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Clinica médica- Poliana (19-03) SÍNDROMES CORONARIANAS- IAM DEFINIÇÃO • IM é patologicamente como morte celular do miocárdio devido a isquemia prolongada. • Glicogênio celular diminuído, miofibrilas relaxadas e ruptura sarcolemal são as primeiras alterações ultraestruturais e são vistas tão cedo quanto 10 a 15 minutos após o início da isquemia. EPIDEMIOLOGIA • Primeira causa de morte no mundo • 7,4 milhões de mortes/ ano- chama atenção, porque estamos em pandemia e menos de 3 milhões de morte por conta do corona vírus, mas nos faz vê como a pandemia nos ensinou sobre proteção individual, e observar que doenças cardiovasculares é muito mais predadora e que isso deva ser disseminado também e temos que ter os cuidados pra resto da vida, como alimentação, exercício, os hábitos de vida que influencia muito por uma morte por doença cardiovascular. • 31% das mortes por DCV no Brasil, ela supera AVC MORTES POR IAM • 40 a 60%: primeira hora • 80%: primeiras 24 horas • Maioria: pré-hospitalar A maioria das mortes por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) ocorre nas primeiras horas de manifestação da doença. Dessa forma, a maior parte das mortes por IAM acontece fora do ambiente hospitalar e, geralmente, é desassistida pelos médicos. Apesar da significativa redução da mortalidade hospitalar do IAM nas últimas décadas houve pouco avanço no conhecimento sobre a epidemiologia e o tratamento na fase pré- hospitalar. O atendimento pré-hospitalar tem como principal objetivo reduzir o tempo entre o início do evento isquêmico/necrose muscular até o tratamento efetivo, restaurando a perfusão miocárdica. Além disso, é nesse momento que podemos reduzir a morte nas primeiras horas intervindo, por exemplo, no mecanismo mais frequente de morte, que é a Fibrilação Ventricular (FV) e cuja única forma de reversão é por meio da desfibrilação . Além de saber prevenir temos que saber identificar que estão apresentando uma síndrome coronariana aguda, e que os profissionais de saúde principalmente saibam identificar sinais precoces graves, que possa inferir síndromes coronarianas agudas para que ele possa ser priorizado em relação ao atendimento. Aqui temos uma evolução mostrando o aumento das internações de doenças isquêmicas, lembrar que nesse ano de 2020 foi o contrário, mas essa foi uma estatística mundial de instituição de acesso as pessoas ao hospital para outras doenças suspeita que muitas pessoas com receio de ir ao hospital para não contrair o covid e também a dificuldade de acesso ao sistema de saúde, porque o sistema de saúde foi todo desviado para o tratamento para pandemia, então os ambulatórios foram fechados, alguns postos de atendimentos foram fechados e designados ao tratamento de corona vírus, e isso implicou em uma dificuldade ainda maior de acesso ao serviço de saúde por outras comorbidade/doenças. Então embora a gente tenha uma queda de índice de IAM, mas teve um aumento das mortes pré-hospitalares por morte súbita onde não se sabe a causa, mas sabemos que principalmente pessoas acima de 40 anos morte súbita a principal causa é IAM. ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO Clinica médica- Poliana (19-03) • Feita durante a avaliação do paciente com suspeita de IAM de acordo com com a probabilidade de os mesmos desenvolverem eventos e complicações cardíacas isquêmicas no futuro. Por definição, pacientes com síndrome coronária aguda e supradesnível do segmento ST são classificados como de alto risco para eventos; • Um dos escores é o TIMI (Thrombolysis in Myocardial Infarction) para pacientes com supradesnível e sem supradesnível do segmento ST no eletrocardiograma. O escore de TIMI com supra-ST tem maior validade em pacientes submetidos à terapia de reperfusão. ETIOLOGIA Entre os fatores desencadeados mais comuns a estabilização de uma placa aterosclerótica é o mecanismo fisiopatológica da grande maioria dos IAM e das síndromes coronarianas agudas em geral, mas podemos ter progressão de uma lesão aterosclerótica e aumento da demanda de oxigênio pelo miocárdio, ou seja, um desbalanço entre a oferta e demanda de oxigênio pelo miocárdio, é uma paciente que tem uma árvore coronariana discretamente comprometida, com obstruções que não são criticas, a gente chama de obstruções não criticas aquelas que representa menos de 50% do lúmen da artéria, então nessas obstruções que não são criticas quando existe algum fator sistêmico que diminui a quantidade de oxigênio que chega até as coronárias, então isso levaria ao infarto tipo II, que é o infarto por desbalanço de demanda e oferta de oxigênio, exemplo disso falamos de taquiarritmias que aumenta muito a frequência cardíaca e aumentava o consumo miocárdico de oxigênio, aumentava a demanda de oxigênio sem necessariamente eu ter um aumento de oferta, situações como bradicardias severas por outro motivo, hipotensão severa, então outras causas extracoronarianas que podem diminuir o aporte de oxigênio. Lembrando que a grande maioria dos infartos ocorre sobre artérias sem obstrução sem uma placa aterosclerótica significativamente obstrutiva, o grade mecanismo é a formação de trombos sobre uma placa, uma placa que pode ser rompida, ou pode ser erotida, apenas sofrer erosão e com isso existe a formação do trombo sobre a placa. A principal causa de lesão miocárdica relacionada a isquemia miocárdica agua é a ruptura da placa aterosclerótica com trombose, por formação e trombos, mas além disso podemos ter outras causas. Lesões miocárdicas relacionada á isquemia miocárdica aguda devido ao desequilíbrio entre oferta/ demanda de oxigênio: OUTRAS CAUSAS • Embolia coronariana- causas inflamatórias que levam a embolia coronariana, condições pro -trombóticas que levam a embolia coronariana • Aortite sifilítica – condições infecciosas Clinica médica- Poliana (19-03) • Arterite de Takayasu- condições relacionadas a doença do colágeno, doenças autoimunes. • Minoca- É uma sigla que significa IAM com coronárias sem lesões obstrutivas, seria o IAM que ocorre em coronárias mas angiograficamente não tem lesões obstrutivas críticas, são lesões abaixo de 50%, não tem um trombo, que esteja ocluindo ou parcialmente ou totalmente a artéria, não tem uma fisiopatologia bem definida, acredita-se que vasosespamos, mecanismos de vasoespamos espontâneo, uma dissecção espontânea de coronária também pode ser um mecanismo e que poderia levar a doença da microcirculação, ou seja, não são grandes artérias, são pequenas artérias que poderiam está associadas a esse infarto, estimasse que de 5-6% dos IAM diagnosticados cai nessa classificação de minoca e ela é melhor diagnosticada pela ressonância cardíaca. • Vasoespasmo- droga ilícita que está associada a vasoespamos e que merece uma consideração, em um paciente jovem que chega com quadro de IAM, como cocaína. Existem outros mecanismos mais raros que serão causas de IAM TIPOS DE IAM- CLASSICIAÇÃO TIPO 1: ênfase na relação causal da ruptura da placa com a aterosclerótica com subsequente trombose da arteria coronariana. Já comentamos um pouco