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0 PROJETO INTEGRADOR III INCLUSÃO E RESPOSABILIDADE SOCIAL NO MUNICIPIO DE CACHOEIRINHA/RS ALICE JACQUELINE DAMACENA PAULO CARLISE GARBIN DEBONA GISELLE GUIMARÃES HUBBE PAULO RENATO SILVA VITOR HUGO ELY WASEM DOCENTE: PROFESSOR MESTRE MATEUS CARRILHO DE ALMEIDA PORTO ALEGRE, JUNHO – 2015 1 ALICE JACQUELINE DAMACENA PAULO CARLISE GARBIN DEBONA GISELLE GUIMARÃES HUBBE PAULO RENATO SILVA VITOR HUGO ELY WASEM INCLUSÃO E RESPOSABILIDADE SOCIAL NO MUNICIPIO DE CACHOEIRINHA/RS Projeto de inclusão e responsabilidade social, apresentado como requisito para avaliação e obtenção de aprovação na disciplina de Projeto Integrador III no Curso de Gestão Pública, na Faculdade de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul, 1º semestre do ano letivo de 2015. Professor Mestre Mateus Carrilho de Almeida PORTO ALEGRE, JUNHO – 2015 2 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 4 2. OBJETIVO .......................................................................................................................................................... 6 2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................................................ 7 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................................................................. 7 2.3 JUSTIFICATIVA................................................................................................................................................ 8 2.4 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA .............................................................................................................................. 8 3. MUNICIPIO DE CACHOEIRINHA/RS ............................................................................................................ 8 3.1. PERFIL ........................................................................................................................................................... 9 3.2. CARACTERÍSTICAS ........................................................................................................................................ 9 4. ESTRUTURA ................................................................................................................................................... 10 5. DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO E COMUNIDADE PILOTO .................................................................... 11 5.1 DIAGNÓSTICOS EDUCACIONAIS DA COMUNIDADE ....................................................................................... 12 5.2 DIAGNÓSTICO OPORTUNIDADE DE EMPREGO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE ............................... 13 5.3 DIAGNÓSTICO ESPORTIVO DA COMUNIDADE ............................................................................................... 13 5.4 ANÁLISE AMBIENTE INTERNO E EXTERNO DA COMUNIDADE ...................................................................... 14 5.4.1 POLÍTICA DE GOVERNO MUNICIPAL .......................................................................................................... 15 5.4.2 ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS .................................................................................................................. 15 5.4.3 RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................................... 15 5.4.4 TRANSPARÊNCIA E PUBLICIDADE .............................................................................................................. 16 5.4.5 LEGITIMIDADE E LEGALIDADE .................................................................................................................. 16 5.4.6 O CLIMA ................................................................................................................................................... 17 5.4.7 TECNOLOGIAS ........................................................................................................................................... 18 5.5 DIAGNÓSTICO MATRIZ SWOT DA COMUNIDADE .......................................................................................... 19 6. AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE PILOTO ................................................................................................. 19 6.1 DIAGRAMA DE ISHIKAWA DA COMUNIDADE ............................................................................................... 20 7. ANÁLISE DE DADOS DA COMUNIDADE .................................................................................................. 21 8. PROBLEMAS IDENTIFICADOS NA COMUNIDADE ................................................................................ 22 8.1 EDUCAÇÃO................................................................................................................................................... 22 8.2 ESPORTE E LAZER ........................................................................................................................................ 23 8.3 INFRAESTRUTURA E SANEAMENTO BÁSICO ................................................................................................. 23 8.4 DESENVOLVIMENTO SOCIAL E EMPREGABILIDADE ...................................................................................... 23 9. PLANO DE AÇÃO PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS 5W2H ................................................................ 23 10. PROPOSTA DO PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO DE MELHORIA ...................................................... 24 11. PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO E EXECUÇÃO DE PROJETO SOCIAL ............................................... 25 11.1 TERMO DE ABERTURA DO PROJETO ........................................................................................................... 26 11.2 OBJETIVOS DO DOCUMENTO ...................................................................................................................... 27 11.3 OBJETIVOS DO PROJETO ............................................................................................................................. 27 11.4 MATRIZ DE RESPONSABILIDADES .............................................................................................................. 27 11.5 CONTROLE REVISADO ................................................................................................................................ 29 12. ESCOPO DO PROJETO ................................................................................................................................ 31 12.1 ESCOPO ..................................................................................................................................................... 31 12.2 NÃO ESCOPO .............................................................................................................................................. 33 12.3 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................................... 33 12.4 PREMISSAS DO PROJETO ............................................................................................................................. 34 13. GERENCIAMENTO DO ESCOPO DO PROJETO ....................................................................................... 34 13.1 OBJETIVO ................................................................................................................................................... 35 13.2 DESCRIÇÃO DO GERENCIAMENTO.............................................................................................................. 35 13.2.1 RELATÓRIOS ........................................................................................................................................... 36 13.2.2 SOLICITAÇÕES DE MATERIAL .................................................................................................................. 36 13.2.3 SUBSTITUIÇÃO OU AUSÊNCIA ................................................................................................................. 36 3 13.3 CONTROLES DE MUDANÇA ........................................................................................................................ 36 13.4 TERMOS DE ACEITE E ENCERRAMENTO DO PROJETO ................................................................................. 37 14. GERENCIAMENTO DA ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO –EAP .............................................. 38 15. GERENCIAMENTO DO TEMPO .............................................................................................................. 39 16. GERENCIAMENTO DA QUALIDADE........................................................................................................ 42 16.1 OBJETIVO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE ...................................................................... 43 16.2 FERRAMENTAS DA QUALIDADE ................................................................................................................. 43 16.2.1 QUALIDADE DO DESENVOLVIMENTO DO JUDÔ ........................................................................................ 