e Responsabilidade Social Canarinho - 1ª Fase 2015 – Projeto 
Imagem / Instituto Imagem Multiesporte – IMAE 
Duração Prevista (máximo de 05 meses): 17 de Março de 2015 – término dezembro 2015 
Valor Solicitado R$ 123.430,00 Custo Total do Projeto R$ 123.430,00 
Entidade Social 
Proponente 
Razão Social: Instituto Imagem Multiesporte 
Sigla: IMAE 
CNPJ: 13.821.124/0001- 80 
Logradouro: Rua Siqueira Campos Nº 1189 
Bairro: Centro CEP: 90.000-00 
Cidade: Porto Alegre Fone:51-92988281 
E-mail: alice.paulo@hotmail.com 
Responsável: Alice Paulo CPF: 467.649.330-49 
Cargo: Diretora Executiva de Coordenação de 
Projetos 
Fone:51-96675076 
PÚBLICO ALVO: alunos da rede pública, crianças 
e adultos da comunidade do Bairro Canarinho na 
cidade de Cachoeirinha/RS do projeto de Inclusão e 
Responsabilidade social. 
Objetivo: Desenvolver programas 
de inclusão e de responsabilidade 
social em comunidade piloto para 
planejamento e introdução de 
projeto de política pública no 
município de Cachoeirinha/RS 
Entidade 
Contratante 
(Aceite/contratação) 
Prefeitura Municipal de Cachoeirinha com 
aprovação legislativa da Câmara Municipal 
 
Assinatura de Prefeito e Presidente 
da Câmara Municipal dia 
_____/___/2015. 
______________________ 
mailto:alice.paulo@hotmail.com
27 
 
 
11.2 Objetivos do Documento 
O documento objetiva formalizar o inicio do projeto e contém informações básicas 
demonstrando com clareza o custo e gerenciamento. Esclarece que o projeto inicial é à base do 
macroprocesso de transformação política do município, evidenciando a comunidade de 
referencia onde o instituto está inserido no gerenciamento das ações de implantação do 
programa de inclusão e responsabilidade social promovido pelo poder público municipal. 
Seguindo as normas de licitação por inexigibilidade, devido ao fato que neste caso de 
inexigibilidade não há possibilidade de competição, porque só existe um objeto ou uma pessoa 
física ou jurídica que atenda às necessidades da Administração. 
 
11.3 Objetivos do projeto 
O objetivo é formar cidadãos proporcionando a conscientização ambiental, redução da evasão 
escolar, reduzir índices de violencia doméstica, conscientizar o malefício do uso de drogas, 
proporcionar desenvolvimento da comunidade piloto através do incentivo do esporte. 
A primeira fase do projeto começa no dia 01 de agosto de 2015 e termina no dia 20/12/2015 
com o fortalecimento da integração comunitária, com a prática de esporte nas escolas e inclusão 
social empresarial desenvolvida para acolhimento dos programas Jovem Aprendiz, Projeto 
pescar e Amigos da Escola. 
 
11.4 Matriz de Responsabilidades 
Nesta fase inicial do programa o projeto apresenta a seguinte matriz de responsabilidades, que 
demonstra o comprometimento dos atores envolvidos. 
28 
 
IDENTIFICAÇÃO 
INSTITUIÇÃO 
CEDENTE 
FUNÇÃO 
CARGA 
HORÁRIA 
SEMANAL 
Alice Paulo 
Instituto Imagem 
Multiesportes 
Gerente de Projetos 20h 
Paulo Renato da Silva IMAE/ FADERGS Consultor Jurídico 20h 
Rodrigo Souza 
Câmara Municipal de 
Cachoeirinha 
Assessor de comunicação 20h 
Verônica Kunrath 
Instituto Imagem 
Multiesportes 
Coordenação de Equipes 
Judô/Taekwondo 
20h 
Jorge Santos 
Instituto Imagem 
Multiesportes 
Sensei de Judô 20h 
Walquíria Kunrath 
Instituto Imagem 
Multiesportes 
Coordenaçãode Processo 
Ocupacional do Projeto 
20h 
Nara Nascimento 
Instituto Imagem 
Multiesportes 
Redutor de Danos 20h 
Rubens Otavio Câmara Municipal Vereador Articulador 20h 
Lucas Soares 
Grêmio Náutico 
União 
Sensei Judô 20h 
Vitoria Lima 
Federação de 
Taekwondo 
Mestre de Taekwondo 20h 
Fabio Alano Federação de Hapkido Mestre de Hapkido 20h 
Sonia Mogina 
Instituto Imagem 
Multiesportes 
Teatrólogo 20h 
IDENTIFICAÇÃO 
INSTITUIÇÃO 
CEDENTE 
FUNÇÃO 
CARGA 
HORÁRIA 
SEMANAL 
Gisele Hubbe Fadergs Oficineira de Teatro 20h 
Valdir Matos 
Secretaria de Esporte 
e Lazer 
Secretário 12h 
Luiz Vicente da Cunha 
Pires 
Prefeitura de 
Cachoeirinha 
Prefeito 03h 
Vitor Hugo Ely IMAE/ FADERGS Assessor de comunicação 20h 
Carlise Debona Fadergs Auxiliar de Eventos 20h 
Figura 10: Matriz de Responsabilidades 
Fonte: Elaborado pelos autores 
 