sobre o infarto tipo 1, que é o infarto clássico, aquele relacionado a ruptura da placa, erosão ou dissecção da coronária e que é o IAM espontâneo, é o mais comum. Os pacientes podem ter um infarto do miocárdio com supradesnível do segmento ST ou sem supradesnível do segmento ST, geralmente são tratados com antiagregantes plaquetários e implante de derivação (stent) coronariana no local da lesão responsável.Detecção de aumento e / ou queda dos valores de troponina cardíaca (cTn) com pelo menos um valor acima do URL do 99º percentil e com pelo menos um dos seguintes: 1. Sintomas de isquemia miocárdica aguda; 2. Novas alterações isquêmicas de ECG; 3. Desenvolvimento de ondas Q patológicas; 4. Evidência de imagem de nova perda de miocárdio viável ou nova anormalidade de movimentoda parede regional em um padrão consistente com etiologia isquêmica; 5. Identificação de um trombo coronário por angiografia, incluindo imagens intracoronárias ou por autópsia. TIPO 2: decorrente de isquemia (privação de oxigênio) sem ruptura da placa e sim um desbalanço entre a demanda e oferta de oxigênio não relacionados à atero-trombose coronária aguda, relevância da presença ou ausência de doença arterial coronariana para o prognóstico e a terapia e diferenciação de lesão miocárdica de infarto do miocárdio. Temos o infarto secundário tipo II que é o desequilíbrio isquêmico- entre a oferta e demanda de oxigênio, como taquiaaritmias, hipertensão, anemia. Nesse caso tem que haver obrigatoriamente uma evidencia isquêmica clinica ou no eletrocardiograma. Por definição, a ruptura aguda da placa aterotrombótica não é uma característica do IAM tipo 2. Em pacientes com DAC estável conhecida ou presumida, um estressor agudo, como um sangramento gastrointestinal agudo com uma queda abrupta na hemoglobina, ou uma taquiarritmia sustentada com manifestações clínicas de isquemia miocárdica, pode resultar em lesão miocárdica e um tipo 2 de IM. A aterosclerose coronária é um achado comum em pacientes com IM tipo 2 selecionados para angiografia coronária. Em geral, esses pacientes têm um prognóstico pior do que aqueles sem DAC; O desequilíbrio de oferta / demanda de oxigênio do miocárdio atribuível à isquemia miocárdica aguda pode ser multifatorial, relacionado a: perfusão miocárdica reduzida devido a aterosclerose coronária fixa sem ruptura de placa, espasmo da artéria coronária, disfunção microvascular coronariana (que inclui disfunção endotelial, disfunção da célula muscular lisa e a desregulação da inervação simpática), embolia coronária, dissecção da artéria coronária com ou Clinica médica- Poliana (19-03) sem hematoma intramural ou outros mecanismos que reduzem o fornecimento de oxigênio, como bradiarritmia grave, insuficiência respiratória com hipoxemia grave, anemia grave e hipotensão / choque; ou ao aumento da demanda miocárdica de oxigênio devido a taquiarritmia sustentada ou hipertensão grave com ou sem hipertrofia ventricular esquerda. Dentre os critérios para IM do tipo 2 temos: a detecção de um aumento e/ou queda dos valores de cTn com penos menos um valor acima de URL do 99° percentil e evidência de um desequilíbrio entre o suprimento de oxigênio do miocárdio e a demanda não relacionada á trombose coronária, exigindo pelo menos um dos seguintes: 1. Sintomas de isquemia miocárdica aguda; 2. Novas alterações isquêmicas de ECG; 3. Desenvolvimento de ondas Q patológicas; 4. Evidência de imagem de nova perda de miocárdio viável ou nova anormalidade de movimento da parede regional em um padrão consistente com etiologia isquêmica. TIPO 3: é uma categoria útil para diferenciar da morte cardíaca súbita. Esse infarto é quando tivemos a definição clinica do IAM, com características clinicas de dor torácica, eletro, mas não tivemos tempo de ter biomarcadores coletados e o paciente evolui para morte, então para fins de controles epidemiológicos a gente considera esse infarto como infarto tipo III, não foi confirmado com marcadores de necrose. Clássico (como elevação típica do segmento ST pelo eletrocardiograma), mas sem resultados de dosagem da troponina sérica; quando a suspeita de um evento isquêmico miocárdico agudo é alta, mesmo quando a evidência de biomarcador cardíaco de IM está faltando. Esta categoria permite a separação de eventos fatais de IM do grupo muito maior de episódios de morte súbita que podem ser de origem cardíaca (não isquêmica) ou não cardíaca; Critérios para IM tipo 3: Pacientes que sofrem morte cardíaca, com sintomas sugestivos de isquemia miocárdica acompanhados por supostas novas alterações isquêmicas de ECG ou fibrilação ventricular, mas morrem antes que amostras de sangue para biomarcadores possam ser obtidas, ou antes que aumentos nos biomarcadores cardíacos possam ser identificados, ou MI seja detectado por autópsia exame. Tipo IV relacionado á intervenção coronária percutânea, cateterismo cardíaco, angioplastia. TIPO 4 A- Requer uma elevação dos valores de cTn maiores do que cinco vezes o URL do 99º percentil em pacientes com valores basais normais ou, em pacientes com cTn pré- procedimento elevada em que os níveis de cTn são estáveis (variação ≤20%) ou caindo, o a cTn pós-procedimento deve aumentar> 20% para um valor absoluto superior a cinco vezes o URL do 99º percentil. Além disso, deve haver evidência de nova isquemia miocárdica, seja a partir de alterações de ECG, evidências de imagem ou de complicações relacionadas ao procedimento associadas ao fluxo sanguíneo coronário reduzido, como dissecção coronária, oclusão de uma artéria epicárdica importante ou oclusão / trombo de um ramo lateral , interrupção do fluxo colateral, fluxo lento ou sem refluxo ou embolização distal. Critérios tipo 4 A: Novas alterações isquêmicas de ECG; Desenvolvimento de novas ondas Q patológicas; O desenvolvimento isolado de novas ondas Q patológicas atende aos critérios de MI tipo 4a se os valores de cTn estiverem elevados e aumentando, mas mais de cinco vezes o URL do 99º percentil. Evidência de imagem de nova perda de miocárdio viável ou nova anormalidade de movimento da parede regional em um padrão consistente com etiologia isquêmica. TIPO 4 B: Pós trombose de stent. Conforme documentado por angiografia ou autópsia usando os mesmos critérios utilizados para IM tipo 1. É importante indicar o tempo de ocorrência da trombose do stent / scaffold em relação ao momento do procedimento de ICP. São sugeridas as seguintes categorias temporais: agudo, 0 a 24 h; subaguda,> 24 h a 30 dias; atrasado,> 30 dias a 1 ano; e muito tarde> 1 ano após o implante de stent / scaffold TIPO 4C- Reestenose intra-stent, ou a reestenose após angioplastia com balão no Clinica médica- Poliana (19-03) território do infarto; Ocasionalmente ocorre IM e - na angiografia, reestenose intra-stent ou reestenose após angioplastia com balão no território do infarto - é a única explicação angiográfica, uma vez que nenhuma outra lesão ou trombo culpado pode ser identificado. Definido como reestenose focal ou difusa, ou uma lesão complexa associada a um aumento e / ou queda dos valores de cTn acima da aplicação do URL de 99º