43 16.2.2 QUALIDADE DO DESENVOLVIMENTO DO TAEKWONDO ........................................................................... 43 16.2.3 QUALIDADE E CONTROLE NO ÍNDICE DE EVASÃO ESCOLAR ................................................................... 43 16.2.4 CONTROLE DOS ÍNDICES DE REDUÇÃO DE DANOS E ACOLHIMENTO ...................................................... 44 16.2.5 QUALIDADE E CONTROLE DAS AÇÕES DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL ................................................... 44 16.2.6 QUALIDADE E CONTROLE DAS AÇÕES PARA CULTURA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL ........................... 44 17. GERENCIAMENTO DE RECURSOS HUMANOS ..................................................................................... 44 17.1 PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA DE GERENCIAMENTO ................................................................................ 44 17.2 CONTRATAÇÃO DE PESSOAL ...................................................................................................................... 45 17.3 ORGANOGRAMA ......................................................................................................................................... 45 17.4 MATRIZ DE RESPONSABILIDADES .............................................................................................................. 46 18. GERENCIAMENTO DA PUBLICIDADE E COMUNICAÇÃO .................................................................. 47 18.1 PLANEJAMENTO DA PUBLICIDADE ............................................................................................................. 47 18.2 PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA .......................................................................... 47 19. GERENCIAMENTO DOS RISCOS ............................................................................................................... 48 19.1 IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS ........................................................................................................................ 49 19.2 ANÁLISES QUALITATIVA E QUANTITATIVA DOS RISCOS ............................................................................ 51 19.2.1 ANÁLISE QUALITATIVA DOS RISCOS ....................................................................................................... 51 19.2.2 ANÁLISE QUANTITATIVA DOS RISCOS ..................................................................................................... 51 19.3 GERENCIAMENTO DE RESPOSTA................................................................................................................. 52 19.4 MONITORAMENTO E CONTROLE ................................................................................................................. 53 20 GERENCIAMENTO DE CUSTO ................................................................................................................... 54 21 GERENCIAMENTO DAS AQUISIÇÕES .................................................................................................... 58 21.1 PLANEJAMENTO DE COMPRAS E AQUISIÇÕES ............................................................................................. 59 21.2 PLANEJAMENTO DAS CONTRATAÇÕES ....................................................................................................... 60 21.3 ADMINISTRAÇÃO DE CONTRATO ................................................................................................................ 60 22 AVALIAÇÃO CIENTIFICA E QUALITATIVO DOS RESULTADOS ....................................................... 60 23 CONCLUSÃO.................................................................................................................................................. 65 REFERENCIAS ................................................................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 4 1 INTRODUÇÃO Responsabilidade Social é acreditar no desenvolvimento e no crescimento das cidades vinculada no crescimento humano e no bem estar social da população objetivando como evoluir através da utilização de recursos disponíveis e buscando parcerias viáveis na iniciativa privada, proporcionando como um todo o convívio mais humanitário e solidário entre os cidadãos. Esta é uma das possibilidades de uma tendência mundial, mas como acompanhar ações e saber por quem são realizadas as inovações neste movimento de inclusão e responsabilidade social de maneira eficiente. O objetivo desse projeto é entender os desafios enfrentados pelas organizações no planejamento de suas atividades econômicas e atender a necessidade mundial de observar e investir na responsabilidade social e inclusão sem perder competitividade. A análise identificou como a organização municipal vem respondendo aos desafios do crescimento continuo, visando alcançar índices aceitáveis nos programas de inclusão social. Anualmente os processos são revistos e novas ações são agregadas as metas. A equipe trabalha diariamente e objetivamente para a melhoria da qualidade e redução da evasão escolar no município, estudando caminhos para redução da violência domestica além de buscar parcerias junto à iniciativa privada buscando a redução do índice de desemprego local, bem como programas treinamento e qualificação profissional de jovens e adultos das comunidades carentes. O Instituto Imagem Multiesporte – IMAE ao participar ativamente no progresso social e econômico do município de Cachoeirinha/RS tem a missão filantrópica de incentivar o esporte, a educação e a cultura associada à responsabilidade social e a sustentabilidade de seus projetos de forma a contribuir com o avanço das comunidades carentes oportunizando o desenvolvimento humano, num movimento institucional que destaca ações públicas governamentais integradas com o setor empresarial mundial. No Brasil este movimento vem de forma crescente transformando conceitos e sensibilizando cada vez mais as entidades da administração direta e indireta a atuarem com olhar voltado para a coletividade. O setor empresarial atualmente está consciente das benesses do crescimento social solidário nas comunidades onde estão inseridos. “O movimento voluntário empresarial para promover o bem estar da coletividadenas comunidades onde estão inseridas sem interferência de incentivos governamentais, e logo estas ações foram conceituadas como práticas sociais para benefício da coletividade definindo Responsabilidade Social, entre eles Responsabilidade Social Corporativa- RSC, Responsabilidade Social Empresarial – RSE” (ONG Responsabilidade Social.com, 2013). 5 As ações de políticas públicas do governo brasileiro estão regulamentadas na Constituição Federal e todos os governos estaduais vêm tomando medidas de forma a integrar estas políticas a fim de cumprir as normativas federais e estimular o crescimento interno no país. O Instituto age de maneira proativa viabilizando condições técnicas para que talentos advindos de programas de inclusão social através do esporte possam se manter aumentar a prática esportiva, diminuir a evasão escolar, disciplinar, orientar crianças sobre os malefícios das drogas lícita e ilícita bem como auxiliar na construção da conscientização ambiental e conservação de patrimônio público visando o bem estar comum. Diminuir desta forma a agressividade individual ou em grupos, reduzir a propagação da violência doméstica, contribuir para construção de jovens cidadãos com condições técnicas e educacionais adequadas para serem inseridos no mercado de trabalho. Atualmente, a preocupação com a inclusão social vem associada à deficiência e discriminação social, e Bartalotti (2006) conceitua que a sociedade com ação voluntária visa à integração social nas comunidades carentes, incentivada por profissionais atuantes que oportunizam o desenvolvimento social do ser humano independentemente de sua condição física, religiosa ou racial. O Objetivo da Inclusão Social é interagir o portador de deficiência passando uma imagem de uma sociedade não preconceituosa. Para a verdadeira escola inclusiva é necessária à transformação da concepção de deficiência vista pelos profissionais envolvidos. A ação deve ser baseada neste conceito (BARTALOTTI, 2006, p. 31). O projeto piloto de integração é social desenvolvido especificamente para disciplinar, orientar e oportunizar desenvolvimento educacional, esportivo e cultural às comunidades de baixa renda, vinculado a parcerias e convênios com federações esportivas estaduais e nacionais. Todos os eventos são contínuos e únicos, sendo que para a efetivação destes são elaborados caso a caso. São programas de parcerias governamentais com as secretarias de educação, saúde e esporte entre outros para viabilização da redução de evasão escolar e o aumento da inclusão de jovens no mercado profissional. O projeto é adaptável ao ambiente e realidade da comunidade onde será inserido. A inclusão é associada à deficiência, etnias, crenças, abandono, desemprego etc., mas a exclusão na verdade trás a atualidade uma reflexão (BARTALOTTI, 2006) sobre a necessidade reeducar a sociedade com objetivo reduzir as diferenças sociais. O Instituto está associado à Federação Gaúcha de Judô, Federação Rio-grandense de Hapkido, Federação de Karatê e Federação de Taekwondo do RS, ao Instituto Pódium e a Sogipa a fim de viabilizar a continuidade de treinamento aos talentos do esporte além de outras instituições e organizações empresariais envolvidas com projetos sociais. 