 
 
 
 
29 
 
11.5 Controle Revisado 
Para elucidar questões legais se faz necessário um plano de ação conjunta dos atores envolvidos 
na melhor definição estratégica do calendário letivo para o segundo semestre, uma vez que as 
disciplinas são extracurriculares, além do planejamento das autorizações legais para utilização 
de imagem e utilização de espaços públicos, com o devido credenciamento do instituto e das 
federações conveniadas. Este controle revela as seguintes tratativas: 
ATORES FUNÇÃO RAZÃO/MOTIVAÇÃO RESULTADO DATA TEMPO 
Alice Paulo Gerente de 
projeto 
Apresentação do Instituto, 
apresentação e viabilidade de 
execução do programa social. 
Avaliação da proposta e 
discussão de informações 
para definir comunidade 
piloto, viabilidade do plano de 
integração das empresas 
locais. Discussão das 
atividades educacionais, 
ocupacionais e índice de 
qualidade. Determinar 
infraestrutura mínima para 
execução do projeto e 
adaptação a comunidade 
piloto, definir metas e perfil a 
ser beneficiado. Verificar 
comprometimento e 
parcerias. 
Ficou definido 
que o IMAE fará 
o planejamento e 
adaptação do 
programa por 
solicitação do 
vereador que se 
compromete com 
o levantamento 
de informações 
para avaliação da 
comunidade 
17/03/15 14h às 17 
(3h) 
Paulo Silva Consultor 
jurídico 
Rodrigo 
Souza 
Assessor 
parlamentar 
Rubens 
Otavio 
Vereador da 
comunidade 
Helen Assessora de 
Gabinete 
ATORES FUNÇÃO RAZÃO/MOTIVAÇÃO RESULTADO DATA TEMPO 
Alice Paulo Gerente de 
projeto 
Definição dos preceitos 
legais, autorizações e setores 
envolvidos, bem como 
aprovação de ações públicas 
e utilização de espaços 
públicos para execução de 
aulas esportivas, definição de 
prazo para implantação da 
fase inicial do programa e 
projeto específico de Inclusão 
e responsabilidade Social 
Aprovado a 
viabilidade do 
projeto inicial, a 
aprovação dos 
preceitos legais 
fica a encargo do 
gabinete do 
vereador 
mediante 
apresentação do 
cronograma de 
19/03/15 14h às 17 
(3h) 
Paulo Silva Consultor 
jurídico 
Rodrigo 
Souza 
Assessor 
parlamentar 
Rubens 
Otavio 
Vereador da 
comunidade 
Helen Assessora de 
Gabinete 
30 
 
implantação do 
projeto inicial 
Alice Paulo Gerente de 
projeto 
Agendamento de reuniões e 
repasse de informações sobre 
adaptação do projeto inicial à 
comunidade Canarinho 
Projeto adaptado 
será apresentado 
no dia 17/04/15 
conforme agenda 
 