percentil, os mesmos critérios utilizados para IM tipo 1. TIPO 5- relacionado a cirurgia de revascularização miocárdica. IM relacionado ao enxerto bypess da artéria coronária (CABG) Critérios para MI relacionado a CABG ≤48 h após o procedimento de índice (tipo 5 MI): O IM relacionado à CABG é arbitrariamente definido como a elevação dos valores de cTn> 10 vezes o URL do percentil 99 em pacientes com valores basais de cTn normais. Em pacientes com cTn préprocedimento elevada, nos quais os níveis de cTn estão estáveis (variação ≤20%) ou caindo, a cTn pósprocedimento deve aumentar em> 20%. No entanto, o valor pósprocedimento absoluto ainda deve ser> 10 vezes o URL do 99º percentil. Além disso, um dos seguintes elementos é necessário: 1. Desenvolvimento de novas ondas Q patológicas; 2. Nova oclusão de enxerto documentada angiográfica ou nova oclusão de artéria coronária nativa; 3. Evidência de imagem de nova perda de miocárdio viável ou nova anormalidade de movimento da parede regional em um padrão consistente com etiologia isquêmica. Tipo 4 e 5: Ênfase na distinção entre lesão do miocárdio relacionada ao procedimento e infarto do miocárdio relacionado ao procedimento IM relacionado ao procedimento coronário ≤48 horas após o procedimento índice é arbitrariamente definido por uma elevação dos valores de CTn (troponina cardíaca)> 5 vezes para IM do tipo 4a e> 10 vezes para IM do tipo 5 O desenvolvimento isolado de novas ondas Q patológicas atende aos critérios de IAM tipo 4a ouIAM tipo 5 com qualquer procedimento de revascularização se os valores de cTn (troponina cardíaca) estiverem elevados e aumentando. CRITÉRIOS PARA IAM DO TIPO 1,2,3 O termo infarto agudo do miocárdio deve ser usado quando há lesão aguda do miocárdio com evidência clínica de isquemia miocárdica aguda e com detecção de aumento e / ou queda dos valores de cTn (troponina cardíaca) com pelo menos um valor acima do URL (limite de referência superior) do 99º percentil e pelo menos um dos Segue: • Sintomas de isquemia miocárdica; • Novas alterações isquêmicas de ECG; • Evidência de imagem de nova perda de miocárdio viável ou nova anormalidade de movimento da parede regional em um padrão consistente com etiologia isquêmica; • Identificação de um trombo coronário por angiografia ou autópsia (não para IAM do tipo 2 ou 3). DEFINIÇÃO UNIVERSAL DE INFARTO DO MIOCÁRDIO • Critérios: Elevação de marcadores e algum desses seguintes: ⎯ sintomas isquêmicos típicos ⎯ Nova alteração de ECG ⎯ Exame de imagem ⎯ Trombose coronária no cateterismo • Infarto X injúria (só elevação)- essa definição se preocupou em diferenciar injuria de infarto, porque com o desenvolvimento dos biomarcadores, principalmente a troponina Clinica médica- Poliana (19-03) ultrassensíveis passou a observar pequenas isquemias que antigamente não se tinha e ai passou a ter um super diagnostico com a troponina, pois qualquer alteração “ativa” a troponina e ela vai da diferente no exame, então através da troponina conseguimos definir o que seria uma pequena elevação por injuria e o que seria IAM, e essa troponina tem que está acima de um percentil 99 e eu deveria para o diagnostico de IAM algum critério clinico além da troponina como algum sintoma isquêmico, alteração do eletro, de imagem ou trombose, então quando eu só tiver o biomarcador sem outra alteração eu tenho uma injuria e pra ser infarto tem que está associado. Antigamente a definição de IAM era basicamente clinica associada ao eletro, com o desenvolvimento dos biomarcadores, as enzimas cardíacas, os marcadores de necrose miocárdica esses critérios foram sendo aprimorados ao longo dos anos, e essa sociedade de reúne periodicamente para rever esses critérios e tentar identificar os mais validados para a definição global, universal de IAM. DEFINIÇÃO DE IAM • Clínica: tem uma definição clinica que seria a presença de uma lesão aguda do miocárdio detectada por uma alteração de biomarcadores cardíacos no contexto de evidencia de isquemia aguda do miocárdica, • Patológica: e existe uma definição da patologia que seria a morte de células miocárdicas devido á isquemia prolongada. CRITÉRIOS ELETROCARDIOGRÁFICOS ECGs pré-hospitalares reduzem o tempo para diagnóstico e tratamento e podem facilitar a triagem de pacientes com IAMCSST para hospitais com capacidade de ICP, se dentro do intervalo de tempo recomendado (120 minutos a partir do diagnóstico de IAMCSST); O registro de vários ECGs padrão com posições fixas de eletrodos em intervalos de 15 a 30 minutos para as 1 a 2 horas iniciais, ou o uso de registro contínuo de ECG de 12 derivações assistido por computador (se disponível) para detectar alterações dinâmicas de ECG, é razoável para pacientes com sintomas persistentes ou recorrentes ou um ECG inicial não diagnóstico; • A reperfusão geralmente está associada a uma grande e imediata redução na elevação do segmento ST; • Mudanças mais profundas do segmento ST ou inversões da onda T envolvendo várias derivações / territórios estão Clinica médica- Poliana (19-03) associadas a um maior grau de isquemia miocárdica e a um pior prognóstico; • Supra de ST em duas derivações contíguas acima de 1 mm • Em V2 e V3 supra acima de 2,5 mm Principalmente em homens jovens abaixo de 40 anos, porque existe uma alteração bem comum que é chamada de alteração de repolarização precoce, que significa um supra desnível do segmento ST, mas ele se diferencia de um supra de IAM por ser difuso, então não respeita a anatomia de uma artéria especifica e é um supra que tem uma concavidade pra cima, diferente e o IAM é o supra com carinha de zangado, se for mulher ou pessoas acima de 40 anos podemos considerar 2 ou até 1,5mm • Elevação isolada de AVR- sempre um critério de 2 derivações contiguas, é o que representa a mesma parede e cada parede é vista por algumas derivações, então para ser IAM tem que 2 derivações que represente a mesma parede, mas no caso de AVR é diferente porque ele fica no canto, onde o eletrodo é colocado no braço direito e ele está em rua região onde so essa derivação avalia, então por isso AVR a gente considera isolada, não precisa ter outra pra confirmar, isso com supra ST, ele olha a parede inferior do ventrículo direito. Pro IAM sem supra ST eu considero outros critérios • apresentam evidência de necrose de miócito, e aqueles com angina instável (AI), que não têm essa condição • Infra se ST típico em duas derivações acima de 0,5 mm- esse infra típico a gente vai vê que ele tem que ser horizontal ou descendente, o infra que é ascendente ele pode ser considerado normal porque pode ocorrer em algumas situações que aumente a FC, mas não é lesão miocárdica. • Novo BRE ou BRD- critérios de um novo bloqueio do ramo esquerdo, ou um novo bloqueio do ramo direito. • Surgimento de ondas Q patológicas- porque temos derivações Q normais, em DI, AVR, V5,V6 não significa patologia, mas nas outras não temos habitualmente onda Q, e esse surgimento dela, principalmente maior sugere patologias, IAM, em uma fase mais tardia. Outros sinais de ECG associados à isquemia miocárdica aguda incluem arritmias cardíacas, bloqueios