6 O presente projeto é baseado na visão empresarial dos gestores do Instituto, na busca pelo trabalho de desenvolvimento voltado aos temas transversais, e na avaliação das vantagens e desvantagens econômicas e sociais. O Instituto ETHOS de Empresas e Responsabilidade Social conceitua o tema da seguinte forma: Responsabilidade social é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. (ETHOS, 2006). E assim verifica-se que a responsabilidade social coletiva da humanidade, confronta a realidade econômica com a realidade social das comunidades exploradas pelo desenvolvimento e pelo crescimento desordenado das metrópoles sem o olhar devido para sociedade e o meio ambiente tornando a convivência insustentável. O Instituto tem por finalidade avaliar, planejar e executar de acordo com os valores da Prefeitura e Câmara Municipal de Cachoeirinha seguindo métodos de avaliação para aprovação e execução, projetos de inclusão e responsabilidade social, com manejo e acompanhamento de parceiras envolvidas no desenvolvimento da comunidade. Inclusão social é responsabilidade de todos, seja empresarial ou corporativa. “Estas empresas devem considerar na sua gestão a ética, transparência e o respeito aos interessados quanto ao seu desempenho econômico, social e ambiental, desenvolvendo deste modo um novo conceito para a Responsabilidade Social Corporativa – RSC, onde a sociedade civil e órgãos públicos criaram métodos e normas em padrões para verificar o desempenho social, ambiental e ético propiciando assim maior transparência na prestação de contas nas ações de gestão socialmente responsáveis.” (FIPE, 2014). Nota-se que no âmbito público o poder executivo tem como dever e obrigação estimular e criar programas de Inclusão e Responsabilidade Social Empresarial e Corporativa por ações da administração direta e indireta e fundamentalmente por incentivo à iniciativa privada de modo a consolidar a integração do poder público e privado com a comunidade num gesto de solidariedade e cidadania. Programas de inclusão também são promovidos atualmente pela União, Estados e Municípios no intuito de estimular o desenvolvimento humano e socioeconômico de modo a reestruturar o país nesta tendência mundial de desenvolvimento social global, garantindo a todos a homogeneidade de direitos e deveres além do bem estar social, função pétrea do Estado. 2. OBJETIVO 7 Diante do cenário apresentado o objetivo do instituto é desenvolver programas de inclusão e responsabilidade social. 2.1 Objetivo Geral O objetivo é formar cidadãos proporcionando a conscientização ambiental, redução da evasão escolar, reduzir índices de violência doméstica, conscientizar o malefício do uso de drogas. 2.2 Objetivos Específicos Como objetivos específicos preparar e integrar alunos nas empresas através de estágios e programas de profissionalização, além de reduzir a evasão escolar entre outras ações que consolidam a participação do setor privado com a comunidade. I. Promover o esporte nas escolas municipais e estaduais que atendem a comunidade piloto, formar atletas através de treinamento específico para as modalidades do judô e taekwondo, promovendo e participando de campeonatos internos, escolares e estaduais. II. Promover o estudo das filosofias individuais dos esportes desenvolvidos, principalmente das artes marciais visando disciplinar e educar, reduzindo a violência nas escolas. III. Promover o estudo social antropológico da comunidade e etnias residentes visando à inclusão social no município. IV. Promover movimentos culturais através de cursos e apresentações de teatro, cinema e oficinas de leitura nas escolas. V. Promover conscientização dos malefícios do uso de drogas lícitas e ilícitas, através de palestras e dinâmicas de grupo. VI. Promover ações de identificação de aptidões e oficinas para qualificação profissional na comunidade piloto. VII. Promover em conjunto com a Câmara Municipal e Prefeitura parcerias com as empresas locais para formação de oficinas e treinamento, bem como aproveitamento funcional dos alunos que atingirem os indicies mínimos de qualificação profissional. VIII. Promover integração empresa e escola da comunidade atendida, incentivando aproveitamento através de estágio. 8 2.3 JustificativaA justificativa é realizar programas de inclusão social através do esporte para aumentar a prática esportiva nas escolas e reduzir a evasão escolar, disciplinar e orientar crianças sobre os malefícios das drogas lícitas e ilícitas através de educador social e/ou profissional redutor de danos, bem como auxiliar na construção de conscientização ambiental e conservação de patrimônio público visando o bem estar comum, diminuir desta forma a agressividade evitando a propagação de bulling escolar, além oportunizar a formação de grupos a fim de aproximar a comunidade da escola, onde poderão receber informações dos projetos de inclusão social e empresarial, além da divulgação das oportunidades de qualificação profissional e ações sociais realizadas nas escolas e no município visando o desenvolvimento socioeconômico da comunidade. A viabilidade do projeto esta diretamente relacionado ao interesse e determinação do poder público de Cachoeirinha em implantar uma política de governo consolidada com ações públicas do governo estadual e federal que visam o desenvolvimento social e humanitário dos municípios. A situação esperada ao término do projeto é a valorização da família, consolidar alunos com potencial para o esporte como atletas de representação nas devidas federações e no ranking estadual e nacional. Avaliar e conscientizar os malefícios do uso de drogas facilitando a relação escolar, familiar e comunitária e reduzir índice de desemprego e evasão escolar. 2.4 Definição do Problema Com base no contexto apresentado, este projeto visa responder a seguinte pergunta: de que forma a Prefeitura e a Câmara Municipal de Cachoeirinha podem atuar efetivamente na questão de inclusão e responsabilidade social do município? 3. MUNICIPIO DE CACHOEIRINHA/RS Cachoeirinha é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Pertence à região Metropolitana de Porto Alegre. Localiza-se junto ao rio Gravataí, no sul do país. O município fica situado em um ponto estratégico na Região Metropolitana de Porto Alegre, com acesso facilitado aos municípios vizinhos. O município faz divisa com Porto Alegre, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, Gravataí e Alvorada. A origem do nome do município deve- se a existência de uma pequena queda d'água que havia próximo a um quilômetro acima da ponte sobre o rio Gravataí, que impedia a navegação. Em 1925, foi construída a ponte de ferro, 9 de uma mão, que terminou virando símbolo da cidade. Em 1928, o Governo Estadual ordenou que fosse dinamitada a rocha onde nascia a queda d'água, para dragagem e abertura do canal no rio, a fim de viabilizar a navegação que era importante meio de transporte entre os municípios de Santo Antonio da Patrulha, Gravataí e Porto Alegre. As terras do município pertenciam ao Coronel João Batista Soares da Silveira e Souza, e era distrito de Gravataí. Em 1923, com o falecimento do Coronel, seus herdeiros iniciaram a venda das terras. A vila, que fazia parte do município de Gravataí começou a se expandir. As ruas Tamoio, Tabajara, Tapajós e Tupi, atual Papa João XVIII, foram abertas para formar o primeiro loteamento, da Vila Cachoeirinha. Em 1959, começaram as reuniões para a emancipação do vilarejo. As primeiras reuniões foram na casa de José Teixeira, que se tornou sede da Aliança Democrática Popular e depois sede do correio. No fim dos anos 60, foi criada uma nova comissão, que não foi vitoriosa. Só em 1965, quando surgiu um terceiro movimento de emancipação, chegou-se à vitória, em função da representação política do distrito, uma vez que três vereadores, José Prior, Osvaldo Correia e Martinho Espíndola e o vice-prefeito, Rui Teixeira, residiam em Cachoeirinha. Cachoeirinha é conhecida por ter um grande distrito industrial e ter a sede de grandes empresas de diversos ramos. (Prefeitura Municipal de Cachoeirinha). 3.1. Perfil Cachoeirinha tem um importante passado histórico, com uma população de 118.294 habitantes segundo o censo do Instituto Brasileiro de Economia e Estatística – IBGE, e área de 42 km², possui uma ampla rede de restaurantes, e conta com um dos maiores centro industrial da região metropolitana de Porto Alegre, que contribui com a maior parte da arrecadação de tributos do município. 