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Anticoagulantes/Antiplaquetários: 1 🅰 Anticoagulantes/Antiplaquetários: Por: Ana Comin. Hemostasia: cessação de perda de sangue após a ruptura de um vaso sanguíneo. A plaqueta: Célula importante → Envolvida na agregação plaquetária (a prostaciclina e o tromboxano mantém esse equilíbrio ativando ou inibindo). É preciso que ocorra a ativação (pela vasoconstrição inicial) e agregação plaquetária para a formação do trombo, e junto a isso, a formação de fibrina pelas cascatas de ativação para constituir o coágulo. A plaqueta é produzida na medula óssea (megacariócito), possui receptores que são expostos quando ativados, ligando-se a fibrinogênio. Possui vários grânulos e substâncias (fatores de crescimento: induzem o crescimento dos tecidos, por isso o plasma rico em plaquetas -PRP- é utilizado em implantes dentários, cirurgias periodontais e maxilo-faciais para a regeneração óssea) que são liberados em sua ativação. ANTICOAGULANTES: Fármacos anticoagulantes: varfarina (inibe vitamina K), apixacabana, rivaroxacabana (inibe fator X) e dabigatran (inibe trombina). Anticoagulantes/Antiplaquetários: 2 Heparina: Glicosaminoglicano (mucopolissacarídeo) sulfatado, com peso de 4.000-40.00 Da. É produzida endogenamente pelos mastócitos, onde é armazenada em uma grande forma macromolecular complexada com a histamina. S: ácido orgânico forte. Mecanismo de ação: a heparina se liga a antitrombina III, formando um complexo que inativa os fatores da cascata de coagulação. Antagonista: protamina, azul de toluidina, brometo de hexadimetrina → São utilizados quando o indivíduo faz uso de anticoagulante e não quer mais esse efeito. Heparina é altamente negativa e a antitrombina III altamente positiva, promovendo a atração. Quando o sulfato protamina se combina com a base fortemente ácida da heparina ou da heparina de baixo peso molecular forma-se um complexo estável, com perda de atividade anticoagulante. O sulfato protamina neutraliza o efeito anticoagulante da heparina. Neutraliza quase completamente a atividade antitrombina (anti-IIa) da Heparina de Baixo Peso Molecular (HBPM), e neutraliza parcialmente o seu efeito anti-Xa. Varfarina: Atua através da inibição competitiva da vitamina K essencial para síntese de certos fatores de coagulação pelo fígado. A vitamina K atua como co-fator na gama-carboxilação de resíduos do ácido glutâmico de várias proteínas, incluindo os fatores de coagulação II, VII, IX e X, bem como as proteínas C15 e S66. Liga-se 99% a proteínas plasmáticas. Mecanismo de ação: inibe a vitamina K (inibindo alguns fatores de coagulação). Inibem o metabolismo de varfarina: Antifúngicos, metronidazol (a varfarina é altamente metabolizada pelo complexo p450). Deslocam a varfarina de locais de ligação nas proteínas plasmáticas: Diuréticos de alça, valproato. Interferem com a vitamina K: Aminoglicosídeos, tetraciclinas, vitamina E. Efeitos antiplaquetários: AINES, penicilina, óleos de peixe. Mecanismos desconhecidos: Anticoagulantes/Antiplaquetários: 3 Cefalosporina, disulfiram, ácido fibrico, pentoxifilina, estreptoquinase, trombolíticos, uroquinase. FÁRMACOS ANTIPLAQUETÁRIOS: MAIS DE UM antiplaquetário pode ser utilizado ao mesmo tempo, dependendo do grau da doença trombótica do indivíduo → plaqueta possui diversos receptores, onde os diferentes fármacos atuam. Locais de ação dos fármacos antiplaquetários: dipiridamol (antagonista de ampc), hirudina (inibe trombina), argatroban (antagonista de trombina), tirofiban, abximab e eptifibatide (antagonistas da glicoproteína 2B,3A a ligação do fibrinogênio). AAS: 81,25mg ao dia para ação antiplaquetária (para ter ação anti-inflamatória: 1000- 1200mg/para ação analgésica: 600mg). Reduz síntese de TXA2 nas plaquetas, reduz síntese de PGl2 no endotélio. O AAS junto de outros diluentes de sangue pode aumentar mais a hemorragia. Em alguns casos, deve ser evitada (aspirina) por uma semana. Mecanismo de ação: inibe tromboxano A2. Clopidogrel e ticlopidina: INIBIÇÃO IRREVERSÍVEL da ligação do ADP a seu receptor nas plaquetas. Não possuem efeito no metabolismo das prostaglandinas. Clopidogrel: não provoca neutropenia, dose de ataque de 300mg – 80% de inibição, dose de manutenção de 75mg/dia. Ticlopidina: início de ação lenta (3-7 dias), induz neutropenia (pedir hemograma para ver o número de neutrófilos funcionantes), diarreia e dispepsia, dose de 500mg/dia. A neutropenia traz como implicação-médica dentária o maior risco a infecção pelo número baixo de neutrófilos. Advertência: na pratica odontológica é essencial tomar máxima precaução para evitar qualquer hemorragia grave: pacientes hemofílicos, com doenças hematopoiéticas, com tratamento de fármacos anticoagulantes e antiplaquetários. Qualquer cirurgia em paciente hepatopata envolve risco de hemorragia severa. RELAÇÃO: (1) Heparina 1- Anticoagulante (2) Ticlopidina 2- Antiplaquetário (3) Dipiridamol 3-Anticoagulante e Antiplaquetário (3) Hirudina 4- nenhuma das opções anteriores Anticoagulantes/Antiplaquetários: 4 (1) Varfarina ( 2)Abciximabe
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