de ramos intraventriculares, atrasos na condução atrioventricular e perda da amplitude da onda R precordial, um achado menos específico. O ECG por si só costuma ser insuficiente para diagnosticar isquemia miocárdica aguda ou infarto, uma vez que o desvio de ST pode ser observado em outras condições, como pericardite aguda, hipertrofia do VE (HVE), bloqueio do ramo esquerdo (BRE), síndrome de Brugada, STT e padrões de repolarização precoce; • Nova elevação convexa prolongada do segmento ST, particularmente quando associada à depressão recíproca do segmento ST, geralmente reflete oclusão coronariana aguda e resulta em lesão miocárdica com necrose; • Algumas das primeiras manifestações de isquemia miocárdica são ondas T típicas e alterações do segmento ST. O aumento da amplitude da onda T hiperaguda, com ondas T simétricas proeminentes em pelo menos 2 derivações contíguas, é um sinal precoce que pode preceder a elevação do segmento ST. • Em pacientes com uma linha de base estável, o segmento TP (intervalo isoelétrico) é um método mais preciso para avaliar a magnitude do desvio do segmento ST e para distinguir a pericardite (depressão do PTa) da isquemia miocárdica aguda. Taquicardia e alteração da linha de base são comuns no quadro agudo e podem dificultar essa determinação. Portanto, o início do QRS é recomendado como o ponto de referência para a determinação do ponto J. Clinica médica- Poliana (19-03) • Elevação do ponto J nova ou presumida nova ≥1 mm (1 mm = 0,1 mV) é necessária em todas as derivações, exceto V 2 e V 3, como uma resposta isquêmica; • a elevação do ponto J em mulheres saudáveis nas derivações V 2 e V 3 é menor do que nos homens; • desvio de ST esteja presente em 2 ou mais derivações contíguas. MECANISMO FISIOPATOLOGICO síndrome coronariana aguda sem elevação do segmento ST ( SCA-SEST) é causada é causada por um desequilíbrio entre o suprimento e a demanda de oxigênio miocárdico, resultante de 1 ou mais dos 4 seguintes processos que levam à formação de trombos: (1) rompimento de uma placa coronariana instável devido à ruptura ou à erosão da placa ou a um nódulo calcificado protruso que leva àformação de um trombo intracoronário. e a uma resposta inflamatória; (2) vasoconstrição arterial coronariana; (3) estreitamento intraluminal gradual; e (4) aumento da demanda miocárdica de oxigênio produzida por condições como febre, taquicardia e tireotoxicose na presença de obstrução coronariana epicárdica fixa. Enquanto a ruptura da placa permanece a etiologia mais comum de trombose coronariana, a erosão de uma placa intracoronariana está aumentando em frequência, talvez relacionada com os desvios supramencionados nos fatores de risco subjacentes para insuficiência coronária aguda. Eu teria um IAM sem supra St ou angina instável aqui mostrando a erosão endotelial e a formação do trombo que oclui parcialmente a artéria. Angina estável quando temos uma dor durante 3 meses com atividade física normal sem sentir dor. Angina instável- qualquer mudança do padrão de dor ou é uma angina nova e eu comecei a apresentar um quadro de dor recente, ou uma dor que eu já tinha e desencadeio agora. FISIOPATOLOGIA DO IAM COM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST (IAMEST) Um IAM com supra eu tenho a ruptura de placa com trombose, mas com oclusão total do lúmen da artéria. ocorre quando o fluxo sanguíneo coronariano diminui abruptamente depois da obstrução trombótica de uma artéria coronária previamente afetada por aterosclerose IAMEST ocorre quando um trombo da artéria coronária se desenvolve rapidamente em um local de lesão vascular. Essa lesão é produzida ou facilitada por fatores como tabagismo, hipertensão e acúmulo de lipídeos. Na maioria dos casos, o IAMEST ocorre Clinica médica- Poliana (19-03) quando a superfície de uma placa aterosclerótica sofre ruptura (expondo seu conteúdo ao sangue) e as condições (locais ou sistêmicas) favorecem a trombogênese. Um trombo mural forma-se na área de ruptura da placa, e a artéria coronária envolvida fica ocluída; Após a formação inicial de monocamada de plaquetas no local da placa rota, vários agonistas (colágeno, ADP, epinefrina, serotonina) promovem a ativação plaquetária. Depois da estimulação das plaquetas pelos agonistas, há liberação de tromboxano A2 (um potente vasoconstritor local), maior ativação plaquetária e desenvolvimento de uma potencial resistência à fibrinólise; Além da produção de tromboxano A2, a ativação das plaquetas pelos agonistas promove uma mudança da conformação no receptor de glicoproteína IIb/IIIa; A cascata de coagulação é ativada após a exposição do fator tecidual existente nas células endoteliais lesionadas na área de ruptura da placa. Os fatores VII e X são ativados, levando, por fim, à conversão de protrombina em trombina, que, então, converte o fibrinogênio em fibrina; A trombina em fase líquida e a fração ligada ao coágulo participam de uma reação de autoamplificação que acarreta a ativação adicional da cascata de coagulação. A artéria coronária culpada por fim torna-se ocluída por um trombo contendo agregados plaquetários e filamentos de fibrina. A extensão do miocárdio lesado pela oclusão coronariana depende: (1) do território suprido pelo vaso acometido; (2) do grau de oclusão vascular, total ou parcial; (3) da duração da oclusão coronariana; (4) da quantidade de sangue suprida pelos vasos colaterais aos tecidos afetados; (5) da demanda de oxigênio do miocárdio, cujo suprimento sanguíneo foi reduzido subitamente; (6) dos fatores endógenos que podem produzir a lise espontânea e imediata do trombo oclusivo; (7) da adequação da perfusão miocárdica na zona de infarto quando o fluxo pela artéria coronária epicárdica ocluída for restaurada Embora valores elevados de cTn (troponina cardíaca) reflitam lesão às células miocárdicas, eles não indicam os mecanismos fisiopatológicos subjacentes e podem surgir após alongamento mecânico induzido pela pré-carga ou estresse fisiológico em corações normais. Várias causas têm sido sugeridas para a liberação de proteínas estruturais do miocárdio, incluindo renovação normal de células miocárdicas, apoptose, liberação celular de produtos de degradação de cTn (troponina cardíaca), aumento da permeabilidade da parede celular, formação e liberação de bolhas membranosas e necrose de miócitos. No entanto, independentemente do mecanismo, a lesão miocárdica aguda, quando associada a um padrão de aumento e / ou queda dos valores de cTn (troponina cardíaca) com pelo menos um valor acima do URL (limite de referência superior) do percentil 99 e causada por isquemia miocárdica, é designada como IM agudo. Evidências histológicas de lesão miocárdica com morte miocárdica podem ser detectadas também em condições clínicas associadas a mecanismos não isquêmicos de lesão miocárdica. O infarto com supradesnível de segmento ST ocorre em associação com oclusão trombótica total do vaso, frequentemente como complicação de placa rica em colesterol e infiltrada de leucócitos. Entretanto, com a crescente exposição a tratamento com estatinas, esta forma de apresentação