3.2. Características A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET) de Cachoeirinha premia anualmente as empresas mais lembradas pela população. Em 2015 mantém o objetivo de fazer mais e melhor, para continuar na memória da população e visa entregar serviços e produtos de qualidade. Alguns dados da Educação do ano 2014 ainda não estão fechados, mas sabe-se que o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) está em 2º lugar na Grande Porto Alegre nos anos iniciais, e em 3º nos anos finais. No Estado em 19º nos anos iniciais e em 17º nos anos 10 finais. A Secretaria de Educação destaca alguns fatores para a melhora do índice, através de algumas políticas públicas que complementam o que já é feito no horário regular nas salas de aula. São projetos paralelos, que qualificam o trabalho, como Escola Aberta, Horta Escolar, Música Ação Inclusão, da Prefeitura de Cachoeirinha, e o Mais Educação, do Governo Federal. Além disso, 50% dos alunos estão em turno integral e investimentos em torno de mil horas por ano em Formação Continuada aos professores da rede. Cachoeirinha encerra o ano de 2014 com 11.350 alunos matriculados na rede municipal: 9.237 no ensino fundamental e 2.113 mil na educação infantil. O novo prazo de matrículas para o próximo período das Escolas Municipais de Ensino Fundamental - EMEF será entre os dias 5 e 13 de janeiro (e também para reingresso) e das Escolas Municipais de Ensino Inicial - EMEI entre 7 e 17 de abril de 2015. Representantes do Poder Executivo, do Legislativo, da rede de proteção e da sociedade discutiram as diretrizes que nortearão as políticas públicas voltadas à criança e ao adolescente pelos próximos dez anos. A Câmara de Vereadores de Cachoeirinha, em Audiência Pública que votou em 2014 o Plano Decenal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Estiveram presentes os secretários de Saúde, Gerson Cutruneo, de Segurança, João Paulo Martins, de Cidadania e Assistência Social, Isabel Medeiros, e de Trabalho, Emprego e Renda, Nérisson Oliveira; a diretora de Direitos Humanos, Sueme Pompeo de Mattos, a vereadora Jaqueline Ritter, a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA), Lorete Terra; conselheiros tutelares e conselheiros do COMDICA, além de representantes das Secretarias de Cultura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, e Mobilidade Urbana. O Plano Decenal será encaminhado ao Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) para fins de informação. O Município de Cachoeirinha esta ampliando ações a fim de atingir metas relevantes no âmbito estadual nas questões inclusivas e no crescimento socioeconômico da região. Constata-se com estas ações que a principal característica do município é a valorização social, a integração do público e do privado e a relevante preocupação com a educação de base do município, necessitando ainda de continuidade nas fases seguintes do ensino fundamental e médio e na inclusão de jovens no mercado de trabalho e universidades. 4. ESTRUTURA Para desenvolvimento do projeto o Município disponibiliza o Gabinete de Governo, Secretaria da Educação, Secretaria de Esporte e Lazer e apoio da Câmara Municipal de Cachoeirinha. Além do oferecido pelos colaboradores possibilitando a evolução profissional. 11 Prefeito Gabinete de governo Secretaria de Educação Secretaria de Esporte e Lazer Câmara Municipal Comunidade Iniciativa Privada A ideia de desenvolvimento social e redução dos índices de violência através da educação e do esporte reúnem governo e iniciativa privada num esforço conjuntopara estudo e execução de novos projetos. Devido a este esforço um novo fluxo de governo foi criado para realização destas ações paralelas: Figura 1: Fluxograma operacional Fonte: Elaborado pelos autores Diante da necessidade do município aumentar sua arrecadação e incentivar o crescimento da economia interna, a mútua cooperação entre o executivo e o legislativo faz-se indispensável para o andamento legal das propostas e programas que deverão ser implantados terem continuidade governamental num processo democrático que permita o desenvolvimento da Inclusão e Responsabilidade Social Empresarial no município. 5. DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO E COMUNIDADE PILOTO A comunidade piloto para realização do projeto é o Bairro Canarinho, onde o critério de avaliação determinante para a escolha é a necessidade de integração comunitária com as ações de políticas públicas do município e por ter uma estrutura que permite fácil acesso e unifica as relações públicas entre estado e município. Para fins de diagnóstico primário foi necessário um levantamento de dados através das parcerias com as secretarias municipais envolvidas onde se constata os seguintes dados: Escola Municipal e Escola Estadual estudantes do ensino fundamental e médio, associações, e segundo o SINE as empresas locais estão carentes em 5.224 profissionais, dividido em setor industrial e comercial, além disso, os alunos podem ser direcionados aos projetos Pescar das empresas do Grupo Elster que é líder mundial no fornecimento de soluções de alta qualidade em precisão e medição integrada nos segmentos de água, eletricidade e gás, e a Cia Zaffari com o Programa Jovem Aprendiz. A Agência Municipal de Trabalho e Emprego - AGEMTE da Prefeitura de Cachoeirinha está com 600 vagas para quem está procurando emprego numa população de 119.000 indivíduos. Cooperação Mútua Cooperação 12 30 55 70 1º Trimestre Evasão Escolar Aprovação 27 60 732º Trimestre Evasão Escolar A secretaria de ação social informa que o índice de desemprego na comunidade é de 4%, sendo que o trabalho informal é de 0,8%, num universo de 2.300 indivíduos com capacidade de trabalho representa 92 indivíduos em busca de emprego necessitando de qualificação profissional. Observando-se a precariedade de informações está programada uma ação na comunidade para identificação e mensuração dos índices necessários para a execução do projeto. 5.1 Diagnósticos Educacionais da Comunidade Escola Municipal Ivo Antônio Rech com 120 estudantes do ensino fundamental do 1° ao 4º ano, Escola Municipal Portugal com 150 alunos do 5º à 9º ano e Escola Estadual Oswaldo Camargo com 180 estudantes do ensino fundamental e médio, sendo o índice de evasão escolar no primeiro bimestre de 30%. A faixa etária de alunos no ensino fundamental até 4º ano é de 6 a 16 anos, a dos alunos no ensino fundamental do 5º ao 9º ano é de 12 a 18 anos, já a faixa etária de alunos no ensino médio é de 18 a 24 anos. Dos alunos inscritos no 1º ano do ensino fundamental que concluem o ensino fundamental é de 65%, dos alunos inscritos no 1º ano do ensino médio que concluem o ensino médio é de 42%. Diante do exposto apresenta-se o seguinte Diagnóstico: No primeiro trimestre constata-se a seguinte situação: Um índice de evasão muito alto. Figura 2: Gráfico do 1º trimestre das escolas de referencia Fonte: Elaborado pelos autores No segundo trimestre a evasão escolar continua e eleva-se o índice de aprovação com a redução das turmas. Figura 3: Gráfico do 2º trimestre das escolas de referencia Fonte: Elaborado pelos autores 1º Trimestre Evasão Escolar Aprovação Frequência 30% 55% 70% 2º Trimestre Evasão Escolar Aprovação Frequência 27 60 73 13 34 61 66 3º Trimestre Evasão Escolar Aprovação Frequência 21 64 79 4º Trimestre Evasão Escolar Aprovação Frequência No terceiro trimestre a evasão escolar continua e eleva-se o índice de aprovação com a redução das turmas. Uma tendência pós as férias de inverno. Figura 4: Gráfico do 3º trimestre das escolas de referencia Fonte: Elaborado pelos autores Já no quarto trimestre a evasão reduz e por consequência aumenta o índice de aprovação. Figura 5: Gráfico do 4º trimestre das escolas de referencia Fonte: Elaborado pelos autores 5.2 Diagnóstico Oportunidade de Emprego e Desenvolvimento da Comunidade Com base nas informações da Secretaria de Desenvolvimento da Cidade e da Agencia Municipal de Trabalho e Emprego a oportunidade de empregos anual cresce 2,6 %, onde o crescimento de empreendedores na região é de 1,3% no ultimo trimestre. 5.3 Diagnóstico Esportivo da Comunidade A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL) realizou no dia 27 e 28 de abril de 2015 a abertura do 1º Seminário Municipal de Formação em Gestão Esportiva. O secretário Valdir Matos relatou que: “O Seminário aborda todas as áreas esportivas e tem como objetivo a discussão ente os profissionais de educação física”. O prefeito no exercício Gilson Nunes reconheceu a importância da qualificação dos gestores públicos e profissionais da área 3º Trimestre Evasão Escolar Aprovação Frequência 34 61 66 4º Trimestre Evasão Escolar Aprovação Frequência 21 64 79 14 esportiva. O secretário estadual do Esporte e Lazer Juvir Costella, colocou a pasta à disposição e incentivou os municípios a criarem projetos esportivos. A cidade de Cachoeirinha dispõem de três quadras esportivas sendo um na Praça da Juventude situada na Rua Antônio Silveira Bento, 157 no bairro Granja Esperança mantendo o horário de funcionamento de segunda a domingo das 8h às 22h, o Centro Multiuso Neuri Jandrey dos Santos no Ginásio Municipal da Fátima situado na Rua Rondônia, 137 - Bairro Fátima com o seguinte funcionamento de segunda a sexta das 8h às 12h/ 13h às 22h e sábado das 8h às 17h e outro no Parcão da Paz Ignácio Aloysio Herbert na Av. Monteiro Lobato, s/n disponível 24 horas para comunidade. Apesar dos esforços ainda insuficientes para integração escolar na aplicação de gincanas e outros eventos esportivos, o que faz que outros meios e locais sejam utilizados para consecução de qualquer ação pública para incentivo ao esporte escolar. 