25/03/15 14h às 17 
(3h) 
Rodrigo 
Souza 
Assessor 
parlamentar 
Alice Paulo Gerente de 
projeto 
Apresentação do projeto 
adaptado e detalhamento das 
escolas para inclusão social 
através do esporte, definição 
dos esportes e disciplinas 
extracurriculares incluídas na 
matriz curricular da escola e 
como serão lecionas. Sendo 
que antropologia será 
através de oficinas por 
historiador voluntário, com 
finalidade de incluir etnias e 
resgate histórico do 
município. 
Participação da 
fase inicial E.M. 
Ivo Antônio 
Rech, E.E.E.M 
Oswaldo 
Camargo e E. M. 
Portugal reunido 
450 estudantes. A 
filosofia dos 
esportes será 
lecionada pelos 
mestres e senseis 
de cada esporte. 
17/04/15 14h às 17 
(3h) 
Paulo Silva Consultor 
jurídico 
Rodrigo 
Souza 
Assessor 
parlamentar 
Rubens 
Otavio 
Vereador da 
comunidade 
Helen Assessora de 
Gabinete 
Alice Paulo Gerente de 
projeto 
Apresentação do projeto 
inicial na Câmara Municipal 
de Cachoeirinha para votação 
e aprovação do programa 
social. 
Assinatura do convenio de 
mutua parceria entre Instituto 
e Prefeitura Municipal. 
 20/05/15 4 horas 
Paulo Silva Consultor 
jurídico 
Rodrigo 
Souza 
Assessor 
parlamentar 
Rubens 
Otavio 
Vereador da 
comunidade 
Helen A. Gabinete 
ATORES FUNÇÃO RAZÃO/MOTIVAÇÃO RESULTADO DATA TEMPO 
Alice Paulo Gerente de 
projeto 
Cerimônia de abertura do 
projeto inicial na Escola 
Municipal Ivo Antônio Rech, 
apresentação da equipe de 
trabalho do IMAE e entrega 
das autorizações legais e 
inscrições dos alunos e 
familiares no Projeto de 
Inicia-se o 
período de 
inscrições: de 18 
a 30 /06 para 
todas as escolas 
participantes do 
projeto que 
começará suas 
18/06/15 04 meses 
e 20 dias 
 
 
 
 
 
 
Paulo Silva Consultor 
jurídico 
Rodrigo 
Souza 
Assessor 
parlamentar 
Rubens 
Otavio 
Vereador da 
comunidade 
31 
 
Helen Assessora de 
Gabinete 
Inclusão e Responsabilidade 
Social através do esporte. A 
cerimônia será realizada na 
nova quadra poliesportiva da 
escola. 
atividades no dia 
01/08/15 e 
encerra no dia 
20/12/15 no 
mesmo local da 
cerimônia de 
abertura às 16h. 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
Vicente 
Pires 
Prefeito de 
Cachoeirinh
a 
Nelson 
Martini 
Presidente 
da Câmara 
Municipal 
Figura 11: Controle revisado 
Fonte: Elaborado pelos autores 
 
12. ESCOPO DO PROJETO 
 
O programa de inclusão e responsabilidade social é de forma ampla de um macroprocesso de 
uma nova política pública social no município de Cachoeirinha, que passa por outros 
microprocessos de inclusão que visa o desenvolvimento da cidade através do crescimento 
gradual de suas comunidades (bairros). Para o estudo e planejamento deste programa a câmara 
de vereadores através do Vereador Rubens Otávio solicita ao Instituto que avalie e faça as 
devidas propostas para o desenvolvimento de Cachoeirinha. Neste contexto este projeto inicial 
de inclusão e responsabilidade social que se apresenta nos seguintes termos: 
Desenvolvimento do projeto conjugando o comprometimento do poder público do município 
na junção de ações propostas pelo Instituto, no planejamento e execução do programa social, 
onde deve ser celebrado convênio de parceria mútua para realização do projeto inicial. 
 
12.1 Escopo 
O projeto segue as características da proposta do programa social descritos neste escopo 
preliminar, sendo que nesta fase inicial demonstra metas e indicadores de resultados, de modo 
a legitimar os processos de execução e implantação passo a passo através de monitoramento 
mútuo do gerente de projetos e avaliadores oficiais competentes em cada setor passível de 
mensuração de qualidade e aproveitamento, as propostas motivacionais tem o seguinte 
planejamento de implantação e execução: 
32 
 
MOTIVAÇÃO AÇÕES METAS 
INDICADORES DE 
RESULTADO 
Formar atletas 
 Treinamento específico 
para modalidades de 
judô e Taekwondo 
 Campeonatos 
internos, escolares, 
municipal e estaduais 
 Ranking estadual e 
nacional, graduação e 
seleção de atletas. 
 Disciplinar e educar 
através da Filosofia do 
Judô e do taekwondo 
reduzindo a violência 
nas escolas. 
Diminuir evasão 
escolar 
 Acompanhamento 
frequência escolar 
como premissa para 
atuação no projeto. 
 Obter 80/º de 
frequência 
 Relatório escolar 
 
 
Aumentar índice de 
rendimento escolar 
 Acompanhamento da 
média escolar, o 
exigido no projeto para 
permanência é média 
de 70% de 
aproveitamento 
escolar. 
 Preparar aluno para 
formação secundaria

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