clínica da síndrome coronariana aguda tem declinado, em virtude do menor conteúdo lipídico, trombótico e inflamatório. Por outro lado, oclusões parciais do vaso, associadas com Clinica médica- Poliana (19-03) infarto sem supradesnível do segmento ST ou com angina instável têm se tornado cada vez mais prevalentes. Seus mecanismos parecem associados com maior expressão de receptor TLR2 e da interação deste com ácido hialurônico, uma abundante substância da matriz intimal. Esta interação parece associada ao estresse do retículo da célula endotelial, promovendo sua apoptose e exposição da íntima aos elementos do sangue (fator tecidual e fator VII ativado), gerando trombina e ativação plaquetária. Temos aqui um eletro e podemos observar que tem um supradesnivelamente em DII DIII, AVF que é na parede inferior. AVL- que faz parte da parede lateral tem um leva infra desnivelamento, mas eu não considero porque em D1 não está o que compõe a parede lateral, porque é isoladamente em AVL. VI até V4- tenho um infradenivelamento ST- seria parede septal em V1 e V2 e V3 e V4- parede anterior- então seria antero-septal. A alteração principal é p supra st, na parede inferior e na parede contraria a anterior tenho um infra, mas o infra não é uma alteração nova, é a visão desse supra pela visão oposta da parede, é só uma questão de pontos de referência. Então eu tenho as derivações V1 e V2 que são derivações septais que avalia, a parede septal. V3/V4- parede anterior e muitas vezes eu tenho associação da parede septal com a anterior por ser próxima. V5/V6- laterail baixa DI/AVL-Lateral alta E lembrar que embora a padronização do eletro seja 12 derivações eu posso acrescentar mais derivações porque algumas regiões não são bem vistas como no ventrículo direito. E ai e usaria o V3 e V4 R na mesma posição do V3 e V4 mais do lado direito do rebordo esternal, e eu faço quando suspeito de IAM do lado direito, da parede inferior que é irrigado pela mesma artéria coronária direita, além disso, a parede dorsal, posterior ela também não é bem vista no eletro com 12 derivações, então eu posso acrescentar derivações V7 e V8 que seriam derivações posteriores dorsais que fazem analisar melhor essa parede, e V7, V8 eu vou continuar o seguimento axilar. Aqui é so para mostrar um supra associado as derivações V3r e V4 r, e isso sugere IAM do ventrículo direito. Clinica médica- Poliana (19-03) Esse eletro aqui, seria um infradesnivelamento em DII,DII, AVF e um supra st em V1-V4, bem pronunciado em V3-V4 na parede anterior, mas na parede septal também menor, mas tem, então temos um IAM na parede anteroseptal e ocorre o inverso na parede inferior por conta da visão mostrando o infra, mas não quer dizer algo novo, é que a parede é oposta. Aqui eu tenho um supra ST na parede inferior e um infra ST em V1, V2, V3, V4. APRESENTAÇÃO CLINICA •Embora a apresentação clínica de pacientes com isquemia miocárdica aguda possa ser muito diversa, cerca de 75%- 85% dos pacientes apresentam dor torácica como sintoma predominante. • A dor, usualmente prolongada (> 20 minutos) e desencadeada por exercício ou por estresse, pode ocorrer em repouso. • A dor é geralmente intensa, podendo ser aliviada; com repouso ou uso de nitratos e estar associada a alguns sintomas, como dispneia, náuseas e vômitos; • Em pacientes com angina prévia, a mudança do caráter da dor é um indicador de instabilização. • A obtenção de história detalhada das características da dor auxilia muito no diagnóstico, sendo de grande importância a avaliação da presença de fatores de risco para doença arterial coronária, infarto prévio e doença aterosclerótica já documentada. • A presença de estertores pulmonares, hipotensão arterial sistêmica (pressão arterial sistólica < 110 mmHg) e taquicardia sinusal coloca o paciente em maior risco de desenvolver eventos cardíacos nas 72 horas seguintes; • O exame físico deve auxiliar no diagnóstico diferencial de dissecção da aorta e no de complicações pulmonares ou cardíacas, como pericardite e estenose aórtica. Existe critérios de gravidade clinica, então paciente que se apresentam com hipotensão arterial, crepitações pulmonares, taquicardia- são sinais de alerta, sinais clínicos mais graves, deve nortear para condutas mais imediatas. DIAGNOSTICO Pode-se estabelecer o diagnóstico de IAM se houver aumento característico e diminuição gradual da troponina ou aumento e diminuição mais rápidos para creatinaquinase CK fração MB (CK-MB), com pelo menos um dos seguintes critérios: a) sintomas isquêmicos; b) alterações eletrocardiográficas indicativas de isquemia (elevação, depressão do segmento ST ou BCRE novo); c) desenvolvimento de ondas Q patológicas no eletrocardiograma; d) evidência, em exames de imagem, de perda de viabilidade miocárdica ou contratilidade segmentar anormal. DESTAQUES ECG Clinica médica- Poliana (19-03) • O eletrocardiograma deve ser realizado em todo paciente com suspeita de SCA em até 10 minutos da admissão hospitalar- padrão ouro fazer o eletro em até 10 min depois da admissão do paciente. • Se disponível, o ECG deve ser realizado em ambiente pré-hospitalar • Se o ECG inicial não for diagnóstico, outro ECG deve ser realizado após 5 a 10 minutos • Caso o paciente permaneça em observação, o ECG deve ser repetido a cada 3 horas nas primeiras 9 a 12h ou a qualquer momento, caso haja mudança na condição clínica- porque so fazer um inicial não afasta o diagnóstico de uma síndrome coronariana aguda, principalmente apresentando sintomas. MARCADORES DE NECROSE MIOCÁRDICA A necrose miocárdica é acompanhada pela liberação de macromoléculas intracelulares e proteínas estruturais no interstício cardíaco; • Troponina As troponinas são proteínas presentes nos filamentos finos dos músculos estriados, formando um complexo com três polipeptídeos: a troponina C (TnC), a troponina I (cTnI) e a troponina T (cTnT); Elevam-se entre 4-8 horas após o início dos sintomas, com pico entre 36-72 horas e normalização entre 5-14 dias. Apresentam a mesma sensibilidade diagnóstica do que a CK-MB entre 12- 48 horas de evolução, mas em portadores de doenças que diminuem a especificidade da CK-MB elas são indispensáveis; • CK massa eleva-se entre 3-6 horas após o início dos sintomas, com pico entre 16-24 horas, normalizando-se entre 48-72 horas. Apresenta sensibilidade diagnóstica de 50% após três horas do início dos sintomas e de 80% em 6 horas de evolução. É o melhor teste para dosagem de CK- MB disponível atualmente; • CK atividade – Eleva-se em 4-6 horas após o início dos sintomas, com pico em torno de 18 horas, e normaliza-se entre 48-72 horas. Possui uma sensibilidade diagnóstica de 93% após 12 horas do início dos sintomas, porém é pouco sensível para o diagnóstico nas primeiras 6 horas de evolução • CPK Tanto a troponina como a CPK- 3 hrs tem elevação de ambas, onda a troponina com o pico 12 horas quando começa a cair mas pode durar de 7-10 dias para normalizar, a CPK MB tem um pico as 6 hrs e depois começa a cair, O marcador mais precoce de IAM seria mioglobina, ele começa a se elevar a parti de 2 horas da lesão. A mioglobina é