5.4 Análise Ambiente Interno e Externo da Comunidade A análise do ambiente da comunidade observa–se que é de fácil acessibilidade, porem com problemas de infraestrutura e saneamento básico o que ocasiona resistencia do mercado empresarial local e inviabiliza o planejamento de investimentos na região além da ausencia de mão de obra qualificada. A comunidade está integrada com as políticas públicas, nas campanhas de saúde da família e vacinação apesar das dificuldades encontradas na assistencia social comunitária. O índice de criminalidade na comunidade é relativamente baixo comparado aos demais bairros do município sendo a maior parte dos indivíduos idosos, crianças e adolescentes. A maior ação comunitária está na redução e incidencia de crimes associado ao tráfico (drogas, alcoolismo produtos importados, armas, etc.) na comunidade e município. Os casos de violencia doméstica ainda não são tratados com a relevancia que deve pela precariedade de informações que a população tem sobre seus direitos apesar dos esforços do governo municipal. Esta análise nos permite identificar os fatores que podem influenciar a dinamica, o planejamento e a execução do projeto além de nortear quais fatores de riscos são determinantes na viabilidade do projeto, quais as normas legais, que tecnologias temos em disponibilidade e de que maneira o clima pode ou não alterar os prazos de execução do projeto no que refere o ambiente externo, já no ambiente interno constata-se como o executivo do município atua na comunidade pela políticade governo, na administração e serviços, na qualificação dos recursos humanos e na publicidade. 15 5.4.1 Política de Governo Municipal A política de governo no município é de introduzir no sistema público um novo modelo de gestão responsável, voltado para a coletividade e com seriedade no intuito de alcançar o melhor e o possível realizável com recursos escassos, o que torna a administração pública um desafio à eficiencia e eficácia do sistema. 5.4.2 Administração e Serviços Promover ações de políticas públicas, de programas, ações e atividades desenvolvidas em prol da coletividade diretamente ou indiretamente, com a participação de entes públicos ou privados, que visam assegurar o direito de cidadania, de forma difusa para todo seguimento social, cultural, étnico ou econômico. O Prefeito Vicente defende hoje a educação como principal ferramenta de prevenção às drogas. Os trabalhos, conduzidos pelo deputado cachoeirinhense Miki Breier, na sede do legislativo, reuniram profissionais das áreas da saúde, assistência social e segurança pública. Na oportunidade, o parlamentar destacou a Comunidade Terapêutica Reviver, primeiro centro público de recuperação de dependentes químicos administrado por uma prefeitura do Brasil, como exemplo de política pública de resgate de vidas e de cidadania. Atualmente o prefeito Luiz Vicente da Cunha Pires afirma que mais importante que a reabilitação é a prevenção. “Estamos comemorando um índice de 44% de recuperação na Reviver, mas isso é o fim do processo no mundo das drogas. O pilar de tudo está no começo, na iniciação, onde a prevenção é o caminho”, declara. Vicente defende políticas de turno inverso, que em Cachoeirinha atendem a cerca de 50% dos 12 mil alunos da rede municipal, e a proteção da criança e do adolescente desde as creches. Considera também o prefeito que outras ações devem ser praticadas pelo executivo, com o devido tempo e planejamento garantindo a eficácia e eficiencia no atendimento da coletividade. 5.4.3 Recursos Humanos A administração direta do município possui como todo o governo municipal, estadual ou federal, limitadores constitucionais com base na lei do Plano Plurianual Do Município, Lei De Responsabilidade Fiscal, Lei Das Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual, que reduz a contratação de pessoal, pois índices de folha de pagamento, por exemplo, devem legitimamente ser respeitados dentro do estabelecido por lei de no máximo 51,3%. Há de ser preservado também o plano de carreira dos servidores, além de outros parametros legais a serem seguidos numa administração responsável. 16 O chefe do poder executivo, também ponta a necessidade de capacitar educadores, policiais e professores para a abordagem e o acolhimento dos usuários de drogas e repetir com o álcool a mesma campanha feita contra o tabagismo, e ainda mais, integrar gradativamente a conscientização da população de Cachoeirinha da importancia da inclusão social, da solidariedade e do desenvolvimento humano para o crescimento da cidadania. 5.4.4 Transparencia e Publicidade Não há como analisar a transparencia e a publicidade de um ente público sem observar o Caput do artigo 37 da Constituição Federal de 1988. “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.” “§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998). Dentro das normativas federativas todo e qualquer programa, ação e ou atividade, bem como contratações, concursos, obras e serviços prestados pela administração pública seja direta ou indireta segue os princípios constitucionais no propósito fundamental do interesse público. A divulgação e marketing de toda a prefeitura e da câmara municipal são via portal da transparencia das instituições, jornais e TV local. 5.4.5 Legitimidade e Legalidade Para desenvolvimento de ações de políticas públicas no município que interferem no andamento formal e legal das instituições de ensino e utilização dos espaços comunitários é necessário que o projeto seja aprovado pela Câmara Municipal, além da avaliação pedagógica e aprovação das disciplinas extracurriculares que irão integrar a grade de ensino dos discentes nas escolas municipais e estaduais com orientação do 1º - Conselho Regional de Educação - CRE sediado em Porto Alegre/RS. Para participação e divulgação dos menores e adultos é necessário que se realize assinatura de formulários legais específicos dos responsáveis pelos menores, e utilização de formulário de divulgação de imagem de todos os participantes, já que o direito de imagem encontra previsão legal em nossa Constituição Federal no artigo 5º, X e XXVII, que diz: “Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 17 X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas; b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas”. O projeto piloto proposto inclui outras normas legais, como a participação do Ministério dos Esportes, Educação e de Justiça, além do Ministério Público do Estado quanto ao acolhimento dos casos de violência doméstica e de proteção à criança, além das ações que caso a caso serão vinculados ao projeto por meio de convenio com a prefeitura e outros órgãos envolvidos para o pleno desenvolvimento e execução do projeto. Ações de integralização com participação do Estado do Rio Grande do Sul requer seguimento de outras normas constitucionais que garante o prosseguimento das políticas públicas abordadas e em fase de implantação, são elas: • Lei 13.924 de 17/01/2012 – institui o Sistema Estadual de Apoio e Incentivo a Políticas Estratégicas do RS (Lei de Incentivo ao Esporte). • Decreto 47.940 de 08/04/2011 – institui as Câmaras Temáticas no CGCOPA, em consonância com Governo Federal e Prefeitura de Porto Alegre. • Decreto 48. 070 de 19/06/2011 – institui a Conferência Estadual de Esporte e Lazer. • Decreto 48.648 de 05/12/2011 – institui o Conselho Estadual de Esportes (CEEERS) • Decreto 48.850 de 07/02/2012 – institui a Medalha do Mérito Esportivo o Laçador 5.4.6 O Clima A Região Metropolitana de Porto Alegre – RMPA é a área mais povoada do Rio Grande do Sul concentrando mais de 4 milhões de habitantes - 37,7% da população total do estado onde fazem parte 9 municípios do RS com mais de 100 mil habitantes. Clima é subtropical úmido, tendo como característica a grande variabilidade onde os verões são muito quentes e os invernos são os mais brandos do estado. As cidades limítrofes de Porto Alegre são Canoas, Cachoeirinha, Viamão, Eldorado do Sul e Alvorada. A presença da grande massa de água do lago Guaíba contribui para elevar as taxas de umidade atmosférica e modificar as condições climáticas locais, com a formação de microclimas. O contínuo processo de cobertura dasuperfície do terreno por edificações e calçamento também gera microclimas específicos, observando-se até 4°C de variação térmica nas diferentes regiões da cidade. Em Cachoeirinha especificamente a vegetação do município é constituída de campos, mata e mata-galerias. As coxilhas são recobertas pelo capim forquilha e pastagem comum e 18 com bacia hidrográfica que é constituída pelo rio Gravataí e seus três afluentes, o que faz as condições climáticas se manterem similares as de Porto Alegre havendo uma variação de até 5º C para mais ou para menos sendo comuns chuvas e ventos localizados. As chuvas são bem distribuídas na região metropolitana, mas a ocorrência de neve é muito rara, porém as geadas ocorrem algumas vezes durante o ano. Isto posto constata-se que pode influenciar no calendário de eventos ao ar livre. 5.4.7 Tecnologias A cidade de Cachoeirinha foi sede do 1º Seminário Municipal de Tecnologia e Inovação em setembro de 2010, organizado pelas Secretarias do Planejamento e Gestão e Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo, com o apoio do Centro de Indústria de Cachoeirinha e da Parks S/A, o Seminário discutiu a criação de um Polo Tecnológico na cidade. O coordenador de TI da Prefeitura de Cachoeirinha na época e sócio da Associação Software Livre.Org (ASL), Daniel Barbieri, relata que o evento reuniu diversas instituições de ensino e empresas da cidade interessadas no fomento da tecnologia com um público extremamente qualificado em movimentar a economia da cidade através da tecnologia. Após o seminário foi criado de um Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia, Sady Jacques, embaixador da Associação Software Livre - ASL destacou a importancia do uso de software livre entre as empresas participantes do Polo, Cachoeirinha fica situada em um ponto estratégico na Região Metropolitana, faz divisa com Porto Alegre, Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, Gravataí e Alvorada. É famosa por ter um grande distrito industrial e sede de grandes empresas de diversos ramos, contata-se com isso que a cidade está na 10ª colocação no repasse do ICMS e 13º lugar no PIB total comparada a todos os outros municípios do estado, a cidade vem crescendo e se destacando no cenário econômico do Estado. O Departamento de Incubadoras e Extensão Tecnológica foi criado em resposta as políticas nacionais de estímulo à inovação com intuito de promover a aproximação e integração da Fundação de Ciência e Tecnologia - CIENTEC, principal instituição pública de P&D (Produção e Desenvolvimento) do estado, com o setor produtivo local. A ele está vinculada a incubadora multissetorial ITCIENTEC (Incubadora Tecnológica CIENTEC), que desde a sua criação em 1999, acolhe empresas de base tecnológica, formadas por profissionais jovens. Ressalta-se a participação importante da Financiadora de Estudos E Projetos - FINEP, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE no apoio às novas ideias materializadas em novos produtos e processos. 19 A ITCIENTEC possui duas unidades, uma em Porto Alegre, no campus central e a outra no seu campus avançado existente no município de Cachoeirinha. As empresas ocupam módulos individualizados e compartilham sala de reuniões, oficina de modelos, área de convívio e auditório. Além dos serviços específicos, tais como, serviços de design gráfico, apoio à gestão empresarial e mercadológica, as empresas contratam a custos subsidiados os serviços de consultoria, ensaios, aferição/calibração e inspeção prestados pelos demais departamentos da CIENTEC. Diante deste cenário constata-se a viabilidade de qualificação tecnológica na comunidade. 5.5 Diagnóstico Matriz Swot da Comunidade Através deste gráfico poderemos analisar com clareza quais os fatores que irão nortear a forma de implantação do projeto permitindo o planejamento das ações para neutralizar os fatores negativos, e aperfeiçoar os fatores favoráveis de modo que cada ator do projeto desempenhe com primazia a sua função, objetivando conscientizar a comunidade da importância do projeto. Este diagnóstico demonstra as forças, oportunidades, fraquezas e ameaças que influenciam diretamente na estratégia e planejamento por determinar o ambiente interno e externo da comunidade piloto. Integração da Comunidade e as políticas públicas Índices de criminalidade associados ao tráfico Acessibilidade nas escolas Falta de infraestrutura e saneamento básico Parceria com o mercado empresarial local Alto índice de evasão escolar Convenio entre empresas e município Associação de adolescente ao tráfico Integração da escola e comunidade Violência doméstica Ações de políticas públicas na comunidade Baixo índice de desenvolvimento econômico na Comunidade Figura 6: Matriz Swot Fonte: Analisado pelos autores 6. AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE PILOTO Na avaliação dos dados apresentados verifica-se que a comunidade ainda que integrada com as ações de políticas públicas, vive com precária assistência de inclusão social, o índice de Comunidade Piloto 20 empregabilidade e desenvolvimento é baixo, haja vista que a média do grau de instrução dos indivíduos desta comunidade é de nível secundário incompleto, e por força da precariedade da infraestrutura e a deficiência do saneamento básico não oferece atrativos ao corpo empresarial da cidade para investimentos futuros. Constatou-se que apenas com a realização de uma ação global será possível mensurar e avaliar o interesse coletivo da comunidade, já que ainda faltam dados para uma avaliação aprofundada de outros fatores relevantes, tais como referenciais esportivos, índice de criminalidade por assalto, estelionato, homicídio e furto entre outros são de ocorrência casual e se há participação de residentes. Outro fator a ser mensurado é o índice do Ideb - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica das instituições de ensino. Mas com base nos dados projeta-se a necessidade de vinculação da comunidade com os projetos de inclusão promovidos pela prefeitura e nota-se a dificuldade pela falta do envolvimento das crianças e adolescentes em idade escolar. 6.1 Diagrama De Ishikawa da Comunidade Este processo de avaliação indica o principal fator gerencial que serve como base na busca de solução dos problemas, que permite a evolução e desenvolvimento do projeto bem como a avaliação de resultados. Neste caso destaca-se a necessidade de um projeto social eficiente, e adaptado as necessidades da comunidade. Políticas (atuação precária) Pessoais (atuação precária) Integração à saúde da Família Assistentes Sociais Incentivo ao Projeto Pescar Agentes Comunitários Convênio Escola/Jovem Aprendiz Agente Pedagógico Entrevistas nas Residências Mapeamento de Necessidades Visitação nas Escolas Levantamento de Prioridades Mapeamento de Risco Social Reestruturação Urbana Procedimentos (atuação precária) Infraestrutura E Saneamento Básico Figura 7: Diagrama de Ishikawa Fonte:Diagnosticado pelos autores Causas 21 Diante do exposto nota-se que as ações de políticas públicas aplicadas devem nortear o planejamento da ação global e do projeto de inclusão e responsabilidade social que visa o crescimento e desenvolvimento da comunidade, com a conclusão da obra da quadra na Escola Ivo Antonio Rech, segundo a diretora Luciane Teixeira Gonçalves, o equipamento vem para agregar qualidade à comunidade escolar através do incentivo ao esporte a ideia da Luciane é que o espaço seja utilizado também em horários extraclasse pelos pais e alunos do Ivo Rech. Além da quadra poliesportiva, duas salas de aula devem ser construídas. Com isso, a diretora fez uma parceria com a Associação de Moradores para que a escola use o campo do Canarinho ao menos uma vez por semana. Salienta-se que há necessidade de um projeto que deve ser planejado executado pelo Instituto devido à experiência, credibilidade e expertise na implementação do esporte como motivador educacional que disciplina crianças e adolescentes na relação interpessoal com os colegas e professores e na integração da família com a escola e a comunidade. Conclui-se então que os projetos de inclusão social aplicados não têm atingido satisfatoriamente seus objetivos, por inaplicabilidade de ações e estruturas de interesse comum da comunidade além da ausência de programas motivacionais voltados para as crianças e adolescentes em idade escolar e nenhuma atividade educacional relevante quanto ao malefício do uso de drogas lícitas e ilícitas entre outros. 7. ANÁLISE DE DADOS DA COMUNIDADE No transcorrer do estudo, observa-se que a comunidade necessita de ações de melhorias na infraestrutura e saneamento básico, e como o índice escolar é relativamente baixo para proporcionar desenvolvimento local as ações do projeto de inclusão social são imprescindíveis para o crescimento da comunidade piloto, sendo que na sua grande maioria, as mais de 400 (quatrocentas) famílias residentes são auxiliadas pela aposentadoria de seus idosos para subsistência básica de alimentação e saúde, ainda assim de forma precária haja vista a falta de estrutura do SUS e ausência de unidade de saúde municipal ou farmácia o que intensifica a necessidade de serviços e obras na região. Constata-se também que a realidade nas escolas que tem um alto índice de evasão escolar seja pelo clima e localização ou pela ausencia de professores, verifica-se que os índices de aprovação tanto nas escolas municipais quanto estaduais são baixos em relação às demais 22 comunidades, principalmente no ensino médio que é apenas de 42% enquanto a média da cidade é de 75% conforme informação da Secretaria Municipal de Educação. A principal causa de evasão é a influencia dos índices de criminalidade na comunidade e o envolvimento de adolescentes com drogas, além dos alagamentos ocasionados pela deficiência no saneamento básico próximo a escola e o acumulo de lixo em locais inadequados, deflagrado ato que reforça a necessidade de projetos para preservação ambiental na comunidade e gerenciamento de parcerias no recolhimento de resíduos sólidos e coleta seletiva de lixo com usinas de reciclagem. A análise identificou como a organização municipal vem respondendo aos desafios do crescimento continuo, visando alcançar índices aceitáveis nos programas de inclusão social. Anualmente os processos são revistos e novas ações são agregadas as metas. A equipe trabalha diariamente e objetivamente para a melhoria da qualidade e redução da evasão escolar no município, estudando caminhos para redução da violência domestica além de buscar parcerias junto à iniciativa privada buscando a redução do índice de desemprego local, bem como programas treinamento e na qualificação profissional de jovens e adultos carentes. Diante do exposto o projeto piloto de inclusão e responsabilidade social deve estar adaptado para atender as prioridades da comunidade e visa redução de índices de evasão escolar, criminalidade, violencia doméstica e infantil bem como o índice de desemprego. 