uma hemoproteína citoplasmática transportadora de oxigênio de baixo peso molecular, encontrada tanto no músculo esquelético como no músculo cardíaco. Liberada rapidamente, começa a elevar-se entre 1-2 horas após o início dos sintomas, com pico entre 6-9 horas e normalização entre 12- 24 horas É considerada excelente para afastar o diagnóstico Troponina são proteínas que são lesionadas no infarto que quando afetada vai pra corrente sanguínea. CPK tem mais a ver com o musculo esquelético, já a CPK Mb está relacionada ao musculo cardíaco. A troponina é a mais especifica, mas pode elevar em outros tecidos, depois vem a CK massa como a segunda mais especifica, depois a CK atividade e por ultimo a CPK que é mais esquelético. A creatinaquinase (CK-total) é uma importante enzima reguladora da produção e da utilização do fosfato de alta energia nos tecidos contráteis. Embora seja um sensível indicador de lesão muscular, não é específica para o diagnóstico de lesão miocárdica, com o desenvolvimento de novos marcadores mais específicos e sensíveis, a ck-total se tornou medida de exceção; Clinica médica- Poliana (19-03) Como hoje a gente tem a troponina que é um marcador muito sensível, acabou tendo um outro problema que é um super diagnostico de IAM, onde qualquer alteração da troponina vai ser IAM? Se sabe que existem outros dados do miocárdio que não são isquêmico e que eleva a troponina e é importante ficar atento, nas unidades de terapia intensiva, por exemplo, varias outras condições podem elevar a troponina e geralmente são elevações de pequena monta, mas é importante ficar atento para que não diagnostique tudo como IAM, eu tenho por exemplo a embolia pulmonar, a hipertensão pulmonar, a injuria do miocárdio associado a sepse, alguns quadros neurológicos como hemorragia subaracnoide, ou AVC por outras causas, algumas drogas, traumas, contusão miocárdica, IC descompensada, alteração na troponina mesmo nessas condições, embora a gente não va da um diagnóstico de IAM, porque não preenche os outros critérios como alteração do eletro típica, como ECO também alterações típicas então eu tenho que ter outro dado que me fale que é IAM. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • 15-20% de dor torácica na emergência- não é so IAM que leva a dor torácica, pelo contrário só 15-20% que é síndrome coronariana aguda, então a maioria não vai ser, tenho que afastar condições ainda mais graves que infarto e essas três seguintes são situações de emergência e a gente precisa saber se são causas de dor torácica. • Dissecção de aorta – é uma emergência, existe características especificas da dor, embora ela possa se apresentar de varias formas, dor aguda, bem no começo já é intensa, associada a sudorese, frio, com irradiação para região posterior do tórax e no exame físico posso verificar assimetria de pulso, sopro. • Tromboembolismo pulmonar -fatal- dispneia associada, tem sinais de crepitações • Pneumotórax – pode ocorrer de forma espontânea até mesmo em homens jovens ou pode está associado a trauma, e que ocorre de forma branda com resolução com oxigênio, mas em algumas situações descontração do tórax ou drenagem. TRATAMENTO O que seria adequado para abordagem do tratamento de miocárdio? Quando falamos de IAM com supra st, nos temos que falar de reperfusão coronária, lembrar que no IAM tempo é musculo, eu tenho que fazer reperfusão, e de forma rápida que quanto mais tempo eu passo sem fazer a reperfusão eu tenho mais mortes de células miocárdicas, então um dos tratamentos de reperfusãopadrão ouro é a angioplastia coronária, a realização do cateterismo cardíaco e posterior a angiografia coronária, mas em algumas unidades que não se dispõe esse tratamento, o fibrinolítico é algo extremamente preconizado, porque um fibrinolítico pode ser utilizado até em Clinica médica- Poliana (19-03) um atendimento pré-hospitalar, então a própria samu quando é chamada ela pode fazer o eletro na ambulância e enviar o resultado pelo telemedicina e tem a possibilidade de fazer o trombolítico na ambulância. Quando nos não dispomos de hemodinâmica nos nossos centros, mas é possível uma transferência em até 90 min podemos fazer angioplastia porque é melhor para o paciente, mas quando não pode usar o trombolítico. Terapia de reperfusão: A oclusão coronária por um trombo é a principal causa de IAMCST. A recanalização precoce da artéria responsável pelo infarto limita a necrose miocárdica e reduz a mortalidade nesses pacientes. A reperfusão pode ser realizada com a utilização de agentes fibrinolíticos ou com angioplastia primária com balão, com ou sem implante de stents E nos temos 3 tipos de trombolíticos/ fibrinolíticos: os mais antigos estreptoquinase (SK) ele pode induzir reação alérgica, é mais demorado, com dose calculada por peso, então é mais complexo de fazer, na sequencia dele vem o TPA- atleplase, é uma draga com menos efeitos colaterais mas que em estudos grandes mostrou que tinha um pouco mais de aumento do sangramento, embora essa droga seja a droga de eleição para trombose no AVC, e em cardiologia nos temos o TNK-TPA- tenecteplase- que é a droga fibrinolítica mais indicada hoje por ser mais fácil de aplicar, é uma dose única, independe do peso e a única indicada para ser administrada pré-hospitalar, na ambulância. CRITÉRIOS DE REPERFUSÃO APÓS FIBRINÓLISE • Redução do supra de ST em 50% • Melhora dos sintomas • Arritmias de reperfusão No caso de uma angioplastia a gente estaria visualizando se a artéria foi aberta ou não depois do procedimento e depois mede o fluxo sanguíneo que fica após a colocação de stent, então mede se o fluxo ficou adequado, na fibrinólise não podemos fazer isso e ai tem alguns critérios no caso vê se teve melhora da dor depois do procedimento, paciente tem uma redução do supra st em 50 % e o paciente apresenta arritmias de reperfusão. Os agentes fibrinolíticos podem ser utilizados para decompor os trombos e são administrados sistemicamente, ou podem ser aplicados por cateteres diretamente dentro do trombo. A administração sistêmica é utilizada no tratamento do IAM, do AVC agudo e da maioria dos casos de EP maciça. O objetivo do tratamento é produzir a dissolução rápida dos trombos e, dessa forma, recuperar o fluxo sanguíneo anterógrado. O maior benefício do uso dos fibrinolíticos é visto nos pacientes tratados nas primeiras horas do IAMCST. Portanto, quanto mais precoce o início do fibrinolítico, maior o benefício em relação à preservação da função ventricular e redução da mortalidade. São considerados preditores independentes para AVC pós fibrinolíticos: idosos, baixo peso, sexo feminino, antecedente de doença cerebrovascular e hipertensão arterial tanto sistólica como diastólica na admissão. Aqui tem alguns critérios da diretriz que preconiza a realização do eletro logo no primeiro atendimento médico, até mesmo pré- hospitalar, a realização de trombólise quando não é possível encaminhar para uma angioplastia e pacientes que não pode ser usado a medicação tem que ser encaminhado para o centro que dispõe de hemodinâmica, então a melhor estratégia para síndromes