8. PROBLEMAS IDENTIFICADOS NA COMUNIDADE Na etapa inicial do projeto realizou-se um estudo para identificar os problemas que de forma prioritária devem ser abrangidos pelo projeto, para que o impacto inicial seja brando e positivo destaca-se nos setores de educação, esporte e lazer, infraestrutura e saneamento básico, desenvolvimento social e empregabilidade. 8.1 Educação A comunidade tem um alto índice de evasão escolar, no ensino fundamental a existencia de muitos alunos em atraso, dificultando a integração com os menores além do grande índice de reprovação no ensino fundamental e médio, não existe integração social entre a família e a escola. Os alunos não são motivados à procura de qualificação profissional, ao ingresso no ensino médio ou superior, não há programas de estágio ou oficinas de profissões nas escolas de ensino fundamental e médio. 23 8.2 Esporte e Lazer A atuação esportiva nesta comunidade é quase inexistente, uma vez que não existia até inicio 2015 nenhuma quadra esportiva à disposição da comunidade. As quadras disponíveis no município durante os finais de semanas devido a distancia impossibilita a utilização para incentivo do esporte para crianças e adolescentes. Além de não possuir equipamentos para atividades funcionais para idosos nem profissionais orientadores durante a semana. O esporte amador é praticado por poucos, apenas na categoria de veteranos da comunidade e na modalidade de futebol de campo. 8.3 Infraestrutura e Saneamento Básico A comunidade precisa de obras e planejamento urbano, devido à necessidade de acessibilidade para PCDs, entre outros. A limpeza dos bueiros é precária além do acumulo de lixo nas calçadas, pois não possui um sistema de coleta regular, o que ocasiona alagamentos e proliferação de doenças. 8.4 Desenvolvimento Social e Empregabilidade A falta de qualificação profissional é a principal causa do elevado índice de desemprego, o baixo índice educacional e a falta de divulgação mantém a população da comunidade à margem do mercado. A unidade de saúde e pronto atendimento são num bairro distante e o serviço de atendimento especializado e hospital tem difícil acesso para esta comunidade devido a distancia e a circulação de transporte urbano. Não existem agentes da saúde da família atuantes. A comunidade com mais de 400 (quatrocentas) famílias com grande índice de idosos e crianças não estão incluídos em nenhuma atividade de inclusão local. 9. PLANO DE AÇÃO PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS 5W2H Diante da situação apresentada as ações realizáveis para solução dos problemas estão norteadas na estrutura dos dados apresentados com plano de ação definido, considerando a estratégia de implantação e execução das ações de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento e planejamento do projeto de inclusão e responsabilidade social empresarial na comunidade. O programa inicial do projeto está voltado às crianças da comunidade e às escolas a fim de 24 incentivar o esporte e proporcionar aproximação da família no ambiente escolar de forma a integrar a comunidade através dos esportes desenvolvidos. O QUE QUEM ONDE PORQUÊ COMO QUANDO QUANTO Incluir esportes de no calendário escolar Secretaria Municipal de Educação/ CRE e SEDUC Escolas da comunidade Piloto Para educação teórica e pratica de esporte no horário escolar e inverso Convenio com o Instituto e federações esportivas Segundo semestre letivo R$ 8,22 dia p/ aluno inscrito, absorvido pelas empre- sas parceiras patrocinado- Res. O QUE QUEM ONDE PORQUÊ COMO QUANDO QUANTO Promover conscientização dos malefícios do uso de drogas lícidas e ilícitas Instituto Imagem Escolas e Associação Comunitária Preservaçã o dasaúde e educação familiar em comunidad e de risco Palestra seminário teatro Cinemateca livros revistas Segundo semestre letivo Sem Custo Promover oficinas de qualificação profissional Instituto Imagem e Parceiros Comunidade piloto e escola Desenvolvi mento da comunidad e Oficina nas escolas e centro de treinament o das empresas Segundo semestre letivo Sem custo Figura 8: Quadro 5W2H Fonte: Elaborado com base nos dados pelos autores. Estas ações priorizam a solução de problemas dos setores da educação, desenvolvimento e cultura para integração da família, escola e comunidade, além de orientação a preservação da saúde. 10. PROPOSTA DO PROJETO PARA IMPLANTAÇÃO DE MELHORIA Constata-se que para melhoria dos índices sociais medidos no estudo, o desenvolvimento do projeto está contido no comprometimento do poder público do município na junção de ações 25 propostas pelo Instituto, no planejamento e execução do programa social, onde deve ser celebrado convenio de parceria mútua para realização do projeto inicial. A Câmara Municipal de Cachoeirinha como representante legal da comunidade fica diretamente comprometida com o acompanhamento e como intermediadora da comunidade piloto com o poder executivo e Instituto para que as ações tenham maior alcance realizável na comunidade. Neste contexto a proposta traduz um projeto de inclusão social através do esporte no que tange as crianças e adolescentes da rede pública do município desenvolvido especificamente para disciplinar, orientar e oportunizar desenvolvimento educacional, esportivo e cultural às comunidades de baixa renda, vinculado a parcerias e convênios com federações esportivas de estaduais e nacionais. Todos os eventos são contínuos e únicos, sendo que para a efetivação destes são elaborados caso a caso, programas de parcerias governamentais com as secretárias de educação, saúde e esporte entre outros para viabilização da redução de evasão escolar e o aumento da inclusão de jovens no mercado profissional. O projeto é adaptável ao ambiente e realidade da comunidade onde será inserido. O projeto sobre o aspecto da responsabilidade social proporcionará que alunos da rede pública inscritos em programas de inclusão social através do esporte possam competir em campeonatos oficiais para ranking nacional oportunizando condições de seletividade para receber a Bolsa Atleta (Atleta Brasil) permitindo que o mesmo tenha uma alimentação saudável no esporte, além de acompanhamento médico e treinamento técnico. O projeto visa formar cidadãos e atletas para campeonatos de nível estadual de categoria Olímpica, conscientização ambiental, redução da evasão escolar, implementar eventos culturais nas comunidades e escolas, conscientizar o malefício do uso de drogas. Preparar e integrar alunos as empresas através de estágios e programas de profissionalização. A situação esperada no final do projeto é a redução da evasão escolar, valorização da família, consolidar alunos com potencial para o esporte como atletas de representação nas devidas federações e no ranking estadual, conscientização dos malefícios do uso de drogas facilitando a relação escolar, familiar e comunitária. 11. PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO E EXECUÇÃO DE PROJETO SOCIAL A proposta esta definida com base no estudo e dados confrontados com a dinamica existente na comunidade, considerando acessibilidade e o número de escolas existentes no bairro 26 Canarinho e/ou proximidades a fim de atingir o maior número possível de estudantes. A comunidade pela sua característica proporciona o pleno desenvolvimento das atividades sugeridas para o crescimento socioeconômico local. 11.1 Termo de Abertura do Projeto O termo de abertura identifica o proponente de forma que a instituição contratante ou conveniada possa certificar a idoneidade e a responsabilidade do instituto bem como o público alvo do projeto e avaliar se atende à necessidade do contratante ou conveniado conforme convite ou solicitação. Este termo trás o aceite da proposta para inicio do planejamento e estudo de viabilidade do projeto e posterior implantação e execução. O objetivo apresenta a motivação do projeto e a finalidade do proponente diante da solicitação ou convite de participação para o processo de planejamento do projeto. Este termo demonstra o inicio, o fim e custos de forma objetiva as suas finalidades: Figura 9: TAP – Termo de Abertura do Projeto Fonte: Elaborado pelos autores Título do Projeto: Programa de Inclusão e Responsabilidade Social Canarinho - 1ª Fase 2015 – Projeto Imagem / Instituto Imagem Multiesporte – IMAE Duração Prevista (máximo de 05 meses): 17 de Março de 2015 – término dezembro 2015 Valor Solicitado R$ 123.430,00 Custo Total do Projeto R$ 123.430,00 Entidade Social Proponente Razão Social: Instituto Imagem Multiesporte Sigla: IMAE CNPJ: 13.821.124/0001- 80 Logradouro: Rua Siqueira Campos Nº 1189 Bairro: Centro CEP: 90.000-00 Cidade: Porto Alegre Fone:51-92988281 E-mail: alice.paulo@hotmail.com Responsável: Alice Paulo CPF: 467.649.330-49 Cargo: Diretora Executiva de Coordenação de Projetos Fone:51-96675076 PÚBLICO ALVO: alunos da rede pública, crianças e adultos da comunidade do Bairro Canarinho na cidade de Cachoeirinha/RS do projeto de Inclusão e Responsabilidade social. Objetivo: Desenvolver programas de inclusão e de responsabilidade social em comunidade piloto para planejamento e introdução de projeto de política pública no município de Cachoeirinha/RS Entidade Contratante (Aceite/contratação) Prefeitura Municipal de Cachoeirinha com aprovação legislativa da Câmara Municipal Assinatura de Prefeito e Presidente da Câmara Municipal dia _____/___/2015. ______________________ mailto:alice.paulo@hotmail.com 27 11.2 Objetivos do Documento O documento objetiva formalizar o inicio do projeto e contém informações básicas demonstrando com clareza o custo e gerenciamento. Esclarece que o projeto inicial é à base do macroprocesso de transformação política do município, evidenciando a comunidade de referencia onde o instituto está inserido no gerenciamento das ações de implantação do programa de inclusão e responsabilidade social promovido pelo poder público municipal. Seguindo as normas de licitação por inexigibilidade, devido ao fato que neste caso de inexigibilidade não há possibilidade de competição, porque só existe um objeto ou uma pessoa física ou jurídica que atenda às necessidades da Administração. 