coronarianas agudas Clinica médica- Poliana (19-03) é a reperfusão, o retorno ao fluxo coronário o quanto antes • V Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocardio com supradesnível do segmento ST A escolha do fibrinolítico depende da análise individual dos riscos e benefícios, da disponibilidade e do custo. Os regimes de administração para o tratamento do IAMCST e a necessidade de terapia coadjuvante estão listados a seguir; Se existir evidência de reoclusão ou de reinfarto com nova elevação do segmento ST ou bloqueio de ramo ao eletrocardiograma, nova administração de fibrinolíticos poderá ser realizada se a reperfusão mecânica não estiver disponível CONTRAINDIAÇÕES AOS FIBRINOLÍTICOS • Existe contraindicações a trombólise contraindicações absolutas e relativas • Então paciente que já teve um sangramento no sistema nervoso central prévio, mesmo que anos antes isso contraindica o uso do medicamento pois tem risco de ter um novo sangramento cerebral, paciente que teve AVC isquêmico com menos de 3 meses, paciente portador de uma neoplasia no SNC, paciente que teve um trauma significativo da cabeça ou do rosto nos últimos 3 meses, paciente que está com sangramento ativo ou diátese hemorrágica, lesão na perna ativa e paciente portanto de aneurisma, infecção aguda de aorta. • Então a gente vai pesar o risco e benefício, vê se tem alguma estado comprometido. REPERFUSÃO: MELHOR ABORDAGEM! Estima-se que, em nosso pais, mais da metade dos pacientes com IAM com supra st não consegue chegar aos hospitais dentro do tempo hábil ou tem o diagnostico de sua condição clinica retardado, de forma que não lhes é oferecida nenhuma estratégia de reperfusão. Além da reperfusão existe medidas gerais para aliviar os sintomas e de suporte, como oxigênio terapias, no início uma medida universal para todos os pacientes, mas hoje são para aqueles que tem uma saturação de oxigênio abaixo de 94%, o uso de antiplaquetários (AAS), então o uso da aspirina e do clopidogrel, é bem importante o uso de antiplaquetários, então é classe 1 o uso deles, que estabeleceu uma relação positiva do uso desses antiplaquetários o uso de heparina, tanto a inoxaparina como a heparina não fracionada deve ser utilizada em associação, se o paciente precisar eu posso fazer analgésicos e a morfina é um analgésico Clinica médica- Poliana (19-03) principal, porque ela controla também a ansiedade e tem um efeito venodilatador que pode ser benéfico nesses pacientes, que pode diminuir os sintomas de dispneia, os pacientes não deve utilizar antiinflamatórios não hormonais, principalmente aqueles inibidores da cox2 porque pode propiciar a instabilidade da placa e piorar o quadro, alguns pacientes que precisam pode utilizar nitrato que é um vasodilatador anti-coronariano pode ser tanto venoso como sublingual, no caso do infarto a melhor droga venosa para o controle da pressão é o nitrato. Betabloqueadores também são utilizados porque diminui a frequência cardíaca e com isso diminui o consumo miocárdico de oxigênio, é preconizado o uso oral e venoso so em situações especificas, como pacientes que tem arritmias, hipertensão descontroladas, não pode ser utilizado com choque cardiogênico. O controle lipídico com medicamento como estatina é importante tanto como prevenção como controle agudo para estabilizar a placa e ele vai bloquear o efeito inflamatório local. O paciente vai tomar vários remédios para estabilizar. IC A escolha do fibrinolítico depende da análise individual dos riscos e benefícios, da disponibilidade e do custo. Os regimes de administração para o tratamento do IAMCST e a necessidade de terapia coadjuvante estão listados a seguir; Se existir evidência de reoclusão ou de reinfarto com nova elevação do segmento ST ou bloqueio de ramo ao eletrocardiograma, nova administração de fibrinolíticos poderá ser realizada se a reperfusão mecânica não estiver disponível podem atingir campos médios e ápices pulmonares; Avaliações repetidas da ausculta nos campos pulmonares são necessárias na fase aguda do infarto. O aparecimento de sopro transitório de insuficiência mitral (disfunção de músculo papilar) ou de comunicação interventricular deve sempre ser procurado,especialmente durante dor precordial recidivante. Atrito pericárdico pode aparecer transitoriamente nas primeiras 72 horas, especialmente em infartos extensos. Em pessoas idosas, o aparecimento de agitação ou confusão mental pode estar associado a desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva, assim como, muitas vezes, bradiarritmias importantes, ou mesmo ritmo sinusal, podem provocar alterações confusionais COMPLICAÇÕES MECÂNICAS • Insuficiência Mitral Aguda- A válvula mitral é nutrida, envolvida por uma musculatura papilar que é o que permite o fechamento dessa válvula e ela é irrigada pela coronária direita, então quando eu tenho um IAM de parede inferior (DII, DIII, AVF) eu posso ter um comprometimento da irrigação dessa musculatura papilar e eu ter esse quadro que pode até desencadear uma intervenção cirúrgica imediata • Ruptura do septo interventricular- posso ter uma comunicação ventricular que seria algo mais congênito, mas posso ter essa comunicação de forma Clinica médica- Poliana (19-03) secundária provocada por uma necrose ou isquemia daquela região e isso é indicativo de cirurgia Ocorre com maior frequência entre o terceiro e o quinto dia pós-infarto sem terapia de reperfusão, sendo seu aparecimento mais precoce, nas primeiras 24 horas, nos pacientes que receberam terapia fibrinolítica; a ruptura pode ser anunciada pelo aparecimento de sopro alto, pansistólico, audível com mais nitidez em região do bordo esternal esquerdo baixo, geralmente associado a abrupto declínio do estado clínico do paciente, com sinais de insuficiência cardíaca congestiva e choque cardiogênico. • Ruptura da parede livre do VE- é a mais grave porque pode levar a um quadro de derrame pericárdico e ele é mais deletério, mais perigoso se for agudo esse derrame que pode levar ao tamponamento cardíaco, requer procedimentos para tirar uma parte desse liquido até a cirurgia. observada com mais frequência em idosos, nas mulheres, em pacientes que cursam com hipertensão arterial sistêmica durante a fase aguda inical do infarto, naqueles com circulação colateral ausente e quando se usa a terapia fibrinolítica com mais de 14 horas de evolução do inicio dos sintomas. na maioria dos casos, está associada a infarto transmural extenso, com envolvimento da parede anterior ou da lateral, cuja área de irrigação vem da artéria coronária descendente anterior; a ruptura pode ser total, completa, levando geralmente a hemopericádio acentuado e suas consequências, podendo culminar na morte por tamponamento cardíaco. A ruptura pode ser incompleta, quando um trombo ou hematoma sela a laceração da parede livre do ventrículo, juntamente com o pericárdio, evitando o hemopericárdio, progredindo para um pseudoaneurisma; Sinais eletrocardiográficos, como manutenção ou aumento da elevação do segmento ST em mais de uma derivação, variações súbitas da onda T ou presença de elevação do segmento ST em aVL podem preceder a ruptura • Fora as complicações mecânicas eu posso ter um quadro de Arritmias que ocorre em até 30% dos pacientes que tem IAM As mais graves com as mecânicas que são da parede do ventrículo de algum aparato valvar que requer muitas vezes intervenções cirúrgicas para o tratamento . -TAQUIARRITMEIAS VENTRICULARES- É comumente causada por ansiedade, dor persistente, disfunção ventricular, febre, pericardite, hipovolemia, tromboembolismo pulmonar e ação de agentes farmacológicos, como atropina, epinefrina ou dopamina. Raramente é ocasionada por infarto atrial. Muito frequente no infarto de parede anterior, associada à disfunção ventricular. A taquicardia sinusal é indesejável por prejudicar a perfusão coronária e aumentar o consumo de oxigênio. FIBRILAÇÃO/ FLUTTER ATRIAL Ocorre mais frequentemente nos grandes infartos, quando a localização é na parede anterior e quando o IAM é complicado por insuficiência cardíaca congestiva, arritmia ventricular, bloqueios atrioventriculares avançados, infarto atrial ou pericardite. No IAM inferior está associada à oclusão proximal da coronária direita, prejudicando o fluxo da artéria do nó sinusal que irriga o átrio direito A presença de fibrilação atrial é considerada um fator de risco independente para mortalidade hospitalar, na evolução aos 30 dias e ao final de um ano; • 10-20% • Marcador de risco de mortalidade hospitalar • Abordagem Eu posso tratar isso com drogas, medicações que controle uma arritmia um bloqueador do canal de cálcio por exemplo, mas se ele está hipotenso, mais grave eu faço uma cardioversão para reverter esse quadro de arritmias. Digital ou amiodarona são fármacos recomendados para reduzir a frequência ventricular alta em pacientes que apresentam disfunção ventricular esquerda. O paciente com fibrilação atrial e IAM deve ser anticoagulado com heparina, a não ser que haja Clinica médica- Poliana (19-03) contraindicação para esta terapêutica. anticoagulação oral por quatro semanas, com INR entre 2-3, pré-cardioversão de fibrilação atrial com duração superior a 48 horas ou desconhecida IAM. Aqui é um eletro de uma fibrilação atrial e os critérios aqui são ausência da onda P, nem em DII e V1 e eu tenho irregularidade de RR, que é uma complicação comum pos IAM BRADIARRITMIAS Bloqueios, onde eu posso ter uma FC abaixo de 70, que é muito comum nos IAM de parede inferior porque o sistema de condução é mais irrigado pela coronária direita, então eu acometo o nó sinusal. • Sinusal:30 a 40% dos IAMs • BAV 1 grau- o estimulo não passa direito do átrio para o ventrículo. • BAV de alto grau Aqui tem um eletro mostrando o bloqueio, veja que o QRS está alargado e além do bloqueio do ramo direito porque aqui tem um arritmia de reperfusão, onda assusta um pouco o eletro, mas se o paciente apresenta isso depois de um trombolítico é um dado positivo, ocorre após a reabertura do fluxo coronariano que promove uma instabilidade elétrica que quer dizer que ele foi reperfundida. APÓS O IAM • Paciente de 48 anos, hipertenso e tabagista, deu entrada na UTI por quadro de IAM com supra de ST em parece interior Killip I. Foi submetido a ATC primária de DA com stent com tempo porta-balão de 30 minutos. Evoluiu estável, obtendo alta de UTI em 48h. Na enfermaria passa a referir dor torácica ventilatório dependente. Temperatura 37,8 graus C. Esse tempo porta balão é regido com a chega do paciente na unidade hospitalar e o tempo que ele começa a fazer o procedimento de angioplastia e isso deve ser preconizadamente menos de 1 hora. O que poderíamos pensar nesse caso? Derrame pleural por miocardite, eu posso ter uma trombose por conta do stent, posso ter um infarto tipo IV por conta do procedimento, porque pode ocorrer trombose, mas geralmente são sintomas típicos de síndrome coronariana aguda, mas eu devo pedir os marcadores para vê se teve dnv um infarto. Mas nesse caso aqui é uma complicação após o infarto que é a pericardite isquêmica, existe até uma síndrome chamada síndrome de dressler que é a formação dessa pericardite um pouco mais tardia, e geralmente processos inflamatórios que ainda está aumentada no organismo e pode inflamar o pericárdio e ai faremos um eletro para afastar todas as outras suspeitas e existe alguns padrões como o supra st difuso que é indicativo de pericardite Clinica médica- Poliana (19-03) Outro achado bem típico é um infra de segmento PR sugere pericardite em um paciente que já teve infarto. SINDROMES CORONÁRIAS: ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO Eu tenho que saber qual paciente é mais de risco em um evento grave, de um novo evento coronariano, para saber se todos eu vou estudar, ou seja, eu vou fazer angiografia em todos os pacientes, naquele que já teve IAM está estável eu devo fazer arteriografia? Então tem escalas que analisa o risco de te rum novo evento Essa é uma escala mais clássica que levaem conta idade, fatores de risco, uso de aspirina previa, uma arvore coronariana já alterada, achados no eletro, achados de marcadores de necrose e ai eu vou vê se é um paciente de baixo risco, intermediário ou alto. Mas nos últimos anos essa classificação foi adotada que é um registro global de eventos coronarianos, ele analisa o que o paciente de alto risco tem de diferente dos outros como eu posso identificá-lo? E ai tem a ver com a idade, FC, PA, níveis de creatinina, sinais de IC, se já teve parada cardíaca, se já tem alteração no eletro e nos marcadores, existe uma calculadora pra isso e ai eu defino se é baixo, intermediário ou alto risco. Existe essa classificação aqui também para a identificação de um quadro clinico que ocorre na insuficiência ventricular esquerda nos pacientes que se apresentam com IAM, são todas formas de conseguir identificar, criar, quem é o paciente mais grave, além de analisar o ponto de vista geral se ele tem hipotensão, taquicardia, ou outros achados eu tenho que classificar de acordo com ela, que classifica insuficiência ventricular esquerda aguda, então o killip 1 são os pacientes que não apresentam nenhum sinal de IC esquerda, ele fez IAM brando, o killip 2 é o paciente que tem crepitações nas bases de ambos pulmões então já tem um sinal de insuficiência ventricular esquerda se iniciando killip3 é o paciente que apresenta edema agudo de pulmão que é caraterizado com crepitações difusas em ambos os pulmões killip4 que apresenta com choque cardiogênico. É importante e prático classificar o estado atual e o prognóstico do paciente usando a classificação de Killip que divide os pacientes em quatro grupos: 1. classe I, nenhum sinal de congestão pulmonar ou venosa; 2. classe II: insuficiência cardíaca moderada, evidenciada por estertores nas bases pulmonares, galope de B3, taquipneia ou sinais de insuficiência cardíaca direita, incluindo as congestões hepática e venosa; 3. classe III: insuficiência cardíaca grave com edema pulmonar; 4. classe IV: choque com pressão sistólica < 90 mmHg, bem como sinais de vasoconstrição periférica, cianose periférica, confusão mental e oliguria.
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