11.3 Objetivos do projeto O objetivo é formar cidadãos proporcionando a conscientização ambiental, redução da evasão escolar, reduzir índices de violencia doméstica, conscientizar o malefício do uso de drogas, proporcionar desenvolvimento da comunidade piloto através do incentivo do esporte. A primeira fase do projeto começa no dia 01 de agosto de 2015 e termina no dia 20/12/2015 com o fortalecimento da integração comunitária, com a prática de esporte nas escolas e inclusão social empresarial desenvolvida para acolhimento dos programas Jovem Aprendiz, Projeto pescar e Amigos da Escola. 11.4 Matriz de Responsabilidades Nesta fase inicial do programa o projeto apresenta a seguinte matriz de responsabilidades, que demonstra o comprometimento dos atores envolvidos. 28 IDENTIFICAÇÃO INSTITUIÇÃO CEDENTE FUNÇÃO CARGA HORÁRIA SEMANAL Alice Paulo Instituto Imagem Multiesportes Gerente de Projetos 20h Paulo Renato da Silva IMAE/ FADERGS Consultor Jurídico 20h Rodrigo Souza Câmara Municipal de Cachoeirinha Assessor de comunicação 20h Verônica Kunrath Instituto Imagem Multiesportes Coordenação de Equipes Judô/Taekwondo 20h Jorge Santos Instituto Imagem Multiesportes Sensei de Judô 20h Walquíria Kunrath Instituto Imagem Multiesportes Coordenaçãode Processo Ocupacional do Projeto 20h Nara Nascimento Instituto Imagem Multiesportes Redutor de Danos 20h Rubens Otavio Câmara Municipal Vereador Articulador 20h Lucas Soares Grêmio Náutico União Sensei Judô 20h Vitoria Lima Federação de Taekwondo Mestre de Taekwondo 20h Fabio Alano Federação de Hapkido Mestre de Hapkido 20h Sonia Mogina Instituto Imagem Multiesportes Teatrólogo 20h IDENTIFICAÇÃO INSTITUIÇÃO CEDENTE FUNÇÃO CARGA HORÁRIA SEMANAL Gisele Hubbe Fadergs Oficineira de Teatro 20h Valdir Matos Secretaria de Esporte e Lazer Secretário 12h Luiz Vicente da Cunha Pires Prefeitura de Cachoeirinha Prefeito 03h Vitor Hugo Ely IMAE/ FADERGS Assessor de comunicação 20h Carlise Debona Fadergs Auxiliar de Eventos 20h Figura 10: Matriz de Responsabilidades Fonte: Elaborado pelos autores 29 11.5 Controle Revisado Para elucidar questões legais se faz necessário um plano de ação conjunta dos atores envolvidos na melhor definição estratégica do calendário letivo para o segundo semestre, uma vez que as disciplinas são extracurriculares, além do planejamento das autorizações legais para utilização de imagem e utilização de espaços públicos, com o devido credenciamento do instituto e das federações conveniadas. Este controle revela as seguintes tratativas: ATORES FUNÇÃO RAZÃO/MOTIVAÇÃO RESULTADO DATA TEMPO Alice Paulo Gerente de projeto Apresentação do Instituto, apresentação e viabilidade de execução do programa social. Avaliação da proposta e discussão de informações para definir comunidade piloto, viabilidade do plano de integração das empresas locais. Discussão das atividades educacionais, ocupacionais e índice de qualidade. Determinar infraestrutura mínima para execução do projeto e adaptação a comunidade piloto, definir metas e perfil a ser beneficiado. Verificar comprometimento e parcerias. Ficou definido que o IMAE fará o planejamento e adaptação do programa por solicitação do vereador que se compromete com o levantamento de informações para avaliação da comunidade 17/03/15 14h às 17 (3h) Paulo Silva Consultor jurídico Rodrigo Souza Assessor parlamentar Rubens Otavio Vereador da comunidade Helen Assessora de Gabinete ATORES FUNÇÃO RAZÃO/MOTIVAÇÃO RESULTADO DATA TEMPO Alice Paulo Gerente de projeto Definição dos preceitos legais, autorizações e setores envolvidos, bem como aprovação de ações públicas e utilização de espaços públicos para execução de aulas esportivas, definição de prazo para implantação da fase inicial do programa e projeto específico de Inclusão e responsabilidade Social Aprovado a viabilidade do projeto inicial, a aprovação dos preceitos legais fica a encargo do gabinete do vereador mediante apresentação do cronograma de 19/03/15 14h às 17 (3h) Paulo Silva Consultor jurídico Rodrigo Souza Assessor parlamentar Rubens Otavio Vereador da comunidade Helen Assessora de Gabinete 30 implantação do projeto inicial Alice Paulo Gerente de projeto Agendamento de reuniões e repasse de informações sobre adaptação do projeto inicial à comunidade Canarinho Projeto adaptado será apresentado no dia 17/04/15 conforme agenda 25/03/15 14h às 17 (3h) Rodrigo Souza Assessor parlamentar Alice Paulo Gerente de projeto Apresentação do projeto adaptado e detalhamento das escolas para inclusão social através do esporte, definição dos esportes e disciplinas extracurriculares incluídas na matriz curricular da escola e como serão lecionas. Sendo que antropologia será através de oficinas por historiador voluntário, com finalidade de incluir etnias e resgate histórico do município. Participação da fase inicial E.M. Ivo Antônio Rech, E.E.E.M Oswaldo Camargo e E. M. Portugal reunido 450 estudantes. A filosofia dos esportes será lecionada pelos mestres e senseis de cada esporte. 17/04/15 14h às 17 (3h) Paulo Silva Consultor jurídico Rodrigo Souza Assessor parlamentar Rubens Otavio Vereador da comunidade Helen Assessora de Gabinete Alice Paulo Gerente de projeto Apresentação do projeto inicial na Câmara Municipal de Cachoeirinha para votação e aprovação do programa social. Assinatura do convenio de mutua parceria entre Instituto e Prefeitura Municipal. 20/05/15 4 horas Paulo Silva Consultor jurídico Rodrigo Souza Assessor parlamentar Rubens Otavio Vereador da comunidade Helen A. Gabinete ATORES FUNÇÃO RAZÃO/MOTIVAÇÃO RESULTADO DATA TEMPO Alice Paulo Gerente de projeto Cerimônia de abertura do projeto inicial na Escola Municipal Ivo Antônio Rech, apresentação da equipe de trabalho do IMAE e entrega das autorizações legais e inscrições dos alunos e familiares no Projeto de Inicia-se o período de inscrições: de 18 a 30 /06 para todas as escolas participantes do projeto que começará suas 18/06/15 04 meses e 20 dias Paulo Silva Consultor jurídico Rodrigo Souza Assessor parlamentar Rubens Otavio Vereador da comunidade 31 Helen Assessora de Gabinete Inclusão e Responsabilidade Social através do esporte. A cerimônia será realizada na nova quadra poliesportiva da escola. atividades no dia 01/08/15 e encerra no dia 20/12/15 no mesmo local da cerimônia de abertura às 16h. . Vicente Pires Prefeito de Cachoeirinh a Nelson Martini Presidente da Câmara Municipal Figura 11: Controle revisado Fonte: Elaborado pelos autores 12. ESCOPO DO PROJETO O programa de inclusão e responsabilidade social é de forma ampla de um macroprocesso de uma nova política pública social no município de Cachoeirinha, que passa por outros microprocessos de inclusão que visa o desenvolvimento da cidade através do crescimento gradual de suas comunidades (bairros). Para o estudo e planejamento deste programa a câmara de vereadores através do Vereador Rubens Otávio solicita ao Instituto que avalie e faça as devidas propostas para o desenvolvimento de Cachoeirinha. Neste contexto este projeto inicial de inclusão e responsabilidade social que se apresenta nos seguintes termos: Desenvolvimento do projeto conjugando o comprometimento do poder público do município na junção de ações propostas pelo Instituto, no planejamento e execução do programa social, onde deve ser celebrado convênio de parceria mútua para realização do projeto inicial. 12.1 Escopo O projeto segue as características da proposta do programa social descritos neste escopo preliminar, sendo que nesta fase inicial demonstra metas e indicadores de resultados, de modo a legitimar os processos de execução e implantação passo a passo através de monitoramento mútuo do gerente de projetos e avaliadores oficiais competentes em cada setor passível de mensuração de qualidade e aproveitamento, as propostas motivacionais tem o seguinte planejamento de implantação e execução: 32 MOTIVAÇÃO AÇÕES METAS INDICADORES DE RESULTADO Formar atletas Treinamento específico para modalidades de judô e Taekwondo Campeonatos internos, escolares, municipal e estaduais Ranking estadual e nacional, graduação e seleção de atletas. Disciplinar e educar através da Filosofia do Judô e do taekwondo reduzindo a violência nas escolas. Diminuir evasão escolar Acompanhamento frequência escolar como premissa para atuação no projeto. Obter 80/º de frequência Relatório escolar Aumentar índice de rendimento escolar Acompanhamento da média escolar, o exigido no projeto para permanência é média de 70% de aproveitamento escolar. Preparar aluno para formação secundaria
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